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Apostila 3 - Limites Infantis - Parte 2 (I CBEP) (1)

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I CBEP - COLÉGIO BATISTA/2009 
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I CBEP 
CIRCUITO BATISTANO DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS 
 
APOSTILA 3 – LIMITES NAS SÉRIES INICIAIS: A ÍNTIMA RELAÇÃO ENTRE 
PERSONALIDADE E RENDIMENTO ESCOLAR 
 
MINISTRANTE: Claudia Figueiró Souza, orientadora educacional, psicopedagoga e grafóloga, 
especialista em linguagem corporal e interpretação do desenho infantil. 
 
1. A influência dos limites na personalidade 
 
 Em consonância com os limites que estabelecemos para nossas crianças desde seu 
nascimento é que a personalidade de cada uma delas irá se formar. Geralmente o comportamento 
humano possui três formas de apresentação: vegetal, animal e humano propriamente dito. A 
compreensão destas esferas de atuação de um indivíduo pode tornar-se mais fácil se 
compreendermos um pouco da nossa anatomia neurológica: 
- os instintos básicos de sobrevivência estão no tronco cerebral; 
- as emoções, a autopreservação e a perpetuação da espécie estão no diencéfalo; 
- o tronco cerebral e o diencéfalo formam o sistema límbico, responsável pelo comportamento 
emocional; 
- o intelecto está no neocórtex ou cérebro superior. 
 É o intelecto que diferencia o ser humano de outros seres, porque nele se encontra a 
inteligência, responsável pela criatividade, pela disciplina, pela religiosidade... 
 De posse dessas informações prévias, vamos aos nossos estilos comportamentais: 
 
1.1. Estilo Vegetal: Busca a sobrevivência nas condições ambientais que encontra. É uma 
condição compreensível e esperada quando estamos na condição de feto, recém-nascido, paciente em 
coma ou portador de algum tipo de debilidade neurológica. Porém, diante da ausência de limites 
familiares e sociais, podemos contribuir muitíssimo para o surgimento de um número crescente de 
“vegetais psicológicos”: crianças e adolescentes que têm capacidade para fazer, mas optam por nada 
fazer e esperam que os outros (pai, mãe, vô, professora...) façam tudo por eles. É um estilo de 
indisciplina passiva, com a qual as pessoas se acomodam. A criança com esse comportamento 
procura transformar seus provedores em seus escravos. Quanto mais aumentam suas necessidades, 
mais ela passa a exigir dos outros. Quando não é imediatamente atendida, reclama, choraminga, faz 
manha e depois pode chegar a agressividade. 
 O estilo vegetal continuará existindo enquanto houver uma pessoa que o atenda. Caso não a 
encontre, terá que se movimentar. A planta procura adaptar-se ao meio em que está para nele 
sobreviver. 
Exemplos: aos 7 anos ainda quer comida na boca, aos 9 espera que alguém lhe diga que roupa vestir, 
aos 11 espera que a mãe o ‘auxilie’ a fazer o tema de casa, etc. 
 
1.2. Estilo Animal: Busca a saciedade dos seus instintos. É o incômodo da necessidade que o 
motiva. Esse comportamento pode surgir em diferentes situações: em momentos de alta tensão 
psíquica (descontrole), como recurso comportamental (chantagem) ou quando não se é estimulado 
desde a primeira infância a utilizar o cérebro superior – o intelecto. Quando os pais permitem que a 
criança faça tudo o que tem vontade e não lhe estabelecem limites na medida certa para a idade, ela 
não desenvolve plenamente o uso da razão, passando a adotar um estilo animal de vida. 
Exemplo: A criança que tem muitos brinquedos, mas quando vê alguma novidade, age como se não 
tivesse nenhum. Chora, lamenta, insiste, grita e até agride para obter o que quer. Assim que seu 
instinto é saciado, o brinquedo novo perde a graça. 
 
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 Apesar de ter suas vontades saciadas, a criança não se sente feliz. Nesse tipo de 
comportamento, o indivíduo se livra do problema, mas não o resolve. Tão logo passe a saciedade, o 
incômodo volta. Um filho disciplinado é uma criança feliz, pois aprende a não confundir a saciedade da 
vontade de ter com a felicidade de ser. 
 
1.3. Estilo Humano: Dotado de inteligência, busca a felicidade. Filhos saudáveis são espontâneos 
e criativos, além de atuarem de forma progressiva: o que ontem era um problema insolúvel hoje passa 
a contar com uma solução, a performance individual da semana anterior pode ser melhorada nesta 
semana. Os limites apresentados para indivíduos com personalidade e comportamento humanos não 
são vistos como barreiras castradoras, mas sim como bases para a própria superação: eles não são 
quebrados, mas sim ampliados e expandidos. 
Exemplo: “Hoje não vou poder ir brincar na casa da minha amiga porque não fiz as tarefas de casa. 
Amanhã farei meus deveres mais cedo, pois dessa forma eu terei tempo para brincar com minha 
colega.” 
 
2. Entre 8 e 11 anos 
 
2.1. Necessidades: 
- grande atividade física; 
- estabelecer as bases para a adolescência; 
- relacionar-se com os pais harmoniosamente; 
- aumentar o círculo de amizades (atraída por grupos fechados ou ‘tribos’); 
- sentir-se parte importante da família; 
- estar bem no grupo de amigos; 
- desenvolver o raciocínio lógico; 
- maior independência. 
 
2.2. Tarefas dos Pais: A atitude dos pais assume importância essencial. Do equilíbrio e da 
segurança com que atuam nessa fase estabelecem-se as bases para uma adolescência sem maiores 
problemas. É preciso aproveitar o fato de que nessa idade nossos filhos nos ouvem e aceitam nossa 
orientação, especialmente se atuamos de forma adequada nas fases anteriores. 
- mantenha todos os itens da faixa etária anterior: todos são válidos para essa faixa etária. 
- estabeleça períodos de repouso ou atividades mais sossegadas: devido à intensa atividade física da 
idade, algumas crianças não conseguem parar e vão, paulatinamente, ficando cada vez mais agitadas 
e ansiosas. É bom que tenham momentos de repouso e atividade apenas intelectual. Organize esses 
horários de forma que haja tempo para tudo, sem sobrecarga. 
- supervisione o cumprimento do que foi estabelecido, premiando ou responsabilizando de acordo com 
a atitude deles. 
- acostume seus filhos a dizerem onde estarão e com quem: se forem à casa de um colega estudar, 
faça com que anotem o nome e o telefone desta pessoa. Mostre que é uma questão de segurança 
para eles e para vocês. Nessa fase é muito importante fortalecer esse hábito, que será extremamente 
importante na adolescência. 
- tenha sempre um tempo diário para conversar com eles, estabelecendo um clima que permita à 
criança expor suas idéias. Nesses momentos, não tente impor seus pontos de vista, ainda que eles 
relatem conceitos diferentes dos seus. Ouça com atenção e em silêncio. Depois que eles terminarem, 
diga com clareza o que pensa a respeito. Afinal, trata-se apenas de uma conversa e o mais importante 
aqui é abrir as portas para uma comunicação franca. Essa será a base para que eles não nos 
escondam as coisas na adolescência. 
- alerte sobre a possibilidade de oferecerem drogas: por mais difícil que seja acreditar, a partir dos 8 
anos já é possível encontrarmos episódios de drogadição entre as crianças, tanto em termos lícitos 
quanto ilícitos: bebidas alcoólicas, cigarros, maconha e até coisas mais pesadas. A criança que 
cresceu com limites terá mais facilidade de dizer ‘não’ do que aquela que cresceu fazendo apenas o 
que queria. 
- dê ao seu filho a segurança de que, ao dizer “não”, ele não perderá o(a) amigo(a): prepare a criança 
para essa situação, que é um dos mais poderosos argumentos utilizados pelos aliciadores. “Você é um 
frouxo”; “filhinho da mamãe”, “nunca mais falo com você”, “sou seu amigo:você não acredita em mim?”. 
 
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Certifique-o de que amigos verdadeiros não exigem provas de amizade, especialmente aquelas que 
poderão lhe fazer mal. 
- deixe muito claro que ele deve recusar sempre:quando a criança conhece claramente a opinião de 
seus pais e os valores familiares cultivados pela família sente-se mais à vontade para recusar-se a 
participar ou fazer qualquer coisa que contrarie esse padrão. Daí a importância de falar sempre sobre 
o que vocês não tolerariam, sobre o que vocês acreditam, enfim, dar-se a conhecer pela criança. 
- ajude seu filho a ter seus tesouros bem protegidos: nessa fase é comum o gosto por colecionar 
coisas. Não destrua ou critique. Pelo contrário, colabore para que tenham espaços para guardar seus 
objetos preciosos e exibi-los apenas quando desejarem. Respeite seu filho e ele respeitará você. 
- não confunda respeito com falta de supervisão: hoje há uma clara confusão entre invasão de 
privacidade e falta de atenção dos pais com o que está ocorrendo na vida de seus filhos. Bater na 
porta do quarto deles antes de entrar é respeitoso e correto. Mas se eles vivem de porta trancada, se 
quando você bate nunca pode entrar ou então é necessário esperar muito antes que a porta seja 
destrancada, atenção ! Algo errado pode estar acontecendo. Supervisionar e estar atento é muito 
diferente de invadir ou cercear a liberdade. 
- supervisione a higiene pessoal: embora eles já façam tudo sozinhos, dê uma revisada discretamente, 
de vez em quando. 
- reforce os valores éticos: praticantes de esportes ou games, devemos orientar nossos filhos sobre a 
importância da competição sadia e honesta. Também é importante fazê-los aceitar as derrotas. 
- tolere pequenas rebeldias: não faça um cavalo de batalha por tudo. A necessidade de independência 
e de tomar decisões autônomas começa a se acentuar nessa fase da vida. Aceite e incentive as 
decisões positivas; critique as inadequadas sem humilhar, brigar ou arrasar a pessoa. Oriente 
argumentando. 
 
3. A partir dos 12 anos 
 
3.1. Necessidades: 
- amor e afeto; 
- segurança; 
- ambiente familiar tranqüilo, que dê suporte às frequentes crises de insegurança e identidade; 
- pertencer a um grupo de amigos positivos e saudáveis; 
- privacidade e respeito; 
- projeto de vida e objetivos imediatos e claros; 
- respeito e compreensão em relação às dificuldades que atravessa; 
- liberdade para tomar decisões e agir nos aspectos para os quais já apresenta maturidade e 
capacidade; 
- limites que o ajudem a se proteger da própria imaturidade e onipotência; 
- ter valores éticos. 
 
3.2. Tarefas dos Pais: 
- premie e recompense a conduta adequada; 
- responsabilize-os por atos inadequados; 
- dê afeto, mesmo que eles demonstrem não querer ou exibam aversão ao contato físico com os pais, 
não acreditem. Um sorriso, um abraço surpresa, elogiar a roupa, também são maneiras de dizer “eu te 
amo”. Também vale um beijo estalado quando estiverem a sós – sem os amigos por perto, é claro... 
Eles precisam de muito amor. 
- tenha compreensão: é muito importante que os pais tenham muita clareza sobre as características 
normais da idade para que possam aceitar melhor certas posturas e estabelecer os limites da 
adolescência de forma adequada. 
- seja justo e equilibrado: conserve a calma e espere até que os ânimos serenem para tomar qualquer 
decisão. 
- saiba ouvir os filhos. 
- faça-os conhecer e respeitar as normas vigentes na família. 
- estimule positivamente, buscando diminuir a insegurança e a baixa estima natural da idade. Ressalte 
as vitórias escolares, esportivas e sociais. 
- busque oportunidades de diálogo sempre. 
 
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- seja breve e objetivo. 
- seja verdadeiro: não disfarce seus pontos de vista apenas para agradar seu filho. 
- não aceite que saiam sem dizer onde estarão e com quem. 
- aceite e estimule a necessidade de expressarem independência. Uma coisa é proteger, orientar e dar 
limites; outra é impedir que eles tomem decisões e atitudes para as quais já estão capacitados. 
 
4. Tudo isso posto... 
 
 ... lembre-se de que, quando necessário, embora com autoridade e não autoritariamente, 
a última palavra será a dos pais. Isso deve estar claro para os filhos. 
 
5. Limites dos Pais: 
 Para dar limites, os pais também precisam ter limites. Ninguém pode dar o que não tem. Para 
isso, devemos lembrar sempre de algumas regrinhas básicas: 
- Jamais aplique limites a seu filho visando seu próprio interesse ou prazer pessoal; 
- Não viole regras: seu filho está permanentemente aprendendo com você; 
- Não estabeleça regras diferentes para seus filhos. O que vale para um, deve valer para todos; 
- Não use os limites como desculpa para sua pouca paciência ou tolerância quanto às necessidades 
dos filhos; 
- A pretexto de usar limites, não espere que seu filho compreenda, aceite e se comporte além do que 
as NECESSIDADES da idade permitem; 
- Não exacerbe seus direitos: utilize seu bom senso e equilíbrio na hora de estabelecer os limites. 
 
 E jamais se esqueça dos direitos dos seus filhos: amor, segurança, respeito, igualdade de 
tratamento, justiça, disponibilidade de tempo dos pais. 
 
6. Limites e Disciplina na Escola: 
 A escola é um espaço intermediário de educação entre a família e a sociedade, portanto, seus 
limites comportamentais e disciplina têm de ser mais severos que os familiares, porém mais suaves 
que os da sociedade. A disciplina escolar é um conjunto de regras que devem ser obedecidas tanto 
pelos professores quanto pelos alunos para que o aprendizado escolar tenha êxito. 
 
6.1. Causas da indisciplina dos alunos: 
- Distúrbios ou transtornos da psique (emocionais ou neurológicos); 
- Problemas relacionais entre aluno X aluno; professor X aluno; 
- Influência de amigos(as); 
- Distorções de auto-estima; 
- Síndrome da 5ª série e/ou começo da adolescência; 
- Uso de drogas ou substâncias psicoativas. 
 
6.2. Formas de manifestação da indisciplina na escola: 
- Desinteresse pelo aprender; 
- Birras, choros e brigas com os colegas; 
- Baixo rendimento e dificuldade de concentração; 
- Problemas de relacionamento; 
- “Cola” em provas e trabalhos; 
- Bagunça generalizada; 
- Reprovação; 
- Bullying e cyberbullying (grupo que intimida/hostiliza um colega mais fraco – pessoal ou virtualmente); 
- Depredação do patrimônio escolar e vandalismo; 
- Roubos. 
 
6.3. E como fica a família nisso tudo ? 
 
6.3.1. Cartão Amarelo: Há pais que, por pagar a escola, acham que ela é responsável pela educação 
dos filhos. Quando a escola reclama de mau comportamento ou indisciplina do aluno, os pais jogam a 
 
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responsabilidade sobre a própria escola. “Já trabalhamos tanto, ficamos tão pouco tempo com nossos 
filhos que não há horário para educá-los.” Usando esta desculpa como argumento, os pais deseducam 
os filhos, pois durante os momentos de convivência, deixam-nos fazer tudo o que querem e não lhes 
fazem nenhuma cobrança. 
 Não se pode fazer tudo o que se quer, pois a vontade tem que ser educada. O que seria do 
trânsito, da sala de aula, do país se cada um fizesse o que tivesse vontade ? Seria o caos. As regras 
existem para o benefício de todos e a disciplina faz parte da educação de uma sociedade. 
 
6.3.2. Cartão Vermelho: Há pais que se unem aos filhos para reclamar da escola. É mais fácil e 
cômodo se juntar ao reclamante do que fazê-lo ver o quanto ele pode estar enganado. O motivo dessa 
união é defender o filho a qualquer custo, mesmo que ele esteja errado. Se a escola pune, alegando 
que o aluno transgrediu tal regra, o filho geralmente conta a sua própria versão em casa. Nem sempre 
essa versão é verdadeira. Geralmente ela serve ao filho para se proteger dos pais e manipulá-los 
contra a escola, fazendo-os acreditar que é inocente e que é a escola que está errada. 
 O maior erro dos pais não está em querer protegeros filhos, mas em não apurar a veracidade 
dos fatos. É neste gesto simples, mas firme, de procurar saber a verdade, que a ética é transmitida à 
criança. 
 Um filho não respeita pais que sejam manipulados por ele. Não confia em pais que caem na 
sua conversa, pois podem cair também na conversa dos outros. Este é o principal caminho para a 
perda da autoridade ! 
 
6.4. Buscando Soluções: 
- Retomar a autoridade educacional (família e escola), a fim de preparar bem nossas crianças para a 
vida. 
- Promover a “educação a seis mãos”: pai, mãe e escola devem estar unidos no intuito de oferecer à 
criança uma educação homogênea e equilibrada. O compromisso deve ser de todos. A mãe não pode 
sabotar o pai, ou vice-versa, pois os princípios básicos da educação são coerência, constância e 
conseqüência – uma regra é válida em qualquer lugar e aquele que não obedecer a ela sofre as 
consequências. 
- Participar ativamente da vida escolar do filho. É através deste simples gesto que a comunicação, 
indispensável na educação, se fundamenta e concretiza. 
- A escola precisa assumir de forma clara sua mais nova função: a coordenação da educação da 
criança. Caso surjam problemas disciplinares, de rendimento e/ou relacionamento, o aluno deve ser 
encaminhado para diagnóstico e acompanhamento especializado, sendo os pais notificados da 
situação. 
 Todos nós somos responsáveis pela formação digna de uma geração para assumir este Brasil 
que estamos lhes deixando ! 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Gente, 2001. 
 
SANTIAGO, Onete Ramos. Mãe, pai, filhos: que desafios ! Florianópolis: Sophos, 2003. 
 
TIBA, Içami. Disciplina: limite na medida certa. Novos paradigmas. 80ª Edição. São Paulo: Integrare, 
2006. 
_________________, Ensinar Aprendendo. São Paulo: Gente, 1998. 
 
_________________. Quem Ama, Educa ! São Paulo: Gente, 2002. 
 
_________________, Seja Feliz, Meu Filho ! São Paulo: Integrare, 2006. 
 
ZAGURY, Tania. Limites sem trauma. Construindo cidadãos. 80ª Edição. Rio de Janeiro: Record, 
2008.

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