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resumo do 1º bimestre

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TODOS NÓS IMPRIMOS imperceptivelmente mudanças na língua.
Porem isso na pratica não acontece pois os professores até hoje trabalham com a língua normativa (visão naturalista).
Anomalistas tomavam a língua como natural e portanto defendiam a irregularidade da língua.
Analogistas tomavam a língua como convencional.
A língua é convencional - a partir de um contrato social
A língua é irregular e regular, sempre por ordem CONVENCIONADA, ou seja,existe uma convenção social q determina ao longo do tempo essas irregularidades e regularidades.
FILÓLOFOS – estudavam a historia da língua
Período Alexandrino – considerava as obras literárias do passado mais “puras” e mais “corretas”. Isso reflete hoje ainda quando dizemos por exemplo “antigamente se falava e escrevia melhor”. Supunham que a “pureza” da língua é mantida pelo uso de pessoas “cultas”, e a “corrupção” da mesma era culpa dos “iletrados a usarem.
Gramática Grega – distinguiram partes do discurso: sujeito, verbo, substantivo e artigo. Etc
Gramática Romana – admitiram com entusiasmo todas as esferas da cultura grega, incluindo as análises gramaticais – com poucas modificações observadas entre o grego e o latim.
Período Medieval – o latim se destacava no sistema educacional; não apenas como língua nas escrituras, mas também como língua universal da diplomacia, da erudição e da cultura. Foram escritos manuais para auxiliar o aluno em seu aprendizado, consolidando o que hoje conhecemos como gramática normativa. Os erros do período alexandrino perpetuavam.
Renascença e o séculos seguintes: a gramatica é definida como a “arte de falar e escrever corretamente”, sendo a tarefa do gramático descrever a língua de pessoas letradas e dos escritores, evitando fatores de corrupção (QUE SE EVITA ATÉ HOJE), tais como: palavras estrangeiras, gírias e expressões que são criadas constantemente para atender necessidades do comercio, as indústria , do esporte.
Tradição Hindu: a gramática indiana é independente da greco-romana. Porém como o passar do tempo, com os estudos, foi se chegando à conclusão, de que a língua era muito semelhante na sua origem e nas suas evoluções. A descoberta do sânscrito e o contato como a tradição gramatical indiana foram determinantes para o desenvolvimento da Linguística Comparada do século XIX.
Linguística Comparativa – como o próprio nome já diz, COMPARATIVA, desenvolve métodos capazes de verificar as transformações e as relações entre as diferentes línguas. Definem claramente que as línguas evoluem e se transformam, não só em função do tempo, mas também em função de condições sociais, geográficas, entre outras.
Historicismo: Humboldt – ele acreditava que a língua era o que era porque estiveram expostas a uma serie de forças causativas internas e externas. A língua era apenas a expressão do seu pensamento sem interação com outros.
Estruturalismo: Saussure – 1916 ele abstrai a fala.Ou seja, a língua era mais importante que o a falante. Havia dicotomias (um lado se contrapõe a outro). Uma era: língua e fala. Era tido como um tesouro depositado na mente de um conjunto de indivíduos, nenhum individuo a possuía em sua totalidade; a fala é a manifestação individual do código linguístico. Língua é social em conjunto, ex: a língua portuguesa. A fala é individual, o jeito, ou a maneira com que o individuo fala. A outra era diacronia e sincronia. Diacronia é o estudo da língua em toda sua evolução, e sincronia é o estudo da língua em uma determinada época.
Funcionalismo: Jakobson e Trubetzkoy a partir de 1928 – a linguagem é um instrumento de comunicação e sua principal função é a transmissão de mensagens.
Em procedimentos clínicos podemos observar conceitos vindos do Estruturalismo/funcionalismo: manipulação de fonemas (a criança é solicitada a inverter os fonemas iniciais de duas palavras); a criança é solicitada em dizer o máximo de palavras começadas com determinada letra em um período de tempo; formação de palavras a partir de sons e sílabas produzidas pelo examinador; separação de sílabas; leitura de logatomas (palavras inexistentes); cópia e ditado; imitação: o terapeuta fala e o paciente repete; nomeação: mostra-se o objeto e a criança o nomeia; entre outros.
Em procedimentos pedagógicos ainda temos “impregnados” conceitos que vindo das ideias do Estruturalismo/funcionalismo, tais como: “siga o modelo”; cópia de sílabas, frases e textos; ditados; classifique as sentenças, entre outros..
Gerativismo - desenvolvida por Noam Chomsky. Afirma que a criatividade é uma qualidade especificamente humana, e ela é regida por regras. Separa competência de desempenho linguístico: Competência –porção do conhecimento linguístico de um falante, por meio do qual tal falante é capaz de produzir e interpretar. Desempenho – o uso linguístico propriamente dito, o qual é determinado pela competência e, também, por uma variedade de outros fatores: crenças, convenções sociais, atitudes emocionais, etc.
Desdobramentos do GERATIVISMO para a prática de linguagem: ex: método Perdoncini: o objetivo seria facilitar o aprendizado da estrutura frasal, com uso de organogramas separando sujeito, verbo, etc., Tomando a linguagem como uma combinação imutável de regras, a fala corresponderia ao uso de tais regras em combinações infinitas.
Bakhtin afirma que para explicar a linguagem não basta enquadrá-la em um complexo físico-psíquico-fisiológico, mas é preciso relacioná-la a um meio social organizado. O modo com que o falante usa a linguagem, está diretamente relacionado ao seu psiquismo, a sua consciência e a sua atividade mental. Os interlocutores não se relacionam com ou de forma normativa, mas com a linguagem em seu uso concreto. Bakhtin diz que nem o Hamboldt está certo, nem Saussure. A enunciação é considerada o real objeto da linguística (não ficamos observando por exemplo, quantas oxítonas ou encontros consonantais a pessoa com quem estou interagindo está usando, e sim o que ela está querendo transmitir). Todo enunciado é produzido em função do outro, e o outro é participante ativo no curso da comunicação verbal, por isso ele não é mero expectador passivo, como pensava Saussure. A linguagem é constituída através de toda a convivência, experiências que tivemos com outras pessoas, e elas da mesma forma, ou seja, nos influenciamos mutuamente. A compreensão é um processo ativo, pois quem compreende participa do diálogo. Esses enunciados concretos, que se elaboram no interior de diversas atividades humanas, sãoconceituados como gêneros discursivos. Ao contrario de tipos textuais, os gêneros são REALIZAÇÕES linguísticas concretas que encontramos materializadas em nossa vida. A apropriação dos gêneros é um mecanismo fundamental de socialização nas atividades humanas.
Gêneros textuais: telefonema, carta comercial, carta pessoal, notícia jornalística, reunião de condomínio, lista de compras, cardápio de restaurante, inquérito policial, piada, bate-papo por computador etc..
O trabalho clínico com gêneros textuais configura-se como possibilidade de se lidar com a linguagem em seus mais diversos usos autênticos da vida cotidiana.

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