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Trabalho de Direito Civil Brasileiro

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FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTONIO CARLOS – FUPAC
FACULDADE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS DE UBERLANDIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 2º PER.
Direito Civil 
PROFESSORA: PATRICIA LOPES MAIOLI
ALUNO: LUCIEZIO ALMEIDA DIAS
Fichamento Texto Direito do Nascituro
Uberlândia
2015
Trabalho apresentado à disciplina de Direito Civil Brasileiro do Curso de Graduação em Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – UNIPAC.
Professora: Patrícia Maioli
Aluno: Luciezio Almeida Dias 
Uberlândia
2015
São varias as teorias sobre o nascituro, a natalista exige o nascimento com vida para o inicio da personalidade. Já a personalidade condicional diz que o nascituro é uma pessoa condicional isso é a aquisição de personalidade até sobre a dependência de condição suspensiva. Já a teoria concepcionista o nascituro já tem personalidade jurídica desde a concepção, sendo a proteção jurídica do nascituro é um tema de extrema relevância para o mundo do Direito e para a própria Sociedade, isto porque o Direito só existe em razão do ser humano (...)
 A proteção da dignidade da pessoa humana tornou-se uma necessidade imediata, as constantes invenções científicas em vastas áreas do conhecimento geram, cada vez mais, ameaças e lesões aos atributos personalíssimos do homem contemporâneo Falar dos direitos do nascituro é falar além de uma mera expectativa de direito, é falar de direitos desde a concepção. Diante dessa realidade, os direitos da personalidade tornaram-se tema de grande importância, alcançando posição de destaque tanto na doutrina quanto nas legislações. Nos meandros dessa nova tendência, a Lei 10.406/02, o Código Civil Brasileiro, conferiu-lhe tratamento especial, dedicando 11 artigos agrupados em um capítulo, denominados: Dos Direitos da Personalidade. Percebe-se que o caderno civil adota a noção dos direitos da personalidade como sendo inatos, absolutos, vitalícios e oponíveis erga omnes (...)
O legislador ressaltou o caráter de necessidade e essencialidade desses direitos, na medida em que não podem faltar à vida humana em sociedade, por isso não permitira limitações em seu exercício nem mesmo por parte de seu titular, excetuado os casos em que a própria lei permite que este se despoje de alguns desses direitos (art.11) E foi pensando nesses direitos e, primordialmente, na personalidade do nascituro, adquirida desde a concepção (teoria concepcionista), que este artigo foi desenvolvido, com base em pesquisas doutrinárias e outras fontes que contiveram o teor do assunto em tela (...)
 O objeto deste tema será a personalidade do nascituro, isto é, se ele tem ou não personalidade, se é ou não pessoa e se está sujeito a adquirir direitos e obrigações. Essa discussão girará em torno de três teorias, sendo estas: a concepcionista, a natalista e a da personalidade condicional. Pela primeira, o nascituro adquire personalidade desde a concepção, sendo considerada assim pessoa. Já pela segunda, a teoria natalista, a aquisição da personalidade opera-se a partir do nascimento com vida, sendo, portanto, entendido que o nascituro não é pessoa e possui, tão-somente, mera expectativa de direito. No tocante à terceira teoria, a da personalidade condicional, o nascituro possui direitos sob condição suspensiva que seria o nascimento com vida (...)
O desenvolvimento deste artigo se atentará em demonstrar que não se pode desassociar a vida da personalidade, dos direitos e da capacidade. Portanto será levada em conta a teoria concepcionista, ou seja, a que protege a personalidade do nascituro desde a concepção. Todos nós sabemos que a vida é “o primeiro e primordial direito de todos os seres humanos, é fundamento, condição e fonte primária dos demais direitos, trata-se de bem anterior ao direito, que deve ser devidamente respeitado pela ordem jurídica”.[1]Terminada, então, essa breve introdução sobre a vida, direito inalienável, intrínseco a todo ser humano, sobre a proteção que desperta dos ordenamentos jurídicos e da moral humana, é mister retomar o tema da primeira parte desse artigo. Pronunciamos, no início, que nascituro é aquele que há de nascer. Para perscrutação deste instituto, necessário se faz um relato, ainda que breve, de seu surgimento e desenvolvimento, a fim de que, conhecendo as origens, possamos analisá-lo com maior domínio (...)
O nascituro tem sido objeto de muitas discussões para o Direito, pois este se preocupa com aquele que há de nascer, reconhecendo-lhe direitos que algumas vezes não dependem do nascimento. Vale advertir que nascituro não se confunde com concepturo e o natimorto. O concepturo é também chamado de prole eventual, é aquele que nem concebido foi. Já o natimorto é o nascido morto que deverá ser registrado em livro próprio do Cartório de Pessoas Naturais (ver enunciado nº 1 da Primeira Jornada de Direito Civil) (...)
No tocante ao nascituro a regra está literalmente esculpida no artigo 2° do Código Civil Brasileiro.  Reza o artigo 2° do Código Civil: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. Segundo tal disposição, a lei garante e resguarda os direitos do nascituro desde a concepção, concedendo-lhe direitos, aproximando-se da teoria concepcionista ao mesmo tempo em que afirma que a personalidade jurídica inicia-se com o nascimento com vida, filiando-se também à teoria natalista Invocando a origem latina do vocábulo. (...)
A palavra nascituro de nasciturus, particípio passado de nasci, expressa: aquele que há de nascer. Portanto, diz respeito a seres já gerados ou concebidos - conceptus, mas que ainda não nasceram, ou seja, cujo nascimento ainda não se consumou [15]. No dizer de Paulo Carneiro Maia, a palavra designa: “o embrião (venter, embrio, foetus) que vem sendo gerado ou concebido, não tendo surgido ainda à luz como ente apto (vitalis)”. Limongi França, com apoio na etimologia do vocábulo, conceituou o nascituro como: “pessoa que está por nascer, já concebida no ventre materno” (...)
 Adequamo-nos, portanto, a esse conceito, tendo em vista que ele se refere ao nascituro como pessoa, tendo esse, então, personalidade jurídica desde a concepção. Há que se falar também da expressão: “está por nascer, concebida no ventre materno”, pois ressalta que o nascituro se diferencia das pessoas já nascidas e da prole eventual quando diz que já foi concebida no ventre materno. (...)
Todos nós sabemos que a vida é o primeiro e primordial direito de todos os seres humanos, é fundamento, condição e fonte primária dos demais direitos, trata-se de bem anterior ao direito, que deve ser devidamente respeitado pela ordem jurídica.
	
	Bibliografia
Código Penal Art. 2º
Proteção do nascituro no Código Civil. 2º, CC Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 19, n. 3895, 1 mar. 2014.
A protecao-juridica-do-nascituro-de-acordo-com-o-codigo-civil-brasileiro
Uberlândia
2015

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