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CONT PÚB 2012.1 - PARTE 2

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CONTABILIDADE PÚBLICA
Técnica Orçamentária
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Orçamento - introdução
O orçamento tem conotação financeira, ou seja, de curto prazo.
A lei orçamentária conterá receitas previstas e despesas fixadas (CF art 165, § 8º e L. 4.320 art 3º e 4º).
O conceito de receita orçamentária está associado à arrecadação e a despesa ao gasto empenhado.
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Receita Orçamentária
A execução da receita ao longo do exercício financeiro consiste na obtenção efetiva da receita prevista na Lei do Orçamento Anual. 
As fases para a receita são as seguintes: 
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Receita Orçamentária
Previsão: a previsão é o estágio da receita mais relacionado com o processo orçamentário. É a partir do conhecimento das receitas estimadas, tanto de receitas próprias quanto de transferências, que a administração inicia a obtenção dos recursos financeiros necessários ao financiamento de suas despesas. É um fato a ser registrado unicamente no orçamento.
Lançamento: é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
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Receita Orçamentária
Cobrança: são as ações que visam garantir a arrecadação.
Arrecadação: é o recolhimento dos tributos, das multas e demais créditos devidos ao ente, utilizando-se dos agentes de arrecadação públicos ou privados; é o momento em que a receita é reconhecida. O seu registro é feito concomitantemente no orçamento e patrimônio.
Recolhimento: é a entrega dos valores arrecadados pelos agentes públicos ou privados aos cofres municipais, tornando-os disponíveis ao Tesouro.
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Despesa Orçamentária
Como na receita, na despesa se verificam diversas fases de execução orçamentária: 
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Despesa Orçamentária
Fixação: é a etapa que dá origem aos créditos orçamentários e que se materializa pela publicação da Lei do Orçamento Anual ou pelo ato de abertura de um crédito adicional. É um fato a ser registrado na contabilidade do orçamento.
Licitação: é o meio pelo qual a administração pública realiza a aquisição de bens ou serviços garantindo a melhor condição de compra e sem vícios. Há situações nas quais a licitação torna-se dispensável ou inexigível, seja pelo montante da compra, seja pela inviabilidade de competição. 
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Despesa Orçamentária
Empenho: é um instrumento de controle da execução orçamentária que possibilita à administração conhecer os compromisso a serem assumidos e as dotações disponíveis. O empenho prévio exigido pela lei, feito sobre uma dotação fixada no orçamento, comprova a existência de autorização legislativa para realização da respectiva despesa. O seu registro é feito somente na contabilidade do orçamento.
Liquidação: A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito - é o momento em que se reconhece o passivo financeiro e a respectiva despesa. O seu registro é feito concomitantemente na contabilidade orçamentária e patrimonial.
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Reconhecimento na Contabilidade Orçamentária
Artigo 35 da Lei 4.320:
Receita: Arrecadação
Despesa: Empenho
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Resultados da Contabilidade Orçamentária
Resultado da Previsão = Receita Prevista – Despesa Fixada
> 0 é superávit de previsão;
< 0 é déficit de previsão;
= 0 é equilíbrio orçamentário
Resultado da Execução = Receita Executada – Despesa Executada
> 0 é superávit de execução;
< 0 é déficit de execução;
= 0 é nulo
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Resultados da Contabilidade Orçamentária
Resultado da Receita = Receita Prevista – Receita Executada
> 0 é insuficiência de arrecadação;
< 0 é excesso de arrecadação;
= 0 é nulo
Resultado da Despesa = Despesa Fixada – Despesa Executada
> 0 é economia orçamentária;
< 0 é ILEGAL;
= 0 é nulo
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CONTABILIDADE PÚBLICA
Receitas Orçamentárias
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Conceito de Receita Orçamentária
São receitas orçamentárias as entradas financeiras que aumentam o saldo do patrimônio financeiro e se incorporam de forma definitiva ao mesmo.
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Características da Receita Orçamentária
 Caráter monetário,
 disponibilidade sem contrapartida no passivo financeiro, e
 auferidas pelas pessoas de direito público interno.
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Classificação da Receita Orçamentária
De acordo com o art. 11 da Lei 4.320/64:
 Receitas Correntes.
 Receitas de Capital.
	
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Receitas Correntes
Art. 11 § 1º da Lei 4.320:
 Receitas Tributárias:
 Impostos
 Taxas.
 Contribuições de Melhoria
 Receitas de Contribuições.
 Receita Patrimonial
 Receita Agropecuária
 Receita Industrial
 Receita de Serviços
 Transferências Correntes
	
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Receita Tributária
 Impostos: Modalidade de Tributo que tem como fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (Lei 5.172/66 art.16)
 Taxas: Tributo cobrado pela União, Estados, DF ou Municípios no âmbito de suas respectivas atribuições, tendo como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição (CTN art. 77 e CF art. 145, II).
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Receita Tributária
 Contribuição de Melhoria: Cobrada pela União, Estados, DF e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer faze ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado (Dec. Lei 195/67 art. 1º, CF art 145, III )
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Receitas de Contribuições
Contribuições compulsórias tendo em vista:
 a intervenção no domínio econômico,
 o interesse de categorias profissionais ou econômicas,
 a obrigatoriedade das empresas contribuírem para com o ensino fundamental gratuito.
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Receita Patrimonial
É o resultado financeiro da fruição do patrimônio:
 Receitas Imobiliárias.
 Receitas de Valores Mobiliários.
 Outras Receitas Patrimoniais.
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Receita Agropecuária
São as receitas decorrentes da(e):
 Produção vegetal.
 Produção animal e derivados.
 Outras Receitas Agropecuárias.
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Receita Industrial
São as receitas decorrentes da(e):
 Indústria extrativa mineral.
 Indústria de transformação.
 Indústria de construção.
 Serviços industriais de utilidade pública.
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Receita de Serviços
São as receitas de serviços (de):
 Transporte.
 Comércio.
 Comunicação.
 Hospitalares.
 Armazenagem.
 Recreativos.
 Culturais.
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Transferências Correntes
Valores recebidos de outras PJ de direito público ou privado, independentemente de contraprestação direta em bens e serviços:
 Transferências intragovernamentais.
 Transferências intergovernamentais.
 Transferências de instituições privadas.
 Transferências do exterior.
 Transferências de pessoas. 
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Outras Receitas Correntes
 Multas e juros de mora.
 Indenizações e restituições.
 Receita da dívida ativa.
 Receitas Diversas.
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Receitas de Capital
Art. 11 § 2º da Lei 4.320:
 Operações de crédito.
 Alienação de bens.
 Amortização de empréstimos.
 Transferências de capital.
 Outras receitas de capital.	
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Operações de Crédito
Recursos decorrentes da colocação de títulos públicos ou de empréstimos obtidos junto a entidades estatais ou particulares internas ou externas:
 Operações de crédito internas.
 Operações de crédito externas.
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Alienação de bens
Recursos provenientes da venda de bens imóveis e móveis:
 Alienação de bens móveis.
 Alienação de bens imóveis.
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Amortização de empréstimos
	Recursos provenientes da amortização de empréstimos concedidos.
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Transferências de Capital
Valores recebidos de outras PJ de direito público ou privado, independentemente de contraprestação direta em bens e serviços, destinadas aos gastos de capital:
 Transferências intragovernamentais.
 Transferências intergovernamentais.
 Transferências de instituições privadas.
 Transferências do exterior.
 Transferências de pessoas. 
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CONTABILIDADE PÚBLICA
Licitações
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Habilitação Jurídica:
	
 Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado, para as sociedades empresariais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado dos documentos comprobatórios de eleição de seus administradores.
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Regularidade Fiscal:
	
 Prova de cadastro nacional de Pessoa Jurídica
Prova de regularidade para com a Fazenda Federal (CND Dívida Ativa da União e de quitação de Tributos e Contribuições Federais), Estadual (CND ICMS) e Municipal (Certidão de Tributos Mobiliários) do domicilio ou sede do proponente (São Paulo)
 Prova de regularidade perante o INSS (CND) e relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CRF)
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Qualificação Econômica Financeira:
	
 Certidão negativa de falência ou concordata.
 Demonstrações contábeis.
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Qualificação Técnica:
	
 Apresentação de um atestado de desempenho anterior, compatível com o objeto da licitação.
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CONTABILIDADE PÚBLICA
Despesas Orçamentárias
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Conceito de Despesa Orçamentária
São despesas orçamentárias os desembolsos, para o funcionamento dos serviços públicos, que reduzem o saldo do patrimônio e dependem de autorização legislativa.
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Características da Despesa Orçamentária
 reconhecida pelo compromisso contratual (empenho),
 realizada pelas pessoas de direito público interno,
 destinadas ao atendimento de necessidades públicas.
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Classificação da Despesa Orçamentária
De acordo com o art. 12 da Lei 4.320/64:
 Despesas Correntes.
 Despesas de Capital.
	
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Despesas Correntes
Art. 12 § 1º da Lei 4.320:
 Despesas de Custeio
 Transferências Correntes
	
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Despesas de Custeio
	
	São as dotações (fixações) para a manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens móveis.
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Despesas de Custeio (Lei 4.320 art. 13) 
 Pessoal Civil.
 Pessoal Militar.
 Material de Consumo.
 Serviços de Terceiros.
 Encargos Diversos.
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Transferências Correntes
	São dotações (fixações) para despesas as quais não corresponda a contraprestação direta em bens e serviços, inclusive as destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado:
 Subvenções sociais: transferências a entidades sem fins lucrativos.
 Subvenções econômicas: transferências a entidades com fins lucrativos.
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Transferências Correntes
 Inativos.
 Pensionistas.
 Salário família e abono familiar.
 Juros da dívida pública.
 Contribuições de previdência social.
 Diversas transferências correntes.
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Despesas de Capital
Art. 12 da Lei 4.320:
 Investimentos.
 Inversões financeiras.
 Transferências de capital.
	
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Investimentos (Lei 4.320 art. 12 § 4º)
	São dotações (fixações) para planejamento e execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como, para programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
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Investimentos (Lei 4.320 art. 13) 
 Obras Públicas.
 Serviços em regime de programação especial.
 Equipamentos e instalações.
 Material permanente (art. 15 § 2º).
 Participação ou aumento de capital de empresas industriais ou agrícolas.
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Inversões Financeiras (Lei 4.320 art. 12 § 5º)
São dotações (fixações) destinadas à:
 Aquisição de imóveis, ou bens de capital, já em utilização. 
 Aquisição de títulos representativos do capital de qualquer espécie, quando a operação não importe aumento de capital.
 Constituição ou aumento de capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
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Inversões Financeiras (Lei 4.320 art. 13) 
 Aquisição de Imóveis.
 Participação ou aumento de K de empresas ou entidades comerciais ou financeiras.
 Aquisição de títulos representativos de K de empresas em funcionamento.
 Constituição de fundos rotativos.
 Concessão de empréstimos.
 Diversas inversões financeiras.
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Transferências de Capital (Lei 4.320 art. 12 § 5º)
	
	São dotações (fixações) para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente da contraprestação direta em bens e serviços, constituindo essas transferências, auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei do Orçamento ou de Lei especial anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
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Transferências de Capital (Lei 4.320 art. 13) 
 Amortização da dívida pública.
 Auxílios para obras públicas.
 Auxílios para equipamentos e instalações.
 Auxílios para inversões financeiras.
 Outras contribuições.
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Outras classificações legais da despesa
 Institucional: órgãos, unidades orçamentárias, unidades administrativas.
 Funcional – programática: anexo 5 da Lei 4.320 e portaria 42/99.
 Categorização econômica: portaria 163/01
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Classificação institucional da despesa
Compreende os Órgãos Setoriais e suas respectivas unidades Orçamentárias. 
O objetivo desta classificação é demonstrar quanto cada órgão ou unidade organizacional está autorizado a gastar num determinado exercício.
A classificação por instituição ou organizacional apresenta a vantagem de permitir uma comparação imediata, em termos de dotações (fixações) recebidas, entre os diversos órgãos. 
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Classificação funcional programática da despesa
Identifica as grandes áreas da atuação do Estado, fixando-se objetivos para cada uma delas e, em conseqüência, as ações que se pretende desenvolver para o alcance desses propósitos. É uma das primeiras condições para implantação do Orçamento-Programa.
A classificação funcional, composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, servirá como agregado dos gastos públicos por área de ação governamental, nas três esferas. 
Trata-se de uma classificação independente dos programas.
		
Por ser de aplicação comum e obrigatória no âmbito dos Municípios, Estados e da União, a classificação funcional permite a consolidação nacional dos gastos do setor público. 
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Elementos da classificação funcional programática
Função: é o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público executar. Ex. Saúde
Subfunção: representa uma divisão da função visando agregar um conjunto de despesas do setor público. Ex. atenção básica, vigilância sanitária, alimentação e nutrição
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Elementos da classificação funcional programática
Programa: é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações concorrentes para um objetivo comum preestabelecido. Deve ser mensurado por indicadores que deverão estar estabelecidos no plano plurianual, visando a solução de um problema ou ao atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade.
Atividade: Instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam um produto necessário à manutenção da ação de governo.
Projeto: Instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação governo. 
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Classificação funcional programática da despesa
Função: Agricultura
Corresponde ao nível máximo de agregação das ações desenvolvidas para a consecução dos objetivos do Governo.
Subfunção: Abastecimento
Programa: Produção e abastecimento alimentar.
Atividade: Classificação e Inspeção de produtos animais.
IDENT. O.C: Outros recursos.
Subtítulo: Classificação de produtos bovinos - 
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Classificação da despesa por categorias econômicas
	As despesas, quando classificadas por objeto de gasto, distribuem-se pelas Categorias Econômicas, desdobrando-se em grupo de despesa, modalidade de aplicação e elementos de despesa, esta classificação está hoje discriminada na Portaria STN/SOF nº 163/01, ANEXO da Lei nº 4.320/64.
	O código da classificação da natureza da despesa é constituído por seis algarismos, onde:
 
1º: indica a categoria econômica da despesa;
2º:
indica o grupo da despesa;
3º/4º: indicam a modalidade da aplicação e;
5º/6º: indicam o elemento da despesa (objeto de gasto). 
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CONTABILIDADE PÚBLICA
Alterações Orçamentárias
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Alterações orçamentárias
As alterações ou realocações orçamentárias estão previstas no artigo 167, VI da Constituição Federal. 
Tais operações foram tratadas em textos constituicionais anteriores como “ estorno de verba” . 
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Créditos do orçamento
Os créditos do orçamento são as fixações originalmente votadas na L.O.A.
Da confrontação da fixação dos créditos do orçamento com a receita prevista surge um resultado denominado “Saldo do Orçamento”.
Cada crédito tem uma “dotação” ou seja, um montante que lhe é consignado a ser gasto.
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Créditos adicionais
Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas, ou insuficientemente dotadas na LOA. 
Representam valores que se adicionam ao orçamento, quer como reforço, quer como dotações destinadas à cobertura de encargos provenientes da criação de novos serviços, ou ainda, para atender despesas imprevisíveis e urgentes. 
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Razões dos créditos adicionais
 Uma dotação qualquer tornar-se insuficiente para atender a uma despesa que a administração deseja realizar;
 a administração deseja realizar um programa qualquer, não incluído no orçamento, ou executar um projeto de um programa incluído no orçamento, mas os recursos, necessários ao projeto, não foram incluídos no orçamento;
 a administração está às voltas com uma enchente, causando graves prejuízos ao Município, ou precisa combater determinada doença grave, que prejudica a população;
 a administração resolve reestruturar a organização da Prefeitura, instituindo novos órgãos e extinguindo outros, quer de administração direta quer de administração indireta.	
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Créditos adicionais
Os créditos adicionais são assim denominados em razão da adição e, portanto, integração ao orçamento original. 
Da confrontação da fixação dos créditos do orçamento, suas anulações, bem como os créditos adicionais com a receita prevista surge um resultado denominado “Resultado da Previsão”.
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Época de abertura dos créditos adicionais
A legislação não estabelece época para abertura dos créditos adicionais, podendo os Estados, bem como os Municípios (através da Lei Orgânica), legislar supletivamente sobre a matéria. 
Os créditos adicionais podem ser abertos em qualquer época, desde que, por exemplo, a Lei Orgânica do município não estabeleça o contrário.
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Recursos de cobertura (art. 43)
Desde que não comprometidos:
 Superávit financeiro em balanço patrimonial de exercício anterior.
 Excesso de arrecadação.
 Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei.
 Operações de crédito autorizadas.
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Superávit financeiro
	
	É a diferença entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se ainda, os saldos de créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.
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Excesso de arrecadação
	
	É o saldo positivo das diferenças acumuladas, mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada.
	Deve-se deduzir do seu montante o valor dos créditos extraordinários abertos no exercício em curso (Lei 4.320, art. 43 § 4º).
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Reserva de contingência
	
	É uma dotação global, não especificamente destinada a determinado programa ou unidade orçamentária cujos recursos serão utilizados para a abertura de créditos suplementares, quando se evidenciarem insuficientes, durante o exercício, as dotações orçamentárias constantes do orçamento anual (Dec. Lei 200, art. 91).
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Espécies de créditos adicionais (art. 41)
 Créditos suplementares.
 Créditos especiais.
 Créditos extraordinários.
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Créditos suplementares
São os destinados a reforço de dotação orçamentária existente. 
A abertura desses créditos depende da existência de recursos e será autorizada por lei e abertos por decreto executivo, devendo estar expressa a importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível, para a identificação da mesma (Lei 4.320 art. 43 e 46. CF art. 167, V e VII).
A vigência dos créditos suplementares está restrita ao exercício da sua abertura (Lei 4.320, art. 45).
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Créditos especiais
São os destinados as despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. 
A abertura desses créditos depende da existência de recursos e será autorizada por lei e abertos por decreto executivo, devendo estar expressa a importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível, para a identificação da mesma (Lei 4.320 art. 43 e 46. CF art. 167, V e VII).
A vigência dos créditos especiais está restrita ao exercício da sua abertura, exceto se forem aberto nos últimos 4 meses do ano, hipótese que permite a reabertura pelo seu saldo no orçamento do ano seguinte (Lei 4.320, art. 45 e CF art. 167, XI § 2º).
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Créditos extraordinários
São os destinados as despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública (Lei 4.320, art. 41, III CF art. 167 § 3º). 
A abertura desses créditos independe da existência de recursos e será efetuada através decreto executivo ou medida provisória, com o imediato conhecimento do Poder Legislativo (Lei 4.320 art. 44. CF art. 167 § 3º e art. 62).
A vigência dos créditos extraordinários está restrita ao exercício da sua abertura, exceto se forem aberto nos últimos 4 meses do ano, hipótese que permite a reabertura pelo seu saldo no orçamento do ano seguinte (Lei 4.320, art. 45 e CF art. 167, XI § 2º).
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Outra classificação:
	A constituição de 1988, art. 167, VI, proibiu a transposição, o remanejamento e a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem previa autorização legislativa. Todavia, o que são esses termos e o que eles significam? 
 Remanejamentos: realocações de créditos no âmbito da organização (institucional) - de um órgão para outro.
 Transposições: no âmbito do programa de trabalho.
 Transferências: no âmbito das categorias econômicas.
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