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Anamnese Estágios: Cumprimentar o paciente e estabelecer um vínculo. Convida-lo a contar sua história. Estabelecer um parâmetro para anamnese Gerar e testar hipóteses sobre o problema do paciente, mediante o esclarecimento da história do paciente. Criar uma compreensão comum dos problemas. Planejar o acompanhamento e concluir a anamnese. Princípios básicos para obtenção da anamnese: Motivação para ouvir o paciente. Real interesse no paciente. Consciência da importância da anamnese. Não gera interrupções e distrações Dispor de tempo para ouvir o paciente. Não desvalorizar precocemente informações. Não demonstrar sentimentos desfavoráveis: Impaciência. Irritação Desprezo Tristeza Não opinar sobre assuntos estranhos à moléstia: Religião Profissão Esportes. Politica Negócios Saber interrogar o paciente . Possuir conhecimento teórico sobre a moléstia Etiopatogenia: analise das causas que ocasionam determinada doença . Fisiopatologia: Estudo das funções anormais ou patológicas dos vários órgãos e sistemas do organismo. Observar o comportamento do paciente Captar mensagens não verbais. Esquema geral de observação clinica Identificação. Nome Idade Cor Sexo Estado civil Naturalidade Nacionalidade Profissão Procedência Residência Queixas e duração. Q.D. Razões que levaram a procurar um médico e a quanto tempo ocorrem. Nem sempre a expressão principal é o distúrbio que o paciente aponta . Devera ser escrito com as próprias palavras do paciente evitando expreções grosseiras. História pregressa da moléstia atual. H.P.M.A. Tanto quanto possível deixe o paciente relatar com as próprias palavras e expressões os sintomas de que se queixa. Porém devera sem transcrita já em termos médicos. (Anamnese Passiva) As expressões que tem relevância médica ligada a moléstia, tão somente essas, deveram ser escritas entre aspas ou acompanhadas da abreviatura em latim-SIC-colocada entre parênteses. Os sintomas deverão ser sempre referidos afirmando ou negando todos os seus caracteres: Início, duração, relação com a função do órgão cujas alterações funcionais ou anatômicas, ou ambas o provocaram. Evolução contínua ou descontínua, com períodos assintomáticos, e suas durações. Fenômenos ou outros sintomas que melhoram, ou pioram, ou simplesmente acompanham o sintoma principal. Repercussão sobre o estado nutricional ou psicológico. Relatar a ausência de sintomas concernentes às alterações órgão ou sistema em questão. Referir passado do órgão ou sistema acometido. Sintomas que não se relacionam com a doença atual deveram ser relatado, dividindo o H.P.M.A. em partes. Não aceite, salvo exceções, diagnósticos clínicos, anatômicos e funcionais feitos ou comunicados pelo paciente. A H.P.M.A pode ser auxiliada por familiares. Maneira de interrogar: Séria, sóbria, efetiva atenciosa. Observar o tipo constitucional: Usar expressões ao nível da inteligência e da cultura do paciente. Não dar tom emocional a pergunta, aumentando a preocupação do paciente. Referir e interrogar sobre os tratamentos já feitos e os medicamentos e os seus resultados quando estes existirem. Referenciam positivas e negativas sobre os elementos etiológicos. Referencia sobre a fidelidade ao final do H.P.M.A. A H.P.M.A é uma história e como tal devera ter inicio, meio e fim. Interrogatório sobre diferentes aparelhos. I.D.A. O I.D.A é um complemento da H.P.M.A Permite o médico levantar possibilidades e reconhecer doenças que não guardam relação com o caso atual. Pode ser a origem da suspeita mais importante. Esquecimento ou medo de relatar algum sintoma importante na H.P.M.A. Sintomas gerais: febre, astenia, alteração de peso, sudorese, calafrios, prurido. Cabeça: cefaleia, vertigem, tontura, trauma. Olhos: perturbações visuais, queimações, catarata, lacrimejamento, diplopia, escotomas. Nariz: olfação, respiração, dor, obstrução, epistaxe, corizas. Boca: halitose, gustação, condição dos dentes Gengivas: inflamação, sangramento. Garganta: inflamação, rouquidão, dor. Orelhas: surdez, zumbidos, corrimento, dor, otorragia. Aparelho digestório: apetite, intolerância, disfagia, pirose, dor abdominal, distensão. náuseas, vômitos, eructações, diarréia, hematemese, tenesmo, desinteria. Aparelho Respiratório: dispnéia, tosse, expectoração, dor,hemoptise. Aparelho Cardiovascular: dispnéia, tosse, dor, síncope, edema, lipotímia, palpitação, claudicação. Aparelho Genito- urinário: poliúria, nictúria, piúria, incontinência,dor, hematúria, polaciúria,disúria,edema de face, alteração da libido, priapismo,edema escrotal, dismenorréia, metrorragia, leucorréia, TPM, dispareunia. Linfohematopoiético: palidez, sangramentos, infecções freqüentes, adenomegalia. Esqueleto,articulações e músculos: dor, rubor, calor,edema,espasmos, atrofia,fraturas,perda da força. Neuropsíquico: paralisia, atrofia, movimentos involuntários, parestesia, irritabilidade, convulsões nervosismo, desajustes emocionais e familiares, insônia, sonolência. Endócrino e metabólico: alteração de tamanho e crescimento da cabeça, extremidades e mandíbula, polidpsia, polifagia, poliúria, tremores. Antecedentes Mórbidos pessoais. A.M.P. Antecedentes fisiológicos: Condições de nascimento e desenvolvimento (dentição, andar, falar, menarca, características menstruais, sexualidade, gestações). Antecedentes patológicos ou mórbidos: Doenças na infância e na vida adulta, passado venéreo, alergias cirurgias, traumas, doenças endêmicas e epidêmicas. Antecedentes imunológicos: vacinas na infância e nas campanhas. Hábitos e Vícios. H.V Higiene física, mental, alimentar e digestiva. Vícios. Habitação Condição sociocultural. Condição econômica. Vida conjugal e ajustamento familiar. Atividades físicas. Ocupações atuais. Antecedentes familiares e hereditários. A.F.H. Investigar doenças de influencia constitucional: Hipertensão arterial Diabetes mellitus Distúrbios Psíquicos Neoplasia Síndromes hemorrágicas Investigar estado de saúde nos familiares. Diagnóstico Base fundamental da tarefa do médico ao cuidar de um enfermo, que implica na definição, localização, extensão, mecanismo e causa do infortúnio nos níveis biológicos, psicológicos e sociais. É UM PROCESSO Diagnóstico Hipótese principal Exames Complementares Se há mais experiência Queixa principal hipótese a respeito da natureza do problema experiências anteriores do médico exame físico e anamnese Esquema clássico identificação do paciente queixa principal histórico da enfermidade atual antecedentes pessoais e familiares história socioeconômica e cultural interrogatório sintomatológico (anamnese) exame físico Bibliografia 1) Semiologia Médica – Celeno Porto; 2) Propeudêutica Médica – Barbara Bates;
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