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DIREITO PENAL

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CRIME
	FATO TÍPICO
	ANTIJURIDICO
OBS.: quando o agente não atua em:
	CULPÁVEL
	Conduta: 
 dolosa/culposa
 comissiva/omissiva
	Estado de necessidade
	Imputabilidade
	Resultado
	Legitima defesa
	Potencial consciência sobre a ilicitude do fato
	Nexo de causalidade
	Estrito cumprimento do dever legal
	Exigibilidade da conduta diversa
	Tipicidade: 
 formal
 conglobante
	Exercício regular do direito
	
	
	Quando não houver o consentimento do ofendido como causa supralegal da exclusão da ilicitude.
	
TEORIA GERAL DO DELITO
1 – SISTEMA DUALISTA E BINÁRIO
DIFERENÇA ENTRE CRIME E CONTRAVENÇÃO
CRIME
CONCEITO
FORMAL: é aquele que está estabelecido em uma norma incriminadora sob ameaça de sanção.
MATERIAL: crime é a conduta humana que causa lesão ou perigos de lesão a bens jurídicos protegidos pela norma penal.
ANALÍTICA: fato típico, ilícito e culpável.
SUJEITO ATIVO: que pratica a infração penal <=+ 18 anos
CLASSIFICAÇÃO DO CRIME QUANTO AO SUJEITO
CRIME COMUM: o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. Art 121, homicídio
CRIME PRÓPRIO: qualidade especial. Art. 312, Peculato.
CRIME DE MÃO PRÓPRIA/ CONDUTA INFUNGÍVEL: é o crime cuja qualidade exigida do sujeito é tão específica que não se admite coautoria.
HIPOTESES DE AUSÊNCIA DE CONDUTA
(Exclui o fato típico, excluindo o fato, não existe crime).
CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR – eventos inesperados e inevitáveis. Caso fortuito é um evento provocado pelo homem e a força maior um evento provocado pela natureza. Exemplo de caso fortuito é a greve, guerra, etc., e de força maior, a tempestade, enchente etc..
COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL – a doutrina fala que não movimenta, lhe movimentam. Exemplo: uma pessoa usa outra para matar uma terceira, como atirar com arma de fogo.
MOVIMENTO REFLEXO – é uma reação motora a um estímulo.
ESTADOS DE INCONSCIÊNCIA – sonambulismo e hipnose. Não há conduta nem crime.
ESPÉCIES DE CONDUTA
DOLO – é a vontade livre e consciente dirigida a realizar ou aceitar realizar a conduta prevista no tipo penal. A liberdade do dolo não é analisada no fato típico e sim na culpabilidade.
CULPA - 
CRIME DOLOSO
PREVISÃO LEGAL – Art. 18, I CP.
CONCEITO DOLO - é a vontade livre e consciente dirigida a realizar ou aceitar realizar a conduta prevista no tipo penal. A liberdade do dolo não é analisada no fato típico e sim na culpabilidade.
ELEMENTO DO DOLO –
Intelectivo – consciência (sabe o que faz)
Volitivo – vontade (quer ou aceita que o resultado ocorra)
TEORIAS
TEORIA DA VONTADE – diz que dolo é a vontade consciente de praticar a infração penal.
TEORIA DA REPRESENTAÇÃO – diz que o dolo existe quando o agente prevê o resultado como possível e decide continuar na prática da conduta.
TEORIA DO CONSENTIMENTO/ ASSENTIMENTO – é um desdobramento da 2ª. O dolo é quando o agente prevê o resultado como possível, decide prosseguir na conduta, assumindo o risco da produção do resultado. (Art. 18, I CP)
ESPÉCIES DO DOLO
DOLO DIRETO/DETERMINADO – o agente prevê um determinado resultado e dirige sua conduta na busca de realizá-lo. Ex. A quer matar B.
DOLO INDETERMINDADO – o agente não prevê resultado certo e indeterminado. 
DOLO ALTERNATIVO – o agente prevê uma pluralidade de resultados e dirige sua conduta na busca de realizar um ou outro.
DOLO EVENTUAL – o agente dirige sua conduta na busca de realizar determinado resultado, assumindo o risco da produção de outro resultado.
DOLO DIRETO DE 1º GRAU – dolo direto - Ex. A quer matar B.
DOLO DIRETO DE 2º GRAU/ DE CONSEQUENCIAS NECESSARIAS – o agente dirige sua conduta na prática de alcançar determinado resultado, mas os meios escolhidos pelo agente vão gerar efeitos colaterais praticamente certos. Ex. Terrorista quer matar A, e matam tantos outros no avião.
DOLO CUMULATIVO – (progressão criminosa) o agente pretende alcançar dois ou mais resultados em sequência.
DOLO DE DANO – o agente com a prática da conduta quer de fato causar um dano efetivo ao bem jurídico.
DOLO DE PERIGO – o agente atua com a intenção de expor a risco o bem jurídico. Art. 130 CP.
DOLO GENÉRICO – previsto na Teoria Neokantista, o agente tem a vontade de praticar o crime sem uma finalidade específica. Art 121, CP – NÃO É MAIS UTILIZADO
DOLO ESPECÍFICO – o agente pratica a conduta com um fim específico. Art. 299, CP – NÃO É MAIS UTILIZADO, é o elemento subjetivo do tipo penal.
DOLO GERAL/ ERRO SUCESSIVO – o agente pratica uma conduta e acredita que o resultado já foi concretizado. Pratica uma nova conduta que efetivamente provoca um novo resultado. A desfere golpes de faca em B. B não morre. A joga seu corpo no rio, este vem morrer por afogamento. Aberratio causae.
DOLO NORMATIVO – é aquele que é estudado dentro da culpabilidade, segundo teorias mais antigas.
DOLO NATURAL – é aquele estudado pela Teoria Finalista que retirou o dolo da culpabilidade passando para o fato típico.
DOLO DE PROPÓSITO – é o dolo refletido, é o dolo pensado, o agente reflete sobre o que quer praticar, está mais ligado com os crimes premeditados.
DOLO DE ÍMPETO – é o dolo repentino, o agente não pensa para praticar o crime, como exemplo temos uma briga num estádio de futebol e o agente comete a ação involuntariamente.
CRIME CULPOSO - CULPA
PREVISÃO LEGAL: Art. 18, II CP.
CONCEITO DE CRIME CULPOSO – conduta voluntária que realiza um fato ilícito não querido pelo agente, mas que podia por ele ser previsto ou lhe era previsível e que poderia ser evitado, se tivesse tomado os devidos cuidados.
ELEMENTOS
CONDUTA VOLUNTÁRIA – a vontade abrange somente a conduta e não o resultado.
VIOLAÇAO DE UM DEVER DE CUIDADO – o agente atua em desacordo com as determinações legais ou com o estipulado pela sociedade.
FORMAS DE VIOLAÇÃO:
IMPRUDÊNCIA – afoiteza - conduta arriscada
NEGLIGÊNCIA – Desatenção, desleixo
IMPERÍCIA – Falta de aptidão técnica para o exercício de arte, emprego ou profissão.
RESULTADO NATURALÍSTICO - A conduta gera resultado perceptível aos sentidos. 
NEXO CAUSAL – Ligação entre conduta e o resultado.
PREVISIBILIDADE – é a possibilidade de se conhecer um perigo 
TIPICIDADE – art. 18, Parágrafo único, CP. O crime culposo só será punido se previsto em dispositivo legal.
ESPÉCIES DE CULPA
CULPA CONSCIENTE – o agente provoca uma conduta, mas confia que o resultado não ocorrerá por conta das suas habilidades ou da sorte. 
CULPA INCONSCIENTE – O agente não prevê o resultado que, entretanto lhe era previsível – culpa comum, imprudência, negligencia, imperícia.
CULPA “IN RE IPSA” – presumida – adotada antes do Código Penal de 1940.
CULPA PRÓPRIA/PROMPRIAMENTE DITA: inconsciente – 2ª
CULPA IMPRÓPRIA – o erro evitável provoca um resultado ilícito acreditando estar amparado por uma excludente de ilicitude
CRIMES QUALIFICADOS PELO RESLUTADO
CONCEITO: existe uma conduta básica tipificada e apenada por lei, e ainda existe um resultado qualificado que aumenta a pena pela gravidade.
ESPÉCIES
CRIME DOLOSO QUALIFICADO DOLOSAMENTE – O agente quer realizar a conduta e quer realizar o resultado mais gravoso. Art. 121, parágrafo 2ª e incisos.
CRIME CULPOSO QUALIFICADO CULPOSAMENTE – o agente pratica a conduta de forma culposa e o resultado agravador é gerado também com culpa. Art. 250 c/c 258, CP.
CRIME CULPOSO QUALIFICADO DOLOSAMENTE – a conduta do agente é culposa enquanto o resultado agravador é cometido dolosamente. Art. 303 Parágrafo único, Lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro). 
CRIME DOLOSO QUALIFICADO CULPOSAMENTE – o agente pratica a conduta de forma dolosa, mas o resultado agravador é a título de culpa. Exemplo: lesão corporal seguida de morte. Art. 129 Parágrafo 3º, CP.
CRIME PRETERLOSO
Previsão legal: Artigo 19 CP.
Conceito: O agente pratica conduta dolosa, visando determinado resultado que acontece de forma mais grave não querida pelo agente. Crime híbrido – Dolo do antecedente e culpa do consequente.
Elementos
CONDUTA DOLOSA VISANDO DETERMINADO RESULTADO – quer praticar a conduta
visando resultado.	
RESULTADO CULPOSO MAIS GRAVE - O resultado que qualifica o crime será punido a título de culpa.
NEXO CAUSAL: - ligação entre resultado e conduta.
TIPICIDADE – para que seja punido deverá existir previsão legal.
ELEMENTARES: são circunstâncias indispensáveis ao tipo penal, que sem elas deixa de existir o próprio crime.
CIRCUNSTÂNCIAS: são aquelas que podem ou não incidir no tipo penal e que farão aumentar ou diminuir a pena. Existem as circunstancias judiciais, atenuantes, agravantes, causas de aumento ou diminuição de pena e as qualificadoras. 
ERRO DE TIPO
CONCEITO DE ERRO – falsa percepção da realidade.
CONCEITO DE IGNORÂNCIA – desconhecimento da realidade.
CONCEITO DE ERRO DE TIPO – é o erro sobre as elementares ou circunstancias do tipo penal
ESPÉCIES
ESSENCIAL: Artigo 20, CP
ACIEDENTAL:
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
PREVISÃO LEGAL – Artigo 20, CP
CONCEITO - é aquele que recai sobre as elementares do tipo penal.
CONSEQUÊNCIAS
INEVITÁVEL/ESCUSÁVEL – desculpável, será aquele que não pode ser evitado pelo cuidado objetivo do agente. Exclui o dolo, exclui a culpa e isenta o agente de pena.
EVITÁVEL/INESCUSÁVEL – indesculpável, o agente poderia ter evitado o resultado se tivesse agido observando o dever de cuidado objetivo. Exclui o dolo, mas não exclui a culpa.
QUANDO O ERRO SERÁ EVITÁVEL OU INEVITÁVEL – (homem médio)
ERRO DE TIPO ACIDENTAL
É aquele que recai sobre as circunstâncias e outros dados agregados ao tipo penal.
- ERRO SOBRE O OBJETO (objeto material)
PREVISÃO LEGAL: não existe previsão legal, é uma criação doutrinária.
CONCEITO – Ocorre o erro sobre o objeto quando o agente supõe que sua conduta recai sobre determinada coisa e na realidade recai sobre outra. Exemplo: agente que furta o carro de “A” supondo que pertence a “B”.
CONSEQUÊNCIA: não exclui dolo, nem culpa e não isenta o agente de pena, respondendo o agente pela coisa que atingiu.
ERRO SOBRE A PESSOA
PREVISÃO LEGAL - Artigo 20, parágrafo 3º, CP
CONCEITO – o agente por erro representa a pessoa visada atingindo outra diversa da pretendida. Exemplo: o agente, pretendendo matar “A”, atira e mata o próprio irmão. 
CONSEQUÊNCIA – não exclui o dolo, nem a culpa e não isenta o agente de pena, porém, o agente responde como se tivesse atingido a pessoa visada.
2.3 - ERRO NA EXECUÇÃO – “Aberratio ictus”
PREVISÃO LEGAL: Art. 73 CP
CONCEITO: o agente, por erro, ou por acidente no uso dos meios de execução atinge pessoa diversa da pretendida, apesar de representada de forma correta. Exemplos: erro de pontaria no disparo de arma de fogo, movimento da vítima no momento do tiro, defeito apresentado pela arma de fogo no momento do disparo etc.
CONSEQUÊNCIA: não exclui dolo, nem culpa e não isenta o agente de pena.
ESPÉCIES
“Aberratio ictus” com resultado único, com unidade simples em sentido estrito – o agente atinge somente a pessoa diversa da pretendida. Exemplo: o agente dispara contra “A” e erra o alvo, acertando “B”, que vem a morrer ou sofrer lesão corporal. 
Erro no uso dos meios de execução: a pessoa que o agente queria matar estava presente no local, mas não foi atingida.
Por acidente: a pessoa visada pode ou não estar no local.
“Aberratio ictus” com resultado duplo com unidade complexa em sentido amplo – Artigo 70 CP, concurso formal de crime com uma conduta o agente pratica dois ou mais crimes.
2.4 - RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO
PREVISÃO LEGAL – Art. 74 CP
CONCEITO – o agente por acidente ou erro no dos meios de execução atinge bem jurídico diverso do pretendido.
CONSEQUÊNCIAS – não exclui dolo, nem culpa não isenta o agente de pena e responde pelo que efetivamente causou.
VIP: se o resultado querido pelo agente é mais grave do que o resultado alcançado não se aplica ao artigo 74 do CP.
2.5 – ERRO SOBRE O NEXO CAUSAL
PREVISÃO LEGAL – não tem criação doutrinária
CONCEITO - o agente atinge o resultado pretendido, porém com nexo causal diverso.
ESPÉCIES
Erro sobre o nexo causal em sentido contrito – o agente com uma única conduta pratica o resultado com nexo causal diverso. Exemplo: “A” empurra a “B” de um penhasco para que ele morra afogado, porém, durante a queda, “B” bate a cabeça contra uma rocha e morre em razão de um traumatismo craniano.
Dolo geral/ erro sucessivo/ “Aberratio causae” - o agente pratica duas ou mais condutas sendo que uma delas efetivamente provoca o resultado. Exemplo: “A” atira em “B” (primeiro ato) e, imaginando que “B” está morto, joga seu corpo no mar, vindo “B” a morrer por afogamento.
CONSEQUENCIA – responde pelo nexo efetivamente causado.
2. 6 - ERRO PROVOCADO POR TERCEIRO
PREVISÃO LEGAL: Artigo 20§2º CP
CONCEITO: erro induzido por terceiro
Essa determinação pode ser:
a) Dolosa, quando o terceiro induz o agente a incidir em erro. Exemplo clássico da doutrina é o terceiro que entrega arma municiada ao agente, fazendo-o crer que se encontrava desmuniciada, induzindo-o a dispará-la em direção á vítima, matando-a. Nesse caso, o agente induzido não responderá por homicídio culposo.O terceiro provocador do erro responderá criminalmente por homicídio doloso.
b) Culposa, quando o terceiro age com culpa, induzindo o agente a incidir em erro por imprudência, negligência ou imperícia.Outro exemplo largamente difundido na doutrina é o do terceiro que, imprudentemente, sem verificar se a arma se encontava induzindo-o a dispará-la em direção á vítima, matando-a. Nesse caso, o agente não responde de por crime algum, se o erro for escusável.Se o erro for inescusável, o agente induzido responderá por homicídio culposo.O terceiro provocador do essencial homicídio culposo.
CONSEQUÊNCIA: não exclui dolo, nem culpa e não isenta o agente de pena.
CRIME COMISSIVO
CONEITO: Ação desvaliosa tipificada em um tipo penal incriminador.
CRIME OMISSIVO
CONCEITO: Não praticar conduta valiosa prevista em lei sendo obrigatória e que poderia ter sido praticada pelo agente.
TIPOS
OMISSIVO PRÓPRIO OU PURO – existe baseado no princípio da solidariedade. Artigo 135 CP.
OMISSIVO IMPRÓPRIO OU IMPURO - decorre de uma cláusula geral. O agente responde como se fosse um crime comissivo por omissão. Responde como cometido, mesmo não tendo ação. Artigo 13 § 2º CP.
CRIME DE CONDUTA MISTA – tipo penal composto de uma ação seguida de uma omissão. Artigo 169,§ único, II.
RESULTADO
RESULTADO NATURALISTICO OU MATERIAL – da conduta resulta transformação ou modificação física no mundo exterior perceptível aos sentidos. Nem todo crime que possui resultado naturalístico.
CLASSIFICAÇÃO DO CRIME
CRIME MATREIAL – o artigo descreve conduta mais resultado naturalístico, e a ocorrência do resultado é indispensável para a consumação. Exemplo Artigo 121, 213, 155 do CP.
CRIME FORMAL – o tipo penal descreve conduta mais resultado naturalístico, sendo o resultado dispensável, pois é mero exaurimento do crime. Exemplo Súmula 96 STJ, 158 CP.
CRIME DE MERA CONDUTA – o tipo penal descreve apenas uma conduta, sem resultado naturalístico. Exemplo 150 do CP.
RESULTADO NORMATIVO OU JURÍDICO – Da conduta resulta lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado
CLASSIFICAÇÃO DO CRIME
Crime de dano – Art 121, 155, 213, CP - quando a consumação exige efetiva lesão ao bem jurídico tutelado.
Crime de perigo – Art. 132, CP - quando a consumação exige para a sua comprovação a exposição do bem jurídico a perigo.
De perigo abstrato – Art. 33 da Lei 11.343 - o perigo resultante da conduta é presumido pela lei. 
De perigo concreto – Art. 130, CP - o perigo resultante da conduta deve ser comprovado e ainda direcionado para pessoa certa e determinada.
De perigo abstrato de perigosidade real – Art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro - o perigo resultante da conduta, também deve ser comprovado, mas não é dirigido à pessoa certa e determinada. 
RELAÇÃO CAUSALIDADE
NEXO CAUSAL
	CONCAUSA ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE PREEXISTENTE
	PREEXISTENTE
(quando a causa efetiva antecede à concorrente)
	CONCOMITANTE
(mesma hora)
	SUPERVENIENTE
(causa efetiva antecede a causa con
	A----(matar com
veneno)---B (20h)
C ----(arma de fogo) --------B (22h)
Causa efetiva: veneno
Causa concorrente: disparo
A responde por art. 121na forma consumada
C responde pelo art. 121 na forma tentada
	A ---(veneno)---B(20h)
C---(disparo)---B (20h)
Causa efetiva: veneno
Causa conc.: veneno
A – 121 forma tentada
C – 121 forma consumada
	A---(veneno)---B (20h)
lustre cai em B (20h10)
causa efetiva: lustre
causa conc.: veneno
A – 121 tentada
	CONCAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE
	PREEXISTENTE
	CONCOMITANTE
	SUPERVENIENTE
	A---(faca)—B (hemofílico)
Causa efetiva: doença
Causa concorrente: facada
A responde por homicídio consumado
A só responde por homicídio consumado se souber da causa preexistente
	A----(tiro)---B (infarto)
Causa efetivo: infarto
Causa conc.: tiro
A responde por homicídio consumado
	QUE NÃO POR SI SÓ PRODUZ O RESULTADO 
A---(tiro)---B (erro médico)
Causa efetiva: erro
Causa conc.: tiro
A responde por homicídio consumado
Médico responde por homicídio culposo
QUE POR SI SÓ POSSUI O RESULTADO
A---(tiro)---B (fogo na enfermaria)
Causa efetiva: fogo
Causa conc.: tiro
A responde por homicídio tentado
 
TIPICIDADE
DOUTRINA CLÁSSICA: o crime se divide em três elementos, fato típico, ilicitude e culpabilidade, sendo que a tipicidade que se encontra dentro do fato típico, entendida como formal. Tipicidade formal é mera subsunção do fato à norma.
DOUTRINA MODERNA: diz que tipicidade é dividida em tipicidade formal e material. Tipicidade formal é mera subsunção do fato à norma. A material é a relevância da lesão ou perigo de lesão.
TIPICIDADE CONGLOBANTE: dividida em tipicidade material e conglobante. A conglobante é subdividida em material e atos antinormativos que são atos não determinados ou não incentivados por lei.
FUNÇÕEES DO TIPO
Função de garantia: garante ao indivíduo, que o mesmo só será responsabilizado se praticar conduta descrita no tipo penal.
Função fundamentadora: o Estado fundamenta suas decisões e o seu jus puniendi.
Função selecionadora: os tipos penais tem a função de selecionar as condutas proibidas que será aplicada uma sanção.
ELEMENTOS QUE INTEGRAM O TIPO
TIPO PENAL= NÚCLEO + ELEMENTOS + CIRCUNSTÂNCIAS
Núcleo: verbo do tipo penal
Uninucleares: o tipo penal é composto por um único verbo
Plurinucleares: os tipos penais possuem mais de um verbo
(TEM COISA ANTES XEROX)
ILICITUDE OU ANTIJURICIDADE
2º substrato do crime - 
Conceito – quando a conduta do agente é contrária ao ordenamento jurídico.
RELAÇÃO ENTRE TIPICIDADE E ILICITUDE
1ª Teoria da autonomia/ Absoluta Independência (Beling): não existe relação entre tipicidade e ilicitude, sendo ambas autônomas.
2ª Teoria da indiciariedade (Ratio cognoscendi) (Mayer): se existe o fato típico presume-se a ilicitude.
3ª Teoria da Absoluta Dependência (Ratio Essendi)(Mezguer): a ilicitude é a essência do fato típico.
4ª Teoria dos elementos negativos do tipo: diz que o tipo penal teria elementos positivos e negativos. Os elementos negativos são excludentes de ilicitude.
CAUSAS DE EXCLUSÃO DE ILICITUDE/ DESCRIMINANTES/ JUSTIFICANTES
ESTADO DE NECESSIDADE
PREVISÃO LEGAL: Art. 24 CP
CONCEITO - Considera-se em estado de necessidade quem pratica um fato típico, sacrificando um bem jurídico para salvar de perigo atual, direito próprio ou de terceiro, cujo sacrifício, nas circunstancias não era razoável exigir-se.
REQUISITOS
OBJETIVOS:
1º PERIGO ATUAL
IMINENTE-não enquadra
DESTINATÁRIO – não tem certo determinado.
CAUSADO POR: humano, animal, natureza.
REAL – 
2º A situação de perigo não tenha sido causado voluntariamente pelo agente – aquele que causa o perigo dolosamente não pode alegar estado de necessidade.
3º salvar direito próprio ou alheio - 
4º inexistência legal de enfrentar o perigo
5º inevitabilidade do comportamento lesivo – 
6º inexigibilidade do sacrifício do interesse ameaçado -

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