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INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL - Modulo1Aula1

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Um instrumento de medição de forma sucinta e resumida, trata‐se de um dispositivo que 
estando em contato direto ou não com o processo, possui característica de converter o valor 
do mesmo em um sinal padronizado para, a partir deste, efetuar‐se um registro, uma 
indicação, um controle ou ainda, combinação dos mesmos. 
As seguintes funções podem ser exercidas por um instrumento: 
 
a) Indicação: Através de um Display (Analógico ou Digital) ou uma Escala Graduada , é 
possível efetuar‐se a monitoração da variável. 
 
b) Registro: Na qual é utilizada uma Impressora ou uma Pena, sendo que neste caso, o registro 
da variável é feito pela inscrição em uma carta de rolo, circular ou do tipo sanfona. As 
principais utilidades de se ter um registro do valor da variável medida, são: 
 
B1: Orientação para o Operador do Processo que poderá observar as variações de grandeza e 
tomar as medidas adequadas; 
B2: Localização das causas de eventuais problemas; 
B3: Arquivamento para futuras consultas; 
B4: Estudos / análises de respostas de sintonias de controle; 
B5: Obtenção de históricos de manobras efetuadas pela operação 
 
 
c) Controle: No qual o instrumento Controlador ( com Indicação, Registro ou Cego ), recebe um 
sinal (?input?) do Elemento Primário ou do Transmissor, processa esse sinal comparando‐o 
com um valor pré‐estabelecido (?set‐point?) e envia um sinal de saída ( ?output?) para o 
Elemento Final de Controle. 
É a maneira pela qual um instrumento converte o valor da variável medida do processo em um 
sinal padrão proporcional ao valor do mesmo para que, normalmente, sejam transmitidos à 
distância. Os sinais mais comumente utilizados para transmissão são: 
 
a) Eletrônico ou Elétrico: São aqueles que convertem a medição da variável em um sinal 
padrão elétrico ou eletrônico. Em geral, os sinais variam de 4 a 20 mA ; 10 a 50 mA  
( miliamperes ), 1 a 5 Vcc; 0 a 10 Vcc ( Volts em tensão contínua ) 
 
b) Pneumáticos: São aqueles que convertem a medição da variável em um sinal padrão 
pneumático ( ar comprimido ). No sistema americano, os limites da faixa de medição variam de 
3 a 15 psi ( pouds / square inches / libras / polegadas quadradas ) , sendo que no sistema 
europeu, os limites variam de 0,2 kgf/ cm2 a 1,0 kgf/cm2.  
 
Nota: O resultado da conversão de psi para kgf/cm² ou vice‐versa são muito próximos, sendo 
que no entanto não pode‐se trabalhar com instrumentos com sinais diferentes, mesmo sendo 
extremamente próximos.  
 
c) Digitais: São aqueles que convertem a medição da variável do processo em um sinal padrão, 
do tipo de pulsos elétricos. 
 
 
 
 
Alimentação: A grande maioria dos sistemas de instrumentação possuem a alimentação de  
24 Vcc para o sistema eletrônico e 20 psi, para o sistema pneumático. 
 
3.1 Analógico: Termo aplicado para um instrumento no qual é possível efetuar‐se a leitura 
através de uma escala e ponteiro. 
 
3.2 Binário: Refere‐se ao sinal que somente tem dois estados, 0 ou 1, ligado ou desligado. 
 
3.3 Dedicado: Termo aplicado a um instrumento que excuta uma função relacionada com uma 
única variável do processo.  
 
3.4 Sinalização: Termo aplicado a um dispositivo ou sinal que tem somente 2 posições ou 
estados. Quando usado na sua forma mais simples, representa os estados ?LIGA/DESLIGA? ou 
?ALTO/BAIXO?, isto é, não representa uma contínua variação de quantidade. 
 
3.5 Chave: Dispositivo que conecta, desconecta ou transfere um ou mais circuitos de forma 
manual ou automática. Sua saída pode ser usada para acionar alarmes, lâmpadas pilotos, 
intertravamento ou sistema de segurança. Ver itens 3.10 e 3.11. Todo controlador de duas 
posições deve ser designado como chave ( S ) e não como controlador. 
 
3.6 Configurável: Termo aplicado a um dispositivo ou sistemas cuja estrutura ou característica 
funcional podem ser selecionadas ou rearranjada através de programação ou outros métodos. 
O conceito exclui rearranjo de fiação como meio de alterar a configuração. 
 
3.7 Comutável Logicamente ( Assignable ): Termo aplicado a uma característica que permite 
logicamente o direcionamento de um sinal de um dispositivo para outro sem a necessidade de 
comutação manual, ligação provisória ou mudança na fiação. 
 
3.8 Controlador: Dispositivo que tem por finalidade manter em um valor pré‐determinado de , 
uma variável, sendo que essa pode ser feita manual ou automaticamente. 
 
3.9 Controlador Multi‐Malha ( Compartilhado ): Controlador com algoritmo pré‐programado 
que são usualmente acessíveis, configuráveis e comutáveis logicamente, contendo várias 
entradas e saídas, capazes de controlar simultaneamente diversas malhas de controle. 
 
3.10 Controlador de duas posições: Vide chave ? item 3.5. 
 
3.11 Controlador Programável: Controlador com múltiplas entradas e saídas, que contém, um 
programa que pode ser configurado. 
 
3.12 Conversor: Dispositivo que emite um sinal de saída padronizado modificado ( EX: 4 a 20 
mA ?para? 1 a 5 Vcc ou vice‐versa, etc ), em relação à natureza do correspondente sinal de 
 
 
entrada, também padronizado. O instrumento que converte o sinal de um sensor para um 
sinal padronizado deve ser designado como transmissor. Dessa forma na malha de 
temperatura o componente ligado ao elemento primário (TE) deve ser designado como 
transmissor (TT) e não conversor (TY). 
 
3.13 Digital: Designação aplicada a dispositivos ou sinais que utilizem dígitos binários para 
representar valores contínuos ou estados discretos. 
 
3.14 Elemento Final de Controle: Dispositivo que altera diretamente o valor da variável 
manipulada de uma malha de controle. 
 
3.15 Elemento Primário ou Sensor: Parte de uma malha ou de um instrumento que primeiro 
sente o valor da variável do processo e que assume um estado ou sinal de saída, pré‐
determinado e inteligível, correspondente ao valor da variável de processo. 
 
3.16 Estação de Controle: Interface homem‐máquina de um sistema de controle distribuído , ( 
IHM) pode ser considerada uma Estação de Controle. 
 
3.17 Estação Manual de Controle ( Controle Manual ): Dispositivo ou função programada com 
sinal de saída ajustável manualmente utilizada para atuar um ou mais dispositivos remotos. 
Podem conter, integradas a ela, indicadores, lâmpadas e outros recursos. 
 
3.18 Frontal do Painel: Termo aplicado a um instrumento de painel que seja acessível 
visualmente ao operador .  
 
3.19 Função: Objetivo ou ação executado por um dispositivo. 
 
3.20 Função Programada: Objetivo ou função executada através de programa. 
 
3.21 Identificação: Conjunto alfanumérico usado para designar instrumento, função 
programada ou malha. 
 
3.22 Lâmpada Piloto: Lâmpada que indica estados operacionais de um sistema ou dispositivos. 
 
3.23 Local: Termo que designa a localização de um instrumento que não está montado em 
painel ou sala de controle. Os instrumentos locais estão comumente próximos aos elementos 
primários ou finais de controle. A palavra ?campo? é freqüentemente usada como sinônimo de 
local. 
 
3.24 Monitor: Designação geral para um instrumento ou sistema de instrumentos usados para 
medir ou detectar o estado ou a grandeza de uma ou mais variáveis. 
 
3.25 Mostrador Compartilhado: Parte do dispositivo ( usualmente uma tela de vídeo ) que 
permite apresentar ao operador as informações de diversas malhas de controle. 
 
 
 
3.26 Painel: É um conjunto de instrumentos montados em estruturas que abriga a interface do 
operador com o processo. O painel pode consistir de uma ou mais secções, cubículos, consoles 
ou mesa de operação. 
 
3.27 Painel Local: Painel que não é considerado central ou principal e contém os instrumentos 
de controle, indicação e/ou segurança de determinado equipamento ou sistema, comumente 
montado junto ao mesmo. 
 
3.28 Ponto de Controle / Ajuste ( Set Point ): O valor desejado da variável controlada. 
 
3.29 Programa: Seqüênciarepetitiva de ações que definem o estado das saídas numa relação 
fixa com um conjunto de entradas. 
 
3.30 Relé: Dispositivo que conecta, desconecta ou transfere um ou mais circuitos 
automaticamente, não atuado diretamente pala variável de processo ou de sinal 
representativo, isto é, atuando por chaves, controladoras de duas posições ou outros relés Ver 
itens 3.5 e 3.10. 
 
3.31 Relé de Computação: Dispositivo ou função programada que recebe um ou mais sinais de 
outros instrumentos ou funções programadas, executa cálculos e/ou funções lógicas e fornece 
um ou mais sinais de saída resultantes. 
 
3.32 Sistema de Controle Distribuído: Sistema que embora funcionalmente integrado, 
consiste de subsistemas que podem estar fisicamente separados e montados remotamente 
um do outro, obedecendo a uma hierarquia configurável. 
 
3.33 Transmissor: Dispositivo que sente uma variável de processo por meio de um elemento 
primário e que produz uma saída cujo valor é geralmente proporcional ao valor da variável de 
processo. O elemento primário pode ser ou não parte integrante do transmissor. 
 
3.34 Válvula de Controle: Dispositivo que manipula diretamente a vazão de um ou mais fluidos 
de processo. Não devem ser consideradas as válvulas manuais de bloqueio e as válvulas de 
retenção auto‐atuadas. A designação de válvulas de controle manual deve ser limitada a 
válvulas atuadas manualmente que são usadas para regulagem de vazões de fluidos de 
processo ou necessitam de identificação como instrumento. 
 
3.35 Varredura: Função que consiste em amostrar, ininterruptamente, de uma maneira pré‐
determinada cada uma das variáveis de um grupo. Normalmente, a finalidade de dispositivos 
com varredura é indicar o estado ou valor das variáveis, porém,. Podem estar associadas a 
outras funções, tais como registro e alarme. 
 
3.36 Malha: Combinação de um ou mais instrumentos interligados para medir e/ou controlar 
uma variável de processo. 
 
3.37 Medição: Determinação da existência ou magnitude de uma variável. Todos os 
 
 
dispositivos usados direta ou indiretamente com esse propósito são chamados de 
instrumentos de medida. 
 
3.38 Ponto de Teste: Tomada onde normalmente se instala um instrumento em caráter 
temporário ou intermitente para medição de uma variável de processo. 
 
3.39 Telemetria: Transmissão e recepção à distância da medida de uma variável. 
 
3.40 Variável de Processo: Qualquer propriedade mensurável de um processo. 
 
3.41 Variável Manipulada: Quantidade ou condição que varia em função do sinal de erro para 
mudar o valor de uma variável controlada. 
 
3.42 Variável diretamente Controlada: Variável cujo valor medido origina um sinal, de modo a 
originar um controle por alimentação ?feedback?. 
 
3.43 Processo: Qualquer operação ou seqüências de operações envolvendo Mudança de 
Estado Energético, de Composição, de Dimensão, ou outras propriedades que possam ser 
definidas relativamente a um padrão 
 
Instrumentação Símbolos e Identificação 
Uso de simbologia de instrumentação e Controle 
O uso correto da simbologia de representação de instrumentos é fundamental para a 
correta apresentação de documentos na área de controle e instrumentação. Toda 
esta simbologia foi padronizada pelos órgãos normativos, no caso a ISA (The 
international society for measurement and control, antiga Instrument Society of 
America) e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
Em geral esta notação é utilizada lado a lado com a representação dos 
equipamentos de processo formando um documento denominado diagrama P&I 
(Process and Instrumentation/ Piping and Instrumentation) 
Conceitos Básicos: 
Nomenclatura de equipamentos industriais 
Todo equipamento industrial deve ser identificado por seu tag. Este tag é formado 
pelo nome da área, tipo do equipamento e um número seqüencial, caso haja mais de 
uma equipamento do mesmo tipo na mesma área, separados por hífens, o que 
totaliza oito caracteres. Muitas empresas adotam tags mais longos de 12 ou mais 
caracteres. 
 
 
 
A tabela 1 contém os símbolos dos principais equipamentos utilizados na indústria: 
Sigla Sigla 
alternativa 
Equipamento 
AL Alimentador (Feeder) 
BA WP Bomba de Água (Water Pump) 
BP Bomba de Polpa 
BR CR Britador (Crusher) 
CX Caixa (Sump) 
DV Desviador 
EP Espessador (Thickener) 
HC Hidrociclone (Hydro cyclone) 
MB BM Moinho de bolas (Ball Mill) 
PE Peneira vibratória (Screen) 
SL Silo 
TC BC Transportador de Correia (Belt 
conveyor) 
CN SL Carregador de navios (Ship Loader) 
VV CD Virador de Vagões (Car Dumper) 
AF BF Alto Forno (Blast Furnace) 
Tabela 1: Alguns nomes usuais de equipamentos em português e inglês 
Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle: 
Regras básicas: 
O nome de um instrumento é formado por: 
• Conjunto de letras que o identificam funcionalmente 
o Primeira letra: identifica a variável medida pelo instrumento 
o Letras subsequentes: descrevem funcionalidades adicionais do 
instrumento 
• Número 
o Identifica o instrumento com uma malha de controle. Todos os 
instrumentos da mesma malha devem apresentar o mesmo número: 
Exemplo: 
 
 
Instrumento: Registrador controlador de temperatura. 
T RC - 2 A 
Primeira Letra Letras subsequentes Número da Malha Sufixo Opcional 
Identificação funcional Identificação da Malha 
Identificação do instrumento 
1. As letras usadas na identificação estão codificadas na tabela 2. 
2. O que interessa na identificação é a função e não a construção do 
instrumento. 
3. Um registrador de pressão diferencial usado para registro de vazão é 
identificado como FR. 
4. Um indicador de pressão e um pressostato conectado à saída de um 
transmissor de nível são denominados: LI e LS. 
5. Malhas de controle: A primeira letra corresponde à variável medida. Uma 
válvula de controle que varia uma vazão para controlar um nível é 
denominada LV. 
6. Quando as letra C e V são usadas em conjunto, C (Control) deve preceder V 
(Valve): Válvula de controle Manual: HCV 
7. As letras modificadoras devem ser colocadas logo após as letras que 
modificam. 
8. Para cada função de um instrumento deverá ser colocado junto ao desenho 
círculo concêntricos tangenciais 
Exemplo: Um controlador de temperatura com chave de nível alto. O instrumento 
pode ser designado como TIC/TSH-3 
 
9. O número de letras não deve ultrapassar a 4. Se o instrumento é registradore 
indicador da mesma variável, o I de Indicador pode ser omitido. 
10. Todas as letras devem ser maiúsculas. 
Malhas de controle 
1. Se uma malha possui mais de um instrumento com a mesma identificação, 
então adiciona-se um sufixo à malha: FV-2A, FV-2B, etc. Para o caso de 
registro de temperatura multiponto utiliza-se: TE-25-01, TE-25-02, TE-25-
03, etc. 
2. Em fluxogramas não é obrigatório identificar todos os elementos de uma 
malha. Por exemplo, uma placa de orifício, uma válvula e elementos 
 
 
primários de temperatura podem ser omitidos para se representar 
instrumentos mais importantes. 
Símbolos para linhas de instrumentação 
Alimentação do instrumento, ligação 
mecânica, ou conexão ao processo 
 
Sinal pneumático ou outro gás 
 
Sinal elétrico 
 
Tubo capilar 
 
Sinal Hidráulico 
 
Sinal eletromagnético, sônico, IR, etc. 
(sem fios) 
 
O tipo do suprimento é designado por duas linhas encima da linha de alimentação: 
AS Air Supply 
ES Electric Supply 
GS Gas Supply 
HS Hydraulic Supply 
NS Nitrogen Supply 
SS Steam Supply 
WS Water Supply 
Exemplo: 
 
Símbolos gerais de instrumentos 
 
 
 
Tabela 2: Significado das letras de identificação: 
 Primeira Letra Letras subsequentes
 Variável medida 
ou inicial 
ModificadoraFunção de 
informação 
ou Passiva
Função 
FinalModificadora
A Analisador - Alarme - - 
B Chama de 
queimador 
- Indefinida Indefinida Indefinida 
C Condutividade 
elétrica 
- - Controlador 
(12) 
- 
D Densidade ou massa 
específica (Density) 
Diferencial - - - 
E Tensão elétrica - Elemento 
primário 
- - 
F Vazão (Flow) Razão 
(fração) 
- - - 
G Medida dimensional - Visor - - 
H Comando Manual 
(Hand) 
- - - 
 
 
I Corrente Elétrica - Indicador - - 
J Potência Varredura ou 
seletor 
- - - 
L Nível (Level) - Lâmpada 
piloto 
- - 
M Umidade (Moisture) - - - - 
N Indefinida - Indefinida Indefinida Indefinida 
O Indefinida - Orifício de 
restrição 
- - 
P Pressão ou Vácuo Ponto de teste - - 
Q Quantidade ou 
Evento 
Integrador ou 
totalizador 
- - - 
R Radioatividade - Registrador 
ou 
Impressor 
- - 
S Velocidade ou 
freqüência (Speed) 
Segurança - Chave - 
T Temperatura - Transmissor 
U Multivariável - Multifunção Multifunção Multifunção 
V Viscosidade - - Válvula - 
W Peso ou Força 
(weigh) 
- Poço - - 
X Não classificada - Não 
classificada 
Não 
classificada 
Não 
classificada 
Y Indefinida - - Relé ou 
computação
- 
Z Posição - - Elemento 
final de 
controle não
classificado 
- 
 
 
 
Este dicionário tem como finalidade estabelecer um padrão de comunicação e termos 
técnicos utilizados entre usuários de instrumentação industrial. Estabelece o termo 
técnico em Português, sua tradução para o Inglês (entre parênteses) e uma explicação 
sobre a significância do termo. 
Aferição 
Conjunto de operações que estabelece, sob condições específicas, a relação dos valore 
indicados por um instrumento ou sistema de medição, ou dos valores representados por 
uma medição material ou de um material de referência com os valores correspondentes 
de uma grandeza determinada por um padrão de referência. 
Amplitude da faixa (span) 
Diferença algébrica entre os valores superior e inferior da faixa de operação de um 
 
 
dispositivo qualquer (por exemplo: 0 a 5 bar, amplitude 5 bar; 0 a 200 kgf/cm, 
amplitude 200 kgf/cm; 0 a 100 C, amplitude 0 a 100 C). 
Atuador (actuador) 
Ver elemento final de controle 
Calibração 
Operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição a uma condição de 
desempenho e ausência de erros sistemáticos, adequados ao seu uso. 
Condições de referência 
Condições de uso para um instrumento de medição estabelecidas para ensaios de 
desempenho, ou para garantir uma comparação válida entre resultados de medições. 
Controlador (controller) 
Dispositivo que opera de modo automático, executando uma ou mais ações de 
comando, de forma a regular uma ou mais variáveis controladas. 
Controle automático (automatic control system) 
Sistema que opera sem intervenção humana. 
Controle bi-estável (on-off control system) 
Sistema de controle automático que opera entre duas condições de equilíbrio estável (o 
elemento de controle assume duas posições apenas: ligado ou desligado, aberto ou 
fechado). 
Correção 
Valor que, adicionado algebricamente a um resultado não-corrigido de uma medição, 
compensa um erro sistemático considerado. 
 
Derivação 
Lenta variação com o tempo de uma característica metrológica de um instrumento de 
medição. 
Elemento final de controle (final control element) 
Dispositivo que recebe o sinal final de controle e age proporcionalmente sobre a 
variável manipulada. 
Erro (absoluto) de medição 
Resultado de uma medição menos o valor real do mensurando. 
Estabilidade 
Capacidade de um instrumento de medição manter constantes suas características 
metrológicas. 
Exatidão da medição 
Proximidade entre o resultado de uma medição e o valor real (convencional) do 
mensurando. 
 
 
Faixa de medição / Faixa de operação (range / measuring range) 
Região determinada pelos limites em que uma variável é medida, transmitida ou 
recebida, expressa pela designação dos valores inferior e superior correspondente (p.e. 
faixa 0,2 a 1,0 kgf/cm, 3 a 15 psig, -50 a +100 C). 
Faixa de medição especificada 
Conjunto de valores, para um mensurando, que dentro do qual se assume que o erro do 
instrumento de medição estará dentro dos limites especificados. 
Grandeza de influência 
Grandeza não sujeita à medição, mas que influencia o valor do mensurando ou a 
indicação do instrumento de medição. 
Histerese (histeresis) 
Desvio entre os valores do sinal de saída para o mesmo valor do sinal de entrada, 
quando medidos em sentido oposto do ciclo de medição (e usualmente determinada pela 
diferença entre o desvio máximo das curvas ascendente e descendente do ciclo de 
medição, expresso em porcentagem da amplitude da faixa e a zona correspondente). 
Para qualquer pequena inversão do sinal de entrada, é sempre possível verificar uma 
inversão correspondente do sinal de saída, o que permite estabelecer a diferença entre a 
histerese e a zona morta, quando esta existe. 
Incerteza da medição 
Resultado de uma avaliação que tem por fim caracterizar a faixa dentro da qual se 
espera que o valor real do mensurando se encontre, geralmente com uma dada 
probabilidade. 
Instrumento de medição 
Dispositivo destinado a fazer medição quer só, quer em conjunto com equipamentos 
suplementares. 
Limites de erro permissível (de um instrumento de medição) 
Valores extremos de um erro, permitidos pelas especificações, regulamentos, etc. para 
um dado instrumento de medição. 
Linearidade (linearity) 
Aproximação com a qual uma curva de calibração acompanha uma reta ideal. 
Material de referência 
Material ou substância dos quais uma ou mais propriedades são suficientemente bem 
estabelecidas para serem usadas para a aferição de um aparelho, a variação de um 
método de medição ou a atribuição de valores a materiais. 
Mensurando 
Grandeza submetida à medição. 
Normalmente aberto – N/A (normally open) 
Dispositivo que se encontra na posição de repouso (sem alimentação, sem excitação), no 
estado desligado, aberto (“off”). 
 
 
Normalmente fechado - N/F (normally closed) 
Dispositivo que se encontra na posição de repouso (sem alimentação, sem excitação), no 
estado ligado, fechado (“on”). 
Padrão (de medição) 
Medida material, instrumento de medição, material de referência ou sistema de medição 
que definem, concretizam, conservam ou reproduzem uma unidade, ou um ou mais 
valores de uma grandeza, para transferi-los a outros instrumentos de 
medição, por comparação. 
Padrão (de medição) internacional 
Padrão reconhecido por uma decisão nacional oficial para servir, em um país, como a 
base para fixação do valor de todos os outros padrões da referida grandeza. 
Precisão (accuracy) 
Grau de conformidade entre o valor numérico atribuído e uma grandeza qualquer e o 
valor real dessa mesma grandeza, expressa em termos do limite de erro permissível. 
Precisão de leitura (precision) 
Grau de aproximação com que o valor numérico de uma grandeza medida pode ser 
expresso (e função da resolução da escala de medida). 
Precisão de medida (measuring accuracy) 
Limite de erro permissível entre o valor medido e o valor real de uma grandeza 
qualquer, em condições de operação especificadas. Expressa normalmente em 
porcentagem da amplitude da faixa, porcentagem do máximo valor, porcentagem do 
valor instantâneo, ou como um valor numérico da mesma unidade de medida. 
Rastreabilidade 
Propriedade do resultado de uma medição pela qual esta pode ser relacionada com os 
padrões de medição apropriados, geralmente internacionais ou nacionais, através de 
uma cadeia ininterrupta de comparações. 
Repetibilidade (repeatibility) 
Medida de concordância entre medidas consecutivas do sinal de saída para um mesmo 
valor do sinal de entrada, mantidas condições idênticas de operação e considerando 
sempre o mesmo sentido em cada percursoda faixa do total de medição (a medida é 
representada como uma não linearidade, expressa como o desvio máximo entre as 
diversas medições, em porcentagem da amplitude da faixa correspondente). 
Resolução (resolution) 
Menor intervalo entre dois sinais discretos adjacentes que podem ser distinguidos como 
valores distintos (resolução de saída e a menor variação possível do sinal de saída que 
um dispositivo qualquer é capaz de produzir. Resolução de entrada é a variação 
correspondente exigida do sinal de entrada). A resolução é usualmente expressa em 
porcentagem da amplitude daNfaixa do sinal de que se trata. 
Sensibilidade (sensitivity) 
Relação entre a magnitude da variação do sinal de saída e a variação correspondente do 
sinal de entrada, medida no estado de equilíbrio. 
 
 
Sinal (signal) 
Variável física cujos parâmetros fornecem informações a respeito de uma segunda 
variável (o sinal fornece a representação quantitativa da segunda variável). 
Sinal de controle (control signal) 
Sinal fornecido pelo controlador que age sobre a variável manipulada de um sistema de 
controle, diretamente ou através de dispositivo (atuadores) ou controladores auxiliares. 
Sinal de entrada (input signal) 
Sinal aplicado a um dispositivo ou sistema qualquer, capaz de fazer variar o seu estado 
de equilíbrio. 
Sinal de medida (measuring signal) 
Sinal fornecido pelo elemento sensor, diretamente ou através de transdutor ou 
transmissor apropriado, que mede o valor de uma variável de processo. 
Sinal de saída (output signal) 
Sinal fornecido a um dispositivo ou sistema qualquer, em resposta a um determinado 
sinal de entrada. 
Valor desejado (setpoint) 
Variável de entrada que estabelece o valor desejado da variável controlada (o valor 
desejado e a variável controlada devem ser expressos nas mesmas unidades). 
Variável controlada (controlled variable) 
Variável cujo valor se deseja manter regulado numa forma ou valor determinado. 
Variável de processo (process variable) 
Qualquer grandeza ou condição de um processo que é passível de variação. 
Velocidade de resposta (speed of response) 
Velocidade com que um sinal de saída de um dispositivo qualquer varia em resposta a 
variação do sinal de entrada correspondente. 
Zona morta (dead band) 
Faixa em que um sinal de entrada pode variar sem provocar variação sensível de sinal 
de saída. Usualmente a zona morta é expressa em porcentagem de amplitude

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