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ATPS_Contabilidade_Tributaria Pronta

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Universidade Anhanguera UNIDERP - Centro de Educação a Distância
Curso Superior: Ciências Contábeis – 6º Semestre
Atividades Práticas Supervisionadas - ATPS
Componentes: 
Fernanda Pereira Da Silva RA: 423546
Hudson Dias do Nascimento RA: 7986736944
Luciana De Sousa Da Costa RA: 432339
Renata Salvino Alves Machado RA: 406113
Rosangela Felismino Dos Santos RA: 420971
Tatiana Rodrigues Lopes RA: 414724
CONTABILIADE TRIBUTÁRIA 
Professor EAD: ME. Hugo David Santana
Tutora Presencial: Prof.ª Alessandra Freitas de Lima
 
Brasília/São Sebastião, 22 de Setembro de 2015.
Sumário
1 - Introdução________________________________________________________________________04.
2.0 - A Evolução do Sistema Tributário Brasileiro____________________________________________05.
2.1 - Histórias dos Tributos______________________________________________________________06.
2.2 - O que é Tributo___________________________________________________________________07.
2.3- Dicas de Economia Tributária- Pessoa Física____________________________________________08.
2.4 - Dicas de Economia Tributária- Pessoa Jurídica__________________________________________09.
3.0 - Taxas, Contribuições, Impostos______________________________________________________10.
3.1- Lucro Real, Presumido ou Simples____________________________________________________11.
3.2- As Espécies Tributárias: Impostos, taxas e Contribuições__________________________________12.
4.0 - Simples Nacional ou Super. Simples__________________________________________________13.
4.1 - Simples Nacional- Obrigações Acessórias______________________________________________14.
4.2 - Sumário do Pronunciamento Técnico – CPC 32__________________________________________15.
5.0 - Conclusão________________________________________________________________________16.
6.0 - Bibliografia______________________________________________________________________17.
1 – INTRODUÇÃO
A presente atividade relata sobre o desenvolvimento e evolução tributária no Brasil, mostra situações em que é possível a pessoa jurídica modificar e enquadrar-se conforme sua renda anual e usando tabelas específicas para cumprir com suas obrigações perante o fisco, a contabilidade tributária calcula e esclarece os devidos tributos e alíquotas que devem ser empregadas em suas obrigações.
 Esta atividade vem esclarecer sobre os tributos e suas finalidades, os conceitos e tipos de tributação, tanto para pessoas físicas como jurídicas, e temos um exemplo técnico de cálculos, com a comparação entre formas distintas de tributação, analisando e dando um parecer do que seria mais apropriado, para tal empresa com uma determinada renda.
2.0 - A EVOLUÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO AO LONGO DO SÉCULO
 A tributação já é conhecida desde os tempos bem antigos na história da humanidade, dos frutos que eram plantados nas terras que pertenciam aos soberanos, eram cobrados os tributos pela extração, na Bíblia tem uma passagem no Evangelho de Mateus, 22h21min. “Disse Jesus: Daí a César o que é de César, daí a Deus o que é de Deus”. Referindo-se aos impostos que eram pagos ao Império Romano. 
 No Brasil, a tributação teve inicio juntamente com sua descoberta, colonização e principalmente com a exploração do pau-brasil. Assim, Portugal ganhava muito com cobrança de taxas sobre a exportação da madeira entre outras riquezas da terra, isso ocorreu durante 1530 a 1580. A negociação no comércio de escravos também teve grande carga tributária no período de 1580 a 1640, dando assim início a essa prática de cobrança de forma irregular e desonesta entre os países e colônias, pois, o pagamento a Portugal era obrigado pela coroa Real. 
 A primeira reforma tributária no Brasil foi entre o período de 1840 a 1870, onde houve reduções em algumas taxas e com isso veio o crescimento da indústria, plantio de café e migração de estrangeiros. No período de 1889 a 1930, depois da Lei Áurea e o início da República no Brasil, houve bastante autonomia dada aos Estados para que formulassem suas reformas políticas e fiscais, com o surgimento dos tributos o Estado ficou centralizado e organizado de acordo com suas determinações fiscais para garantir o direito dos cidadãos.
- O sistema tributário brasileiro teve grande influência do sistema existente no final do império, os tributos incidiam principalmente sobre o comércio exterior, sendo a principal fonte das receitas públicas.
- A Constituição de 24 de fevereiro de 1891 manteve a composição do período imperial, porém, criou o regime de separação de fontes tributárias, em virtude da adoção do regime federativo, passaram a discriminar os impostos de competência da União e dos estados.
- Os impostos de importação, imóveis, industriais e correios eram prioridade da União, ficando aos estados autonomia de legislar sobre os impostos municipais. Ambos tinham direito de criar novas receitas tributárias
- Durante as primeiras décadas da República foram sendo incorporadas outras fontes de receitas ao sistema tributário, como a cobrança de imposto sobre o fumo, sendo posteriormente estendida a outros produtos através do imposto de consumo, porém, somente em 1924 foi instituído o imposto de renda geral.
- Os impostos sobre importação deixaram de ser a principal fonte em virtude da Primeira Guerra Mundial, obrigando o governo a criar fontes de receitas internas.
- Com a Constituição de 1934 juntamente com outras leis trouxeram importantes alterações com a predominância dos impostos internos sobre produtos. Novos impostos podiam ser criados pela União e pelos estados, porém, os estados deveriam repassar 30% para a União e 20% para os municípios de onde foram arrecadados.
- O imposto de importação passou a ser utilizado como instrumento de política econômica na década de 50, quando a sua participação no total da receita diminui bruscamente em virtude da Segunda Guerra Mundial e por ter sido superada pelos impostos de consumo que representavam 60% das receitas já no ano de 1946.
- A Constituição de 18 de setembro de 1946 aumentou a dotação de recursos dos municípios, criando um sistema de transferências entre estados e municípios, União e municípios, para reforçar as finanças municipais. 
- Na década de 60 foi criada a Comissão de Reforma do Ministério da Fazenda, visando a revisão do sistema tributário, um novo sistema tributário foi reorganizado com profundas alterações no IR o que resultou no crescimento de sua arrecadação, o imposto de consumo deu origem ao Imposto sobre Produtos Industrializados.
- Com a reforma da década de 60 as decisões econômicas passaram a ser centralizadas na esfera federal prevendo que os estados e municípios contassem com recursos próprios para desempenhar suas funções, principalmente com a arrecadação do ICMS Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços. Também foram criados incentivos fiscais, sendo considerável montante da receita da União repassada para os estados e municípios o que levou o governo federal a criar o PIS programa de Integração Social e outras contribuições.
- Em 1988 foi criado um novo sistema tributário, desta vez através de um processo participativo com os políticos, o qual era democrático e permitia a participação da população, através das emendas populares.
- Com a nova reforma foi ampliado o grau de autonomia fiscal dos estados e municípios, atribuindo-se a eles a competência de fixar autonomamente as alíquotas dos seus principais impostos. Foram fixadas parcelas fixas de recursos a serem repassados para fins sociais ocasionando um desequilíbrio do setor público. 
- Não só a redução de recursos disponíveis pela União foi reduzida com a Constituição de 1988, também ocasionou as dificuldades financeiras da União, mas outros fatores como a estagnação econômica e a aceleração da inflação.
- Em 1994 foi posto em pratica o Plano Real que diminui a inflação ecomo consequência a economia teve um crescimento.
- A evolução do sistema tributário foi lenta até chegar ao sistema vigente, até mesmo para ser tratado como instrumento econômico, sendo que primeiramente e durante um período longo os impostos predominavam somente sobre o comércio exterior, passando a incidir sobre bens e serviços muito mais tarde e por interferências do comércio exterior.
- As importantes revoluções tributárias que ocorreram são resultado de um século de evolução e desprezavam as estruturas vigentes.
- Atualmente há incompatibilidade entre fisco e contribuinte, pois, com a grande carga tributária acabam ocorrendo sonegações por parte do contribuinte, fazendo-se necessário uma reforma com o objetivo de simplificar o sistema tributário.
- Os objetivos desejáveis para uma futura reforma baseiam-se em harmonizar a necessidade de arrecadar com a de melhorar as condições de competitividade do setor produtivo, aprimorando o sistema tributário quanto à alocação de recursos, melhorar a distribuição de carga tributária entre contribuintes, bem como simplificar o sistema tributário.
2.1 - HISTÓRIAS DO TRIBUTO NO BRASIL 
A história dos tributos no Brasil começou com as cobranças impostas pela Coroa Portuguesa para financiar seus gastos e da Igreja, por isso o Brasil iniciou sua história tributária com grande influência de seu país colonizador, que tinha como cultura não o melhor e mais justo para a população, mas sim o mais vantajoso para os administradores e o governo. Para mudar esse contexto, foi necessário muito esforço e foram desencadeados muitos movimentos revoltosos. Até hoje o sistema tributário brasileiro é criticado por conta de sua complexidade, alta carga tributária sobre os contribuintes e ineficiência de sua destinação. 
Ainda hoje, a precariedade dos serviços prestados a população em detrimento à alta arrecadação tributária, motivo de revolta pelo qual ocorre a sonegação. Boa parte do que é arrecada, serve apenas para suprir os gastos da máquina administrativa pública. Para tentar solucionar esta situação, o governo geralmente aumenta os tributos, invés de diminuir os gastos. 
Dividindo a história dos tributos de acordo com os períodos da história do Brasil, vemos que desde a época Colonial até a época Republicana, o sistema tributário foi evoluindo e deixando de ser algo sem retorno e extremamente sacrificante aos contribuintes. Mesmo amenizando aspectos negativos ainda há muito a ser revisto e melhorado, porém se comparado ao início dos tempos modernos em que o tratamento de divindade dado ao governo era motivo para extorsão dos bens do cidadão, e a sociedade em si evoluiu significativamente. Obviamente, no período do Brasil República, veio se consolidando um sistema tributário da forma que temos hoje e os instrumentos legislativos e democráticos melhores adequando os direitos e deveres dos envolvidos, os agentes ativos e os passivos.
PODERES, ATRIBUIÇÕES E LIMITAÇÕES DO ESTADO DE DIREITO EM MATÉRIA PRIMA.
Os tributos existem, como parte da estrutura governamental de um país. Eles são o recurso com o qual o governo irá realizar as obras em prol do bem estar da população, e promover os itens básicos para o bem da coletiva. Cabe também ao governo, estipular as regras, situações e demais itens de amparo para o desenvolvimento do convívio em sociedade.
Alguns tributos além da função de fornecer os recursos para o governo exercer suas atividades, tem a função de regular o mercado, caso esteja saindo muito dinheiro do país, por exemplo, se aumenta o IPI. Os tributos influenciam e muito nas relações entre as unidades da economia, as empresas, investidores, cidadãos, bancos e etc. 
A divisão política do governo, que influencia diretamente na administração tributária, e em três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, e em três níveis: União, Estado e Município. Cada um com suas responsabilidades de competências tributárias e consequentemente suas legislações. Cada tributo tem teoricamente sua destinação específica e sua área de incidência, alguns deles são repartidos entre os entes tributantes. O contexto tributário do país está intrinsecamente ligado aos princípios do Direito. Começando pelas determinações da Constituição Federal, onde são delegadas as competências tributárias, que seguirão o processo de estruturação passando pelas leis complementares, ordinárias, decretos, emendas, medidas provisórias, convênios e protocolos, cada um dentro de sua hierarquia e dentro das limitações tributárias, vão moldando a situação tributária do país.
 As determinações tributárias seguem os princípios do direito de analogia, equidade, conceitos de publicação, vigência e aplicação. E, além disso, existem os princípios que limitam o poder de tributar do governo de forma que não violem os direitos básicos da população, como a legalidade, isonomia, irretroatividade, anterioridade, a vedação ao confisco e a liberdade de tráfego. Para o governo, cabe administrar os tributos que são de sua competência apurando, instituindo, fiscalizando, cobrando, fornecendo documentos e respondendo os contribuintes. 
 2.2 - O QUE É TRIBUTO?
 
Tributo é uma obrigação, expressa em valor (dinheiro), obrigatória, que não se relacione à ação ilícita, que seja instituída por lei e cobrada por meio de atividade administrativa competente. 
Os tributos podem existir como Impostos, Taxas, (de serviço ou polícia) e Contribuições sociais e de melhoria. Além destes, também configuram tributos, os empréstimos compulsórios. Os tributos podem ter função fiscal (financiar as atividades do governo), extrafiscal (intervir no domínio econômico) e para fiscal (custear atividades que não são do governo). Existem tributos que incidem diretamente sobre a renda, como IR e os impostos sobre propriedades, IPTU e IPVA, e também existem os tributos que incidem indiretamente, que não causam impacto no dinheiro dos contribuintes, mas sim em mercadorias, serviços ou na sua produção, como o ICMS e o IPI. 
A obrigação tributária nasce de um evento determinado por lei, o fato gerador e para que seja recolhido é necessário que haja uma base de cálculo, que também é determinada por lei, mas é geralmente o valor do produto, serviço ou pagamento. Entre a obrigação tributária existem dois sujeitos, o sujeito ativo, que cobra, fiscaliza, ou seja, o governo, e o sujeito passivo, o contribuinte ou responsável tributário, determinado por lei, que é submetido à obrigação de pagar os impostos e cumprir as obrigações concernentes a este ato. A tributação também pode ocorrer por meio da substituição tributária, onde o contribuinte pode ser substituído por outro participante da operação, o responsável, e a tributação monofásico, onde apenas um participante da operação efetua o recolhimento do imposto, para facilitar a fiscalização e garantir a eficácia no recolhimento e incidência. Quando a o descumprimento da obrigação tributária por parte de algum contribuinte, pode haver a cobrança por solidariedade de outro contribuinte potencial, seja por convalescer com o descumprimento da obrigação, ou por simplesmente por responsabilidade cível sobre o inadimplente. 
Existem ainda os crimes de ordem tributária, situações de descumprimento das obrigações tributárias que geram penalidades de acordo com a legislação, sendo eles: sonegação, fraude, simulação, contrabando, descaminho, depositário infiel, apropriação indébita e dolo em geral. Realizando-se a situação que configura a incidência tributária, é constituído o crédito tributário, por parte do governo, sobre o contribuinte. O crédito tributário pode se formalizar de forma direta ou por ofício, como por exemplo, o IPTU, que não depende de nenhuma colaboração do contribuinte; por declaração, quando o contribuinte informa ao governo o valor do tributo, como, por exemplo, no caso do ITBI; ou pode ser dar por homologação, quando o contribuinte mesmo determina o valor do tributo e faz o recolhimento, e posteriormente declara ao fisco as informações da operação. O crédito tributário a qualquermomento que seja verificado que não esteja mais em regularidade a legislação pode ser suspenso, extinto ou excluído. 
 “Prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa e plenamente vinculada” (CNT - art.3).
 A cobrança dos tributos tem como finalidade maior a arrecadação para a União, sequentemente Estado e Município, essa arrecadação deve ser usada de forma justa e investida nas reais necessidades da população, garantindo assim que cada um exerça seu papel perante a sociedade. Na constituição Brasileira, ficam os Estados e Municípios sob o controle da União.
 Os Tributos Diretos sucedem diretamente sobre o patrimônio e renda das pessoas, sendo eles: Imposto de Renda Pessoa Física, Imposto de Renda Pessoa Jurídica, Imposto Predial e Territorial Urbano, Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores. 
 Os Tributos Indiretos sucedem sobre a produção e circulação de bens e serviços, sendo eles: Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço, Imposto sobre Produtos Industrializados e contribuições sociais.
 Existem alguns casos que o contribuinte ou empresa são isentas de algumas cargas tributárias, isso cabe a União, Estado e Municípios que tem a responsabilidade de fiscalizar, cobrar e isentar.
2.3 – DICAS DE ECONOMIA TRIBUTÁRIA- PESSOA FÍSICA
Apresentar documentação comprobatória de que tenha sofrido a retenção na fonte do INSS ou pago contribuição de previdência privada ou que paga pensão alimentícia judicial, para ter o abatimento da base de cálculo do Imposto de renda retida na fonte. Para os profissionais liberais, é permitida a dedução no livro caixa de despesas que façam parte da sua atividade, para efeito do cálculo do imposto recolhido de forma avulsa. Ao longo do ano, devem-se guardar os comprovantes de despesas dedutíveis para a declaração de ajuste anual do imposto de renda. Estudar os critérios de isenção para alienação de bens imóveis e a venda de imóveis residenciais. Os lucros recebidos de empresas optantes pelo Simples Nacional também são isentos de acordo com alguns critérios da legislação, e a não ser o quê se referir a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. 
 O órgão Receita Federal tem por obrigação a apuração das declarações das pessoas físicas brasileiras, conforme as declarações enviadas e seguindo o regulamento do imposto de renda. De acordo com o órgão as pessoas físicas domiciliadas e residentes no Brasil que tenham remuneração por serviços prestados, proventos e ou outras rendas devem declarar de acordo com a legislação em vigor. 
2.4 – DICAS DE ECONOMIA TRIBUTÁRIA – PESSOA JURÍDICA
Optar por uma loja virtual pode ser uma boa opção, pois é possível optar por efetuar a distribuição através de um estado que tenha uma situação menos onerosa do ICMS. É possível de acordo com a legislação do IRPJ, apropriar o custo de bens de consumo eventual para no cálculo do resultado contábil, contanto que representem menos que 5% do custo total do período anterior, assim economizando o IRPJ e CSLL sobre o Lucro Real. 
O desconto financeiro condicional é uma prática que gera um grande ônus para as empresas por conta da incidência de tributação, sendo a atitude mais prudente e rentável para o negócio conceder na medida do possível descontos incondicionais, que não tem a incidência dos tributos. 
Dentre as demais formas de reduzir o imposto de renda a recolher, está à compensação das retenções na fonte, sofridas dos pagamentos recebidos de outras pessoas jurídicas, os excessos dos valores pagos de alimentação a funcionário podem ser compensados também em até dois exercícios seguintes. Os gastos dos funcionários com os veículos a serviço da empresa por sua vez não sofrerão a incidência do INSS/FGTS, sendo outra maneira de desonerar a empresa. 
Os créditos do IPI podem ser aproveitados na aquisição de produtos para o processo de industrialização, no desembaraço aduaneiro, e demais situações previstas no regulamento. 
Empresas optantes pelo Refis podem se compensar no imposto de renda apurado no Brasil do imposto de renda pago no exterior, e o excesso também na CSLL. 
Sobre o ativo imobilizado, a legislação do imposto de renda permite a dedução de um valor fixo do resultado ou a depreciação acelerada para algumas situações de utilização de imóveis.
Sobre a DIPJ, as empresas não devem atrasar a entrega por conta da multa, compensar o imposto da retenção sofrida na fonte (mesma coisa para o PIS, a COFINS e a CSLL), elaborar o PERDCOMP casa haja crédito e retificar DCTF e DACON se necessário. Conferir se todas as deduções do IRPJ foram feitas, e por fim não se esquecer de conferir os valores do resumo da declaração. 
 Enquadram-se nesse tópico as pessoas jurídicas, empresas individuais, empresas públicas e sociedades, e devem declarar os seus ativos e pagamentos do passivo. As empresas têm por opção a declaração de acordo com sua inscrição na receita federal que pode ser Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real e Lucro Arbitrado. A regra geral é clara e tem como base de cálculo os ganhos e rentabilidade de capital e o período correspondente à apuração. O período de apuração pode variar de acordo com a inscrição da empresa, podendo ser mensalmente ou trimestralmente. A alíquota é de 15% sobre o lucro real.
ALIQUOTAS E OPCÕES DE TRIBUTÁRIA PARA PESSOA JURÍDICA
	REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
	REGIME
	OBRIGATORIEDADE DA APURAÇÃO
	LUCRO REAL
	Receita do ano calendário anterior superior a 48.000.000,00;
Atividades que sejam de instituições financeiras ou assemelhadas;
Que obtiverem lucros ou dividendos do exterior;
Empresas que, autorizadas pela legislação tributária, tenham benefícios fiscais, relativos à isenção ou redução do imposto;
Que tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, ou seja, uma das formas mensais de antecipar o IR com base no lucro real. Esse cálculo é feito sobre um lucro presumido e ao final do ano se apura o IR Real e compara com os recolhimentos feitos no decorrer do ano através das antecipações mensais.
	LUCRO PRESUMIDO
	Poderá optar por este regime a empresa cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00;
	LUCRO ARBITRADO
	Poderá ser de ofício quando o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido, não manter escrituração contábil e fiscal conforme determina a legislação, deixar de cumprir obrigações principais, recusar-se a apresentar livros ao fisco ou tiver sua escrituração desconsiderada.
	SIMPLES NACIONAL
	Poderá optar por este regime as empresas que faturem até 3.600.000,00 ao ano observando as atividades permitidas e restrições relativas à constituição societária. 
 A opção do regime de tributação é feita com o primeiro pagamento do imposto (Real ou Presumido) e o simples nacional até o último dia útil do mês de janeiro. Atualmente são quatro as modalidades de tributação existentes para cálculo dos tributos sobre os lucros obtidos em determinado período.
3.0 – TAXAS, CONTRIBUIÇÕES, IMPOSTOS.
 Diariamente, do momento em que acordamos até a hora em que vamos dormir, assumimos despesas que, na maioria das vezes, não percebemos. A cada produto consumido ou serviço utilizado e até mesmo, e principalmente, na atividade produtiva que realizamos, temos embutido em preços e nos rendimentos, impostos, contribuições e taxas.
 Apesar dessa convivência diária com a chamada carga tributária, a maioria de nós, contribuintes (pessoas físicas ou jurídicas que têm de pagar tributos), desconhece o que significam cada um de seus componentes e a diferença entre eles.
Há até o costume de se generalizar, nomeando tudo simplesmente como imposto, quando, na verdade, o imposto é apenas um dos três tipos de tributos existentes.
CONCEITOS
 E qual o conceito de tributo? É uma obrigação que os contribuintes,ou seja, pessoas físicas (consumidores, trabalhadores) ou jurídicas (empresas, empregadores) devem pagar ao Estado, representado pela União (nível federal), pelos estados ou pelos municípios.
Basicamente, existem os tributos diretos, que incidem sobre a renda e o patrimônio, e os tributos indiretos, que incidem sobre o consumo.
 Na primeira categoria, está o IR (Imposto de Renda), o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), a contribuição à Previdência, entre outros. Na segunda, está o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), cobrado em quase todos os produtos comercializados, e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que integra os custos das indústrias, por exemplo.
MODALIDADES
Veja, agora, a definição das três modalidades de tributos, que podem se enquadrar como diretos ou como indiretos:
IMPOSTOS: pagamento realizado pelo contribuinte para custear a máquina pública, isto é, gerar compor o orçamento do Estado.
Na teoria, os recursos arrecadados pelo Estado por meio dos impostos deveriam ser revertidos para o bem comum, para investimentos e custeio de bens públicos, como saúde, educação ou segurança pública. No entanto, na prática, como o imposto não está vinculado ao destino das verbas, ao contrário de taxas e contribuições, paga-lo não dá garantia de retorno. No caso do imposto sobre propriedade de veículos, o IPVA, por exemplo, o pagamento não implica que o dinheiro será efetivamente revertido para melhoria das rodovias.
 
TAXA: é a cobrança que a administração faz em troca de algum serviço público. Neste caso, há um destino certo para a aplicação do dinheiro. Diferentemente do imposto, a taxa não possui uma base de cálculo e seu valor depende do serviço prestado. Como exemplos, estão a taxa de iluminação pública e de limpeza pública, instituídas pelos municípios.
 
CNTRIBUIÇÃO: pode ser especial ou de melhoria. A primeira possui uma destinação específica para um determinado grupo ou atividade, como a do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). A segunda se refere a algum projeto/obra de melhoria que pode resultar em algum benefício ao cidadão.
Além desses tributos, previstos no Código Tributário Brasileiro, existe o empréstimo compulsório, que foi acrescentado pelo Supremo Tribunal Federal. Essa modalidade é uma espécie de tomada de dinheiro, a título de empréstimo, que o Governo faz em determinadas situações de emergência, para futuramente restituí-lo ao cidadão. Somente a União pode determiná-lo.
3.1 - CONCEITOS DE LUCRO REAL
 
 É o lucro liquido apurado na escrituração comercial, denominado lucro contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação do Imposto de Renda.
Contabilmente falando, pode-se concluir que o lucro real é realmente apurado pela contabilidade, com base na completa escrituração contábil fiscal, com a estrita e rigorosa observância dos princípios fundamentais de contabilidade e demais normas fiscais e comerciais.
 O lucro real é apurado com base na escrituração mercantil, o que compreende a adoção de um conjunto de procedimentos:
Rigorosa observância dos princípios fundamentais de contabilidade;
Constituição das provisões necessárias;
Completa escrituração contábil e fiscal;
Escrituração de um conjunto de livros fiscais e contábeis;
Preparação das demonstrações contábeis.
3.2 - CONCEITOS DE LUCRO PRESUMIDO
 
 É uma forma simplificada de apuração da base de calculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social, restrita as empresas que não estão obrigadas ao regime de apuração do lucro real.
 Nesta metodologia de apuração, a base de calculo do imposto é determinada mediante a aplicação de percentuais definidos em legislação e de acordo com a atividade da empresa, sobre a receita auferida no mês.
 As empresas optantes por esta forma de tributação devem presumir o lucro auferido em cada trimestre, e essa presunção é feita pela aplicação de percentuais de lucratividade ditados pela lei.
	ATIVIDADES OPERACIONAIS
	PERCENTUAL
	*Revenda a varejo de combustíveis e gás natural
	1,6%
	*Venda de mercadorias ou produtos
*Transporte de cargas
*Atividades imobiliárias (compra, venda loteamento, incorporação e construção de imóveis).
*Serviços hospitalares
*Atividade Rural
*Industrialização com materiais fornecidos pela encomenda
*Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços)
	8%
	*Serviços de transporte (exceto o de cargas)
*Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000/ano
	16%
	*Serviços profissionais (Sociedades Civis - S/C, médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores, engenheiros, consultores, economistas, etc.).
*Intermediação de negócios
*Administração, locação ou cessão de bens móveis/ imóveis ou direitos.
*Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra (ADN Cosit 6/97).
*Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percentual específico.
	32%
3.3 - CONCEITOS DE SIMPLES NACIONAL OU “SUPER. SIMPLES”.
 
 É um regime de tributação diferenciado e favorecido a ser dispensado às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente ao que se refere: a apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive obrigações acessórias; ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; ao acesso a credito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos (licitações), à tecnologia, ao associativismo a as regras de inclusão. A empresa optante pelo Simples Nacional em dezembro de 2011 que durante o ano-calendário de 2011 auferir receita bruta total anual entre R$ 2.400,000 (dois milhões quatrocentos mil reais e um centavo), e R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante.
 Consideram-se Microempresas as empresas que auferirem, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00(trezentos e sessenta mil reais) e empresas de pequeno porte as que auferirem receita bruta superior a R$ 360.000,00(trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00(três milhões e seiscentos mil reais).
 O limite de faturamento anual para as empresas permanecerem neste regime é não ultrapassar R$ 3.600.000,00(três milhões e seiscentos mil reais). Também não poderá ser incluída no Simples Nacional, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica que incorra em qualquer uma das vedações a seguir detalhadas:
-Restrições relativas à participação societária em outras empresas;
-Restrições relativas á atividade;
-Restrições relativas à reestruturação;
-Restrições relativas à forma societária;
-Restrições relativas à representação de pessoas jurídica do exterior.
Estão abrangidos pelo Simples Nacional os seguintes tributos:
-IRPJ - Imposto de Renda da Pessoa Jurídica;
-IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados;
-CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido;
-COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
-Contribuição para o PIS/PASEP;
-Contribuição Patronal Previdenciária – CPP;
-ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte;
-ISS – Imposto sobre serviços de Qualquer Natureza.
Para calcular o valor devido pelo Simples Nacional é preciso conhecer os seguintes valores:
-Receita Bruta do mês segregada por tipo de receita (base de calculo);
-Receita Bruta total acumulada nos 12(doze) meses anteriores ao do período de apuração:
-Receita Bruta total acumulada no ano-calendário, para possível aplicação da majoraçãodas alíquotas;
-alíquota (por meio de enquadramento nas tabelas dos Anexos da resolução CGSN nº 94/2011);
-sendo o caso, o fator “r” (para prestações de serviços sujeitas ao anexo V).
DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE
 Consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que dentro dos limites de receita bruta previstos na legislação.
3.4 – AS ESPÉCIES TRIBUÁRIAS
 Apesar de vivermos diariamente com a carga tributária, muitos dos brasileiros desconhecem verdadeiramente o significado de cada um dos tributos que são pagos. Temos o hábito de generalizar, qualificando tudo como imposto, mas na íntegra imposto é um dos três tributos que pagamos.
 As três espécies de tributos que podem qualificar-se em diretos e indiretos, são: 
Imposto: pagamento realizado pelo contribuinte para custear a máquina pública, isto é, gerar compor o orçamento do Estado.
Taxa: é a cobrança que a administração faz em troca de algum serviço público. Neste caso, há um destino certo para a aplicação do dinheiro. Diferentemente do imposto, a taxa não possui uma base de cálculo e seu valor depende do serviço prestado. Como exemplos, estão a taxa de iluminação pública e de limpeza pública, instituídas pelos municípios.
Contribuição: pode ser especial ou de melhoria. A primeira possui uma destinação específica para um determinado grupo ou atividade, como a do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A segunda se refere a algum projeto/obra de melhoria que pode resultar em algum benefício ao cidadão.
4 0– PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DO SIMPLES NACIONAL
 O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias. (Portal Tributário) Microempresa são aquelas que tenham receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 e Empresa de Pequeno Porte são aquelas que tenham receita bruta anual superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00. A ME e a EPP optantes do Simples Nacional apresentarão, anualmente, declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais (DEFIS), que será entregue à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da internet, até o último dia do mês de março do ano-calendário seguinte ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no Simples Nacional.
Relativamente aos tributos devidos, não abrangidos pelo Simples Nacional, a ME e a EPP optantes pelo Simples Nacional deverão observar a legislação dos respectivos entes federativos quanto à prestação de informações e entrega de declarações.
As ME e as EPP prestadoras de serviço optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas à entrega da Declaração Eletrônica de Serviços. Emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo com instruções expedidas pelo Comitê Gestor. Manter em boa ordem a guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições; 
 Relativamente à prestação de serviços sujeita ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), a ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão a Nota Fiscal de Serviços, conforme modelo aprovado e autorizado pelo Município, ou Distrito Federal, ou outro documento fiscal autorizado conjuntamente pelo Estado e pelo Município da sua circunscrição fiscal.
 Quando a ME ou a EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto tributário, fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documento fiscal utilizado na operação ou prestação. Relativamente ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão ser observadas as normas estabelecidas nas legislações dos entes federativos.
Quando a ME ou a EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto tributário, fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documento fiscal utilizado na operação ou prestação.
Relativamente ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão ser observadas as normas estabelecidas nas legislações dos entes federativos.
As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar para os registros e controles das operações e prestações por elas realizadas: 
I - Livro Caixa
II - Livro Registro de Inventário
III - Livro Registro de Entradas
IV - Livro Registro dos Serviços Prestados
V - Livro Registro de Serviços Tomados
VI - Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle
Além dos livros previstos, serão utilizados: 
I - Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais
II - Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis; 
III - Livro Registro de Veículos. 
As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas ao cumprimento das obrigações acessórias previstas nos regimes especiais de controle fiscal, quando exigíveis pelo respectivo ente tributante.
Os documentos fiscais relativos a operações ou prestações realizadas ou recebidas, bem como os livros fiscais e contábeis, deverão ser mantidos em boa guarda, ordem e conservação enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes.
 Conforme a Resolução CGSN 10/2007 as principais obrigações das empresas ME e EPP optantes pelo SIMPLES NACIONAL são:
	PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES – SIMPLES NACIONAIS
	OBRIGAÇÃO
	DESCRIÇÃO
	Declaração Única
	-Anualmente deverão entregar declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais para a Receita Federal, por meio da Internet, dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no Simples Nacional.
	Emissão de Nota Fiscal e Arquivamento
	-Emitir nota fiscal de venda ou prestação de serviço;
-Manter em boa ordem os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições devidos.
	Livros Fiscais e Contábeis
	-Deverá ser escriturado Livro caixa com toda movimentação financeira e bancária;
-Deverá ser escriturado Livro Registro de Inventário onde deverá constar o estoque existente no final do ano calendário-corrente;
-Deverá ser escriturado Livro Registro de Entrada destinado à escrituração dos documentos fiscais de entradas de mercadorias ou bens e aquisição de serviços de transporte e de comunicação quando a empresa for contribuinte do ICMS.
4.1 – CÁLCULOS DE VALORES DOS TRIBUTOS
CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL 
 Com base nos faturamentos abaixo foram realizados os cálculos mensais do imposto devido, considerando que a empresa é comercial e iniciou suas atividades em janeiro de 2011.
	Faturamento detalhado 2011
	 
	Faturamento detalhado 2012
	 
	Mês
	 Valor R$
	Mês
	 Valor R$
	Janeiro-11
	 R$25.000,00
	Janeiro-12
	 R$67.000,00
	Fevereiro-11
	 R$32.000,00
	Fevereiro-12
	 R$85.000,00
	Março-11
	 R$41.000,00
	Março-12
	 R$110.000,00
	Abril-11
	 R$44.000,00
	Abril-12
	 R$120.000,00
	Maio-11
	 R$36.000,00
	Maio-12
	 R$10.000,00
	Junho-11
	 R$52.000,00
	Junho-12
	 R$ 140.000,00
	Julho-11
	 R$45.000,00
	Julho-12
	 R$120.000,00
	Agosto-11
	 R$28.000,00
	Agosto-12
	 R$85.000,00
	Setembro-11
	 R$35.000,00
	Setembro-12
	 R$101.000,00
	Outubro-11
	 R$32.000,00
	Outubro-12
	 R$105.000,00
	Novembro-11
	 R$44.000,00
	Novembro-12
	 R$120.000,00
	Dezembro-11
	 R$36.000,00
	Dezembro-12
	 R$137.000,00
	Total 2011
	 R$450.000,00
	Total 2012
	 R$1.200.000,00
Tabela utilizada:
	 Receita Bruta Total em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	IRPJ
	CSLL
	COFINSPIS/PASEP
	INSS
	ICMS
	Até 120.000,00
	4,00%
	0,00%
	0,21%
	0,74%
	0,00%
	1,80%
	1,25%
	De 120.000,01 a 240.000,00
	5,47%
	0,00%
	0,36%
	1,08%
	0,00%
	2,17%
	1,86%
	De 240.000,01 a 360.000,00
	6,84%
	0,31%
	0,31%
	0,95%
	0,23%
	2,71%
	2,33%
	De 360.000,01 a 480.000,00
	7,54%
	0,35%
	0,35%
	1,04%
	0,25%
	2,99%
	2,56%
	De 480.000,01 a 600.000,00
	7,60%
	0,35%
	0,35%
	1,05%
	0,25%
	3,02%
	2,58%
	De 600.000,01 a 720.000,00
	8,28%
	0,38%
	0,38%
	1,15%
	0,27%
	3,28%
	2,82%
	De 720.000,01 a 840.000,00
	8,36%
	0,39%
	0,39%
	1,16%
	0,28%
	3,30%
	2,84%
	De 840.000,01 a 960.000,00
	8,45%
	0,39%
	0,39%
	1,17%
	0,28%
	3,35%
	2,87%
	De 960.000,01 a 1.080.000,00
	9,03%
	0,42%
	0,42%
	1,25%
	0,30%
	3,57%
	3,07%
	De 1.080.000,01 a 1.200.000,00
	9,12%
	0,43%
	0,43%
	1,26%
	0,30%
	3,60%
	3,10%
	De 1.200.000,01 a 1.320.000,00
	9,95%
	0,46%
	0,46%
	1,38%
	0,33%
	3,94%
	3,38%
	De 1.320.000,01 a 1.440.000,00
	10,04%
	0,46%
	0,46%
	1,39%
	0,33%
	3,99%
	3,41%
	De 1.440.000,01 a 1.560.000,00
	10,13%
	0,47%
	0,47%
	1,40%
	0,33%
	4,01%
	3,45%
	De 1.560.000,01 a 1.680.000,00
	10,23%
	0,47%
	0,47%
	1,42%
	0,34%
	4,05%
	3,48%
	De 1.680.000,01 a 1.800.000,00
	10,32%
	0,48%
	0,48%
	1,43%
	0,34%
	4,08%
	3,51%
	De 1.800.000,01 a 1.920.000,00
	11,23%
	0,52%
	0,52%
	1,56%
	0,37%
	4,44%
	3,82%
	De 1.920.000,01 a 2.040.000,00
	11,32%
	0,52%
	0,52%
	1,57%
	0,37%
	4,49%
	3,85%
	De 2.040.000,01 a 2.160.000,00
	11,42%
	0,53%
	0,53%
	1,58%
	0,38%
	4,52%
	3,88%
	De 2.160.000,01 a 2.280.000,00
	11,51%
	0,53%
	0,53%
	1,60%
	0,38%
	4,56%
	3,91%
	De 2.280.000,01 a 2.400.000,00
	11,61%
	0,54%
	0,54%
	1,60%
	0,38%
	4,60%
	3,95%
 Para efeito de determinação da alíquota, deve ser encontrada a Receita Bruta Total dos doze meses anteriores ao período de apuração, como a empresa iniciou a atividade em janeiro de 2012, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, deverá ser utilizada para cálculo da receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze).
 Na hipótese dos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, deverá ser feita a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze).
TRIBUTOS A SEREM RECOLHIDOS NOS ANOS DE 2011 E 2012 PELO SIMPLES NACIONAL
Ano de 2011
	MÊS/ANO
	RECEITA
	REC. BRUTA ACUMULADA
	ALIQUOTA
	VALOR DEVIDO
	Janeiro
	25.000,00
	R$ 25.000,00
	4%
	R$ 1.000,00
	Fevereiro
	R$ 32.000,00
	R$ 57.000,00
	4%
	R$ 1.200,00
	Março
	R$ 41.000,00
	R$ 98.000,00
	4%
	R$ 1.640,00
	Abril
	R$ 44.000,00
	R$ 142.000,00
	4%
	R$ 1.760,00
	Maio
	R$ 36.000,00
	R$ 178.000,00
	4%
	R$ 1.440,00
	Junho
	R$ 52.000,00
	R$ 230.000,00
	7,54%
	R$ 2.844,40
	Julho
	R$ 45.000,00
	R$ 275.000,00
	7,54%
	R$ 2.461,50
	Agosto
	R$ 28.000,00
	R$ 303.000,00
	7,54%
	R$ 1.531,60
	Setembro
	R$ 35.000,00
	R$ 338.000,00
	7,54%
	R$ 1.914,50
	Outubro
	R$ 32.000,00
	R$ 370.000,00
	6,84%
	R$ 2.188,80
	Novembro
	R$ 44.000,00
	R$ 414.000,00
	6,84%
	R$ 3.009,60
	Dezembro
	R$ 36.000,00
	R$ 450.000,00
	6,84%
	R$ 2.462,40
	TOTAL
	R$ 450.000,00
	 
	 
	R$ 23.582,80
Ano de 2012
	MÊS/ANO
	RECEITA
	REC. BRUTA ACUMULADA
	ALIQUOTA
	VALOR DEVIDO
	Janeiro
	67.000,00
	R$ 517.000,00
	7,54%
	R$ 4.582,80
	Fevereiro
	R$ 85.000,00
	R$ 602.000,00
	7,60%
	R$ 6.409,00
	Março
	R$ 110.000,00
	R$ 712.000,00
	7,60%
	R$ 8.294,00
	Abril
	R$ 120.000,00
	R$ 832.000,00
	8,28%
	R$ 9.120,00
	Maio
	R$ 10.000,00
	R$ 842.000,00
	8,28%
	R$ 760,00
	Junho
	R$ 140.000,00
	R$ 982.000,00
	8,28%
	R$ 11.592,00
	Julho
	R$ 120.000,00
	R$ 1.102,000, 00
	8,28%
	R$ 9.936,00
	Agosto
	R$ 85.000,00
	R$ 1.187.000,00
	8,36%
	R$ 7.106,00
	Setembro
	R$ 101.000,00
	R$ 1.288,000, 00
	8,45%
	R$ 8.534,50
	Outubro
	R$ 105.000,00
	R$ 1.393.000,00
	8,45%
	R$ 8.872,50
	Novembro
	R$ 120.000,00
	R$ 1.513.000,00
	9,03%
	R$ 10.836,00
	Dezembro
	R$ 137.000,00
	R$ 1.650.000,00
	9,12%
	R$ 12.494,40
	TOTAL
	R$ 1.200.000,00
	 
	 
	R$ 98.537,20
CÁLCULO LUCRO PRESUMIDO
Ano de 2011
	MÊS/ANO
	RECEITA
	PIS - 0,65%
	COFINS - 3%
	Janeiro
	25.000,00
	 R$ 162,50 
	 R$ 750,00 
	Fevereiro
	R$ 32.000,00
	 R$ 208,00 
	 R$ 960,00 
	Março
	R$ 41.000,00
	 R$ 266,50 
	 R$ 1.230,00 
	Abril
	R$ 44.000,00
	 R$ 286,00 
	 R$ 1.320,00 
	Maio
	R$ 36.000,00
	 R$ 234,00 
	 R$ 1.080,00 
	Junho
	R$ 52.000,00
	 R$ 338,00 
	 R$ 1.560,00 
	Julho
	R$ 45.000,00
	 R$ 292,50 
	 R$ 1.350,00 
	Agosto
	R$ 28.000,00
	 R$ 182,00 
	 R$ 840,00 
	Setembro
	R$ 35.000,00
	 R$ 227,50 
	 R$ 1.050,00 
	Outubro
	R$ 32.000,00
	 R$ 208,00 
	 R$ 960,00 
	Novembro
	R$ 44.000,00
	 R$ 286,00 
	 R$ 1.320,00 
	Dezembro
	R$ 36.000,00
	 R$ 234,00 
	 R$ 1.080,00 
	TOTAL
	R$ 450.000,00
	 
	 
	
	
	
	
	
	IRPJ
	BASE DE CALCULO 8%
	ALIQUOTA 15%
	1º TRIM/2011
	 R$ 98.000,00 
	 R$ 7.840,00 
	 R$ 1.176,00 
	2º TRIM/2011
	 R$ 132.000,00 
	 R$ 10.560,00 
	 R$ 1.584,00 
	3º TRIM/2011
	 R$ 108.000,00 
	 R$ 8.640,00 
	 R$ 1.296,00 
	4º TRIM/2011
	 R$ 112.000,00 
	 R$ 8.960,00 
	 R$ 1.344,00
	
	CSLL
	BASE DE CALCULO 12%
	ALIQUOTA 9%
	1º TRIM/2011
	 R$ 98.000,00 
	 R$ 11.760,00 
	 R$ 1.058,40 
	2º TRIM/2011
	 R$ 132.000,00 
	 R$ 15.840,00 
	 R$ 1.425,60 
	3º TRIM/2011
	 R$ 108.000,00 
	 R$ 12.960,00 
	 R$ 1.166,40 
	4º TRIM/2011
	 R$ 112.000,00 
	 R$ 13.440,00 
	 R$ 1.209,60 
Ano de 2012
	MÊS/ANO
	RECEITA
	PIS - 0,65%
	COFINS - 3%
	Janeiro
	67.000,00
	 R$ 435,50 
	 R$ 2.010,00 
	Fevereiro
	R$ 85.000,00
	 R$ 552,50 
	 R$ 2.550,00 
	Março
	R$ 110.000,00
	 R$ 715,00 
	 R$ 3.300,00 
	Abril
	R$ 120.000,00
	 R$ 780,00 
	 R$ 3.600,00 
	Maio
	R$ 10.000,00
	 R$ 65,00 
	 R$ 300,00 
	Junho
	R$ 140.000,00
	 R$ 910,00 
	 R$ 4.200,00 
	Julho
	R$ 120.000,00
	 R$ 780,00 
	 R$ 3.600,00 
	Agosto
	R$ 85.000,00
	 R$ 552,50 
	 R$ 2.550,00 
	Setembro
	R$ 101.000,00
	 R$ 656,50 
	 R$ 3.030,00 
	Outubro
	R$ 105.000,00
	 R$ 682,50 
	 R$ 3.150,00 
	Novembro
	R$ 120.000,00
	 R$ 780,00 
	 R$ 3.600,00 
	Dezembro
	R$ 137.000,00
	 R$ 890,50 
	 R$ 4.110,00 
	TOTAL
	R$ 1.200.000,00
	 
	 
	
	
	
	
	
	IRPJ
	BASE DE CALCULO 8%
	ALIQUOTA 15%
	1º TRIM/2011
	 R$ 262.000,00 
	 R$ 20.960,00 
	 R$ 3.144,00 
	2º TRIM/2011
	 R$ 270.000,00 
	 R$ 21.600,00 
	 R$ 3.240,00 
	3º TRIM/2011
	 R$ 306.000,00 
	 R$ 24.480,00 
	 R$ 3.672,00 
	4º TRIM/2011
	 R$ 362.000,00 
	 R$ 28.960,00 
	 R$ 4.344,00 
	
	
	
	
	
	CSLL
	BASE DE CALCULO 12%ALIQUOTA 9%
	1º TRIM/2011
	 R$ 262.000,00 
	 R$ 31.440,00 
	 R$ 2.829,60 
	2º TRIM/2011
	 R$ 270.000,00 
	 R$ 32.400,00 
	 R$ 2.916,00 
	3º TRIM/2011
	 R$ 306.000,00 
	 R$ 36.720,00 
	 R$ 3.304,80 
	4º TRIM/2011
	 R$ 362.000,00 
	 R$ 43.440,00 
	 R$ 3.909,60 
Após efetuarmos os cálculos dos valores dos tributos que foram recolhidos no ano de 2011 e 2012, conseguimos analisar que no ano de 2011 a melhor forma de tributação seria pelo Simples Nacional, pois a empresa obteria de lucro 34,65% com relação ao faturamento bruto. Já no ano de 2012 podemos observar que a melhor forma de tributação seria pelo Lucro Presumido onde a empresa conseguiria obter de lucro 29,90% com relação ao faturamento bruto.
PERCENTUAL DE LUCRO OBTIDO EM 2011:
Simples Nacional = 155.904,00 x 100 = 34.65%
450.000,00
Lucro Presumido = 153.315,00 x 100 = 34,07%
450.000,00
Lucro Real = 121.950,00 x 100 = 27,10%
450.000,00
PERCENTUAL DE LUCRO OBTIDO EM 2012:
Simples Nacional = 337.612,00 x 100 = 28,13%
1200.000,00
Lucro Presumido = 358.840,00 x 100 = 29,90%
1200.000,00
Lucro Real = 287.200,00 x 100 = 23,93%
1200.000,00
Essa diferença de tributação se dá pelo fato do faturamento da empresa ter aumentado com isso quando ela esta optante pelo Simples Nacional conforme aumenta o faturamento acumulado às alíquotas também vão aumentando gerando assim um valor de tributo a maior a ser recolhido.
CÁLCULO DO LUCRO REAL
Ano de 2011
	2011 – CALCULO IRPJ
	(=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	 R$ 450.000,00 
	(-) DEDUÇÕES
	 R$ - 
	(=) RECEITA LIQUIDA
	 R$ 450.000,00 
	(-)CMV
	 R$ 157.500,00 
	(=) LUCRO BRUTO
	 R$ 292.500,00 
	(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	 R$ 67.500,00 
	(-) OUTRAS DESPESAS
	 R$ 45.000,00 
	(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E CSLL
	 R$ 180.000,00 
	
	
	APLICAÇÃO DO PERCENTUAL SOBRE A RECEITA 8%
	 R$ 14.400,00 
	
	
	ALIQUOTA DE 15% SOBRE 14.400,00
	 R$ 2.160,00 
	
	
	Imposto de Renda Anual a pagar
	 R$ 2.160,00 
	2011-CSLL
	(=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	 R$ 450.000,00 
	(-) DEDUÇÕES
	 R$ - 
	(=) RECEITA LIQUIDA
	 R$ 450.000,00 
	(-)CMV
	 R$ 157.500,00 
	(=) LUCRO BRUTO
	 R$ 292.500,00 
	(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	 R$ 67.500,00 
	(-) OUTRAS DESPESAS
	 R$ 45.000,00 
	(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E CSLL
	 R$ 180.000,00 
	
	
	APLICAÇÃO DO PERCENTUAL SOBRE A RECEITA 12%
	 R$ 21.600,00 
	
	
	ALIQUOTA DE 9% SOBRE 21.600,00
	 R$ 1.944,00 
	
	
	CSLL Anual a pagar
	 R$ 1.944,00 
	RECEITA ANUAL-2011
	PIS 1,65%
	COFINS 7,60%
	 R$ 450.000,00 
	 R$ 7.425,00 
	 R$ 34.200,00 
	2012-IRPJ
	(=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	 R$ 1.200.000,00 
	(-) DEDUÇÕES
	 R$ -
	(=) RECEITA LIQUIDA
	 R$ 1.200.000,00 
	(-)CMV
	 R$ 400.000,00 
	(=) LUCRO BRUTO
	 R$ 800.000,00 
	(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	 R$ 250.000,00 
	(-) OUTRAS DESPESAS
	 R$ 120.000,00 
	(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E CSLL
	 R$ 430.000,00 
	
	
	APLICAÇÃO DO PERCENTUAL SOBRE A RECEITA 8%
	 R$ 34.400,00 
	
	
	ALIQUOTA DE 15% SOBRE 34.400,00
	 R$ 5.160,00 
	
	
	Imposto de Renda Anual a pagar
	 R$ 5.160,00 
	
	
	
	
	
	
	2012-CSLL
	(=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	 R$ 1.200.000,00 
	(-) DEDUÇÕES
	 R$ - 
	(=) RECEITA LIQUIDA
	 R$ 1.200.000,00 
	(-)CMV
	 R$ 400.000,00 
	(=) LUCRO BRUTO
	 R$ 800.000,00 
	(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	 R$ 250.000,00 
	(-) OUTRAS DESPESAS
	 R$ 120.000,00 
	(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E CSLL
	 R$ 430.000,00 
	
	
	APLICAÇÃO DO PERCENTUAL SOBRE A RECEITA 12%
	 R$ 51.600,00 
	
	
	ALIQUOTA DE 9% SOBRE 34.400,00
	 R$ 4.644,00 
	
	
	CSLL Anual a pagar
	 R$ 4.644,00 
	RECEITA ANUAL-2012
	PIS 1,65%
	COFINS 7,60%
	 R$ 1.200.000,00 
	 R$ 19.800,00 
	 R$ 91.200,00 
TABELA COMPARATIVA LUCRO REAL X LUCRO PRESUMIDO
	ANO
	2011
	ENQUADRAMENTO
	PIS
	COFINS
	IRPJ
	CSLL
	LUCRO REAL
	 R$ 7.425,00 
	 R$ 34.200,00 
	 R$ 2.160,00 
	 R$ 1.944,00 
	LUCRO PRESUMIDO
	 R$ 2.925,00 
	 R$ 13.500,00 
	 R$ 5.400,00 
	 R$ 4.860,00 
	ANO
	2012
	ENQUADRAMENTO
	PIS
	COFINS
	IRPJ
	CSLL
	LUCRO REAL
	 R$ 19.800,00 
	 R$ 91.200,00 
	 R$ 5.160,00 
	 R$ 4.644,00 
	LUCRO PRESUMIDO
	 R$ 7.800,00 
	 R$ 36.000,00 
	 R$ 14.400,00 
	 R$ 12.960,00 
RELATÓRIO DE ANÁLISE
 Com base nos cálculos efetuados para 2011 e 2012 considerando as duas modalidades de tributação: Lucro Real e Lucro Presumido conseguiram visualizar que a empresa teria uma carga tributária maior de PIS e COFINS na modalidade de Lucro Real, pois está sujeita a PIS e a COFINS na modalidade não cumulativa e as alíquotas da contribuição para o PIS é de 1,65% e para a COFINS é 7,6% somando um montante de R$ 41.625,00 para o ano de 2011 e com o aumento no faturamento que ocorreu em 2012 o montante passou para R$ 111.000,00.
 Na modalidade de lucro presumido a empresa teria uma carga tributária muito menor de PIS e COFINS, pois na modalidade cumulativa sobre as receitas tributáveis a alíquota do PIS que é 0,65% geraria em 2011 apenas R$ 16.425,00 a recolher e sobre a alíquota de 3% de COFINS recolheria apenas R$ 43.800,00. 
 Verifica-se que em 2011 a empresa recolheria R$ 25.200,00 a mais de PIS e COFINS na modalidade de Lucro Real e em 2012 a diferença chega em R$ 67.200,00.
Na análise do IRPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Liquida para as duas formas de tributação foi bem diferente, já que no Lucro Real o objetivo é calcular o imposto sobre o lucro “verdadeiro”, após a completa escrituração e demonstração contábil paga-se o imposto somente sobre o lucro efetivo, o que não ocorre no lucro presumido que é feito por uma presunção de percentuais de lucratividade aplicados pela lei, portanto nos cálculos realizados em 2011 a empresa recolheria apenas R$ 2.160,00 de IRPJ e R$ 1.944,00 de CSLL. No lucro presumido a carga tributaria em 2011 seria maior, pois recolheria R$ 5.400,00 de IRPJ e R$ 4.860,00 de CSLL. 
 Em 2012, apesar do aumento do faturamento a empresacontinua tendo mais vantagem em recolher o IRPJ e a CSLL, pois recolheria R$ 5.160,00 de IRPJ no Lucro Real e R$ 14.400,00 no lucro presumido, e R$ 4.644,00 de CSLL no lucro real para R$ 12.960,00 no lucro presumido.
4.2 - PRINCIPAIS ASPCTOS DO CPC 32
 PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 32 – TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
 O objetivo principal do Pronunciamento Técnico CPC 32 é prescrever o tratamento contábil de todas as formas de tributos sobre o lucro. Para fins do Pronunciamento, o termo tributo sobre o lucro inclui todos os impostos e contribuições nacionais e estrangeiros que são baseados em lucros tributáveis.
 De acordo com a CPC 32, o ponto principal no reconhecimento dos tributos sobre o lucro é como contabilizar os efeitos fiscais correntes e futuros de: futura recuperação (liquidação) do valor contábil dos ativos (passivos) que são reconhecidos no balanço patrimonial da empresa; operações e outros eventos do período atual que são reconhecidos nas demonstrações contábeis da empresa.
 ASPECTOS CONCEITUAIS
 Tributo sobre o lucro (imposto sobre a Renda): Imposto sobre a renda pode ser definido como uma operação de tributação sobre o lucro auferido em determinado período, cobrado pelas autoridades tributárias.
 LUCRO TRIBUTÁVEL: É o lucro de um período, determinado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades fiscais, sobre o qual são pagos (ou recuperáveis) impostos sobre a renda.
 TRIBUTO CORRENTE: é a quantia a pagar (ou recuperar) de impostos sobre a renda conforme o lucro tributável de um período.
 Passivos por impostos diferidos: são as quantias de impostos sobre a renda pagáveis em períodos futuros com respeito a diferenças temporárias tributáveis.
 Ativos por impostos diferidos: são as quantias de impostos sobre a renda recuperáveis em períodos futuros inerentes: diferenças temporárias dedutíveis; compensação de perdas fiscais não utilizadas; compensação de créditos tributáveis não utilizados.
 Diferença temporária é a diferença entre o valor contábil de ativo ou passivo no balanço patrimonial e sua fase fiscal. As diferenças temporárias podem ser tanto:
 TRIBUTÁVEIS: diferença temporária que resulta em valores tributáveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de períodos futuros quando o valor contábil de ativo ou passivo é recuperado e liquidado;
 DEDUTÍVEIS: diferença temporária que resulta em valores que são dedutíveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de futuros períodos quando o valor contábil do ativo ou passivo é recuperado ou liquidado.
BASE FISCAL DO ATIVO
 Segundo o CPC 32, a base fiscal de um ativo é o valor que será dedutível para fins fiscais contra quaisquer benefícios econômicos tributáveis que fluirão para a empresa quando ela recuperar o valor contábil desse ativo. Se aqueles benefícios econômicos não serão tributáveis, a base fiscal do ativo é igual ao seu valor contábil.
BASE FISCAL DO PASSIVO
 Conforme o CPC 32, a base fiscal de um passivo é o seu valor contábil menos qualquer valor que será dedutível para fins fiscais relacionados aquele passivo em períodos futuros. No caso da receita que é recebida antecipadamente, a base fiscal do passivo resultante é o seu valor contábil menos qualquer valor da receita que não será tributável em períodos futuros.
DIFERENÇA TEMPORÁRIA TRIBUTÁVEL
 De acordo com o CPC 32, um passivo fiscal diferido deve ser reconhecido para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto o passivo fiscal diferido que advir de: reconhecimento inicial de ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura; reconhecimento inicial de ativo ou passivo em transação que não é combinação de negócios e não afeta o lucro contábil nem o lucro tributável (prejuízo fiscal) no momento da transação.
 DIFERNÇA TEMPORÁRIA DEDUTÍVEL
 O ativo fiscal diferido deve ser reconhecido para todas as diferenças temporárias dedutíveis na medida em que seja provável a existência de lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível possa ser utilizada, a não ser que o ativo fiscal diferido surja do reconhecimento inicial de ativo ou passivo em transação que não é uma combinação de negócios e não afeta o lucro contábil nem o lucro tributável (prejuízo fiscal) no momento da transação.
PREJUÍZOS E CRÉDITOS FISCAIS NÃO UTILIZADOS
 Um ativo fiscal diferido deve ser reconhecido no balanço patrimonial para o registro de prejuízos e créditos fiscais não utilizados na medida em que seja provável que estarão disponíveis lucros tributáveis futuros contra os quais eles possam ser utilizados.
MENSURAÇÃO
 O CPC 32 ressalta que os ativos e passivos fiscais diferidos devem ser mensurados pelas alíquotas correspondentes, e espera que sejam aplicáveis no período quando for realizado o ativo ou liquidado o passivo, com base nas alíquotas e legislação tributária em vigor ao final do período que está sendo reportado.
 Segundo a CPC 32, a empresa só pode compensar os saldos dos ativos e passivos fiscais correntes, para fins de apresentação no balanço patrimonial, se ela tiver direito legalmente executável de compensar os valores reconhecidos e pretender liquidar em bases líquidas, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
5.0 - CONCLUSÃO 
 Através deste trabalho, aprendemos que cada empresa tem suas obrigações e formas diferentes para andar em dias com a Receita Federal, tomamos ciência das formas de tributação e dos tipos de tributos existentes em nosso país. Aprendemos muito sobre a história dos tributos e a evolução tributária no Brasil, a alíquota correspondente a cada tipo de empresa e como aplica-la. Na verdade, as aplicações são tantas e estão ligadas a várias receitas que o contador ou gestor tem que estar muito atento, tanto para as atuais alíquotas como para uma respectiva mudança. Também nos informamos e aprendemos sobre o Pronunciamento Técnico CPC 32, que prescreve o tratamento contábil de todas as formas de tributos sobre o lucro.
 Enfim, uma das mais diversas áreas da contabilidade que é preciso muito estudo, tanto da sua organização como da sua definição, para poder saber aplicá-la com perfeição no dia a dia da contabilidade. Assim, esperamos que a atividade tenha sido proveitosa para o aprendizado e esclarecimento de todos. 
6.0 - BIBLIOBRAFIA 
Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil
Simples Nacional / Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil
E Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social. – Brasília: ANFIP, 2012.
https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660VURuM0l6cEl4TWM/edit?pli=1 acesso em: 19 de Setembro de 2015.
https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1eM4bBvBfbfMEzHtAoKfR4FSiBwsCepIHXpr4c9SQVes/edit?pli =1 acesso em 19 de Setembro de 2015.
https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1--81BH-6dUAMepelRL6lZ7UFioA-Wngh_iIAbMSUYtc/edit?pli=1 acesso em 15 de Setembro de 2015.
http://www.portaltributario.com.br/tributario/irpf.htm acesso em 19 de Setembro de 2015.
http://www.portaltributario.com.br/tributos/irpj.html acesso em 14 de Setembro de 2015.
REZENDE, Amaury J; PEREIRA, Carlos A.; ALENCAR, Roberta C. de. Contabilidade
Tributária: entendendo a lógica dos tributos e seus reflexos sobre os resultados das empresas. São Paulo: Atlas, 2010. PLT 370.
Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 32.
Dicas de Economia Tributária. Disponível em: https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1--81BH-6dUAMepelRL6lZ7UFioA-
Wngh_iIAbMSUYtc/edit?pli=1 Acesso em: 14 set. 2015 
Dicas de Economia Tributária – Pessoa Física. Disponível e Xpr4c9SQVes/edit?pli=1 Acesso em 14 set. 2015 
Leardini Contabilidade. Disponível em: http://www.leardinicontabilidade.com.br/ Acesso em: 
16 set. 2015. 
VASSANO, Ricardo. Evolução do Sistema Tributário Nacional. Disponível em: 
https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660VURuM0l6cEl4TWM/edit?pli=1Acesso em: 17 set. 2015. 
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