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22/02/2015 1 ELEMENTOS GEOMÉTRICOS PROJETO GEOMÉTRICO Profa. Claudia Scoton A. Marques Constituição do Projeto Geométrico ELEMENTOS GEOMÉTRICOS Transversais Axiais Seções em Corte Seções Mistas Altimétricos Planimétricos Seções em Aterro Curvas Horizontais Tangentes Greides Retos CURVAS Verticais Elementos Geométricos FIGURA 1 – Elementos geométricos de uma estrada. ELEMENTOS PLANIMÉTRICOS DE UMA ESTRADA • O eixo de uma estrada é o alinhamento longitudinal da mesma; • O estudo de um traçado rodoviário é feito com base neste alinhamento. • Nas estradas de rodagem, o eixo localiza-se na região central da pista de rolamento. • A apresentação de um projeto em planta consiste na disposição de uma série de alinhamentos retos, concordados pelas curvas de concordância horizontal. • Alinhamentos Retos - São os trechos retos situados entre duas curvas de concordância; por serem tangentes a essas mesmas curvas, são denominados simplesmente tangentes. Os alinhamentos retos restantes são chamados de tangentes externas. 22/02/2015 2 Os elementos em vermelho correspondem ao traçado da rodovia. Trechos AB, DE, GH - Trechos em Tangente; Trechos BC, CD, EF, FG - Tangentes Externas. Trechos BD, EG - Desenvolvimento em curvas horizontais; R1, R2 - Raios das curvas horizontais; , - Ângulos de deflexão das tangentes; AC - Ângulo Central da curva; O - Centro da curva horizontal; C e F - pontos das intersecções das tangentes (PI’s). AZIMUTES E ÂNGULOS DE DEFLEXÃO • AZIMUTE - É o ângulo entre o Norte e a direção do alinhamento, medido no sentido horário. ▫ Pode-se calcular o azimute e o comprimento de um alinhamento a partir de suas coordenadas retangulares (N, E). ▫ Os azimutes dos alinhamentos geométricos estão compreendidos entre 0° e 180° porque o traçado das estradas é uma poligonal aberta e nos projetos seus alinhamentos tem desenvolvimento da esquerda para a direita. • ÂNGULO DE DEFLEXÃO - em um vértice, é a medida do quanto se está desviando quando se passa do alinhamento anterior para o seguinte nesse vértice; assim, pode-se ter dois tipos de deflexão: a deflexão à direita, e a deflexão à esquerda, conforme o sentido verificado no desvio de trajetória. AZIMUTES e COMPRIMENTO 22/02/2015 3 DEFLEXÕES E AZIMUTES EM POLIGONAIS ORIENTADAS CÁLCULO DAS COORDENADAS • EB = E0 + E E0 + L0 . sen 0 • NB = N0 + N N0 + L0 . cos 0 • Para C: ▫ EC = EB + L1 . sen 1 ▫ NC = NB + L1 . cos 1 • EC = E0 + L0 . sen 0+ L1 . sen 1 • NC = N0 + L0 . cos 0+ L1 . cos 1 Em geral para um ponto 1. Calcular os comprimentos e os azimutes dos alinhamentos da figura abaixo. Calcular também os ângulos de deflexão. EXERCÍCIOS 22/02/2015 4 • Simples: arco de círculo • Composta com Transição: radióides na concordância dos alinhamentos CURVAS DE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL • Composta sem Transição: dois ou mais arcos de círculo de raios diferentes CURVAS DE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL • Greide de uma estrada é o conjunto das alturas a que deve obedecer o perfil longitudinal da estrada quando concluída Perfil Longitudinal ELEMENTOS ALTIMÉTRICOS DE UMA ESTRADA 22/02/2015 5 Perfil Longitudinal GREIDES SEÇÕES TRANSVERSAIS • seção transversal de CORTE: aquela que corresponde à situação em que a rodovia resulta abaixo da superfície do terreno natural • seção transversal de ATERRO: a que corresponde à situação contrária, isto é, com a rodovia resultando acima do terreno natural; • seção transversal MISTA: que ocorre quando, na mesma seção, a rodovia resulta de um lado, abaixo do terreno natural, e do outro, acima do terreno natural 22/02/2015 6 SEÇÕES TRANSVERSAIS ELEMENTOS DE UMA SEÇÃO DA RODOVIA Fx de domínio: faixa que se desapropria para construção de uma estrada e demais obras de engenharia que necessite de delimitação e segurança; Vedo – Tapume – vedação: é o tapume da estrada para protegê-la contra invasão de animais de certo porte, para limitar a faixa de domínio e para evitar construções irregulares nas proximidades da rodovia; Terreno marginal: é o terreno contíguo situado ao longo da faixa de domínio da estrada. 22/02/2015 7 rampa do corte: a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação de uma seção de corte; a interseção dessa superfície com a plataforma é denominada de pé do corte, sendo a interseção com o terreno natural denominado crista do corte; valeta de proteção de corte: dispositivo de drenagem superficial, disposto a montante das seções de corte, que tem por objetivo interceptar as águas superficiais que correm em direção à rampa do corte, conduzindo-as longitudinalmente para fora das seções de corte; ELEMENTOS DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL 22/02/2015 8 saia do aterro: a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da interseção com a plataforma denominada crista do aterro com a interseção do terreno natural, denominada de pé do aterro. talude: a forma de caracterizar a inclinação da saia do aterro ou da rampa do corte, sendo expresso pela relação v : h (ou v/h) entre os catetos vertical (v) e horizontal (h) de um triângulo retângulo cuja hipotenusa coincide com a superfície inclinada (matematicamente, o talude expressa a tangente do ângulo que a superfície inclinada forma com o horizonte); 22/02/2015 9 plataforma: a porção da rodovia compreendida entre os bordos dos acostamentos externos, mais as larguras das sarjetas e/ou as larguras adicionais, conforme se trate de seções de corte, de aterro ou mistas; sarjeta: dispositivo de drenagem superficial, nas seções de corte, que tem por objetivo coletar as águas de superfície, conduzindo-as longitudinalmente para fora do corte; offsets: dispositivos (geralmente varas ou estacas) que servem para referenciar a posição das marcas físicas correspondentes às cristas dos cortes ou dos pés dos aterros. abaulamento: é a inclinação transversal das faixas de trânsito (ou da pista), introduzida com o objetivo de forçar o escoamento das águas de superfície para fora da pista; no caso de pista dupla, não se trata de abaulamento propriamente dito, mas de inclinações transversais das pistas (que podem ser independentes); ELEMENTOS DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL EM PISTA SIMPLES 22/02/2015 10 FAIXA DE ROLAMENTO • Tabela 1– Largura das faixas de rolamento em tangentes em função do relevo (m) FAIXA DE ROLAMENTO • Tabela 2 – Largura do acostamento Externo (m)
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