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Fontes processuais penais principais

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Fontes processuais penais principais:
As principais fontes processuais penais são materiais e formais.
	
 As fontes materiais são como fontes de produção. São os sujeitos aos quais se incumbe a geração de normas jurídicas sobre determinadas matérias. O Estado divide essas fontes da forma descrita na Constituição Federal. Onde compete privativamente à União legislar sobre direito processual (CF, art. 22, I).
 O Estado, entretanto, poderá legislar sobre questões específicas de processo penal, desde que haja autorização da União por meio de lei complementar de acordo com o que está disposto no art. 22 CF/88, parágrafo único.
As fontes formais ou cognitivas são fontes de revelação, ou de conhecimento, traduzem as formas pelas quais se exteriorizam, manifestam o direito que acabou de ser criado pelas fontes materiais. São subdivididas em fontes formais primárias ou imediatas ou diretas e fontes formais secundárias ou mediatas ou indiretas.
 Fontes formais imediatas ou diretas compreendem as leis aplicadas imediatamente. São consideradas fontes formais imediatas os tratados, convenções e regras de direito internacional dispostos no art. 5º, parágrafos 2º e 3º da Constituição Federal. Os tratados são acordos assinados entre países em assuntos de natureza política, incluindo crimes. As convenções também são acordos, entretanto assinados por vários países. 
As fontes formais secundárias ou mediatas ou indiretas, são as normas aplicadas na ausência das fontes primárias, nos termos do art. 4º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Consideram-se como fontes mediatas do processo penal os costumes, jurisprudências (decisões reiteradas e no mesmo sentido dos tribunais), princípios (forma de inspiração da lei), analogia.
 Costumes segundo Fernando Capez, são um conjunto de normas de comportamento a que as pessoas obedecem de maneira uniforme e constante (elemento objetivo), pela convicção de sua obrigatoriedade jurídica (elemento subjetivo). Portanto são regras de conduta praticadas “de modo geral, constante e uniforme.
 
Os princípios são os princípios gerais do direito, que são constituídos de regras que se encontram na consciência dos povos e são universalmente aceitas, mesmo não escritas. Orientam a compreensão do sistema jurídico, em sua aplicação e integração. Segundo versa Carlos Roberto Gonçalves.
A analogia é a atividade que consiste em aplicar a uma hipótese não regulada por lei disposição relativa a um caso semelhante. Existem duas espécies de analogia: in bonam partem (em benefício do agente) e a ) in malam partem (em prejuízo do agente).

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