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OAB XVII EXAME – 1ª FASE 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
1 
AULA 02 
 
Art. 8º, CRFB/88 - É livre a associação 
profissional ou sindical, observado o 
seguinte: (...) 
VIII - é vedada a dispensa do empregado 
sindicalizado a partir do registro da 
candidatura a cargo de direção ou 
representação sindical e, se eleito, ainda 
que suplente, até um ano após o final do 
mandato, salvo se cometer falta grave nos 
termos da lei. 
 
Art. 543, CLT - O empregado eleito para 
cargo de administração sindical ou 
representação profissional, inclusive junto 
a órgão de deliberação coletiva, não 
poderá ser impedido do exercício de suas 
funções, nem transferido para lugar ou 
mister que lhe dificulte ou torne 
impossível o desempenho das suas 
atribuições sindicais. 
 
§ 2º - Considera-se de licença não 
remunerada, salvo assentimento da 
empresa ou cláusula contratual, o tempo 
em que o empregado se ausentar do 
trabalho no desempenho das funções a 
que se refere este artigo. 
§ 3º - Fica vedada a dispensa do 
empregado sindicalizado ou associado, a 
partir do momento do registro de sua 
candidatura a cargo de direção ou 
representação de entidade sindical ou de 
associação profissional, até 1 (um) ano 
após o final do seu mandato, caso seja 
eleito inclusive como suplente, salvo se 
cometer falta grave devidamente apurada 
nos termos desta Consolidação. 
§ 5º - Para os fins deste artigo, a entidade 
sindical comunicará por escrito à empresa, 
dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e 
a hora do registro da candidatura do seu 
empregado e, em igual prazo, sua eleição e 
posse, fornecendo, outrossim, a este, 
comprovante no mesmo sentido. O 
Ministério do Trabalho e Previdência 
Social fará no mesmo prazo a 
comunicação no caso da designação 
referida no final do § 4º. 
 
Súmula 369, TST - DIRIGENTE SINDICAL. 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA (nova 
redação dada ao item II) - Res. 174/2011, 
DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. 
I - É assegurada a estabilidade provisória 
ao empregado dirigente sindical, ainda que 
a comunicação do registro da candidatura 
ou da eleição e da posse seja realizada 
fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da 
CLT, desde que a ciência ao empregador, 
por qualquer meio, ocorra na vigência do 
contrato de trabalho. 
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela 
Constituição Federal de 1988. Fica 
limitada, assim, a estabilidade a que alude 
o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes 
sindicais e igual número de suplentes. 
III - O empregado de categoria diferenciada 
eleito dirigente sindical só goza de 
estabilidade se exercer na empresa 
atividade pertinente à categoria 
profissional do sindicato para o qual foi 
eleito dirigente. 
IV - Havendo extinção da atividade 
empresarial no âmbito da base territorial 
do sindicato, não há razão para subsistir a 
estabilidade. 
V - O registro da candidatura do 
empregado a cargo de dirigente sindical 
durante o período de aviso prévio, ainda 
que indenizado, não lhe assegura a 
estabilidade, visto que inaplicável a regra 
do § 3º do art. 543 da Consolidação das 
Leis do Trabalho. 
 
Súmula 379, TST - DIRIGENTE SINDICAL. 
DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO 
JUDICIAL. NECESSIDADE (conversão da 
Orientação Jurisprudencial nº 114 da 
SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005. 
O dirigente sindical somente poderá ser 
dispensado por falta grave mediante a 
apuração em inquérito judicial, inteligência 
dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº 
114 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997). 
 
Art. 853, CLT - Para a instauração do 
inquérito para apuração de falta grave 
contra empregado garantido com 
estabilidade, o empregador apresentará 
reclamação por escrito à Junta ou Juízo de 
Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados 
da data da suspensão do empregado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XVII EXAME – 1ª FASE 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
2 
Art. 494, CLT - O empregado acusado de 
falta grave poderá ser suspenso de suas 
funções, mas a sua despedida só se 
tornará efetiva após o inquérito e que se 
verifique a procedência da acusação. 
 
 Parágrafo único - A suspensão, no caso 
deste artigo, perdurará até a decisão final 
do processo. 
 
Art. 821, CLT - uma das partes não poderá 
indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo 
quando se tratar de inquérito, caso em que 
esse número poderá ser elevado a 6 (seis). 
 
Art. 852-H, CLT - Todas as provas serão 
produzidas na audiência de instrução e 
julgamento, ainda que não requeridas 
previamente. (...) 
 
§ 2º As testemunhas, até o máximo de 
duas para cada parte, comparecerão à 
audiência de instrução e julgamento 
independentemente de intimação. 
 
OJ 365 (SDI-1) - ESTABILIDADE 
PROVISÓRIA. MEMBRO DE CONSELHO 
FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA. DJ 
20, 21 e 23.05.2008. 
Membro de conselho fiscal de sindicato 
não tem direito à estabilidade prevista nos 
arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, 
porquanto não representa ou atua na 
defesa de direitos da categoria respectiva, 
tendo sua competência limitada à 
fiscalização da gestão financeira do 
sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). 
 
OJ 369 (SDI-1) - ESTABILIDADE 
PROVISÓRIA. DELEGADO SINDICAL. 
INAPLICÁVEL. DEJT divulgado em 03, 04 e 
05.12.2008. 
O delegado sindical não é beneficiário da 
estabilidade provisória prevista no art. 8º, 
VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, 
exclusivamente, àqueles que exerçam ou 
ocupem cargos de direção nos sindicatos, 
submetidos a processo eletivo. 
 
ART. 55 – LEI 5764/71 
 
OJ 253 SDI1 TST 
 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. 
COOPERATIVA. LEI Nº 5.764/71. 
CONSELHO FISCAL. SUPLENTE. NÃO 
ASSEGURADA. 
O art. 55 da Lei nº 5.764/71 assegura a 
garantia de emprego apenas aos 
empregados eleitos diretores de 
Cooperativas, não abrangendo os 
membros suplentes. 
 
Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a 
lei complementar a que se refere o art. 7º, 
I, da Constituição: (...) 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou 
sem justa causa: (...) 
b) da empregada gestante, desde a 
confirmação da gravidez até cinco meses 
após o parto. 
 
Súmula 244, TST - GESTANTE. 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA 
I - O desconhecimento do estado gravídico 
pelo empregador não afasta o direito ao 
pagamento da indenização decorrente da 
estabilidade ( 
II - A garantia de emprego à gestante só 
autoriza a reintegração se esta se der 
durante o período de estabilidade. Do 
contrário, a garantia restringe-se aos 
salários e demais direitos 
correspondentes ao período de 
estabilidade. 
III - A empregada gestante tem direito à 
estabilidade provisória prevista no art. 10, 
inciso II, alínea "b", do Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias, 
mesmo na hipótese de admissão mediante 
contrato por tempo determinado. 
 
Art. 391-A. A confirmação do estado de 
gravidez advindo no curso do contrato de 
trabalho, ainda que durante o prazo do 
aviso prévio trabalhado ou indenizado, 
garante à empregada gestante a 
estabilidade provisória prevista na 
alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias 
 
Art. 392, CLT - A empregada gestante tem 
direito à licença-maternidade de 120 (cento 
e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e 
do salário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XVII EXAME – 1ª FASE 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
3 
Art. 4º-A, Lei nº 5.859/72 - É vedada a 
dispensa arbitrária ou sem justa causa da 
empregada doméstica gestante desde a 
confirmação da gravidez até 5 (cinco) 
meses após o parto. (Incluído pela Lei nº 
11.324, de 2006) 
 
Lei Complementar 146/14 
 
Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a 
lei complementar a que se refere o art. 7º, 
I, da Constituição: (...) 
II - fica vedada a dispensaarbitrária ou 
sem justa causa: 
do empregado eleito para cargo de direção 
de comissões internas de prevenção de 
acidentes, desde o registro de sua 
candidatura até um ano após o final de seu 
mandato. 
 
Súmula 339, TST - CIPA. SUPLENTE. 
GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 
 
I - O suplente da CIPA goza da garantia de 
emprego prevista no art. 10, II, "a", do 
ADCT a partir da promulgação da 
Constituição Federal de 1988. 
II - A estabilidade provisória do cipeiro não 
constitui vantagem pessoal, mas garantia 
para as atividades dos membros da CIPA, 
que somente tem razão de ser quando em 
atividade a empresa. Extinto o 
estabelecimento, não se verifica a 
despedida arbitrária, sendo impossível a 
reintegração e indevida a indenização do 
período estabilitário. 
 
Art. 164, CLT - Cada CIPA será composta 
de representantes da empresa e dos 
empregados, de acordo com os critérios 
que vierem a ser adotados na 
regulamentação de que trata o parágrafo 
único do artigo anterior. 
 
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da 
CIPA terá a duração de 1 (um) ano, 
permitida uma reeleição. 
§ 5º - O empregador designará, 
anualmente, dentre os seus 
representantes, o Presidente da CIPA e os 
empregados elegerão, dentre eles, o Vice-
Presidente. 
 
Art. 625-B, CLT - A Comissão instituída no 
âmbito da empresa será composta de, no 
mínimo, dois e, no máximo, dez membros, 
e observará as seguintes normas: 
I - a metade de seus membros será 
indicada pelo empregador e outra metade 
eleita pelos empregados, em escrutínio 
secreto, fiscalizado pelo sindicato de 
categoria profissional; 
II - haverá na Comissão tantos suplentes 
quantos forem os representantes titulares; 
III - o mandato dos seus membros, 
titulares e suplentes, é de um ano, 
permitida uma recondução. 
 
§ 1º É vedada a dispensa dos 
representantes dos empregados membros 
da Comissão de Conciliação Prévia, 
titulares e suplentes, até um ano após o 
final do mandato, salvo se cometerem 
falta, nos termos da lei. 
 
Súmula 378 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE 
DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 
8.213/1991. 
 
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 
8.213/1991 que assegura o direito à 
estabilidade provisória por período de 12 
meses após a cessação do auxílio-doença 
ao empregado acidentado. 
II - São pressupostos para a concessão da 
estabilidade o afastamento superior a 15 
dias e a conseqüente percepção do 
auxílio-doença acidentário, salvo se 
constatada, após a despedida, doença 
profissional que guarde relação de 
causalidade com a execução do contrato 
de emprego. 
III - O empregado submetido a contrato de 
trabalho por tempo determinado goza da 
garantia p provisória de emprego 
decorrente de acidente de trabalho 
prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91. 
 
Art. 118, Lei nº 8.213/91 - O segurado que 
sofreu acidente do trabalho tem garantida, 
pelo prazo mínimo de doze meses, a 
manutenção do seu contrato de trabalho 
na empresa, após a cessação do auxílio-
doença acidentário, independentemente de 
percepção de auxílio-acidente. 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
4 
Súmula 390, TST - 
I - O servidor público celetista da 
administração direta, autárquica ou 
fundacional é beneficiário da estabilidade 
prevista no art. 41 da CF/1988. 
II - Ao empregado de empresa pública ou 
de sociedade de economia mista, ainda 
que admitido mediante aprovação em 
concurso público, não é garantida a 
estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. 
 
OJ 247 (SDI-1) - 
I - A despedida de empregados de 
empresa pública e de sociedade de 
economia mista, mesmo admitidos por 
concurso público, independe de ato 
motivado para sua validade; 
II - A validade do ato de despedida do 
empregado da Empresa Brasileira de 
Correios e Telégrafos (ECT) está 
condicionada à motivação, por gozar a 
empresa do mesmo tratamento destinado 
à Fazenda Pública em relação à imunidade 
tributária e à execução por precatório, 
além das prerrogativas de foro, prazos e 
custas processuais. 
 
Art. 41, CRFB/88 - São estáveis após três 
anos de efetivo exercício os servidores 
nomeados para cargo de provimento 
efetivo em virtude de concurso público. 
 
SÚM-443. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. 
 
Presume-se discriminatória a despedida 
de empregado portador do vírus HIV ou de 
outra doença grave que suscite estigma ou 
preconceito. Inválido o ato, o em-pregado 
tem direito à reintegração no emprego. 
 
§ 9º - Aos membros do Conselho Curador, 
enquanto representantes dos 
trabalhadores, efetivos e suplentes, é 
assegurada a estabilidade no emprego, da 
nomeação até um ano após o término do 
mandato de representação, somente 
podendo ser demitidos por motivo de falta 
grave, regularmente comprovada através 
de processo sindical. 
 
Art. 3º, Lei nº 8.213/91 - Fica instituído o 
Conselho Nacional de Previdência Social–
CNPS, órgão superior de deliberação 
colegiada, que terá como membros: (...) 
 
§ 7º - Aos membros do CNPS, enquanto 
representantes dos trabalhadores em 
atividade, titulares e suplentes, é 
assegurada a estabilidade no emprego, da 
nomeação até um ano após o término do 
mandato de representação, somente 
podendo ser demitidos por motivo de falta 
grave, regularmente comprovada através 
de processo judicial. 
• Art. 192, CLT - O exercício de 
trabalho em condições insalubres, acima 
dos limites de tolerância estabelecidos 
pelo Ministério do Trabalho, assegura a 
percepção de adicional respectivamente 
de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte 
por cento) e 10% (dez por cento) do 
salário-mínimo da região, segundo se 
classifiquem nos graus máximo, médio e 
mínimo. 
• Art. 195, CLT - A caracterização e a 
classificação da insalubridade e da 
periculosidade, segundo as normas do 
Ministério do Trabalho, far-se-ão através 
de perícia a cargo de Médico do Trabalho 
ou Engenheiro do Trabalho, registrados no 
Ministério do Trabalho. 
• § 1º - É facultado às empresas e aos 
sindicatos das categorias profissionais 
interessadas requererem ao Ministério do 
Trabalho a realização de perícia em 
estabelecimento ou setor deste, com o 
objetivo de caracterizar e classificar ou 
delimitar as atividades insalubres ou 
perigosas. 
• § 2º - Argüida em juízo 
insalubridade ou periculosidade, seja por 
empregado, seja por Sindicato em favor de 
grupo de associado, o juiz designará 
perito habilitado na forma deste artigo, e, 
onde não houver, requisitará perícia ao 
órgão competente do Ministério do 
Trabalho. 
• § 3º - O disposto nos parágrafos 
anteriores não prejudica a ação 
fiscalizadora do Ministério do Trabalho, 
nem a realização ex officio da perícia. 
• OJ 278 (SDI-1) - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE 
TRABALHO DESATIVADO. DJ 11.08.03. 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XVII EXAME – 1ª FASE 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
5 
• A realização de perícia é obrigatória 
para a verificação de insalubridade. 
Quando não for possível sua realização, 
como em caso de fechamento da empresa, 
poderá o julgador utilizar-se de outros 
meios de prova. 
• Súmula 39 - Empregado - Bomba de 
Gasolina - Adicional de Periculosidade 
• Os empregados que operam em 
bomba de gasolina tem direito ao adicional 
de periculosidade 
 
• Súmula 293, TST - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. 
AGENTE NOCIVO DIVERSO DO 
APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
• A verificação mediante perícia de 
prestação de serviços em condições 
nocivas, considerado agente insalubre 
diverso do apontado na inicial, não 
prejudica o pedido de adicional de 
insalubridade. 
 
• Súmula 364, TST - ADICIONAL DE 
PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO 
EVENTUAL, PERMANENTE E 
INTERMITENTE(cancelado o item II e dada 
nova redação ao item I) - Res. 174/2011, 
DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. 
 
• Tem direito ao adicional de 
periculosidade o empregado exposto 
permanentemente ou que, de forma 
intermitente, sujeita-se a condições de 
risco. Indevido, apenas, quando o contato 
dá-se de forma eventual, assim 
considerado o fortuito, ou o que, sendo 
habitual, dá-se por tempo extremamente 
reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - 
inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 
11.08.2003). 
 
• Súmula 47, TST - INSALUBRIDADE 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
• O trabalho executado em condições 
insalubres, em caráter intermitente, não 
afasta, só por essa circunstância, o direito 
à percepção do respectivo adicional. 
 
• Art. 483, CLT - O empregado poderá 
considerar rescindido o contrato e pleitear 
a devida indenização quando: 
• a) forem exigidos serviços superiores 
às suas forças, defesos por lei, contrários 
aos bons costumes, ou alheios ao 
contrato; 
• b) for tratado pelo empregador ou 
por seus superiores hierárquicos com 
rigor excessivo; 
• c) correr perigo manifesto de mal 
considerável; 
• d) não cumprir o empregador as 
obrigações do contrato; 
• e) praticar o empregador ou seus 
prepostos, contra ele ou pessoas de sua 
família, ato lesivo da honra e boa fama; 
• f) o empregador ou seus prepostos 
ofenderem-no fisicamente, salvo em caso 
de legítima defesa, própria ou de 
outrem; 
• g) o empregador reduzir o seu 
trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de 
forma a afetar sensivelmente a importância 
dos salários. 
 
• § 1º - O empregado poderá suspender a 
prestação dos serviços ou rescindir o 
contrato, quando tiver de desempenhar 
obrigações legais, incompatíveis com a 
continuação do serviço. 
• § 2º - No caso de morte do empregador 
constituído em empresa individual, é 
facultado ao empregado rescindir o 
contrato de trabalho. 
• § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e 
"g", poderá o empregado pleitear a 
rescisão de seu contrato de trabalho e o 
pagamento das respectivas indenizações, 
permanecendo ou não no serviço até final 
decisão do processo. 
 
• Art. 158, CLT - Cabe aos 
empregados: 
• I - observar as normas de 
segurança e medicina do trabalho, 
inclusive as instruções de que trata o item 
II do artigo anterior; 
• Il - colaborar com a empresa na 
aplicação dos dispositivos deste 
Capítulo. 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho 
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6 
• Parágrafo único - Constitui ato 
faltoso do empregado a recusa 
injustificada: 
• a) à observância das instruções 
expedidas pelo empregador na forma do 
item II do artigo anterior; 
• b) ao uso dos equipamentos de 
proteção individual fornecidos pela 
empresa. 
 
• Súmula 80, TST - INSALUBRIDADE 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
• A eliminação da insalubridade 
mediante fornecimento de aparelhos 
protetores aprovados pelo órgão 
competente do Poder Executivo exclui a 
percepção do respectivo adicional. 
 
• Súmula 289, TST - 
INSALUBRIDADE. ADICIONAL. 
FORNECIMENTO DO APARELHO DE 
PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
• O simples fornecimento do 
aparelho de proteção pelo empregador não 
o exime do pagamento do adicional de 
insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas 
que conduzam à diminuição ou eliminação 
da nocividade, entre as quais as relativas 
ao uso efetivo do equipamento pelo 
empregado. 
 
• Súmula 372, TST - GRATIFICAÇÃO 
DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. 
LIMITES (conversão das Orientações 
Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - 
Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. 
• I - Percebida a gratificação de 
função por dez ou mais anos pelo 
empregado, se o empregador, sem justo 
motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não 
poderá retirar-lhe a gratificação tendo em 
vista o princípio da estabilidade financeira. 
(ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 
25.11.1996). 
 
• II - Mantido o empregado no 
exercício da função comissionada, não 
pode o empregador reduzir o valor da 
gratificação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 
11.08.2003). 
• Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos 
trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua 
condição social: (...) 
• XXIII - adicional de remuneração 
para as atividades penosas, insalubres ou 
perigosas, na forma da lei. 
 
• Súmula 228, TST - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO 
(redação alterada na sessão do Tribunal 
Pleno em 26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 
04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 
10.07.2008. 
• A partir de 9 de maio de 2008, data 
da publicação da Súmula Vinculante nº 4 
do Supremo Tribunal Federal, o adicional 
de insalubridade será calculado sobre o 
salário básico, salvo critério mais 
vantajoso fixado em instrumento coletivo.

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