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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS INDIVIDUAIS E COLETIVOSE COLETIVOS ►► No decorrer dessa evoluNo decorrer dessa evoluçção, o jurista chamado ão, o jurista chamado Montesquieu surgiu com o entendimento hoje Montesquieu surgiu com o entendimento hoje pacificado de que uma Constituipacificado de que uma Constituiçção, para ser ão, para ser considerada Constituiconsiderada Constituiçção teria que tratar de, no ão teria que tratar de, no mmíínimo três pontos, a saber:nimo três pontos, a saber: 1.1. OrganizaOrganizaçção do Estado;ão do Estado; 2.2. Funcionamento do Estado; eFuncionamento do Estado; e 3.3. Direitos Fundamentais.Direitos Fundamentais. ►► O ponto três serO ponto três seráá o objeto de nosso estudo no o objeto de nosso estudo no presente cappresente capíítulo.tulo. "Art. 5"Art. 5°° Todos são iguais perante a lei, sem Todos são iguais perante a lei, sem distindistinçção de qualquer natureza, garantindoão de qualquer natureza, garantindo-- se aos brasileiros e aos estrangeiros se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Paresidentes no Paíís a inviolabilidade do s a inviolabilidade do direito direito àà vida, vida, àà liberdade, liberdade, àà igualdade, igualdade, àà seguransegurançça e â propriedade, nos termos a e â propriedade, nos termos seguintes:"seguintes:" Passemos a comentar:Passemos a comentar: ►► O Caput traz o princO Caput traz o princíípio da igualdade formal, ou pio da igualdade formal, ou princprincíípio da isonomia. pio da isonomia. ►► O que se veda são diferenO que se veda são diferençças arbitras arbitráárias, uma vez rias, uma vez que fica proibido tratar os que estão em situaque fica proibido tratar os que estão em situaçção ão igual de forma diferente. igual de forma diferente. ►► Esse princEsse princíípio atua em três pio atua em três ááreas, a saber: reas, a saber: a) sobre o legislador, impedindo que este edite a) sobre o legislador, impedindo que este edite normas que estabelenormas que estabeleççam diferenam diferençças arbitras arbitráárias rias entre pessoas em situaentre pessoas em situaçções idênticas; ões idênticas; b)sobre a autoridade pb)sobre a autoridade púública, impedindo que esta blica, impedindo que esta dê aplicadê aplicaçção abusivamente diferenciada entre ão abusivamente diferenciada entre pessoas que se encontre em situapessoas que se encontre em situaçção idêntica; e ão idêntica; e c)sobre os particulares, impedindo que estes c)sobre os particulares, impedindo que estes pautem suas condutas por critpautem suas condutas por critéérios rios discriminatdiscriminatóórios.rios. ►► Outra observaOutra observaçção que deve ser feita ão que deve ser feita éé que o que o artigo quinto artigo quinto elencaelenca apenas cinco direitos apenas cinco direitos fundamentais, qual seja: fundamentais, qual seja: oo direito direito àà vida, vida, oo àà liberdade, liberdade, oo àà igualdade, igualdade, oo àà seguransegurançça e a e oo àà propriedade, surgidos nessa ordem. propriedade, surgidos nessa ordem. ►► Com isso, veremos que todos os incisos sobre os Com isso, veremos que todos os incisos sobre os quais nos debruquais nos debruççaremos falam, de uma forma ou aremos falam, de uma forma ou de outra, apenas desses direitos.de outra, apenas desses direitos. ►► Outro ponto importante e muito cobrado em Outro ponto importante e muito cobrado em concursos pconcursos púúblicos, e que você precisa saber blicos, e que você precisa saber éé que nenhum desses direitos fundamentais são que nenhum desses direitos fundamentais são absolutos, inatacabsolutos, inatacááveis, mas sim relativos, ou seja, veis, mas sim relativos, ou seja, comportam excecomportam exceçções.ões. l l -- homens e mulheres são iguais em direitos homens e mulheres são iguais em direitos e obrigae obrigaçções, nos termos desta Constituiões, nos termos desta Constituiçção;ão; ►► Traduz a igualdade entre os sexos, permitindo, Traduz a igualdade entre os sexos, permitindo, apenas as diferenapenas as diferençças que a pras que a próópria Constituipria Constituiçção ão Trouxer, como, por exemplo, a diferenTrouxer, como, por exemplo, a diferençça entre a entre licenlicençça maternidade e a licena maternidade e a licençça paternidade a paternidade -- 120 120 dias e 5 dias, respectivamente.dias e 5 dias, respectivamente. ►► Juridicamente, essa igualdade Juridicamente, essa igualdade éé a perante a lei, a perante a lei, independente de sexo, distinindependente de sexo, distinçção de cor, origem, ão de cor, origem, raraçça, idade, religião ou outra qualquer que não a, idade, religião ou outra qualquer que não permitida por lei.permitida por lei. II II -- ninguninguéém serm seráá obrigado a fazer ou deixar obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;lei; ►► O inciso traz a tona o princO inciso traz a tona o princíípio da legalidade, um pio da legalidade, um dos alicerces do Estado de Direito. dos alicerces do Estado de Direito. ►► Decreto, portaria ou qualquer outro instrumento Decreto, portaria ou qualquer outro instrumento que não seja a lei não prestam a determinar que não seja a lei não prestam a determinar obrigaobrigaçções de fazer ou deixar de fazer.ões de fazer ou deixar de fazer. III III -- ninguninguéém serm seráá submetido submetido àà tortura nem tortura nem a tratamento desumano ou degradante;a tratamento desumano ou degradante; ►► Esse inciso Esse inciso éé corolcoroláário da dignidade de pessoa rio da dignidade de pessoa humana, fundamento da Rephumana, fundamento da Repúública Federativa do blica Federativa do Brasil. Brasil. ►► Apesar da expressa proibiApesar da expressa proibiçção constitucional, o ão constitucional, o legislador infraconstitucional, atravlegislador infraconstitucional, atravéés de lei s de lei especespecíífica sobre tortura, pune severamente quem fica sobre tortura, pune severamente quem desobedece a esse inciso. desobedece a esse inciso. ►► ÉÉ o que se verifica na lei 9.455/97 o que se verifica na lei 9.455/97 -- trata dos crimes trata dos crimes de tortura.de tortura. IV IV -- éé livre a manifestalivre a manifestaçção do pensamento, ão do pensamento, sendo vedado o anonimato;sendo vedado o anonimato; ►► A liberdade de pensamento decorre do direito A liberdade de pensamento decorre do direito àà liberdade, constante no caput deste artigo, e liberdade, constante no caput deste artigo, e éé prpróópria dos Estados Democrpria dos Estados Democrááticos de Direito. ticos de Direito. ►► O que se proO que se proííbe be éé o anonimato. o anonimato. ►► O autor poderO autor poderáá manifestar seu pensamento da manifestar seu pensamento da forma que melhor lhe aprouver, desde que assuma forma que melhor lhe aprouver, desde que assuma a autoria do que disse, permitindo, assim, o a autoria do que disse, permitindo, assim, o eventual direito de defesa de quem se achar eventual direito de defesa de quem se achar prejudicado, peticionando, inclusive, uma possprejudicado, peticionando, inclusive, uma possíível vel indenizaindenizaçção pelo abuso do direito de manifestaão pelo abuso do direito de manifestaçção ão de pensamento.de pensamento. V V -- éé assegurado o direito de resposta, assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alproporcional ao agravo, aléém da indenizam da indenizaçção ão por dano material, moral ou por dano material, moral ou àà imagem;imagem; ►► Esse inciso traz, nada mais nada menos, que o Esse inciso traz, nada mais nada menos, que o direito de resposta do ofendido. direito de resposta do ofendido. ►► ÉÉ uma complementauma complementaçção do inciso anterior. ão do inciso anterior. ►► A proporcionalidade deve ser observada mediante A proporcionalidade deve ser observada mediante a utilizaa utilizaçção domesmo meio da ofensa, ou seja, se ão do mesmo meio da ofensa, ou seja, se a ofensa foi por meio de imprensa, a resposta sera ofensa foi por meio de imprensa, a resposta seráá por meio de imprensa.por meio de imprensa. ►► A indenizaA indenizaçção serão seráá atravatravéés de as de açção judicial ão judicial prpróópria, seja por dano material pria, seja por dano material -- nos casos de nos casos de danos emergentes e lucros cessantes danos emergentes e lucros cessantes -- seja por seja por dano moral, que atinge a intimidade, sendo dano moral, que atinge a intimidade, sendo desnecessdesnecessáário saber se terceira pessoa tomou ou rio saber se terceira pessoa tomou ou não conhecimento.não conhecimento. ►► HHáá, ainda, o dano , ainda, o dano àà imagem, atingindo a pessoa imagem, atingindo a pessoa em suas relaem suas relaçções externas na maneira como ela ões externas na maneira como ela éé vista por terceiros.vista por terceiros. VI VI -- éé inviolinvioláável a liberdade de consciência e vel a liberdade de consciência e de crende crençça, sendo assegurado o livre a, sendo assegurado o livre exercexercíício dos cultos religiosos e garantida, cio dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a protena forma da lei, a proteçção aos locais de ão aos locais de culto e a suas liturgias;culto e a suas liturgias; ►► TratamTratam--se das coisas distintas. se das coisas distintas. ►► Uma diz respeito Uma diz respeito àà liberdade de consciência e de liberdade de consciência e de crencrençça. a. ►► Outra trata do respeito ao exercOutra trata do respeito ao exercíício do culto cio do culto religioso. religioso. ►► A terceira garante proteA terceira garante proteçção aos locais onde são ão aos locais onde são realizados os cultos. realizados os cultos. ►► Em todos os casos, a ConstituiEm todos os casos, a Constituiçção assegura os ão assegura os citados direitos.citados direitos. VII VII -- éé assegurada, nos termos da lei, a assegurada, nos termos da lei, a prestaprestaçção de assistência religiosa nas ão de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internaentidades civis e militares de internaçção ão coletiva;coletiva; ►► Entidades de internaEntidades de internaçção coletivas são hospitais, ão coletivas são hospitais, asilos, presasilos, presíídios, quartdios, quartééis etc. is etc. ►► Tendo em vista que os internos não podem ir atTendo em vista que os internos não podem ir atéé os locais onde estos locais onde estáá a sua religião, com isso, o a sua religião, com isso, o Poder PPoder Púúblico estblico estáá obrigado a permitir que isso obrigado a permitir que isso aconteaconteçça nos locais em que se encontram a nos locais em que se encontram internados.internados. VIII VIII -- ninguninguéém serm seráá privado de direitos por privado de direitos por motivo de crenmotivo de crençça religiosa ou de convica religiosa ou de convicçção ão filosfilosóófica ou polfica ou políítica, salvo se as invocar tica, salvo se as invocar para eximirpara eximir--se de obrigase de obrigaçção legal a todos ão legal a todos imposta e recusarimposta e recusar--se ase a cumprir prestacumprir prestaçção ão alternativa, fixada em lei;alternativa, fixada em lei; ►► Essa norma Essa norma éé de eficde eficáácia contida. cia contida. ►► A lei dirA lei diráá qual a prestaqual a prestaçção alternativa que ão alternativa que terteráá que ser cumprida por aquele que, se que ser cumprida por aquele que, se eximir, por motivo de creneximir, por motivo de crençça religiosa, a religiosa, filosfilosóófica ou polfica ou políítica.tica. ►► Exemplo: uma testemunha de JeovExemplo: uma testemunha de Jeováá, um , um pacifista e um comunista, respectivamente), pacifista e um comunista, respectivamente), da obrigada obrigaçção legal a todos imposta (por ão legal a todos imposta (por exemplo: serviexemplo: serviçço militar). o militar). ►► SSóó serseráá privado de direito caso se recuse a privado de direito caso se recuse a cumprir obrigacumprir obrigaçção alternativa.ão alternativa. IX IX -- éé livre a expressão da atividade livre a expressão da atividade intelectual, artintelectual, artíística, cientstica, cientíífica e de fica e de comunicacomunicaçção, independentemente de ão, independentemente de censura ou licencensura ou licençça;a; ►► Complementa este inciso o Complementa este inciso o §§22°°, art. 220, da , art. 220, da ConstituiConstituiçção que "veda toda e qualquer ão que "veda toda e qualquer censura de natureza polcensura de natureza políítica, ideoltica, ideolóógica e gica e artartíística". stica". ►► Compete Compete àà lei federal exercer a lei federal exercer a classificaclassificaçção, para efeito indicativo, de ão, para efeito indicativo, de diversões pdiversões púúblicas e de programas de rblicas e de programas de ráádio dio e de televisão.e de televisão. ►► Informar sobre a natureza deles, as faixas etInformar sobre a natureza deles, as faixas etáárias rias a que não se recomendem, locais e hora que não se recomendem, locais e horáários em rios em que sua apresentaque sua apresentaçção se mostre inadequada. ão se mostre inadequada. ►► Estabelecer os meios legais que garantam Estabelecer os meios legais que garantam àà pessoa e pessoa e àà famfamíília a possibilidade de se lia a possibilidade de se defenderem de programas de rdefenderem de programas de ráádio e televisão dio e televisão que desrespeite os valores que desrespeite os valores ééticos e sociais (art. ticos e sociais (art. 21, XVI, 21, XVI, c/cc/c art. 220, art. 220, §§33°°, l e II, art. 221, l e IV)., l e II, art. 221, l e IV). X X -- são inviolsão inviolááveis a intimidade, a vida veis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizaassegurado o direito a indenizaçção pelo ão pelo dano material ou moral decorrente de sua dano material ou moral decorrente de sua violaviolaçção;ão; ►► STJ STJ -- A pessoa jurA pessoa juríídica pode sofrer dano moral.dica pode sofrer dano moral. ►► O direito a privacidade decorre do direito â O direito a privacidade decorre do direito â liberdade, de que trata o caput. liberdade, de que trata o caput. ►► São vSão váálidos os comentlidos os comentáários feitos quando rios feitos quando discutimos o inciso V.discutimos o inciso V. ►► Veja a SVeja a Súúmula 227 pode sofrer dano moral.mula 227 pode sofrer dano moral. ►► RESP 214381/ MG DJ 2911/1999 Min. SRESP 214381/ MG DJ 2911/1999 Min. Sáálvio delvio de ►► Figueiredo DJ 29/11/1999Figueiredo DJ 29/11/1999 EmentaEmenta ►► COMERCIAL E PROCESSUAL CIVIL. COMERCIAL E PROCESSUAL CIVIL. ►► PROTESTO DE DUPLICATA PAGA NO PROTESTO DE DUPLICATA PAGA NO VENCIMENTO. VENCIMENTO. ►► DANO MORAL. DANO MORAL. ►► PESSOA JURPESSOA JURÍÍDICA. DICA. ►► ARBITRAMENTO. ARBITRAMENTO. ►► PRECEDENTES.PRECEDENTES. ►► RECURSO DESPROVIDO.RECURSO DESPROVIDO. I I -- A evoluA evoluçção do pensamento jurão do pensamento juríídicodico, no , no qual convergiram jurisprudência e doutrina, veio a qual convergiram jurisprudência e doutrina, veio a afirmar, inclusive nesta Corte, afirmar, inclusive nesta Corte, onde o onde o entendimento tem sido unânimeentendimento tem sido unânime, , que a que a pessoa jurpessoa juríídica pode ser vdica pode ser víítima tambtima tambéém de m de danos morais, considerados estes como danos morais, considerados estes como violadoresvioladores da sua honrada sua honra objetiva (isto objetiva (isto éé, sua , sua reputareputaçção junto a terceiros).ão junto a terceiros). II II -- Em se tratando de duplicata paga no dia Em se tratando de duplicata paga no dia do vencimento,do vencimento, deve o banco responder pelo deve o banco responder pelo dano moral decorrente do protesto que levou a dano moral decorrente do protesto que levou aefeito.efeito. III III -- A indenizaA indenizaçção por dano moralão por dano moral deve ser deve ser fixada em termos razofixada em termos razoááveis, não se justificando veis, não se justificando que a reparaque a reparaçção venha a constituirão venha a constituir--se em se em enriquecimento indevido, devendo o arbitramento enriquecimento indevido, devendo o arbitramento operaroperar--se com moderase com moderaçção, proporcionalmente ao ão, proporcionalmente ao grau de culpa, ao porte empresarial das partes, grau de culpa, ao porte empresarial das partes, ààs s suas atividades comerciais e, ainda, ao valor do suas atividades comerciais e, ainda, ao valor do negnegóócio. cio. XI XI -- a casa a casa éé asilo inviolasilo invioláável do indivvel do indivííduo, duo, ninguninguéém podendo penetrar sem m podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por prestar socorro, ou durante o dia, por determinadeterminaçção judicial:ão judicial: ►► 1 1 -- em caso de flagrante delito, desastre, ou para em caso de flagrante delito, desastre, ou para prestar socorro, podeprestar socorro, pode--se entrar sem se entrar sem consentimento do morador a qualquer hora do dia consentimento do morador a qualquer hora do dia ou da noite; ou da noite; ►► 2 2 -- afora três hipafora três hipóóteses, steses, sóó durante o dia e com durante o dia e com autorizaautorizaçção judicial (cuidado: com as cascas de ão judicial (cuidado: com as cascas de banana do tipo "autorizabanana do tipo "autorizaçção policial" autorizaão policial" autorizaçção ão do promotor") do promotor") ►► Sabendo disto você não errarSabendo disto você não erraráá a questão. a questão. ►► Quanto Quanto àà questão do dia, o art. 172 do CPC dispõe questão do dia, o art. 172 do CPC dispõe que: "os atos processuais realizarque: "os atos processuais realizar--sese--ão das 6 ão das 6 ààs s 20 horas".20 horas". ►► O STF jO STF jáá decidiu que "para os fins da protedecidiu que "para os fins da proteçção ão constitucional a que se refere o art. 5constitucional a que se refere o art. 5°°, XI, da , XI, da Carta PolCarta Políítica, o conceito normativo de "casa" tica, o conceito normativo de "casa" revelarevela--se abrangente e, se abrangente e, ►► por estenderpor estender--se a qualquer compartimento privado se a qualquer compartimento privado onde alguonde alguéém exerce profissão ou atividade (CP, m exerce profissão ou atividade (CP, art. 150, art. 150, §§ 44°°, III), compreende os consult, III), compreende os consultóórios rios profissionais dos cirurgiõesprofissionais dos cirurgiões--dentistas.dentistas.““ ►► Flagrante delito:Flagrante delito: o art. 302 do CPP: o art. 302 do CPP: ""consideraconsidera--se em flagrante delito quem: se em flagrante delito quem: �� estestáá cometendo a infracometendo a infraçção penal; acaba de ão penal; acaba de cometêcometê--la; la; �� éé perseguido, logo apperseguido, logo apóós, pela autoridade, pelo s, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situaofendido ou por qualquer pessoa, em situaçção ão que faque façça presumir ser ele autor da infraa presumir ser ele autor da infraçção; ão; �� éé encontrado, logo depois com instrumentos, encontrado, logo depois com instrumentos, que faque faççam presumir ser ele autor da infraam presumir ser ele autor da infraçção".ão". XII XII -- éé inviolinvioláável o sigilo da correspondência vel o sigilo da correspondência e das comunicae das comunicaçções telegrões telegrááficas, de dados e ficas, de dados e das comunicadas comunicaçções telefônicas, salvo, no ões telefônicas, salvo, no úúltimo caso, por ordem judicial, nas ltimo caso, por ordem judicial, nas hiphipóóteses e na forma que a lei estabelecer teses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigapara fins de investigaçção criminal ou ão criminal ou instruinstruçção processual penal;ão processual penal; ►► Note que, no que diz respeito as comunicaNote que, no que diz respeito as comunicaçções ões telefônicas existe excetelefônicas existe exceçção desde que satisfeitas, ão desde que satisfeitas, ao mesmo tempo, as seguintes condiao mesmo tempo, as seguintes condiçções:ões: a) ordem judicial;a) ordem judicial; b) lei que estabeleb) lei que estabeleçça as hipa as hipóóteses e;teses e; c) seja para fins de investigac) seja para fins de investigaçção criminal ou ão criminal ou instruinstruçção processual penal.ão processual penal. ►► A lei 9.296/96, de 24.7.1996, regulamentou este A lei 9.296/96, de 24.7.1996, regulamentou este inciso da Constituiinciso da Constituiçção, e no art. 2ão, e no art. 2°°, afirmou que , afirmou que não sernão seráá admitida a interceptaadmitida a interceptaçção de ão de comunicacomunicaçções telefônicas quando ocorrer qualquer ões telefônicas quando ocorrer qualquer destas hipdestas hipóóteses:teses: oo Não houver indNão houver indíícios razocios razoááveis da autoria ou veis da autoria ou participaparticipaçção em infraão em infraçção penal;ão penal; oo A prova puder ser obtida por outros meios A prova puder ser obtida por outros meios dispondisponííveis;veis; oo Fato investigado constituir infraFato investigado constituir infraçção penal punida, ão penal punida, no mno mááximo, com pena de detenximo, com pena de detençção.ão. ►► HHáá ainda que se ter em mente a possibilidade ainda que se ter em mente a possibilidade excepcional de violaexcepcional de violaçção do sigilo de ão do sigilo de correspondência. correspondência. ►► O STF decidiu "pela possibilidade excepcional de O STF decidiu "pela possibilidade excepcional de interceptainterceptaçção de carta de presidião de carta de presidiáário pela rio pela administraadministraçção penitencião penitenciáária", entendendo que a ria", entendendo que a "inviolabilidade do sigilo epistolar "inviolabilidade do sigilo epistolar (correspondência) não pode constituir instrumento (correspondência) não pode constituir instrumento de salvaguarda de prde salvaguarda de prááticas ilticas ilíícitas" (HC 70.814citas" (HC 70.814-- 5/SP, Rei: Ministro Celso de Mello). 5/SP, Rei: Ministro Celso de Mello). ►► Para Alexandre de Moraes, 12a ediPara Alexandre de Moraes, 12a ediçção pão páág. 84, g. 84, isto se deveisto se deve ao fato de que nenhuma liberdade ao fato de que nenhuma liberdade individual individual éé absoluta.absoluta. JURISPRUDÊNCIA DO STF:JURISPRUDÊNCIA DO STF: ►► O Supremo Tribunal Federal decidiu que a O Supremo Tribunal Federal decidiu que a ConstituiConstituiçção de 1988 não recepcionou a legislaão de 1988 não recepcionou a legislaçção ão anterior (art. 57, II, "e", Lei 4.117/62, Canterior (art. 57, II, "e", Lei 4.117/62, Cóódigo digo Brasileiro de AeronBrasileiro de Aeronááutica) sobre escuta utica) sobre escuta ►► telefônica, portanto, telefônica, portanto, éé ililíícita a prova obtida por cita a prova obtida por este meio, ainda que precedida de ordem Judicial, este meio, ainda que precedida de ordem Judicial, enquanto ausente a edienquanto ausente a ediçção da lei exigida ão da lei exigida constitucionalmente (a lei nconstitucionalmente (a lei n°° 9.296/96, foi editada 9.296/96, foi editada para regulamentar o inciso XII, parte final do art. para regulamentar o inciso XII, parte final do art. 55°°, da Constitui, da Constituiçção Federal em 24.07.96).ão Federal em 24.07.96). ►►OBSERVAOBSERVAÇÇÃO:ÃO: Em carEm carááter ter excepcionalexcepcionalííssimossimo poderão ocorrer restripoderão ocorrer restriçções aos direitos indicados ões aos direitos indicados neste inciso, (estado de defesa e estado de sneste inciso, (estado de defesa e estado de síítio), tio), art. 136, art. 136, §§ 11°°, b e c, e art. 139, III, , b e c,e art. 139, III, respectivamente.respectivamente. XIII XIII -- éé livre o exerclivre o exercíício de qualquer cio de qualquer trabalho, oftrabalho, ofíício ou profissão, atendidas as cio ou profissão, atendidas as qualificaqualificaçções profissionais que a lei ões profissionais que a lei estabelecer;estabelecer; ►► TrataTrata--se de norma constitucional de eficse de norma constitucional de eficáácia cia contida. contida. ►► Enquanto não for promulgada a lei Enquanto não for promulgada a lei éé livre o livre o exercexercíício de qualquer trabalho, ofcio de qualquer trabalho, ofíício ou profissão. cio ou profissão. ►► Exemplo:Exemplo: qualquer um de nqualquer um de nóós pode exercer a s pode exercer a profissão de pedreiro; o mesmo não acontece com profissão de pedreiro; o mesmo não acontece com as profissões de engenheiro, mas profissões de engenheiro, méédico ou advogado, dico ou advogado, pois, nestas, spois, nestas, sóó poderemos exercêpoderemos exercê--las se las se atendermos as qualificaatendermos as qualificaçções e os requisitos, ões e os requisitos, estabelecidos nas leis respectivas.estabelecidos nas leis respectivas. XIV XIV -- éé assegurado a todos o acesso assegurado a todos o acesso àà informainformaçção e resguardado o sigilo da fonte, ão e resguardado o sigilo da fonte, quando necessquando necessáário ao exercrio ao exercíício profissional;cio profissional; ►► Qualquer pessoa tem o direito constitucional de Qualquer pessoa tem o direito constitucional de ser informado sobre aquilo que não estiver ser informado sobre aquilo que não estiver protegido por sigilo oficial. protegido por sigilo oficial. ►► Por outro lado determinadas informaPor outro lado determinadas informaçções que ões que poderão comprometer quem as fornepoderão comprometer quem as forneçça, para que a, para que cheguem a pcheguem a púúblico o Constituinte assegurou ao blico o Constituinte assegurou ao profissional de imprensa o direito de manter o profissional de imprensa o direito de manter o sigilo a respeito de quem as forneceu.sigilo a respeito de quem as forneceu. XV XV -- éé livre a locomolivre a locomoçção no territão no territóório rio nacional em tempo de paz, podendo nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;bens; ►► HHáá plena liberdade de locomoplena liberdade de locomoçção e circulaão e circulaçção, ão, tanto nos limites quanto fora dos limites do tanto nos limites quanto fora dos limites do territterritóório brasileiro. rio brasileiro. ►► Importante mencionar, entretanto, que, como Importante mencionar, entretanto, que, como todos os direito e garantias, o direito todos os direito e garantias, o direito àà livre livre locomolocomoçção não ão não éé absoluto. absoluto. ►► No prNo próóprio dispositivo encontraprio dispositivo encontra--se disposise disposiçção ão expressa aos limites de seu exercexpressa aos limites de seu exercíício que, como cio que, como visto, deve ser exercido nos lermos da lei".visto, deve ser exercido nos lermos da lei". ►► Embora exista direito Embora exista direito àà livre entrada no territlivre entrada no territóório rio nacional, essa deve ser feita dentro das formas e nacional, essa deve ser feita dentro das formas e limites estabelecidos peia legislalimites estabelecidos peia legislaçção. ão. ►► TambTambéém o direito de locomom o direito de locomoçção e circulaão e circulaçção ão dentro do territdentro do territóório nacional, que somente serrio nacional, que somente seráá regular se exercitado nas formas e limites legais. regular se exercitado nas formas e limites legais. ►► O instrumento de garantia de tal direito O instrumento de garantia de tal direito éé o o habeashabeas corpos.corpos. XVI XVI -- todos podem reunirtodos podem reunir--se pacificamente, se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao psem armas, em locais abertos ao púúblico, blico, independentemente de autorizaindependentemente de autorizaçção, desde ão, desde que não frustrem outra reunião anteriormente que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prexigido préévio aviso vio aviso àà autoridade competente;autoridade competente; ►► Este inciso, apesar de bastante solicitado nos Este inciso, apesar de bastante solicitado nos concursos, não tem originado interpretaconcursos, não tem originado interpretaçções ões complexas. Muito cuidado: complexas. Muito cuidado: esse presse préévio aviso não vio aviso não éé requerimento ou pedidorequerimento ou pedido: : éé comunicacomunicaççãoão e tem por e tem por objetivo não prejudicar outra reunião jobjetivo não prejudicar outra reunião jáá marcada marcada para o mesmo local. Por reuniões entendapara o mesmo local. Por reuniões entenda--se, entre se, entre outras, passeatas de protestos, comoutras, passeatas de protestos, comíícios, procissões.cios, procissões. XVII XVII -- éé plena a liberdade de associaplena a liberdade de associaçção ão para fins lpara fins líícitos, vedada a de carcitos, vedada a de carááter ter paramilitar;paramilitar; XVIII XVIII -- a criaa criaçção de associaão de associaçções e, na forma ões e, na forma da lei, a de cooperativas independem de da lei, a de cooperativas independem de autorizaautorizaçção, sendo vedada ão, sendo vedada àà interferência interferência estatal em seu funcionamento;estatal em seu funcionamento; XIX XIX -- as associaas associaçções sões sóó poderão ser poderão ser compulscompulsóóriaria--mente dissolvidas ou ter suas mente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, atividades suspensas por decisão judicial, exigindoexigindo--se, no primeiro caso, o trânsito em se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;julgado; XX XX -- ninguninguéém poderm poderáá ser compelido a ser compelido a associarassociar--se ou a permanecer associado;se ou a permanecer associado; XXI XXI -- as entidades associativas, quando as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;judicial ou extrajudicialmente; ►► Estes cinco incisos cuidam de associaEstes cinco incisos cuidam de associaçções, ões, forma de liberdade (liberdade coletiva). forma de liberdade (liberdade coletiva). Vamos comentVamos comentáá--los em bloco, destacando os los em bloco, destacando os principais aspectos de cada um.principais aspectos de cada um. ►► AssociaAssociaççõesões são pessoas jursão pessoas juríídicas de direito privado, dicas de direito privado, têm existência distinta da dos seus membros (art. 16, têm existência distinta da dos seus membros (art. 16, l , l , c/cc/c art. 20, Cart. 20, Cóódigo Civil). digo Civil). ►► A ConstituiA Constituiçção afirma:ão afirma: �� Ser livre (sem interferência do Poder PSer livre (sem interferência do Poder Púúblico) a blico) a criacriaçção e o funcionamento das associaão e o funcionamento das associaçções;ões; �� Determina que os fins hão de ser lDetermina que os fins hão de ser líícitos;citos; �� Não permite que as pessoas sejam forNão permite que as pessoas sejam forççadas a adas a associaremassociarem--se ou a permanecerem associadas;se ou a permanecerem associadas; �� ProProííbe as de carbe as de carááter paramilitar (que imita a ter paramilitar (que imita a estrutura militar sem dela fazer parte); estrutura militar sem dela fazer parte); �� SSóó poderão ter suas atividades suspensas por poderão ter suas atividades suspensas por decisão judicial e exige trânsito em julgado da decisão judicial e exige trânsito em julgado da sentensentençça(aquela da qual ja (aquela da qual jáá não caiba recurso), não caiba recurso), para dissolvêpara dissolvê--las compulsoriamente.las compulsoriamente. ►► Quanto Quanto àà legitimidade ativa para representar seus legitimidade ativa para representar seus filiados, segundo a interpretafiliados, segundo a interpretaçção de William ão de William Douglas, exigeDouglas, exige--se autorizase autorizaçção expressa do ão expressa do associado, especassociado, especíífica para cada afica para cada açção judicial ou ão judicial ou procedimento extrajudicial. procedimento extrajudicial. ►► DaDaíí decorre se tratar de representadecorre se tratar de representaçção processual ão processual e não de substituie não de substituiçção processual. Diferentemente ão processual. Diferentemente dos sindicatos, pois estes, em ados sindicatos, pois estes, em açções coletivas, ões coletivas, poderão exercer substituipoderão exercer substituiçção processual, desde ão processual, desde que haja previsão em lei.que haja previsão em lei. ►► No tocante No tocante ààs cooperativas a sua crias cooperativas a sua criaçção serão seráá regulada por lei, no entanto, tambregulada por lei, no entanto, tambéém m éé indevida a indevida a interferência estatal em seu funcionamento.interferência estatal em seu funcionamento. XXII XXII -- éé garantido o direito de propriedade; garantido o direito de propriedade; XXIII XXIII -- a propriedade atendera propriedade atenderáá a sua funa sua funçção ão social; social; XXIV XXIV -- a lei estabelecera lei estabeleceráá o procedimento o procedimento para desapropriapara desapropriaçção por necessidade ou ão por necessidade ou utilidade putilidade púública, ou por interesse social, blica, ou por interesse social, mediante justa e prmediante justa e préévia indenizavia indenizaçção em ão em dinheiro, ressalvados os casos previstos dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituinesta Constituiçção;ão; ►► Estes incisos tratam do direito de propriedade, são Estes incisos tratam do direito de propriedade, são muitmuitííssimos solicitados em concursos. Em face ssimos solicitados em concursos. Em face disto passemos a explicar.disto passemos a explicar. ►► A ConstituiA Constituiçção ao assegurar o direito de ão ao assegurar o direito de propriedade, adota o sistema econômico propriedade, adota o sistema econômico capitalista.capitalista. ►► A propriedade, entretanto, terA propriedade, entretanto, teráá que atender a que atender a funfunçção social.ão social. ►►Mas quando se considera que a propriedade Mas quando se considera que a propriedade cumpre a funcumpre a funçção social? Bem, para você saber ão social? Bem, para você saber basta ler o basta ler o §§ 22°°, do art. 182, para conhecer a , do art. 182, para conhecer a funfunçção social da propriedade urbana; e ler o art. ão social da propriedade urbana; e ler o art. 186, l a IV, para conhecer a fun186, l a IV, para conhecer a funçção social da ão social da propriedade rural, propriedade rural, in in verbisverbis:: oo "CF. Art. 182, "CF. Art. 182, §§ 22°° -- A propriedade urbana cumpri sua A propriedade urbana cumpri sua funfunçção social quando atende as exigências ão social quando atende as exigências fundamentais de ordenafundamentais de ordenaçção da cidade expressas no ão da cidade expressas no plano diretor."plano diretor." oo ""CF. Art. 186, l CF. Art. 186, l usqueusque IVIV -- A funA funçção social ão social éé cumprida quando a propriedade rural atende, cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critsimultaneamente, segundo critéérios e graus de rios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:requisitos: I I -- Aproveitamento racional e adequado;Aproveitamento racional e adequado; II II -- UtilizaUtilizaçção adequada dos recursos ão adequada dos recursos naturais disponnaturais disponííveis e preservaveis e preservaçção do meio ão do meio ambiente;ambiente; III III -- Observância das disposiObservância das disposiçções que ões que regulam as relaregulam as relaçções de trabalho.ões de trabalho. IV IV -- ExploraExploraçção que favoreão que favoreçça o bem estar a o bem estar do proprietdo proprietáário e dos trabalhadores."rio e dos trabalhadores." ►►No que diz respeito ao inciso XXIV, No que diz respeito ao inciso XXIV, éé muito muito importante que você distinga as palavrasimportante que você distinga as palavras-- chaves sublinhadas. chaves sublinhadas. ►►As hipAs hipóótese de desapropriatese de desapropriaçção são ão são necessidade pnecessidade púública, utilidade pblica, utilidade púública, ou blica, ou por interesse social e requer, em regrapor interesse social e requer, em regra, , indenizaindenizaçção justa, prão justa, préévia e em via e em dinheirodinheiro. No entanto, h. No entanto, háá exceexceçções.ões. ►►A parte final do inciso XXIV ressalva os A parte final do inciso XXIV ressalva os casos previstos na Constituicasos previstos na Constituiçção. ão. ►► E que casos são esses? TratamE que casos são esses? Tratam--se dos casos de se dos casos de indenizaindenizaçção para fins de:ão para fins de: oo reforma urbana; reforma urbana; oo reforma agrreforma agráária: e ria: e oo cultivo de plantas cultivo de plantas psicotrpsicotróópicaspicas.. ►► Nos dois primeiros casos (reforma urbana e Nos dois primeiros casos (reforma urbana e reforma agrreforma agráária) requerem indenizaria) requerem indenizaçção ão justa e justa e prpréévia. via. Entretanto, o pagamento não serEntretanto, o pagamento não seráá feito feito em dinheiro, mas em tem dinheiro, mas em tíítulos da dtulos da díívida pvida púública e blica e ttíítulos da dtulos da díívida agrvida agráária, respectivamente.ria, respectivamente. ►► No No úúltimo caso (cultivo de plantas ltimo caso (cultivo de plantas psicotrpsicotróópicaspicas), a ), a propriedade em que for localizada culturas ilegais propriedade em que for localizada culturas ilegais de plantas de plantas psicotrpsicotróópicaspicas serão imediatamente serão imediatamente expropriadas sem qualquer indenizaexpropriadas sem qualquer indenizaçção e ão e destinadas ao assentamento de colonos (CF, art. destinadas ao assentamento de colonos (CF, art. 243).243). XXV XXV -- no caso de iminente perigo no caso de iminente perigo ppúúblico, a autoridade competente poderblico, a autoridade competente poderáá usar de propriedade particular, assegurada usar de propriedade particular, assegurada ao proprietao proprietáário indenizario indenizaçção ulterior, se ão ulterior, se houver dano;houver dano; ►► Esse inciso não trata de desapropriaEsse inciso não trata de desapropriaçção. ão. ►► Nos casos de iminente perigo pNos casos de iminente perigo púúblico a autoridade blico a autoridade iriráá utilizar a propriedade e, passado o perigo, essa utilizar a propriedade e, passado o perigo, essa mesma autoridade irmesma autoridade iráá devolver o bem utilizado devolver o bem utilizado para o seu devido dono. para o seu devido dono. ►► Caso essa utilizaCaso essa utilizaçção tenha ensejado algum tipo de ão tenha ensejado algum tipo de dano, o proprietdano, o proprietáário irrio iráá receber indenizareceber indenizaçção justa ão justa e posterior, permanecendo com a propriedade.e posterior, permanecendo com a propriedade. XXVIXXVI-- a pequena propriedade rural, assim a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela definida em lei, desde que trabalhada pela famfamíília, não serlia, não seráá objeto de penhora para objeto de penhora para pagamento de dpagamento de déébitos decorrentes de sua bitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;meiosde financiar o seu desenvolvimento; ►► Este inciso, ao contrEste inciso, ao contráário do anterior, não requer rio do anterior, não requer maiores exigências de esperteza. maiores exigências de esperteza. ►► TrataTrata--se como diz Gabriel se como diz Gabriel DezenDezen JJúúnior de nior de exceexceçção a regra geral da penhorabilidade dos bens ão a regra geral da penhorabilidade dos bens dados em garantia de financiamentos.dados em garantia de financiamentos. XXVII XXVII -- aos autores pertence o direito aos autores pertence o direito exclusivo de utilizaexclusivo de utilizaçção, publicaão, publicaçção ou ão ou reprodureproduçção de suas obras, ão de suas obras, transmisstransmissíível aos vel aos herdeirosherdeiros pelo tempo que a lei fixar;pelo tempo que a lei fixar; ►► Este inciso não tem provocado grandes Este inciso não tem provocado grandes controvcontrovéérsias. Dedique especial atenrsias. Dedique especial atençção ao fato do ão ao fato do direito autoral perdurar por toda a vida do autor e direito autoral perdurar por toda a vida do autor e ainda ser transmissainda ser transmissíível aos seus herdeiros. vel aos seus herdeiros. ►► A lei nA lei n°° 9.610, de 19.2.1998, que consolida a 9.610, de 19.2.1998, que consolida a legislalegislaçção sobre direitos autorais, no art. 41, ão sobre direitos autorais, no art. 41, dispõe que: "os direitos patrimoniais do autor dispõe que: "os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1perduram por setenta anos contados de 1°° de de janeiro do ano subseqjaneiro do ano subseqüüente ao de seu ente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessfalecimento, obedecida a ordem sucessóória da lei ria da lei civil". civil". ►► Para a lei "autor Para a lei "autor éé a pessoa fa pessoa fíísica criadora de obra sica criadora de obra literliteráária, artria, artíística ou cientstica ou cientíífica".fica". ►► Este conhecimento não tem sido solicitado nos Este conhecimento não tem sido solicitado nos concursos de direito constitucional.concursos de direito constitucional. XXVIII XXVIII -- são assegurados, nos termos da lei:são assegurados, nos termos da lei: a) a protea) a proteçção ão ààs participas participaçções individuais ões individuais em obras coletivas e em obras coletivas e àà reprodureproduçção da ão da imagem e voz humanas, inclusive nas imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;atividades desportivas; b) o direito de fiscalizab) o direito de fiscalizaçção do ão do aproveitamento econômico das obras que aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criarem ou de que participarem aos criadores, aos intcriadores, aos intéérpretes e rpretes e ààs respectivas s respectivas representarepresentaçções sindicais e associativas;ões sindicais e associativas; ►► São obras coletivas: peSão obras coletivas: peçça de teatro, filme, novela.a de teatro, filme, novela. XXIX XXIX -- a lei assegurara lei asseguraráá aos autores de aos autores de inventos industriais privilinventos industriais priviléégio temporgio temporáário rio para sua utilizapara sua utilizaçção, bem como proteão, bem como proteçção ão ààs s criacriaçções industriais, ões industriais, àà propriedade das propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento interesse social e o desenvolvimento tecnoltecnolóógico e econômico do Pagico e econômico do Paíís;s; ►► Um dos raros exemplos, neste artigo, de norma Um dos raros exemplos, neste artigo, de norma constitucional de eficconstitucional de eficáácia limitada. cia limitada. ►► A lei a que se refere o inciso jA lei a que se refere o inciso jáá foi produzida, foi produzida, tratatrata--se da lei de propriedade industrial nse da lei de propriedade industrial n°° 9.279, 9.279, de 14.5.1996, que dispõe: "a patente de invende 14.5.1996, que dispõe: "a patente de invençção ão vigorarvigoraráá pelo prazo de 20 (vinte) anos" (art. 40). pelo prazo de 20 (vinte) anos" (art. 40). ►► O registro da marca vigorarO registro da marca vigoraráá pelo prazo de 10 pelo prazo de 10 (dez) anos, prorrog(dez) anos, prorrogáável por pervel por perííodos iguais e odos iguais e sucessivos (art. 133).sucessivos (art. 133). XXX XXX -- éé garantido o direito de herangarantido o direito de herançça;a; XXXI XXXI -- a sucessão de bens de estrangeiros a sucessão de bens de estrangeiros situados no Pasituados no Paíís sers seráá regulada pela lei regulada pela lei brasileira em benefbrasileira em benefíício do cônjuge ou dos cio do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favormais favoráável a lei pessoal do de vel a lei pessoal do de cujuscujus;; ►► Estes dois incisos tratam do direito de heranEstes dois incisos tratam do direito de herançça. a. ►► O O úúltimo inciso trata de norma de direito ltimo inciso trata de norma de direito internacional.internacional. ►► XXXII XXXII -- O Estado promoverO Estado promoveráá, na forma da , na forma da lei, a defesa do consumidor;lei, a defesa do consumidor; ►► Inciso que não gera maiores controvInciso que não gera maiores controvéérsias quanto rsias quanto ao conteao conteúúdo. do. ►► A defesa do consumidor A defesa do consumidor éé princprincíípio da atividade pio da atividade econômica, econômica, CF/88CF/88, art. 170, V, encontra, art. 170, V, encontra--se na lei se na lei nn°° 8.078/90.8.078/90. ►► XXXIII XXXIII -- todos têm direito a receber dos todos têm direito a receber dos óórgãosrgãos ppúúblicos informablicos informaçções de seu ões de seu interesse particular, ou de interesse coletivo interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindimprescindíível vel àà seguransegurançça da sociedade e a da sociedade e do Estado;do Estado; ►►TrataTrata--se de norma de eficse de norma de eficáácia limitada. cia limitada. ►►Na hipNa hipóótese de negativa de informatese de negativa de informaçções ões relativas a pessoa do impetrante darrelativas a pessoa do impetrante daráá ensejo ao ensejo ao habeashabeas data. data. ►►William Douglas afirma que este inciso William Douglas afirma que este inciso respalda pedido de candidato para saber respalda pedido de candidato para saber motivo de sua reprovamotivo de sua reprovaçção em exame ão em exame psicotpsicotéécnico. cnico. ►►VVáálidos, os comentlidos, os comentáários proferidos por rios proferidos por ocasião do inciso XIV.ocasião do inciso XIV. ►►XXXIV XXXIV -- são a todos assegurados, são a todos assegurados, independentemente do pagamento de independentemente do pagamento de taxas:taxas: ►►a) o a) o direito de petidireito de petiççãoão aos Poderes aos Poderes PPúúblicos em defesa de direito ou contra blicos em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder;ilegalidade ou abuso de poder; ►►b) a b) a obtenobtençção de certidõesão de certidões em em repartirepartiçções pões púúblicas, para defesa de direitos blicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situae esclarecimento de situaçções de interesse ões de interesse pessoal:pessoal: ►►Em geral as questões abordam a gratuidade Em geral as questões abordam a gratuidade do direito de petido direito de petiçção e da obtenão e da obtençção de ão de certidões, sem gerar maiores controvcertidões, sem gerar maiores controvéérsias. rsias. ►►Apelo Apelo àà memorizamemorizaçção.ão. ►►XXXV XXXV -- a lei não excluira lei não excluiráá da apreciada apreciaçção ão doPoder Judicido Poder Judiciáário lesão ou ameario lesão ou ameaçça a a a direito;direito; ►►TrataTrata--se do importantse do importantííssimo princssimo princíípio da pio da unidade de jurisdiunidade de jurisdiçção ou princão ou princíípio da pio da inafastabilidadeinafastabilidade da da tutela jurisdicionaltutela jurisdicional (controle, prote(controle, proteçção). ão). ►►Nada poderNada poderáá ser excluser excluíído do crivo do Poder do do crivo do Poder JudiciJudiciáário: nem a lesão, nem a ameario: nem a lesão, nem a ameaçça de a de lesão.lesão. ►►Excetuada a justiExcetuada a justiçça desportiva, não ha desportiva, não háá necessidade de aguardar que o autor necessidade de aguardar que o autor intente a disputa administrativa, dela intente a disputa administrativa, dela desista, ou aguarde o seu tdesista, ou aguarde o seu téérmino para rmino para interpor ainterpor açção judicial.ão judicial. ►► XXXVI XXXVI -- a lei não prejudicara lei não prejudicaráá o direito o direito adquirido, o ato juradquirido, o ato juríídico perfeito e a coisa dico perfeito e a coisa julgada;julgada; ►► ImportantImportantííssimo inciso, ssimo inciso, trata do princtrata do princíípio da pio da irretroatividade da leiirretroatividade da lei em prejuem prejuíízo do direito zo do direito adquirido, do ato juradquirido, do ato juríídico perfeito e da coisa dico perfeito e da coisa julgada.julgada. ►►Direito adquiridoDireito adquirido -- consideramconsideram--se adquiridos os se adquiridos os direitos que o seu titular, ou algudireitos que o seu titular, ou alguéém por ele, possa m por ele, possa exercer, como aqueles cujo comeexercer, como aqueles cujo começço do exerco do exercíício cio tenha termo prefixo ou conditenha termo prefixo ou condiçção preestabelecida ão preestabelecida inalterinalteráável, a arbvel, a arbíítrio de outrem (Lei de Introdutrio de outrem (Lei de Introduçção ão ao Cao Cóódigo Civil digo Civil -- LICC, LICC, §§22°°, art. 6, art. 6°°). ). ►► ÉÉ, em outras palavras, aquele que j, em outras palavras, aquele que jáá se incorporou se incorporou ao patrimônio individual do sujeito.ao patrimônio individual do sujeito. ►► Ato jurAto juríídico perfeitodico perfeito -- éé o jo jáá consumado consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou ((§§11°°, art. 6, art. 6°°, da LICC). Ou seja, foram observados , da LICC). Ou seja, foram observados os requisitos: os requisitos: agente capaz, objeto lagente capaz, objeto líícito e cito e forma prescrita ou não proibida em lei.forma prescrita ou não proibida em lei. ►► Coisa julgada ou caso Coisa julgada ou caso julgado julgado -- éé a decisão a decisão judicial de que jjudicial de que jáá não caiba mais recurso (não caiba mais recurso (§§33°°, art. , art. 66°°, da LICC)., da LICC). ►► Todavia, tenha muito cuidado: não hTodavia, tenha muito cuidado: não háá direito direito adquirido em face de adquirido em face de nova Constituinova Constituiççãoão.. ►► XXXVII XXXVII -- não havernão haveráá jujuíízo ou tribunal de zo ou tribunal de exceexceçção;ão; ►► Tribunal de exceTribunal de exceçção ão éé aquele criado, apaquele criado, apóós s ocorrido o fato que se quer punir, ocorrido o fato que se quer punir, especialmente para:especialmente para: ►► a) julgar determinadas pessoas;a) julgar determinadas pessoas; ►► b) julgar certas infrab) julgar certas infraçções apões apóós as mesmas terem s as mesmas terem ocorrido;ocorrido; ►► c) ou se os tribunais regulares, por c) ou se os tribunais regulares, por exemexem--ploplo, não , não respeitarem a ampla defesa, o contraditrespeitarem a ampla defesa, o contraditóório, ou rio, ou outras regras que constituem o devido processo outras regras que constituem o devido processo lega! .lega! . ►► Em suma, esse inciso proEm suma, esse inciso proííbe a criabe a criaçção de ão de óórgãos rgãos estatais ex estatais ex postpost factofacto (ap(apóós o fato).s o fato). ►► XXXVIII XXXVIII -- éé reconhecida a instituireconhecida a instituiçção do jão do júúri, ri, com a organizacom a organizaçção que lhe der a lei, ão que lhe der a lei, assegurados:assegurados: ►► a) a plenitude de defesa;a) a plenitude de defesa; ►► b) o sigilo das votab) o sigilo das votaçções;ões; ►► c) a soberania dos veredictos;c) a soberania dos veredictos; ►► d) a competência para o julgamento dos d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida:crimes dolosos contra a vida: ►► São crimes dolosos contra a vida:São crimes dolosos contra a vida: �� aborto, aborto, �� infanticinfanticíídio, dio, �� induzimento ao suicinduzimento ao suicíídio edio e �� homichomicíídio (dio (artsarts, 121, , 121, §§ 22°°, 122, 123, 124, 125, 127, do , 122, 123, 124, 125, 127, do CCóódigo Penal). digo Penal). ►► Nestes, o julgamento do rNestes, o julgamento do rééu não u não éé proferido por proferido por um juiz singular, mas sim pêlos jurados.um juiz singular, mas sim pêlos jurados. ►► plenitude de defesaplenitude de defesa -- todos os acusados nos todos os acusados nos termos do inciso LV, deste artigo, têm direito ao " termos do inciso LV, deste artigo, têm direito ao " contraditcontraditóório " e "ampla defesa" .rio " e "ampla defesa" . ►► •• sigilo das votasigilo das votaççõesões -- depois de composto o depois de composto o conselho de sentenconselho de sentençça, os sete jurados votam a, os sete jurados votam sigilosamente, ou seja, um jurado não conhece o sigilosamente, ou seja, um jurado não conhece o voto do outro.voto do outro. ►► •• soberania dos veredictossoberania dos veredictos -- significa dizer que significa dizer que o Juizo Juiz--Presidente ao fixar a sentenPresidente ao fixar a sentençça de ma de méérito, rito, deverdeveráá respeitar tudo quanto respeitar tudo quanto decididecidi--dodo pêlos pêlos jurados. Se por exemplo, os jurados negarem a jurados. Se por exemplo, os jurados negarem a tese da legtese da legíítima defesa, o juiz não podertima defesa, o juiz não poderáá reconhecêreconhecê--la na sentenla na sentençça de ma de méérito.rito. ►► XXXIX XXXIX -- não hnão háá crime sem lei anterior que o crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prdefina, nem pena sem préévia cominavia cominaçção ão legal;legal; ►► Eis aqui o importantEis aqui o importantííssimo princssimo princíípio da pio da Reserva Reserva legallegal. . ►► HHáá necessidade de defininecessidade de definiçção em lei anterior ão em lei anterior àà prpráática de uma conduta para que esta seja tica de uma conduta para que esta seja considerada crime, bem como ao agente possa ser considerada crime, bem como ao agente possa ser aplicada pena. aplicada pena. ►► Qualquer ato que você cometa, sQualquer ato que você cometa, sóó serseráá crime se crime se houver lei descrevendohouver lei descrevendo--o (do (dáá--se o nome de tipo); se o nome de tipo); ►► e você se você sóó poderpoderáá ser punido se houver lei que fixe ser punido se houver lei que fixe a pena.a pena. ►► XL XL -- a lei penal não retroagira lei penal não retroagiráá, salvo para , salvo para beneficiar o rbeneficiar o rééu;u; ►► Aqui se enuncia o princAqui se enuncia o princíípio da Irretroatividade da pio da Irretroatividade da lei Penal. lei Penal. ►► Gabriel Gabriel DezertDezert JJúúnior afirma que hnior afirma que háá três princtrês princíípios pios por trpor tráás deste:s deste: ►► 1. O princ1. O princíípio da retroatividade da lei penal pio da retroatividade da lei penal mais benigna; assim se o rmais benigna; assim se o rééu cumpre pena u cumpre pena de 20 anos por prde 20 anos por práática de determinado tica de determinado crime, se for aprovada lei modificando a crime, se for aprovada lei modificando a pena para 10 anos, o rpena para 10 anos, o rééu su sóó cumprircumpriráá10 10 anos, mesmo janos, mesmo jáá tendo sido condenado por tendo sido condenado por sentensentençça transitada em julgado.a transitada em julgado. ►► 2. O Princ2. O Princíípio da irretroatividade da lei penal pio da irretroatividade da lei penal mais gravosa;mais gravosa; ►► 3. O Princ3. O Princíípio da Ultrapio da Ultra--atividade da Lei atividade da Lei penal mais benigna. Este penal mais benigna. Este úúltimo princltimo princíípio pio estabelece que a lei penal mais benestabelece que a lei penal mais benééfica ao fica ao rrééu age mesmo apu age mesmo apóós sua revogas sua revogaçção para ão para amparar o processo e julgamento de ramparar o processo e julgamento de rééu que u que tenha cometido iltenha cometido ilíícito durante a sua cito durante a sua vigência.vigência. ►► Esses princEsses princíípios spios sóó dizem respeito dizem respeito àà lei penal, não lei penal, não sendo necesssendo necessáário o seu desdobramento exaustivo rio o seu desdobramento exaustivo no estudo do Direito Constitucional.no estudo do Direito Constitucional. ►► XLI XLI -- a lei punira lei puniráá qualquer discriminaqualquer discriminaçção ão atentatatentatóória dos direitos e liberdades ria dos direitos e liberdades fundamentais;fundamentais; ►► Para Gabriel Para Gabriel DezenDezen JJúúnior este inciso nior este inciso éé um reforum reforçço o ao princao princíípio da igualdade (previsto no caput deste pio da igualdade (previsto no caput deste artigo).artigo). ►► XLII XLII -- a pra práática do racismo constitui crime tica do racismo constitui crime inafianinafiançáçável e imprescritvel e imprescritíível, sujeito vel, sujeito àà pena pena de reclusão, nos termos da lei;de reclusão, nos termos da lei; ►► XLIV XLIV -- constitui crime inafianconstitui crime inafiançáçável e vel e imprescritimprescritíível a avel a açção de grupos armados, ão de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrconstitucional e o Estado Democráático;tico; ►► XLIII XLIII -- a lei considerara lei consideraráá crimes inafiancrimes inafiançáçáveis veis e insuscete insuscetííveis de graveis de graçça ou anistia a pra ou anistia a práática tica da tortura, o trda tortura, o trááfico ilfico ilíícito de entorpecentes cito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitos que, podendo evitáá--los, se omitirem;los, se omitirem; ►► Comentaremos em conjunto os conceitos que nos Comentaremos em conjunto os conceitos que nos ajudarão a entender esses 3 incisos. ajudarão a entender esses 3 incisos. ►► Preste atenPreste atençção para a inversão na ordem de ão para a inversão na ordem de apresentaapresentaçção deles. ão deles. ►► Cuidaremos em primeiro dos incisos XLII e XLIV, Cuidaremos em primeiro dos incisos XLII e XLIV, para depois tratarmos do XLIII. para depois tratarmos do XLIII. ►►PreparemPreparem--se, pois, são muito solicitados em se, pois, são muito solicitados em concursos. Vejamos alguns conceitos:concursos. Vejamos alguns conceitos: �� crime imprescritcrime imprescritíívelvel -- éé crime que não sofre crime que não sofre prescriprescriçção, e prescrião, e prescriçção ão éé um prazo dentro do um prazo dentro do qual o Estado tem poder para encontrar, qual o Estado tem poder para encontrar, processar, punir e executar a pena do processar, punir e executar a pena do criminoso. criminoso. �� OBS: OBS: Sendo crime imprescritSendo crime imprescritíível a Justivel a Justiçça a jamais perde o poder de punir o seu autor.jamais perde o poder de punir o seu autor. �� crime inafiancrime inafiançáçávelvel -- éé crime que não admite crime que não admite fianfiançça, e fiana, e fiançça a éé um pagamento que a pessoa um pagamento que a pessoa faz ao Poder Judicifaz ao Poder Judiciáário para poder responder ao rio para poder responder ao processo em liberdade provisprocesso em liberdade provisóória.ria. �� pena de reclusãopena de reclusão -- aquela que aquela que éé cumprida em cumprida em regime fechado, semi aberto ou aberto regime fechado, semi aberto ou aberto (exemplo de regime fechado: penitenci(exemplo de regime fechado: penitenciáária ria Barreto Campeio em ItamaracBarreto Campeio em Itamaracáá). ). �� OBS:OBS:HHáá tambtambéém a pena de detenm a pena de detençção que ão que éé cumprida em regimes semicumprida em regimes semi--aberto e aberto. aberto e aberto. PoderPoderáá haver progressão de regimes. haver progressão de regimes. �� OBS:OBS:ÉÉ comum o cumprimento da pena iniciarcomum o cumprimento da pena iniciar-- se com o regime fechado e dependendo do se com o regime fechado e dependendo do comportamento progredir para o regime semicomportamento progredir para o regime semi-- aberto.aberto. �� gragraççaa:: tratatrata--se de hipse de hipóótese de extintese de extinçção do ão do direito de punir do Estado. direito de punir do Estado. �� OBS: OBS: A graA graçça deve ser solicitada. Podera deve ser solicitada. Poderáá ser ser concedida apenas apconcedida apenas apóós o trânsito em julgado da s o trânsito em julgado da condenacondenaçção. ão. �� OBS:OBS:ÉÉ concedida por decreto do Presidente da concedida por decreto do Presidente da RepRepúública (blica (CF/88CF/88 art. 84, XII). art. 84, XII). �� OBS:OBS:Todavia não restitui a primariedade ao Todavia não restitui a primariedade ao agente. agente. �� OBS:OBS:ÉÉ tambtambéém conhecida por indulto m conhecida por indulto individual.individual. �� anistiaanistia:: tratatrata--se tambse tambéém de hipm de hipóótese de extintese de extinçção do ão do direito de punir do Estado. direito de punir do Estado. �� OBS: OBS: A anistia independe de solicitaA anistia independe de solicitaçção. ão. �� OBS: OBS: PoderPoderáá ser concedida antes ou apser concedida antes ou apóós o trânsito em s o trânsito em julgado da condenajulgado da condenaçção. ão. �� OBS: OBS: ÉÉ concedida por lei aprovada pelo Congresso concedida por lei aprovada pelo Congresso Nacional (Nacional (CF/88CF/88, art. 48, VIII). Restitui a primariedade , art. 48, VIII). Restitui a primariedade ao agente.ao agente. ►► XLV XLV -- nenhuma pena passarnenhuma pena passaráá da pessoa do da pessoa do condenado, podendo a obrigacondenado, podendo a obrigaçção de reparar ão de reparar o dano e a decretao dano e a decretaçção do perdimento de ão do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, atsucessores e contra eles executadas, atéé o o limite do valor do patrimônio transferido;limite do valor do patrimônio transferido; ►► Eis o princEis o princíípio da personificapio da personificaçção da pena. ão da pena. ►► A A úúnica pessoa que pode sofrer a condenanica pessoa que pode sofrer a condenaçção ão penal penal éé o criminoso, o criminoso, éé responsabilidade subjetiva, responsabilidade subjetiva, quanto ao direito criminal. quanto ao direito criminal. ►► Não pode ser punido o pai, a mulher ou os filhos.Não pode ser punido o pai, a mulher ou os filhos. ►► A responsabilidade civil de reposiA responsabilidade civil de reposiçção do dano ão do dano causado, entretanto, passa para os herdeiros, atcausado, entretanto, passa para os herdeiros, atéé o limite em que foram beneficiados pela o limite em que foram beneficiados pela transferência do patrimônio. transferência do patrimônio. ►► Por princPor princíípio de justipio de justiçça a extensão da a a extensão da responsabilidade patrimonial não atinge aqueles responsabilidade patrimonial não atinge aqueles bens cuja origem bens cuja origem éé notoriamentelnotoriamente líícita".cita". ►►Perdimento de bensPerdimento de bens -- segundo William segundo William Douglas, não Douglas, não éé previsto no Cprevisto no Cóódigo Penal digo Penal como crime. Figura antes como efeitos da como crime. Figura antes como efeitos da condenacondenaçção (art. 91, II do Cão (art. 91, II do Cóódigo Penal).digo Penal). ►►Perda em favor da União:Perda em favor da União: ►►a)dos instrumentos do crime; a)dos instrumentos do crime; ►►b) do produto do crime ou de qualquer bem b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prpelo agente com a práática do fato tica do fato criminoso.criminoso. ►► XLVI XLVI -- a lei regulara lei regularáá a individualizaa individualizaçção da ão da pena e adotarpena e adotaráá, entre outras, as seguintes:, entre outras, as seguintes: ►► a) privaa) privaçção ou restrião ou restriçção da liberdade;ão da liberdade; ►► b) perda de bens;b) perda de bens; ►► c) multa;c) multa; ►► d) prestad) prestaçção social alternativa;ão social alternativa; ►► e) suspensão ou interdie) suspensão ou interdiçção de direitos;ão de direitos; ►► Este inciso traz o princEste inciso traz o princíípio da Individualizapio da Individualizaçção ão Significa que o juiz fixara a pena "atendendo Significa que o juiz fixara a pena "atendendo àà culpabilidade, aos antecedentes, culpabilidade, aos antecedentes, àà conduta social, conduta social, àà personalidade do agente, aos motivos, personalidade do agente, aos motivos, ààs s circunstâncias e as conseqcircunstâncias e as conseqüüências do crime, bem ências do crime, bem como ao comportamento da vcomo ao comportamento da víítima" (Ctima" (Cóódigo digo Penal, art. 59).Penal, art. 59). ►►As alAs alííneas enumeram as penas neas enumeram as penas Constitucionalmente possConstitucionalmente possííveis no Direito veis no Direito brasileiro. brasileiro. ►►A relaA relaçção não ão não éé exaustiva, o inciso diz que exaustiva, o inciso diz que poderpoderáá haver outras alhaver outras aléém das abaixo m das abaixo enumeradas:enumeradas: �� PrivaPrivaçção da liberdadeão da liberdade éé a perda total da a perda total da liberdade.liberdade. �� RestriRestriççãoão da liberdade da liberdade éé apenas um apenas um cerceamento a exemplo do que ocorre nos cerceamento a exemplo do que ocorre nos regimes, aberto e semiregimes, aberto e semi--aberto e no livramento aberto e no livramento condicionai.condicionai. �� Perda de bensPerda de bens -- nnóós conhecemos ao s conhecemos ao discutirmos o inciso anterior.discutirmos o inciso anterior. �� MultaMulta -- éé a imposia imposiçção de uma penalidade pecunião de uma penalidade pecuniáária. ria. �� PrestaPrestaçção social alternativaão social alternativa -- éé colocar o condenado colocar o condenado a servia serviçço da comunidade a exemplo de atendimento em o da comunidade a exemplo de atendimento em creches, hospitais, ministrar aulas.creches, hospitais, ministrar aulas. �� Suspensão de direitosSuspensão de direitos -- éé a suspensão tempora suspensão temporáária do ria do direito a exemplo de proibir o mdireito a exemplo de proibir o méédico de exercer a dico de exercer a medicina por ter incorrido em erro prejudicando medicina por ter incorrido em erro prejudicando algualguéém.m. ►► Tema exaustivamente solicitado nos Tema exaustivamente solicitado nos concurconcur--sossos, , em especial os realizados pela ESAF, diz respeito em especial os realizados pela ESAF, diz respeito ao questionamento da constitucionalidade da lei ao questionamento da constitucionalidade da lei de crimes hediondos, nde crimes hediondos, n°° 8.072/90, art. 28.072/90, art. 2°°, , §§11°°, , que assim dispõe: que assim dispõe: "a pena ser"a pena seráá cumprida cumprida integralmente em regime fechado".integralmente em regime fechado". ►► A disputa suscitou exaustivos debates entre os A disputa suscitou exaustivos debates entre os juristas e chegou ao Supremo Tribunal Federal, juristas e chegou ao Supremo Tribunal Federal, que decidiu pela sua constitucionalidade. Vejamos:que decidiu pela sua constitucionalidade. Vejamos: JURISPRUDÊNCIA DO STFJURISPRUDÊNCIA DO STF ►► Lei dos crimes hediondos:Lei dos crimes hediondos: �� Pena cumprida em regime fechado. Pena cumprida em regime fechado. �� Constitucionalidade da lei 8.072/90. Constitucionalidade da lei 8.072/90. �� A condenaA condenaçção por crime hediondo impõe o ão por crime hediondo impõe o cumprimento da pena em regime fechado, e não cumprimento da pena em regime fechado, e não éé inconstitucional o art. 2inconstitucional o art. 2°°, , §§ 11°°, da lei 8072/90, visto que , da lei 8072/90, visto que o princo princíípio da individualizapio da individualizaçção da pena não se ofende na ão da pena não se ofende na impossibilidade de ser progressivo o regime de impossibilidade de ser progressivo o regime de cumprimento da pena.cumprimento da pena. ►► A obrigaA obrigaçção de cumprimento da pena em regime ão de cumprimento da pena em regime fechado pela prfechado pela práática de crime hediondo (Lei ntica de crime hediondo (Lei n°° 8072/90), vedada a progressão para outro regime 8072/90), vedada a progressão para outro regime éé constitucional (18/12/97, Min. Francisco Rezek).constitucional (18/12/97, Min. Francisco Rezek). ►► Lei que estabeleLei que estabeleçça, de forma gena, de forma genéérica, a aplicarica, a aplicaçção ão do regime fechado, para os crimes hediondos não do regime fechado, para os crimes hediondos não afeta o princafeta o princíípio da individualizapio da individualizaçção da pena.ão da pena. ►► XLVII XLVII -- não havernão haveráá penas:penas: a) de morte, salvo em caso de guerra a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de carb) de carááter perpter perpéétuo;tuo; c) de trabalhos forc) de trabalhos forççados;ados; d) de banimento;d) de banimento; e) crue) cruééis;is; ►► BanimentoBanimento -- éé a expulsão, condenando um a expulsão, condenando um brasileiro a viver fora do pabrasileiro a viver fora do paíís por determinado s por determinado perperííodo, Não se confunde com a extradiodo, Não se confunde com a extradiçção.ão. ►► A relaA relaçção esgota as espão esgota as espéécies de penas proibidas, cies de penas proibidas, éé exaustiva (exaustiva (numerusnumerus claususclausus). ). ►► AtenAtençção especial em relaão especial em relaçção ão àà pena de morte que, pena de morte que, para surpresa de muitos, para surpresa de muitos, éé prevista na prevista na ConstituiConstituiçção, desde que, em caso de guerra.ão, desde que, em caso de guerra. ►► XLVII l XLVII l -- a pena sera pena seráá cumprida em cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;apenado; ►► TrataTrata--se de desdobramento do princse de desdobramento do princíípio da pio da individualizaindividualizaçção da penaão da pena ►► XLIX XLIX -- éé assegurado aos presos o respeito assegurado aos presos o respeito àà integridade fintegridade fíísica e moral;sica e moral; ►► Decorre do principio fundamental da dignidade da Decorre do principio fundamental da dignidade da pessoa humana.pessoa humana. ►► L L -- ààs presidis presidiáárias serão asseguradas rias serão asseguradas condicondiçções para que possam permanecer com ões para que possam permanecer com seus filhos durante o perseus filhos durante o perííodo de odo de amamentaamamentaçção;ão; ►► Resta claro, com este inciso, que o Constituinte Resta claro, com este inciso, que o Constituinte não procura penalizar os filhos, que não têm não procura penalizar os filhos, que não têm qualquer responsabilidadesobre a conduta dos qualquer responsabilidade sobre a conduta dos pais.pais. ►►LI LI -- nenhum brasileiro sernenhum brasileiro seráá extraditado, salvo o naturalizado, em extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes caso de crime comum, praticado antes da naturalizada naturalizaçção, ou de comprovado ão, ou de comprovado envolvimento em trenvolvimento em trááfico ilfico ilíícito de cito de entorpecentes e drogas afins, na forma entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;da lei; ►►"Extradi"Extradiçção tem fundamento em tratado ão tem fundamento em tratado internacional e internacional e éé um "ato pelo qual um um "ato pelo qual um Estado entrega um indivEstado entrega um indivííduo acusado de um duo acusado de um crime ou jcrime ou jáá condenado condenado àà justijustiçça do outro, a do outro, que o reclama, e que que o reclama, e que éé competente para competente para julgjulgáá--lo e punilo e puni--lo". lo". ►► ÉÉ assim a transferência de uma pessoa de um paassim a transferência de uma pessoa de um paíís s para outro, a pedido deste, para que nele seja para outro, a pedido deste, para que nele seja processada e punida por crime cometido. processada e punida por crime cometido. ►► Sobre brasileiro nato (ver CF, art. 12, l) e Sobre brasileiro nato (ver CF, art. 12, l) e naturalizado (ver CF, art. 12, II). Algumas naturalizado (ver CF, art. 12, II). Algumas conclusões:conclusões: �� O brasileiro nato não serO brasileiro nato não seráá extraditado.extraditado. �� O brasileiro naturalizado serO brasileiro naturalizado seráá extraditado se:extraditado se: ►► em caso de crime comum, tiver cometido antes da em caso de crime comum, tiver cometido antes da naturalizanaturalizaçção; ão; ►► em caso de comprovado envolvimento em trem caso de comprovado envolvimento em trááfico fico ililíícito de drogas, independentemente se cometido cito de drogas, independentemente se cometido antes ou apantes ou apóós a naturalizas a naturalizaçção.ão. ►► Não confundir extradiNão confundir extradiçção com deportaão com deportaçção e ão e expulsão:expulsão: ►►DeportaDeportaççãoão -- aplicaaplica--se nos casos de entrada ou se nos casos de entrada ou estada irregular de estrangeiro, se este não se estada irregular de estrangeiro, se este não se retirar voluntariamente do territretirar voluntariamente do territóório nacional no rio nacional no prazo fixado em Regulamento, serprazo fixado em Regulamento, seráá promovida sua promovida sua deportadeportaçção art. 57, da lei 6.815/80.ão art. 57, da lei 6.815/80. ►► ExpulsãoExpulsão -- éé passpassíível de expulsão o estrangeiro vel de expulsão o estrangeiro que atentar contra a seguranque atentar contra a segurançça nacional, a ordem a nacional, a ordem polpolíítica ou social, a tranqtica ou social, a tranqüüilidade ou moralidade ilidade ou moralidade ppúública e a economia popular, ou cujo blica e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo â conveniência e aos procedimento o torne nocivo â conveniência e aos interesses nacionais, nos termos do art. 65, da lei interesses nacionais, nos termos do art. 65, da lei 6.815/80.6.815/80. ►► LllLll -- não sernão seráá concedida extradiconcedida extradiçção de ão de estrangeiro por crime polestrangeiro por crime políítico ou de opinião;tico ou de opinião; ►► Tal inciso não merece grandes comentTal inciso não merece grandes comentáários por rios por ser autoser auto--explicativo.explicativo. ►► LIII LIII -- ninguninguéém serm seráá processado nem processado nem sentenciado senão pela autoridade sentenciado senão pela autoridade competente;competente; ►► Este Este éé o Princo Princíípio do Juiz Natural. "Juiz Natural pio do Juiz Natural. "Juiz Natural éé, , aquele previamente conhecido, segundo regras aquele previamente conhecido, segundo regras objetivas de competência estabelecidas objetivas de competência estabelecidas anteriormente anteriormente àà infrainfraçção penal, investido de ão penal, investido de garantias que lhe assegurem absoluta garantias que lhe assegurem absoluta independência e imparcialidade (Fernando independência e imparcialidade (Fernando CapezCapez, , Curso de Processo Penal, 8a ediCurso de Processo Penal, 8a ediçção, p.25)ão, p.25)””.. ►► LIV LIV -- ninguninguéém serm seráá privado da liberdade ou privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal:de seus bens sem o devido processo legal: ►► Eis o importantEis o importantííssimo princssimo princíípio do Devido Processo pio do Devido Processo Legal, que se originou do inglês Legal, que se originou do inglês DueDue ProcessProcess of of LawLaw, como aparece em alguns concursos. , como aparece em alguns concursos. ►► A melhor traduA melhor traduçção seria princão seria princíípio do justo pio do justo processo legal. processo legal. ►► ÉÉ o mais importante de todos aqueles que tratam o mais importante de todos aqueles que tratam do processo".do processo". ►► LV LV -- aos litigantes, em processo judicial ou aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditassegurados o contraditóório e amola defesa, rio e amola defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;com os meios e recursos a ela inerentes; ►► TrataTrata--se do famoso princse do famoso princíípio do Contraditpio do Contraditóório e da rio e da Ampla Defesa. Ampla Defesa. ►►Assumiu amplitude excepcional ao Assumiu amplitude excepcional ao mencionar processo administrativo e mencionar processo administrativo e acusados em geral, alacusados em geral, aléém, m, éé claro, do claro, do processo judicial.processo judicial. �� ContraditContraditóóriorio -- éé a garantia que cada parte a garantia que cada parte tem de se manifestar sobre todas as provas e tem de se manifestar sobre todas as provas e alegaalegaçções produzidas pela parte contrões produzidas pela parte contrááriaria �� AmplaAmpla defesadefesa -- éé a garantia que a parte tem a garantia que a parte tem de usar todos os meios legais para tentar de usar todos os meios legais para tentar provar a sua inocência ou para defender as provar a sua inocência ou para defender as suas alegasuas alegaçções e o seu direito.ões e o seu direito. ►►Cabe, entretanto, exceCabe, entretanto, exceçção ao princão ao princíípio do pio do contraditcontraditóório. rio. ►►ÉÉ o que ocorre no inquo que ocorre no inquéérito policial.rito policial. ►► Neste, Neste, ““não cabe o amplo contraditnão cabe o amplo contraditóório porquanto, rio porquanto, hháá mero levantamento de indmero levantamento de indíícios, os quais cios, os quais poderão instruir ou não a denpoderão instruir ou não a denúúncia formalncia formal””.. ►► A exigência de depA exigência de depóósito de multa como condisito de multa como condiçção ão de admissibilidade de recurso não fere a garantia de admissibilidade de recurso não fere a garantia constitucional da ampla defesa e do contraditconstitucional da ampla defesa e do contraditóório.rio. ►► LVI LVI -- são inadmisssão inadmissííveis, no processo, as veis, no processo, as provas obtidas por meios ilprovas obtidas por meios ilíícitos:citos: ►► Prova ilProva ilíícitacita -- éé aquela colhida com infraaquela colhida com infraçção as ão as leis, a exemplo das obtidas mediante tortura, leis, a exemplo das obtidas mediante tortura, lesão corporal, fraude.lesão corporal, fraude. ►► No entanto, em legNo entanto, em legíítima defesa, o STF tem tima defesa, o STF tem admitido este tipo de prova.admitido este tipo de prova. JURISPRUDÊNCIA DO STF (2): JURISPRUDÊNCIA DO STF (2): leglegíítima defesatima defesa ►► Evidentemente, seria uma aberraEvidentemente, seria uma aberraçção considerar ão considerar como violacomo violaçção ão àà privacidade a gravaprivacidade
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