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PROCESSO CIVIL - EXECUÇÃO

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PROCESSO CIVIL – EXECUÇÃO – MARCO VERRONE 
06/02/2012
Apresentação.
Prova valendo 1,0 ponto (teste). 4 a 8 perguntas.
Prova dissertativa: questões problema, ou questão objetiva (que trará um problema e o aluno irá desenvolver).
Bibliografia: Humberto Theodoro Junior, Editora Forense.
Indicação de bibliografia didática: Marcus Vinicius Rios Gonçalves. Saraiva.
Nas provas não há nenhum tipo de consulta. 
A primeira ideia que devemos diferenciar é o que é processo de execução. As obrigações estão intimamente ligadas ao tipo de execução. 
No campo das obrigações, em uma compra e venda, A irá comprar um imóvel, este de B. A pagará com dinheiro, tendo B a obrigação de dar o imóvel. 
Se houver o pagamento e não foi entregue o imóvel, a execução é para a entrega do imóvel, diferente seria se tivesse recebido o imóvel e não tivesse pagado, desta forma, a execução seria da quantia não paga.
As obrigações estão ligadas a execução. 
A execução é uma medida de força, pois quero satisfazer a vontade do credor, ou seja, a satisfação do direito do credor.
O credor dependerá da situação, poderei ser credor se não recebi o imóvel ou se não recebi a quantia. O credor será nomeado conforme o fato. 
O processo civil nasce, surge, da necessidade de criar um instrumento para executar o direito. Se deixar por conta das partes, tal situação, haverá um abuso.
A situação ficará complexa, por que se um for mais forte que o outro pode ocorrer que a divida não seja cobrada, desta forma, surge a figura do Estado. 
O curioso é que isso muda a estrutura do que existia na época, como por exemplo, no que diz a gratuidade do processo (que ocorria antigamente). 
A jurisdição passa a ser do Estado, não existe a autotutela. Surgindo a justiça como é atualmente. 
A sub-rogação na execução funciona do mesmo modo que funcionava a 2.000 anos atrás. 
13/02/2012
TÉCNICAS DE EXECUÇÃO
No Juizado Especial Cível, o cumprimento da sentença é imediato. Caso não viesse a cumprir o autor comunicava o juiz e este pedia para executar. Procedimento célere, porém o legislador criou isso por um caso especifico. 
Depois da fase decisória surge a fase do cumprimento de sentença, porém sem um processo novo, coisa que não fez com relação aos títulos extrajudiciais.
Os títulos extrajudiciais, ele fez o seguinte, que este dependia da instauração de um processo próprio, chamado de processo de execução e não cumprimento de sentença, que terá inicio em uma petição inicial onde neste caso, você poderá ofertar defesa que chamará embargos, podendo discutir tudo e será um processo novo de conhecimento. 
O cheque permite que inicie a execução não que ele seja prova de divida. 
Com instauração de um processo próprio e citação do executado: existe um processo novo, portanto, preciso que cite o executado.
De forma imediata sem um processo novo em sequencia ao processo de conhecimento: já existe um processo. 
Execução tradicional – titulo de execução extrajudicial: continua ser igual a que era antes. Crio um processo novo
Execução imediata – titulo de execução judicial: não necessita de um novo processo, existe somente uma nova fase.
Tanto em uma quanto na outra posso utilizar sub-rogação e a coerção. 
O Estado chama para si para não surgir um novo conflito. 
Coerção: só o estado pode utilizar, posso utilizar no negocio jurídico, sendo possível a nulidade do processo. 
A coerção é muito utilizada nas obrigações de fazer. 
27/02/2012
CONDIÇÕES DA AÇÃO EXECUTIVA 
Devemos imaginar como um filtro processual. Esses “filtros” são: possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e legitimidade das partes. 
Interesse de agir: para executar algo o titulo tem que ser executivo.
Legitimidade: partes legitimas: o credor e o devedor daquele titulo executivo. 
Só é parte legitima na execução judicial quem está no processo. Já na execução de titulo extrajudicial aquela que figura no titulo extrajudicial. 
Possibilidade jurídica do pedido: objeto ilícito ou algo que atente a moralidade. 
O pedido deve ser juridicamente possível. 
Títulos executivos
Pode ser Judicial ou Extrajudicial. 
Judiciais: Artigo 475 – N CPC: Será titulo executivo judicial tudo que tiver conteúdo jurídico, como por exemplo, obrigação que tenha sido obrigado, por exemplo: sentença, acordão.
A sentença penal condenatória transitada em julgado: ela no cível é titulo executivo judicial. Para que seja cumprida a sentença.
Sentença homologatória (transação e conciliação). Transação: por meio extrajudicial. Conciliatória: aquela mediada pelo juízo.
Sentença arbitral: existem vários meios de solução de conflitos, a arbitragem é característica própria das empresas. 
Acordo extrajudicial de qualquer natureza homologado judicialmente: produz o mesmo efeito. Não importa o acordo, o legislador determina que a partir do momento que está homologado é titulo judicial. 
A sentença estrangeira homologada: é titulo executivo judicial. 
Quem executa sentença estrangeira no Brasil é a Justiça Federal.
Partilha: titulo executivo judicial, o ato decisório não é condenar alguém a algo mas sim partilhar o patrimônio. Se há a partilha, não há duvida que a partilha que assim feita pelo juízo tem força de titulo executivo judicial.
05/03/2012
TITULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
Dado o grau de certeza, fica justificado o risco de promover desde logo a execução sem um prévio processo de conhecimento, contudo, pode o devedor apresentar embargos.
Rol : Artigo 585 do CPC
 causais ( exige comprovação da relação jurídica
Não causais ( guardam autonomia sobre qualquer relação subjacente.
A força executiva está pautado na força de certeza. 
Processo de conhecimento é cognição, método de solução de conflito. 
O processo é um meio de solução de conflito. 
O legislador, diz que posso começar a execução sem um prévio processo de conhecimento, porém se houver necessidade o autor pode apresentar os embargos, que nada mais é um processo de conhecimento. 
Eu não quero buscar a solução do conflito, eu quero a satisfação do mesmo.
Os embargos é um meio de defesa na execução. 
A característica dos embargos é criar um procedimento totalmente autônomo. A defesa na execução é praticamente inexistente, por isso que crio um processo em separado que transfere a discussão para os mesmos, que nada mais é que um processo de conhecimento.
Exceção de pré executividade: algo que vem antes da executividade. O titulo está contaminado de uma certa forma que não permite a sua execução.
O prazo para os embargos na execução são 10 dias. 
12/03/2012
Os embargos no passado era uma defesa como qualquer outra. 
Os embargos traziam o efeito suspensivo. 
A exceção de pré executividade: algo que acontece antes. Se o titulo não é executivo se quer deveria começar a execução. Mecanismo adequado para “matar” a execução em seu nascedouro. 
A exceção de pré executividade não tem prazo, pois não está prevista em lei.
Em 2006 o prazo para embargos expande para 15 dias e extingue a penhora. Para que possa parar de usar a exceção de pré – executividade.
A execução de um titulo é definitiva. 
A sentença com recurso é uma execução provisória, o cheque é uma execução definitiva. 
O legislador permitiu uma defesa mais ampla, modificou a penhora e o prazo, porém como não houve o efeito suspensivo, a ordem fica ativa, ou seja, a execução continua de forma definitiva e o bem poderá ser penhorado. 
A exceção de pré executividade, é mecanismo para a defesa mesmo tendo um requisito que é os embargos.
Uma duplicata, quem emite? O credor. Ela depende de prova da relação jurídica que gerou. A emissão é feita pelo credor.
Preciso saber da origem da relação jurídica. 
Uma duplicata não poderá ser executada se não tiver como provar a relação jurídica que a gerou. 
No caso do cheque quem o emite é o devedor. É um titulo de ordem de pagamento. Preciso comprovar ou fazer prova para o inicio da execução? Não. Alguma relação existe pois você deu umaordem para pagar. 
Um cheque que não tem força executiva, pode defender –se através de embargos bem como a exceção de pré executividade.
O documento publico dispensa a assinatura das testemunhas, diante disso é um titulo executivo extrajudicial. 
O documento particular assinado pelo devedor é titulo executivo extrajudicial, mas para que seja, necessita da assinatura de duas testemunhas no documento. 
19/03/2012
EXECUÇÃO DEFINITIVA E PROVISÓRIA
Definitiva: fundada em titulo executivo extrajudicial, sentença ou acordão transitados em julgado.
Provisória: Baseada em sentença ou acordão não transitados em julgado, onde pende recurso sem efeito suspensivo e titulo extrajudicial. Enquanto pendente, apelação da sentença de improcedência dos embargos do executado com efeito suspensivo.
*Também é provisória a execução de antecipação de tutela, e outras interlocutórias que imponham uma obrigação.
* Em regra os embargos não tem efeitos suspensivo – exceção artigo 739 – A CPC.
* Riscos da execução definitiva de títulos extrajudiciais.
* Na execução definitiva todos os atos poderão ser realizados sem caução.
* Execução provisória – Artigo 475 – O.
O transito em julgado, quando produzido o efeito, cai sobre a sentença e o acórdão. Não posso alterar, mexer.
Na execução provisória diz respeito a decisão ou recurso ainda não transitado em julgado. Toda decisão tem uma carga ou força executiva. 
Se o recurso tiver seu efeito suspensivo a execução não existe. A execução provisória só acontece quando não temos o recurso em seu efeito suspensivo, neste caso, podendo vir a ser executada. 
Por exemplo, um cheque executa – se de forma definitiva. E um acórdão executa – se de forma provisória, se não estiver transitado em julgado.
 Na execução definitiva todos os atos podem ser realizados sem caução. 
O Artigo 520 trata desse assunto: toda apelação tem duplo efeito.
O efeito suspensivo é uma exceção.
No artigo 739 – A CPC: aplica – se o efeito suspensivo nos embargos.
A execução provisória está no Artigo 475 –O CPC.
26/03/2012
FRAUDE CONTRA CREDORES E FRAUDE À EXECUÇÃO 
Contra credores: é do direito material e constitui defeito do negocio jurídico.
À execução: É instituto de direito processual. É ato atentatório à dignidade da justiça.
Na fraude contra credores ainda não existe ação em curso.
O patrimônio do devedor é a garantia geral dos credores. Assim, haverá fraude contra credores, quando o devedor praticar ato capaz de diminuir ou onerar seu patrimônio.
Elementos:
Prejuízo ao credor
Prova de má – fé do adquirente 
Fraude à execução
Processo pendente (qualquer natureza) após a citação.
Averbação ( Artigo 615 – A CPC
Alienação após averbação ( ineficaz. 
As obrigações surgem e geram efeito nos contratos. 
A fraude contra credores é um defeito do negocio jurídico. Não é um mecanismo processual. A fraude contra credores, é direito material. 
A fraude à execução, a própria ideia de tutela jurisdicional que irá prestar. Aqui atinge a própria tutela jurisdicional do estado para satisfazer o credor.
A medida utilizada é a ação pauliana, Artigo 178 CC. É uma situação que se liga no direito processual por meio do direito material.
Na fraude à execução, não precisa tomar medida nenhuma no prazo de 4 anos, pois ela é ineficaz. É um ato que atenta a própria dignidade da justiça. Não é algo que aconteceu antes, aqui começou a atividade e o devedor começa a dilapidar, atingindo a própria figura do estado. Não comportando a um prazo conforme o artigo 178 CC. 
O processo de fraude à execução é de qualquer natureza, ou seja, iniciou a fase jurisdicional, há fraude a execução.
Ineficaz não quer dizer que o patrimônio volta para o devedor.
É ineficaz mais não volta ao ponto. 
02/04/2012
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
Titulo liquido é aquele que indica a quantidade de bens ou valores que constituem a obrigação.
Será liquido quando indicar a quantidade, seja, expressamente, seja permitindo apura-la por simples calculo aritmético. 
A liquidação é mais uma fase de um processo único, salvo no caso de sentença penal, arbitral ou estrangeira, onde o devedor será citado. Nos demais casos o devedor é intimado na pessoa de seu advogado.
A liquidação pode ser ajuizada pelo credor ou pelo devedor.
Tem natureza constitutiva. 
Recurso ( Agravo de Instrumento
A liquidação por arbitramento, necessito de um conhecimento técnico para chegar a uma conclusão. Aqui, não existe fato novo.
A liquidação por artigo, existe um fato novo. Depois da sentença, da condenação, depois de uma liquidação, acontece um problema. É um fato novo que decorre de um mesmo dano. Não necessito de um novo processo e sim uma nova liquidação.
Um titulo liquido, valores por quantidade de bens ou por valores que constituem a obrigação. 
A liquidação pode ser feita por um calculo aritmético, aqui não necessito de um perito ou não existe um fato novo. Aqui o valor já é liquido.
É a justiça federal que executa sentença estrangeira.
Liquidação – recurso agravo de instrumento pois a decisão é interlocutória. É uma fase. 
Para Nery a natureza da liquidação da sentença é constitutiva. 
23/04/2012
Liquidação – arbitramento
Serve para apurar o valor de um bem ou serviço e nenhum fato novo precisa ser verificado, bastando a avaliação.
Para avaliação e necessário conhecimento técnico.
Regra Artigo 475 C.
Há nomeação de perito. A prova oral é inadmissível.
A parte contraria será intimada para acompanhar a perícia, não para contestar.
Pode ser nomeado assistente técnico. 
Prazo do lado – o juiz fixa.
Após a entrega – prazo de 10 dias para manifestação das partes.
Liquidação por artigos.
Nela há necessidade de alegação e comprovação de um fato novo, ligado ao quantum debeatur – regra – Artigo 475 –E.
Fato novo não é necessariamente aquele ocorrido depois da sentença, mas aquele que não foi objeto da decisão e esteja relacionado ao Quantum.
Na petição o autor enumerará os fatos novos.
O réu é intimado para contestar, sob pena de revelia.
Todos os meios de prova são admitidos.
A decisão final é interlocutória. Desafia o agravo de instrumento.
Não há preclusão. Posso ajuizar outra ação caso o juiz extinga. 
Quando preciso de um conhecimento técnico para chegar a um valor, preciso da liquidação por arbitramento. A decisão já existe, porém o valor não dá pra ser apurado com um simples calculo aritmético. 
No arbitramento não precisa de prova. A parte contrária somente é intimada para acompanhar a pericia não para contestar.
O juiz fixa o prazo para o laudo, irá depender da complexidade da questão. 
Após a entrega do laudo, tenho 10 dias para manifestação das partes. Pode ocorrer até a oitiva do perito.
14/05/2012
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA – DEVEDOR SOLVENTE – TITULO EXTRAJUDICIAL.
Constitui execução autônoma com processo independente.
Petição – requisitos – artigo 282.
Citação para que pague sob pena de penhora.
A quantia deve ser liquida.
Memorial de calculo – indisponível.
Citação – Art. 652 CPC. Pagar em três dias. Não pode ser por carta. Feita em duas vias – uma para citação e outra para penhora após 3 dias. O juiz fixa os honorários – pagamento / redução da metada dos honorários – 652 – A § único.
Arresto executivo: localização de bens, mas não do devedor. Após arresto o oficial de justiça deve procurar o devedor por três vezes em 10 dias – após este prazo cita por edital e se converte o arresto em penhora.
Expropriação: 685 CPC. Adjudicação. Alienação por iniciativa particular. Hasta pública. usufruto.
Aqui não existe um processo anterior, e não depende de um processo anteriormente ajuizado. 
A petição inicial deve conter todos os requisitos previstos no artigo 282 bem como do artigo 283 ambos do CPC.
A citação envolve uma característica curiosa. A obrigação é que o devedor pague sob pena de penhora. 
Além de ter os bens penhorados não necessito do caução salvo se conseguir o feito suspensivo.Os embargos como regra, não tem efeito suspensivo, pode conceder conforme artigo 739 – A. Não é necessário apresentar caução.
No memorial de calculo deve conter, a descrição do calculo (índices do calculo, fórmula utilizada, etc.).
Citação na execução: a partir do momento em que foi citado. 
Não poderá ser por carta.
A citação depende da boa – fé do oficial de justiça.
Arresto executivo: localiza os bens mas não localiza o devedor.
Arresto preventivo ( é realizado pelo oficial de justiça. Em 10 dias devo procurar o devedor por 3 vezes. Não conseguindo encontrar, aquilo que foi feito o arresto, determina a citação por edital e o juiz converte o arresto em penhora.
A ordem de penhora encontra – se no artigo 655 CPC.
Já no artigo 649 encontramos os bens que são impenhoráveis. 
Expropriação: Art. 685 CPC
Adjudicação:
Alienação por iniciativa particular: tenta fazer a venda do bem.
Hasta publica: praça(bem imóvel) ou leilão(bem móvel).
Usufruto: restou infrutífera a hasta publica o bem pode ser transformado em usufruto.
21/05/2012
EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA CERTA
Coisa certa: o objeto da obrigação é especifico e determinado.
Titulo judicial: execução imediata sem novo processo. O réu é intimado para entrega da coisa no prazo fixado pelo juiz sob pena de busca e apreensão ou imissão de posse na forma do Artigo 461 – A.
Titulo extrajudicial: procedimento do Art. 621 do CPC. O juiz manda citar o réu, fixando honorários, que serão devidos caso a coisa seja entregue. 
Se a coisa não for entregue nem depositada em 10 dias, será expedido mandado de imissão ou busca e apreensão.
O juiz poderá fixar de oficio astreinte.
Coisa certa, não é coisa genérica. Ex. um veiculo – FIAT, não é qualquer FIAT é aquele com a placa X, chassi Y. então é especifico e determinado.
No titulo judicial não necessita de um processo novo, pois neste caso, já ocorreu um processo, por exemplo, o de conhecimento. Sendo imediata. Desta forma, o réu é intimado a entregar a coisa no prazo fixado pelo juiz. Caso não entregue a coisa, ocorrerá a busca e apreensão ou a imissão de posse. 
A busca e apreensão é dividida em duas etapas.
Titulo extrajudicial, precisa de citação pois vai seguir o procedimento do artigo 621 CPC.
Pode ocorrer que após a citação a coisa não seja entregue, se não cumprida no prazo de 10 dias, mandado de imissão ou busca e apreensão. É a mesma situação que a anterior, porém, neste caso deve esperar a citação.
Oficio astreinte: é uma multa diária, ela pode ser fixada pelo juiz de oficio de acordo com a necessidade. É um meio de coerção, pois você tem uma multa diária. Ex. multa diária de R$ 1.000,00 ou R$100,00. O juiz fixa o valor que lhe couber, é de acordo com a necessidade.
Caso a coisa se deteriore, impedindo a coisa certa ou incerta, não adianta utilizar a busca e apreensão, imissão da posse, arbitra-se um valor, deste valor temos um quantia certa que será objeto de execução por quantia certa.
Cambiais
Caderno – Luciana M.Oliveira

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