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gente criando o futuro Uma instituição do grupo HEMOSTASIA gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia � A hemostasia pode ser definida como o equilíbrio entre a hemorragia e a trombose, ou seja, o sangue correr no sistema circulatório de maneira fluída. Ele não pode extravasar, o que caracterizaria uma hemorragia, e não pode coagular, o que caracterizaria um trombo gente criando o futuro Uma instituição do grupo � Didaticamente, o mecanismo da hemostasia pode ser dividido em duas fases: 1) hemostasia primária: aquela que “estanca o sangramento”, pela formação de um tampão ou trombo plaquetário (plug) 2) hemostasia secundária: aquela que evita o ressangramento, pela formação de uma rede de fibrina (coágulo) encarregada de estabilizar o trombo Hemostasia gente criando o futuro Uma instituição do grupo � A hemostasia primária ocorre na microcirculação e tem a participação dos vasos sanguíneos, das plaquetas e das células endoteliais � Logo após a lesão do vaso sanguíneo ocorre imediata constrição deste com a finalidade de diminuir o fluxo local e de permitir maior contato entre as plaquetas circulantes e o ponto onde o endotélio sofreu solução de continuidade � Este simples contato é suficiente para ativação das plaquetas que ficam aderidas (adesão plaquetária) ao local lesado. Costuma-se chamar este acúmulo de plaquetas de plug ou tampão plaquetário � As alterações na hemostasia primária caracterizam as púrpuras Hemostasia primária gente criando o futuro Uma instituição do grupo � Os fatores que participam da hemostasia secundária são: plaquetas, células endoteliais, fatores da coagulação, inibidores fisiológicos da coagulação, sistema fibrinolítico e mecanismos antifibrinolíticos � Compreende os fenômenos que se destinam à formação de um coágulo consistente, capaz de obliterar a lesão vascular, que se forma numa etapa posterior, graças à deposição de uma rede de fibrina entre as plaquetas agregadas � A fibrina se forma pela ativação dos fatores da coagulação sanguínea, que se tornam ativados e desencadeiam uma série de reações que culminam com a conversão de fibrinogênio solúvel em fibrina insolúvel. � As alterações na hemostasia secundária caracterizam as coagulopatias Hemostasia secundária gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Injúria vascular vasoconstrição Tampão plaquetário Coágulo de fibrina gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia gente criando o futuro Uma instituição do grupo � Completada a hemostasia, o vaso deve ser recanalizado para que o fluxo sanguíneo se restabeleça normalmente � A última etapa da hemostasia compreende o mecanismo da fibrinólise, ou seja, a dissolução da fibrina formada, que se dá por ação de enzimas elaboradas pelas células endoteliais � A fibrinólise permite que qualquer coágulo que se forma na circulação seja lisado, evitando as complicações tromboembolíticas Hemostasia sistema fibrinolítico gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia HEMOSTASIA PLAQUETAS VASOSFATORES DA COAGULAÇÃO MECANISMOS ANTIFIBRINOLÍTICOS SISTEMA FIBRINOLÍTICO CÉLULAS ENDOTELIAIS INIBIDORES FISIOLÓGICOS DA COAGULAÇÃO gente criando o futuro Uma instituição do grupo HEMOSTASIA PRIMÁRIA gente criando o futuro Uma instituição do grupo � A formação do tampão hemostático de plaquetas em um sítio de injúria vascular requer a integridade de três componentes da função plaquetária: Hemostasia Primária ADESÃO ATIVAÇÃO AGREGAÇÃOADESÃO ATIVAÇÃO AGREGAÇÃO gente criando o futuro Uma instituição do grupo � O evento inicial é a adesão plaquetária, estimulada pela lesão do endotélio do vaso, que imediatamente expõe o colágeno subendotelial às plaquetas circulantes � O mecanismo de adesão entre as plaquetas e o subendotélio depende da interação entre a GPIa/IIa da membrana da plaqueta e as fibrilas de colágeno � Esta ligação é estabilizada pelo fator de von Willebrand (FvW). A ligação entre o FvW e a superfície da plaqueta se faz por intermédio da GPIb �Se o FvW não existisse, a força da corrente sanguínea não permitiria a adesividade plaquetária por um período suficiente para dar a continuidade do processo de hemostasia primária Hemostasia Primária adesão plaquetária gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Primária adesão plaquetária gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Primária adesão plaquetária gente criando o futuro Uma instituição do grupo � Estando a plaqueta aderida, ela sofre a ação de substâncias ativadoras – os agonistas plaquetários – que ao se ligarem em seus receptores desencadeiam a liberação de constituintes dos grânulos plaquetários e a síntese de novos agonistas, amplificando o fenômeno de ativação � Os principais agonistas fisiológicos da ativação plaquetária são representados pelo colágeno, ADP, tromboxano A2, trombina, epinefrina, serotonina, vasopressina e o fator de ativação plaquetária. � O primeiro sinal de ativação plaquetária é sentido na sua membrana externa; como consequência , a plaqueta modifica sua forma, que passa de discoide a irregular, graças à emissão de projeções ou pseudópodos a partir da membrana Hemostasia Primária ativação plaquetária gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Primária ativação plaquetária gente criando o futuro Uma instituição do grupo � A ativação plaquetária promove uma alteração conformacional na GPIIb/IIIa que se torna ativada e passa a interagir fortemente com o fibrinogênio circulante e com o FvW, que está ligado no sítio injuriado, permitindo a agregação de uma plaqueta à outra (agregação) e, consequentemente a formação do trombo plaquetário � O fibrinogênio se liga aos receptores específicos da membrana plaquetária (GPIIb/IIIa) permitindo que as plaquetas permaneçam ligadas entre si (estabilização do plug) � A agregação plaquetária é seguida da secreção do conteúdo das organelas que amplifica o efeito da ativação em outras plaquetas e permite sua interação com os fatores da coagulação Hemostasia Primária agregação plaquetária gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Primária gente criando o futuro Uma instituição do grupo � Prostaglandinas - após estímulo da plaqueta por ação de um agonista, forma-se o ácido araquidônico, que é metabolizado por ação da enzima cicloxigenase à prostaglandinas, dentre elas temos o tromboxane A2 é um potente agente agregante - por outro lado, a prostaciclina (PGI2) atua como inibidora da agregação plaquetária � c-AMP - exerce papel inibidor das funções plaquetárias, tais como a mudança de forma, a agregação, a secreção e a ligação do fibrinogênio à membrana � Cálcio - facilita a ligação do fibrinogênio à superfície plaquetária - estimula a modificação de forma das plaquetas - facilita a agregação de uma plaqueta à outra Hemostasia Primária reguladores da atividade plaquetária gente criando o futuro Uma instituição do grupo � Na deficiência plaquetária (hemostasia primária), quer numérica ou funcional, estabelece-se uma doença hemorrágica chamada de púrpura, que tem como sangramento característico as: - petéquias1 (sangramentos puntiformes de coloração vermelho-vivo), - equimoses2 (mancha que adquire coloração arroxeada) - gengivorragias3 (sangramento gengival) - epistaxe4 (sangramento nasal) Hemostasia Primária distúrbios - púrpuras 1 2 3 4 gente criando o futuro Uma instituição do grupo HEMOSTASIA SECUNDÁRIA gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária � A coagulação consiste numa cadeia de reações que tem por finalidadea conversão de fibrinogênio solúvel em fibrina insolúvel �A formação da rede de fibrina vai tornar o plug plaquetário, formado na hemostasia primária, um coágulo firme que impedirá uma perda hemorrágica importante � A finalidade da coagulação sanguínea é formar um coágulo no local em que o vaso foi injuriado � Nessa conversão intervém: - fatores da coagulação - íons cálcio (Ca2+) - fosfolípides presentes nas membranas e nos tecidos gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária � Quanto ao aspecto fisiológico, as várias proteínas que atuam na coagulação podem ser divididas em duas categorias 1) Proteínas procoagulantes (fatores da coagulação): são aquelas que participam de algum modo na formação da trombina, que por sua vez transforma o fibrinogênio em fibrina 2) Proteínas anticoagulantes (inibidores fisiológicos da coagulação): atuam no sentido inverso das primeiras, dificultando a formação do coágulo de fibrina gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária fatores da coagulação gente criando o futuro Uma instituição do grupo FATORES DA COAGULAÇÃOFATORES DA COAGULAÇÃOFATORES DA COAGULAÇÃOFATORES DA COAGULAÇÃO ZIMOGÊNIOSZIMOGÊNIOSZIMOGÊNIOSZIMOGÊNIOS COFATORESCOFATORESCOFATORESCOFATORES PROTEÍNAS PROTEÍNAS PROTEÍNAS PROTEÍNAS ESTRUTURAISESTRUTURAISESTRUTURAISESTRUTURAIS - Vit K dependentes - Vit K independentes - Solúveis - Celulares fibrinogênio Hemostasia Secundária fatores da coagulação gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária � Os zimogênios podem ser definidos como precursores inertes que circulam sob forma a inativa, os quais devem ser ativados proteoliticamente para expressarem suas atividades enzimática � os zimogênios podem ser divididos em duas classes: os dependentes de vitamina K e os não dependentes de vitamina K � Os fatores II, VII, IX e X são dependentes de vitamina K � Os fatores XI, XII e XIII são não dependentes de vitamina K gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária ZIMOGÊNIOSZIMOGÊNIOSZIMOGÊNIOSZIMOGÊNIOS VITAMINA K VITAMINA K VITAMINA K VITAMINA K DEPENDENTESDEPENDENTESDEPENDENTESDEPENDENTES VITAMINA K VITAMINA K VITAMINA K VITAMINA K INDEPENDENTESINDEPENDENTESINDEPENDENTESINDEPENDENTES II, VII, IX, XII, VII, IX, XII, VII, IX, XII, VII, IX, X XI, XII, XIIIXI, XII, XIIIXI, XII, XIIIXI, XII, XIII VITAMINA K VITAMINA K VITAMINA K VITAMINA K DEPENDENTESDEPENDENTESDEPENDENTESDEPENDENTES II, VII, IX, XII, VII, IX, XII, VII, IX, XII, VII, IX, X gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária � Os cofatores agem em conjunto com os zimogênios e são de extrema importância no processo de coagulação sanguínea, porque na deficiência de algum fator o paciente pode apresentar coagulopatia grave. � Os cofatores podem ser classificados em solúveis e celulares. Os solúveis estão no plasma e os celulares são produzidos a partir de células � os cofatores solúveis são: fator V, VIII, fator de von Willebrand, CAPM � os cofatores celulares são representados pela tromboplastina tecidual, também chamada de fator tissular ou fator III gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária COFATORESCOFATORESCOFATORESCOFATORES VITAMINA K VITAMINA K VITAMINA K VITAMINA K DEPENDENTESDEPENDENTESDEPENDENTESDEPENDENTES CELULARESCELULARESCELULARESCELULARES II, VII, IX, XII, VII, IX, XII, VII, IX, XII, VII, IX, X Fator Tissular (III)Fator Tissular (III)Fator Tissular (III)Fator Tissular (III) ((((tomboplastinatomboplastinatomboplastinatomboplastina tecidual)tecidual)tecidual)tecidual) SOLÚVEISSOLÚVEISSOLÚVEISSOLÚVEIS V, VIII, V, VIII, V, VIII, V, VIII, FvWFvWFvWFvW, CAPM, CAPM, CAPM, CAPM gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária fibrinogênio � As proteínas estruturais são representadas pelo fibrinogênio, o qual é chamado de estrutural porque é a partir de sua molécula que o coágulo de fibrina é formado � A sua síntese é hepática e além de ser encontrado no plasma, também está presente nos grânulos alfa das plaquetas (endocitose) � O fibrinogênio é uma proteína de fase aguda porque sua concentração pode aumentar em até 20 vezes nos processos inflamatórios agudos; durante a gestação sua concentração pode aumentar acima de 100 vezes � O aumento do fibrinogênio pode levar à formação de roleaux eritrocitário com consequente aumento do VHS gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária coagulação � Em 1964, Macfarlane e Davie & Ratnoff propuseram a hipótese da cascata para explicar a fisiologia da coagulação do sangue � O esquema divide a coagulação em uma via intrínseca e uma via extrínseca, que convergem na via comum � A via intrínseca é assim chamada pelo fato de que todos os fatores a ela pertencentes estão no plasma � A via extrínseca é desencadeada pelo fator tissular, que não está presente no plasma � A via comum ocorre após a transformação da protrombina em trombina, ou após ativação do fator X gente criando o futuro Uma instituição do grupo XII XIIa CAPM PK XI IX XIa IXa VIIIa X Xa Va IIa FIBRINOGÊNIO FIBRINA VIIa FT VIA EXTRÍNSECAVIA EXTRÍNSECAVIA EXTRÍNSECAVIA EXTRÍNSECA VIA INTRÍNSECAVIA INTRÍNSECAVIA INTRÍNSECAVIA INTRÍNSECA XIIIa VII FATOR TECIDUAL COLÁGENO VIA COMUMVIA COMUMVIA COMUMVIA COMUM II CaCaCaCa2+2+2+2+ CaCaCaCa2+2+2+2+ CaCaCaCa2+2+2+2+ gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária coagulação – via extrínseca � O primeiro evento que desencadeia a cascata da coagulação é a presença do fator tissular (FT), também conhecido como fator III ou tromboplastina tecidual, no local injuriado � A consequência é a ativação do fator VII: na membrana celular, o fator VII se liga ao FT, na presença de Ca2+, convertendo-se em fator VIIa � Na superfície plaquetária, o complexo FT-fator VIIa ativa o fator X, produzindo o fator Xa � O fator Xa complexa-se com o fator Va e age sobre a protrombina convertendo-a em trombina � A quantidade de trombina gerada é muito pequena e incapaz de formar o coágulo, mas é capaz de ativar os fatores V, VIII, XI e as plaquetas gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária coagulação – via intrínseca � A via intrínseca é inicializada pelo contato do sangue com superfícies de carga negativa, tal como o colágeno in vivo e a superfície do vidro, in vitro. � Nestas superfícies, o cininogênio de alto peso molecular (CAPM) começa a ativar o fator XII (fator de Hageman). � O fator XIIa, converte précalicreína (PK) em calicreína (K), que por sua vez, acelera a ativação do próprio fator XII – um mecanismo de retroalimentação positiva � O fator XIIa é capaz de converter o fator XI em fator XIa, este último, a partir do fator IX (fator de Cristmas), forma o fator IXa � Na superfície das plaquetas, utilizando o seu componente fosfolipídico, o fator IXa ativa o fator X, na presença de Ca2+ e de um cofator – o fator VIII (fator anti-hemofílico) � O produto final desta reação é o fator Xa gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária coagulação – via comum � O fator Xa é a inserção entre as vias intrínseca e extrínseca da coagulação. Deste ponto em diante, o processo é denominado via comum � O fator Xa liga-se ao fosfolipídeo plaquetário para converter protrombina (fator II) em trombina (fator IIa) , na presenca de Ca2+ e um cofator – o fator Va � Uma grande quantidade de trombina é formada neste momento, devido ao mecanismode amplificação da cascata de coagulação. �A trombina agora transforma o fibrinogênio plasmático (fator I) em monômeros de fibrina que logo se combinam para formar polímeros (rede de fibrina ou coágulo), além de ativar o fator XIII → XIIIa � As ligações fibrina-fibrina são estabilizadas pelo fator XIIIa. A rede de fibrina reveste e estabiliza o plug plaquetário, finalizando o processo hemostático gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária cascata da coagulação � A via extrínseca inicia sua ativação pela presença do fator tissular, que ativa o fator VII � O fator VIIa também ativa o fator IX e desencadeia a ativação da via intrínseca � O fator XII, pertencente à fase de contato da via intrínseca também ativa o fator XI, que por sua vez vai ativar o fator X � A trombina gerada ativa o fator XI, que sustenta a ativação do fator IX � Então, uma vez gerada a trombina, a ativação dos fatores V, IX, VIII, X e XI está mantida e a geração do coágulo de fibrina só termina pela ação dos inibidores fisiológicos da coagulação gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária cascata da coagulação � Uma via não suporta a deficiência da outra, ou seja, se o defeito estiver na via extrínseca e a via intrínseca estiver normal o paciente terá uma doença hemorrágica e vice-versa � A via extrínseca, por si só, não sustenta a formação do coágulo de fibrina, ela necessita da via intrínseca,porque o fator IX ativado é fundamental na manutenção dos níveis de fator VIIa � Existe uma interdependência entre as duas vias: a via extrínseca representa o início da ativação da cascata da coagulação e a via intrínseca é capaz de sustentar a formação do coágulo gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária inibidores fisiológicos �Os inibidores fisiológicos da coagulação são: - antitrombina - trombomodulina - proteína C - proteína S - inibidor da via do fator tissular - receptor endotelial da proteína C � Deficiências de alguns inibidores da coagulação (proteína S, proteína C, antitrombina) são causas de trombofilias gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia Secundária inibidores adquiridos � Os inibidores adquiridos são proteínas que inibem os fatores da coagulação ou interferem nas reações nas quais eles estão envolvidos. � A maioria é caracterizada como anticorpos e surgem na circulação a partir de transfusões de proteínas plasmáticas � Estão descritos inibidores para os fatores VIII, V, VII, IX, X, II, XI, XII, I, FvW, anticoagulante do tipo heparina e o anticoagulante lúpico gente criando o futuro Uma instituição do grupo SISTEMA FIBRINOLÍTICO gente criando o futuro Uma instituição do grupo Sistema Fibrinolítico � O sistema fibrinolítico é responsável pelo processo de fibrinólise, que consiste no mecanismo de dissolução enzimática do coágulo que se forma após a lesão do endotélio vascular, sobre o qual se deposita a rede de fibrina � A enzima responsável pela degradação da fibrina é a plasmina, que se forma a partir de um precursor – o plasminogênio � O sistema fibrinolítico tem um esquema parecido com o da coagulação, no qual a ativação do plasminogênio pode-se dar por três via: via intrínseca, via extrínseca e via exógena (agentes farmacológicos, como medicamentos trombolíticos) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Sistema Fibrinolítico ativadores � A via intrínseca está relacionado com a fase de contato da coagulação sanguínea. Quando substâncias estranhas ao plasma são exposta, ocorre a ativação do fator XII, que converte o plasminogênio em plasmina � A via extrínseca é representada por dois ativadores: o ativador do plasminogênio do tipo tecidual (t-PA) e o ativador do plasminogêniodo tipo uroquinase (u-PA) � A via exógena é representada pelos fármacos fibrinolíticos, que são fármacos que estimulam a conversão do plasminogênio em plasmina: estreptoquinase, reteplase, alteplase, duteplase, tenecteplase gente criando o futuro Uma instituição do grupo Sistema Fibrinolítico XII (via intrínseca) MEDICAMENTOS (via exógena) (D-dímero) (via extrínseca) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Sistema Fibrinolítico inibidores � São descrito quatro inibidores do sistema fibrinolítico: - inibidor do ativador de plasminogênio-1 (PAI-1) - inibidor do ativador de plasminogênio-2 (PAI-2) - alfa-2-antiplasmina - inibidores fibrinolíticos ativados pela trombina (TAFI) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia distúrbios - coagulopatias � Coagulopatia é o termo usado para referir às doenças causadas por deficiências dos fatores plasmáticos da coagulação sanguínea, que pode ser hereditária ou adquirida � Coagulopatias hereditárias: caracterizam-se por história familiar positiva, sangramento do tipo hematoma e hemartroses e também podem estar relacionadas ao sexo � Coagulopatias adquiridas: podem ser causadas pela deficiência da vitamina K, doença hepática, inibidores da coagulação (anticorpos) e coagulopatias induzidas por medicamentos gente criando o futuro Uma instituição do grupo Hemostasia distúrbios - coagulopatias � Hereditárias - Hemofilia A: deficiência do fator VIII - Hemofilia B: deficiência do fator IX - Deficiência de fator II, VII, X, V, XI, XIII, XII, I, - Doença de von Willebrand � Adquiridas - Deficiência de Vitamina K - Doenças hepáticas: necroses hepatocelulares agudas (hepatites viral e medicamentosa), doenças hepatocelulares cronicas, hepatite alcoólica, cirrose hepática e icterícia obstrutiva gente criando o futuro Uma instituição do grupo AVALIAÇÃO LABORATORIAL gente criando o futuro Uma instituição do grupo Avaliação Laboratorial � O coagulograma é composto pelo: - tempo de coagulação (TC) - tempo de sangramento (TS) - prova do laço (PL) ou prova de fragilidade capilar - retração do coágulo (RC) - tempo de ativação da protrombina (TaP) - tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Avaliação Laboratorial tempo de coagulação � É o tempo necessário para que o sangue coagule dentro de um tubo de ensaio, à temperatura 37,0 ºC � Avalia a via intrínseca, pois como no sangue circulante não existe o fator tecidual, a coagulação é ativada através do contato com o vidro do tubo (superfície negativa), a partir do fator XII � Não mede a via extrínseca porque não há a presença do fator tecidual, portanto não há ativação do fator VII � Está sujeito a muitas interferências: o diâmetro e o comprimento do tubo (superfície de contato), a temperatura da mão, coletas traumáticas gente criando o futuro Uma instituição do grupo Avaliação Laboratorial tempo de sangramento � É o tempo necessário para que um pequeno corte superficial na pele pare de sangrar � Avalia a função plaquetária, sendo um teste específico para a hemostasia primária � É um teste bastante importante porque mede a função plaquetária in vivo � Deve ser feito no pré-operatório ou na pesquisa de púrpuras e doença de von Willebrand gente criando o futuro Uma instituição do grupo Avaliação Laboratorial prova do laço � A prova do laço é importante porque avalia a fragilidade capilar (hemostasia primária) e pode refletir a queda do número de plaquetas. � Está indicada em nos casos com suspeita de dengue (usada como teste de triagem) � Pacientes com problemas circulatórios e em uso de medicamentos à base de AAS podem ter o teste positivo gente criando o futuro Uma instituição do grupo Avaliação Laboratorial retração do coágulo � Avaliaa capacidade de retração das plaqueta, portanto, hemostasia primária � Quando as plaquetas se retraem causam a retração do coágulo (função fisiológica) � Encontra-se aumentado na trombocitopenia com plaquetas < 50.000/mm3 gente criando o futuro Uma instituição do grupo Avaliação Laboratorial tempo de ativação da protrombina (TaP) � O reagente do TaP é a tromboplastina cálcica, que faz o papel do fator tecidual. � A tromboplastina ativa o fator VII, que quando ativado ativa o fator X que transforma a protrombina em trombina, que atua sobre o fibrinogênio formando o coágulo de fibrina � A partir do esquema descrito pode-se dizer que o TaP avalia a via extrínseca da coagulação sanguínea, portanto mede os fatores VII, X, V, II e I � É o teste de escolha para o controle dos anticoagulantes orais porque a formação do coágulo de fibrina se inicia pela ativação do fator VII, que é um fator dependente de vitamina K (o anticoagulante oral inibe a síntese de vitamina K) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Avaliação Laboratorial tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPa) � O reagente do TTPa é a cefalina, um fosfolipídeo substituto das plaquetas � O TTPa avalia a via intrínseca da coagulação sanguínea porque o fator VII não é ativado e a formação da rede de fibrina se inicia pela fase de contato � O TTPa mede os fatores XII, XI, IX, VIII, X, V, II, I � É utilizado como teste pré-operatório, para investigação de coagulopatias e para o monitoramento de heparinoterapia gente criando o futuro Uma instituição do grupo Avaliação Laboratorial � Tempo de trombina (TT): permite avaliar as deficiências de fibrinogênio e a presença de anticoagulantes � Dosagem de fibrinogênio (FBG): importante em situações de consumo de fatores de coagulação, como na CIVD � Dosagem dos fatores da coagulação: quando se tem a necessidade de dosar algum fator de coagulação porque os exames de triagem (TaP/TTPa) estavam alterados � Contagem de plaquetas: é um exame que caracteriza a trombocitopenia (hemostasia primária) ou trombocitose, mas não avalia a função plaquetária gente criando o futuro Uma instituição do grupo Referências Bibliográficas � SILVA, P.; H.; HASIMOTO, Y.; ALVES, H. B.Hematologia Laboratorial. Rio de Janeiro: Revinter, 2009. 466 p. � ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: Fundamentos e Prática. 1ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001. 1081 p.
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