Moagem de Minérios

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BENEFICIAMENTO DE 
MINÉRIOS 
Cominuição e Classificação 
Prof. Eliseu Romero Campêlo Correia 
 
Moagem de minérios 
BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS 
Moagem de minérios 
DIVISÃO DO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS 
-Cominuição: Britagem e Moagem 
-Peneiramento e classificação 
-Concentração mineral 
-Espessamento e filtragem 
-Secagem 
-Disposição de rejeito 
Fluxograma de beneficiamento de minério 
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Moagem de minérios 
DIVISÃO DO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS 
-Cominuição: Britagem e Moagem 
Fluxograma de beneficiamento de minério 
COMINUIÇÃO 
É um conjunto de técnicas 
que tem por finalidade 
reduzir o tamanho do 
minério por ação mecânica. 
Cominuir: 
- quebrar 
-triturar 
-fragmentar 
 
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Moagem de minérios 
DIVISÃO DO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS 
-Cominuição: Britagem e Moagem 
Fluxograma de beneficiamento de minério 
O QUE É MOAGEM? 
É a última etapa da 
cominuição que permite 
obter partículas de minério 
abaixo de alguns 
milímetros por ação 
mecânica. 
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Moagem de minérios 
PARA QUE REALIZAR A MOAGEM? 
 
Resposta nº 1 – 
R: Para liberar o mineral de valor 
econômico e tornar possível a separação 
do mesmo do mineral sem valor 
econômico (ganga). Visa a concentração. 
 
Na natureza, em sua maioria, os minerais 
de valor econômico, dificilmente se 
encontram 100% puros, ou seja, sempre 
vem agregado um ou mais minerais que 
não tem interesse econômico (ganga). 
ITABIRITO 
(MINÉRIO) 
MINERAL- 
MINÉRIO 
(HEMATITA) 
QUARTZO 
(GANGA) 
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ITABIRITO 
(MINÉRIO) 
MINERAL- 
MINÉRIO 
(HEMATITA) 
QUARTZO 
(GANGA) 
 
 
Quanto menor o tamanho dos grãos, maior a chance de 
liberar o mineral de interesse, porém, fica sujeito a custos 
elevados e maior geração de finos. 
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 CONSUMO DE ENERGIA DE FRAGMENTAÇÃO 
O consumo de energia de fragmentação representa a 
maior parte de todo o processo, cerca de 80%. 
 
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Moagem de minérios 
 
PARA QUE REALIZAR A MOAGEM? 
 
Resposta nº2 – Para adequar o minério às 
exigências granulométricas estabelecidas 
pelo mercado. 
 
Exemplo nº1: mercado de fabricação de 
tintas exige calcário em granulometria fina. 
 
Exemplo nº2: Transporte em minerodutos. 
 
Exemplo nº3: Aumento da área de 
superfície para facilitar a reação química. 
 
 
 
Calcário 
(0,074mm) 
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MECANISMO DE 
FRAGMENTAÇÃO 
 
As partículas são reduzidas 
pela combinação de: 
1. Abrasão 
2. Compressão 
3. Impacto 
 
 
 
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Moagem de minérios 
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Moagem de minérios 
 
MÉTODOS DE MOAGEM 
 
 
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DIVISÃO DA MOAGEM 
 
- Segundo o tamanho das maiores 
partículas obtidas no produto: 
 
Moagem grossa: 6 a 20#; 
Moagem média: 20 a 100#; 
Moagem fina: <100# 
 
-Segundo as etapas de moagem: 
Primária 
Secundária 
 
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PROCESSOS DE MOAGEM 
 
A moagem pode ser realizada a Úmido ou a Seco. 
 
Moagem a úmido: quando é misturado água no 
minério na entrada do moinho formando uma polpa. 
 
Vantagens: 
-Menor consumo de energia; 
-Torna possível de peneiramento e classificação no 
controle do produto; 
-Elimina o problema de poeira; 
-Torna possível o uso de meio de transporte 
simples, como calhas, bombas e canos; 
-Maior capacidade por unidade de volume do 
moinho. 
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PROCESSOS DE 
MOAGEM 
 
Moagem a úmido 
 
Desvantagem: 
-Maior desgaste dos corpos 
moedores e do revestimento 
interno do moinho, devido 
principalmente à corrosão. 
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PROCESSOS DE 
MOAGEM 
 
Moagem a seco: quando não é 
misturado água no minério na 
entrada do moinho. 
 
-É aplicada a moagem a seco 
quando processos subsequentes 
são a seco e o produto final deve 
ser fornecido a seco(talco, caulim, 
calcário, etc.) 
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CIRCUITOS DE MOAGEM 
 
A moagem pode ser realizada em circuitos Aberto ou Fechado. 
 
CIRCUITO ABERTO: o moinho recebe somente a nova alimentação, 
havendo uma só passagem deste material pelo moinho. 
Não há rigor no controle da granulometria do produto. 
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CIRCUITOS DE 
MOAGEM 
 
 
CIRCUITO FECHADO: a 
descarga do moinho 
passa por um sistema de 
classificação e o 
underflow retorna ao 
moinho constituindo a 
carga circulante. 
O material pode passar 
várias vezes pelo moinho 
até alcançar o tamanho 
desejado. 
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CARGA CIRCULANTE 
 
É expressa em porcentagem 
da nova alimentantação do 
moinho, ou seja: 
 
%CC=(CCx100)/NA 
 
onde: 
%CC - taxa de carga 
circulante; 
CC- massa de carga 
circulante (t/h); 
NA – nova alimentação do 
moinho (t/h). 
 
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TIPOS DE 
MOINHOS 
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MOINHOS 
CILÍNDRICOS 
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MOINHOS 
CILÍNDRICOS 
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MOINHOS 
CILÍNDRICOS 
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VELOCIDADE 
CRÍTICA DO MOINHO 
CILÍNDRICO 
 
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MOINHOS 
CILÍNDRICOS 
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Revestimento 
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Material dos Corpos Moedores 
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MOINHOS 
CILÍNDRICOS DE 
BARRAS 
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MOINHOS 
CILÍNDRICOS DE 
BARRAS 
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MOINHOS 
CILÍNDRICOS DE 
BOLAS 
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MOINHOS 
CILÍNDRICOS 
AUTÓGENOS 
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MOINHOS 
CILÍNDRICOS SEMI-
AUTÓGENOS 
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MOINHOS DE 
MARTELOS 
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MOINHOS DE 
MARTELOS 
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MOINHO DE 
DISCOS 
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MOINHO DE 
ROLO 
MOINHOS DE ROLOS DE ALTA 
PRESSÃO - Prensa de rolos ou em inglês 
High Pressure Grinding Rolls (HPGR) 
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MOINHO DE 
ROLO 
MOINHOS DE ROLOS DE ALTA 
PRESSÃO - Prensa de rolos ou em inglês 
High Pressure Grinding Rolls (HPGR) 
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Moagem de minérios 
MOINHO VERTICAL 
DE ROLOS 
BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS 
Moagem de minérios 
MOINHO VERTICAL 
DE ROLOS TIPO 
RAYMOND 
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Moagem de minérios 
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Moagem de minérios 
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INTERATIVIDADE 
Montando uma unidade de 
moagem de calcário agrícola 
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INTERATIVIDADE 
Moagem de calcário agrícola 
( )Moagem à 
úmido 
( )Moagem à 
seco 
( )Moinho de 
martelos 
( )Moinho de 
bolas 
Calcário 
<0,80mm) 
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INTERATIVIDADE 
Moagem de calcário industrial 
( )Moagem à 
úmido 
( )Moagem à 
seco 
( )Moinho de 
martelos 
( )Moinho de rolos 
tipo Raymond 
Calcário 
(0,074mm) 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA PARA LEITURA 
LUZ, Adão Benvindo da; LINZ, Fernando A. Freitas – Introdução ao Tratamento de 
Minérios – 4ª Edição do Livro de Tratamento de Minérios . Rio de Janero, 2004. 
CETEM. 
 
CHAVES, A. P. Teoria e Prática do Tratamento de Minérios, 2.ed. vol. 3. São Paulo: 
editora Signus, 2004.