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Resumo análises clínicas Imunologia

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Resumo análises clínicas av2
Imunologia clínica 
Técnicas utilizadas: Imunoflorescência, Elisa, Western blot.B e as técnicas de aglutinação.
Princípio das técnicas: ligação antígeno anticorpo.
Para saber se é uma infecção bacteriana ou viral, faremos testes sorológicos específicos, dosando IgM e IgG.
Imunidade inata: 
Participação dos granulócitos e macrófagos, que eliminam o antígeno por fagocitose.
Imunidade adaptativa: 
Participação dos linfócitos B e T, que geram memórias.
Linfócito B – Produz anticorpos
Linfócito T
- CD8: citotóxico, destrói células infectadas por vírus.
- CD4: TH1 (ativa macrófagos para realizar fagocitose) e TH2 (ativa linfócito B produzir anticorpos)
Resposta inflamatória 
Os macrófagos produzem citocinas que vão modular o microambiente (inflamatório).
As quimiocinas recrutam mais células para o local por quimiotaxia.
No processo inflamatório ocorre vasodilatação e diapedese, devido ao aumento da permeabilidade vascular aumentada, tendo um extravazamento das hemácias e células brancas.
Ainda é assintomático, ou seja, a resposta é INATA, que vai atuar por 4 a 5 dias até a adaptativa ser ativada.
Quando os linfócitos migram há ativação da resposta adaptativa.
As células dendríticas apresentam o antígeno para os linfócitos, no linfonodo. Primeiramente, será apresentado para os de memória tendo um reconhecimento rápido, contudo se for um linfócito virgem a expansão clonal acontecerá em 5 dias.
Função do anticorpo
Neutralização do Ag: Evitar a adesão ao epitélio.
Opsonização do Ag: Leva a bactéria para ser fagocitada pelo macrófago. Se mesmo assim não morrer vai ativar o sistema complemento.
Ativação do sistema complemento: Ativa o MAC (complexo de ataque a membrana)que forma poros na célula bacteriana levando a sua morte.
Estrutura do anticorpo:
Região constante: IgG, IgM, IgA, IgD e IgE
Região variável: região que se liga ao antígeno, chamada de epítopo. 
Como um gene codifica proteínas tão diferentes?
R: Splicing alternativo. 
Quanto mais polimórfico for o gene maior a chance de mutação. 
Funções das imunoglobulinas:
Sistêmicas – IgM e IgG (infecções sistêmicas)
Mucosa – IgA (pneumonia)
Alergia – IgE ( faz interação com mastócitos)
Detecção, quantificação e caracterização dos anticorpos 
Detecção de anticorpos – Utilizamos SORO! Coleta o sangue, coagula na centrífuga e faz os testes sorológicos para ver a quantidade e características dos anticorpos.
Teste de aglutinação (qualitativo) – Para ver se forma grumos.
- Coloca 1 gota do antígeno no soro 
- Agita por 4 min
- Se tiver aglutinação vai ter a formação de grumos, será positivo.
OBS: Se der positivo fazer o teste quantitativo. 
Teste titulação (quantitativo)
- É feito através de diluição seriada. 
- Coloca solução salina em cada poço da placa.
- Adiciona soro no primeiro poço e mistura.
- Transfere do primeiro poço para o segundo e assim sucessivamente.
- Vai ser positivo até onde aparecer grumos.
Quanto maior a concentração, maior o numero de anticorpos e maior é a infecção. 
Reações de hemoglutinação 
Tipagem sanguínea: Aglutinação.
Doença hemolítica do recém-nascido
- Passagem de células com RH contrário para o feto, como consequência os anticorpos gerados pela mãe que atravessam a placenta começam a destruir as hemácias do feto. 
- O RH para criar anticorpo tem que ter contato direto com sangue ( transfusão,troca de seringa e o trabalho de parto)
EX: Por que é mais comum no segundo filho?
Mãe com RH negativo, o primeiro filho e com RH positivo, no momento do nascimento tem o contato com o sangue, neste momento a mãe passa a ter anticorpos. Logo se ela engravidar novamente, com filho RH positivo, o anticorpo da mãe vai passar pela placenta e vai destruir as hemácias do filho que terá eritroblastose. 
Pode acontecer com o primeiro filho?
Sim, quando tem descolamento da placenta, perdendo a seletividade, podendo passar hemácias e consequentemente a produção de anticorpos durante a gestação. 
Teste de Coombs 
- Serve para detectar se tem anticorpo anti RH ao próprio.
- Métodos: 
Direto: Sangue do bebê, para saber se tem eritroblastose. 
- Coleta o sangue e coloca em um tubo de ensaio com reagente de Coombs que vai se ligar ao anticorpo de RH contrário e identifica por aglutinação. 
- Se der positivo, necessita fazer transfusão sanguínea. 
Indireto: sangue da mãe, para saber se tem o anticorpo. 
- Mistura a amostra da mãe, em um tubo de ensaio, com amostras de hemácias de um individuo qualquer que seja RH positivo, e coloca o reagente de Coombs, se aglutinar será positivo. 
Teste de Elisa 
- Placa que no fundo do poço tenha antígeno.
- É baseado na ligação antígeno anticorpo. 
- A amostra utilizada é o soro. 
- A leitura é feita com um aparelho de Elisa, através da absorbância.
Ex: HIV, Hepatite, Rubéola
Microscopia de imunoflorescência
- Diagnóstico: T. cruzi, C. botulinum, plasmodium, glomerulonefrite. 
Qual a diferença do ELISA para o Western Blotting?
R: O W.B. é mais específico,pois fragmenta a proteína. 
Para diagnóstico viral o W.B é muito mais específico do que o ELISA. 
- ELISA: Vê anticorpo.
- W.B: detecta por peso molecular.
- Se chegar amostra de HIV no laboratório, o primeiro teste a ser feito é o ELISA, pois é mais barato e se der negativo o W.B também será negativo. 
- Se fizer o ELISA e der positivo, obrigatoriamente deve confirmar fazendo o W.B.
Aplicação clinica 
Amostra com suspeita de Sífilis: TESTE VDRL (aglutinação)
Suspeita de rubéola: teste sorológico IgM e IgG pela técnica de ELISA.
Toxoplasmose: IgM e IgG; imunofluorescência; ELISA
Dengue: Hemograma (gravidade); IgG e IgM, sorologia
Mononucleose: Linfócito atípico; IgM e IgG.
Doença de chagas: IgM e IgG; imunofluorescência; sorologia. 
HIV: ELISA e confirmar com W.B
Hepatite: Hemograma completo; função hepática se der alto faz a sorologia.
Hematologia clinica 
Hemograma: Avalia os elementos celulares do sangue, contudo não fecha diagnóstico, mas dá um direcionamento.
Contagem automática:
- Quando chega à amostra, primeiramente passa pela máquina para fazer a contagem das células.
- O ideal é sempre fazer a lâmina, contudo vai depender da rotina do laboratório. 
- A maquina quando detecta algum erro ela apita e com isso obrigatoriamente terá que fazer a lâmina para confirmar. 
Contadores eletrônicos
Eritrograma: Série vermelha (anemias).
Leucograma: Série branca. Normalmente a maquina dá três tipos celulares: GRANULÓCITO, MONÓCITO e LINFÓCITO. 
Tamanho X granulosidade.
CELL-SORTING – Separação de células, que é feito adicionando anticorpos.
EX: Dos 80% dos linfócitos eu preciso saber quanto é B e T (CD4 e CD8)
Para paciente HIV isso é essencial, para saber o nível de CD4.
1º mês – 50% CD4 e 50% CD8 – Normal
3º mês – 20% CD4 e 80% CD8 – Indica que o vírus está matando as células do paciente. Nesse caso deve mudar medicação.
Só terá relevância clinica o tipo celular aumentado.
Laudo: pode ser em gráficos de citometria, em valores numéricos, em dot plot ou pode vir em picos. 
Interpretação hematológica do leucograma
- Tem que tomar base sempre o valor mais alto, os valores baixos dos outros é decorrência do que está alto. 
Casos clínicos: 
Leucócitos 9600 , Neutrófilo 63,0, Linfócito 25,2, Monócito 6,7, Eosinófilo 5,0, Basófilo 0,1 - NORMAL
Leucócitos 3800 ,Neutrófilo 54,3,Linfócito 33,7 , Monócito 6,1, Eosinófilo 5,7, 
Basófilo 0,2 - Leucócitos está um pouco baixo. Neutrófilo pode ser um aumento de bastão, morte dos Neutrófilos adultos. A medula está compensado com bastão e a imunidade adaptativa está sendo acionada no aumento do número de linfócitos
Leucócitos 6000 , Neutrófilo 61,2, Linfócito 28,8, Monócito 6,1, Eosinófilo 3,5
Basófilo 0,4 - NORMAL
Leucócitos 9000 , Neutrófilo 38,6, Linfócito 20,3 , Monócito 4,2, Eosinófilo 35,7
Basófilo 1,2 - Aumento de eosinófilo. Fazer uma sorologia se o IgE estiver alto vai seralergia, se estiver baixo investiga parasito
Leucócitos 20000, neutrófilo 90,0, Linfócito 7,0, Monócito 2,0, Eosinófilo 1,0
Basófilo 0 - Leucócito muito alto pode ser leucemia mieloide. Pode ser o pico de uma infecção aguda. 
Leucócitos 2000, Neutrófilo 20,0 , Linfócito 70,0, Monócito 8,0, Eosinófilo 2,0 
Basófilo 0 - Leucócito baixo, linfócito alto pode ser uma infecção viral. DENGUE, MONUCLEOSE Conduta: Acompanhar o paciente para ver se os 
leucócitos sobem. Se não subir pode ser HIV, doença auto imune, leucemia aplásica
- Alta de neutrófilo segmentado( neutrofilia): Lúpus, infarto agudo do miocárdio, pneumonia, meningite, artrite, linfomas.
- Linfócito alto indica produção de anticorpos.
No paciente HIV, como você vai dar o valor de CD4?? Contagem diferencial.
Quanto mais para o alto tiver a célula, maior ela será.
Adicionou a amostra anticorpo anti CD4 e anti CD8. Depois analiso um grupo de células especifica.
Quanto mais para cima é CD4 e quanto mais para direita é CD8.
Granulócitos não são positivos para CD4 e CD8.
Para saber TH1 e TH2 seleciona CD4 e joga para outro gráfico.
Paciente com mononucleose
4º dia de febre – Ainda esta ativando a imunidade adaptativa
9º dia de febre – Linfócito aumentado indica que o paciente está melhorando.
URINÁLISE
EAS ( Elementos anormais de sedimento)
Exame mais simples de urina
1º urina da manha, desprezando o 1º jato, pois a noite há produção de bactérias e formação de cristais.
Procedimento:
Visual – Cor, odor e turbidez
Reações químicas – Usa-se fita que dão vários parâmetros
Pega um pouco da urina e coloca no tudo Falcon, centrifuga e coleta o sedimento.
Coloca na lamina
Parâmetros:
Leucócitos – Infecção
Nitrito – Bactéria. Confirmar na urinocultura
Proteina e glicosse – Lesão renal
Cetona – Diabéticos , pela quebra do lipídeo
Cristais – Excesso de acido úrico, uratos amorfos
PROTEINÚRIA – Urina espumosa. Pode ser produto da dieta.
GLICOSÚRIA – Glicose na urina – Diabetes
CTONÚRIA – Cetona na urina
Urina amarela escura ou acastanhada pode ser: DESIDRTAÇÃO, HEPATITE, SANGUE
Urina roxa – Infecção bacteriana
Urina verde – Alimentação, medicamentos, bactéria eventualmente
Urina vermelha – Sangue, medicamento, alimentação
Uma urina saudável tem cor amarela clara, sem cheiro, com quantidade pequena de espuma e não causa dor ou desconforto ao urinar.

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