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CAP.4-A+EVOLUCaO+DOS+MODELOS+ATOMICOS

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a
A EVOLUçAO DOS MODELOS
ATOMTCOS
Tópicor do capítulo
1. O modelo atômico de Thomson
2. A descobefta da Íadioatividade
3. O modelo atômÌro de Rutherford
4, A identificação dos átonìos
5. O modelo atômico de
Rutherford'BohÍ
ó. O modelo dos orbiiah atômicos
7. Os estados energéticos dos
8. A distíibuição eletrônica
Leitura: UJor dos rardioçõej
eletromagnéticos
O modelo qtômico de Dalton, imaginqdo como umq bo nho mociço e indivisível, fez a
Químicq progredir muito no século XlX. Mos o cièncio e suos oplìcqções em nosso çotidìano
nõo parom de evolui. Ainda no sécula XlX, vórios cientistos desÇobriam umq série de
fenômenos, tais como a conduçõo de corrente elétrica em cettqs soluções, a roìo X etc.
Originou-se entõo q suspeito de umo possível ligaçõo entre motéria e energia elétrica.
E surgiqm perguntqs: como explícot a corrente elétrìco? E o roio X? Serio o ótomo ímaginado
pot Dolton suficìente paÍo explìcor esses novos fenômenos? SerÌq possível ìmoginor que
o ótomo tivesse olgumo coisq "por dentrc", ao contúrio do que dizio Dolton?
Acontece que o ótomo é extrqordinqiamente pequeno. Como entõo provar que ele tem
olgo o mois "por dentro"? A história dessq busca é unq verdodeira novelc!, que se inicÌou
no finol do século XIX e continua até hoje, da quql qlguns episódios seÍão detolhodos a seguir
ffiH * ro"rro AroMlco DE t-roMsoN
I
lá no século Vl a.C., o f i lósofo grego Tales de Mileto havia perce-
bido que, atr i tando-se um bastão de resina chamada âmbaÍ com um
tecìdo ou pele de anìmal, o âmbar passa a atraiÍ objetos leves, corno
folhas secas, fragmentos de palha etc. Daí surgiu o termo eletr icida-
de, derivado de e/erítroL paìavra grega que signiÍìca âmbar. Na figura
ao lado, um bastão de vidro, já atritado com um tecido de seda, está
atraindo a bolinha de oaDel.
Bastáo dc vdrc atÍa ndo !'ìa iiôiiha
Ë
q
i
3
a
-
3
Um penle de páslco aÍ tado em áa1ra
Uma explicação razoável para os fenômenos que ilustramos é de que toda matéria, no estado
normal, contém partículas elétr icas que se neutral izam mutuamente; quando ocorre atr i to, algumas
dessas partículas tendem a migrar de um corpo para outro, tornando-os eletrizados.
Outra série de obseÍvações e experiências que abriu novos
caminhos para o esclarecimento da estrutura atômica foì o estudo
das descargas elétricas em gases- o exemplo mais comum des-
ses fenômenos são 05 raios que "5altam" na atmosfera durante a5
tempestades. Em 1854 Heinrich Ceissler desenvolveu um tubo de
descarga constìtuído de um vidro largo, Íechado e com eletrodos
circulares em suas extremidades, Ceis5ler notou que, quando 5e
produzia uma descarga elétr ica no inte or do tubo de vidro, com
gás sob baixa pressão, a descarga deixava de ser barulhenta, e
apaiecia no tubo uma luz cuia cor dependia do gás, de sua pressão
e da voltagem aplicada. È isso que acontece nos tubos luminosos
de neon e nas lâmoadas f luorescentes atuars.
Os lubos de neon são pÍêÊ.chdos com
gasês d fêrÊ.tès sôb pressào mlllo ba ra
e qlando slbmetidos alensões eólrlcas
e evedas, prodlzem cores dj1€rentes
Capítulo 4 r A EVoLUÇÃo Dos ÌuroDFlos AÌôMrcos
-Áj]nr
75
Em 1875, Wlliam Crookes colocou gases muito rarefeitos (isto é, em pressões baixíssimas) em
ampoÌas de vidro. Submetendo esses gases a voltagens elevadíssimas, apareceram emissões que foram
denominadas raios <atódicos. Quando submetidos a um campo elétrìco uniforme e extemo, gerado
por duas placas planas paralelas e carregadas, esses raios sempre se desviam na direção e no sentido da
placa que está carregada positivamente, o que prova que os raios catódìcos são negativos.
f f i \ -
\ f à.â.â rÈÊddâ
Ampo a de Croôkes s!bmêtda a !m campo ê étr co externo e uniÍorme
Outro dado muìto importante é que esse desvìo ocore sempre do mesmo modo, qualquer que
seia o gás no interìor da ampola. Esses fatos levaram os cientistas a imaginar que os raìos catódicos
seriam formados por pequenas partículas negativas, e que essas partículas exìstem em toda e qualquer
matéria. Essas partículas foram denominadas elétrons. surgia assim, pela primeiÍa vez na história, a
idéia da existência de uma partícula subatômica (ìsto é, menoÍdo que o átomo). Contrariando Dalton,
começava se a provar que o átomo pode ser dividido. Da ampola de Crookes derivam os aparelhos de
raios X e os televìsores modernos/ como vemos na ilustração a seguir.
t
a
Ao al .g ro revestmefto in lerno dateâ de um
lelevisorou de !n conpltador !m Íê!e de eélrôns
prôvÒcâ âiÕrmaçãô dê image.s co or dâs
Uma complementação às experìências de Crookes foi feita em
1886 por Eugen CoÌdsteìn, que modificou a ampola de Crookes e
descobriu os chamados raios anódicos ou canais. Esses raìos são Íor-
mados pelos "restos" dos átomos do gás, que sobram após terem
seus elétrons arancados pela descârga elétrica. Poftercm peÍdìdo elé-
trons (cargas negatìvas), as partículas que formam os raios anódicos
são positivas, o que pode serdemonstrado pelo desvio dessas partícu-
las em presença de um câmpo elétdco ou de um campo magnético.
76
Uso do Íè ô v n. odo.lo o9 a
Raios anódicos Ralos catódicos
Químìca Ceral
Em particular, quando o gás presente na ampola de Coìdsteìn é o hidrogênio (cujos átomos são os
mais leves que se conhecem), os raios canaìs apÍesentam o menor de todos os desvios verificados no
campo elétrico ou no magnético. lmagìnou-se então a existência de uma segunda paÉícula subatômica
- o próton -, com carga positiva de intensìdade ìguaì à do elétron (capaz, portanto, de tornar o
átomo de hidrogênio eletricamente neutro).
PaÍa explicar os fenômenos anteriores, loseph John Thomson propôs, em 1903, um novo modeo de
átomo, formado por uma "pasta" positiva "Íecheada" pelos elétrons de caÍga negativa, o que garantia a
neutÉlidade elétrica do modelo atômico (esse modeloficou conhecido como "pudim de passas"). Começa
va,se então a admitir oficialmente a divisibilidade do átomo ea reconhecera natu reza elétrica da matéria.
O modêlo atômico de Thomson explicava satisfatoriamente os seguintes fenômenos:
. eletrização por atdto, entendendo-se que o atrito separava cargas
elétricas (paÍte das positivas em um corpo e igual parte das negativas
em outro, como no caso do bastão atritado ao tecido);
. corrente elétrica, vista como um fluxo de elétrons;
. formação de íons negativos ou positivos, conforme tivessem, respec-
tìvamente. excesso ou falta de elétrons;
. descargas elétricas em gases, quando os elétrons são arrancados de
seus átomos (como na ampola de Crcokes).
t
ModeLo atôm cÕ dê Ìhomson.
e
c
õ
EI o orscorr*rA DA RADToATvTDADE
Em 1896, o cìentista francês Henri Becquerel descobíiu que o eÌemento químico urânio emìtia
radiações semelhantes, em certos aspectos, aos raios X. Esse fenômeno passou a ser conhecido como
radioatividade. Posterìormente, o casal Curie descobíiu radioatividade ainda mais Íorte nos elementos
químicos polônio e rádio. Em 1898, Frnest Rutherford verificou que algumas emìssões radioativas se
subdividiam, quando submetìdas a um campo elétr ico:
Filho d€ um livreim, nasc€u em 1856, eni
Manchests (lnglarera). Pretendia s€Ì en'
genheiD, md díiculdades Íinanceiras
devidas à moúedeseu paio lryaiam a
estudar lúat€mática, Física e Química.
Ìomou s€ prcf€sor em Camb dg€,
ond€ orgânizou o labomtóro Caven
dhh, degmnde mportânc a nas pesqui
ia5 5obre enrutuÍa atom ca Em ì904 r€-
cebeu o prêmio NobelporseustÌabalhos en-
RÀìO
x
i{E áVTgÁ QUÁNDO
Z EU TXVER QUÊSORRIR.
,E
;Ã
às
' ;
7-
-t*r"veS
Capítulo 4 ô A EVoLUçÃo Dos MoDELos AÌóM cos
volvendo õ propiedad€s dos e étrons. Faleceu eÍn I 940.
77
Desconfiou-se então de que as radiações o serìam
Íormadas por partículas positivas (pois são atraídas pelo
pólo negativo) e mais pesadas (pois desviam menos)i
as partículas P seriam partículas negativas e mais le-
ves/ e as radiações y não terÌam massa (o que só foì
explicado mais tarde).
Refletìndo sobre esse fenômeno, podemos con
cluir o seguintei se a matéria é eletrìcamente neutra/
seus átomos 5ão. obrìgatoriamente/ neutros; conse-
qúenlemenle, d sardd de parlr(ulasêlêlÍ i(ds \o \ê.d
possível se esses átomos estiverem sofrendo alguma
divisão. Note que reaparece aqui a idéia da divìsí-
bi l ìdade do átomo e a da natureza elétdca da matéria
(ou seja, a relação entre matéria e energia).
Atualmente a radioativìdade é muito usada em
vários ramos da atìvìdade humana. Em medicina, por
exemplo, materiais radìoatìvos são usados na detecção
de doenças do coração, da tireóìde, do cérebro etc. E
ldmbêm no tíatarìento, e)pe(idlmênle do (;n.er.
Fâdotêrapâ âplcâdãcóm o üso da bomba
dê cobalio no trâlamenlo do câncer
t
€Ín lSZl. Fol profesor no canadá e
na Lng at€ra nas univeBldades dê
Manchest€r 
€ Cambridg€. Ì6balho!
com ondas el€tfomagnétÌcõ, mÌos &
ÌadioaÌìvidade e t€oda nL.eaf, e ÍealÌ-
zoL a prime Ía tÍansmutação aÍtÌÍicia.
Recebeu o Pr€mio Nobelde Químca
em 1908. Faleceuefi 1931. Em sua ho
meiageÍn, oel-êm€ntôq!ím co '104 Íôi
chama'io de rutherÍúdio (RD.
El 
" 
roorro n-rôurco DE RUTIIERFoRD
Em 191 1, RutheÍord fez urna experìência muito Ìmportante, que veio alterar e melhorar profunda-
mente a visão do modelo atômico. Resumidamente, a experiência é descrita a seguiÍ.
Acompanhando a f igura acima, vemos
erlao que um pedd!o do meldl polonio emi
te um feìxe de partículas ü, que atravessa uma
lâmina f iníssima de ouro. Rutherford obser
vou, então, que a maior parte das partículas
ü atravessava a lâmìna de ouro como se esta
foçse uma peneira; apenas algumar partrtu-
las desviavam ou até mesmo retrocediam.
a^n^ ôv ôl i . r r ô( .ô +,r^7
78 Química Ceral
Rutherford viu-se obrigado a admitir que a lâmina de ouro não era constituída de átomos
macìços e justapostos/ como pensaram Dalton e Thomson. Ao contrário, ela seria formada por
núcleos pequenos, densos e posit ivos, dispersos em grandes espaços vazios, como esquematizados
a seguir:
FìÍti.!la que retÍo.edè!
Áromos dJ rrm,n., dr luÍo
muito pequenos e estando muito aÍastados entae si, os elétrons não iriam ìnter-
ferir na traìetória das Dartículas o.
t
P.rrí.!li que f etrôccdc!
Os grandes espaços vazios explicam porque a grande maíoria das partículas C[ não soÍre desvios.
Entretanto, lembrando que as partículas o são positivas, é fácil entender que: no caso de uma partícula
o passar próximo de um núcleo (também positivo), ela será fortemente desvìada; no caso extremo de
uma partícula o "topar à frente" um núcleo, eìa será repelida para trás.
Surge, porém, uma pergunta: se o ouro apresenta núcleos positivos, como
explicar o fato de a ìâmina de ouro ser eletr icamente neutra?
Para completar seu modelo, Rutherford imaginou que ao redor do núcleo
estavam gìrando os elétrcns. Sendo negativos, os elétrons iriam contrabalançar
a carga posit iva do núcleo e garantir a neutÍal idade elétr ica do átomo. Sendo )
Em resumo, o átomo serìa semelhante ao sìstema solar: o nucleo repíesen Reprêsentação
taria o Sol; e os elétrons seriam os planetas, giÍando em orbitas circutares 
" 
ïï:JïfË:,ï#l; "
formando a chamada eletrosÍera. Afigura ao lado representa o modelo atômi-
co de Rutherford (1911).
Hoje, sabemos que o tamanho do átomo é 10.000 a 100.000 vezes maior que o de seu núcleo.
Para efeito de comparação, podemos imaginar o núcleo atômico como sendo uma formiga no centro
de um estádio como o Maracanã (observe que o modelo apresentado acima está totalmente fora de
proporção, poìs o núcleo representado é enorme em relação ao tamanho do átomo).
No modelo atômico de Rutherford surgìu, porém, uma dúvida muito importante: se o núcleo
atômico é foÍmado por partículas positivas, por que essas partícuÍas não se repelem e o núcleo não
desmorona? A resposta veio em I932, quando o cientista James Chadwick verìf icou que o núcleo do
elemento berílio radìoativo emite partículas sem carga elétrica e de massa praticamente igual à dos
prótons. Essa partícula Íoi denominada nêutron - confirmando-se assim a existência da terceira par,
tícula subatômica- De certa maneira, os nêutrons "isolam" os prótons, evitando suas repulsões e o
conseqüente "desmoronamento" do núcleo.
Capítulo 4 o A EVoLUÇÃo Dos MoDELos aÌôMìcos 79
Podemos, agoÍa, ilustÍâr esqLrematicamente a estrutura atômìca do seguinte modo:
dlerfib!Ídos em
varas.ama. las
Novos estudos foram feitos visando estabelecer as relações entre as massas e as intensidades das
cargas elétrìcas dos prótons, nêutrons e elétrons. Concluiu-se então que, adotando-se como padrão,
para o próton, massa : 1 e carga elétr ica : +1, resultam os seguintes valoÍes aproxìmados:
Carga elétri<õ
+l
0
j
1.836 I
observe que a massa de um elétron é €erca de 1.836 vezes menor que a de um próton ou de um
nêutron. Conseqüentemente, a perda ou ganho de elétrons, por parte de um átomo (que irá transformá-
lo num íon positìvo ou negativo), não irá praticamente alterar sua mâssa.
&
r Nãoch€ire nem experimente substâncias d€sconhecidas
- 
Cuidado .oh âs suktân<ias tóxì<as e/ou inÍlamaveb.
r Cuidado.od .esplngos na pele e nos olhos.
e
j
1è Atritando baíões (ou outÍos objetos, como réguas,
penter elc.) de vid ro, de plástico ou de outros mate-
Íiais, em várÌos lÌpos de tecido Geda,lã,llanela etc.),
procure veÍificaÍ se esses bastôes ficam eletrÌzados
(isso pode ser notado pela atÍação que o banãoexets
ce sobre objetos leves, como, poÍ exempo, pedaci-
nhos de papel). Após o contato de um pedacrnho
de pape com um baíâo atÍitado, veifique se um
bdíao dÊ oL'o md.pnal , dpó o dlr i ro. (onLi lud
athindo ou se ÌÍá repelir o mesmÕ pedacinho de
papel ; issofaávocê nôtarqueexistemcargaselétr i -
cas de sinais contrários-
2i Veriícação seÍrelhante pode ser feita com um filete
deágua. Abla umatorneira de modo a obter um file'
t€ finò e uniforme de água. Aproxime um baíão de
vidroou de plástico dofiletede água (sem encostaÍ).
Depois, âtrile o bastão com um tecido e aproxime-o
novamente do Íiete. Note a diferença.
Uma das p meiras obseNações da eiistência da eet cidade ioi rcalizada pelo 
- 
de 
- 
em
bastões de vidÌo ou ebonite.
Da descarga elétrica em gases rarefeitos decoff€nm as seguintesãplicaçôes pátÌcas
Em íìì;teriais radÌoativos foram descobeftas as seguintes emissÕes: ,
De acoÍdo com o môdelo atômico de RutherfoÍd, o átomo é Íormado pof um
Chadwick descobÍiu a teíceÌE partícula subatômica, que Íoi denominada
80 Química Ceral
(Fuveí SP)Ìhomson deteÍminou, pea primeira vez, a rc'
lação entre a massa e a carga do elétrcn, oque po'je ser
considerado como a descobeira do elétÍon. E Íeconheclda
' 
oÌÕ u-d,Õn.r ib. \oo o4Thon 'on do nod"loaro-(o
a) o átomo ser indivisível.
b) a existência de partículas subatômÌcas.
c) os elétíons oc!parem níveis discrctos de eneÍg a.
d) os elétrons girarem em órbitas circu arcs ao redoÍ do
e) o átomo possuìrum núcleô cÕm carga positiva € uma
(UCB DF) Rlthe ord, ao fazer incidir partículas radioati
vas em lâÍÍìina metãllca de ouro, obseruÕu que a maDna
das partículas atravessava a ãmìna, alg!mas desviavam
e poucas refletam. Assinale, dente as aÍìrmações a se'
9u r, aquea que não rcflete as conc!!$es dê Rutheíord
a) Os átomos são eíeras maciças e indestrltiveis.
b) No átomo há gmndes espaços va2ios.
c) No .enrro do átomo existe um nú.leo pequeno e
d) O núcleo dÕ átomÕ tem carga posÌtiva.
e) Os elétrons giram ao rcdor do nú.eo para equ libÍaÍ
(Osec-sP) Eletrôíera é â região do átomo qrê:
a) concentra prati.amente toda a ma$a dô átomo.
b) contém as partícu as de.arga êléÍica posÌtiva.
c) po$ui paftícllas sem caEa elétÌica-
d) peÍÍnanece Ìnalterada na formação dos íons.
e) tem volume praticamente igualaovolumedo átomô.
Vd-o. 
' -po, q-" | _"uro. pê<d*e" I lg Oud ê' id
aproxÌmadamente o "peso" de !m átômo com 11
pótons, 12 nêutrons e 11 e étrôns? Qual ser a a caÍ
t
9
5 (Univali 5C) Leia o texto a seguir:
"Há 100 anor, a ciência dividiu o que era então consde
rado indivÌsíve. Aô anunciar, em 1897, a descobeira de
lma nova paftícula que habita o lnterior do átoÍno, o
eétrÕn, ofísico inglês joseph Joh n Thomson mudou dois
r I dro. dd r i .or d q .e ore\ou quando I lô!oío ' grê-
gos propuseÍam que a matérla seda formada pd dimi-
nutas porções indivisíveis,unìíorme5, duÉs, sólidas e eter
nas. Cada uÍìì desses coeúsculos foi denominãdo ato
ÍÍo/ o que, em grcgo, querdÌzer "nãô-divÌsível". Adesco
berta do elétrcn inaug!rcu a era das paÍtículas elementa
res eÍoio primêiro paso do que seda no século seguinte
umaviãgem fantáíica ao micÍouniverso da matérÌa".
ciêncLa Hoje vo 22 n 131. 1ss7
A rcspeito das idéias contidas no texto, está coreta a
a) A padir da descÕberta dos elétrons, foiposíveldeteÊ
minar as massas dos átomos.
b) Faz cem anos que se descobÍiu que os átomos não
são os menores constituintes da matéria.
c) Oselétmnssão diminLrlar porçôes indivisíveis, unifor
mes, duros, sólidos, eternos esão consideÊdos as par
ticu arÍ!ndamentais da maté a-
d) Osãtomos, apesardÊserem indivisÍveis, são conÍitui
dos por elétrons, póions e nêutrons.
e) Com a descoberta do elétron, com carga negativa,
pôde{e concl!iÍ que deveriam existir oltras parti
culas, 05 nê!Ío.s, para jusuÍicarâ neutra idade elé-
Íica dÕ átomo.
6 {UFrvlC) Na expedência de espa hamento de partículas
afa, conhecida como "experiência de Rutherford", um
feixe de partículas alÍa foi di gido contE uma lâmina
Í r i .nrd dê o . ro. e o. F\pF i rê--ddo,ê, rGe 9e. ê
Matrdên) obseruaram que um gíande númerô dessas
partículas atEvessava a lâmina sem sofrer desvios, mas
q!e um pêqleno númerc sofÍa dervios muito a.entua
dos. E$e resultado levo! Ruthedord a modifÌcaromode
lo atômico de Thomson, prcpondo a existència de um
núcìeo de caÍga posiuva, de tamanho Íeduzido e com,
praticamente, toda a massa do átomo.
A$inale a alternativa que apÍesenia o rcsultadô que era
prevúto pam o erperimento de acordo com o modeo
a) A maioria das partÍc! as aúavessarìa a âmina de ouÍo
sem sÕfÌer desviôs e um peqleno númefosofrcda des
vros mutro pequenos.
bì A mdio|d dd' pd r uld oÍ e id grdndF5 de('iô. dô
aÍavessar a lârnina.
c) A bralidade da5 partículas atmvessãria a lâmina de
ouro sem sofrer nenhum desvlo.
d) A totalidade das paftículas ricocheteada ao se chocar
contra a lâmina de ourô, sem consequir atravesá la.
7 Se 1 pótrcn "pesas€" I L quais seriaÍn/ aproximada-
mente, os "pesoí' de I nêutron e de 'l eLétron?
A IDENTIFICACÃO DOS ÁTOM05
A identificação de coìsas e pessoas por meio de números é muìto comum em nosso cotidiano. Os
automóveis são identif icados pelo número da placa (ou do motor, ou do chassi). As pessoas são
identificadas pelo RC (número da carteiía de ìdentidade), ou pelo número do CPF (da Receita FedeÍal).
O número de prótons, de nêutrons ê de eÌétrons constituì dado importante para ìdentificar um
átomo. Por isso, vamos definir alguns conceìtos que estão dìretamente relacionados a e5ses números.
Capítulo 4 . A EVoLUÇÃo Dos MoDELos AÌôMrcos 81
4. 1. Número atômico
Número atômico (Z) é o número de prótons existentes no núcleo de um átomo.
Num átomo normaÌ, cuja carga elétrìca é zero, o número de prótons é igual ao número de elétrons.
Quando se diz que o átomo de sódio (Na) tem número atômìco 11, isso quer dizerque, no núcleo desse
átomo, existem 11 prótons e, conseqúentemente, exìstem 1 I elétrons na eletroíera-
4.?" Número de massa
Número de massa (Á) é a soma do número de prótons (Z) e de nêutrons (N) existen-
tes num átomo.
PoÍtanto:
A: Z+ N
É o número de massa que nos informa se um átomo é mais "leve" ou maìs "pesado" do que outro
áÌomo. lsso é lógico, poìs apenas os prótons e nêutrons dão "massa" ao átomo, uma vez que a massa
dos elétrons é desprezível.
Veiamos o exemplo: o átomo de sódìo tem 11 prótons, 12 nêutrons e 11 elétrons.
Temos, então, para o elemento químìco sódio:
! númefo atômico: Z: 11 (número de prótons : número de elétrons : 11);
. número de nêutrons: N : 12;
. númerodemassa:Á : Z + N : 11 + 12 : 23.
4.3. Elemento químico
Elemento químico é o coniunto de todos os átomos com o mesmo número atômico (Z).
Veja que o número atômico é muito importante, pois identifìca o elemento químico (o que foi
proposto em 1914, por Moseley). Assim, quando falamos no elemento químico sódio, estamos falando
em todos os átomos com número atômico 11, Outros exemplos:
. o número atômico l7 identifica todos os átomos de cloro; '
. o número atômico 26 identìfica todos os átomos de fero; etc.
No final do livro você encontra a lista completa dos elementos químicos.
A notação geral de um átomo é:
t
€
lx ou VÁ 
. NumeÍô de ma,sa
zA
Por exempÌo: l ;C{ ou ,rcttt indica um átomo de cloro que possui 1 / pÍótons e 18 nêutrons no
núcleo. Seu número de massa é, pois 17 + 18 : 35.
4,4. íons
Um átomo, em seu estado normal, é eletricamente neutro, ou seja, o número de elétrons na
eletrosfera é ìgual ao número de prótons do núcleo, e em conseqüência suas cargas se anulam.
Um átomo pode, porém, ganhaÍ ou perder elétrons da eletÍosfera, sem sofrer alteÍações em seu
núcleo. resultando daí oartículas denominadas íons.
Química Ceral
Quando um átomo ganha elétrons, ele se torna
um íon negativo, também chamado ânion. Por exem-
plo: o átomo normal de cloro tem 1 7 prótons, 18 nêu-
trons e l7 elétrons. Eie pode ganhar 1 elétron e trans-
formaÊse em ánion cloreto (Ct), queterá 17 prótons,
18 nêutrons e 18 elétrons.
Quando um átomo perde elétÍons, ele se torna um
íon positivo, também chamado cátion. Por exemplo: o
átomo de sódio (Na) tem 11 prótons, 12 nêutrons e l l
elétrons. Elepode perder 1 elétron, tornando-se um cátion
sód io (Na-) com 1 1 prótons, 1 2 nêutrons e 1 0 elétrons.
Observe que, quando um átomo ganha elétrons,
seu tamanho aumenta; quando ele perde elétrons, di-
minui de tamanho; mas em ambos os casos sua ma55a
praticamente não se alteÍa, pois a massa do elétron é
d es prezíve l.
Os íons estão sempre presentes em nosso dia-a-dia. Um perfeìto equilíbrìo entre os íons Na e K ,
por exemplo, é Íundamental para o funcìonamento das células de nosso organismo. Ao colocarmos saÌ
(cìoreto de sódìo) em nossos alimentos, estamos na veÍdade colocando íons Na e C{ .
4,5. lsótopos, isóbaros e isótonos
Examinando o número atômico (Z), o número de nêutrons (N) e o número de massa (Á) de
diferentes átomos, podemos encontrar conjuntos de átomos com um ou outro número igual. A part ir
daí surgiram alguns novos conceitos que agora passamos a defìnìr:
Isótopos são átomos com mesmo numero de prcitons (Z) e diferente número de
massa (Á).
Conclui se, facilmente, que os isótopos são átomos do mesmo elemento químico que possLrem
diferentes números de nêutrons, resultando daí números de massa diferentes. Exemplos:
t3
'fJ.$}Átômo de coD Ânion c oÍeto
(e€Íicamê.ìe Íe!1ro) (1em lma cârsâ ôegêtivâ)
Atomo de sód o Cáton sód o
(erelri.amê.te ne!1ro) (tem !ma caÍsa pos tiva)
t
j
lH
'Lo
loopo d'o g"r io
Cada isótopo é também chamado de nudídeo. Os três isótopos de hidrogênio, lH, ïH, lH, têm
nomes especiaìs, a saber, hidrogênio, deutério e trítio, respectivamente; isso não acontece com os
demais, de modo que os três isótopos do oxìgênio, mencìonados acìma, são conhecìdos apenas como
oxìgênio-16, oxigênio-17 eoxigênio-18.
A isotopia é um fenômeno muito comum na natureza. Podemos dizer que praticamente todos os
elementos químicos naturais são formados por mistura de isótopos. Por exemplo, o elemento químico
cloro é formado pof, aproximadamente, 75% de cloro-35 (i;Ct) e 25olo de cloro-37 (]]Cl), em massa;
observe que, em qualquer composto de cloro existente na Tera, iremos sempre encontrar essa mesma
mistura isotópica 7 5o/o de cloro-35 e 25o/o de cloro 37.
Na natureza existem cerca de 90 elementos químicos diferentes. No entanto, já são conhecidos
mìlhares de isótopos dìferentes - sejam os naturais, sejam os obtidos artificialmente. Dentre os isótopos
artificìaìs, destacam-se os radìoativos, que têm extensa aplicação piática em nossos dias, como na me-
dicina (iodo -1 31, para mapeamento da tiróide), na agricultura (fósforo-32, usado no estudo do meta-
bolismo dos veoetais) etc.
Capítulo 4 . A EVoLUçÃo Dos MoDÈLos arôNdcos 83
É importante também notar que os isótopos têm propriedades químicas iguais (que depenclem
da estÍutura da eletrosfera) e propriedades físicas diferentes (que dependemda massa do átomo).
Assim, por exemplo, embora o hidrogênìo (H) e o deutério (D) sejam ambos gasosos, a densidade
(pÍopriedade física) do deutérío gasoso é o dobro da do hidrogênio. Ambos reagem com o oxigènio,
Íormando água (propriedade química igual) o hÌdrogênio forma a água comum (H,O), de densidade
igual a '1,0 g/mL; já o deutério forma a chamada água pesada (D,O), pois tem densidade igual a 1,1 g/mL
(veia que até seus compostos têm propriedades físicas diferentes).
lsóbaros são átomos de diferentes números de prótons (elementos diferentes), mas
que possuem o mesmo número de rnassa (Á), v
Conclui-se que os isóbaros são átomos de elementos quimi(os diÍerentes, nras que possuerI l d
mesma massa, porque um maior número de prótons é compensado por um menor número de nêu-
trons e vìce-versa. Exemplos:
(4 : 40)i3K
,aLa :isc t t t l (A : 42)
2
Os isóbaros têm propriedades físicas e químicas diferentes.
lsótonos são átomos de diferentes números de prótons (elementos diferentes), dìfe-
rentes números de massa/ porém com mesmo númeÍo de nêutrons (N).
Exemplo:
O átomo de cloro tem : N: A Z: 37 17:20,è N:20 nêutrons
O átomo de cálc io tem: N: A Z:40 20:20- N:20nêutrons
Os ìsótonos têm pÍopriedades físìcas e químìcas diÍerentes.
a) Númerc atômico (Z) é o número de . existentes no de ,,m áÌômô
b) Número de massa (Á) é a soma do númerc de e de 
- 
existentes num ãtomo.
<) Elemento químicô é o cônjunio de todÕs os átomo
dì kó opo, .ào dtomo. oa o rc ' i1o _urê,o dê
e) l ób" o. 
'do i roro ' . om o nF.mo r .ac o dp
t) I o.o o. 
'do ; ron o| oÌ o mp. no -n ero de
Química Cefal
a (UFPE) lsótopos md ioativos são em pÍeqados nodiaqnós
ticô e Íatamento de inúmeÍas doenças. Qua é a princi
pa propriêdade que caÉcterìza um eemento químico?
a/ numerô oê marsa
b) númerÕ de prótÕns
c) número de nêutrons
d) energia de onização
ê) diíe.ença eitÍe o número de prótons e de nêutÌons
9 Quais são os números de pÍótons (Z), de massa (,4),
de nêutrons (N) e de elétíons (f) de um átomo de
potássio (i;K) em se! errado nomal?
O númêrÕ de próions Z: 19, e o númelo de masa,
,4 = 39, já enão indicados na rcpresentação i;K. o
lp\ 4 / 1u lu 20
O número deeléÍons é E '' Z 
- 
19, pÕis Õ átomo
em seu estado normal sig n ifica átomo neutro, onde
o número de elétrons deve ser iqualao número de
10 (UnÌfÕFcE) Dentre as espécies q!ímicasl
a
asque repÍesentam átomos.ujos nú.leos possuem 6 nêu-
1r (UFMA) Em um átomo com 22 elétrons e 26 nêutrôns,
se! númeloatômicoenúmerodemassasão, respect iva-
a) ' lc e ' :c
b) r lB e r :c
c) 18 e r lB
ìa) 22e26
b) 26e44
.) 26e22
d);Be ic
e) ice ?B
d)4ae22
.e) 22e18
t2 QuaÌs são os números z, ,4, N e Edeumcát ion
potásio (K-), com carqa e étrica +1?
No cátion pot'ásio (K ) or númemt de píótons (Z : I 9),
dF n . , \d 14 ìo) ê dê r"-rror . íN r0 ' ldoigu;ìh
ao do próprio átomo de potásio, como calculamos
no exercíclo 9, pois e$es números referem4e ao
núceo dÕ átomo. A eetrosfera, porém, perdeu um
elétron, no instante em que o ãtomo neutro de po
tássio (Ko)se tÌansrÕrmou em cátion potássio (K').
T€mos, entãô, E = 18 elétrons.
13 (UFC-CO) O número de prótons, nêutÍons e elétrons rc
presentados por riróBa: é, respectivamentê:
a) 56, 82 e 56
,b) 56, 82 e 54
c) 56, 82 e 58
Capítulo4dAEVoLUçÀo
d) 82, 118 e s6
e) 42,194 e s6
DO5 MODELOs AÌÔMICOs
14 (UFPE) lsótopot mdioativos de odo são uti izados no dia
qno. l ro ê I drdap ,ro dê prÕblêma. da rreo de. ê .dô
em geÍal, ministrados na Íorma de sais de iodeto. O nú
mero de prótons, nêutronse eìétrcns no isótopo 131 do
iodeto rlll sao, respectivamente:
a) 53,7A e 52
b) 53, 78 e 54
c) 53, l l l e53
d) I11, 53 e l3 l
'e) s2,7A e 53
'ì s (FcV 5P) Um certo íon negativo, X' , te4caÍga negativa
ì pndÕ \eu n-TFro totc dp Cê ro . ìÒ F ,ê, 1un ero
de massa 75. Podemos dizer quê se! número atômico ê
número de nêutrons são, rcspectivamente:
a) 3óe 39
b)36e42
..) 33 e 42
d)13e39
e) 36e 7s
l6 (UF5M-Rs) Analìse as seguintes aJìfmatlvas:
. hótopos são átomos de !m mesmôe emênto qle poç
,,èr mê\mo 
--e.o dtom.o e di Íerenre n-mero
| . O número atômico de um elemento coresponde ao
númeÍo de prótons no núcleô de um átomo.'
l l O númprc d" n d.d . oÍê,ponoF d .o ' ìd do .umqo
de pótons edo númeÍo de elétrcns de !m e em€nto.l
Está(ão) coíeta(s):
1/ (UFPA) Os isótopÕs dô hidrogênio Íecebeíam os nomes
de prótio (lH), deuté o (,2H) e tríiio (jH). Nesses átomos
os númercs de nêuÍons são, respe.tivamente, iguais a:
.â)0,1e2
b)1,1e1
c)r , re2
d)r ,2e3
e) 2,3e4
'ì8 (PUC MC) cônsÌdere os seguintes dados:
,
Elétrons
40 40
42 38 42
b) são do nìesmo eemento.
e) têm o mesmo número atômico.
Um átomo posui l9 próionr,20 nêutrons e l9 elétrons.
Qualdos seg!intes átomôs é seú Ìsótonô?
a) 1:"A d) i,"D
b) jg8 e) 1'"f
o lic
'19
85
EXERCICIOS COMPLEMENTARES
20 (Mackenzie-sP) o número de pÍótons, de elétrons e de
nêutrons do ãtomo ïCté, respectivamente:
' 
a) 17,17,1a .) 17,1a,1a e) 52,35,17
b) 35,17, la d) 17,3s,15
2r (UFV-MC) Observe a tabela abaixo:
t3 D
t5
Número de elétrons I t5
Númèro de nêutíons c ló
27 E
Os valo6 coretor de Á, B, C/ De fsão, rcspectivanìente:
a) 13,14,15,16,31 . d) ' ,13, r3,14, r5,31
b) 14, 14,11, 16,30 e) 15,15,12,30,31
.) 12,12,15,30,11
{UCDB V\r O i roropo ndi . db-noc1r" oo d umrn,o e o
1\At
Or númercs de pótons, ôêutÍons e elétrons do íon Atl
deste isótopo sãô, respectivamenie;
a)13, 14e10 c)10, 14el l e) 10,40e10
b) 13, 14 e 13 d) 16, 14 e 10
(MackenzÌe 5P) Oíon Xr tem 36 elétroise42 nêutrons.
O átomo neuto.X apreseôta núnìero atônìico e númeÍo
de ma55a, rcspectivamente:
a) 42e78 c) 3Aê72
b)36e78 .d)33e7s
24 (UFSM RS) Relacione as colunas:
e) 36e75
--::-
EIO MODELO ATOMICO DE RUTHERFORD.BOHR
5.'l, Introdução
O modelo atômico de Rutherford, que descrevemos nas páginas anteriores, foi um grande pas5o
para a compreensão da estrutura interna do átomo. Mas esse modelo tinha algumas deficìências. De
fato, Rutherford foiobrigado a admitirque os elétrons giravam ao Íedor dô núcleo, pois, sem movimento,os
elétrons (que são negativos) seriam atraídos pelo núcleo (que é positivo); conseqüentemente, iriam de
encontro ao núcleo, e o átomo se "desmontaria" mas essa ocoÍfência nunca foi observada.
86 Químìca Ceral
- ' 
. : : : ! :11
A asrociação cofieta é:
.a) ]c 2d la 
-4b 5e
b)1t 2c 3b-4a-5d
c) 1c 2e 3b- 4d 
- 
5Í
d) lb-2d 31 4c-sa
e) ld-2a 3c 4b 5f
25 Alg!ns estldantes de Q!ímica, avaliando seus conheci
mentos relatÌvos a conceitos básicos para o eíudo do
átomo, analisam as sêgulntês aÍnmativas:
L Atomos Ìsótopos são aqleles que possuenr Ínesmo
número atômico e números de massa diferentes..r
ll. O número atômico de um elemento coiresponoe a
soma do número de prótons com o de nêutrons. i
lll. O número de massa de um átomo, em pairicular, é a
soma do númelo de prótons com o de elétrons.t
lV A.oìo\ i ób.Ío\ .dô dq-"1e, quF po*ueÍì n,aero,
atômicos dÌferentes e mesmo fúmero de massa.
V A.oìo< i .orolo .dodqJplÊ\que"pp.ê r . r_urp-
rcs atômìcos diferentes, números de massa dferentes
e mesmo número de nêutrons.
Esses eíudantes concluem, coÍetamente, que as arrma
tivas veÌdadeirar rão as indicadas poÍ:
â) l , l l eV
"b) l , lVeV
c) l le l l l
d) l l , l leV
e) l le V
2ó (UFF-RI) Atabea seguinte Iomece o número de pútont
e o número de nêuÍons existentes no núcleo de váior
34 45
35 44
33 42
34
*'
E
q
!
o
B
ConsÌderando os dados da tabela, o átomo isótopo de o
e o átomo qle tem o mesmo númeÍo de ma$a do áto
mo o são? respeclivamente:
et ceD
No entanto, ao admilìr o movimento de rotação dos elétÍons em toÊ
no do núcleo, Rutherford acabou criando outro paradoxo. Defato, diz
a Física Clássìca oue toda partícula elétrica em movimento circular
(como seria o caso dos e'étrons) está constantemente emitindo ener
9ia. Om, se o elétron segue l iberando (perdendo) energia, sua veloci-
dade de rotação ao redor do núcÍeo teria de dimínuir com o tempo.
Desse modo, o elétron acabaria indo de encontro ao núcleo, descre-
vendo um movimenlo e\piralado. Como jdir entao desseimpdsreZ É o
que explìcaremos nos itens sequintes,
Essas últ imas dúvìdas servem para mostrar, mais uma vez, de que maneira a ciêncìa evolui- aos
poucos, enfrentando as contradições apontadas por novas observações e experiências, sempre em bus-
ca de mode os maìs satìsfatórios.
5.ã. Um breve estudo das ondas
A solução para os impasses apontados no item anterior começou a surgir com a mecánica
ondulatória. Vamos então fazer um pequeno estudo das ondas. O exemplo mais simples é o das
onoas oo mar:
,:/
t
q
. : : :
Capítulo 4 .. A EVoLUçÀo Dos N,1oDELC)5 AÌôMrcos
Alguns dados ìmportantes podem ser notados por um observador parado no ancoíadouro:
. o número de ondas que passam pelo ancoÍadouro por unidade de tempo, o que é chamado de
freqüência e repfesentado pela letra Í (na Í igura acima, passam 4 ondas por segundo); a fre
qüência é medida em cicÌos (ondas) por segundo. o que é denomìnado hertz (símbolo Hz), em
homenagem ao físico Heinrich Hertz;
. a distâncìa entre duas cristas consecutivas, o que é chamado de comprimento de onda e repre-
sentado pela letra grega À (lambda); o comprimento de onda é medído em metros (ou seus
múltìplos e submúlt iplos);
. a velocidade de passagem das ondas, que é chamada de velocidade de propagaçào, represen-
tada por ve medida em metros por segundo.
Essas três grandezas físicas - a ve{ocidade de propagação (y), o comprimento de onda 0t e a
freqüência (f) - caracterizam a onda, e relacionam-se de acordo com a seguinte fórmula matemática:
No exemplo da f igura acima, se pelo ancoradouro estiverem passando 4 ondas por segundo e o
comprimento de onda foÍ de 0,5 metro, teremos então:
v:0,5 '4.-v:2m/s
ìsto é, ondas com velocidade de 2 metros por segundo.
87
5.3. As ondas eletromagnéticas
Para a continuação de nossos estudos é
importante considerar agora as chamadas
ondas eletromagnéti(as. fssas ondas 5ào
formadas pela v;bração simultânea de um
campo elétr ico e de um campo magnético
perpendiculares entre si.
^ 
o-dê eè. 'omdor; t rcJ ó oó o o è ô.ó .o do ó o ,
ô câmpo eÒtÍcovibra na d recâo do pano Ìy e o
campo riagrÉ1co na d reçáo do plano xz
t
Em nosso cotidiano, o exemplo mais comum de onda ou vibração eletromagnética é a luz. uma
observação de grande ìmportância é notar o comportamento da luz ao atravessar um prisma de vidro.
Um feixe de luz branca (luz solar ou de uma lâmpada incandescente comum) se decompòe em varias
cores, que formam o chamado espectro luminoso, conforme mostramos na i lustração a 5eguir:
\yi
*:b
vovô, Áúo'ÍEs
é FotraìN PELa
PFTCXIO AçpeçiO
F Ote*sÃo oos
PATO5 SQ|''PES
N,4 Átu4 D,a aaya.
^il::F
ïl
a
n
rt
A ilustração acima mosiÍa um espectro contínuo, pois as cores vão variando gradativamente do
vermelho ao violeta - que são os doìs limites extremos para nossa visão. Fenômeno idêntico ocorre na
formação do arco-ír is, em que as gotículas de água no af agem sobre a Ìuz do mesmo modo que o
prisma de vidro.
Ë;
os BIcHos
v& stBL. qE
88 Químìca Ceral
Qual é a diferença entre uma cor e outra? Hoie sabemos que a diferença reside nos comprimentos
de onda e nas Íreqüências, que vaíam para cada cor Em um semáÍoro, por exemplo, temos as cores:
. verde, com À : 530 nm
. amarelo, com ), : 580 nm
. vermelho/ com ). = /00 nm
(nm : nanômetro: 10 
'metros)
Essas cores são exemplos de luzes monocromáticas
(do grego mo,ros, um; chromo, aot).
Í
t
I
:
ã
Hoje sabemos também que o espectro completo das ondas eletrornagnéticas é muito mais amplo
do que o da luz vìsível, isto é, das ondas que podemos perceber por meio da visão. O esquema seguinte
procura dar uma idéia do espectro eletromagnético completo:
Conìprimento de ondâ aunìcnLi
lo ' lo: 10! lo l
Diâncko do ároúo
'<- .,' i ::::- FÌFrlLen.rì ..n.rA l à rì.nra
lor í lo! lorD tor l l0 ' l0 '
-rffi
i%
Ë
;
3t
n
F:I
-7 -: ì*1
=ë
Produzido por osciedoÍes e étÍicos
de cotrente alternadâ
A luz bÍanca visívc é loÍnìâda
1. lo ' 5 r0
A velocidade de propagação (y) de todas as ondas eletromagnéticas é ìgual e constante, valendo
aproximadamente 300.000 quilômetros por segundo. Essa é uma velocidade enorme, tanto que a luz
do Sol demora apenas 8 minutos e 30 segundos para chegar à Terra, embora a distância média do Sol
à Terra seja de aproximadamente 150 milhões de quilômetros.
Capítulo 4 ô A EVoLLTçÃo Dos MoDELos ÁÌôM cos 89
Voltemos agora à experiência de produzìr um espectro lLrminoso Íazendo a luz atravessar um pris-
ma de vidro, como vimos à página 88. Se em vez da luz solar ou de uma lâmpada incandescente
usarmos um tubo semelhante ao de Ceissler (página 75), contendo o gás hidrogênio a baìxa pressão e
sob alta tensão elétrica ("1âmpada" de hidrogênio), o fenômeno observado seria bem diferente:
Em lugar do espectro contínuo (ìsto é, contendo todas as cores), vemos agora no anteparo apenas
algumas linhas coloridas, permanecendo o restante totalmente escuro. Dizemos então que o espectro é
descontínuo e chamamos as l inhas luminosas de raias ou bandas do €soectro,
A descontinuìdade do espectro não ocorre só com o hidrogênio, mas com todos os elementos quími-
cos. É também muito ìmportante notaÍ que as raias do espectro são constantes para um dado elemento
qoímico, mas mLrdam de um elemento para outro, como mostramos no esquema abaixo:
,,t +**,aS,tt,ltuuEuiqF
Aguns especÍos da !z vsive Cadâ êêmento quimlcolem se! especlro caÍacteÍistcÒ.
como selosse !ÍÌa mpressãô digita .
Pois bem, no início do século XX surgiu a seguinte pergunta: estariam essas raìas do espectfo
desconlrnLro l igdcld\ ; eslruturd dtomica? F o que e\clare( eremos no ìtem seguinte.
5.4. O modelo de Rutherford-Bohr
O cientista dinamarquês Nìels Bohr aprimorou, em 191 3, o modelo atômico de Rutheford, utì l i -
Tdndo a teor ia de Max Planck. l -ml900,Pldnckjahaviaadmit idodhipolesedequedenergianáoserìa
emitida de modo contínuo, mas em "pacotes". A cada "pacote de energia" foi dado o nome de quontum.
Surgiram, assim, os chamados postulados de Bohr:
. os elétrons se movem ao redor do núcleo em um número lìmitado de órbìtas bem definidas, que
5do dênominddd5 drbi l .as e5ta(ionárias;
. movendo-se em uma órbita estacionár;a, o elétron não emite nem absorve eneÍgia;
. ao saltar de uma óÍbita estacionária para outra, o elétron emite ou absorve uma qLrantidade bem
defìnìda de energia, chamada quonúrm de energìa (em latim, o plural de quantum é quonta\.
:j
^,, ! lÌ
o
VeÌme ho A aanjâ.rô
ConrÌrÌiiìenlo de on.là cres.ente
90 Química Ceral
Essa emissão de energia é explicada a seguir.
Recebendo energia (térmica, elétr ica ou luminosa) do exterior, o
elétron salta de uma órbita mais interna para outra mais externa; a quan
tìdade de energia Íecebida é, porém, bem definida (um quontum de
energra).
Pelo contrário, ao "voltar" de uma órbita mais externa para outra
mais interna, o elétron emite um gudrt m de energia, na forma de luz
de coÍ bem definida ou outra radiação eletromagnética, como ultravio-
leta ou raios X (daí o nome de fóton, que é dado para esse guonfum de
energra).
Esses saltos se repetem milhões de vezes por segundo, produzìndo
assim uma onda eÌetromagnética, que nada mâìs é do que uma Sucessão
de fótons (ou guonid) de energia.
Considerando que os elétrons só podem saltarentre órbitas bem definidas, éfáci lentender poÍque
nos espectros descontínuos aparecem sempfe as mesmas raias de cores também bem deÍinidas. Mais
uma vez, notamos a ligação entre matéria e energia nesse caso, a energia luminosa.
No caso particular do átomo de hìdrogênio, temos a seguìnte relação entre os saltos do5 elétrons e
as resDectivas raias do esoectro:
'iá \
r"'.. .1
i ï
v
1,
e
a
;
j ' .
Ìrês póssTves saltos doeLélron do elenrento rì drogénio
Acompanhando a figura anterior, verifique que: quan-
do o elétron volta da órbita número 4 para a de número 1,
ele emite luz de coí azul; da 3 para a 1, produz luz verde;
e, da 2 paÍa a 1, produz luz vermelha.
É fácil entender q ue átomos maiores, tendo maìor nú-
mero de elétrons, darão também maior número de raias
espê.lrais; dlêm di5so,quando o elemento quimi(o ê dquê-
cìdo a temperaturas mais altas (isto é, recebe mais ener-
gia), o numero de "\allor elêlrónicos" e, conseqÜentemen-
te, o número de raias espectrais também aumenta; no limi-
te as raias se "iuntam" e formam um espectro contínuo,
como o produzido pela luz solar ou peÌo filamento de
tungstênio de uma lâmpada ìncandescente, quando acesa.
Assim, ao átomo de Rutheíford, corrigido pelas pon-
derações de BohÍ, foi dado o nome de modelo atômico
de Rutherford-Bohr (1 91 3).
Capítulo 4 . A EVoLUçÃo Dos MoDÉLos aÌôMrcos
a Íissão nuc ear, contÍibuindo assim pam o desen-
vo vimentoda eneÍgia atômica. Fal€ceuem I9ó2.
Em suâ homenaqem, oel€mento q!ímko I0/ Íe
cebeu o nome bóhÌio (Bh).
1885. Estudou na Di' :È
: IN
êF
91
Estudos posteriores mostraram que as órbìtas eletrônicas de todos os átomos conhecidos se agru-
pam em sete camadas eletrônicas, denominadas K, L, M, N, O,4 Q. Em cada camada, os elétrons
possuem uma quantìdade fixa de energia; por esse motivo, as camadas são também denomìnadas
estados estacionários ou níveis de energia. AIém disso, cada camada comporta um numeÍo maìimo
de elétrons, conforme é mostrado no esquema a seguir:
: 
ì \ \ \ \ \r::.'t)))Íj"ij
M N O PQ
ATIVIDADE5 PRATICAS
q
j
o
5.
Nãô.heire nem experìmente substânciãs desconhe<idas.
Cuidado côm as sub3tán<ias tórica3 e/ou 
'nflâmáveis.Cuidado com respingos dâ pele e nos olhos.
Procurc decompor a luz solar com um prisma de v.
dro. Use, porexemplô, umajanela Êouco aberta paÉ
obterumfeixe eíreito d€ luzsolar Faça o pa$arpor
,n pr i \mê de vidro e projelp o "ê, .o i r i ( ' Íormado
sobre uma Íolha de papel b.a.co.
Ob\erve d dê, ômpo,\dôd" lu/ \ô ldrou de umd l ;n"
pddd _d \uperÍi rê dF um ( D sdo o\ pequêao\ ,1"
cos existentes no CD que provo.am ese fenômeno
(cuidado: não dirija a luz solar refletida dirctamente
Àquêçd a e\lÍêmidddedc um ìodênrquef.rorÍo(aprc.
veiBdo de umd ,esistencia queimddd de Jm chuveÍu
ou ferô elétíco) na zona azul da chama de um bico
de gás. Encoste a extremidâde, ainda quente, no sal
de côzinhâ. Volte â extrcmidade do fio paa a chama
do 9d\. Voip rd no.dr quê d,1dmd i 'd dÌdrplL
dvermelhdod. t5v (or e re\ulLddo do\ 'ültor" do\ ere
rron. do 
'ódio. q-e üo prcvo' ddor pclo rdlor dd ( \"
Td. D'ocu,e r"pê, i r d p\per êr, id (om ourra\ .ub. ' ;_-
cias, tendo sempreo cuidado de limpar rigorcsamente
o Í io de rquelc,o-o enrr- umd pxpqiFn' rd e d \è
quin.c. A\, m !o(e poder,, \êrilndr. por e\eÍìplo. qLe:
. o\ 
' 
ompo\ro dê por;$,Õ rrdntÌ i rem cor v Õ êrd
. os compostos de cálcio trãnsmitem cor verÍÍelha
. o ' .ompo. o. dp e\rronL io . rdn\ n i rêm { o ' Lerme
. o\ rompo\ io. de b; ío l ran,r i lem .ôr \e 'dê .
O nê\mô erpe, imenro pooe .q lê i ro , om o du, io
de e.oe.rahos de mddêird p 'opr 'o) pd ê rhu ,r . .o.
Meíqulhê umc e"l-enrddde do êspêi'ìho erf uma
.olu,do dquo.d o" um do\ compostor mencionrdo.
acima, por l0 minutos, e depois leve a extremidade
molhadd à 
' 
hdmd dô bk o de 9.,,. U,e ur e\perrnl'o
a) Um defeito do môdelo ãtômico de Ruthedord era o fato de os 
- 
caíem no 
_ 
do atomo.
b) Frcqüência dã ondâ é o 
- 
de ondis q ue passa por um de tempo.
<) Comp mento de onda é a 
-entre duas- consecutivas.
d) Velocidade de propagação é a de pa$agem das ondas por um deteÍminado
e) Ondas eletromagnéticas são o conjunto formado pela vibração sÌmlltânea de um campo
campo , perpendiculares entre si.
f) O espectro luminoso completo coÍesponde às corcs do-.
g) A velocidade de propagação de todas as ondas eletÍomagnéticas é 
- 
e vale apÍoximadamente
Km/s.
h) O espect.o descontínuo tem característÌcas 
- 
para.âda- químico.
i ) \uma 6rbi ,d êía( onár id. o e êtron 1ào Fnêrgrd
D Na pasagem de uma úbita estacÌonária paã outrã o elétron 
- 
ou 
- 
um 
- 
de
k) \o\ d.omo. td.onhe, rdo\ podêm ê\. , r r rdmddd\ Flê rôr icd' . dFnoni iddd\
92 Química Ceral
(PUc-Mc) Numere a segunda coluna de acoído com a
primeira, relacionando os nomes dos cientlstas com os
L Dalton ( ) Descoberta do núcleo e set, tâ
3. Niels Bôhr
Assinale a seqiiência corcta encontíadã.
( ) Átomos eíér icos, maclços,
( ) Modelo semeLhante a um "pu-
dÌm de pa$aí'com cargas po"
silivas e negativas em igual nú-
( ) Os elétÍons giÍarn em tomo do
núc eo em deteminadas órbitas.
a) os elétrons do cátion Na / ao recêberem eneÍgia da
chama, saltam de ! ma camada mais ertema para uma
mais inteÍna, emitindo luz amârc14.
b) a luz amãrela emitida nada tem a ver com o sal de
.ozinha, poh ele não é amareo.
c) dehi(sêodà lu7 drdr" la \êdê.êd.] lomos dêô\ iqór io
d) os elétrons do cátion Na , ao receberem eneqia da
chama, saltamde umacãmada mais interna paÍa uma
mais externa e, ao perdeÍem a energia ganha, emÊ
tem-na sob a Íorma de luz amaÍela.
e) qualqueÍ ouío sal também prcduzÌia a mesma colo
32 (UFRCs'RS) Uma moda atualentre as criaiìças é colecio-
narfigurinhas que b lham no escurc. Estas Íiguras apÍe-
sentam em sua constit!ição a substância suìfetÕ de zin
co. O fenômeno ocore porque alguns eléÌrons que com-
pôem os átomos de$a substânciã absoryem energia lu-
minosa e saLtâm para níveis de eneruÌa mais exteÍnos.
Noescr.rro, esseselétrôns €tornam aosseus níveh deori-
gem, libeÍando energia Luminosa e fazendo a Ílgu nha
bÍi har Esa caracteÍística pode sefexplicada consideran-
do o modêlo atômico propoío por:
2a
b)1-4-3 2
.)2-1 4 3
d)3,4 2 1
e)4-1 2 3
e) Mi likaô
Chama se fóton certa quantidade de energia capaz de:
a) sempÍe expulsar Õ elétrcn do átomo
o, \erpre que db.o. iod oelo Fle. 'on. muddr d \ud l rd iF_
tóÍia para outra maú externa.
c) apenar mantero €létron em órbita-
d) desÌntegrafo átomo.
e) traníormaÍ o átomo num ânion.
O máximo de elétrcns que um átoÍÌìo pode representar
a)2 b)8 c) 18 d) 32 e) 64
(FMTM-MC) Fogos de artíÍÌcio utiizam sais dedÌterentes
íons metálicos mìst!ndos côm um material explosrvo.
Quando incendÌados, emitem dlfeÍenles colôrações. Por
exem plo: sais de sódio emitem cotaÍÍarcla, debário, coÍ
verde e de cobre, cor azul. Essas cores são prcduzldas
quando oseLétÌons excltadosdos íons metá Ìcos rctornam
pê ? n\e ' dê renor ènqqia o modêo d ómi,o rdi
adequado para expllcar esse fenômeno é o modelo de:
!
0
3.
29
l0
c) Lavoisier e) Bohr
b) Thomson. d) RutherfoÍd.
33 Uma emksora de Íádlo tÍansmite na freqüência de
1.000 kHz (quìlohertz). Sabendo{e que a velocida-
de das ondas eLetrcmagnéticas é de aproximadamen-
te 300.000 km^, pedeje cal.u ar o cornprimênto
de onda da emissora.
Sendov=?" t temos:
300.000: t - t .000.000 + l" 
- 
0,3 km (300 m)
3l (UFV MG) O talde cozinha (NaC{.) emite luz de colora
ção amarelã quando colocado numa chama. Baseando_
se na teoria atômica, é correto afirmaÌ que:
35 (UFRCS RS) O conhe.imento sobÍe eslrutura atômica
e!oruiu a redrd. q-c der"
tais eraÍn obsêrvados, geÍando a nece$ida.l€ d€ pÍopo-
sição de modelos atôÍrìicos com caracterlsticas que os
34 Uma emissora de televisão transmite na faixa de 76 a
82 MHz (megaherü). Sendo de 300.000 km^ a veloci-
dade das ondas €letromagnéticas, qualé alaixâdecôm-
primentos de onda utìlizada poresa emissoÍa? Note que
a rerpoía deÍe exercício será menordo quea do ante
ior, pois as emi$oras detelevisão empregaÍn ondas mars
curtas do que as das emksoras de rádio AM.
A associação coreta entre o iato observado e o modelô
atônìÌco propono, a padir deste subsídio, é:
a) l -3 j l l l ; l l l -2 j lV-4 d) l -4; l l 2; lL l -1; lV 3
b)!- l j l l -2 j l l l -4; lV'3 e) l l , l l - 3, l l l - 4; V 2
.) 
- 
3t l l 
- 
1, l l l 
- 
4; lV 2
l_ : : r,rìr :'i::r:Jì::r:i!::.iit : ì. :tr....i :.il ;: ::.ì i:::i r.:: rl.l : :::.t. . j .. :
l. Átomos maciços, indivisíveis e indenrutíveis.
2. atomos com núcleôdensoe posltÌvo/ rcdeado pelos
3. Átomos com uma eíera positÌva onde enão dhtri-
buídas, uniform€mente, as partíau as negatìvas.
4. Atomos com elétrcns, movimentando se ao redordo
n-.ho Fm lrdjê,o, ,d5 . n uldrê\ deno4ì,_cda. l i
veis com valor dêtêrminado de enerqia.
: : : rr:::: Fâtos obsêruador ::
l. Inveíigações sobrc a naturezaelétÍica da matéria e
descargas elétricas em tubos de gases rareÍeltos.
ll. Determ nação das leis ponderais das combinações
l!1. análhe dos espectros atômicos (emúsão de uzcom
cores característicat pam cada elemento).
lV. Eíudos sobrc radÌoâtivÌdade e dispe$ão de padicu
Capítulo 4 r A EVoLUçÃo Dos MoDELos arôMtcos 93
37
36 (UCF-RJ) O Íísicô dinamaquês Niets Bohr (188sr962)
enunc|ou, em 1913/ um modeto arômico que rclacionou
a qüantidade de enerqia dos elétrôns com sua tôcarza
FT rê d, do d e1er9k d\o, iddd d< trdn!\Õe5 etF.rol i , d, ,
um elèÍm, m absorvs se$ia, pode sofÍer a seguinte
a) da órbita NpaÉ a óÍbitã M.
b) dâ órbita Ppara a óÍbÌtâ O.
c) da óÍbita l para a órbita í
d) da órbita Opara a órbita P.
e) da óftita M para a órbita t.
(PUC RS) Quando se salpica um poucode ctoretode sód'o
ou bórâr diretamente nas chamas de uma tareÍa, ob-
tèm{e chamas coloridas. hso acontece porque nos áto
mos desas subnâncias or eétrcns excitados:
a) absorvem energia sob forma de uz, neutÌatizanoo a
cargâ nuclear eticando eleticamente neutros.
b) retornam a níveis energéticos inferiores, devoNendo
energia absorvida sob foma de tuz.
c) recebem um qrdriom de eneÍgia e disribuem_se ao
redor do núcleo em órbiras mais inreÍnas.
d) emitem energia sob íoÍna de tuz e são promovidos
para órbitas maÌs exteÍnas.
e) saltam paÍa níveis energéticos superioÍes, superando
a carga nucleaÍ e originando !m áÌìion.
3a OFPI) o sulfeto de z nco (zns) tem a popri€dade denoml
nada Íosforescenci4 capaz de emitÌ um britho ama€to,
esvedeado depois de exposto à tuz. Analise as atirmarivas
abaixo, todas ÍelatÌvas ao ZnS, e maque a opção coÍera:
a) 5a to de nú.eos pfovoca Íoíorescência.
b) taito de nêutÍons prôvoca foíôrescên.Ìa.
c) salto de elétrons provoca foíorescência..
d) elétronsque âbsorvem fótons aproximâm ;e do núc eo.
el ao apagar a l!z/ os eléÍons adqurem maior coiteú
do enerqético.
t
lEo
como já comentamot novas observações, etperiências e cálcuros levam os cientrsras a novas concru-
sões. Desse modo, verificoo-se também que o elétron se compoÌ,ta ora como partícula, ora como onda,
dependendo do tipo de experiêncìa. Devemos, portanto, creixar de entendei o erétron como Lrma borÈ
nha em movimento rápido e assumi-lo como um ente físico que tem comportamento dual umapartícufa-onda. De Íato, já em 1924, o fisiao Írancês Louis De BÍoglie havìa lançado a hrpótese de que,
se a luz apresenta natureza dual, uma partícula também teria propÍedades ondulatórias. De Broglie
tentou associaf a natureza duar da ruz ao comportamento do elétron, enunciando o seguìnte postuÌado:
A todo elétron em movimento está associada uma onda característica (princípio da
dualidade ou de De Broglie).
Outra consideração muito jmportante é a seguinte: podemos medir, com boa precisão, a posição
e a velocidade de "corpos grandes,,, como, por exemplo, de um automóvel numa estrada, com um
apareÍho de radar. O elétron, no entanto, é tão pequeno que, se tentássemos determinarsua posiçao ou
velocidade, os próprios instrumentos de medição alterariam essas determinaçõe5. (pense num exem_plo grosseiro: se, para medir a velocidade de uma roda, nós precisarmos encostár nela um velocímetro,
o atdto do velocímeÌro estará'Íreando" a Íoda e, poftanto, arterando sua verocidade.) por isso werner
Heisenberg, em 1926, afirmou que ' ,quanto maior for a precisão na medida da posição de um elétron,
menor será a precisão da medida de sua velocidade e vice-versâ,,, e enunciou o seguinte princípio:
MODELO DOs ORBITAIS ATÔMICOs
Não é possível calcular a posição e a velocidade de um elét.on, num mesmo in5tanre(princípio da incerteza ou de Hei3enberg).
3
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FRANK & ËRNEST@ by Bob Thaves
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3ã
94 Química Ceral
Devido à difìculdade de se prever a posição exata de um elétron na eletrosfera, o cìentista Erwin
Schrôdinger (1926) foì levado a calcular a região onde haveria maior paobabil idade de se encontrar o
elétron. Essa região do espaço foi denominada orbital.
Orbital é a regìão do espaço ao redor do núcleo onde é máxima a pfobalidade de
encontrar um determinado elétron,
Façamos uma comparação 9rosseirar
Q!ândo !m avãÕ êsiácom os motores paradÕs nós
vemos as pás das lrélces em posçõês fixas e bem
i'-!lt
Segundo o modeo atôíiico dê Fltherford Bohr o eéÍon
seria lma pequena pãdícllâ g rândo em ata ve oc da.le
em lma órbita c Íc! ãr
Tomando como exemplo o átomo de hidrogênio, que possuì um único elétron, teremos:
O,"do oo- 
-"o.r .ô"rdo.- 'o | 'o
dentro dos qlaisteremos, em qlalqler posçãô â
poodo oèdòdò op" o ' rdpddoL ' r"
circuos podem serciramados de orblas' das pás das
Sêglido o mo.le o de oflr lâ s o e étrôn é lma padicllâ-
onda qle se desloca (,rLr vibra) no espaço, mas estará
.om ma ôr probab dâde denlro de lma esfeÌa (orblla )
concênlrica âÕ núcleo Devido àsla veocdadê ó eetÍon
Ílca como qu€ esparamado denÍodoorbtâ|.
asseme ha.do se enráo a lma nuvêm e elrôfica.
lmagem de á1omos de olro(êm
amaÍelo e verme iro) sobÍê uma rrãse
de álomos deqraiite(êm vêrde), vlstos
aomcÍoscópodeluneamenlo
Almêntô:28 m hôes de vezes
,
e
ï
1
€
€
Ë
PoDE sE vER o ÁToMo?
Não se pode veÍ um átomo isolado exatamente comofoidescÍÌto
nos vários modelos que âcabamos de aboÍdar No entanto, podem-
se veÍ manchas coloridas, nâ tela de um computâdor, dando a loca-
lização dos átoÌÌos num dado material. [ssas manchas são obtidas
através do chamado micfoscópio de tunelamento acoplado a
supeÍcomputadofes, numa técnica cr iada nâ década de' ì980.
Não se esqueça, poÍém, de que a ciência sempre procura dar um
passo à frente. De fato, em meados de 2003, foianuncìada a descobef
ta de um orocesso para detectar as nuvens eletrônicas do átomo de
si l | ( io. Um pulsode Íâio\ x ml, i lo r"pido (oa oídemdF l0 'ssequndo5)
aranca elétÍons dos átomos e um segundo puko de mios X "fotogrâ
fa" a reposição desses elétfont medindo a energja eleÍomagnética
que é liberada. o fenômeno é analisado por supetcomputadoret que
criam uma imaqem colorida da nuvem eletÍônica.
!
a
Capítulo 4 . A EVoLUçÃo Dos MoDELos aÌôMrcos 95
H or rrrooo, ENERGETTcos Dos ELETR.N'
Devido às díficuldades expostas no item anterior, os cíentistas preferem, atualmente, ìdentíÍicar os
elétrons por seu conteúdo de energia.
Por meio de cálculos matemáticos, chegou-se à conclusão de que os elétrons se dispõem ao redor
do núcleo atômico, de acordo com o diagrama energético abaixo:
En, Ì8i
(o), = s
lL)n=2
Núc eo
Esse diagrama nos fornece alguns dados importantes, corno veremos a seguir.
7,1. Níveis energéticos
São as sete "escadas" que aparecem no diagrama anterior e onde os elétrons têm um conteúdo
de energia crescente. Esses níveis correspondem às sete camadas ((, l, M, N, q P e Q) do modelo de
Rutherford-Bohr Atualmente, eles são ìdentif icados pelo chamado número quântico principal(r,), que
é um número inteìro, variando de 1 a 7.
7.2, Subníveis energéticos
São os "degraus" de cada escada existeíte no diagrama anterior De cacla degrau para o seguinte
há, também, aumento no conteúdo de energia dos elétrons. Esses subníveis sâo ìdentificados pelo
chamado número quântico secundário ou azimutal ( l) , que assume os valores 0, 1, 2 e 3, mas que é
habitualmente desìgnado pelas letras t p, 4 t respectivamente.
Note que, no diagrama anterìot nós já escrevemos um "endereço" sobre cada degrau. Assim, por
exemplo, se Íor mencionada a posição 3p, devemos saber que se trata do segundo degrau da terceira
escada, no tocante ao nível de energia.
7.3. Orbitais
Completando o modelo atual da eletrosfera, devemos acrescentar que cada subnível comporta
um número diferente de orbitais, de acordo com o diagrama energético mais completo que mostra-
mos a Segu rr:
e
!
1
a
€
ã
96 Química Ceral
E
t
a
e
g
9\
3
Nesse diagrama, cada orbìtal é representado simbolicamente por um quadradinho. Vemos que os
subníveis ("degraus") s, p, d, f, contêm sucessivamente 1, 3, 5, 7 (seqüência de números ímpares)
orbitaìs. Os orbitais são identificados pelo chamado número quântico magnético.(M. ou m)-Num
dado subnível, o orbital cent|al tem o número quântico magnétìco igual a zero; os orbitaìs da direita
têm m : +1, +2, +3; osda esquerdatêm m : 1, 2, 3, comoestáexemplif icadoabaixo:
7,4. SDin
tinalmente, cálculos matemáticos provaram que um orbital (omporta no máximo dois elétrons.
No entanto, surge uma dúvida: se os elétrons são negativo5, por que nào se repelem e se aÍastam?
A explicâção é a seguinte: os elétrons podem giÉr no mesmo sentido ou em sentidos opostos, criando
campos magnéticos que os repelem ou 9s atraem. Essa rotação é conhecìda como Jpi, (do ìnglês fo
\pin, giàt):
Sprrs paralelos (rept sáo)
Capítulo 4 . A EVoLUçÂo Dos MoDELos aÌôMcos
*: @
Spirs opostos ou ant pâra elos (alraçáo)
ffir* @
97
Daí a afirmação, conhecida como princípio da exclusão de Pauli:
Um orbìtal comporta no máximo doìs elétrons, com spins contrádos.
Desse modo, a atração magnética entre os dois elétrons contÍabalança a repulsão elétÍìca entre eles.
o splÌ? é identificado pelo chamado número quântico de rpilr (M, ou J), culosvaloressao ] e -r].
Normalmente, a representação dos elétrons nos orbitais é feita por meio de uma seta:
representa, por convenção, um elétron com spin negativo s :. ]
f ,"p'"r"ntu, po. .onven(ao, um elelron (om sprn positivo s l
7.5. A identificação dos elétrons
Resumindo, podemos dizeÍ que cada elétron da eletrosfera é identif icado por seus quatro números
quânticos:
. o número quântico principal: ' ] . o número quântico magnétìco: m ou Mr
. o número quântico secundárÌo: t . o número quântico do spin: s ou M,
Por exemplo, os dois elétrons do elemento hélio têm os seguintes números quânticos:
K(n:1)
Como segundo exemplo, observe o diagrama parcial abaÌxo:
! - /*r
I
FX
Neste diagrama, o elétron que está assìnalado
n:3;1--1)m
Esse elótron será representado simbolicamente
(l) tem os seguintes númeÍos quânticos:
- ' ' . : - ]
2
por:
1 . ] r "6ca a quanr idâde de eétrons erslenle nesse slbnivelJïi:""Jil;::l- {n' i
. 1 ' ""o, "oq",ô-.rd1o
Por analogia, podemos dizer que um elétron é localizado por seus quatro números quânticos, da
mesma maneira que uma pessoa é localizada por seu endereço nome da rua, número do prédio,
andar e número do apartamento. Assirn, podemos enunciar o prìncípio da exclusão de Pauli:
Num átomo, não existem dois elétrons com os quatro números quânticos iguais.
98 Químìca Ceral
1, elétron
2e elétron
3e elétron
4e elétron
5e elétron
6e elétron
rà
€
è
í:
=l:
No preenchimento dos orbitais, outra regra importante é a chamada regra de Hund ou da máxi-
ma mult ipl icidade, que diz:
'Em um mesmo aulànível, de início, lodos os orbitais devem receber ser:r,, piimeiro elé.
lron, e sd depoìs cada orbital irá receber seu sequndo eletron.
: . '
Assim, a ordem de entrada dos seìs elétrons num orbital do tipo p será:
I ITI[--n-ft
ililil
[-ïr If
[-lfì-itr ]
FlhTrn
Por fim, dentro de úm átomo, é importante não conÍundir:
._elétron mais afastado do núcleo (ou elótron de valência)É aquele com maiorvalordo número
qLrantico principal ín);
. elétron mais energético é aquele situado no nível (r) ou subnível (t) de maior eneÍgia, o que é
dado pela soma ,? +1. '
Por exemplo, na distribuição eletrônica do átomo de escândio, temos:
( r+l=i l+2=s)
a) Segundo De Bloglie, o eLétrôn tem um.omportamento dualde--
b) Segundo Heisenberg, não é possívelcalcu ar, simultaneamente, a 
-e ã - de um eletron.
<) Orbital é a região do espaço onde é máxima a 
- 
de se encontrar um 
-.
d) Níveis energéticos corcspondem às dÕ môdelo atômico de Rutherfod-BohÍ.
e) Subníveis energéticos são as de cada nível energétÌco. /
t) \pr e d de ur elê'ro. .obrê . p'óp o.
g) Num átomo, cadâ e étÍon é identificado por quatro 
- 
quAnticos, a saber 
-,
h) E étron mais afaÍado do núcÌeo é o que apresenta maiorvalor de númeÍo quántico 
-.
i ) l rê l ronìdi .ê erqêrhoêoi tuado10- or 
-de elerqd
Capítulo 4. A EVoLUÇÂo Dos MoDELosÀÌôMrcos 99
39 Quair são os s!bniveis queÍormam a camada eletrô
olhândo pala o diagranìa energético, concluÍmos
ou". .onadd i íque íÕr.êjponde do _-me'o
quântico principa , = 2) só pode apresentar os
subníveis r e p.
40 Quais sâo os subniveis que podem exÌstr no nÍvel
energéllco de número quântico pÍinclpal(r) guala 4?
Eierddo re;olvido
4t oudtor-rF oÌ . j .aod"orbrdi .q-ppod4Ìe\ . -
tir no níve eneÍgético M?
Peo diagÊma dos níveis energéti.os, vemos q!e o
nÍvel ou .amada M (, : l) pÕdeá apresentar, no
máximo,9 orbitais.
42 Qua o número máximo de elétrons quê o nível N com-
43 (Fatec 5P) Considere as afirmações abaÌxo.
. êm um subnÍve d há 7 orbitais;
l . em um subníve p há 3 oíbi ta is,
l l . em um Õrbi ta ls cabem 2 elétronsj
V em um ÕrbÌtalpcabèm 6 eétrons.
Quanto a tais afirmaçõês:
a) apenas a l ló coneta.
b) apenasal eal sâocoretas.
c) apenas a il e a ll são coretas.
d) apenas a l l , a l l le a lVsão coretas.
e) todas sao coÍetas.
Exérddo r6olvido
. t4 UT; loropo.\u.nrnd drddo o\ \ubni4. \ .pp
d coíì o máxlmo deelétrons. Quantos elétrons pos
sui etsa camada, supondo que apenas os subfíveis
r, p e destejam prcsentet?
. O subnÍvel5 contém, no máximo 
- 
2 eléÍons
. O s! bnível p contém, no máximo ..t ó elétrons
. o slbníve dconténr, no máxlmo 
- 
l0 e!étÍons
.OA 
' 
S.*
Quanios elét Íons teÍn um átomo que apresenta os
s!bníveÌs 15, 2r, 2p lotados?
(UF5M-RS) Em relaçãÕ à conÍ igunção eet lônÌca nos
nive s e subnívels dos átomos, ana ise as sequintes af Ì -
L Qlaito maior a distância de um elétron do núcleo,
maior será a sua energla totaL.
45
46
100
51
QuÍmica Ceral
ll. A terceira e quarta camadas admitenì, no máximo,
l2 elétÍons.
ll. A pÌimeira camada é a mênor enercética e pode ter,
no mãximo, 8 eiétrons.
Está(ão) coÍetaG):
Ìiercído rêsolvido
47 cÕloque no esqlema abaixo, que reprêsenta o
subnjvel4 um totaide 7 eìérrons.
d),=3 e i .=1
e),=2 e i .=0
Indiqúe os quatro números quánticosdo últimoelé
Íon colocado, sabendo-se que esse subníve é da
Inicia mente delemos notar que:
. no nivelo! camada M 
- 
n: 3
. no slbnÍve d
A seguir devemos lembrar que a ordem de cÕloca-
çAo dos sete elétrons no subníve cbedece à regra
de Hund (os númeÍos escritos abaÌxo dafiqura indl
canì a o.dem de "enÍada'/ dos elétrons): j210+1 +2
il I I
ordemdeenÍada; r 2^3 4 5
6Q)
Con' I in o,e_ràoquêo,qud ror-nê'olqudn no
que lndicam esse sétimo e último eétron sâo:
n:3i ! - :2)n:1) 2
4A (Uiac) Um elétron oca ìza-se na camada "2" e subnÍve
p Õ-ê_do dprêfnrd ô\ pg ,1Ìe5 .ê o,e, de . - -ê 'o.
l r ) r=2 e t : l
. )n:2 e L:2
50
49 Qual é o conjunto dor quatro númeÍos quanticos que
representam o e étlon assina ado abalxo e que eíásitua-
do nÕ tubnível4f?
Indique os qualro núÍnercs quânticos do pÍimeiro elé-
tron colo.ado no s!bnive 5r.
(cesgranrio RJ)Assinalê a Õpção que conirarla a regra de
b)
o
tr
E
Fllr I l
a) [-lfrTal
[-lli-f ]
QuaLo i ú mero máximo de orbitais qu€ o subníve dcoÍn-
Qual o número máximo de eétÍons que podeÍn exlstir
(FEP PA) Co ocar em oÍdem crescente de eneruia os
5ubnrvei5 eleÍõnkos l4d 4i 5p 6r l
.l) 5p < 6s .: 4f.. 4d
e) 6s .5p < 4.1< 4í
Um elétron da canìada Nestá nos!bnive r. Quais são os
valores de, e t paÌa esse elétron?
5ó (FE SP) O númeÍo máÌimodeeléÍons com spn
a) O átomo tem os seus elétrons d nrib!ídos em tÉs
camaoas oe enerq as.
b) o átomoiem dezelétrons d íÍibuÍdotem oòitaÈ do
c) O ú timo €ìétron disirlbuído desseãlomo êncôntra{e
em um orbi ta ldo ! ipo s.
d) O número tota de e!étrons dese átomo é igua a ló.
ê) O vaor numéfco do número quântico sec!ndário aç
soclado ao p€núltimo elétron de$e átomo é iglala 2.
(FEP-PA) Unì elétron se encontÍa nuÍri subnívêl ddÊ um
determlnado átoÍno. Qualo número quântÌ.o maqnéti
co impôssível para etre eétlon?
a) 4d <:4t < 5p < 6s
b) 4f.. 4d 
-.: sp < 6s
.)4.1. :sp<6s<4f
a)2
b) r0
. )8 e)5
d)7
t
l
2
a)0
b) l
a) 3,1,0e l
bì3.1.0êt1
Or,1,0e++
c) +1 ê) l
d) +2
d)3,2,De +
or,r ,oe+l
(uespi) Dado o átomo,,X o conjunto ilos quaLrc nume
fos quânìlcos para o I lc eléÍon do s!bníve p é:
s
e
s7 (Fesp-PE) O ú timo elétrôf disÍibuídod€ um átomo de
um deteminado elemento quím Ìco tem aee a$oclados
o(çquir lc\_-rê,Ò.. ì - ; r ro:z.0 0ê I r 'o,4o
ffi o o,urn'*u,çÃo rrernôrutcn
8.'1. Distribuição eletrônica em átomos neutros
A dìstr ibuição dos elétrons em um átomo neutro pode ser feita pelo diagrama.dos níveis
energéticos, que vimos no item anterior No entanto, o cientista Linus Paulìng imaginou um dìagrarna
que simplif ìca essa tarefa e que passou a ser conhecido corÌro diagrama de Pauling (Í igura abaìxo):
Nasceu fos tnador Un dos em
l90r. tomor{€ em Enq€nhaÍa
Qtrímlca. DoutoÌou s€ io lnnltuto
dêÌêcnologa da Califómia e eía
giou enr váÍias univ€6dades euro
péias. Em 1927, tomou se proÍes
sor do níitulo d€ Ìecnoogla da
Califónia e, em 1968, da UnivetsÌ-
seur Íab; hos maÌs Ìmpoftantes
vêtsam sobÍ€ a€struturaatôm ca, a
natuÌe2a das ligaçõ€s qu'micas € a
eÍrutrradas pÍoteÍnas. Div! gou o
!
-
uso davitamìfa C no combal€ ao re$iadoe a cêrtos tlpo5 de
'câncer Foium ardoÍo$ pacifÌjta. Recebêu o PÉmio Nobeld€
Q!ínì ca em 1954 e o Pfêm o Nobelda Paz €m l9ó2. Fa ec€ú
€m 1994 nos EsÌados Unidos.
Capítulo 4 . A 
"'voruçÃo Dos MoDELos aÌôMLco!
' I 01
Consideremos, como exemplo, a distribuição dos 26 eìétrons de um átomo de Íefio (Z 
- 
26).
Aplicando o diagrama de Pauling, temos:
Número má\imo de
elétrors por subrível+ 2
: . . . : I
Q-. | 1 l : i i i - . l
i i l l
'1 , )
O que foì feito? Apenas o seguinte: percoíremos as diagonais, no sentido ìndicado, colocando o
número máximo de elétrons permitido em cada subnível, até inteiraÍ os 26 elétrons que o ferro possui. De
fato, veja que, no último orbìtal atingido (3d), nós colocamos apenas seis elétront com os quais comple-
tamos a soma 26 elétrons, e não 10 elétrons, que é o máximo que um subnível d pode compoÍtar
Essa é a distÍibuição dos elétrons num átomo de ferro considerado em seu estado normal ou
estâdo fundamental. Para ìndìcar, de modo abreviado, essa distribLrição eletrônica, escrevemos:
't s'? 2s'z 2D63e 3f 4ç3d
Reparem que escrevemos os subníveis 1s, 2t 2p ... em ordem <rescente de energia e colocamos
um "expoente" para indicar o número total de elétrons existente em cada subnível considerado.
Evidentemente, a soma dos expoentes é igual a 26, que é o número total de elétrons do átomo de ferro.
VeÌa também que, somando os "expoentes" em cada linha horizontal, obtemos o número totalde
e'étrons existentes em cada camada ou níveÌ eletrônico do ferro. Podemos, então, concluir que a distri
buição eletrônica do átomo de ferro, por camadas, é:
K: 2; L:8; M : ' t4; N :2 .
8.2. Distribuição eletrônica nos íons
A distribuição eletrônica nos íons é semélhante à dos átomos neutÍos. No entanto, é importante
salientar que os elétrons que o átomo irá ganhar ou perder lpara se traníormar num íon) serão recebi-
dos ou retirados da última camada eletrônica, e não do subnível mais energético. Assim, poÍexem-
plo, o átomo de ferro (número atômico : 26) tem a seguinte dìstrìbuição eletÍônica:
t
;
€
1ç2ç2p6313p64s')3d6 ou
rlrti-" 
-."a, 
| |Subnível nâis €nergético ]
Quando o átomo de ferro perde 2 elétrons e se transforma no íon Fe'*, este terá a seguinte
distribuicão eletrônìca:
K:2;L:8;M=14;N=2
úrti..-..d. 1
102
1e 2e 2pé 3e 3p6 3d6 ou
Química Cefal
Evidentemente, se o átomo de ferro perder 3 elétrons e se transformar no íon Fer*, este terá
seouinte dìstr ibuicão eletrônica:
1s'1 2s'7 2p63s'z3p63ë ou
Consideremos agora o caso de Íormação de um íon
fre (número atômico : 16) tem a seguìnte dìstr ibuição
1C 2ç 2p6 3ç 3p1 ou
Útt i ,na canraar I
Quando o átomo de enxofre ganha 2 elétrons e
distrìbuìção eletrônìca:
K:2;L:aìM:13
negativo, digamos, por exemplo, S'z
eletrônica:
K=ZL:8;M:6
Ulfi'n. (nmada r
se transfoffna no íon S' , este terá a
K:2;L:8;M:8
O enxo-
seguinte
j
Exercí.lo iesolvido
60 Utilizando o diagÍama de Pauling e conslderandÕ o
eemento químìco tungstêsnio (w), de número atô
m co iguala /4, rcsponda às segulntes queíões:
a) Qua a dirhib! ÌçãÕ êletrônica do átomo de
t!ngttênio por camadas o! níveis energéticos?
b) Qlala distrÌbulçãÕ por subnív€is energéticos?
c) Quais os elétrons mais externosT
d) Quais os elétrons com maior enercla7
Seguindo o diag€ma dê PaulÌnq, t€mos:
1s'1 2s'7 2p63s'z3p6 ou
r.t"Ê r4
d) Elétrons de maiorenergia são os quatro elétrcns
do subníve 54 que foÌ o últ mo subnivel a ser
p 
-eq, " ido. D- Ídto .o p pode.er i ' (dr . 1o didgrama de níveis energéticos dado à págÌna l0i
q!e o subnílel 5desú acima do subnível 6s.
Es.reva a estrltura eleiÍô.ica do átomo de fóíoro (nú
T"ro dro-.o l ) , eì ,e- enddo íurd"n 
"n dl ind d.
do d d . r lb- çdo do, elF rô_. nô. d ÍêFnr". . rbn \Fi .
(Unlro) "Os impantes dentáfios eíão ma s segurôs no
Brasl e já atendem às normas internacionai t de qualÈ
dade. O grandesaltode qua idaile aconteceu no proces
so deconÍecçao dos paÍafutos e pinor de titânÌo que com
põem as próteses. Feltas coÍì igas de tÌtânio, essas
póteses são lsadas para ÍiÌar corcas dentárias, apaÍe
lhos Õrtôdônticor e dentad!ras nos o$os da mandíbula
e do naxilal'. lÒrndl da Brcsil, ourubto, 1996.
Consderando que o número atômico do titânlo é 22,
sua configuração eLeÍôn ca seÍá:
.) 1 s1 2s1 2p. 31 3p 4s1 .
d) 1 t' 2s' 2p" 3ç 3p" 4s' 3e
e) 1sl2s12p6 3ç 3pí 4s13d1t 4pL
61
a; oistriuulçao e etronica por camadas: ( : 2; L : 8;
lú = 1ai N = 32j O:12t P: 2.
b) Dktribuição eletrônica poÍ rubníveis: 1ç 212p"
1? 3pó4s'13dr 4p6 5t2 4d'r 5p" 6s'41'5d.
c) Elótrons mais externos, ou mais aÍãstados, são
osdoiselétrons si t !ãdos no subnível6r pois ees
perLencem à úlrima camada que recebeu elébons,
no.aso, a.amada P.A ú tima caÍnada recebe tam-
bém o nome de camadâ ou nívelde valên.ia.
Exercí<lo retolvldo
63 (U. Ub€raba-MC) Um átomo cuja confìguíação ee-
rrônica é rs ' : 2;2135' : 3pó4; tem como númefo
a) l0
b) 20
Basta somar os expoentes que aparêcem na distri
buição êletrônica para se ter ô númefo atômico:
2+2+6+2+6+2=20.
c) l8 ê)8
d)2
Capítulo 4 . A EVoLUçÃo Dos MoDELos aÍÒM cos 103
64
65
(UnifoËcE) o átômo de úm e emento quimicÕ tem 14 e ê
ro. _o ] r r re 4 êrgFl io14 ìr .Orum.rodlomio
a) 14 d) 26
b) 16 e) 36
.) 24
(UFPR) o úlumô elétrof de um átomo neutro aprcsenta
o seguinte conjuntÕ de números quânticÕs , 
- 
4, t l,
r 0 ^ . aonvel ' ondndo qJ" o p r eÌo " l ;
, 'ondo rpd , Ío 'b, l r po. . r núr4oq-d rr .odê.pin
, lquara 
2, .4 ' .urêonume
6ó (Uôl tâu SP) Um átomo que posui conf lguração
I l2r'2p6 313praprcsenta nã camada mair erternal
b) 3 elétrons
d) 12 elétrons
e) 15 elétrons
A camada mais exierna é indicada pelo coeficiente
maior no .aso 3. Somando se então os expoentes
de 3í 3p' t€nros2 + 3 = 5.
'67 (FE SP) A conÍlguração eetÍônca de um átonìo neutro
no enadofundamenta é 1s':212pó3í 3pr. o iúmerc de
orbitais va2ios remanescente no nive prln.ipal Mé:
'çt 5
d)6
ó8 (UFC CO) Os números atômicos dos elementos que, no
enado fu ndamenta , têm eétrons nos orbitais lr,2t 2p,
73 (Uíac)UmátomÕ neutrc apresênta nú mero atômico lgua
a 37. Em Ìeação a e$e átomo, moíre:
a) a distribuÌção eletónica €m camadas;
b) adisÍibu ção eletrônica em ordem cÍescente de eneÊ
gla de subniveis;
c) os quatrc iúmeros q!ánticos do últìmoelétrcn disÍi-
(CesgranrÌo-RJ) a distribuição eletrônica corcta do áto-
mo',:Fe, em camadas, é:
a) 1s2 2s'12pí 3s '13p6 4s'13dó
btt , ) . ] /p6. . )p"4. ] 3í t4pr5. 4d'rp o
c) K=2 L:A M:16
d)K-2 L:A M 14 N=2
e)K=2 L=A M r8 N 18 O a P=2
íUfac) Um átomo que posui, no últlmo níve, !m elé
. t ron desempafe hado com os seguÌntes números
qudrrro\ .n \ t u i4 u ' 2 Fmlum-r^
a) 3l b) 37 c) 41 .t) 47 e) sl
35 e 3p, dos quas apenas um é desemparclhado, eÍão
ndicados nas â temat vas:
a) r3
b) 14
c) rs
d) 16
e)
t
17 g) 19
t8
69 DC a confiquração eeirônica do íon de sódio (Na ),
.dbêrdo qu" o ún 
" .o "ròmko do .ódrÕ ó | L
consideíando que o íon de sódÌo tem.arga elétrica
+1, concluímos que e e equiva e ao átomo de sódio
subtraindo um elétron da última camada ou nível
eletrônico. Desse modo, paE resolver o probema
baía Íazer a distrbulção eletrôni.anormal para o
átomo neuÍo de sódio e, a seguir, subtÍair um elé
tron do último nível:
. para o átomo de sódio (Nar) 
- 
112ç2p"ts1
r para o íon de sódio (Na-) 
- 
1ç2ç2p^
(FE 5P) Qual é a distribuição eleÍônica, em subníveú,
(Dado: nqatôíìico do cáclo = 20.)
a) 1 sì 2s12p6 313p6 4s)
d) 1 s '2s ' 2p'3ç 3p" 4s'1ê
Dê a configuraçâo do íon Ct , sabendo que o átonìo neu-
tÍo de clorÕ possuium totalde dezesete eétrons.
(TE Ba!tu 5P) SabendÕ q!ê o número atômicô do ÍerÕ
é 26, relponda:na cÕnfiguraçãoeletrônica doíon Fe", o
úliimo subnÍve o.upâdo e o número de elétrons dese
íon são respectivamente:
a) 34 com ó eétÍons c) 34 com I eìét.ons
b) 34 com 5 eétrcns d) 4i, com 2 elétÍons
(Unip 5P) Quaôtos elétrons nâo empare hados existem
no átomo de manganês (número atômico :ë), .o es-
t)2
c) l
.r) 5
.)1
/rEl-SP) sÕndo o \ub1nê a. ( o- ur ê l i ro l ) o m. .
enêrgético de um átÕmo, podemôs aÍlrmar que:
L o número tota de eléÍons dene átomo é iquala 19;
ll. erte átomo apresenta 4 camadas eetrônicas;
ll. sua configuração eletÍôni.a ê:1s'1i2lj 2p6j 3ç;3p')
a) Apenas a afirmação ré coreia.
b) Apenas a afirmação ll é cotreta.
c) Apenas a afiÍmação lllé coreta.
d) As afjrmações le llsao coÍetas.
e) As afifmações le lllsão coíretas.
I'
70
71
j
€
a)0
b)t
72
77
ê) 10
76
104 Química Ceraì
a)
c)
e)
A configuração eletrônÌca do íon NÌ' (Z: 28) é:
a) 1st 2ç 2p6 3s1 3p' 4s' 3dr
b) 1s' 2t 2p" ]sl 1pL 452 3tl'z
c) 1? 2? 2pó 3s1 3pó 41 3d
d) 1s'1 2? 2! 31 3p" 4ç 3d"
e) 1s'1 2; 2p6 3s'1 3pó 3d:
(UFRcs-Rs) O ion nìonoatômico 4' apÍesenta a conr
guração eletÌônièa l;3p6parao úlumo nÍveL. O número
atÔmico do eemento Á é:
c) 14 e) 18
d) ró
A ârnpada de sód o. ul izada nas c dades eÌte uz amare a
produzidê peos !alos dos eló1rons fos á1omos de sódo
(Un granrio-RJ) O ãtomo de magnésìo tem número atô
mico 12 e número dê masta 24. Assiiale a alieÍnatva
coreta re ativa ao Mg que perde! 2 êlétÍons.
d) Tem coniiguraçâo eletrôni.a lç 2ç 2pL 3s1.
e) Tem conÍ iguÍaçâo idênt ica à do Na (Z: 11) que peÊ
No i im da décadâ de 70, um acidente na empresa
Pd dibu d d" Me d. rF,- ro. ro oê pêto oê n ê (u o e
cádmiono Rio PaÍaibuna. Campos, a cÌdade maisafetada,
leve s€u abasLecimento de água srspenso por 72 hoüs.
o 6/obo I âbr 2003.
Os íons dos metaÌs citados são facilmente dúsÕlvidos na
á9ua.
Or- iê 'odê.rnddd.u i /ddd n"di . bu\ io" l - ro i
ca do cátion bivalenie dô cãdmio é:
(Dado: númefo atômÌ.o dô cádmio :48.)
(U n B DF) 5ão dados os seq ! intes n ú merÕs quânticos para
os elétÍons de maÌoÍ en€Eia de um átomo no estado
'-1ddÌìFnrdr ' . L i r . Lq .Arêprp
sentação corcta paÌa o seu s!bníve serã:
mtr
al
N-T ]
Flh lÌ l
F lilil a2
79
a0
t
ã)8
b) r0 a)4b)5
( )6
d)9
:
!
3
I
I
,
I
USOS DAS RADIAçOES ELETROMACNETICAS
Vimos, à págÌna 89, o espectrc eletÍomagnético completo e podemos dizerque; atualrnente, toda! as
freqúêncjas ali presentes têm ap icâções pfáticas importantês.
Ëm i luminação empregamos os mais vãÍ iados t Ìpos de lámpadas: as comuns (de f i iamento
ìncandescente), as fluorescentes, as de uìtravioleta (usadas ern dancetefiat, as de infraverÌnelho (usadas
ern tratamentos médicot etc.
Os Íoqos de anfico qle lminam nossas
mites Íestvas contêm o eemento magnésio,
qle qlena eÍr t rdo !z branca muito
rtênsâ Parâ prôdlz I ollras.ores
colo.am se compostôs dê cobrê (dão.or
az! ), de estÍôico (dâo .or veÍme ha) etc.
i
t
r ì
Capítulo 4 â A FVoLUçÃo Dos MoDELos aÌôMrcos 'Ì 05
Nos ralos /oser as ondas el€tfornagnétìcas tem um com-
portamenlo especial como rnostramos abaixol
N. !z.otruÍr as onnas sâo eTlnas l l ra de
lâse' cômô uíà mú I lão. i . Í r f Ì ra Ì lo
No /asef, ascndas.an nhaÌn emfase .omô
!Ír bataLirâo de so dados marcirardo em
Em comunicações, dlspomos de emissoras de rádio, de tel€visão, de relefonia celulaf etc. Darnos
abaixo uma idéia das faixas de f f€qüência de €missão de a guns desses m€Ìos de telecomunicação.
' : . r " 
' 
I
;
I
: ;
5
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mtf
I90n Ì !0! 900 !0n 500 t l6 t7! 108 3a '
T\I
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nlHz kFz
' . r - ' . ' :
R. oF1 Rid.AN1
J'geràção Eifdr B
Baf.a ( : LìnndiA,
ÌeLefôncs.elL l i res
No cotidiano é comum o uso dos fornos de mÌcrcondãs,
nos quais há um gerador de ondas eletromagnéticas
(magnétron) qre emite na freqúência da oÍdem de 2.450
MHz. Essa freqúênciâ "aqlta" as molécu as de água existen
tes nos alimentos/ provocando asslm o seu aquecimento (é
por isso que a imentos rnuÌto "secoí' não são aquecldos de
modo eficaz).
l0ó Química Cefal
Na ciência, o uso das ondas eletromagnéticas é tarnbém rÍuito comum. O! dois exemp os abaixo nos
clão urna idéja do empÍego dessas ondas na identificação dos €lernentos químicos.
,
q
j
O chamadô tesle de chama é !n tcsie s np es p3ra
ident i tcar cálons em ebôralórô t lmlodepar ina mpoé
.ò. , todo.è o doõ òoè d a. oõpol
eladó à chanìa âr! d. !m bco de Bunser e cada
elemeftô lrafsmtirá à dì.m. lma.or cârâ.teristcà (!!e
a ás corcsporde à cor aFresêrìta.ta na qlema dos
ôllos crc ad tíc o) azu (.obrè) àmare o (só.tio). lerme rro
(êsÍÔ.co) e âss Ín por d anre
Aanálisê especÍâ é d-è.ena foma lnìasôtsrcâçãô dô
Com aparê hos espe.rais .hâmados especlrômerros
.Ô.sÉ!!cm se .lentlcar os eemenlôs q!Íncos com grande
precsãô pea mêd ção exara da posçãô feal !a dc s las
ra as esp-êctras Ess. ucsma idé a é !1 izâdâ pârâ êsìudâr.
!z e ì t.la p. as esÍe es e descobr r quais são sels
ccmenlos q!:m cos JormadoÍês Um exempo lnleressanrê é
o do !ás hélo, q le fo desc.beÍ lo rc So (1868)27aios
enles íe ser descobeno na Ìera (1995) o iome héÌo
provénr do dêús do So na mitooqa !rela
Concluindo, podemos dizer que vivemos/ atua mente, rodeados por ondas e etfomag néticas, especia
mente nas grandes.dades. Esse e um tipo d€ po uição invisíve e s€m cheiro, mas que pod€ aÍetar a saúde
das pessoas. E conhec do, por e\ernp o/ o risco que os poÍtadores de marca-passo caÍdíaco cofrem ao passar
pelos detecioÍes de metais, existentes nos aeroportos e nas ponas dos bancos. Ainda não é bem conhecida
a influêncla das radiações eletromagnéticas sobre a saúde humana depois de tongos prazos d€ exposição.
Não há dúvida, porém, de que o aurnerito da freqüênciâ e da potência das radiações acaÍeta um aumento
cle dsco para nossa saúde, como aconte(e com as pessoas que sofrem mujtas exposições aos raios X.
Questões sobre a leitura
83
84
85
a6
a7
A que rê deve a luz emitda por lâmpadas de sódio o! por ámpadas fuorescentes?
Qual a diíefença enÍe a luz comum e a luz /oser?
o que Íansmite cores aosJogos de aúíício?
Qualé a Íonte de calor num fofno de mì.Ìoondãs7
O que é um espectrÕmetro de emissâo?
107Capítulo 4 n A Evor.uçÃo Dos MoDELos aÌôMtcos
a9
90
9t
92
88 (Vuiesp) O eemento quim co I po$ui 20 nêutrons, é
Ìsótopo do elenrento químico 4 que po$ui l8 prótons,
e isóbarc do elemento químico C, que tem ló nèutrons.
com base nessas iiformações, pode se afirmaÍ que os
e emeitos químicos,4, Be capresentam/ respecuvamen
te, números atômicÕs iguais a:
expanda dando uma faixa de coÍes desde ov€m€lho até
o vioÌeta (como num aÍco íìs); num sequndo, uma sene
de linhas separadas com áreas escu.as entÍe elas.
A paÍtiÍdo exposto, julgue os itens.
(0) No pimeirocaso, tem-se u m chaínado espectro con
(l ) Quando se usa a vÌsão humana para detectar radia-
ções, é possive abranger todas as faixas do espectro
eletromagnéuco.
(2) No segundo caso, fala-se de um espectÍo d screto
ou oes.ontn!o.
(3) o aparelho no qual é feÌta a decompolição da luz
em seus diversos componentes é chamado
especÍograÌo.
94 (U"B Df) o ê1têndimen o dd 
"nrulu d do dtomo. ndo
é importante apenas para satÌsÍazeÍ à curiosidade dos
cientistas; posibilita a produção de novas tecnologÌas.
Um exeÍììplo disso é a descôbeda dos raios catódicos,
feita pelo fGico WÌlliam CÌookes, enqlanto estudava as
propÌiedades da eletÌicidade- TaldescobeÌta, a em deter
contribuido paft um melhor entend Ìmento a respeito da
conÍitulção da matéÍia, deu origem aos tubos de rma
gem de te eviso.es e dos rnonitores dos computadores.
Alguns 9Êndes cientistas que contribuíram para

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