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1. Prove que para todo n ≥1, tem-se que 1 + 2 + ... + n = n(n + 1) 2 Fazendo a prova por indução: Fazendo o caso base: para n = 1, 1 = 1 . (1+1) ⟹ 1 = 2 ⇒ 1 = 1 2 2 Passo Indutivo: devemos provar que: 1 + 2 + ... + n + (n+1) = (n+1).(n + 1) 2 1 + 2 + ... + n + (n+1) = (n+1)2 + (n + 1) 2 1 + 2 + ... + n + (n+1) = n2 + 2n + 1 + n + 1 = n2 + 3n + 2 ( I ) 2 2 Por hipótese temos: 1 + 2 + ... + n = n(n + 1) 2 Somando n+1 em ambos os lados: 1 + 2 + ... + n + (n+1) = n(n + 1) + (n+1) 2 1 + 2 + ... + n + (n+1) = n2 + n + (n+1) 2 1 + 2 + ... + n + (n+1) = n2 + n + 2n + 2 = n2 + 3n +2 ( II ) 2 2 Como I e II são iguais, conseguimos provar. 2. Prove que para todo n ≥ 1, tem-se que 12 + 22 + ... + n2 = n(n + 1)(2n + 1) 6 Fazendo a prova por indução: Fazendo o caso base: para n = 1, 12 = (1.(1+1).(2.1+1)) ⇒ 1 = (1.2.3) = 1 6 6 Passo Indutivo: devemos provar que: 12 + 22 + ... + n2 + (n+1)2 = (n+1).((n+1) + 1).(2(n+1) + 1) 6 12 + 22 + ... + n2 + (n+1)2 = ((n+1)2 + (n+1)).((2n+2) + 1)) 6 12 + 22 + ... + n2 + (n+1)2 = (n2 + 3n + 2).(2n+3) 6 12 + 22 + ... + n2 + (n+1)2 = (2n3 + 9n2 + 13n+6) ( I ) 6 Por hipótese temos: 12 + 22 + ... + n2 = n.(n + 1).(2n + 1) , somando-se (n+1)2, em ambos os lados, temos: 6 12 + 22 + ... + n2 + (n+1)2= n.(n + 1).(2n + 1) + (n+1)2 6 12 + 22 + ... + n2 + (n+1)2= (n2 + n).(2n + 1) + 6.(n+1)2 6 12 + 22 + ... + n2 + (n+1)2= (2n3 + 9n2 + 13n+6) ( II ) 6 Como I e II são iguais, conseguimos provar. 3. Prove que para todo n ≥ 4, tem-se que 2n < n! Fazendo a prova por indução: Fazendo o caso base: para n = 4, 24 < 4! ⇒ 16 < 24 Passo Indutivo: devemos provar que: 2(n+1) < (n+1)! 1 < (n+1)! ( I ) 2(n+1) Por hipótese temos: 2n < n! , multiplicando ambos os lados por 2(n+1), temos: 2(n+1). 2n < 2(n+1) . n! (n+1) < 2(n+1) . n! 2n+1 n+1 < (n+1)! ( II ) 2 2n+1 Como o lado direito de I é igual ao lado direito de II, temos que provar que ((n+1)/2) é maior que 1, mas como n ≥ 4, por definição, estão temos que ((n+1)/2) é sempre maior que 1 e assim provamos que 2n < n!. 4. Determine o tamanho das fórmulas abaixo e o conjunto de subfórmulas. O tamanho ou complexidade das fórmulas é dado por: |�| = 1 para � atômico |(¬�)| = |�| + 1 |�⎕�| = |�|+ |�| + 1 O conjunto de subfórmulas de � é definido por: Subf (�) = { � }, para � atômico Subf ((¬�)) = Subf (�) ∪ {(¬�)} Subf ((�⎕�)) = Subf (�) ∪ Subf (�) ∪ {(�⎕�)} (a) (A → (B → A)) O tamanho da fórmula (A → (B → A)) fica: |(A → (B → A))| = | A | + | (B → A) | + 1 = | A | + | B | + | A | + 1 +1 = 1 + 1 + 1 + 1 +1 = 5 O conjunto de subfómulas de (A → (B → A)) fica: Subf ((A → (B → A))) = Subf (A) ∪ Subf ((B → A)) ∪ {(A → (B → A))} ={(A)} ∪ Subf (B) ∪ Subf (A) ∪ {(B → A)} ∪ {(A → (B → A))} ={(A)} ∪ {(B)} ∪ {(A)} ∪ {(B → A)} ∪ {(A → (B → A))} ={A, B, (B → A), (A → (B → A))} (b) (A ∨ (B ∧ C)) O tamanho da fórmula (A ∨ (B ∧ C)) fica: |(A ∨ (B ∧ C))| = | A | + | (B ∧ C) | + 1 = | A | + | B | + | C | + 1 +1 = 1 + 1 + 1 + 1 +1 = 5 O conjunto de subfómulas de (A ∨ (B ∧ C)) fica: Subf ((A ∨ (B ∧ C))) = Subf (A) ∪ Subf ((B ∧ C)) ∪ {(A ∨ (B ∧ C))} = {(A)} ∪ Subf (B) ∪ Subf (C) ∪ { (B ∧ C)} ∪ {(A ∨ (B ∧ C))} = {(A)} ∪ {(B)} ∪ {(C)} ∪ {( B ∧ C)} ∪ {(A ∨ (B ∧ C))} = {A, B, C, (B ∧ C), (A ∨ (B ∧ C))} (c) ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)) O tamanho da fórmula ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)) fica: |((A ∨ B) ∧ (A ∨ C))| = | (A ∨ B) | + | (A ∨ C) | + 1 = | A | + | B | + 1 + | A | + | C | + 1 +1 = 1 + 1 + 1 + 1 +1+1+1 = 7 O conjunto de subfómulas de ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)) fica: Subf (((A ∨ B) ∧ (A ∨ C))) = = Subf ((A ∨ B)) ∪ Subf ((A ∨ C)) ∪ {((A ∨ B) ∧ (A ∨ C))} = Subf(A) ∪ Subf (B) ∪ Subf (A) ∪ Subf (C) ∪ {(A ∨ B)}∪{(A ∨ C)} ∪ {((A ∨ B) ∧ (A ∨ C))} ={(A)} ∪ {(B)} ∪ {(A)} ∪ {(C)} ∪ {(A ∨ B)}∪{(A ∨ C)} ∪ {((A ∨ B) ∧ (A ∨ C))} ={A, B, C, (A ∨ B), (A ∨ C), ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C))} (d) (¬ ((¬A) ∧ (¬B))) O tamanho da fórmula (¬ ((¬A) ∧ (¬B))) fica: |(¬ ((¬A) ∧ (¬B)))| = | ((¬A) ∧ (¬B)) || + 1 = | (¬A) | + | (¬B) | + 1 +1 = | A | + | B | + 1 + 1 + 1 + 1 = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 6 O conjunto de subfómulas de (¬ ((¬A) ∧ (¬B))) fica: Subf ((¬ ((¬A) ∧ (¬B)))) = = Subf (((¬A) ∧ (¬B))) ∪ {(¬ ((¬A) ∧ (¬B)))} = Subf ((¬A)) ∪ Subf ((¬B)) ∪ {((¬A) ∧ (¬B))} ∪ {(¬ ((¬A) ∧ (¬B)))} = Subf (A) ∪ Subf (B) ∪ {(¬A)} ∪ {(¬B)} ∪ {((¬A) ∧ (¬B))} ∪ {(¬ ((¬A) ∧ (¬B)))} = {(A)} ∪ {(B)} ∪ {(¬A)} ∪ {(¬B)} ∪ {((¬A) ∧ (¬B))} ∪ {(¬ ((¬A) ∧ (¬B)))} = {A, B, (¬A), (¬B),�(¬A) ∧ (¬B)�, (¬ ((¬A) ∧ (¬B)))} 5. Prove que os itens da questão anterior são fórmulas. 6. Prove que ((→ não é uma fórmula de LLP . 7. Defina uma função c¬ : LLP → ℕ que calcula o número de ocorrências do conectivo unário ¬ em uma fórmula. Por exemplo, a fórmula (¬(A → (¬ B))) tem duas ocorrências da proposição ¬, ou seja, c¬ (( ¬ (A → (¬B)))) = 2. Seja c¬ uma função que contabiliza o número de ocorrências do conectivo unário ¬ em uma fórmula. Assim temos: c¬ |�| = 0, para � atômico c¬ |(¬�)| = |�| + 1 c¬|�⎕�| = |�|+ |�| + 0 = |�|+ |�|, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Aplicando na fórmula dada, temos: | (¬(A → (¬ B))) | = |(A → (¬ B)) | + 1 = |A| + | (¬ B) | + 1 + 0 = |B| + 1 + 0 + 1 = 1 + 0 + 1 = 2 8. Defina uma função c⎕ : LLP → ℕ que calcula o número de ocorrências de conectivos binários (∧, ∨, ⟶, ⟷) em uma fórmula. Por exemplo, a fórmula (C ∨ (A ⟶ (¬A))) tem duas ocorrências de conectivos binários, ou seja, c⎕ ((C ∨ (A ⟶ (¬A)))) = 2. Seja c⎕ uma função que contabiliza o número de ocorrências do conectivos binários (∧, ∨, ⟶, ⟷) em uma fórmula. Assim temos: c⎕ |�| = 0, para � atômico c⎕ |(¬�)| = |�| + 0 = |�| c⎕ �⎕�| = |�|+ |�| + 1, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Aplicando na fórmula dada, temos: | (C ∨ (A ⟶ (¬A))) | = |C| + |(A → (¬ A)) | + 1 = |A| + |¬ A| + 1 + 0 + 1 = 0 + 0 + 1 + 1 = 2 9. Defina uma função c : LLP → ℕ que calcula o número de ocorrências de conectivos (¬, ∧, ∨, ⟶, ⟷) em uma fórmula. Por exemplo, a fórmula (C ∨ (A ⟶ (¬A))) tem três ocorrências de conectivos, ou seja, c((C ∨ (A ⟶ (¬A)))) = 3. Seja c uma função que contabiliza o número de ocorrências do conectivos (¬, ∧, ∨, ⟶, ⟷) em uma fórmula. Assim temos: c |�| = 0, para � atômico c |(¬�)| = |�| + 1 c �⎕�| = |�|+ |�| + 1, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Aplicando na fórmula dada, temos: | (C ∨ (A ⟶ (¬A))) | = |C| + |(A → (¬ A)) | + 1 = |A| + |¬ A| + 1 + 0 + 1 = 0 + 1 + 1 + 1 = 3 10. Defina uma função s : LLP → ℕ que calcula o número de ocorrências de proposições atômicas em uma fórmula. Por exemplo, a fórmula (A → (B → A)) tem três ocorrências, ou seja, s((A → (B → A)) , A) = 3. Seja s uma função que calcula o número de ocorrências de proposições atômicas em uma fórmula. Assim temos: s |�| = 1, para � atômico s |(¬�)| = |�| + 0 = |�| s �⎕�| = |�|+ |�| + 0 = |�|+ |�|, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Aplicando na fórmula dada, temos: | (A → (B → A))| = |A| + |(B→A)| + 0 = 1 + |B| + |A| + 0 = 1 + 1 + 1 = 3 11. Defina uma função sp : LLP x P → ℕ que calcula o número de ocorrências de um átomo em uma fórmula. Por exemplo, a fórmula (A → (B → A)) tem duas ocorrências do átomo A, ou seja, s((A → (B → A)) , A) = 2. Seja sp uma função que calcula o número de ocorrências de um átomo |�| em uma fórmula. Assim temos: s |�| = 1, para � atômico s |�| = 0, para � atômico s |(¬�)| = |�| + 0 = |�| s �⎕�| = |�|+ |�| + 0 = |�|+ |�|, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Aplicando na fórmula dada, para contar o número de átomos A, temos: | (A → (B → A))| = |A| + |(B→A)| + 0 = 1 + |B| + |A| + 0 = 1 + 0 + 1 = 2 12. Defina uma função ||s : LLP → ℕ que calcula o tamanho do conjunto de subfórmulas de uma dada fórmula. Por exemplo, a fórmula (A → (B → A)) tem quatro subfórmulas, ou seja, |((A → (B → A))| s = 4. Seja ||s uma função que calcula o tamanho de subfórmulas de uma dada fórmula. Assim temos: ||s |�| = 1, para � atômico ||s | |�| + |�| | = 1, para � atômico ||s |(¬�)| = |�| + 1 ||s |�⎕�| = |�|+ |�| + 1, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Aplicando na fórmula dada, temos: | (A → (B → A))| = |A| + |(B→A)| + 1 = |A| + |B| + |A| + 1 + 1 = |A| + |A| + 1 + 1 +1 = 1 + 1 + 1 + 1 = 4 13. Demonstre que, para todas as fórmulas, o número de ocorrências de um dado átomo é sempre menor ou igual ao número de átomos da fórmula. Caso base (� atômico) Seja q um átomo qualquer. O número de ocorrência de q em � é menor ou igual ao número de átomos em �, pois no pior caso p = �. Por hipótese indutiva: Seja � uma fórmula com | � | = K, e q um átomo qualquer. Temos que o número de ocorrência de q em um � é menor ou igual a K. Passo Indutivo: Seja P um átomo qualquer. 1: ¬� , o resultado segue, pois | ¬� | = | � | 2: (�⎕�) Caso I: n (P) = | � | n (P) + 1 ≤ | � | + 1 Caso II: n (P) < | � | + 1 14. Sejam � uma fórmula, c⎕ o número de ocorrências de conectivos binários (∧, ∨, ⟶, ⟷) em �, e s o número de ocorrências de átomos em �. Por exemplo, se � é (A ⟶ (¬A)) então c⎕(�)= 1 e s(�) = 2. Mostre usando indução que s(�) = c⎕(�) + 1 para toda fórmula. Seja c⎕ uma função que contabiliza o número de ocorrências do conectivos binários (∧, ∨, ⟶, ⟷) em uma fórmula. Assim temos: c⎕ |�| = 0, para � atômico c⎕ |(¬�)| = |�| + 0 = |�| c⎕ |�⎕�| = |�|+ |�| + 1, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Seja sp uma função que calcula o número de ocorrências de um átomo |�| em uma fórmula. Assim temos: s |�| = 1, para � atômico s |�| = 0, para � atômico s |(¬�)| = |�| + 0 = |�| s �⎕�| = |�|+ |�| + 0 = |�|+ |�|, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Queremos demonstrar que s(�) = c⎕(�) + 1, assim temos: Para o caso base: � atômico s(�) = c⎕(�) + 1 1 = 0 + 1 1 = 1 Para ¬� temos: s(¬�) = c⎕(¬�) + 1 s(�) + 0 = c⎕(�) + 0 +1 s(�) = c⎕(�) + 1 Para o caso geral |�⎕�|, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷}, temos: s (�⎕�) = c⎕(�⎕�) + 1 s(�)+ s(�) + 0 = c⎕(�) + c⎕ (�) + 1 s(�)+ s(�) = c⎕(�) + c⎕ (�) + 1 Por hipótese temos: s(�) = c⎕(�) + 1s(�) = c⎕ (�) + 1 Efetuando-se a soma das sentenças, temos: s(�)+ s(�) = c⎕(�) + 1 + c⎕ (�) + 1 s(�)+ s(�) = c⎕(�) + c⎕ (�) + 2 15. Sejam � uma fórmula, c⎕ o número de ocorrências de conectivos binários (∧, ∨, ⟶, ⟷) em �, e s o número de ocorrências de átomos em �. Por exemplo, se � é (A ⟶ (¬A)) então c⎕(�)= 1 e s(�) = 2. Mostre usando indução que s(�) ≤ c⎕(�) + 2 para toda fórmula. Seja c⎕ uma função que contabiliza o número de ocorrências do conectivos binários (∧, ∨, ⟶, ⟷) em uma fórmula. Assim temos: c⎕ |�| = 0, para � atômico c⎕ |(¬�)| = |�| + 0 = |�| c⎕ |�⎕�| = |�|+ |�| + 1, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Seja sp uma função que calcula o número de ocorrências de um átomo |�| em uma fórmula. Assim temos: s |�| = 1, para � atômico s |�| = 0, para � atômico s |(¬�)| = |�| + 0 = |�| s �⎕�| = |�|+ |�| + 0 = |�|+ |�|, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Queremos demonstrar que s(�) = c⎕(�) + 1, assim temos: Para o caso base: � atômico s(�) = c⎕(�) + 1 1 = 0 + 1 1 = 1 Para ¬� temos: s(¬�) = c⎕(¬�) + 1 s(�) + 0 = c⎕(�) + 0 +1 s(�) = c⎕(�) + 1 16. Sejam � uma fórmula, c⎕ o número de ocorrências de conectivos binários (∧, ∨, ⟶, ⟷) em �, e s o número de ocorrências de átomos em �. Por exemplo, se � é (A ⟶ (¬A)) então c⎕(�)= 1 e s(�) = 2. Mostre usando indução que s(�) - 1= c⎕(�) para toda fórmula. Seja c⎕ uma função que contabiliza o número de ocorrências do conectivos binários (∧, ∨, ⟶, ⟷) em uma fórmula. Assim temos: c⎕ |�| = 0, para � atômico c⎕ |(¬�)| = |�| + 0 = |�| c⎕ |�⎕�| = |�|+ |�| + 1, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Seja sp uma função que calcula o número de ocorrências de um átomo |�| em uma fórmula. Assim temos: s |�| = 1, para � atômico s |�| = 0, para � atômico s |(¬�)| = |�| + 0 = |�| s �⎕�| = |�|+ |�| + 0 = |�|+ |�|, onde ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Queremos demonstrar que s(�) = c⎕(�) + 1, assim temos: Para o caso base: � atômico s(�) = c⎕(�) + 1 1 = 0 + 1 1 = 1 Para ¬� temos: s(¬�) = c⎕(¬�) + 1 s(�) + 0 = c⎕(�) + 0 +1 s(�) = c⎕(�) + 1 17. Seja � uma fórmula que não contenha o símbolo ¬. Mostre que o tamanho de � é ímpar. 18. Prove que uma fórmula com n conectivos tem tamanho de no máximo 2n + 1. Temos que provar que n conectivos tem tamanho ≤ 2n + 1. Caso Base ( � atômico) Se � é um átomo, então o número de conectivos é zero e o tamanho de | � | = 1, então logo: n ≤ 2n + 1. 0 ≤ 1. Por hipótese de indução: Seja � uma fórmula com k < n conectivos, então k ≤ 2k + 1. Passo indutivo: ¬� Seja p o número de conectivos em �. Pela hipótese de indução em �: p ≤ 2p + 1. Em ¬� temos: p ≤ 2p + 1 p +1 ≤ 2p + 2 p + 1 ≤ 2(p + 1) �⎕�, ⎕ ∈ {∧, ∨, ⟶, ⟷} Sejam m e n o número de conectivos em � e �, pela hipótese de indução, temos: m ≤ 2m + 1 (em � ) p ≤ 2p + 1 (em � ) m + p ≤ 2m + 2p + 2 m + p ≤ 2 (m + p + 1) m + p +1 ≤ 2(m + p + 1) +1 n ≤ 2n + 1 19. Prove os itens abaixo sem utilizar o método da tabela da verdade. (a) ⊨ (A → B) ↔ (¬A ∨ B) Suponha v uma função de valoração qualquer, tal que (A → B) ↔ (¬A ∨ B) é uma tautologia, assim devemos demonstrar que ∇ ((A → B) ↔ (¬A ∨ B)) = 1, para isso, basta mostrar que ∇ (A → B) = ∇ ((¬A ∨ B)), então temos: ∇ (A → B) = 1 ⇒ ∇ (A) = 0 ou ∇ (B) = 1 ⇒ ∇(¬A) = 1 ou ∇ (B) = 1 ⇒ ∇ (¬A ∨ B ) = 1 ∇ (A → B) = 0 ⇒ ∇ (A) = 1 e ∇ (B) = 0 ⇒ ∇(¬A) = 0 e ∇ (B) = 0 ⇒ ∇(¬A ∨ B ) = 0 (b) ⊨ ( A ∨ B ) ↔ (¬A → B) Para provar que a equação ( A ∨ B ) ↔ (¬A → B) é uma tautologia, temos que provar que ( A ∨ B) = ( ¬A → B), então temos: (¬A → B) = 1 ⇒ ¬A = 0 ou B = 1 ⇒ A = 1 ou B = 1 ⇒ ( A ∨ B ) = 1 (¬A → B) = 0 ⇒ ¬A = 1 e B = 0 ⇒ A = 0 e B = 0 ⇒ ( A ∨ B ) = 0 (c) ⊨ ¬¬A ↔ A Para provar que a equação ¬¬A ↔ A é uma tautologia, temos que provar que ¬¬A = A, então temos: ¬¬A = 1 ⇒ ¬A = 0 ⇒ A = 1 ¬¬A = 0 ⇒ ¬A = 1 ⇒ A = 0 (d) ⊨ A → (B → A) Para provar que a equação A → (B → A) é uma tautologia, temos que provar que (A → (B → A)) = 1, então temos que: ⇒ A = 0 ou B → A = 1 ⇒ A = 0 ou B = 0 ou A = 1 ⇒ A = 0 ou B = 0 ou A = 1 Assim podemos ver que o valor de B é irrelevante e que, como A = 0 ou A = 1, a equação é sempre verdadeira. (e) ⊨ (A ∨ (B ∧ C)) ↔ ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)) Para provar que a equação (A ∨ (B ∧ C)) ↔ ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)) é uma tautologia, temos que provar que (A ∨ (B ∧ C)) = ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)), então temos: (A ∨ (B ∧ C)) = 1 ⇒ A = 1 ou (B = 1 e C = 1) ⇒ ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)) = 1 (A ∨ (B ∧ C)) = 0 ⇒ A = 0 e B = 0 e C = 0 ⇒ ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)) = 0 (f) ⊨ (A ∧ ( B ∨ C )) ↔ ((A ∧ B) ∨ (A ∧ C)) Para provar que a equação (A ∧ ( B ∨ C )) ↔ ((A ∧ B) ∨ (A ∧ C)) é uma tautologia, temos que provar que (A ∧ ( B ∨ C )) = ((A ∧ B) ∨ (A ∧ C)) então temos: (A ∧ ( B ∨ C )) = 1 ⇒ A = 1 e (B = 1 ou C = 1) ⇒ ((A ∧ B) ∨ (A ∧ C)) = 1 (A ∧ ( B ∨ C )) = 0 ⇒ A = 0 ou (B = 0 e C = 0) ⇒ ((A ∧ B) ∨ (A ∧ C)) = 0 (g) { A ∨ B, A → C, B → C} ⊨ C Temos que provar que C = 1 e por definição temos que: I - A ∨ B = 1 II - A → C = 1 III - B → C I - A = 1 ou B = 1 II - A = 0 ou C=1 III - B = 0 ou C = 1 Em I temos que, se A = 1, então em II obrigatoriamente C=1 e se, em I, B=1, então em III obrigatoriamente C = 1, assim, para tornar I, II e III verdadeiras, então obrigatoriamente C = 1. (h) {A ∨ B, ¬B} ⊨ A Temos que provar que A = 1 e por definição temos que: I - A ∨ B = 1 II - ¬B = 1 I - A = 1 ou B = 1 II - B = 0 Como em II temos que B=0, então em I temos obrigatoriamente que A=1. 20. Prove utilizando o método da tabela da verdade a questão anterior. (a) ⊨ (A → B) ↔ (¬A ∨ B) A B ¬A A → B ¬A ∨ B (A → B) ↔ (¬A ∨ B)0 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 (b) ⊨ ( A ∨ B ) ↔ (¬A → B) A B ¬A A ∨ B ¬A → B ( A ∨ B ) ↔ (¬A → B) 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 (c) ⊨ ¬¬A ↔ A A ¬A ¬¬A ¬¬A ↔ A 0 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 1 1 (d) ⊨ A → (B → A) A B B → A A → (B → A) 0 0 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 (e) ⊨ (A ∨ (B ∧ C)) ↔ ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)) (f) ⊨ (A ∧ ( B ∨ C )) ↔ ((A ∧ B) ∨ (A ∧ C)) A B C B ∨ C A ∧ (B ∨ C) A ∧ B A ∧ C (A ∧ B) ∨ (A ∧ C) (A ∧ ( B ∨ C )) ↔ ((A ∧ B) ∨ (A ∧ C)) 0 0 0 0 0 0 0 0 1 A B C B ∧ C A ∨ (B ∧ C) A ∨ B A ∨ C (A ∨ B) ∧ (A ∨ C) (A ∨ (B ∧ C)) ↔ ((A ∨ B) ∧ (A ∨ C)) 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (g) { A ∨ B, A → C, B → C} ⊨ C A B C A ∨ B A → C B → C) 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 (h) {A ∨ B, ¬B} ⊨ A A B ¬B A ∨ B 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1
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