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O futuro chegou

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O futuro chegou: Instituições e desenvolvimento no Brasil
Livro de Maílson da Nobrega, economista destacado que foi ministro da Fazenda no período de 1988/1990 além de exercer outros cargos de relevância em órgãos como FMI e BID e iniciativa privada.
Nesta obra de 2005 o autor aponta para a situação de nossas instituições, para isso o livro foi dividido em duas partes sendo a primeira intitulada Como o Ocidente Ficou Rico, onde ele mostra a importância do mercado e seu surgimento espontâneo, driblando os vários freios e entraves colocados aos sistemas de mercado. Em seus oito primeiros capítulos ele tenta explicar como a América Latina ficou para traz em relação à América do norte, devido a interferências relacionadas a seus modelos de colonização e suas respectivas culturas institucionais e religiosas, para isso faz se o uso de quinze Box que trazem temas consonantes com economia, mercados e instituições.
Na segunda parte de seu livro Maílson aborda a historia da formação do Estado brasileiro, pontuando fatos de suma importância para compreendermos esta formação e conhecermos o ponto em que nos encontramos neste processo de aperfeiçoamento institucional de nosso Estado, os fatos apresentados passam pelo período da colonização com a formação do “Estado português” até a independência, segundo a linha de pensamento do autor foi neste período em que se implantou o “jeitinho brasileiro”, devido ao patrimonialismo do Estado português, isto é, a ideia de que o Estado é patrimônio privado de seus governantes, o qual favoreceu a uma cultura de favores.
Da proclamação da república a era Vargas foi apresentada como as heranças do império interferiram em nosso Estado, como a revolução de 30 trouxe a intervenção estatal na economia, da ascensão do nacional desenvolvimentismo até sua decadência acarretando crises e plantando a semente da inflação e o endividamento adquirido até o final do militarismo, decorrente da falta de respeito para com o orçamento público, que passou a ser olhado de forma mais responsável a partir das mudanças dos anos80 e 90 como, por exemplo, a revisão do papel do Banco do Brasil nas finanças públicas e do Banco Central. Segundo o autor com os avanços trazidos pela constituição vieram também algumas distorções como o federalismo fiscal que segundo ele engessou o orçamento destinando percentuais da arrecadação a determinadas áreas, constitucionalizou os tributos cumulativos a fim de financiar a seguridade social tirando assim a competitividade das empresas e manteve monopólios estatais o que atrasou avanços em setores como comunicação e siderurgia por exemplo.
Já no final de seu livro, estão elencados como principais fatores de reequilíbrio e ascensão do país a “cura” da inflação que foi vencida com o plano Real em 1994, a abertura da economia, consolidação da democracia e maior transparência e previsibilidade. Por fim me chama atenção a frase: “Essa vitória nunca se consumara enquanto não se liquidem, por sua vez, os fundamentos personalistas e, por menos que o pareçam, aristocráticos, onde ainda assenta nossa vida social.” 
Olhando para o país de hoje pode se identificar algum retrocesso e queda em velhas armadilhas como o nacional desenvolvimentismo onde manobras populistas e uma intervenção estatal na economia e falta de autoridade e independência leva nosso país a uma estagnação pendendo a recessão, situação da qual para sairmos mais uma vez a população pagara um elevado preço.
Nome: Fernando de Oliveira
RA: 1513195
Curso: Ciências Contábeis
Polo: Novo Hamburgo

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