Buscar

Efeitos do contrato

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer 
quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem 
incompatíveis. 
Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio 
jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido. 
Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que 
ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua 
realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, 
desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-
fé. 
Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for 
maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não 
verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu 
implemento. 
Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é 
permitido praticar os atos destinados a conservá-lo. 
 
Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito. 
Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, 
excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento. 
§ 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o 
seguinte dia útil. 
§ 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia. 
§ 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, 
se faltar exata correspondência. 
§ 4o Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto. 
Art. 133. Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos contratos, em 
proveito do devedor, salvo, quanto a esses, se do teor do instrumento, ou das circunstâncias, 
resultar que se estabeleceu a benefício do credor, ou de ambos os contratantes. 
Art. 134. Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exeqüíveis desde logo, salvo se a 
execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo. 
Art. 135. Ao termo inicial e final aplicam-se, no que couber, as disposições relativas à 
condição suspensiva e resolutiva. 
Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando 
expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. 
Art. 137. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo 
determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico. 
 
 
DIREITO DE RETENÇÃO 
 
“Direito em virtude do qual uma pessoa que detém coisa pertencente a outrem tem justo 
motivo para diferir a restituição até o pagamento do que lhe é devido em razão desta coisa, por 
seu proprietário.” 
Henri de Page 
 
- Possuidor de boa-fé em virtude das benfeitorias necessárias ou úteis – art. 1.219, CC 
- Credor Pignoratício (Art. 1.433, II e III, CC); 
- Depositário (Art. 644, parágrafo único, CC); 
- Mandatário (Art. 681, CC); 
- Cônjuge (Art. 1.652, CC). 
 
DOS VÍCIOS REDIBITÓRIOS 
 
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou 
defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. 
Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. 
Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente 
reclamar abatimento no preço. 
Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com 
perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do 
contrato. 
Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do 
alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. 
Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo 
de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já 
estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. 
§ 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á 
do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se 
tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. 
§ 2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os 
estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no 
parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. 
Art. 446. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; 
mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu 
descobrimento, sob pena de decadência. 
 
DA EVICÇÃO 
 
EVICÇÃO É A PERDA DA COISA POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL, FUNDADA 
EM MOTIVO JURÍDICO ANTERIOR, QUE A CONFERE A OUTREM. 
 
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia 
ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública. 
Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a 
responsabilidade pela evicção. 
Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem 
direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da 
evicção, ou, dele informado, não o assumiu. 
Art. 450. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do 
preço ou das quantias que pagou: 
I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; 
II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da 
evicção; 
III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído. 
Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em 
que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial. 
Art. 451. Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alienada esteja 
deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente. 
Art. 452. Se o adquirente tiver auferido vantagens das deteriorações, e não tiver sido 
condenado a indenizá-las, o valor das vantagens será deduzido da quantia que lhe houver de 
dar o alienante. 
Art. 453. As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão 
pagas pelo alienante. 
Art. 454. Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo 
alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida. 
Art. 455. Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão do 
contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não for 
considerável, caberá somente direito a indenização. 
Art. 456. Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente notificará do 
litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as 
leis do processo. 
Parágrafo único. Não atendendo o alienante à denunciação da lide, e sendo manifesta a 
procedência da evicção, pode o adquirente deixar de oferecer contestação, ou usar de recursos. 
Art. 457. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou 
litigiosa. 
 
ARRAS 
 
“Quantia em dinheiro, ou outra coisa móvel fungível, dada por um dos contraentes ao outro, a 
fim de concluir o contrato, e , excepcionalmente, assegurar o pontual cumprimento da 
obrigação.” 
 
Maria Helena Diniz 
 
ARRAS CONFIRMATÓRIAS 
 
Sinal de firmeza do contrato, garantia de que será cumprido, visa impedir o arrependimento de 
qualquer das partes. 
 
Arts. 417,418 e 419, CC. 
 
 
ARRAS PENITENCIAIS 
 
Estipulação expressa do direito de arrependimento, torna resolúvel o contrato à custa da perda 
do sinal ou de sua devolução mais o equivalente. 
Art. 420, CC 
 
 
EXTINÇÃO DOS CONTRATOS 
 
Extingue-se normalmente o contrato pela execução e o credor atestará o pagamento por meio 
de quitação regular. 
 
Maria Helena Diniz 
 
Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem 
como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os 
casos previstos na legislação especial. 
 
DECRETO-LEI Nº 857, DE 11 DE SETEMBRO DE 1969. 
 
 I - aos contratos e títulos referentes a importação ou exportação de 
mercadorias; 
 II - aos contratos de financiamento ou de prestação de garantias 
relativos às operações de exportação de bens de produção nacional, 
vendidos a crédito para o exterior; 
 III - aos contratos de compra e venda de câmbio em geral; 
 IV - aos empréstimos e quaisquer outras obrigações cujo credor ou 
devedor seja pessoa residente e domiciliada no exterior, excetuados os 
contratos de locação de imóveis situados no território nacional; 
 V - aos contratos que tenham por objeto a cessão, transferência, 
delegação, assunção ou modificação das obrigações referidas no item 
anterior, ainda que ambas as partes contratantes sejam pessoas residentes 
ou domiciliadas no país. 
 
Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, 
enquanto não lhe seja dada. 
 
Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor 
e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar 
do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. 
Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de 
seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. 
 
Art. 321. Nos débitos, cuja quitação consista na devolução do título, perdido este, poderá o 
devedor exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o título desaparecido. 
 
Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até 
prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores 
 
 
CAUSAS DE DISSOLUÇÃO DO CONTRATO ANTERIORES OU CONTEMPORÂNEAS 
À SUA FORMAÇÃO 
 
NULIDADE – Sanção aplicada em caso de não atendimento aos preceitos de validade do 
Negócio jurídico. 
 
Nulidade Absoluta – Não é passível de confirmação – Não convalesce – Efeitos “ex tunc”. 
 
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: 
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; 
IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; 
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. 
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for 
na substância e na forma. 
 
Nulidade Relativa – Passível de confirmação – Convalesce com o tempo – Sua decretação terá 
feitos “ex nunc”. 
 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: 
I - por incapacidade relativa do agente; 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. 
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade 
expressa de mantê-lo. 
Art. 174. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo 
devedor, ciente do vício que o inquinava. 
 
CONDIÇÃO RESOLUTIVA 
 
Condição Resolutiva Tácita (cláusula resolutiva tácita) 
 
Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não 
preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e 
danos. 
 
Condição Resolutiva Expressa 
 
Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio 
jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido. 
Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que 
ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua 
realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, 
desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-
fé. 
 
 
DIREITO DE ARREPENDIMENTO 
 
CONVENCIONAL 
 
Estipulado pelas partes no próprio contrato. 
 
LEGAL 
 
Decorrente de prescrição legal. 
 
Ex. Art. 49 da Lei 8.078/90 - CDC 
 
 Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua 
assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de 
fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente 
por telefone ou a domicílio. 
 
 
CAUSAS DE DISSOLUÇÃO DO CONTRATO SUPERVENIENTES À SUA FORMAÇÃO 
 
RESOLUÇÃO POR INEXECUÇÃO VOLUNTÁRIA DO CONTRATO 
 
Requisitos: 
 
- Inadimplemento Culposo de um dos contraentes; 
- Dano; 
- Nexo de Causalidade. 
 
Efeitos “ex tunc” em contratos de execução imediata. 
 
Efeitos “ex nunc” em contratos de execução continuada. 
 
Sujeita o inadimplente ao ressarcimento das perdas e danos 
(Dano emergente + lucro cessante) 
 
 
RESOLUÇÃO POR INEXECUÇÃO INVOLUNTÁRIA DO CONTRATO 
 
Requisitos: 
 
- Caso Fortuito ou 
- Força Maior 
 
Não Sujeita o inadimplente ao ressarcimento das perdas e danos, salvo se estiver em mora. 
 
Restituição de prestação já recebida da oura parte. 
 
Suspensão nos contratos de execução continuada 
 
 
RESOLUÇÃO POR ONEROSIDADE EXCESSIVA 
(Rebus Sic Stantibus) 
 
Requisitos: 
 
- Vigência de contrato comutativo de execução continuada; 
 
- Alteração radical das condições econômicas no momento da execução do contrato, em 
confronto com as do momento de sua celebração; 
 
- Onerosidade excessiva para um dos contratantes e benefício exagerado para o outro; 
 
- Imprevisibilidade e extraordinariedade da modificação. 
 
 
RESILIÇÃO BILATERAL (DISTRATO) 
 
O distrato é um negócio jurídico que rompe o vínculo contratual, mediante declaração de 
vontade de ambos os contraentes. 
 
Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. 
Produz efeitos “ex nunc” 
 
 
RESILIÇÃO UNILATERAL 
DISSOLUÇÃO DO CONTRATO PELA SIMPLES DECLARAÇÃO DE UMA DAS 
PARTES. 
 
- Muito comum no Mandato, Comodato, Depósito e Contratos de Execução Continuada. 
 
- Opera-se mediante denúncia notificada à outra parte (efeitos “ex nunc”); 
 
 Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, 
opera mediante denúncia notificada à outra parte. 
 
Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito 
investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito 
depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos. 
 
MORTE DE UM DOS CONTRAENTES 
 
- A morte de um dos contraentes só é causa extintiva de contrato se este for intuito 
personae; 
- Se ocorrer essa hipótese o contrato extinguir-se-á de pleno direito, produzindo efeitos 
ex nunc;

Outros materiais