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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATOGROSSO CAMPUS DE NOVA XAVANTINA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS CURSO DE AGRONOMIA CORTES HISTOLÓGICOS Zea mays L. Discentes: Talyene Padilha Tayssa Flores Naiza Bueno Projeto apresentado à disciplina de Histologia e Anatomia Vegetal, Corte citológico como parte dos requisitos para aprovação na disciplina. Docente: Prof. Oriales Rocha Nova Xavantina – MT Junho – 2015 3 Sumário RESUMO ............................................................................................................................... 4 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 6 MATERIAL E MÉTODO ..................................................................................................... 7 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................................... 9 CONCLUSÃO.......................................................................................................................12 REFÊNCIAS ........................................................................................................................ 14 4 RESUMO O milho é uma espécie da família das gramíneas, sendo o único cereal nativo do Novo Mundo. É o terceiro cereal mais cultivado no planeta. Este cereal não é nativo do Brasil e, assim, é importante ressaltar que não somos o centro de origem dessa cultura, como, equivocadamente, muitos podem imaginar. Apenas o México e a Guatemala são considerados países que deram origem ao milho que conhecemos hoje. O presente trabalho teve como objetivo a preparação de lâminas histológicas, através de cortes feitos à mão livre da folha, caule e raiz, para a disciplina de Morfologia e Anatomia. O material botânico foi coletado no Campus da UNEMAT. A espécie utilizadas foi: Zea Mays (milho); Foram coletadas amostras da raiz, caule e folha da planta escolhida e levada ao Laboratório. Na espécie utilizada foi possível identificar estruturas anatômicas tais como: em corte da folha, células epidérmicas, vasos condutores xilema e floema, mesofilo e peciólulo. Nos caules da espécie foram identificados tecidos: parênquima, colênquima, esclerênquima e de revestimento, feixes vasculares, metaxilema, floema e epiderme. Nas raízes que se encontra em crescimento primário foram identificados procâmbio, meristema fundamental, primórdio de gema, protoderme, epiderme parênquima fundamental e podemos notar feixes vasculares desorganizados característico de monocotilédones. 5 1. INTRODUÇÃO O milho (Zea mays L.), pertence à família das Poaceae e é originário da América Central. A palavra milho vem do Latim ¨mulium¨, que significa mil ou, um grão que produz mil grãos. Foram os povos indígenas os primeiros a cultivarem este cereal para suprir as necessidades de alimento das tribos e a demanda da população (DUARTE, 2007). A família Poaceae, compreende várias espécies agrupadas em cerca de vinte tribos. O milho pertence à tribo Maydeae, cuja principal característica é apresentar plantas monóicas, ou seja, plantas que possuem inflorescência masculina e feminina separada na mesma planta (SOARES et al., 1998). O ciclo da cultura vai de 90 até 360 dias, dependendo da variedade, para que ocorra a floração, os dias são influenciados pelas horas de luz e temperatura. O milho não é só uma cultura anual, sua importância vai muito, além disso, está diretamente relacionada com a produção agropecuária brasileira, além dos fatores econômicos e sociais. Devido a sua versatilidade de uso, pelo aumento da produção animal e pelo aspecto social, o milho é um dos mais importantes produtos do setor agrícola do Brasil (CRUZ, 2006 apud MAGNANTI e PEREIRA, 2008). O milho (Zea mays L.) é um dos cereais mais cultivados e produzidos no mundo. A sua importância se dá devido a grande adaptação as diferentes condições ambientais, ao seu valor nutricional, destinado tanto para a alimentação humana quanto animal e também pela geração de renda, principalmente pela produção de grãos. O milho crioulo é produzido em maioria por agricultores familiares como alternativa para a sustentabilidade, devido ao alto custo de sementes de milho convencional. De acordo com Soares et al. (1998), a grande maioria dos agricultores que cultivam milho crioulo possuem propriedades pequenas, muito próximas umas das outras, tornando-se quase impossível a existência de lavouras separadas por mais de 400 metros, distâncias mínimas necessárias para produção. O milho crioulo é uma alternativa para se obter uma boa produção, sem grandes investimentos, pois o mesmo é menos afetado pelo ataque de pragas e moléstias, devido a sua rusticidade e adaptação. O uso de sementes crioulas possibilita as famílias reduzir custos de produção, diminuindo o uso de agroquímicos e sementes de fora e com isso aumentar a renda através da venda de sementes produzidas (SANGALETTI, 2007). 6 2. OBJETIVOS No entanto o trabalho tem como objetivo, a preparação de laminas histológica, através de cortes feitos a mão livre para verificar os tecidos existentes. De um modo geral, as espécies utilizadas apresentaram todas as estruturas anatômicas citadas nas aulas teóricas; o que permitiu ao aluno visualizar os tecido e tipo celular estudado. 7 3. MATERIAL E MÉTODO Para a realização deste trabalho foi utilizado os seguintes materiais: lâmina, lamínula, lâmina de barbear, água destilada, como corante: azul de metileno e fucsina fenicada, pinça de aço, câmera digital, microscópio óptico, caule, folhas e raízes do milho crioulo, que foram coletadas manualmente no campo experimental, situado na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Nova Xavantina – MT. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Microscopia da UNEMAT. No primeiro instante foi feito o corte paradérmico da folha na face adaxial com auxilio de uma lâmina de barbear e uma pinça. Feito o corte o material foi colocado em lâmina microscópica hidratado com água destilada, e logo após corado com azul de metileno, e posicionado a lamínula, após foi levado para o microscópio focalizando em uma lente de aumento de 4 x, logo em seguida fotografado (figura 1). No segundo instante foi feito o corte transversal da folha com auxilio de uma lâmina de barbear e uma pinça. Feito o corte o material foi colocado em lâmina microscópica hidratado com água destilada, e posicionado a lamínula, após foi levado para o microscópio focalizando em uma lente de aumento de 4 x, logo em seguida fotografado (figura 2). Em seguida o mesmo foi corado com fucsina fenicada, e por fim a lamínula, após foi levado para o microscópio focalizando em uma lente de aumento de 10 x, logo em seguida fotografado (figura 3). No terceiro instante foi feito o corte longitudinal do caule com auxiliode uma lâmina de barbear e uma pinça. Feito o corte o material foi colocado em lâmina microscópica hidratado com água destilada, corado com fucsina fenicada e posicionado a lamínula, após foi levado para o microscópio focalizando em uma lente de aumento de 10 x, logo em seguida fotografado (figura 4). No quarto instante foi feito o corte transversal do caule com auxilio de uma lâmina de barbear e uma pinça. Feito o corte o material foi colocado em lâmina microscópica hidratado com água destilada, corado com fucsina fenicada e azul de metileno, e posicionado a lamínula, após foi levado para o microscópio focalizando em uma lente de aumento de 4 x, logo em seguida fotografado (figura 5). No quinto instante foi feito o corte longitudinal da raiz com auxilio de uma lâmina de barbear e uma pinça. Feito o corte o material foi colocado em lâmina microscópica hidratado com água destilada, corado com azul de metileno, e posicionado a lamínula, após foi levado 8 para o microscópio focalizando em uma lente de aumento de 4 x, logo em seguida fotografado (figura 6). No sexto instante foi feito o corte transversal da raiz com auxilio de uma lâmina de barbear e uma pinça. Feito o corte o material foi colocado em lâmina microscópica hidratado com água destilada, corado com fucsina fenicada e azul de metileno, e posicionado a lamínula, após foi levado para o microscópio focalizando em uma lente de aumento de 4 x, logo em seguida fotografado (figura 7). 9 RESULTADOS E DISCUSSÕES Figura 1. Fonte: Naiza Bueno. Corte Paradérmico da Folha. Detalhe na face adaxial da epiderme do peciólulo com cutícula espessa e pelô glandular. Figura 2 Fonte: Naiza Bueno. Corte Transversal da Folha, sem corante. Vasos condutores. - Epiderme - Pelô glandular - Epiderme - Mesofilo - Xilema - Floema 10 Figura 3. Fonte: Tayssa Flores. Corte Transversal da folha, corado. Figura 4. Fonte: Tayssa Flores. Corte longitudinal do caule. - Epiderme - Mesofilo - Epiderme - Colênquima - Parênquima - Fibras 11 Figura 5. Fonte: Talyene Padilha. Corte transversal do caule. Figura 6. Fonte: Talyene Padilha. Corte longitudinal da raiz. - Procâmbio - Meristema Fundamental - Primórdio da gema - Protoderme - Epiderme - Parênquima Clorofiliano - Esclerênquima - Metaxilema - Floema 12 Figura 7. Fonte: Talyene Padilha. Corte transversal da raiz. Feixes vasculares desorganizados. - Xilema - Floema - Epiderme - Parênquima Fundamental 13 CONCLUSÃO Os Cortes histológicos são o principal instrumento para o estudo de características anatômicas e histológicas dos vegetais. Com estes foram possíveis varias visualizações das estruturas e tecidos do milho crioulo em fase de crescimento primário. 14 REFÊNCIAS EMANOELI COSER. AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE PRAGAS E MOLÉSTIAS NA CULTURA DO MILHO (Zea mays L.) CRIOULO E CONVENCIONAL NO MUNICÍPIO DE XAXIM – Chapecó – SC, 2010. Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - CCAAB/UFRB, 2010. Cortes histológicos de caules e folhas realizados à mão livre. Disponível em < http://www.webartigos.com/artigos/cortes-histologicos-de-caules-e-folhas-realizados-a-mao- livre/50634/ >. Acesso em 01 de Junho de 2015. Conselho de Informações sobre Biotecnologia. Guia do Milho Tecnologia do Campo a Mesa. Disponível em < http://www.cib.org.br/pdf/guia_do_milho_CIB.pdf >. Acesso em 01 de Junho de 2015.
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