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ELEMENTOS DO TRIBUTO

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16/09/2015 FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO
http://www.berbel.pro.br/elementos%20fund%20tributos.htm 1/30
 
FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO
FECAP
 
PÓS­GRADUAÇÃO EM PERICIAIS CONTÁBEIS
Disciplina: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
 
Elementos Fundamentais do Tributo
Fato Gerador
Contribuintes
Base de Cálculo
Alíquotas
 
Alunos:
Creuza da Soledade Souza Pedroso
Edna Y. Hirakawa Goto
Elisangela Natalina Zebini
Osvaldo Fernando de Armas
 
Prof. José Divani Spósito Berbel
 
 
TRABALHO: ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO TRIBUTO
O tributo é caracterizado pelos seguintes elementos:
16/09/2015 FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO
http://www.berbel.pro.br/elementos%20fund%20tributos.htm 2/30
Fato gerador
Contribuinte ou responsável
Base de Cálculo
Alíquota
Adicional
FATO GERADOR
Pode ser definido como sendo uma situação abstrata, prevista em lei, como necessária e suficiente
ser um fato econômico de relevância jurídica , a qual uma vez ocorrida em concreto, dá origem ao
nascimento da obrigação tributária.
Caracteriza­se a obrigação tributária como uma relação jurídica , em decorrência da lei descritiva
do fato pelo qual o Estado impõe ao contribuinte ou responsável tributário uma prestação
consistente em pagamento de tributo, ou abstenção de ato no interesse da arrecadação ou da
fiscalização tributária
A concretização do fato gerador pode fazer nascer uma obrigação principal que é sempre de
natureza pecuniária, isto é pagar um tributo, ou seja consiste em arrecadar numerário aos cofres
públicos, ou uma obrigação acessória , que é um dever administrativo, por exemplo: emitir notas,
escriturar livros fiscais, não transportar mercadorias sem a devida nota fiscal,etc..
O conceito de fato gerador, segundo Amílcar de Araújo Falcão é o ponto de partida para formação
de inúmeros conceitos, além de possibilitar várias conclusões importantes, como por exemplo:
a) identificação do momento em que nasce a obrigação tributária principal
b) determinação do sujeito passivo principal da obrigação tributária
c) fixação de conceitos de incidência, não incidência e isenção
d) determinação do regime jurídico da obrigação tributária :alíquota, base de cálculo, isenções, etc.
e) classificação de impostos em diretos e indiretos, Tc....
O fato gerador pode ser apresentado em dois planos: abstrato e concreto.
Plano Abstrato: Hipótese de incidência tributária – refere­se àquele fato previsto em lei.
Determina hipoteticamente os sujeitos da obrigação tributária, sue conteúdo material, local e
momento de nascimento.
Plano Concreto: Hipótese de incidência realizada(fato imponível)­ refere­se àquele fato concreto
que ocorreu no mundo real e se enquadra rigorosamente na previsão legal
Exemplos:
ISS­ Impostos sobre serviços de qualquer natureza – Competência Municipal(CF,art.156,III)
ICMS­ Imposto s/ Circulação de Mercadorias e Serviços – Competência Estadual(CF,art 155,I)
IPI­ Imposto s/ Produtos Industrializados – Competência Federal(CF,art.153,IV)
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http://www.berbel.pro.br/elementos%20fund%20tributos.htm 3/30
IR­ Imposto de Renda Pessoa Jurídica/Física – Competência Federal(CF,art.153,III)
Imposto Plano Abstrato Plano Concreto
ISS Prestação de Serviço de
qualquer natureza
Quando o contribuinte do ISS realizar
concretamente a operação relativa a
prestação de serviço por exemplo de
Limpeza e Conservação
ICMS Operação relativas a
circulação de
mercadorias e prestação
de serviços de transporte
Interestadual e
Intermunicipal e de
Comunicação
Quando houver saída de mercadoria do
estabelecimento do contribuinte
Quando houver fornecimento de
alimentação, bebidas e outras mercadorias
por qualquer estabelecimento
IPI Operações sobre a
circulação econômica,
de bens produzidos ou
industrializados
Quando houver saída de armazém­geral
ou outro depositário do estabelecimento
industrial ou equiparado a industrial
depositante, quanto aos produtos
entregues diretamente a outro
estabelecimento
IR Aquisição da
disponibilidade
econômica ou jurídica
de renda ou proventos de
qualquer natureza
Quando se completa o período de
apuração do lucro (PJ), conforme
determinado pela lei aplicável,ou quando
se completa o período de apuração de
receitas e deduções, cujo resultado
constitua renda líquida(PF),ou receita
maior que despesa.
Elementos ou aspectos do Fato Gerador
Aspecto Material
Também denominado aspecto objetivo,  corresponde ao desenho da  situação de  fato,  conforme o
CTN é  "a  situação  definida  em  lei  como necessária  e  suficiente  para  a  ocorrência  da  obrigação
principal"
Ex:  Aquisição  de  disponibilidade  econômica  ou  jurídica  de  renda­  fato  gerador  do  Imposto  de
renda
Aspecto Subjetivo
Está relacionado a determinação pelo legislador dos sujeitos ativo(direito de exigir o pagamento do
tributo) e passivo(dever de pagar o tributo)
Aspecto Espacial
Decorre do princípio da territorialidade da lei tributária, ou seja do local onde será aplicada. Muito
importante na solução de conflitos de competência interna ou internacional.
Este aspecto não é absoluto, há exceções.
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Ex:ISS – local de prestação do serviço
a) do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do domicílio do prestador;
b) no caso de construção civil, onde se efetuar a prestação do serviço
Aspecto Temporal
Diz respeito ao momento da ocorrência do fato gerador. Importante, pois determina o momento em
que nasce a obrigação tributária e consequentemente a lei a ser aplicada, ou seja , a vigente à data
do nascimento do vínculo obrigacional.
Xe: ICMS – a saída de mercadorias de estabelecimento, comercial, industrial ou produtor
 
Aspecto Quantitativo
Se relaciona com a base de cálculo e alíquota da obrigação tributária. A base de cálculo representa
o valor, a grandeza ou expressão numérica do fato gerador, sobre o qual na maioria das vezes se
aplica um percentual(alíquota), a fim de se apurar o montante do tributo devido.
 
Classificação do Fato Gerador
Instantâneos
São os  fatos geradores que ocorrem num dado momento de  tempo, e que se exaurem e  repetem
cada  vez  que  surgem,  dão  lugar  a  uma  relação  obrigacional  autônoma.  Neste  caso  a  alíquota
aplicada é a legalmente prevista à data da realização de cada fato gerador.
Xe: ICMS – a cada venda ocorre o fato gerador
Complexos ou Periódicos
São  aqueles  que  ocorrem  periodicamente,  ou  cujo  ciclo  de  formação  se  completa  dentro  de  um
determinado  período  de  tempo  e  que  consistem  num  conjunto  de  fatos,  circunstâncias  ou
acontecimentos globalmente considerados. Neste caso ocorrendo majoração da alíquota durante o
curso da formação do fato gerador, a alíquota a ser aplicada é a legalmente prevista na data em que
se completou o ciclo de formação.
Xe: IR , IPTU
 
Relacionamos a seguir os fatos geradores relativos ao ISS, ICMS,IPI, e IR
 
Fato Gerador  ISS  –  prestação  habitual  e  remunerada,  por  empresa  ou  profissional
autônomo, com ou sem estabelecimento fixo de serviço constante da lista de serviços
instituída pelo Município
Para verificar se determinado serviço é tributado ou não, é necessário consultar a lei do Município,
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e  conferir  se  os  serviço  está  também  relacionado  no  Decreto­lei  406/68,  pois  se  não  estiver,  o
Município não pode incluir na sua lista serviços que não constem da lista básica deste Decreto.
Serviços de:
Médicos,  inclusive  análises  clínicas,  eletricidade  médica,  radioterapia,ultra­
sonografia, radiologia, tomografia e congêneres.
Hospitais,  clínicas,  sanatórios,  laboratórios  de  análise,  ambulatórios,  pronto­
socorro, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congênere.
Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres.
Enfermeiros,  obstetras,  ortópticos,  fonoaudiólogos,  protéticos,  (próteses
dentárias).
Assistência médica e congênere previstos nos itens 1, 2, 3 desta Lista, prestados
através  de  planos  de  medicina  de  grupo,  convênios,  inclusive  com  empresas
para assistência a empregados.
Planos de saúde, prestados por empresas que não esteja incluída no item, 5 desta
Lista e que se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados
pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante  indicação do beneficiário do
plano.
Médicos veterinários.
Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres.
Guarda, tratamento, adestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e
congêneres, relativos a animais.
Barbeiro,  cabeleireiros, manicuros,  pedicuros,  tratamento  da  pele,  depilação  e
congêneres.
Banhos, duchas, sauna, massagens, ginásticas e congêneres.
Varrição, coleta, remoção, e incineração de lixo.
Limpeza e dragagem de portos, rios e canais.
Limpeza,  manutenção  e  conservação  de  imóveis,  inclusive  vias  públicas,
parques e jardins.
Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres.
Controle e  tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes  físicos e
biológicos.
Incineração de resíduos quaisquer.
Limpeza de chaminés.
Saneamento ambiental e congênere.
Assistência técnica (Vetado).
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http://www.berbel.pro.br/elementos%20fund%20tributos.htm 6/30
Assessorai  ou  consultoria  de  qualquer  natureza,  não  contida  em  outros  itens
desta Lista, organização, programação, planejamento, assessoria, processamento
de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa (Vedado).
Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou
administrativa (Vetado).
Análises,  inclusive  de  sistemas,  exames,  pesquisas  e  informações,  coleta  e
processamento de dados de qualquer natureza.
Contabilidade, auditoria, guarda­livros, técnicos em contabilidade e congêneres.
Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
Traduções e interpretações.
Avaliação de bens.
Datilografia, estenografia, expediente, secretaria, em geral e congêneres.
Projeto, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza.
Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia.
Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de construção civil,
de  obras  hidráulicas  e  outras  obras  semelhantes  e  respectiva  engenharia
consultiva,  inclusive  serviços  auxiliares  ou  complementares  (exceto  o
fornecimento  de  mercadorias  produzidas  pelo  prestador  de  serviços,  fora  do
local de prestação dos serviços que fica sujeito ao ICMS).
Demolição.
Reparação,  conservação  e  reforma  de  edifícios,  estradas,  pontes,  portos  e
congêneres  (exceto  o  fornecimento  de  mercadorias  produzidas  pelo  prestador
dos serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
Pesquisa,  perfuração,  cimentação,  perfilagem  (Vetado),  estimulação  e  outros
serviços relacionados com a exploração e exportação de petróleo e gás natural.
Florestamento e Reflorestamento.
Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres.
Paisagismo,  jardinagem  e  decoração  (exceto  o  fornecimento  de  mercadorias,
que fica sujeito ao ICMS).
Raspagem, calafetação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias.
Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimento, de qualquer grau ou
natureza.
Planejamento, organização e administração de  feiras, exposições, congressos e
congêneres.
Organização de festas e recepções: buffet (exceto o fornecimento de alimentação
e bebidas que, fica sujeito ao ICMS).
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http://www.berbel.pro.br/elementos%20fund%20tributos.htm 7/30
Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcio (Vetado).
Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas
de previdência privada).
Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de planos
de previdência privada.
Agenciamento,  corretagem  ou  intermediação  de  títulos  quaisquer  (exceto  os
serviços  executados  por  instituições  autorizadas  a  funcionar  pelo  Banco
Central).
Agenciamento,  corretagem  ou  intermediação  de  direitos  da  propriedade
industrial, artística ou literária.
Agenciamento,  corretagem  ou  intermediação  de  contratos  de  franquia
(franchise)  e  de  fatoração  (factoring)  executa­se  os  serviços  prestados  por
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central.
Agenciamento,  organização,  promoção  e  execução  de  programas  de  turismo,
passeios, excursões, guias de turismo e congêneres.
Agenciamento,  corretagem  ou  intermediação  de  bens  móveis  e  imóveis  não
abrangidos nos itens 45, 46, 47 e 48.
Despachantes.
Agentes de propriedade industrial.
Agentes de propriedade artística industrial.
Leilão.
Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros:  inspeção e avaliação
de riscos para cobertura de seguros, prevenção e gerência de riscos seguráveis,
prestados por quem não seja o próprio segurado ou companhia de seguros.
Armazenamento,  depósito,  carga,  descarga,  arrumação  e  guarda  de  bens  de
qualquer espécie (exceto depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas
a funcionar pelo Banco Central).
Guarda e estacionamento de veículos automotores terrestres.
Vigilância ou segurança de pessoas e bens
Transporte, coleta,  remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do  território
do Município.
Diversões públicas:
(Vetado) cinemas, (Vetado), táxi dancing e congêneres.
Bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos;
Exposições, com cobrança de ingresso;
16/09/2015 FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO
http://www.berbel.pro.br/elementos%20fund%20tributos.htm 8/30
Bailes,  shows,  festivais,  recitais  e  congêneres  inclusive  espetáculos  que  sejam
também transmitidos, mediante compra de direitos para tanto, pela televisão ou
pelo rádio;
Jogos eletrônicos;
Competições  esportivas  ou  de  destreza  física  ou  intelectual,  com  ou  sem  a
participação  do  espectador,  inclusive  à  venda  de  direitos  à  transmissão  pelo
rádio ou pela televisão;
Execução de música, individualmente ou por conjuntos (Vetado).
Distribuição à venda de bilhete de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas,
sorteios ou prêmios.
Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias
públicas  ou  ambientes  fechados  (exceto  transmissões  radiofônicas  ou  de
televisão).
Gravação e distribuição de filmes e video­tapes.
Fonografia  ou  gravação  de  sons  ou  ruídos,  inclusive  trucagem,  dublagem  e
mixagem sonora.
Fonografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução
e trucagem.
Produção,  para  terceiros, mediante  ou  sem  encomenda  prévia,  de  espetáculos,
entrevista e congêneres.
Colocação de  tapetes  e  cortinas,  com material  fornecido pelo usuário  final  do
serviço.
Lubrificação,  limpeza  e  revisão  de  máquinas,  veículos,  aparelhos  e
equipamentos  (exceto  o  fornecimento  de  peças  e  partes,  que  fica  sujeito  ao
ICMS).
Conserto,  restauração,  manutenção  e  conservação  de  máquinas,  veículos,
motores,  elevadores  ou  de  qualquer  objeto  (exceto  o  fornecimento  de  peças  e
partes, que fica sujeito ao ICMS).
Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidaspelo prestador de
serviço fica sujeito ao ICMS).
Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário final.
Recondicionamento,  acondicionamento,  pintura,  beneficiamento,  lavagem,
secagem,  tingimento,  galvanoplastia,  anodização,  corte,  recorte,  polimento,
plastificação  e  congêneres,  de  objetos  não  destinados  à  industrialização  ou
comercialização.
Lustração de bens móveis quando o  serviço  for prestado para usuário  final do
objeto lustrado.
Instalação  e montagem  de  aparelhos,  máquinas  e  equipamentos,  prestados  ao
usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido.
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Montagem industrial, prestado ao usuário final do serviço, exclusivamente com
material por ele fornecido.
Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e outros papéis,
plantas ou desenhos.
Composição  gráfica,  fotocomposição,  clicheria,  zincografia,  litografia  e
fotolitografia.
Colocação  de  molduras  afins,  encadernação,  gravação  e  douração  de  livros,
revistas e congêneres.
Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil.
Funerais.
Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto
aviamento.
Tinturaria e lavanderia.
Taxidermia.
Recrutamento,  agenciamento,  seleção,  colocação  ou  fornecimento  de mão­de­
obra mesmo em caráter  temporário,  inclusive por empregados do prestador do
serviço ou por trabalhadores avulso por eles contratados.
Propaganda  e  publicidade,  inclusive  promoção  de  vendas,  planejamento  de
campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais
materiais publicitários (exceto em jornais, periódicos, rádio e televisão).
Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade,
por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, rádio e televisão).
Serviços  portuários  e  aeroportuários,  utilização  de  porto  ou  aeroporto;
atracação;  capatazia;  armazenagem  interna,  externa  e  especial;  suprimento  de
água, serviços acessórios; movimentação de mercadoria fora do cais.
Advogados.
Engenheiros, arquitetos, urbanista, agrônomos.
Dentistas.
Economistas.
Psicólogos.
Assistentes sociais.
Relações Públicas.
Cobranças  e  recebimentos  por  contas  de  terceiros,  inclusive  direitos  autorais,
protestos  de  títulos,  sustação  de  protestos,  devolução  de  títulos  não­pagos,
manutenção de títulos vencidos, fornecidos posição de cobrança ou recebimento
e  outros  serviços  correlatos  da  cobrança  ou  recebimento  (este  item  abrange
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também  os  serviços  prestados  por  instituições  autorizadas  a  funcionar  pelo
Banco Central).
Instituições  financeiras  autorizadas  a  funcionar  pelo  Banco  Central;
fornecimento  de  talão  de  cheques;  emissão  de  cheques  administrativos;
transferência  de  fundos;  devolução  de  cheques,  sustação  de  pagamento  de
cheques;  ordens  de  pagamento  e  de  crédito,  por  qualquer  meio;  emissão  e
renovação  de  cartões  magnéticos;  consultas  em  terminais  eletrônicos;
pagamentos por conta  de  terceiro,  inclusive os  feitos  fora  do  estabelecimento;
elaboração de ficha cadastral; aluguel de cofres, fornecimento de segunda via de
avisos de  lançamento de  extrato de  contas;  emissão de  carnês  (neste  item não
está abrangido o ressarcimento, a instituição, financeiras, de gastos com portes
do  Correio,  telegramas,  telegrama,  telex  e  teleprocessamento,  necessários  à
prestação dos serviços).
Transporte de natureza estritamente municipal.
Comunicações  telefônicas  de  um  para  outro  aparelho  dentro  do  mesmo
município.
Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação,
quando incluído nos preço da diária, fica sujeito ao imposto sobre serviços).
Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza
Exploração de rodovia mediante  cobrança de preços dos usuários,  envolvendo
execução  de  serviços  de  conservação,  manutenção,  melhoramentos  para
adequação  de  capacidade  e  segurança  de  trânsito,  operação,  monitoração,
assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou de
permissão em normas oficiais
 
Fato  Gerador  ICMS  –  operações  relativas  à  circulação  de  mercadorias,  e  às  prestações  de
serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
O Imposto tem como fato gerador:
a  ­  operações  relativas  à  circulação  de mercadorias,  inclusive  o  fornecimento  de  alimentação  e
bebidas, bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
b ­ prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,
bens, mercadorias ou valores;
c  ­  prestação  onerosa  de  serviços  de  comunicação,  por  qualquer  meio,  inclusive  a  geração,  a
emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de
qualquer natureza;
d ­ o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência
tributária dos Municípios;
e ­ o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeito ao imposto sobre serviços, de
competência  dos Municípios,  quando  a  Lei  Complementar  aplicável  expressamente  o  sujeitar  à
incidência do imposto estadual;
f  ­  o  recebimento  de  mercadorias,  destinadas  a  consumo  ou  integração  ao  ativo  permanente,
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oriunda de outra unidade da Federação;
g ­ a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado ou no
Distrito Federal e não esteja vinculada à operação ou prestação subseqüente;
h  ­  sobre  a  entrada  de  mercadoria  importada  do  Exterior,  por  pessoa  física  ou  jurídica,  ainda
quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;
i ­ sobre serviços prestados no Exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no Exterior;
h  ­  sobre  a  entrada,  no  território  do  Estado,  em  operação  interestadual,  de  petróleo,  inclusive
lubrificantes e combustíveis  líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização.
Ocorrência do Fato Gerador
O momento da ocorrência do fato gerador, de forma múltipla, segundo a circulação de mercadorias
e das hipóteses previstas, ou seja, considera­se ocorrido o fato gerador quando:
a  ­  da  saída  de  mercadoria  de  estabelecimento  de  contribuinte,  ainda  que  para  outro
estabelecimento do mesmo titular;
b ­ do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;
c ­ da transmissão a terceiros de mercadoria depositada em armazém­geral, em depósito fechado,
neste Estado;
d  ­  da  transmissão  de  propriedade  de  mercadoria,  ou  de  título  que  a  represente,  quando  a
mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;
e  ­  do  início  da  prestação  de  serviços  de  transporte  interestadual  e  intermunicipal  de  qualquer
natureza;
f ­ do ato final do transporte iniciado no Exterior;
g ­ da prestação onerosa de serviço de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a
emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de
qualquer natureza;
Nota:  Quando  o  serviço  for  prestado  mediante  pagamento  em  ficha,  cartão  ou  assemelhados
considera­se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses  instrumentos ao
usuário.
Neste caso deverá a empresaprestadora de serviços de  telecomunicação, por ocasião da entrega,
real  ou  simbólica,  a  terceiros,  para  fornecimento  a  usuário,  emitir  Nota  Fiscal  de  serviço  de
telecomunicações, com destaque do imposto devido, calculado com base no valor tarifário vigente
na data do fornecimento.
h ­ do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
h.1 ­não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
h.2  ­  compreendidos  na  competência  tributária  dos  Municípios  e  com  indicação  expressa  de
incidência do imposto de competência estadual, como definido na Lei Complementar aplicável;
i ­ do desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas do Exterior;
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Nota 1: A Lei nº 9.830/95 determinava que as Microempresas  e  as Empresas de Pequeno Porte
eram isentas do pagamento do ICMS devido na entrada de bem destinado ao seu ativo imobilizado,
quando importados do Exterior, desde que isentos do Imposto de Importação ou do Imposto sobre
Produtos Industrializados ou tributados por esses impostos com alíquota zero. Com a publicação da
Lei nº 11.398, de 08.02.2000 passam a ser tributadas normalmente as entradas de bens importados
do Exterior.
Nota 2: Ocorre o fato gerador do imposto na importação de mercadorias do Exterior, adquirida por
arrendamento mercantil. O fato gerador, na hipótese, não é o arrendamento mercantil, contratado
com  a  empresa  estrangeira,  mas  a  própria  entrada  de  equipamento  importado  do  Exterior
(Resolução Copat nº 020/98).
j ­ do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no Exterior;
l  ­  da  aquisição  em  licitação  pública  de  mercadorias  importadas  do  Exterior  apreendidas  ou
abandonadas;
m  ­  da  entrada,  no  território  do  Estado,  de  lubrificantes  e  combustíveis  líquidos  e  gasosos
derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado ou do Distrito Federal, quando
não destinados à comercialização ou à industrialização;
n ­ da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado ou
no Distrito Federal e não esteja vinculado à operação ou prestação subseqüente;
o ­ da entrada, no estabelecimento do contribuinte, da mercadoria oriunda de outro Estado ou do
Distrito Federal, destinada a consumo ou ao ativo permanente.
Considera­se também ocorrido o fato gerador no consumo ou na integração ao ativo permanente de
mercadoria  oriunda  de  outra  unidade  da  Federação,  adquirida  para  comercialização  ou
industrialização.
 
Fato  Gerador  IPI  ­  Operações  sobre  a  circulação  econômica,  de  bens  produzidos  ou
industrializados. Consideram­se produtos industrializados os modificados ou aperfeiçoados para o
consumo(CTN,  art.  46,  §  único).A  industrialização  consiste  em  beneficiamento,  transformação,
montagem, acondicionamento ou renovação.
 
O imposto tem como fato gerador:
a) o desembaraço aduaneiro do produto de procedência estrangeira;
b) a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.
arrematação, em leilão, de produto apreendido ou abandonado
 
Ocorrência do Fato Gerador
Considera­se ocorrido o fato gerador:
a) na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes;
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b)  na  saída  de  armazém­geral  ou  outro  depositário  situado  na mesma Unidade  da Federação  do
estabelecimento  industrial  ou equiparado a  industrial  depositante,  quanto  aos produtos  entregues
diretamente a outro estabelecimento;
c) na  saída da  repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos que, por
ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros;
d) na saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma firma ou de
terceiro,  por  ordem  do  encomendante,  quanto  aos  produtos  mandados  industrializar  por
encomenda;
e) na saída simbólica de álcool das usinas produtoras para as suas cooperativas, equiparadas, por
opção, a estabelecimento industrial;
f) no quarto dia da data da emissão da respectiva Nota Fiscal, quanto aos produtos que até o dia
anterior não tiverem deixado o estabelecimento do contribuinte;
g)  no  início  do  consumo  ou  da  utilização  do  produto,  quando  o  industrializador  não  mantiver
estabelecimento fixo, ou quando, possuindo o industrializador estabelecimento fixo, for o produto
industrializado fora do estabelecimento industrial;
h)  no  início  do  consumo  ou  utilização  do  papel  destinado  à  impressão  de  livros,  jornais  e
periódicos, em finalidade diferente da que lhe é prevista na imunidade constitucional, ou na saída,
do  estabelecimento  que  o  mantenha,  para  pessoas  diferentes  daquelas  beneficiárias  do  mesmo
incentivo;
i) na aquisição ou, se a venda tiver sido feita antes de concluída a operação industrial, na conclusão
desta, quanto aos produtos que, antes de  saírem do estabelecimento que os  tenha  industrializado
por encomenda, sejam por este adquiridos.
 
Fato Gerador IR – aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de
qualquer  natureza  (CTN,art.43).Disponibilidade  econômica  é  a  disponibilidade  de  fato
.Disponibilidade  jurídica  é  a  obtida  pelo  preenchimento  da  formalidade  legal,  como  no
recebimento de doação do imóvel.
De qualquer forma, não há renda nem provento sem acréscimo patrimonial. Por isso, pode­se dizer
que o fato gerador do imposto é o acréscimo patrimonial.
Renda – é o produto do capital ou do trabalho, ou da combinação de ambos.
Proventos – são todos os outros acréscimos patrimoniais, como aposentadorias, pensões, doações,
etc.
Renda e proventos constituem os rendimentos tributáveis.
SUJEITO ATIVO
Sujeito ativo é o credor, ou seja, aquele que tem o direito de exigir do devedor (sujeito passivo) o
cumprimento da prestação. É a pessoa que tem o direito de exigir de outrem uma prestação de dar,
fazer, ou não fazer.
De acordo com o artigo 119 do CTN "Sujeito ativo é a pessoa jurídica de direito público titular da
competência para exigir o seu cumprimento."
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A competência tributária é outorgada pela Constituição Federal à União, aos Estados, ao Distrito
federal  e  aos Municípios.  A  denominada  competência  tributária  plena  compreende  a  criação,  a
fiscalização, a arrecadação e a administração dos tributos. Desse modo, quem possui competência
tributária plena pode, obviamente, ser sujeito ativo da obrigação tributária. Por outro lado, pessoa
destituídas  de  competência  tributária  plena  podem  ser  dotadas,  pelos  titulares  desse  poder,  de
capacidade  tributária  ativa.  Há  certas  autarquias,  por  exemplo,  como  o  INSS,  que  exigem,
fiscalizam e arrecadam tributos por delegação, embora despojados de competência tributária plena.
Quando a pessoa jurídica de direito público se constitui pelo desmembramento territorial de outra,
sub­roga nos direitos  destas,a  dotando  sua  legislação  até  entre  em vigor  a  sua própria  (art.  120,
CTN).
 
SUJEITO PASSIVO
Sujeito passivo é a pessoa obrigada, ao cumprimento da prestação tributária. Considerando que o
CTN  divide  as  obrigações  em  principais  e  acessórias,  os  artigos  121  e  122  estabelecem
respectivamente:
Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributos ou penalidade
pecuniária.
Sujeito  passivo  da  obrigação  acessória  é  a  pessoa  obrigada  às  prestações  que  constituem  o  seu
objeto.
Pode ainda o sujeito passivo da obrigação principal ser:
a) contribuinte,quando tenha relação pessoal e direta com a situação que
constitua o respectivo fato gerador: ou
b)  responsável,  quando,  sem  revestir  a  condição  da  contribuinte,  sua
obrigação decorra de disposição expressa de lei.
 
Vemos, portanto, que os  sujeito passivo é o devedor da prestação. Ele ocupa o pólo devedor da
relação  jurídico­tributária.  Deve  prestação  de  dar  (prestação  pecuniária  compulsória,
compreendendo  tributo  e/ou multa),  se  obrigação  principal,  ou  prestação  de  fazer  ou  não  fazer
alguma coisa, se obrigação acessória.
Contribuinte é, pois, o sujeito passivo com responsabilidade originária, decorrente da prática do ato
identificado como fato gerador do tributo. Por outro lado, a lei pode, mesmo sem excluir o devedor
originário,  eleger  para  ocupar  o  seu  lugar  uma  outra  pessoa,  denominada  responsável,  que  fica
obrigada a pagar tributo e/ ou multa.
Do exposto, depreende­se existir o sujeito passivo direto (contribuinte), que pratica, em seu nome,
o  ato  jurídico  ou  o  fato,  previsto  na  lei  tributária;  que  auferiu  renda  ou  provento  de  qualquer
natureza; estabelecimento comercial que efetua circulação de mercadorias, etc.
A indicação do contribuinte não deve ser necessariamente explícita, porquanto sua caracterização
pode  ser  inferida pela  descrição do  fato gerador. Todavia,  a  obrigação do  responsável  dever  ser
sempre expressa (art. 121, II, CTN). Ambos, no entanto, devem estar previsto na lei tributária, em
face  do  principio  da  legalidade,  pelo  qual  somente  a  lei  pode  estabelecer  a  definição  do  sujeito
passivo ( art. 97, III, CTN).
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Como  foi  exposto  sucintamente,  constitui  exemplo  de  contribuinte  à  pessoa  física  que  fica
obrigada ao pagamento de imposto de renda, relativamente aos rendimentos percebidos durante o
ano­calendário, por ter tornado titular de disponibilidade econômica ou jurídica. Por outro lado, a
mesma pessoa  se  tiver  recebido  rendimentos  do  trabalho  acima de  certo  limite,  seu  empregador
acha­se obrigado a reter uma certa importância, calculada sobre o seu salário, a fim de recolhe­la a
título de imposto de renda na fonte, o assalariado continua como contribuinte e o empregador é o
responsável.
Quando tenha relação da pessoal e direta com a situação ou substância do respectivo fato gerador.
Observa­se que esta qualificação da pessoa decorre da substância ou matéria e não da forma: é a
pessoa  ligada  materialmente  ao  evento  tributado.  Este  é  o  melhor  obrigado  em  razão  de  sua
vinculação pessoal e direta com o  fato  imponível. Por  isso mesmo é que o art. 121 o  indica em
primeiro lugar.
Para maior clareza  lembraremos que a qualidade de contribuinte é uma atributo de que realiza o
fato  típico  ou  cerne  do  fato  gerador.  Se  pensarmos  no  aspecto  econômico  da  tributação,  é  fácil
compreendermos a razão ou necessidade desta vinculação do contribuinte ou responsável ao fato
econômico tributado, não só porque a vantagem ou resultado dele decorrente é que vai possibilitar
o pagamento do tributo ao fisco, mas ainda porque assim a lei atenderá ao princípio fundamental
de  justiça  tributária,  segundo  o  qual  se  deve  atingir  a  capacidade  econômica  do  contribuinte
(capacidade contributiva).
Portanto a qualidade de contribuinte é uma decadência da realização do fato gerador, ou em outras
palavras,  a  pessoa  que  realiza  o  fato  previsto  na  lei  como  tributável  adquire  o  status  de
contribuinte.  Na  literatura  jurídica  alemã,  este  fenômeno  é  chamado  de  Zerechnung,  que
poderíamos  traduzir  por  responsabilidade  pela  conta  garantia,  por  atributividade  do  débito  ou
imputabilidade.
Essa atributividade é assim uma relação ou vínculo que imputa a autoria do fato tributado à pessoa
que o realizou e como conseqüência lhe dá a qualidade de contribuinte ou devedor do tributo.
Outra expressão técnica empregada na literatura tributária francesa é l’appartenance fiscale ou na
italina  la  appartenenza  giuridica  tributaria  ou  ainda  tedesca  steuuerliche  Zugehorichkeit,  que
poderemos traduzir por atributividade jurídico­tributária.
Essa  responsabilidade ou  atributividade  é  pessoal  nos  casos  em que o  sujeito  está  submetido pa
soberania ou competência territorial do ente tributante ou ainda em razão as sede em empresa ou
da cidadania do contribuinte.
Pode ser também fático­econômica quando se refere a certos interesses econômicos do contribuinte
dentro da jurisdição.
Exemplo  da  sujeição  à  competência  territorial  encontramos  no  ICMS,  quando  uma  empresa
estabelecida no Estado de São Paulo faz uma venda de mercadoria estabelecida dentro do território
de  outro  Estado­Membro.  Se  a  operação  é  realizada,  digamos  no  Estado  do  Mato  Grosso,  em
relação a esta operação a empresa é contribuinte daquele Estado, porque lá foi realizada e por isso
está sujeita á tributação daquele estado e é o Município dentro do qual foi a operação realizada que
tem direito à participação no resultado do ICMS cobrado dentro de seus lindes.
Dependendo da natureza de cada  imposto, em certos casos a  localização da sede da empresa, do
estabelecimento  ou  do  domicílio  do  contribuinte  também  pose  ser  básico  para  a  atributividade
fiscal.
Veja­se, por exemplo, que para o imposto sobe a prestação de serviço (ISS) estatui o Decreto­lei nº
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406, de 31 de dezembro de 1968:
Art. 10 Contribuinte é o prestador de serviço.
....................................................................................................................................................
Art. 12 Considera­se local da prestação do serviço
a)  o  do  estabelecimento  prestador  ou,  na  falta  de  estabelecimento,  o  do
domicílio do prestador;
b) no caso de construção cível o local onde se efetuar a prestação.
 
Sujeição passiva e convenções particulares
Em termos de direito privado, podem os particulares celebra acordos. Tais convenções particulares
velem e surtem efeitos para as partes celebrantes, mas não podem ser opostas à Fazenda Pública,
isto é, ao sujeito ativo, o qual permanece com o direito de exigir o cumprimento da obrigação por
parte  do  contribuinte  ou  responsável,  indicados  pela  lei  tributária,  como  se,  na  realidade,  esses
acordos não existissem (art. 123, CTN). È o que ocorre nos contratos de locação, quando atribuem
aos  locatários  (inquilinos)  a  obrigação  de  recolher  o  IPTU.  Contudo,  o  Município  exigirá,  o
pagamento do imposto do laçador (proprietário), visto ser este o contribuinte.
Modalidades de Sujeição Passiva
Rubens Gomes de Souza dividia a sujeição passiva em direta e indireta.
a) Sujeição passiva direta – dá­se quando o  tributo  é  cobrado de pessoa
que  esteja  em  relação  econômica  com  o  ato,  fato  ou  negócio  que  dá
origem à  tributação;  por  outras  palavras,  o  tributo dever  ser  cobrado da
pessoa  que  tira  uma  vantagem  econômica  do  ato,  fato  ou  negócio
tributado. È o contribuinte
b)  Sujeição  passiva  indireta  –  ocorre  quando  o  Poder  Público,  por
interesse, necessidade ou conveniência, exige o tributo de pessoa distinta
do contribuinte. A sujeição passiva  indireta, de acordo com o  renomado
mestre, apresenta duas modalidades: transferência e substituição:
Transferência  –  ocorre  quando  a  obrigação  tributária,  depois  de  ter  surgido  contra  uma  pessoa
determinada (que seria o sujeito passivo direto), transfere­se para outra pessoa (que será o sujeito
passivo indireto), em virtude de um fato posterior. A transferência comporta três espécies;
­  solidariedade:é  a  hipótese  em  que  duas  ou mais  pessoa  são  simultaneamente  obrigadas  pela
mesma  obrigação. No  caso  de  condomínio  (  imóvel  co mais  de  uma  proprietário),  o Município
pode cobrar o imposto predial de qualquer dos proprietários, à sua escolha; é claro: quem pagou o
imposto  total  terá  pago  a  sua  parte  e mais  as  dos  outros  outros  condomínios;  quanto  a  estes,  a
obrigação  tributária  transferiu­se  para  um  dos  devedores  solidários;  que  fica  com  o  direito
(chamado regressivo) de recupera­la dos outros. O exemplo em foco diz respeito à solidariedade de
fato ou natural.
­  sucessão  –  é  a  hipótese  em  que  a  obrigação  se  transfere  para  outro  devedor  em  virtude  do
desaparecimento  do  devedor  original;  esse  desaparecimento  pode  ser  por  morte  do  primeiro
devedor  (a obrigação se  transfere aos herdeiros) ou por alienação de bem ou de estabelecimento
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tributário (a obrigação se transfere ao adquirente).
­  responsabilidade  –  é  a  hipótese  em  que  a  lei  tributária  responsabiliza  outra  pessoa  pelo
pagamento  do  tributo  quando  não  seja  pago  pelo  sujeito  passivo  direto.  No  imposto  sobre
transmissão de bens imóveis, de conformidade com algumas legislações, o tabelião é responsável
pelo imposto se não providenciar a sua cobrança no ato de passar a escritura
­ substituição – ocorre, quando em virtude de uma disposição expressa de lei, a obrigação tributária
surge desde logo contra uma pessoa diferente daquela que esteja em relação direta com a ato, fato
ou  negocio  tributário;  nessa  caso  é  a  própria  lei  que  substitui  o  sujeito  passivo  direto  por  outro
indireto. No  imposto de  renda  sobre dividendos de  ações,  o  sujeito passivo direto  é o  acionista;
mas quando as  ações  sejam ao portador,  por disposição  expressa de  lei,  o  imposto  é  exigido da
própria  sociedade  anônima  que  paga  os  dividendos  e  que  fica  sendo,  assim  o  sujeito  passivo
indireto por substituição.
Reitera­se  que  as  hipóteses  de  transferência  são  determinadas  por  fatos  supervenientes  ao
surgimento  da  obrigação  tributária,  enquanto  a  substituição  lhe  é  anterior,  pois  a  própria  lei  já
estabelece  a  hipótese  em  que  a  prestação  tributária  deverá  ser  exigida  de  pessoa  distinta  do
contribuinte. Atualmente,  a  legislação  do  ICMS de  todos  os Estados  é  pródiga  em  exemplos  de
substituição  tributária,  nos  casos  de  operações  relativas  à  circulação  de  bebidas,  veículos
automotores, ciment9o, fumo e seus sucedâneos manufaturados, sorvetes, etc.
Embora de modo implícito e assistemático, o CTN parece aceitar em linhas gerais a classificação
do prof Rubens de Souza, que por sinal, foi seu principal autor.
Os artigos 121, 122 e 123 do CTN tratam do sujeito passivo.
 
Contribuinte de fato e de direito
Existem  tributos  indiretos  que permitem o  fenômeno de  repercussão,  ou  seja,  a  transferência  do
ônus tributário do contribuinte de direito para o contribuinte de fato. Por exemplo, a translação do
encargo financeiro, no caso do ICMS, do comerciante (contribuinte de direito) para o consumidor
final (contribuinte de fato).
É contribuinte de direito a pessoa que a lei tributária elegeu como sujeito passivo da obrigação.
É contribuinte de fato, a pessoa que, efetivamente, suporta o ônus financeiro do tributo.
Muito embora, em regra, o contribuinte de fato seja elemento estranho à relação jurídico­tributária,
sua importância decorre, em termos de direito positivo, do disposto especificamente no artigo 166
do CTN, o qual só permite a restituição de tributos indiretos quando o contribuinte de direito prove
haver  assumido  o  referido  encargo,  ou  no  caso  de  tê­lo  transferido  a  terceiro,  esteja  por  este
expressamente autorizado a recebe­lo.
Entretanto, embora o contribuinte e o responsável sejam os que efetuam o pagamento dos tributos ,
especialmente no caso de impostos indiretos, como IPI, ICMS etc, pelo fenômeno da repercussão
aqueles, ao venderem as mercadorias ou efetuar negócios, transladam, expressa ou implicitamente,
o  quantum  dos  impostos  que,  afinal,  vão  ser  suportados  pelos  últimos  compradores  ou
consumidores finais. Estes são então chamados de contribuintes de fato.
A figura do contribuinte de fato tem hoje interesse na campo do direito Tributário, especialmente
no capítulo da prova de quem assumiu o encargo, para efeito de legitimação à restituição, direta ou
por representação (CTN, art. 166).
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Objeto da obrigação tributária
Causa das obrigação tributária principal é a lei que descreve o seu fato gerador e por forças da qual
o sujeito ativo  tem o direito de exigir do sujeito passivo o cumprimento da prestação pecuniária
compulsória. Reverso da medalha, o sujeito passivo acha­se obrigado a cumprir a favor do sujeito
ativo a prestação que constitui o objeto da obrigação.
Causa da obrigação tributária acessória (em face do disposto nos arts. 113, § 2º, e 115, do CTN) é a
legislação que  descreve  o  seu  fato  gerador  e  por  forças  da  qual  o  sujeito  ativo  tem o  direito  de
exigir  do  sujeito  passivo  a  prática  ou  a  abstenção de  ato que não  configure obrigação principal.
Inversamente,  o  sujeito  passivo  acha­se  obrigação  a  praticar  ou  não  praticar  a  ato  descrito  pelo
legislador. E, como vimos, a legislação compreende outros normativos ale, da lei, segundo o artigo
96 do CTN.
Contribuintes e Responsáveis do IPI
Nos termos do art. 22 do RIPI/82, são contribuintes:
I  ­  o  importador,  em  relação  ao  fato  decorrente  do  desembaraço  aduaneiro  de  produto,  de
procedência estrangeira;
II ­ o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em
sua  estabelecimento,  bem  como  quanto  aos  demais  fatos  geradores  decorrentes  de  atos  que
praticar;
III  ­ o estabelecimento equiparado a  industrial, quanto ao  fato gerador  relativo aos produtos que
dele saírem, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar;
IV ­ Os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoa diferente das
mencionadas  no  §  1º  do  art.  18  do  RIPI/82.  o  papel  destinado  à  impressão  de  livros,  jornais  e
periódicos, quando no gozo da imunidade prevista no mesmo dispositivo.
Contribuinte Autônomo
Considera­se  contribuinte  autônomo  qualquer  estabelecimento  de  importador,  industrial  ou
comerciante, em relação a cada fato gerador que decorra de fato de ato que praticar.
Responsáveis
São aqueles pelo imposto (art. 23 do RIPI/82)
o  transportador,  em  relação  aos  produtos  tributados  que  transportar,  desacompanhados  da
documentação comprobatória de sua procedência;
I ­ o possuidor ou detentor, em relação aos produtos tributados que possuir ou mantiver para fins
de venda ou industrialização, nas mesmas condições do item anterior;
II ­ a empresa comercial exportadora, de que trata o Decreto­lei nº 1.248, de 29 de novembro de
1972, em relação ao imposto que deixar de ser pago pelo produtor­vendedor sobre as mercadorias
que deste  adquirir,  para  fim específico de exportação, bem como aos créditos do  imposto que o
produtor­vendedor aproveitar em virtude da mesma operação.
III ­ o estabelecimentos que possuírem produtos usados cuja origem não possa ser aprovada, falta
de marcação, de nota fiscal, ou do documento a que se refere o art. 214 do RIPI/82.
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IV  ­  O  proprietário,  possuidor,  transportador  ouqualquer  outro  detentor  de  cigarros  nacionais
destinados a exportação que  forem encontrados no País,  salvo se em  trânsito, nos  termos do art.
193 do RIPI/82;
V ­ Os estabelecimentos que possuírem produtos nacionais sujeitos ao selo de controle, quando não
estejam selados;
VI  ­  Os  que  desatenderem  as  normas  e  requisitos  a  que  estiver  condicionada  a  suspensão  ou
isenção do imposto;
Responsabilidade solidária
São solidariamente responsáveis com o sujeito passivo, no período de sua administração, gesta ou
re­apresentação, os acionistas controladores,  e os diretores, gerentes ou  representantes de pessoa
jurídicas de direito provado, pelos créditos tributários decorrentes do não recolhimento do imposto
no prazo legal (art. 24 do RIPI/82).
Contribuintes do IR
As pessoas físicas domiciliadas ou residentes no Brasil, titulares de disponibilidade econômica ou
jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza, inclusive rendimentos e ganhos de capital, são
contribuintes  do  imposto  de  renda,  sem distinção  da  nacionalidade,  sexo,  idade,  estado  cível  ou
profissão  (Lei  nº  4.506,  de 30 de novembro de 1964,  art.  1º, Lei  nº  5.172,  de 25 de outubro de
1996, art. 43, e Lei n​7 9.333, de 30 de dezembro de 1991, art. 4º).
São  também  contribuinte  as  pessoas  físicas  que  perceberam  rendimento  de  bens  de  que  tenham
posse como se lhes pertencessem, de acordo com a legislação em vigor (Decreto­Lei n 167 5.844,
de 23 de setembro de 1943, art. 1º, parágrafo único, e Lei nº 5.172 de 1996, art. 45).
Contribuinte do  imposto é o  titular da disponibilidade a que se  refere o art. 43,  sem prejuízo de
atribuir a  lei essa condição ao possuidor, a qualquer  título, dos bens produtores de  renda ou dos
proventos tributáveis.
Parágrafo  único:  A  lei  pode  atribuir  à  fonte  pagadora  da  renda  ou  dos  proventos  tributáveis  a
condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
É a pessoa física ou jurídica que registra acréscimos em seu patrimônio (sujeito passivo). Pode ser
também quem tem a obrigação de reter o imposto na fonte. A lei pode atribuir à fonte pagadora a
condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam (CTN/66, art. 45).
Legislação aplicável: CF , art. 153, III; CTN, arts. 43 a 45; leis fiscais sucessivas. Com freqüentes
alterações; Regulamento do IR.
Contribuintes do ICMS
O contribuinte do imposto é a pessoa, natural ou jurídica, que de modo habitual ou em volume que
caracterize  intuito  comercial,  realize  operações  relativas  à  circulação  de  mercadorias  ou  preste
serviços de transportes interestadual ou intermunicipal ou de comunicação (Lei 6.374/99, art. 7º, na
redação da Lei 9.399/96, art. 1º, III)
Contribuinte do ISS
É o prestador do serviço (CN – DL nº 406/68, art. 10).
Serviço, em sentido comum, é o ato ou efeito de servir. No sentido jurídico­tributário, é definido
pela Lei Complementar, por expressa determinação constitucional que, quanto ao ISS, deve excluir
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os  serviços  de  transportes  interestadual  e  intermunicipal  e  de  comunicações  (art.  156,  IV,  c/c
155,I,b).
Por  sua  vez,  a  Lei  Complementar,  ao  invés  de  dar  uma  definição  teórica  de  serviços,  preferiu
elaborar  uma  lista  de  serviços  tributáveis  ao  ISS,  atualmente  vigente  a Lista  anexa  á LC 56/87,
composta por 100 itens.
A atividade tributável dever ser uma serviço que proporcione a alguém uma materialidade fruível,
atividade  essa,  que,  para  ser  tributável,  deve  ter  um  certo  conteúdo  econômico,  no  sentido  que
venha a propiciar determinado conforto ou utilidade. Sendo assim, não há ISS sobre ato negocial,
sobre o contrato em si, mas sobre a efetiva prestação de serviços.
O  ISS  é  um  imposto  sobre  circulação  de  bens  que  não  sejam  "produto"  ou  "mercadorias",  ou
melhor,  que  não  sejam  bens  materiais.  Seu  objeto  é  a  circulação  econômica  (venda(  de  bens
imateriais (serviços). Grava­se com o ISS a transferência de bem material a título oneroso. Assim,
podemos  conceituar  Serviço  como  bem  imaterial  que  esteja  na  etapa  de  circulação  econômica
(colocada a disposição de terceiros, mediante venda). Al conceito abrange gama enorme de bens,
desde o simples trabalho (fornecimento de trabalho a terceiros) até meros direitos (locação de bens
móveis e cessão de direitos).
Serviço é qualquer prestação de fazer, de prestar atividade a outrem.
BASE DE CÁLCULO
A  situação  descrita  na  lei  como  fato  gerador,  acontecendo,  deve  ser  a  medida  ou  avaliada  de
acordo com uma base, estipulada previamente pela lei e que se chama base de cálculo. A base de
cálculo do tributo representa legalmente o valor, grandeza ou expressão numérica do fato gerador;
é, por assim dizer, um dos lados, ou modo de ser do fato gerador. Há tributaristas que preferem a
expressão base imponível.
Essa  base  de  cálculo  dever  ser  ínsita  ao  fato  gerador,  isto  é,  constituir­se  em uma  circunstância
inerente ao fato gerador, de modo a ser apresentar como sua real e autêntica expressão econômica.
Na verdade, nem sempre há perfeita identidade entre o fato gerador e a base de cálculo. Afirmam
alguns tributaristas que a identidade perfeita só é encontrada nos impostos sobre o patrimônio ou
sobre a renda.
Em que pese a tal argumentação, é indispensável a ocorrência de uma relação íntima entre o fato
gerador e a base de cálculo. Daí decorre a  importância do  fato gerador, que é peça  fundamental
para se aferir a relação dele com a base de cálculo.
Observa­se que a expressão "fato gerador" nesse texto da Constituição está sendo tomada apenas
como  sinônima  da  "situação"  definida  em  lei  como  necessária  e  suficiente  à  ocorrência  do  fato
gerador  da  obrigação  principal.  Isto  é,  a  Constituição  brevitatis  causa  se  reportou  à  categoria
jurídica  do  Direito  Tributário,  já  conceituada  no  art.  114  do  CTN,  porque  sendo  o  texto
constitucional  genérico  ou  sintético  deixa  a  explicitação  conceitual  para  a  lei  complementar  e  a
especificação para a lei ordinária.
O artigo 145, § 2º, da CF 88 não permite que as taxas tenham base de cálculo própria de impostos.
Por  isso, é útil  lembrar que a  inadequação da base de cálculo pode representar uma distorção do
fato gerador e, pois, desnaturar o tributo. Assim, por exemplo, a adoção da base de cálculo própria
de  impostos,  renda  bruta,  relativamente  ao  aspecto material  do  fato  gerador  "serviço  público  de
coleta de lixo". Cobrar­se­ia, no caso, um verdadeiro imposto disfarçado de taxa.
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Base de cálculo do ISS
A base de cálculo do imposto é o preço do serviço, observando o seguinte:
a)  quando  se  tratar  de  prestação  de  serviços  sob  a  forma  de  trabalho  pessoal  do  próprio
contribuinte,  o  imposto  será  calculado,  por  meio  de  alíquotas  fixa  e  variáveis,  em  função  da
natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância para a
título de remuneração do próprio trabalho.
b)  na  prestação  dos  serviços  a  que  se  referem  os  itens  19  e  20  da  citada  lista,  o  imposto  será
calculado sobre o preço deduzido das parcelas correspondentes:
I­ ao valor dos matérias fornecidos pelo prestador dos serviços;
II ­ ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto.
c) quando os serviços a que se refere os itens 1,4,8,25,52,88,89,90,91 e 92 da referida lista forem
prestados  por  sociedades,  estes  ficarão  sujeitas  ao  imposto  na  forma  da  letra  "a"  anterior,
calculados em relação a cada profissional habilitado,sócio empregado ou não, que preste serviços
em, nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos  termos da  lei aplicável
(art. 9º, §§ 1º a 3º, do decreto­lei nº 406/68).
 
Base de cálculo do IPI
A base de cálculo do IPI será calculado mediante aplicação das alíquotas, constantes da TIPI, sobre
o valor tributável dos produtos ( Lei nº 4.502, de 1964, art.13).
O valor tributável constitui:
I ­ dos produtos de procedência estrangeira:
a)  o  valor  que  servir  de  base  para  cálculo  dos  tributos  aduaneiros,  por  ocasião  do  despacho  de
importação,  acrescido  do montante  desses  tributos  e  dos  encargos  cambiais  efetivamente  pagos
pelo importador ou dele exigíveis (Lei nº 4.502, de 1964, art. 14, inciso I, alínea "b".
b)  o  valor  da  operação  de  que  decorrer  a  saída  do  estabelecimento  industrial  ou  equiparado  a
industrial (Lei nº 4.502, de 1964, art.18).
O Fisco poderá arbitrar o valor tributável ou qualquer dos seus elementos, quando forem omissos
ou não merecerem fé os documentos expedidos pelas partes, art. 120 (Lei nº 4.502, de 1964, art.
17, e lei nº 5.172, de 1966, art. 148)
 
Base de cálculo do ICMS
I. A base de cálculo do ICMS é o valor da operação nas seguintes hipóteses:
Na  saída de mercadoria,  a  qualquer  título,  de  estabelecimento  de  contribuinte,  ainda  que  para
outro estabelecimento do mesmo título.
Na transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando ela não
transitar pelo estabelecimento do transmitente.
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Na transmissão de propriedade de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito
fechado.
Na venda de bem arrendado, na operação de arrendamento mercantil.
II. A base de cálculo do ICMS é o valor total da operação, compreendendo as mercadorias e os
serviços nas seguintes hipóteses:
No fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento,
incluídos os serviços que lhe sejam inerentes.
No  fornecimento  de  mercadoria  com  prestação  de  serviços  não  compreendidos  na
competência tributária dos Municípios.
III. Nas hipóteses descritas a seguir, a base de cálculo do ICMS é:
O preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, no fornecimento de mercadoria com
prestação de serviços compreendidos na competência tributária dos Municípios, mas que, por
indicação expressa de lei complementar, sujeitam­se á incidência do ICMS.
O valor constante do documento de  importação,  acrescido dos valores do  IPI e do  IOF. Bem
como  das  demais  despesas  aduaneiras,  no  desembaraço  aduaneiro  de  mercadoria  ou  bem
importados do exterior.
O valor da arrematação, acrescido dos valores do Imposto de importação, do IPI e de todas as
despesas cobradas do adquirente ou ele debitadas, na aquisição em licitação promovida pelo Poder
Público, de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados.
O valor sujeito ao ICMS no Estado de origem, na entrada em estabelecimento de contribuinte,
de mercadoria oriunda de outro Estado destinada a uso ou consumo ou ao ativo permanente.
O  valor  da  operação  de  que  decorrer  a  entrada,  no  território  paulista,  de  lubrificantes  e
combustíveis  líquidos  derivados  de  petróleo,  e  de  energia  elétrica,  oriundos  de  outro  Estado,
quando não destinados á comercialização ou á industrialização.
IV. A base  de  cálculo  de  ICMS  é  o  respectivo  preço nas prestações  de  serviços  descritas  a
seguir:
Transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, iniciado em território paulista.
Transporte iniciado no exterior, com ato final no Estado de São Paulo.
Comunicação,  onerosa,  feita  por  qualquer  meio,  incluídas  a  geração,  emissão,  recepção,
transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza.
V. A base de cálculo do ICMS é:
O valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com
sua utilização, no recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado ou iniciado no exterior.
O valor sujeito ao ICMS no Estado de origem, na utilização, por contribuinte, de serviço cujo
prestação se  tenha  iniciado em outro Estado e não esteja vinculada  a operação ou prestação
subseqüente alcançada pela incidência do imposto. Incluem­se na base de cálculo:
Seguros, juros e demais impotência pagas, recebidas ou debitada, descontos concedidos sob
condição, bem como o valor de mercadorias dadas em bonificação.
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 Frete,  se  cobrado  em  separado,  relativo  a  transporte  intramunicipal,  intermunicipal  ou
interestadual, realizado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem.
O montante do IPI, salvo quando a operação realizada entre contribuintes e relativa a produto
destinado  á  industrialização  o  á  comercialização,  configurar  fato  gerador  de  ambos  os  impostos
(IPI e ICMS).
O valor  do  IPI  incidente  na  operação  de  que  tiver  decorrido  á  entrada  da  mercadoria  no
estabelecimento,  quando  esta,  recebida  para  fins  de  comercialização  ou  industrialização,  for
posteriormente destinada a consumo ou a ativo imobilizado do estabelecimento.
 A  importância  cobrada  a  título  de  montagem  e  instalação,  nas  operações  com  máquina,
aparelho,  equipamento,  conjunto  industrial  e  outro  produto,  de  qualquer  natureza,  quando  o
estabelecimento remetente ou outro do mesmo titular tenha assumido contratualmente a obrigação
de entregá­lo montado para uso.
 Quando  houver  reajuste  de  valor,  na  operação  ou  prestação  interestadual,  entre
estabelecimentos  de  contribuintes  diferentes, depois  da  remessa  ou  da  prestação,  a  diferença
ficará sujeita ao ICMS.
 Quando  o  frete  for  cobrado  por  estabelecimento  pertencente  ao  mesmo  titular  da
mercadoria  ou  por  outro  estabelecimento  de  empresa  que  com  aquele  mantiver  relação  de
interdependência, em valor que exceder os níveis normais de preços em vigor no mercado local,
para  serviço  semelhante,  constantes  de  tabelas  elaboradas  pelos  órgãos  competentes,  o  valor
excedente será como parte do preço da mercadoria.
BASE DE CÁLCULO DO ICMS NA FALTA DO VALOR DA OPERAÇÃO
O preço corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação
ou, na  sua  falda, no mercado atacadista  regional, caso o remetente  seja produtor,  extrator ou
gerador, inclusive de energia.
O preço FOB estabelecimento industrial a vista, caso o remetente seja industrial.
O  preço  FOB  estabelecimento  comercial  a  vista,  nas  vendas  a  outros  comerciantes  ou
industriais, caso o remetente seja comerciante.
As  normas  acima  não  se  aplicam  á  saída  de  mercadoria  para  estabelecimento
localizado em outro Estado, pertencente titular.
Os contribuintes, nas hipóteses 2 e 3, devem adotar, sucessivamente: o preço cobraram
na operação mais recente; caso não tenham venda da mercadoria em questão, o preço
corrente dela ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta
deste , no mercado atacadista regional.
Na  hipótese  3,  se  o  estabelecimento  remetente  não  efetuar  vendas  a  outros
comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a
base  de  cálculo  será  equivalente  a  setenta  e  cinco  por  cento  do  preço  corrente  no
varejo, observada a regra anterior.
Na  saída para  estabelecimento  situado  no Estado  de  São Paulo,  pertencente  ao
mesmo titular, em substituição aos preços previstos nas hipóteses 1, 2, e 3, poderá o
estabelecimento remetente atribuir á operação outro valor, mas que não seja inferior16/09/2015 FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO
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ao custo da mercadoria.
 
Base de cálculo do ICMS na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro
Estado, pertencente ao mesmo titular
valor  corresponde  á  entrada  mais  recente  da  mercadoria,  se  o  estabelecimento
remetente não produziu a mercadoria.
custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria­prima,
do  material  secundário,  da  mão­de­obra  e  do  acondicionamento,  atualizado
monetariamente na data da ocorrência do fato gerador.
O  preço  corrente  da  mercadoria  no  mercado  atacadista  do  estabelecimento
remetente, se tratar­se de produto que não seja industrializado.
Observações importantes:
Tendo em vista peculiaridade do contribuinte, devidamente comprovada, a Secretaria da fazenda,
mediante regime especial, poderá fixar:]
Com respeito ao item 1, que o valor da entrada mais recente da mercadoria seja obtido
com  base  em  período  previamente  determinada,  de  preferência  dentro  do  mês  da
ocorrência do fato gerador;
em relação ao item 2, que o custo da mercadoria produzida seja obtido com base em
período determinado.
4. Nas prestações  de  serviços  sem preço determinado,  a  base  de  cálculo  do  ICMS  é  o  valor
corrente do serviço no local da prestação.
BASE DE CÁLCULO DO ICMS NA SUJEIÇÃO PASSIVA POR SUBSTITUIÇÃO
Com responsabilidade atribuída em relação ás subseqüentes operações, é o preço máximo ou
único de venda utilizado pelo contribuinte substituído, fixado pelo fabricante, pelo importador ou
pela autoridade competente.
Na falta do preço máximo ou único, o valor da operação fixado pelo substituído,  incluído os
valores  correspondentes  a  frete,  carreto,  seguro,  impostos  e  outros  encargos  transferíveis  ao
varejista, acrescido do valor resultante da aplicação de percentual de margem de valor agregado.
Na impossibilidade de inclusão dos valores referentes a frete, seguro ou outro encargo na base de
cálculo, por serem esses valores desconhecidos do sujeito passivo, o recolhimento do ICMS sobre
as  referidas  parcelas  será  efetuado pelo  contribuinte  substituído que  realizar  a  operação  final
com a mercadoria.
Tal condição deve ser indicada nos documentos fiscais relativos a todas as operações.
Quando  existir  preço  final  a  consumidor  sugerido  pelo  fabricante  ou  pelo
importador divulgado em Ato da Secretaria da Fazenda, adotar­se­á esse preço como
base cálculo do ICMS por substituição tributária.
Em  qualquer  caso,  havendo  preço  máximo  ou  único  de  venda  utilizado  pelo
contribuinte  substituído,  fixado  por  autoridade  competente,  este  prevalecerá
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como base de cálculo para efeito de retenção do ICM por substituição tributária.
No caso de veículo importado, esse preço previsto no  item anterior será acrescido dos valores
relativos aos acessórios colocados no veículo pelo sujeito passivo por substituição.
OUTRAS DISPOSIÇÕES IMPORTANTES SOBRE A BASE DE CÁLCULO
Se o sujeito passivo utilizar base de cálculo inferior á prevista na  legislação, sobre a diferença
será devido o ICMS.
valor mínimo das operações ou prestações poderá ser fixado em pauta  expedida pela Secretaria
da Fazenda.
A pauta poderá ser modificada a qualquer tempo.
A pauta poderá ser aplicada em uma ou mais regiões do Estado, levando em conta categorias,
grupos ou setores de atividades econômicas, e ter valor atualizado sempre que necessário.
Se  houver  discordância  em  relação  ao  valor  fixado,  caberá  ao  sujeito  passivo  comprovar  a
exatidão do valor por ele declarado, que prevalecerá como base de cálculo.
A aplicação da pauta a operação ou prestações interestaduais depende de celebração de acordo
entre os Estado envolvidos, para estabelecer os critérios de fixação de valores.
valor da operação ou da prestação poderá ser arbitrado pela autoridade fiscal nas hipóteses
previstas no art. 493 do RICMS, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.
A  contestação  do  valor  arbitrado  será  feita  no  processo  iniciado  pelo  lançamento  de  ofício
efetuado pela autoridade fiscal.
Valor da operação ou prestação deverá ser calculado em moeda nacional.
Na data da ocorrência do  fato gerador  será procedida a conversão do valor expresso em moeda
estrangeira,  mediante  aplicação  da  taxa  do  dia,  exceto  em  relação  á  mercadoria  ou  bem
importados do exterior (reveja quadro a respeito). Na data da ocorrência do fato gerador,  será
efetuada  a  apuração  do  valor  expresso  em  título  reajustável,  mediante  aplicação  do  valor
nominal do dia.
Na  data  da  ocorrência  do  fato  gerador,  será  procedida  á  atualização  do  valor  vinculado  á
indexação de qualquer natureza, mediante aplicação do índice vigente do dia.
valor do  ICMS  integra  sua própria base de  cálculo,  constituindo  o  respectivo  destaque mera
indicação para fins de controle.
Em operação realizada com programa para computador ("software"), personalizado ou não, o
ICMS será calculado sobre uma base de cálculo que corresponderá ao dobro do valor de mercado
do seu suporte informático.
As  hipóteses  de  redução  de  base  de  cálculo  estão  previstas  no Anexo  II  Do  Regulamento  do
ICMS.
 
Alíquotas do ICMS
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Vimos que cabe ao Senado Federal, por meio de resolução, aprovada pela maioria absoluta de seus
membros,  estabelecer  as  alíquotas  aplicáveis  ás  operações  e  prestações,  interestaduais  e  de
exportação, concernentes ao ICMS (CF, art. 155, § 2º, IV).
Em decorrência desse preceito constitucional, veio á luz a Resolução do Senado Federal nº 22, de
19 de maio de 1989,  que  estabeleceu  a  alíquota  de 13%  (treze por  cento)  para  as  operações de
exportação. Fixou, também, as alíquotas aplicáveis ás operações e prestações interestaduais (doze
ou sete por cento), conforme o caso.
A  aplicação  da  alíquota  de  12%  (doze  por  cento)  ou  de  7%  (sete  por  cento)  depende  da
localização  dos  contribuintes  (remetente  e  destinatário).  Assim,  nas  operações  e  prestações
realizadas, mas Regiões Sul e Sudeste, destinadas ás Regiões Norte, Nordeste, Centro­Oeste e ao
Espírito Santo, aplica­se a alíquota de 7%  (sete por cento). Exemplos:  indústria estabelecida em
São Paulo  remete vinte  fogões  a  comerciante  sediado no Distrito Federal;  comerciante  de Porto
Alegre envia mercadorias á indústria estabelecida em Cuiabá.
Nos demais casos, aplica­se a alíquota de 12% (doze pr cento). Exemplos: comerciante do Distrito
Federal promove saída de mercadorias destinadas á indústria de São Paulo; indústria estabelecida
em  Belo  Horizonte  envia  mercadorias  á  indústria  sediada  no  Rio  de  Janeiro;  comerciante  do
Espírito Santo remete mercadoria a comerciante estabelecido em Maceió.
Em  suma,  exige­se,  obviamente,  para  a  aplicação  de  alíquota  interestadual  que  o  remetente  e  o
destinatário  estejam  situados  em  Estados  distintos.  Por  sua  vez,  mesmo  que  essa  situação  se
realize, é necessário, ainda, que o destinatário seja contribuinte do ICMS. Caso contrário, aplicar­
se­á  a  alíquota  interna  (exemplo:  indústria  do  Estado  de  São  Paulo  envia  mercadorias  a  um
advogado de Campo Grande, consumidor final, portanto).
É preciso, ainda, mencionar a Resolução do Senado Federal nº 95, de 13 de dezembro de 1996, que
estabeleceu  a  alíquota  de  4%  (quatro  por  cento),  a  ser  aplicada  com  visa  ao  cálculo  do  ICMS
devido na prestação de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal.
A Constituição Federal(art. 155, § 2º, IV) determinou o estabelecimento, pelo Senado Federal, de
alíquotas do ICMS aplicáveis ás operações, interestaduais e de exportação.
O Senado Federal estabeleceu as alíquotas mediante as Resoluções ns. 22/89 a 95/96.
 
RESOLUÇÃO SF Nº 22/89
Nas operações  e prestações  interestaduais  entre  contribuintes:  12%  (doze por  cento), exceto
nas  operações  e  prestações  realizadas  nas  regiões  Sul  e  Sudeste,  destinadas  ás  regiões Norte,
Nordeste, Centro­Oeste e ao Estado do Espírito Santo: 7% (sete por cento). Nas operações de
exportação: 13% (treze por cento).
 
RESOLUÇÃO SF Nº 95/96
Na prestação de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal: 4% ( quatro
por cento).
Operações e prestações interestaduais entre contribuinte do ICMS excetuando­se a prestação
de  transporte  aéreo  interestadual de passageiro,  carga  e mala postal  (alíquota de 4%  (quatro por
cento), segundo a Resolução SF nº 95/96) as alíquotas São: 7% (sete por cento) e 12% (doze por
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cento), de conformidade com a localização dos estabelecimentos remetente e destinatário.
Base de cálculo do IR
O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza  tem como
fato gerador à aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I. de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II.  de  proventos  de  qualquer  natureza,  assim  entendidos  os  acréscimos  patrimoniais  não
compreendidos no inciso anterior.
A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou proventos
tributáveis.
Base de Cálculo do PIS/PASEP e a Cofins Lei 9.718/98 (alteração da lei)
"Art. 2o. As contribuições para o PIS/PASEP e a Cofins, devidas pelas pessoas jurídicas de direito
privado,  serão  calculadas  co  base  no  seu  faturamento,  observadas  a  legislação  vigente  e  as
alterações introduzidas por esta lei.
At  3o.  O  faturamento  a  que  se  refere  o  artigo  anterior  corresponde  à  receita  bruta  da  pessoa
jurídica.
§ 1o.Entende­se  por  receita  bruta  a  totalidade  das  receitas  auferidas  pela  pessoa  jurídica,  sendo
irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas".
 
O  conceito  de  receita  bruta,  tanto  para  a  Lei  das  Sociedades  por  Ações(  art.187,  I  da  Lei
no.6.404/76) quanto para a legislação tributária, é "a receita das vendas ou serviços".
A  soma  da  receita  bruta  com  outras  receitas,  operacionais  ou  não  ,  corresponde  ao  conceito  de
receita total.
Para  determinação  da  base  de  cálculo  da  Cofins  e  do  PIS/Pasep,  de  acordo  com  a  nova  lei,
excluem­se da receita bruta:
"I  –  As  vendas  canceladas,  os  descontos  incondicionais  concedidos,  o  imposto  sobre  Produtos
Industrializados – IPI e o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestação de Serviços de Transporte  Interestadual e  Intermunicipal e de Comunicações –  ICMS,
quando  cobrado  pelo  vendedor  dos  bens  ou  prestador  dos  serviços  na  condição  de  substituto
tributário;
II – as reversões de provisões operacionais e recuperações de créditos baixados como perda, que
não  representem  ingresso  de  novas  receitas,  o  resultado  positivo  da  avaliação  de  investimentos
pelo  valor  de  patrimônio  líquido  e  os  lucros  e  dividendos  derivados  de  investimentos  avaliados
pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita;
III – os valores que, computados como receita, tenham sido transferidos para outra pessoa jurídica,
observadas as normas regulamentadoras expedidas pelo Poder Executivo;
IV – a receita decorrente da venda de bens do Ativo Permanente (...)"
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A base de cálculo do Pis é o faturamento, entendido este como o total da receita bruta, conforme
definida, para efeito fiscal, no art.3o. da Lei no.9.718/98.
 
IRPJ – Base de cálculo.
O  art.44  do  Código  Tributário  Nacional,  define  como  base  de  cálculo  do  IR  o  montante  real,
arbitrado ou presumido da renda ou dos proventos tributáveis.
O montante real é o total da disponibilidade jurídica ou econômica, adquirida no período­base.
Para a pessoa física, que recebe rendimentos do  trabalho, a base de cálculo é o  total auferido no
ano­calendário que. Feitas as deduções permitidas pela legislação (dependentes, despesas médicas
etc.) vai resultar na renda líquida, que, dependendo de seu valor, será tributada progressivamente
ou isenta.
O imposto retido, mensalmente, na fonte é considerado como antecipação do devido na declaração
anual de ajuste.
O imposto retido, mensalmente, na fonte é considerado como antecipação do devido na declaração
anual de ajuste.
Para as empresas, a base de cálculo é o lucro real, presumido ou arbitrado.
 
Lucro Real
O lucro real é um conceito fiscal e não conceito econômico. No conceito econômico, o lucro é o
resultado  positivo  de  soma  algébrica  de  receita  bruta  (de  vendas  ou  serviços)  (­)  devoluções  e
impostos  (­)  custos  (­)  despesas  operacionais  (+)  receitas  não  operacionais  (­)  despesas  não
operacionais  .  ou  seja  o  resultado  contábil.  A  lei  do  IR  denomina  esse  resultado  contábil
(econômico) de lucro líquido.
O lucro real conforme determina o art. 247 do RIR, é o  lucro  líquido (contábil) do período­base
ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação do IR.
 
Lucro Presumido
É uma alternativa para as pequenas empresas, até o limite da receita bruta total estabelecido em lei.
Estas  em  vez  da  apuração  pelo  lucro  real  ou  seja,  de  escrituração  contábil,  pode  presumir  esse
lucro. Consideram como  tal,  o  resultado  da  aplicação  de  determinado percentual  sobre  a  receita
total (por exemplo 8% de uma receita de R$ 100.000,00 = lucro presumido de R$ 8.000,00)
 
Lucro Arbitrado
É  uma  faculdade  do  fisco  ,  prevista  para  os  casos  em  que  a  pessoa  jurídica  não  mantém
escrituração na forma das leis comerciais e fiscais; deixa de elaborar as respectivas demonstrações
financeiras’tem  sua  escrituração  desclassificada  pela  fiscalização;  optou  indevidamente  pela
tributação  com base  no  lucro  presumido,  ou  ainda,  se  não mantém  arquivo  de  documentos. Em
qualquer  dessas  hipóteses,  o  fisco  poderá  arbitrar  o,lucro,  cujas  regras  de  arbitramento  estão  se
16/09/2015 FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO
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tornando cada vez mais severas.
A  autoridade  tributária  poderá  fixar  o  lucro  arbitrado  por  um  percentual  sobre  a  receita  bruta,
quando conhecida, ou com base no valor do ativo, do capital social do patrimônio líquido, da folha
de pagamento de empregados, das compras, do aluguel das instalações ou do lucro líquido auferido
em períodos­base anteriores.
O arbitramento do lucro não exclui a aplicação de penalidades cabíveis.
 
ALIQUOTA E ADICIONAL
Alíquota
É o percentual definido em  lei,  que aplicada  sobre  a base de cálculos, determina o montante do
tributo a ser pago.
Ela não é parcela, parte ou fatia da base de cálculo. É o critério para a atribuição de uma parcela de
riqueza do particular ao estado.
Sua alteração esta sujeita as princípios da  legalidade, da  irretroatividade e da anterioridade, com
exceção, quanto a sua anterioridade nos casos previstos na própria Constituição, ou seja:
a) Impostos : de Importação Exportação sobre IPI e Oper. financeiras (§1ºart 153 )
b)Contrib.Sociais .(§6ºart195)

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