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Legislação Básica Orientações Gerais Perguntas e
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Orientações Gerais
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Declarações ­ DCTF ­ Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
Sumário
1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO
    1.1 Outras hipóteses de obrigatoriedade de apresentação
    1.2 Manifestação da opção da Lei nº 12.973/2014 para o ano­calendário de 2014
    1.3 Dispensa de apresentação
    1.4 Outras hipóteses de dispensa
2. FORMA DE APRESENTAÇÃO
3. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DA DCTF
    3.1 Situação especial
    3.2 Exclusão do Simples
    3.2.1 Simples Federal ­ Lei nº 9.317/1996
    3.2.2 Simples Nacional ­ Lei Complementar nº 123/2006
    3.2.3 Excesso do limite de receita bruta
    3.2.4 Exclusão por opção
4. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A SEREM INFORMADOS
    4.1 Lançamento de ofício
    4.2 IPI e Cide­Combustível
    4.3 Patrimônio de afetação
    4.4 Retenção na fonte por PJ de direito privado
    4.5 Retenção na fonte por PJ de direito público
    4.6 Fundos de investimento
    4.7 Exigibilidade dos tributos administrados pela RFB
    4.8 Ficha ­ Suspensão da DCTF
5. PENALIDADES PELA FALTA DE APRESENTAÇÃO, ENTREGA FORA DO PRAZO OU IRREGULARIDADES NO
SEU PREENCHIMENTO
    5.1 Multa mínima
    5.2 Exclusão do Simples
    5.3 Cobrança das multas
6. TRATAMENTO DOS DADOS INFORMADOS NA DCTF
7. RETIFICAÇÃO
    7.1 Retificação ou entrega da DCTF após intimação de procedimento fiscal
    7.2 Retenção da DCTF pela RFB
    7.3 Reflexo nas demais obrigações acessórias
Sumário
1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO
Devem apresentar a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal):
a) as pessoas  jurídicas de direito privado em geral,  inclusive as equiparadas, as  imunes e as  isentas, de  forma
centralizada, pela matriz;
b)  as  unidades  gestoras  de  orçamento  das  autarquias  e  fundações  instituídas  e mantidas  pela  administração
pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios; e
c) os consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas e
físicas, com ou sem vínculo empregatício.
Nota
Considera­se unidade gestora de orçamento aquela  autorizada a executar parcela do orçamento da
União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.177/2011, art. 1º; Instrução
Normativa RFB nº 1.478/2014)
Sumário
1.1 Outras hipóteses de obrigatoriedade de apresentação
Não estão dispensadas da apresentação da DCTF as pessoas jurídicas:
a) excluídas do Simples Nacional, quanto às DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que a
exclusão produzir efeitos;
b) as pessoas jurídicas inativas, a partir do período, inclusive, em que praticarem qualquer atividade operacional,
não operacional, financeira ou patrimonial, desde que tenham débitos a declarar;
c) desde 1º.01.2014, as pessoas jurídicas de direito privado em geral (inclusive as equiparadas), as imunes e as
isentas, as unidades gestoras de orçamento das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração
pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios que
não tenham débitos a declarar:
c.1) em relação ao mês de ocorrência do evento, nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou
parcial;
c.2) em relação ao último mês de cada trimestre do ano­calendário, quando no trimestre anterior tenha sido
informado que  o  débito  de  Imposto  sobre  a Renda das  Pessoas  Jurídicas  (IRPJ)  ou  de Contribuição Social
sobre o Lucro (CSL) foi dividido em quotas;
c.3) em relação ao mês de janeiro de cada ano­calendário, ou em relação ao mês de início de atividades, para
comunicar, se for o caso, a opção pelo regime de competência segundo o qual as variações monetárias dos
direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas para
efeito de determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSL, da Contribuição para o PIS­Pasep e da Cofins, bem
como da determinação do lucro da exploração, conforme disposto nos arts. 3º e 4º da Instrução Normativa
RFB nº 1.079/2010; e
c.4) em relação ao mês subsequente ao da publicação da Portaria Ministerial que comunicar a oscilação de
taxa  de  câmbio,  na  hipótese  de  alteração  da  opção  pelo  regime  de  competência  para  o  regime  de  caixa,
prevista no art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.079/2010.
Notas
(1) Na hipótese de pessoas jurídicas excluídas do Simples Nacional, não deverão ser informados na
DCTF os valores apurados nesse sistema.
(2) As pessoas jurídicas que passarem a se enquadrar no Simples Nacional devem apresentar as
DCTF referentes aos períodos anteriores a sua inclusão ainda não apresentadas.
(Instrução  Normativa  RFB  nº  1.110/2010,  art.  3º,  §§  2º  a  4º  e  7º;  Instrução  Normativa  RFB  nº
1.130/2011, arts. 1º e 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 4º; Instrução Normativa RFB nº
1.478/2014)
Sumário
1.2 Manifestação da opção da Lei nº 12.973/2014 para o ano­calendário de 2014
A partir de 1º.01.2015, começará a vigorar o novo regime tributário introduzido pela Lei nº 12.973/2014, resultante
da conversão, com emendas, da Medida Provisória nº 627/2013, que altera a legislação tributária federal relativa ao
IRPJ, à CSL, à contribuição para o PIS­Pasep e à Cofins, e revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), instituído pela
Lei nº 11.941/2009.
Porém, a própria lei faculta à pessoa jurídica a opção pela aplicação antecipada já para o ano­calendário de 2014 das
disposições contidas:
a) nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 da Lei nº 12.973/2014 (novo regime tributário); e
b) nos arts. 76 a 92 da Lei nº 12.973/2014 (tributação em bases universais).
Essas opções são independentes e deverão ser manifestadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
(DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2014.
No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano­calendário
de 2014, as opções deverão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1º mês de atividade,
ressalvada a hipótese de o 1º mês de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão
ou  cisão  ocorrer  no  período  de  janeiro  a  julho/2014,  devendo,  nesse  caso,  as  opções  serem  exercidas  na  DCTF
referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2014.
Cumpre mencionar que as opções serão irretratáveis e acarretarão a observância, a contar de 1º.01.2014, de todas as
alterações trazidas:
a) pelos arts. 1º e 2º e 4º a 70 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIII e X do
caput do art. 117 da Lei nº 12.973/2014, no caso da opção prevista na letra "a"; e
b) pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VII e IX do caput do art.
117 da Lei nº 12.973/2014, no caso da opção prevista na letra "b".
O exercício ou cancelamento da opção não produzirá efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo.
(Instrução Normativa RFB nº 1.469/2014)
Sumário
1.3 Dispensa de apresentação
Estão dispensadas da apresentação da DCTF:
a) as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) enquadradas no regime do Simples Nacional,
instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse regime, mesmoque estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos
arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011;
b) as pessoas jurídicas que se mantiverem observado o disposto na letra "b" do subtópico 1.1;
c) os órgãos públicos da administração direta da União; e
d) desde 1º.01.2014, as pessoas jurídicas e os consórcios, desde que não tenham débitos a declarar, a partir do
2º mês em que permanecerem nessa situação.
Notas
(1) As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº
123/2006,  com  data  de  abertura  constante  do  Cadastro  Nacional  da  Pessoa  Jurídica  (CNPJ)  até
31.12.2007, ficam dispensadas da apresentação da DCTF e do Dacon relativos ao período anterior aos
efeitos  da  opção  por  esse  Regime  Especial  e  posterior  a  1º.07.2007,  exceto  no  caso  de  a  pessoa
jurídica  ter  sido  tributada  pelo  lucro  real,  presumido  ou  arbitrado  no  primeiro  semestre  de  2007
(Instrução Normativa RFB nº 877/2008, art. 1º, caput).
(2) Considera­se pessoa jurídica inativa aquela que não tenha efetuado qualquer atividade operacional,
não operacional, patrimonial ou  financeira,  inclusive aplicação no mercado  financeiro ou de capitais,
durante  todo  o  ano­calendário.  Ressalta­se  que  o  pagamento,  no  ano­calendário  a  que  se  referir  a
declaração,  de  tributo  relativo  a  anos­calendário  anteriores  e  de  multa  pelo  descumprimento  de
obrigação acessória, não descaracterizam a pessoa jurídica como inativa no ano­calendário.
(3) As pessoas jurídicas que passarem a se enquadrar no Simples Nacional devem apresentar as DCTF
referentes aos períodos anteriores a sua inclusão ainda não apresentadas.
(4)  Na  hipótese  prevista  na  letra  "d",  as  pessoas  jurídicas  e  os  consórcios  voltarão  à  condição  de
obrigados à entrega da DCTF a partir do mês em que tiverem débitos a declarar.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 3º, I a IV e § 5º; Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011, art.
1º;  Instrução  Normativa  RFB  nº  1.258/2012,  art.  1º;  Instrução  Normativa  RFB  nº  1.478/2014,  Instrução
Normativa RFB nº 1.484/2014)
Sumário
1.4 Outras hipóteses de dispensa
São também dispensadas de apresentação da DCTF, ainda que se encontrem inscritas no CNPJ ou que tenham seus
atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais:
a) os condomínios edilícios;
b) os grupos de sociedades, constituídos na forma do art. 265 da Lei nº 6.404/1976;
c) os consórcios, desde que não realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas
jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício;
d)  os  clubes  de  investimento  registrados  em  Bolsa  de  Valores,  segundo  as  normas  fixadas  pela  Comissão  de
Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen);
e) os fundos de investimento imobiliário que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779/1999;
f) os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen ou da CVM;
g)  as  embaixadas,  as  missões,  as  delegações  permanentes,  os  consulados­gerais,  os  consulados,  os  vice­
consulados, os consulados honorários e as unidades específicas do Governo brasileiro no exterior;
h) as representações permanentes de organizações internacionais;
i) os serviços notariais e registrais (cartórios) de que trata a Lei nº 6.015/1973;
j) os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica, criados no âmbito
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios
Públicos e dos Tribunais de Contas;
k) os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos, nos termos da legislação
específica;
l) as incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET) de que trata a Lei nº
10.931/2004; e
m) as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos
a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no Brasil;
n) as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República Federativa do
Brasil e um ou mais países, para fins diversos;
o) as comissões de conciliação prévia de que trata o art. 1º da Lei nº 9.958/2000; e
p)  os  representantes  comerciais,  corretores,  leiloeiros,  despachantes  e  demais  pessoas  físicas  que  exerçam
exclusivamente a representação comercial autônoma sem relação de emprego, e que desempenhem, em caráter
não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, nos termos
do art. 1º da Lei nº 4.886/1965, quando praticada por conta de terceiros.
Nota
A hipótese de dispensa de apresentação de DCTF prevista na letra "p" aplica­se tão somente a pessoas
físicas (Solução de Consulta Cosit nº 75/2014).
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 3º, § 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.177/2011, art. 1º)
Sumário
2. FORMA DE APRESENTAÇÃO
A DCTF deve ser elaborada mediante a utilização dos programas geradores da declaração, disponíveis no site da RFB, na
Internet  (www.receita.fazenda.gov.br),  e  transmitida  mediante  a  utilização  do  programa  Receitanet,  também
disponível para download no site da RFB.
Para a apresentação da DCTF, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital
válido.
As regras tratadas neste tópico aplicam­se, inclusive, aos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial.
Nota
A  Secretaria  da  Receita  Federal  do  Brasil  (RFB)  informou  em  seu  site  na  Internet
(www.receita.fazenda.gov.br),  que  em  21.07.2014  foram  liberadas  para  transmissão  das Declaração  de
Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal), a serem entregues pelas pessoas jurídicas e
pelos consórcios que não tenham débitos a declarar, conforme determina o art. 3º da Instrução Normativa
RFB  nº  1.478/2014,  referentes  aos meses  a  partir  de maio/2014  (DCTF Mensal  3.0)  e,  aos meses  de
janeiro a abril/2014 (DCTF Mensal 2.5). Porém, devido a problemas técnicos, a versão 3.0 do PGD DCTF
Mensal foi cancelada. Assim, a versão 2.5 do Programa Gerador da DCTF deve continuar a ser utilizada para
o preenchimento das DCTF referentes aos meses a partir de janeiro/2014.
(Instrução  Normativa  RFB  nº  1.110/2010,  art.  4º;  Instrução  Normativa  RFB  nº  1.478/2014;  Ato  Declaratório
Executivo Codac nº 12/2013)
Sumário
3. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DA DCTF
As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de ocorrência dos
fatos geradores.
Nota
As pessoas jurídicas e os consórcios de que tratam as letras "a" a "c" do tópico 2 que não tenham débitos a
declarar a partir dos meses de janeiro, fevereiro, março ou abril/2014, deverão apresentar a DCTF relativa
ao 1º mês em que não tiveram débitos a declarar até o dia 08.08.2014. Nesse sentido, foi aprovado o Ato
Declaratório Executivo RFB nº 5/2014, que cancela eventuais  lançamentos relativos às multas aplicadas
relativas a esse período, desde que transmitidas até 08.08.2014.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, caput;  Instrução Normativa RFB nº 1.478/2014, arts. 2º e 3º,
Instrução Normativa RFB nº 1.484/2014, art. 3º)
Sumário
3.1 Situação especial
No caso de extinção, incorporação, fusão ou cisão total ou parcial, a DCTF deve ser apresentada pela pessoa jurídica
extinta, incorporada, incorporadora, fusionada ou cindida até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao da realização do
evento.
A  obrigatoriedade  de  apresentação  não  se  aplica,  para  a  incorporadora,  nos  casos  em  que  as  pessoas  jurídicas,
incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desdeo ano­calendário anterior ao do evento.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, §§ 1º e 2º)
Sumário
3.2 Exclusão do Simples
Sumário
3.2.1 Simples Federal ­ Lei nº 9.317/1996
Tendo  em vista  a  existência  de  processos  não  julgados  referentes  à matéria,  deverão  ser  observados  os  seguintes
procedimentos no caso de exclusão do Simples em virtude de:
a)  constatação  de  situação  excludente  prevista  nos  incisos  I  e  II  do  art.  9º  da  Lei  nº  9.317/1996,  a  pessoa
jurídica  fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos períodos dos anos­calendário subsequentes àquele em
que foi ultrapassado o limite de receita bruta;
b) constatação de situação excludente prevista nos incisos III a XIV e XVII a XIX do art. 9º da Lei nº 9.317/1996,
a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em
que a exclusão produzir efeitos;
c) constatação de situação excludente prevista nos incisos XV e XVI do art. 9º da Lei nº 9.317/1996, a pessoa
jurídica fica obrigada a apresentar a DCTF a partir do ano­calendário subsequente ao da ciência do ato declaratório
de exclusão;
d) constatação de situação excludente prevista nos  incisos II a VII do art. 14 da Lei nº 9.317/1996, a pessoa
jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que o ato
declaratório de exclusão produzir efeitos;
e) ter ultrapassado, no ano­calendário de início de atividade, o limite de receita bruta proporcional ao número de
meses de funcionamento nesse ano­calendário, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos
fatos geradores ocorridos desde o início de atividade; ou
f) constatação de situação excludente decorrente de rescisão de parcelamento do Simples, a pessoa jurídica fica
obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que o ato declaratório de
exclusão produzir efeitos.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, § 3º)
Sumário
3.2.2 Simples Nacional ­ Lei Complementar nº 123/2006
No caso de exclusão do Simples Nacional, em virtude de:
a) constatação de situação excludente prevista no § 9º do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006, a pessoa
jurídica  fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos períodos dos anos­calendário subsequentes àquele em
que foi ultrapassado o limite de receita bruta;
b) constatada situação excludente prevista no § 4º do art. 3º ou nos incisos I a III e VI a XIV do caput do art. 17
da  Lei  Complementar  nº  123/2006,  a  pessoa  jurídica  fica  obrigada  a  apresentar  as  DCTF  relativas  aos  fatos
geradores ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos;
c)  constatação  de  situação  excludente  prevista  no  inciso  V  do  caput  do  art.  17  da  Lei  Complementar  nº
123/2006,  a  pessoa  jurídica  fica  obrigada  a  apresentar  a DCTF  a  partir  do  ano­calendário  subsequente  ao  da
ciência  da  comunicação  da  exclusão  do  Simples  Nacional,  exceto  na  hipótese  prevista  no  §  2º  do  art.  31  da
referida Lei;
d) constatação de situação excludente prevista nos incisos I a XII do caput do art. 29 da Lei Complementar nº
123/2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da
data em que a exclusão do Simples Nacional produzir efeitos;
e)  ter  ultrapassado,  no  ano­calendário  de  início  de  atividade,  em  mais  de  20%,  o  limite  de  receita  bruta
proporcional  ao  número  de  meses  de  funcionamento  nesse  ano­calendário,  a  pessoa  jurídica  fica  obrigada  a
apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos desde o início de atividade;
f) ter ultrapassado, no ano­calendário de início de atividade, em até 20%, o limite de receita bruta proporcional ao
número de meses de funcionamento nesse ano­calendário, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF
relativas aos períodos dos anos­calendário subsequentes àquele em que foi ultrapassado o limite de receita bruta;
g)  constatação  de  situação  excludente  decorrente  de  rescisão  de  parcelamento  do  Simples Nacional,  a  pessoa
jurídica  fica  obrigada  a  apresentar  as  DCTF  relativas  aos  fatos  geradores  ocorridos  a  partir  da  data  em  que  a
exclusão produzir efeitos.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, § 4º; Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011, art. 1º)
Sumário
3.2.3 Excesso do limite de receita bruta
O disposto  na  letra  "e"  dos  subtópicos  3.2.1  e  3.2.2  aplicam­se,  inclusive,  à  pessoa  jurídica  optante  que,  no  ano­
calendário de  início de atividade,  tenha ultrapassado o  limite de  receita bruta proporcional ao número de meses de
funcionamento, hipótese em que deverá apresentar as DCTF, relativas aos fatos geradores ocorridos a partir do início
de atividade, até o último dia útil  do mês subsequente àquele em que  for ultrapassado o  limite de  receita bruta e
comunicar sua exclusão do sistema.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, § 5º)
Sumário
3.2.4 Exclusão por opção
No caso de comunicação de exclusão por opção da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, a pessoa  jurídica  fica
obrigada a apresentar  as DCTF  relativas aos  fatos geradores ocorridos a partir  da data em que a exclusão produzir
efeitos.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 5º, § 6º)
Sumário
4. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A SEREM INFORMADOS
A DCTF conterá informações relativas aos seguintes impostos e contribuições federais:
a) Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ);
b) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF);
c) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
d) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);
e) Contribuição Social sobre o Lucro (CSL);
f) Contribuição para o PIS­Pasep;
g) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
h)  Contribuição  de  Intervenção  no  Domínio  Econômico  incidente  sobre  a  importação  e  a  comercialização  de
petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide­Combustível);
i) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação
Universidade­Empresa para o Apoio à Inovação (Cide­Remessa);
j) Contribuição do Plano de Seguridade do Servidor Público (PSS);
k) Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza
Financeira (CPMF), até 31.12.2007; e
l)  Contribuição  Previdenciária  sobre  a  Receita  Bruta  (CPRB),  de  que  tratam  os  arts.  7º  e  8º  da  Lei  nº
12.546/2011.
Notas
(1) Os valores referentes à CPRB, cujos recolhimentos devem ser efetuados de forma centralizada pelo
estabelecimento  matriz,  nos  mesmos  moldes  das  demais  contribuições  sociais  incidentes  sobre  a
receita bruta, devem ser informados na DCTF apresentada pelo estabelecimento matriz.
(2) Em relação aos fatos geradores ocorridos desde 1º.01.2007, os débitos relativos aos impostos e às
contribuições  federais de que  trata o caput do art. 6º da  Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010
deverão  ser  informados  na DCTF  utilizando­se  os  códigos  de  receita  constantes  dos  Anexos  ao  Ato
Declaratório Executivo Codac nº 99/2011 e alterações posteriores.
Deverão, ainda, ser informados na DCTF os débitos relativos:
a) aos valores retidos pelos órgãos da administração direta, autarquias e fundações da administração
pública  do  Distrito  Federal,  dos  Estados  e  dos  Municípios,  conforme  os  arts.  31  e  33  da  Lei  nº
10.833/2003,  utilizando­se  os  códigos  de  receita  relacionados  na  Instrução  Normativa  RFB  nº
1.234/2012, acrescidos da extensão 01, constantes do Anexo XII a este ADE;
b) à contribuição para o PIS­Pasep e à Cofins devidas pelos fabricantese importadores de cigarros na
condição  de  substitutos  dos  comerciantes  varejistas,  utilizando­se,  respectivamente,  os  códigos  de
receita 8109/07 e 2172/04, constantes dos Anexos VI e VII a este ADE;
c)  ao  IPI,  à  contribuição  para  o  PIS­Pasep,  à Cofins  e  à Cide  ­  Remessa,  nos  casos  em que  a  não
incidência, a isenção, a suspensão ou a redução das alíquotas for condicionada à destinação do bem ou
do serviço e a este for dado destino diverso;
d)  à  CPMF  não  retida  pelas  instituições  financeiras  responsáveis  das  entidades  beneficentes  de
assistência social, nas situações de indeferimento do pedido de renovação do Certificado pelo Conselho
Nacional de Assistência Social (CNAS) ou de não apresentação de nova certidão válida pelo interessado,
utilizando­se os códigos de receita constantes do Anexo VIII a este ADE;
e) às eventuais diferenças, entre os valores do IRPJ, da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS­
Pasep devidos com base na opção pelo RTT e os valores antes apurados durante o ano­calendário de
2008 de que trata o inciso III do § 2º do art. 15 da Lei nº 11.941/2009;
f) às contribuições previdenciárias incidentes sobre o valor da receita bruta de que tratam os arts. 7º e
8º da Lei nº 12.546/2011.
(3)  A  pessoa  jurídica  que  houver  solicitado  a  compensação  dos  créditos  da  não  cumulatividade  da
contribuição para o PIS­Pasep e da Cofins, apurados a partir de  janeiro/2014, com débitos próprios,
relativos a  tributos administrados pela Secretaria da RFB, por meio de Declaração de Compensação
(DCOMP), elaborada na versão 6.0 do programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e
Declaração  de  Compensação  (PER/DCOMP),  aprovada  pelo  Ato  Declaratório  Executivo  Corec  nº
1/2014, deve informar esses valores na DCTF na versão "DCTF Mensal 2.5" sem efetuar a vinculação
ao  número  da  DCOMP.  Uma  vez  adotado  tal  procedimento,  a  própria  RFB  efetuará  a  vinculação
automática dos créditos aos saldos a pagar dos débitos declarados na DCTF.
(Instrução  Normativa  RFB  nº  1.110/2010,  art.  6º,  caput  e  incisos,  e  §  11;  Instrução  Normativa  RFB  nº
1.130/2011,  art.  1º;  Instrução Normativa  RFB  nº  1.258/2012,  art.  1º;  Ato Declaratório  Executivo  Codac  nº
99/2011; Ato  Declaratório  Executivo  Codac  nº  70/2012; Ato  Declaratório  Executivo  Codac  nº  89/2012;  Ato
Declaratório Executivo Codac nº 32/2013; Ato Declaratório Executivo Codac nº 12/2013)
Sumário
4.1 Lançamento de ofício
Os valores relativos a impostos e contribuições exigidos em lançamento de ofício não deverão ser informados na DCTF.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 1º)
Sumário
4.2 IPI e Cide­Combustível
Os valores referentes ao IPI e à Cide­Combustível deverão ser informados, por estabelecimento, na DCTF apresentada
pela matriz.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 2º)
Sumário
4.3 Patrimônio de afetação
Os valores relativos ao IRPJ, à CSL, à contribuição para o PIS­Pasep e à Cofins pagos na forma do caput do art. 4º da
Lei nº 10.931/2004 devem ser informados na DCTF da pessoa jurídica incorporadora, por incorporação imobiliária, no
grupo RET/Patrimônio de Afetação.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 3º)
Sumário
4.4 Retenção na fonte por PJ de direito privado
Os valores  referentes à CSL, à Cofins e à contribuição para o PIS­Pasep  retidos na  fonte pelas pessoas  jurídicas de
direito privado na forma do art. 30 da Lei nº 10.833/2003 e os valores relativos à Cofins e à contribuição para o PIS­
Pasep retidos na forma do § 3º do art. 3º da Lei nº 10.485/2002, alterado pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005, devem
ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais Retidas na Fonte (CSRF).
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 4º)
Sumário
4.5 Retenção na fonte por PJ de direito público
Os  valores  referentes  ao  IRPJ,  à  CSL,  à  Cofins  e  à  contribuição  para  o  PIS­Pasep  retidos  na  fonte  pelas  empresas
públicas, sociedades de economia mista e demais entidades na forma do inciso III do art. 34 da Lei nº 10.833/2003
devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte (COSIRF).
Os valores referentes à CSL, à Cofins e à contribuição para o PIS­Pasep retidos pelos órgãos, autarquias e fundações
dos Estados, Distrito Federal e Municípios que tenham celebrado convênio com a RFB nos termos do art. 33 da Lei nº
10.833/2003 devem ser informados na DCTF no grupo COSIRF.
Os  valores  relativos  ao  IRRF  incidente  sobre  rendimentos  pagos  a  qualquer  título  pelos  Estados,  Distrito  Federal  e
Municípios,  bem como pelas autarquias e  fundações por  eles  instituídas e mantidas, não devem ser  informados na
DCTF.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, §§ 5º a 7º; Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011, art. 1º)
Sumário
4.6 Fundos de investimento
Os valores referentes ao IRRF retido pelos fundos de investimento que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei
nº 9.779/1999 deverão ser informados na DCTF apresentada pelo administrador.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, § 8º)
Sumário
4.7 Exigibilidade dos tributos administrados pela RFB
Na  hipótese  de  tornarem­se  exigíveis  tributos  administrados  pela  RFB  em  decorrência  do  descumprimento  das
condições que ensejaram a aquisição ou a importação de bens e serviços com isenção, suspensão, redução de alíquota
ou não incidência:
a) a pessoa jurídica adquirente deverá retificar a DCTF referente ao período de aquisição dos bens ou dos serviços
no mercado interno para inclusão, na condição de responsável, dos valores relativos aos tributos não pagos;
b) a pessoa jurídica importadora deverá retificar a DCTF referente ao período de importação dos bens e serviços
para inclusão dos valores relativos aos tributos não pagos.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 6º, §§ 9º e 10; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art.
1º)
Sumário
4.8 Ficha ­ Suspensão da DCTF
Tendo em vista a sistemática de numeração do processo judicial  implementada em 31.12.2009 (numeração única),
devem ser observados os seguintes procedimentos para o preenchimento do campo "Número do Processo" da Ficha ­
Suspensão da DCTF, inclusive com a renumeração dos processos antigos:
a) em se tratando de processos protocolados até 30.12.2009 (processos em tramitação na data da implantação
da numeração única), esse campo deverá ser preenchido com o número original;
b)  em  se  tratando  de  processos  protocolados  desde  31.12.2009  (processos  novos),  esse  campo  deverá  ser
preenchido com 15 dígitos, na seguinte ordem:
b.1) número sequencial do processo de origem (6 dígitos), desprezando um 0 à esquerda;
b.2) ano do ajuizamento do processo (2 dígitos);
b.3) órgão do Poder Judiciário (1 dígito);
b.4) tribunal do respectivo segmento do Poder Judiciário (2 dígitos); e
b.5) unidade de origem do processo (4 dígitos).
(Ato Declaratório Executivo Codac nº 40/2010)
Sumário
5. PENALIDADES PELA FALTA DE APRESENTAÇÃO, ENTREGA FORA DO PRAZO OU IRREGULARIDADES
NO SEU PREENCHIMENTO
A pessoa jurídica que deixar de apresentar a DCTF no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões
será intimada a apresentar declaração original, no caso de não apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais
casos, no prazo estipulado pela RFB e sujeitar­se­á às seguintes multas:
a) de 2% ao mês­calendário ou fração, incidente sobre o montante dos impostos e contribuições informados na
DCTF,  ainda  que  integralmente  pago,  no  caso  de  falta  de  entrega  dessa  declaração  ou  entrega  após  o  prazo,
limitada a 20%, observado o subtópico 5.1;
b) de R$ 20,00 para cada grupo de 10 informações incorretas ou omitidas.
Para efeito de aplicação da multa prevista na letra "a", será considerado como termo inicialo dia seguinte ao término
do  prazo  fixado  para  a  entrega  da  declaração  e  como  termo  final  a  data  da  efetiva  entrega  ou,  no  caso  de  não
apresentação, a data da lavratura do auto de infração.
Observado o subtópico 5.1, as multas serão reduzidas:
a) em 50%, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;
b) em 25%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.
Nota
Havendo  recolhimento anterior  ao  início do procedimento  fiscal,  e  encontrando­se a pessoa  jurídica
omissa na entrega da DCTF, poderá ser apresentada declaração original, em atendimento à intimação
e  nos  termos  desta,  para  informar  os  valores  recolhidos  espontaneamente,  sem  prejuízo  das
penalidades calculadas na forma deste tópico.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 7º, §§ 1º e 2º)
Sumário
5.1 Multa mínima
A multa mínima a ser aplicada será de R$ 500,00.
(Instrução Normativa RFB nº 1.484/2014, art. 1º)
Sumário
5.2 Exclusão do Simples
Na hipótese dos subtópicos 3.2.1 e 3.2.2, será devida multa por atraso na entrega da DCTF, calculada na forma deste
tópico, desde a data fixada para entrega de cada declaração.
Na hipótese do subtópico 3.2.3, vencido o prazo, será devida multa por atraso na entrega da DCTF, calculada na forma
deste tópico, desde a data originalmente fixada para entrega de cada declaração.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 7º, §§ 4º e 5º)
Sumário
5.3 Cobrança das multas
As multas serão exigidas mediante lançamento de ofício.
No caso dos órgãos públicos da administração direta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, as multas serão
lançadas em nome do respectivo ente federado a que pertençam.
No caso de autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública federal, que se constituam em
unidades gestoras de orçamento, as multas serão lançadas em nome da respectiva autarquia ou fundação.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 7º, §§ 6º a 8º; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 1º)
Sumário
6. TRATAMENTO DOS DADOS INFORMADOS NA DCTF
Todos os valores informados na DCTF serão objeto de procedimento de auditoria interna.
Os saldos a pagar relativos a cada imposto ou contribuição informados na DCTF, bem como os valores das diferenças
apuradas em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na
DCTF sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade, poderão ser objeto de cobrança
administrativa com os acréscimos moratórios devidos e, caso não liquidados, serão enviados para inscrição na Dívida
Ativa da União (DAU) com os acréscimos moratórios devidos.
Os avisos referentes à cobrança administrativa deverão ser consultados por meio da caixa postal eletrônica da pessoa
jurídica, disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e­CAC).
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art.8º; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 1º)
Sumário
7. RETIFICAÇÃO
A alteração das informações prestadas em DCTF será efetuada mediante apresentação de DCTF retificadora, elaborada
com observância das mesmas normas estabelecidas para a declaração retificada.
A DCTF retificadora terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo­a integralmente,
e servirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já  informados ou efetivar qualquer
alteração nos créditos vinculados.
A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto reduzir os débitos relativos a impostos e contribuições:
a) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria­Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição
em dívida ativa, nos casos em que importe alteração desses saldos;
b)  cujos  valores  apurados  em  procedimentos  de  auditoria  interna,  relativos  às  informações  indevidas  ou  não
comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade, já
tenham sido enviados à PGFN para inscrição em dívida ativa; ou
c) que tenham sido objeto de exame em procedimento fiscalização.
A retificação também não produzirá efeitos quando alterar os débitos de impostos e contribuições em relação aos quais
a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal.
A retificação de valores informados na DCTF que resulte em alteração do montante do débito já enviado à PGFN para
inscrição em DAU ou de débito que tenha sido objeto de exame em procedimento de fiscalização somente poderá ser
efetuada pela RFB nos  casos  em que houver prova  inequívoca da ocorrência de erro de  fato no preenchimento da
declaração e enquanto não extinto o crédito tributário.
O direito de o contribuinte pleitear a retificação da DCTF extingue­se em 5 anos contados a partir do 1º dia do exercício
seguinte ao qual se refere a declaração.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 9º, caput, §§ 1º a 3º e 5º; Instrução Normativa RFB nº 1.177/2011)
Sumário
7.1 Retificação ou entrega da DCTF após intimação de procedimento fiscal
Na  hipótese  de  apresentação  da  retificação  da  DCTF  que  tiver  por  objeto  a  alteração  dos  débitos  de  impostos  e
contribuições, em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal em que haja
recolhimento  anterior  ao  início  do  procedimento  fiscal,  em  valor  superior  ao  declarado,  a  pessoa  jurídica  poderá
apresentar declaração retificadora, em atendimento à intimação fiscal e nos termos desta, para sanar erro de fato, sem
prejuízo das penalidades calculadas na forma do tópico 5.
Havendo recolhimento anterior ao início do procedimento fiscal e encontrando­se a pessoa jurídica omissa na entrega
da DCTF, ela poderá apresentar declaração original, em atendimento à intimação e nos termos desta, para informar os
valores recolhidos espontaneamente, sem prejuízo das penalidades calculadas na forma do tópico 5.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 9º, § 4º, e art. 10)
Sumário
7.2 Retenção da DCTF pela RFB
As DCTF retificadoras podem ser retidas para análise com base na aplicação de parâmetros internos estabelecidos pela
RFB.
A pessoa jurídica ou o responsável pelo envio da DCTF retida para análise serão intimados a prestar esclarecimentos ou
apresentar documentos sobre as possíveis  inconsistências ou  indícios de  irregularidade detectados na análise de que
trata o tópico 6.
A  intimação  para  o  sujeito  passivo  prestar  esclarecimentos  ou  apresentar  documentação  comprobatória  poderá  ser
efetuada de forma eletrônica, observada a legislação específica, prescindindo, neste caso, de assinatura.
O não atendimento à intimação no prazo determinado ensejará a não homologação da retificação.
Ressalta­se que não produzirão efeitos as informações retificadas enquanto pendentes de análise e não homologadas.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 9º­A; Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012, art. 2º)
Sumário
7.3 Reflexo nas demais obrigações acessórias
A pessoa jurídica que apresentar DCTF retificadora alterando valores que tenham sido informados:
a) na Declaração de Informações Econômico­Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), deverá apresentar, também, DIPJ
retificadora;
b)  no  Demonstrativo  de  Apuração  de  Contribuições  Sociais  (Dacon),  deverá  apresentar,  também,  Dacon
retificador.
O  direito  de  o  contribuinte  pleitear  a  retificação  da  DCTF  extingue­se  em  5  anos,  contados  a  partir  do  1º  dia  do
exercício seguinte ao qual se refira a declaração.
(Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, art. 9º, §§ 5º e 6º)
Legislação Referenciada
  Ato Declaratório Executivo Codac nº 12/2013
  Ato Declaratório Executivo Codac nº 32/2013
  Ato Declaratório Executivo Codac nº 40/2010
  Ato Declaratório Executivo Codacnº 70/2012
  Ato Declaratório Executivo Codac nº 89/2012
  Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011
  Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014
Tutorial
Manual de Instalação
Suporte Técnico
(011) 2188­7900
  Ato Declaratório Executivo RFB nº 5/2014
  Instrução Normativa RFB nº 1.079/2010
  Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010
  Instrução Normativa RFB nº 1.130/2011
  Instrução Normativa RFB nº 1.177/2011
  Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012
  Instrução Normativa RFB nº 1.258/2012
  Instrução Normativa RFB nº 1.469/2014
  Instrução Normativa RFB nº 1.478/2014
  Instrução Normativa RFB nº 1.484/2014
  Instrução Normativa RFB nº 877/2008
  Lei Complementar nº 123/2006
  Lei nº 10.485/2002
  Lei nº 10.833/2003
  Lei nº 10.931/2004
  Lei nº 11.196/2005
  Lei nº 11.941/2009
  Lei nº 12.546/2011
  Lei nº 12.973/2014
  Lei nº 4.886/1965
  Lei nº 6.015/1973
  Lei nº 6.404/1976
  Lei nº 9.317/1996
  Lei nº 9.779/1999
  Lei nº 9.958/2000
  Medida Provisória nº 627/2013
  Solução de Consulta Cosit nº 75/2014
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