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Legislação Básica Orientações Gerais Perguntas e Respostas Notícias Downloads Atualizações do Produto Orientações Gerais Tamanho do Texto: Declarações DCTF Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Sumário 1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO 1.1 Outras hipóteses de obrigatoriedade de apresentação 1.2 Manifestação da opção da Lei nº 12.973/2014 para o anocalendário de 2014 1.3 Dispensa de apresentação 1.4 Outras hipóteses de dispensa 2. FORMA DE APRESENTAÇÃO 3. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DA DCTF 3.1 Situação especial 3.2 Exclusão do Simples 3.2.1 Simples Federal Lei nº 9.317/1996 3.2.2 Simples Nacional Lei Complementar nº 123/2006 3.2.3 Excesso do limite de receita bruta 3.2.4 Exclusão por opção 4. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A SEREM INFORMADOS 4.1 Lançamento de ofício 4.2 IPI e CideCombustível 4.3 Patrimônio de afetação 4.4 Retenção na fonte por PJ de direito privado 4.5 Retenção na fonte por PJ de direito público 4.6 Fundos de investimento 4.7 Exigibilidade dos tributos administrados pela RFB 4.8 Ficha Suspensão da DCTF 5. PENALIDADES PELA FALTA DE APRESENTAÇÃO, ENTREGA FORA DO PRAZO OU IRREGULARIDADES NO SEU PREENCHIMENTO 5.1 Multa mínima 5.2 Exclusão do Simples 5.3 Cobrança das multas 6. TRATAMENTO DOS DADOS INFORMADOS NA DCTF 7. RETIFICAÇÃO 7.1 Retificação ou entrega da DCTF após intimação de procedimento fiscal 7.2 Retenção da DCTF pela RFB 7.3 Reflexo nas demais obrigações acessórias Sumário 1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO Devem apresentar a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal): a) as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, de forma centralizada, pela matriz; b) as unidades gestoras de orçamento das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios; e c) os consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício. Nota Considerase unidade gestora de orçamento aquela autorizada a executar parcela do orçamento da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.177/2011, art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.478/2014) Sumário 1.1 Outras hipóteses de obrigatoriedade de apresentação Não estão dispensadas da apresentação da DCTF as pessoas jurídicas: a) excluídas do Simples Nacional, quanto às DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos; b) as pessoas jurídicas inativas, a partir do período, inclusive, em que praticarem qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial, desde que tenham débitos a declarar; c) desde 1º.01.2014, as pessoas jurídicas de direito privado em geral (inclusive as equiparadas), as imunes e as isentas, as unidades gestoras de orçamento das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios que não tenham débitos a declarar: c.1) em relação ao mês de ocorrência do evento, nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial; c.2) em relação ao último mês de cada trimestre do anocalendário, quando no trimestre anterior tenha sido informado que o débito de Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) ou de Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) foi dividido em quotas; c.3) em relação ao mês de janeiro de cada anocalendário, ou em relação ao mês de início de atividades, para comunicar, se for o caso, a opção pelo regime de competência segundo o qual as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas para efeito de determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSL, da Contribuição para o PISPasep e da Cofins, bem como da determinação do lucro da exploração, conforme disposto nos arts. 3º e 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.079/2010; e c.4) em relação ao mês subsequente ao da publicação da Portaria Ministerial que comunicar a oscilação de taxa de câmbio, na hipótese de alteração da opção pelo regime de competência para o regime de caixa, prevista no art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.079/2010. Notas (1) Na hipótese de pessoas jurídicas excluídas do Simples Nacional, não deverão ser informados na DCTF os valores apurados nesse sistema. (2) As pessoas jurídicas que passarem a se enquadrar no Simples Nacional devem apresentar as DCTF referentes aos períodos anteriores a sua inclusão ainda não apresentadas. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 3º, §§ 2º a 4º e 7º; Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011, arts. 1º e 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 4º; Instrução Normativa RFB nº 1.478/2014) Sumário 1.2 Manifestação da opção da Lei nº 12.973/2014 para o anocalendário de 2014 A partir de 1º.01.2015, começará a vigorar o novo regime tributário introduzido pela Lei nº 12.973/2014, resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória nº 627/2013, que altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSL, à contribuição para o PISPasep e à Cofins, e revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), instituído pela Lei nº 11.941/2009. Porém, a própria lei faculta à pessoa jurídica a opção pela aplicação antecipada já para o anocalendário de 2014 das disposições contidas: a) nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 da Lei nº 12.973/2014 (novo regime tributário); e b) nos arts. 76 a 92 da Lei nº 12.973/2014 (tributação em bases universais). Essas opções são independentes e deverão ser manifestadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2014. No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no anocalendário de 2014, as opções deverão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1º mês de atividade, ressalvada a hipótese de o 1º mês de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a julho/2014, devendo, nesse caso, as opções serem exercidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2014. Cumpre mencionar que as opções serão irretratáveis e acarretarão a observância, a contar de 1º.01.2014, de todas as alterações trazidas: a) pelos arts. 1º e 2º e 4º a 70 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da Lei nº 12.973/2014, no caso da opção prevista na letra "a"; e b) pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VII e IX do caput do art. 117 da Lei nº 12.973/2014, no caso da opção prevista na letra "b". O exercício ou cancelamento da opção não produzirá efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo. (Instrução Normativa RFB nº 1.469/2014) Sumário 1.3 Dispensa de apresentação Estão dispensadas da apresentação da DCTF: a) as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) enquadradas no regime do Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse regime, mesmoque estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011; b) as pessoas jurídicas que se mantiverem observado o disposto na letra "b" do subtópico 1.1; c) os órgãos públicos da administração direta da União; e d) desde 1º.01.2014, as pessoas jurídicas e os consórcios, desde que não tenham débitos a declarar, a partir do 2º mês em que permanecerem nessa situação. Notas (1) As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123/2006, com data de abertura constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) até 31.12.2007, ficam dispensadas da apresentação da DCTF e do Dacon relativos ao período anterior aos efeitos da opção por esse Regime Especial e posterior a 1º.07.2007, exceto no caso de a pessoa jurídica ter sido tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado no primeiro semestre de 2007 (Instrução Normativa RFB nº 877/2008, art. 1º, caput). (2) Considerase pessoa jurídica inativa aquela que não tenha efetuado qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o anocalendário. Ressaltase que o pagamento, no anocalendário a que se referir a declaração, de tributo relativo a anoscalendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória, não descaracterizam a pessoa jurídica como inativa no anocalendário. (3) As pessoas jurídicas que passarem a se enquadrar no Simples Nacional devem apresentar as DCTF referentes aos períodos anteriores a sua inclusão ainda não apresentadas. (4) Na hipótese prevista na letra "d", as pessoas jurídicas e os consórcios voltarão à condição de obrigados à entrega da DCTF a partir do mês em que tiverem débitos a declarar. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 3º, I a IV e § 5º; Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011, art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.478/2014, Instrução Normativa RFB nº 1.484/2014) Sumário 1.4 Outras hipóteses de dispensa São também dispensadas de apresentação da DCTF, ainda que se encontrem inscritas no CNPJ ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais: a) os condomínios edilícios; b) os grupos de sociedades, constituídos na forma do art. 265 da Lei nº 6.404/1976; c) os consórcios, desde que não realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício; d) os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen); e) os fundos de investimento imobiliário que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779/1999; f) os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen ou da CVM; g) as embaixadas, as missões, as delegações permanentes, os consuladosgerais, os consulados, os vice consulados, os consulados honorários e as unidades específicas do Governo brasileiro no exterior; h) as representações permanentes de organizações internacionais; i) os serviços notariais e registrais (cartórios) de que trata a Lei nº 6.015/1973; j) os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica, criados no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas; k) os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos, nos termos da legislação específica; l) as incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET) de que trata a Lei nº 10.931/2004; e m) as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no Brasil; n) as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República Federativa do Brasil e um ou mais países, para fins diversos; o) as comissões de conciliação prévia de que trata o art. 1º da Lei nº 9.958/2000; e p) os representantes comerciais, corretores, leiloeiros, despachantes e demais pessoas físicas que exerçam exclusivamente a representação comercial autônoma sem relação de emprego, e que desempenhem, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, nos termos do art. 1º da Lei nº 4.886/1965, quando praticada por conta de terceiros. Nota A hipótese de dispensa de apresentação de DCTF prevista na letra "p" aplicase tão somente a pessoas físicas (Solução de Consulta Cosit nº 75/2014). (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 3º, § 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.177/2011, art. 1º) Sumário 2. FORMA DE APRESENTAÇÃO A DCTF deve ser elaborada mediante a utilização dos programas geradores da declaração, disponíveis no site da RFB, na Internet (www.receita.fazenda.gov.br), e transmitida mediante a utilização do programa Receitanet, também disponível para download no site da RFB. Para a apresentação da DCTF, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido. As regras tratadas neste tópico aplicamse, inclusive, aos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. Nota A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) informou em seu site na Internet (www.receita.fazenda.gov.br), que em 21.07.2014 foram liberadas para transmissão das Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal), a serem entregues pelas pessoas jurídicas e pelos consórcios que não tenham débitos a declarar, conforme determina o art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.478/2014, referentes aos meses a partir de maio/2014 (DCTF Mensal 3.0) e, aos meses de janeiro a abril/2014 (DCTF Mensal 2.5). Porém, devido a problemas técnicos, a versão 3.0 do PGD DCTF Mensal foi cancelada. Assim, a versão 2.5 do Programa Gerador da DCTF deve continuar a ser utilizada para o preenchimento das DCTF referentes aos meses a partir de janeiro/2014. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 4º; Instrução Normativa RFB nº 1.478/2014; Ato Declaratório Executivo Codac nº 12/2013) Sumário 3. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DA DCTF As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. Nota As pessoas jurídicas e os consórcios de que tratam as letras "a" a "c" do tópico 2 que não tenham débitos a declarar a partir dos meses de janeiro, fevereiro, março ou abril/2014, deverão apresentar a DCTF relativa ao 1º mês em que não tiveram débitos a declarar até o dia 08.08.2014. Nesse sentido, foi aprovado o Ato Declaratório Executivo RFB nº 5/2014, que cancela eventuais lançamentos relativos às multas aplicadas relativas a esse período, desde que transmitidas até 08.08.2014. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, caput; Instrução Normativa RFB nº 1.478/2014, arts. 2º e 3º, Instrução Normativa RFB nº 1.484/2014, art. 3º) Sumário 3.1 Situação especial No caso de extinção, incorporação, fusão ou cisão total ou parcial, a DCTF deve ser apresentada pela pessoa jurídica extinta, incorporada, incorporadora, fusionada ou cindida até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao da realização do evento. A obrigatoriedade de apresentação não se aplica, para a incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desdeo anocalendário anterior ao do evento. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, §§ 1º e 2º) Sumário 3.2 Exclusão do Simples Sumário 3.2.1 Simples Federal Lei nº 9.317/1996 Tendo em vista a existência de processos não julgados referentes à matéria, deverão ser observados os seguintes procedimentos no caso de exclusão do Simples em virtude de: a) constatação de situação excludente prevista nos incisos I e II do art. 9º da Lei nº 9.317/1996, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos períodos dos anoscalendário subsequentes àquele em que foi ultrapassado o limite de receita bruta; b) constatação de situação excludente prevista nos incisos III a XIV e XVII a XIX do art. 9º da Lei nº 9.317/1996, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos; c) constatação de situação excludente prevista nos incisos XV e XVI do art. 9º da Lei nº 9.317/1996, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar a DCTF a partir do anocalendário subsequente ao da ciência do ato declaratório de exclusão; d) constatação de situação excludente prevista nos incisos II a VII do art. 14 da Lei nº 9.317/1996, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que o ato declaratório de exclusão produzir efeitos; e) ter ultrapassado, no anocalendário de início de atividade, o limite de receita bruta proporcional ao número de meses de funcionamento nesse anocalendário, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos desde o início de atividade; ou f) constatação de situação excludente decorrente de rescisão de parcelamento do Simples, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que o ato declaratório de exclusão produzir efeitos. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, § 3º) Sumário 3.2.2 Simples Nacional Lei Complementar nº 123/2006 No caso de exclusão do Simples Nacional, em virtude de: a) constatação de situação excludente prevista no § 9º do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos períodos dos anoscalendário subsequentes àquele em que foi ultrapassado o limite de receita bruta; b) constatada situação excludente prevista no § 4º do art. 3º ou nos incisos I a III e VI a XIV do caput do art. 17 da Lei Complementar nº 123/2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos; c) constatação de situação excludente prevista no inciso V do caput do art. 17 da Lei Complementar nº 123/2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar a DCTF a partir do anocalendário subsequente ao da ciência da comunicação da exclusão do Simples Nacional, exceto na hipótese prevista no § 2º do art. 31 da referida Lei; d) constatação de situação excludente prevista nos incisos I a XII do caput do art. 29 da Lei Complementar nº 123/2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que a exclusão do Simples Nacional produzir efeitos; e) ter ultrapassado, no anocalendário de início de atividade, em mais de 20%, o limite de receita bruta proporcional ao número de meses de funcionamento nesse anocalendário, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos desde o início de atividade; f) ter ultrapassado, no anocalendário de início de atividade, em até 20%, o limite de receita bruta proporcional ao número de meses de funcionamento nesse anocalendário, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos períodos dos anoscalendário subsequentes àquele em que foi ultrapassado o limite de receita bruta; g) constatação de situação excludente decorrente de rescisão de parcelamento do Simples Nacional, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, § 4º; Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011, art. 1º) Sumário 3.2.3 Excesso do limite de receita bruta O disposto na letra "e" dos subtópicos 3.2.1 e 3.2.2 aplicamse, inclusive, à pessoa jurídica optante que, no ano calendário de início de atividade, tenha ultrapassado o limite de receita bruta proporcional ao número de meses de funcionamento, hipótese em que deverá apresentar as DCTF, relativas aos fatos geradores ocorridos a partir do início de atividade, até o último dia útil do mês subsequente àquele em que for ultrapassado o limite de receita bruta e comunicar sua exclusão do sistema. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, § 5º) Sumário 3.2.4 Exclusão por opção No caso de comunicação de exclusão por opção da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, § 6º) Sumário 4. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A SEREM INFORMADOS A DCTF conterá informações relativas aos seguintes impostos e contribuições federais: a) Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ); b) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF); c) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); d) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF); e) Contribuição Social sobre o Lucro (CSL); f) Contribuição para o PISPasep; g) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); h) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (CideCombustível); i) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação UniversidadeEmpresa para o Apoio à Inovação (CideRemessa); j) Contribuição do Plano de Seguridade do Servidor Público (PSS); k) Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), até 31.12.2007; e l) Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011. Notas (1) Os valores referentes à CPRB, cujos recolhimentos devem ser efetuados de forma centralizada pelo estabelecimento matriz, nos mesmos moldes das demais contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta, devem ser informados na DCTF apresentada pelo estabelecimento matriz. (2) Em relação aos fatos geradores ocorridos desde 1º.01.2007, os débitos relativos aos impostos e às contribuições federais de que trata o caput do art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010 deverão ser informados na DCTF utilizandose os códigos de receita constantes dos Anexos ao Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011 e alterações posteriores. Deverão, ainda, ser informados na DCTF os débitos relativos: a) aos valores retidos pelos órgãos da administração direta, autarquias e fundações da administração pública do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, conforme os arts. 31 e 33 da Lei nº 10.833/2003, utilizandose os códigos de receita relacionados na Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012, acrescidos da extensão 01, constantes do Anexo XII a este ADE; b) à contribuição para o PISPasep e à Cofins devidas pelos fabricantese importadores de cigarros na condição de substitutos dos comerciantes varejistas, utilizandose, respectivamente, os códigos de receita 8109/07 e 2172/04, constantes dos Anexos VI e VII a este ADE; c) ao IPI, à contribuição para o PISPasep, à Cofins e à Cide Remessa, nos casos em que a não incidência, a isenção, a suspensão ou a redução das alíquotas for condicionada à destinação do bem ou do serviço e a este for dado destino diverso; d) à CPMF não retida pelas instituições financeiras responsáveis das entidades beneficentes de assistência social, nas situações de indeferimento do pedido de renovação do Certificado pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) ou de não apresentação de nova certidão válida pelo interessado, utilizandose os códigos de receita constantes do Anexo VIII a este ADE; e) às eventuais diferenças, entre os valores do IRPJ, da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS Pasep devidos com base na opção pelo RTT e os valores antes apurados durante o anocalendário de 2008 de que trata o inciso III do § 2º do art. 15 da Lei nº 11.941/2009; f) às contribuições previdenciárias incidentes sobre o valor da receita bruta de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011. (3) A pessoa jurídica que houver solicitado a compensação dos créditos da não cumulatividade da contribuição para o PISPasep e da Cofins, apurados a partir de janeiro/2014, com débitos próprios, relativos a tributos administrados pela Secretaria da RFB, por meio de Declaração de Compensação (DCOMP), elaborada na versão 6.0 do programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), aprovada pelo Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014, deve informar esses valores na DCTF na versão "DCTF Mensal 2.5" sem efetuar a vinculação ao número da DCOMP. Uma vez adotado tal procedimento, a própria RFB efetuará a vinculação automática dos créditos aos saldos a pagar dos débitos declarados na DCTF. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, caput e incisos, e § 11; Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011, art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 1º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011; Ato Declaratório Executivo Codac nº 70/2012; Ato Declaratório Executivo Codac nº 89/2012; Ato Declaratório Executivo Codac nº 32/2013; Ato Declaratório Executivo Codac nº 12/2013) Sumário 4.1 Lançamento de ofício Os valores relativos a impostos e contribuições exigidos em lançamento de ofício não deverão ser informados na DCTF. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 1º) Sumário 4.2 IPI e CideCombustível Os valores referentes ao IPI e à CideCombustível deverão ser informados, por estabelecimento, na DCTF apresentada pela matriz. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 2º) Sumário 4.3 Patrimônio de afetação Os valores relativos ao IRPJ, à CSL, à contribuição para o PISPasep e à Cofins pagos na forma do caput do art. 4º da Lei nº 10.931/2004 devem ser informados na DCTF da pessoa jurídica incorporadora, por incorporação imobiliária, no grupo RET/Patrimônio de Afetação. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 3º) Sumário 4.4 Retenção na fonte por PJ de direito privado Os valores referentes à CSL, à Cofins e à contribuição para o PISPasep retidos na fonte pelas pessoas jurídicas de direito privado na forma do art. 30 da Lei nº 10.833/2003 e os valores relativos à Cofins e à contribuição para o PIS Pasep retidos na forma do § 3º do art. 3º da Lei nº 10.485/2002, alterado pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005, devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais Retidas na Fonte (CSRF). (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 4º) Sumário 4.5 Retenção na fonte por PJ de direito público Os valores referentes ao IRPJ, à CSL, à Cofins e à contribuição para o PISPasep retidos na fonte pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades na forma do inciso III do art. 34 da Lei nº 10.833/2003 devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte (COSIRF). Os valores referentes à CSL, à Cofins e à contribuição para o PISPasep retidos pelos órgãos, autarquias e fundações dos Estados, Distrito Federal e Municípios que tenham celebrado convênio com a RFB nos termos do art. 33 da Lei nº 10.833/2003 devem ser informados na DCTF no grupo COSIRF. Os valores relativos ao IRRF incidente sobre rendimentos pagos a qualquer título pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como pelas autarquias e fundações por eles instituídas e mantidas, não devem ser informados na DCTF. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, §§ 5º a 7º; Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011, art. 1º) Sumário 4.6 Fundos de investimento Os valores referentes ao IRRF retido pelos fundos de investimento que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779/1999 deverão ser informados na DCTF apresentada pelo administrador. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 8º) Sumário 4.7 Exigibilidade dos tributos administrados pela RFB Na hipótese de tornaremse exigíveis tributos administrados pela RFB em decorrência do descumprimento das condições que ensejaram a aquisição ou a importação de bens e serviços com isenção, suspensão, redução de alíquota ou não incidência: a) a pessoa jurídica adquirente deverá retificar a DCTF referente ao período de aquisição dos bens ou dos serviços no mercado interno para inclusão, na condição de responsável, dos valores relativos aos tributos não pagos; b) a pessoa jurídica importadora deverá retificar a DCTF referente ao período de importação dos bens e serviços para inclusão dos valores relativos aos tributos não pagos. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, §§ 9º e 10; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 1º) Sumário 4.8 Ficha Suspensão da DCTF Tendo em vista a sistemática de numeração do processo judicial implementada em 31.12.2009 (numeração única), devem ser observados os seguintes procedimentos para o preenchimento do campo "Número do Processo" da Ficha Suspensão da DCTF, inclusive com a renumeração dos processos antigos: a) em se tratando de processos protocolados até 30.12.2009 (processos em tramitação na data da implantação da numeração única), esse campo deverá ser preenchido com o número original; b) em se tratando de processos protocolados desde 31.12.2009 (processos novos), esse campo deverá ser preenchido com 15 dígitos, na seguinte ordem: b.1) número sequencial do processo de origem (6 dígitos), desprezando um 0 à esquerda; b.2) ano do ajuizamento do processo (2 dígitos); b.3) órgão do Poder Judiciário (1 dígito); b.4) tribunal do respectivo segmento do Poder Judiciário (2 dígitos); e b.5) unidade de origem do processo (4 dígitos). (Ato Declaratório Executivo Codac nº 40/2010) Sumário 5. PENALIDADES PELA FALTA DE APRESENTAÇÃO, ENTREGA FORA DO PRAZO OU IRREGULARIDADES NO SEU PREENCHIMENTO A pessoa jurídica que deixar de apresentar a DCTF no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões será intimada a apresentar declaração original, no caso de não apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela RFB e sujeitarseá às seguintes multas: a) de 2% ao mêscalendário ou fração, incidente sobre o montante dos impostos e contribuições informados na DCTF, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega dessa declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20%, observado o subtópico 5.1; b) de R$ 20,00 para cada grupo de 10 informações incorretas ou omitidas. Para efeito de aplicação da multa prevista na letra "a", será considerado como termo inicialo dia seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não apresentação, a data da lavratura do auto de infração. Observado o subtópico 5.1, as multas serão reduzidas: a) em 50%, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; b) em 25%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. Nota Havendo recolhimento anterior ao início do procedimento fiscal, e encontrandose a pessoa jurídica omissa na entrega da DCTF, poderá ser apresentada declaração original, em atendimento à intimação e nos termos desta, para informar os valores recolhidos espontaneamente, sem prejuízo das penalidades calculadas na forma deste tópico. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 7º, §§ 1º e 2º) Sumário 5.1 Multa mínima A multa mínima a ser aplicada será de R$ 500,00. (Instrução Normativa RFB nº 1.484/2014, art. 1º) Sumário 5.2 Exclusão do Simples Na hipótese dos subtópicos 3.2.1 e 3.2.2, será devida multa por atraso na entrega da DCTF, calculada na forma deste tópico, desde a data fixada para entrega de cada declaração. Na hipótese do subtópico 3.2.3, vencido o prazo, será devida multa por atraso na entrega da DCTF, calculada na forma deste tópico, desde a data originalmente fixada para entrega de cada declaração. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 7º, §§ 4º e 5º) Sumário 5.3 Cobrança das multas As multas serão exigidas mediante lançamento de ofício. No caso dos órgãos públicos da administração direta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, as multas serão lançadas em nome do respectivo ente federado a que pertençam. No caso de autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública federal, que se constituam em unidades gestoras de orçamento, as multas serão lançadas em nome da respectiva autarquia ou fundação. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 7º, §§ 6º a 8º; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 1º) Sumário 6. TRATAMENTO DOS DADOS INFORMADOS NA DCTF Todos os valores informados na DCTF serão objeto de procedimento de auditoria interna. Os saldos a pagar relativos a cada imposto ou contribuição informados na DCTF, bem como os valores das diferenças apuradas em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na DCTF sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade, poderão ser objeto de cobrança administrativa com os acréscimos moratórios devidos e, caso não liquidados, serão enviados para inscrição na Dívida Ativa da União (DAU) com os acréscimos moratórios devidos. Os avisos referentes à cobrança administrativa deverão ser consultados por meio da caixa postal eletrônica da pessoa jurídica, disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (eCAC). (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art.8º; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 1º) Sumário 7. RETIFICAÇÃO A alteração das informações prestadas em DCTF será efetuada mediante apresentação de DCTF retificadora, elaborada com observância das mesmas normas estabelecidas para a declaração retificada. A DCTF retificadora terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindoa integralmente, e servirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já informados ou efetivar qualquer alteração nos créditos vinculados. A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto reduzir os débitos relativos a impostos e contribuições: a) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em dívida ativa, nos casos em que importe alteração desses saldos; b) cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade, já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em dívida ativa; ou c) que tenham sido objeto de exame em procedimento fiscalização. A retificação também não produzirá efeitos quando alterar os débitos de impostos e contribuições em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal. A retificação de valores informados na DCTF que resulte em alteração do montante do débito já enviado à PGFN para inscrição em DAU ou de débito que tenha sido objeto de exame em procedimento de fiscalização somente poderá ser efetuada pela RFB nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da declaração e enquanto não extinto o crédito tributário. O direito de o contribuinte pleitear a retificação da DCTF extinguese em 5 anos contados a partir do 1º dia do exercício seguinte ao qual se refere a declaração. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 9º, caput, §§ 1º a 3º e 5º; Instrução Normativa RFB nº 1.177/2011) Sumário 7.1 Retificação ou entrega da DCTF após intimação de procedimento fiscal Na hipótese de apresentação da retificação da DCTF que tiver por objeto a alteração dos débitos de impostos e contribuições, em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal em que haja recolhimento anterior ao início do procedimento fiscal, em valor superior ao declarado, a pessoa jurídica poderá apresentar declaração retificadora, em atendimento à intimação fiscal e nos termos desta, para sanar erro de fato, sem prejuízo das penalidades calculadas na forma do tópico 5. Havendo recolhimento anterior ao início do procedimento fiscal e encontrandose a pessoa jurídica omissa na entrega da DCTF, ela poderá apresentar declaração original, em atendimento à intimação e nos termos desta, para informar os valores recolhidos espontaneamente, sem prejuízo das penalidades calculadas na forma do tópico 5. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 9º, § 4º, e art. 10) Sumário 7.2 Retenção da DCTF pela RFB As DCTF retificadoras podem ser retidas para análise com base na aplicação de parâmetros internos estabelecidos pela RFB. A pessoa jurídica ou o responsável pelo envio da DCTF retida para análise serão intimados a prestar esclarecimentos ou apresentar documentos sobre as possíveis inconsistências ou indícios de irregularidade detectados na análise de que trata o tópico 6. A intimação para o sujeito passivo prestar esclarecimentos ou apresentar documentação comprobatória poderá ser efetuada de forma eletrônica, observada a legislação específica, prescindindo, neste caso, de assinatura. O não atendimento à intimação no prazo determinado ensejará a não homologação da retificação. Ressaltase que não produzirão efeitos as informações retificadas enquanto pendentes de análise e não homologadas. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 9ºA; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 2º) Sumário 7.3 Reflexo nas demais obrigações acessórias A pessoa jurídica que apresentar DCTF retificadora alterando valores que tenham sido informados: a) na Declaração de Informações EconômicoFiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), deverá apresentar, também, DIPJ retificadora; b) no Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon), deverá apresentar, também, Dacon retificador. O direito de o contribuinte pleitear a retificação da DCTF extinguese em 5 anos, contados a partir do 1º dia do exercício seguinte ao qual se refira a declaração. (Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 9º, §§ 5º e 6º) Legislação Referenciada Ato Declaratório Executivo Codac nº 12/2013 Ato Declaratório Executivo Codac nº 32/2013 Ato Declaratório Executivo Codac nº 40/2010 Ato Declaratório Executivo Codacnº 70/2012 Ato Declaratório Executivo Codac nº 89/2012 Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011 Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014 Tutorial Manual de Instalação Suporte Técnico (011) 21887900 Ato Declaratório Executivo RFB nº 5/2014 Instrução Normativa RFB nº 1.079/2010 Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010 Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011 Instrução Normativa RFB nº 1.177/2011 Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012 Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012 Instrução Normativa RFB nº 1.469/2014 Instrução Normativa RFB nº 1.478/2014 Instrução Normativa RFB nº 1.484/2014 Instrução Normativa RFB nº 877/2008 Lei Complementar nº 123/2006 Lei nº 10.485/2002 Lei nº 10.833/2003 Lei nº 10.931/2004 Lei nº 11.196/2005 Lei nº 11.941/2009 Lei nº 12.546/2011 Lei nº 12.973/2014 Lei nº 4.886/1965 Lei nº 6.015/1973 Lei nº 6.404/1976 Lei nº 9.317/1996 Lei nº 9.779/1999 Lei nº 9.958/2000 Medida Provisória nº 627/2013 Solução de Consulta Cosit nº 75/2014 Topo Copyright 2014 IOB Todos os direitos Reservados Legislação Básica Orientações Gerais Perguntas e Respostas Notícias Downloads Atualizações do Produto
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