Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

CONSIDERAÇÕES GERAIS
PROJETO GEOMÉTRICO
Profa. Claudia Scoton A. Marques
INTRODUÇÃO
PROJETO GEOMÉTRICO DE ESTRADA:
* Processo de correlacionar os elementos físicos com
as características de Operação, Frenagem,
Aceleração, Condições de Segurança, Conforto, etc.
A construção de uma estrada deve ser
tecnicamente possível, economicamente viável e
socialmente abrangente
ESTUDOS PARA CONSTRUÇÃO DE ESTRADA
ESTUDOS:
1. tráfego; 
2. viabilidade técnica – econômica - financeira, 
3. geológicos e geotécnicos; 
4. hidrológicos; 
5. topográficos; 
6. Ambientais
PROJETOS:
1. Geométrico; (reconhecimento, exploração e projeto)
2. terraplanagem;
3. pavimentação; 
ESTUDOS PARA CONSTRUÇÃO DE ESTRADA
PROJETOS:
4. drenagem; 
5. obras de arte correntes;
6. obras de arte especiais;
7. viabilidade econômica; 
8. desapropriação; 
9. interseções, retornos e acessos; 
10.sinalização; 
11.elementos de segurança; 
• Orçamento da obra e Plano de execução e manutenção
• Relatório de Impacto Ambiental
ESTUDOS PARA CONSTRUÇÃO DE ESTRADA
• Assim, o projeto geométrico de uma rodovia, é o estudo
dos elementos de planta, perfil longitudinal e seção
transversal de uma via, com o objetivo fornecer aos
veículos condições de operações compatíveis no que se
refere à segurança, conforto e economia.
FASE DE RECONHECIMENTO
 1ª Fase para definição do traçado
 Objetivo principal:
 lev. topográfico e análise de dados da região
necessários para definir os possíveis locais de
passagem.
 Definição dos obstáculos topográficos, geológicos,
hidrológicos e locais para o lançamento do ante
projetos.
FASE DE RECONHECIMENTO
O traçado poderá ser desviado da diretriz do projeto, passando
por “PONTOS OBRIGATÓRIOS”, porque se afastarmos deles
poderemos enfrentar outros problemas em sentido contrário;
• Pontos obrigados de condição: são pontos de passagem
obrigatório (existência de cidades, portos etc).
• Pontos obrigados de passagem : são pontos de passagem mais
“favoráveis”, devido a razões de ordem técnica, face à
ocorrência de condições topográficas, geotécnicas, hidrológicas
e outras que possam determinar a passagem da rodovia,
“PONTOS de PASSAGEM OBRIGADOS”
Garganta
 A e B pontos extremos;
 Reta AB diretriz geral;
 Cidade C e porto D  pontos obrigados de condição
 Garganta G, E, F nos rios  pontos obrigados de passagem;
Considerando isto, os elementos necessários para a
fase de reconhecimento são:
a) Localização dos pontos inicial e final da estrada;
b) Indicação dos pontos obrigatórios de passagem;
c) Retas que ligam os pontos obrigatórios de
passagem.
c.1) Diretriz Geral: É a reta que liga os pontos
extremos da estrada;
c.2) Diretriz Parcial: É cada uma das retas que liga
dois pontos obrigatórios intermediários.
 Tarefas desta fase (reconhecimento)
• Coleta de dados sobre a região;
• Observação do terreno dentro do qual se situam os pontos obrigados
de condição;
• A determinação das diretrizes geral e parciais, considerando-se
apenas os pontos obrigatórios de condição;
• Escolha dos pontos obrigatórios de passagem de circunstância;
• Determinação das diversas diretrizes parciais possíveis;
• Seleção das diretrizes parciais que forneçam o traçado mais próximo
da diretriz geral;
• Levantamento de quantitativos e custos preliminares das alternativas;
• Avaliação dos traçados.
• Escalas planta e linha de reconhecimento (1:2.000horz., e 1:200 vert)
EXPLORAÇÃO
• Levantamento topográfico de uma faixa limitada do
terreno, com métodos e instrumentos mais precisos
que o anterior;
• Desenvolvimento de outros estudos como: tráfego,
hidrologia, geologia, geotecnia, entre outros;
• Elaborar anteprojetos: geométrico, terraplenagem,
drenagem, pavimentação etc.
Implantação do ante-projeto
1. Escolha dos pontos de interseção das tangentes (PI) em planta;
2. Definição das coordenadas dos PIs;
3. Cálculo dos comprimentos das tangentes e das deflexões (AC);
4. Escolha dos raios (R) mais convenientes para as curvas circulares
5. Dimensionar a curva horizontal;
6. Estaquear o traçado (20 em 20 metros);
7. Levantamento do perfil do terreno sobre o traçado escolhido;
8. Escolha dos pontos de interseção das rampas (PIV) em perfil;
9. Determinação de cotas e estacas dos PIV´s escolhidos;
10.Cálculo das declividades (rampas): inclinação e extensão;
11. Escolha das curvas verticais,
12. Dimensionar curvas verticais.
Implantação do ante-projeto
Escalas:
das plantas para apresentação: 1:2000
do perfil longitudinal: 1:2000(hz) e 1:200(v)
seções transversais de preferência: 1:100
Dados obtidos avaliação custo/beneficio escolher
(+ adequado)
PROJETO DEFINITIVO
 É a fase de detalhamento e eventual alteração do ante-projeto escolhido.
 O projeto final é o conjunto de todos os projetos complementares por
memórias de cálculo, justificativa de solução e processos adotados,
quantificação de serviços, especificações de materiais, métodos de execução e
orçamento.
 Uma estrada bem projetada não deverá apresentar inconvenientes tais
como: curvas fechadas e frequentes, greide muito quebrado com
declividades fortes ou visibilidade deficiente.
 Regra Básica:
 Curvas com maior raio possível;
 Rampa máxima só em casos particulares (menor extensão possível);
 Visibilidade assegurada em todo traçado (Curvas hz/V e Cruzamento)
Minimizar ou evitar cortes em rocha;
 Compensar cortes e aterros;
 Distâncias de transportes menores possíveis.
PROJETO DEFINITIVO
 Planta deve conter:
 Eixo da estrada, com a indicação do estaqueamento, e a
representação do relevo do terreno com curvas de nível a cada
metro;
 Bordas da pista, pontos notáveis, e elementos das curvas;
 Localização de obras de arte;
 Limites da faixa de domínio, equipamentos de drenagem, etc.
 Serviços públicos existentes, bem como de agriculturas
 Desenhos complementares, (drenagem, pavimentação, etc)
 Os elementos em vermelho correspondem ao traçado da rodovia.
 Trechos AB, DE, GH - Trechos em Tangente;
 Trechos BC, CD, EF, FG - Tangentes Externas.
 Trechos BD, EG - Desenvolvimento em curvas horizontais;
 R1, R2 - Raios das curvas horizontais;
 ,  - Ângulos de deflexão das tangentes;
 AC - Ângulo Central da curva;
 O - Centro da curva horizontal;
 C e F - pontos das intersecções das tangentes (PI’s).
PROJETO DEFINITIVO
 Perfil Longitudinal
 Perfil do Terreno;
 Linha de greide;
 Estacas e cotas dos Pontos Notáveis;
 Comprimentos das curvas verticais;
 Rampas, em porcentagem;
 Raios da curvas verticais;
 Ordenadas dos PIV´s;
 Cotas da linha de greide em estacas inteiras e em locais de seções
transversais inteiras;
 Localização e limites das obras de arte;
 Perfil geológico.
Os elementos em vermelho correspondem ao traçado da rodovia, na projeção vertical;
- A linha em verde corresponde ao perfil do terreno natural;
- PCV - Ponto de Concordância Vertical - PIV - Ponto Intersecção Vertical
- PTV - Ponto de Tangência Vertical
- Os valores do greide são dados por inclinação de rampa, em porcentagem (%);
PERFIL ALINHAMENTO - 01 (1)
491
COTAS
TERRENO/PROJETO
ESTAQUEAMENTO
QUILOMETRAGEM
PLANIMETRIA
4
9
9
.
2
3
A
4
9
7
.
2
7
5
4
9
7
.
6
7
4
9
6
.
8
7
4
9
8
.
7
2
10
4
9
6
.
6
9
4
9
7
.
2
5
4
9
7
.
9
4
4
9
9
.
6
4
5
0
3
.
3
5
15
5
0
0
.
5
8
5
0
1
.
5
1
5
0
2
.
4
0
5
0
4
.
2
4
5
0
7
.
5
3
20
5
0
5
.
0
8
5
0
5
.
9
1
5
0
6
.
7
2
5
0
8.
3
0
5
0
7
.
6
1
25 = PCV
5
0
8
.
3
7
5
0
8
.
1
9
5
0
8
.
0
0
489
509
5
0
7
.
2
7
5
0
4
.
9
1
30 = PIV
5
0
7
.
0
2
5
0
6
.
2
5
5
0
5
.
4
3
5
0
4
.
9
0
5
0
3
.
3
8
35 = PTV
5
0
4
.
8
7
5
0
4
.
6
1
5
0
4
.
0
0
5
0
2
.
7
0
4
9
9
.
8
7
40
5
0
1
.
9
8
5
0
1
.
2
8
5
0
0
.
5
8
4
9
9
.
1
3
4
9
6
.
2
3
45
4
9
8
.
3
8
4
9
7
.
6
7
4
9
6
.
9
4
4
9
5
,
5
5
4
9
2
,
1
6
50
4
9
4
,
9
4
4
9
4
,
0
8
4
9
3
,
1
3
4
9
1
,
2
0
4
9
0
,
4
7
55
4
9
0
,
4
0
4
9
0
,
4
8
4
9
0
,
5
1
4
9
0
,
0
6
3
4
6
.
2
5
60
4
8
9
,
2
0
4
8
9
,
0
8
4
8
9
,
4
9
4
9
3
,
7
9
65
4
9
5
,
7
8
70
5
0
0
,
4
3
2
5
0
1
1
2
4
9
7
.
7
5
PC
493
495
497
499
501
503
505
507
4
8
9
,
1
6
PT 71
i1=+0,9744%
i2=-0,5248%
R1 = 1145,89 m AC1=54,422 graus T1 = 589,18 m D1=1088,41 m
PCV
PIV PTV
PROJETO DEFINITIVO
 Seções Transversais:
 Dimensões e/ou inclinações transversais dos acostamentos, faixas de
tráfego e demais elementos que constituem a plataforma da estrada;
 Taludes de corte e/ou aterro
 Indicação e localização de obras de arte, dispositivos de drenagem,
obras de proteção;
 Áreas de corte e/ou aterro;
 Posição de offsets de terraplenagem e faixa de domínio;
 Outras informações complementares;
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DO TRAÇADO
 Topografia da região – pode acarretar grandes movimentos de terra e
consequentemente altos custos para a execução da infraestrutura da
estrada;
 Condições geológicas e geotécnicas locais: necessidade de obras
adicionais de estabilização de cortes e aterros executados em terrenos
desfavoráveis podem representar custos adicionais.
 Hidrologia da região: a escolha de um traçado ruim acarreta na
necessidade de obras de arte e obras de drenagem a um custo elevado.
 Existência de benfeitorias no local escolhido: problema devido ao
aumento dos custos de desapropriação da faixa para a construção da
estrada (escolher terrenos de baixo valor).
 Interferências no ecossistema: pode dividir duas regiões em áreas
isoladas.
DESENVOLVIMENTO DO TRAÇADO
• Melhor solução Diretriz geral
• Regiões montanhosas (íngremes)  Impossibilidade de
inclinação inferior a valores admissíveis
DESENVOLVIMENTO DO TRAÇADO
• Relevo montanhoso: mudanças
abruptas de elevações entre o
terreno natural e a plataforma da
rodovia, tanto longitudinal
quanto transversalmente,
demandando frequentes aterros
e cortes nas encostas para se
conformar a geometria
horizontal e vertical da rodovia.
Figura 2 – Traçado de montanha com desenvolvimento
artificial (Los Caracoles, Cordilheira dos Andes, rodovia
Mendoza (AR) – Santiago (CH)
DESENVOLVIMENTO DO TRAÇADO
• Com a finalidade de diminuir a declividade e o desenvolvimento do traçado a
garganta normalmente, por regra, é transposta em corte.
H: diferença de cota entre A e B
L: Distancia Hz. entre os pontos
h: altura max. de corte e aterro
i: rampa max. do projeto
Na figura acima:
se H/L < i, não é necessário desenvolver o traçado não necessário Corte
nemAterro.
se H/L > i, podemos ter:
(H-2h)/L < i, aterrando em B e cortando em A não necessário
desenvolver o traçado.
(H-2h)/L > i, é necessário passar em túnel ou desenvolver o traçado.
DESENVOLVIMENTO DO TRAÇADO
Figura 2 – Traçado de montanha com desenvolvimento artificial (Los Caracoles, Cordilheira
dos Andes, rodovia Mendoza (AR) – Santiago (CH)
DESENVOLVIMENTO DO TRAÇADO
 Terreno plano - as distâncias de visibilidade permitidas são
longas. Sem dificuldades construtivas ou custos mais elevados
DESENVOLVIMENTO DO TRAÇADO
• Relevo ondulado: cortes e aterros para a conformação do perfil
da rodovia – ocasionais inclinações mais acentuadas - restrição
ao desenvolvimento dos alinhamentos horizontais e verticais;
Figura 4 – Traçado de direto (rodovia Raposo Tavares)
Figura 5 – Traçado região ondulada (rodovia 
Imigrantes)
DESENVOLVIMENTO DO TRAÇADO
Figura 6 – Traçado direto (rodovia Yungas, Bolívia)

Mais conteúdos dessa disciplina