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RESENHA - ADM FIN E ORÇ - STJ

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AULA 03 – CREDITOS ORÇAMENTÁRIOS
A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário.
Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o limite de recurso financeiro autorizado.
As dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais.
Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/64, são créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
Os créditos adicionais classificam-se em:
Suplementares – São os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária.
Especiais – São os créditos destinados a despesas para quais não haja dotação orçamentária específica.
Extraordinários – São os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
Para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessária a existência de recursos disponíveis para ocorrer despesa. Ela deve, ainda, ser precedida de exposição justificada.
Fontes para a abertura de créditos adicionais:
- Superávit financeiro apurados em balanço patrimonial do exercício anterior.
- Excesso de arrecadação
- Anulação total ou parcial de dotações 
- Operação de Créditos
- Recursos sem despesas correspondentes
- Reserva de Contingência
Segundo o art. 4º f da LRF, integrará o projeto da LDO, o Anexo de Metas Fiscais, que conterá as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
Consoante desse dispositivo, as LDOs todos os anos dispõem que as alterações promovidas na programação orçamentária têm que se compatibilizar com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida no Anexo de Metas Fiscais.
AULA 04: ORÇAMENTO PÚBLICO
Funções Clássicas do Orçamento:
Função Alocativa – Visa à promoção de ajustamentos na alocação de recursos. É o Estado oferecendo determinados bens e serviços necessários e desejados pela sociedade, porém que não são providos pela iniciativa privada. O setor público pode atuar produzindo diretamente os produtos e serviços ou via mecanismos que propiciem condições para que sejam viabilizados pelo setor privado. Tal função é evidenciada quando no setor privado não há a necessária eficiência de infraestrutura econômica ou provisão de bens público e bens meritórios.
Função Distributiva – Visa à promoção de ajustamentos na distribuição de renda. Surge em virtude da necessidade de correções das falhas de mercado, inerentes ao sistema capitalista, contrabalanceando equidade e eficiência. Os instrumentos mais usados para o ajustamento são os sistemas de tributos e as transferências.
Função Estabilizadora – Visa manter a estabilidade econômica, diferenciando-se das outras funções por não ter como objetivo e destinação de recursos. O campo de atuação dessa função é principalmente a manutenção de elevado nível de emprego e a estabilidade de nível de preços. Destaca-se, ainda, a busca do equilíbrio no balanço de pagamentos e de razoável taxa de crescimento econômico. O mecanismo básico da estabilização é a atuação sobre a demanda agregada, que representa a quantidade de bens ou serviços que a totalidade dos consumidores deseja e está disposta adquirir por determinado preço e em determinado período. Assim, a função estabilizadora age na demanda agregada de forma a aumenta-la ou diminui-la.
Natureza Jurídica do Orçamento Brasileiro:
O orçamento brasileiro é uma lei formal porque é emanada de um órgão com competência legislativa; entretanto não é material, pois apenas prevê as receitas públicas e autoriza os gastos, não tendo a necessária abstração e generalidade que caracteriza as leis materiais.
As características da lei orçamentária brasileira são as seguintes:
Lei formal: a lei orçamentária não obriga o administrador público a realizar determinada despesa, apenas autoriza os gastos. Falta coercibilidade, pois nem sempre obriga o Poder Público, que pode, por exemplo, deixar de realizar uma despesa autorizada pelo legislativo. É considerada uma lei de efeitos concretos.
Lei temporária: vigência limitada ao período de um ano.
Lei ordinária: as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) e os créditos suplementares e especiais são leis ordinárias. Não se exige quórum qualificado para sua aprovação, sendo necessária apenas a maioria simples.
Lei especial: possui processo legislativo diferenciado. A iniciativa é do Executivo e trata de matéria especifica: previsão de receitas e fixação de despesas.
A Lei Orçamentária é ainda denominada de Lei de Meios, porque possibilita os meios para o desenvolvimento das ações relativas aos diversos órgãos e entidades que integram a administração pública. Essa denominação é oriunda do orçamento clássico, que enfatizava os meios sem se preocupar com os fins. Atualmente, com o orçamento-programa, o principal foco da Lei de Meios são os resultados.
STF sobre LOA – O STF pode exercer o controle abstrato de constitucionalidade de normas orçamentárias.
Os orçamentos públicos podem ainda ser classificados em orçamentos de natureza impositiva e de natureza autorizativa:
No orçamento impositivo, uma vez consignada uma despesa no orçamento, ela deve ser necessariamente executada. No Brasil, é adotado para a execução de emendas parlamentares individuais.
No orçamento autorizativo, adotado no Brasil quase na totalidade da LOA, o Poder Público tem a discricionariedade para avaliar a conveniência e oportunidade do que deve ou não ser executado.
Aspectos do Orçamento:
Político
Econômico
Jurídico
Financeiro
Técnico
Tipos de Orçamento
Nesta ótica sobre os tipos de orçamento, tem-se a visão do regime político em que é elaborado o orçamento combinado com a forma de governo. O Brasil vivenciou os três tipos:
Orçamento Legislativo – CF de 1891
Orçamento Executivo – CF de 1937
Orçamento Misto – CF de 1988
Espécies de Orçamento
Orçamento Tradicional ou Clássico - É uma peça meramente contábil financeira, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do Governo, onde prevalece o aspecto jurídico do orçamento em detrimento do aspecto econômico, o qual possui função secundária.
Orçamento de Desempenho ou por Realizações – Enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si. A ênfase reside no desempenho organizacional. Caracteriza-se pela apresentação de dois quesitos: o objeto do gasto (secundário) e um programa de trabalho contendo as ações desenvolvidas. O gestor só preocupará o beneficio dos gastos apresentando assim como uma deficiência: desvinculação entre planejamento e orçamento.
Orçamento de Base Zero ou por Estratégia – O processo do orçamento de base zero concentra a atenção na análise de objetivos e necessidades, o que requer que cada administrador justifique seu orçamento proposto em detalhe e cada quantia a ser gasta, aumentando a participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos. Os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo.
Orçamento-Programa – É um instrumento de planejamento da ação do Governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, comestabelecimento de objetivos e metas a serem implementadas e previsão dos custos relacionados.
Orçamento Participativo – O orçamento participativo não se opõe ao orçamento-programa. Na verdade, trata-se de um instrumento que busca romper com a visão política tradicional e colocar o cidadão como protagonista ativo da gestão pública. Objetiva a participação real da população no processo de elaboração e a alocação dos recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais. Dessa forma, democratiza-se a relação Estado e sociedade e são considerados os diversos canais de participação, por meio de lideranças e audiências públicas.
A principal função do orçamento, na sua forma tradicional é o controle político e em sua forma moderna, o orçamento foca o planejamento.
AULA 05 –RECEITA PÚBLICA
No processo orçamentário é notável a relevância da receita pública, cuja previsão dimensiona a capacidade governamental em fixar a despesa pública e, no momento de sua arrecadação, torna-se instrumento condicionante da execução orçamentária da despesa.
Classificação e forma de ingresso
Receita Orçamentária – são entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo patrimônio do Poder Público.
Obs: A receita pública pode ser considerada orçamentária mesmo se não estiver incluída na lei orçamentária anual. São chamadas também de ingressos orçamentários.
Receita Extraorçamentária – tais receitas não integram o orçamento público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São chamados ingressos extraorçamentários.
Obs: As operações de crédito são receitas orçamentárias e as operações de crédito por antecipação de receita são receitas extraorçamentárias.
As receitas orçamentarias são classificadas segundo os seus critérios:
Natureza de receita
Indicador de resultado primário
Fonte/destinação de recursos
Esfera orçamentária
Atenção: Os ingressos extraorçamentárias, que integram o fluxo financeiro das receitas públicas, não têm impacto do patrimônio liquido nem são objeto de programação orçamentária.
Classificação por natureza da Receita (por categorias)
1º Nível: Categoria Econômica
2º Nível: Origem
3º Nível: Espécie
4º Nível: Rúbrica
5º Nível: Alínea
6º Nível: Subalínea
Receitas de Capital e Orçamentária – Quadro do Memento.
O superávit do orçamento corrente é receita de capital, porém não é receita orçamentária.
As receitas intraorçamentárias são receitas oriundas de operações realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social de uma mesma esfera do governo. Não inclui o orçamento de investimento das estatais.
Receita Pública – Coercitividade ou Procedência
Originárias: denominadas também de receitas de economia privada ou de direito privado. Correspondem àqueles que provêm do próprio patrimônio do Estado. São resultantes da venda de produtos ou serviços colocados à disposição dos usuários ou da cessão renumerada de bens e valores.
Derivadas: denominadas também de receitas de economia pública ou de direito público. Correspondem àquelas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. No nosso ordenamento jurídico se caracterizam pela exigência do Estado para que o particular entregue de forma compulsória uma determinada quantia na forma de tributos, de contribuições ou se multas.
A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo.
Como regra geral, as receitas decorrentes de dívida ativa tributária ou não tributária devem ser classificadas como “outras receitas correntes”
A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública (passivo), que representa as obrigações do Ente Público para com terceiros.
A presunção de certeza e liquidez da dívida ativa, no entanto, é relativa, pois pode ser derrogada por prova inequívoca, cuja apresentação cabe ao sujeito passivo.
A dívida ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais encargos previstos.
As baixas da dívida ativa podem ocorrer pelo recebimento, pelos abatimentos ou anistias previstos legalmente, e pelo cancelamento administrativo ou judicial da inscrição.
AULA 06 –DESPESA PÚBLICA
A despesa pública é a aplicação (em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista no orçamento.
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em:
Programação qualitativa: o Programa de Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional, Estrutura Programática e principais informações do Programa e Ação.
Programação quantitativa: compreende a programação física e financeira.
Classificação por Natureza
1º Nível: Categoria Econômica
2º Nível: Grupo de Natureza de Despesa
3º e 4º Nível: Modalidade de Aplicação
5º e 6º: Elemento de Despesa
7º e 8º: Desdobramento facultativo do elemento
No LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.
Categoria Econômica da Despesa
3 – Despesa Orçamentárias Correntes
4 – Despesas Orçamentárias de Capital
Grupo de Natureza de Despesa
1 – Pessoal e Encargos Sociais
2 – Juros e Encargos da Dívida
3 – Outras Despesas Correntes
4 – Investimentos
5 – Inversões Financeiras
6 – Amortização da Dívida
Reservas
Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital. Para efeito de classificação, as reservas do RPPS e de contingência serão identificadas como grupo 9, todavia, não são passíveis de execução, servindo de fonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará efetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos.
Regime Próprio de Previdência do Servidor – RPPS
Reserva de Contingência
Ler páginas 21 a 24
AULA 07 –GASTOS PÚBLICOS: CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL, FUNCIONAL E PROGRAMÁTICA
Classificação por Esfera Orçamentária
A primeira classificação da programação qualitativa é a classificação por esfera orçamentária. A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal, da seguridade social ou de investimento de empresas estatais.
Classificação Institucional (ou Departamental)
A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação, e a elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade social
A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentário, e está estruturada em dois níveis hierárquicos:
Órgão Orçamentário
Unidade Orçamentária
A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. Ela permite comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do gasto pode ser identificado na classificação institucional.
Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a umaestrutura administrativa.
Classificação Funcional
A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa será realizada.
Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de:
Funções
Subfunções
Programas
Projetos
Atividades
Operações especiais
Na SIOP, a classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros refere-se á função enquanto três últimos são subfunções.
A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público.
As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estejam vinculadas (materialidade entre função e subfunção).
Estrutura Programática
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano Plurianual – PPA, que é de 4 anos.
A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na Administração Pública e ampliar a visibilidade dos resultados e eficiência na Administração Pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.
O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, são divididos em Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado.
A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A finalidade do gasto pode ser observada na estrutura programática.
As ações, conforme suas características, podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais. (mais detalhes no memento)
Ação Padronizada
A padronização se faz necessária para organizar a atuação governamental e facilitar seu acompanhamento. Ademais, a existência da padronização vem permitindo o cumprimento de previsão constante da LDO, segundo a qual: “As atividades que possuem a mesma finalidade devem ser classificadas sob um único código, independentemente da unidade executória.”
Ainda consoante o MTO, considerando as especifidades das ações de governo existentes, a padronização pode ser de três tipos:
Setorial: ações que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar sua execução, são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão.
Multisetorial: ações que, dada a organização de atuação governamental, são executadas de mais um órgão ou por UOs de órgãos diferentes, considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada.
Da União: ações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as especificidades do setor ao qual estão vinculadas.
Em decorrência dessa tipologia, a alteração dos atributos das ações orçamentárias padronizadas setoriais compete ao próprio órgão setorial. No caso das operações multissetoriais e da União, pelo caráter que apresentam, a alteração dos atributos padronizados é realizada somente pela SOF.
Plano Orçamentário
É opcional na maioria dos casos, será obrigatório para as ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo (e não para todas as ações aglutinadas). Nessa situação, haverá um campo no cadastro da ação, marcado pela SOF, que indicará essa obrigatoriedade.
AULA 08 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – PARTE I
A LRF é uma lei complementar decorrente de vários dispositivos da Constituição Federal de 1988. 
A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, porém sua função não foi de preencher as lacunas da Lei 4.320, tampouco revoga-lo. Os dispositivo desta lei continuam regendo o ciclo orçamentário, contudo, não tratam de responsabilidade na gestão fiscal.
A LRF tem como base alguns princípios, os quais nortearam sua concepção e são essenciais para sua aplicação até os dias de hoje. Esses pilares, dos quais depende o alcance de seus objetivos, são o:
Planejamento
Transparência
Controle
Responsabilização
Objetivo
Estabelecer normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.
Acima é o principal objetivo da LRF, do qual decorre os demais:
Ações Planejadas
Ações Transparentes
Prevenção de Riscos capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas
Correção de Desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas
Cumprimento de Metas de Resultados entre Receitas e Despesas e à obediência a limites e condições no que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
Os objetivos da LRF são impactar o modelo de gestão do setor público na direção de:
Fortalecer o controle centralizado das dotações orçamentárias, na medida em que exigem o estabelecimento de limites totais de gasto e definem limites específicos para algumas despesas.
Estreitar os vínculos entre PPA, LDO e LOA, criando mecanismos para que a fase da execução não se desvie do planejamento inicial
Fortalecer os instrumentos de avaliação e controle da ação governamental.
Abrangência (Memento)
Não há previsão de uma lei no âmbito de qualquer ente que venha a sobrepor a LRF. A Lei de Responsabilidade é lei federal, porém com efeitos gerais ou nacionais, de tal sorte que inexiste necessidade de outra lei para dar aplicabilidade a seus dispositivos.
Para os efeitos da LRF, entende-se como ente da Federação a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município.
Efeitos no Planejamento e no Orçamento: PPA, LDO e LOA
O PPA, LDO e LOA são leis ordinárias que regulam o planejamento e orçamento dos entes públicos federal, estaduais e municipais. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.
O PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para relativas aos programas de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de programas.
Segundo a LRF, a LDO disporá sobre:
Equilíbrio entre receitas e despesas
Critérios e forma de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas.
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
Anexos de Metas e Riscos Fiscais
Integrará o projeto de LDO o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
O resultado primário considera apenas as receitas e despesas primárias, também chamadas de não financeiras. Tal resultado corresponde à diferença entre as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas, não considerando o pagamento do principal e dos juros da dívida, tampouco as receitas financeiras. Já o resultado nominal é mais abrangente, pois corresponde à diferença entre todas as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas, incluindo pagamentos de parcelas do principal e dos juros da dívida, bem como as receitas financeiras obtidas.
O Anexo de Metas Fiscais conterá:Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior
Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional
Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos
Avaliação da situação financeira e atuarial: 
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial
Demonstrativo de estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado
Temos também integrando a LDO, o Anexo de Riscos Fiscais, em que serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providencias a serem tomadas, caso se concretizem.
Os riscos fiscais abrangem os riscos orçamentários e os riscos da dívida.
A LOA é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito. Ela deve conter apenas matérias atinentes à previsão das receitas e à fixação das despesas, sendo liberadas, em caráter de exceção, as autorizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária. Trata-se do princípio orçamentário constitucional da exclusividade.
A LOA compreenderá:
O orçamento fiscal
O orçamento de investimentos nas estatais
O orçamento da seguridade social
A Secretaria de Orçamento Federal (SOF) é responsável pela coordenação do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
Já o Orçamento de Investimentos é coordenado pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST)
Atenção: A LOA não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.
Segundo a LRF, a LOA:
Deve ter seu projeto elaborado de forma compatível com o PPA e a LDO.
Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO.
Será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária, creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.
Conterá reserva de contingencia, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquido, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros risco e eventos fiscais imprevistos
Constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão
O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na LOA e das de crédito adicional.
Ainda, da mesma forma que LDO, a LOA poderá conter autorização para que os municípios contribuam para o custeio de despesas de competência de outros entes da Federação.
AULA 09 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – PARTE II
Previsão de Receitas
As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
Assim, são parâmetros para a previsão de receitas os efeitos das alterações na legislação, como a alteração de alíquotas, as desonerações fiscais e a concessão de créditos tributários.
Reestimativa de Receitas
Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
Publicação da LOA e Cumprimento das Metas
Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
Ainda, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. Tais metas bimestrais são utilizadas como parâmetros para a limitação de empenho e movimentação financeira.
A LRF destaca que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
É vedado consignar a lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou dotação ilimitada.
Limitação de Empenho e Movimentação Financeira
É o previsto de maneira explicita no caput do art. 9º da LRF, o qual dispõe que, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDO. Note que tal verificação é bimestral, a fim de que em vários momentos do ano tenhamos a possibilidade de correções e monitoramento das metas.
Outra possibilidade a ser pensada em caso de frustração de receita seria o endividamento público. O ente faria operações de crédito para cobrir a defasagem entre as receitas efetivamente arrecadas e a previsão na LOA. No entanto, isso não é mais recomendado com a LRF, já que medidas deste tipo não contribuiriam para o cumprimento das metas fiscais. Restaria apenas a contenção de despesas por meio da limitação de empenho, até que ocorra a melhora da arrecadação.
Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
Atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não é autorizado a limitar os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não promovam a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9º. Há a extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por ato próprio.
Renúncia de Receitas
A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondem a tratamento diferenciado. 
Note que, ao considerar renúncia termos como “isenção em caráter não geral”, “redução discriminada” e “tratamento diferenciado”, a LRF visa evitar que haja preferências para apenas alguns poucos em prejuízo dos demais. Por exemplo, a isenção em caráter geral não se enquadra no conceito de renúncia de receitas da LRF.
Só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição. Assim, é vedada ao Poder Executivo,através de ato regulamentar ou de delegação legislativa, a concessão de benefícios fiscais, bem como a edição de lei geral sobre a matéria.
A LRF determina que a renúncia de receitas deve ser precedida de um planejamento pormenorizado, a fim de que se identifiquem as consequências sobre a perda inicial de arrecadação e as medidas para a compensação dessa perda para o ano que entrar em vigor e nos dois seguintes. Assim, segundo o art. 14, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na LDO e a pelo menos uma das seguintes condições:
Demonstração pelo preponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO.
Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas.
O disposto acima sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das alíquotas dos II, de IE, de IPI, de IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
Relembrando o art. 5º da LRF:
	O projeto de LOA, elaborado de forma compatível com o PPA e com a LDO será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.
Geração de Despesa
Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:
Estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
Declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o PPA e com a LDO.
Despesa Obrigatória de Caráter Continuado
Segundo art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. Por exemplo, o aumento da renumeração de servidores públicos.
Exigências para criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado:
Atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes
Demonstração da origem dos recursos para seu custeio.
Comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO
Tal comprovação, apresentada pelo preponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do PPA e da LDO.
Compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.
Considera-se aumento permanente da receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Já a prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-se aumento da despesa.
Transferências Voluntárias
Entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
São exigências para a realização de transferências voluntária, além das estabelecidas na LDO:
Existência de dotação específica
Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/88, o qual veda a transferência voluntária de recursos de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com o pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Comprovação, por parte do beneficiário, de:
Que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos
Cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde.
Observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição de Restos a Pagar e de despesa total com pessoal.
Previsão orçamentária de contrapartida
É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa de pactuada. Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes na LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.
AULA 10 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – PARTE III
Gestão Fiscal
A LRF trata da fiscalização da gestão fiscal no art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF, com ênfase no que se refere a:
Atingimento das metas estabelecidas na LDO
Limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em restos a pagar
Medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal
Providências tomadas para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites.
Destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos.
Cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.
Compete privativamente ao Presidente da República prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.
Transparência
Segundo o art. 48 da LRF, são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamento e o Relatório Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
Conselho de Gestão Fiscal
O acompanhamento e avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por Conselho de Gestão Fiscal
Tribunais de Contas na LRF
Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos quando constatarem:
A possibilidade da realização da receita não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais.
Que o montante da despesa total com pessoal e das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% dos respectivos limites (limites de alerta).
Que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei.
Fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.
Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão.
Ao Tribunal de Contas da União compete acompanhar o cumprimento das determinações seguintes referentes ao Banco Central do Brasil e ao Tesouro Nacional:
O Banco Central só poderá comprar diretamente títulos emitidos pela União para refinanciara dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira. Ainda, tal operação deverá ser realizada á taxa média e condições alcançadas no dia, em leilão público.
É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da dívida pública federal existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláusula de reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária.
Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato, é parte legítima para denunciar o respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Público o descumprimento das prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar.
Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) – Memento
RREO
Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização da dívida. Da mesma forma que na escrituração e consolidação das contas e no RGF, o descumprimento do prazo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.
De acordo com o art. 53 da LRF, acompanharão o RREO demonstrativos relativos a:
Apuração da receita corrente líquida e sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final de seu exercício.
Receitas e despesas previdenciárias
Resultados nominal e primário
Despesas com juros
Restos a pagar, detalhando, por Poder e órgão, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.
RGF x RREO
RGF: será emitido, a cada quadrimestre, pelos titulares dos Poderes e órgãos
RREO: publicado, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, pelo Poder Executivo
Escrituração, Consolidação e Prestação das Contas
Escrituração
De acordo com o art. 50 da LRF, além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:
A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada.
A despesa e assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa.
As demonstrações contábeis compreenderão isolada e conjuntamente, transações e as operações de cada órgão, fundo ou entidade da Administração direta, autárquica e fundacional, inclusive em empresa estatal dependente.
As receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentos específicos
As operações de crédito, as inscrições do Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor.
A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.
Consolidação das Contas
Envio dos Municípios: 30 de abril
Envio dos Estados: 31 de maio
Consolidação da União: 30 de junho
O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.
Prestação das Contas – Memento
Gestão e Preservação do Patrimônio Público
Alienação de Bens e Direitos – Memento
Conservação do Patrimônio Público
	A LRF ainda contempla restrições para a conservação do patrimônio público. Inúmeras vezes observamos rodovias caríssimas tornadas intransitáveis pela falta de manutenção, edifícios semidestruídos pela ausência de recursos para sua preservação, equipamentos médicos ou científicos inutilizados por inexistir peças de reposição. É justamente isso que se pretende evitar. O art. 45 da LRF estabelece que a lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos termos em que dispuser a LDO.
Desapropriação de Imóvel Urbano
	De acordo com o art. 46 é nulo de pleno direito ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem a prévia e justa indenização em dinheiro, ou o prévio depósito judicial do valor da indenização. Tal dispositivo visa garantir que existam recursos para a desapropriação antes da expedição do ato, ainda que para deposito judicial em eventual contencioso.
Empresas Controladas pelo Setor Público – Memento
Conta Única na LRF
	A Conta Única é destinada a acolher, em conformidade com o disposto art. 164 da CF/88, as disponibilidades financeiras da União que se encontram à disposição das UGs on-line, nos limites financeiros previamente definidos. O referido artigo determina que as disponibilidades de caixa da União serão depositadas em banco central, as dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Destinação de Recursos Públicos para o Setor Privado
Definição no Memento
Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. Isso significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar pelo Congresso no entanto, tal vedação não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a 360 dias.
A LRF proíbe o socorro às instituições do Sistema Financeiro Nacional, prevendo, porém, a criação de fundos para a cobertura destas instituições em situação de insolvência. A LRF dispõe que a prevenção de insolvência e outros riscos fará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.
Restos a Pagar na LRF
Para coibir abusos com os recursos públicos em fim de mandato, a LRF, em seu art. 42 determina: (MEMENTO)
Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas e não processadas (empenhadas, não liquidadas e não pagas).
A origem do RAP está ligado ao princípio da continuidade dos serviços públicos, pois visa adequar o fim do exercício financeiro ao pagamento de despesas que extrapolem esse período, de forma a não prejudicar o bom andamento da Administração Público, tampouco causar interrupções nos serviços públicos.
AULA 11 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – PARTE IV
Receita Corrente Liquida
Um conceito importante da LRF é o de Receita Corrente Líquida (RCL), utilizado como referência na despesa pública, operações de crédito e concessão de garantia.
Mais detalhes no Memento.
Despesas com Pessoal
Memento
São também despesas com pessoal os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de uma atribuição de um servidor efetivo. No entanto, a contratação de pessoal para a segurança dessa mesma escola não é considerada como despesa com pessoal, já que em geral não se trata de substituição de servidores ou empregados públicos. É uma atividade importante, porém acessória, instrumental ou complementar às atribuições legais da escola, não sendo inerente a categorias funcionais abrangidas pelo quadro de pessoal.
Limites
Quadro no Memento 
Controle
É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento de despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titula do respectivo Poder ou órgão.
O limitede alerta ocorre quando os Tribunais de Contas constatam que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% do limite, não havendo nenhuma sanção ou vedação, apenas um alerta. Já o limite prudencial ocorre quando despesa total com pessoal excede a 95% do limite, incorrendo em diversas vedações para o Poder ou órgão que ultrapassar tal percentual.
Exceções aos Prazos para Redução de Pessoal
Estas são as exceções aos prazos do art.23 da LRF para a redução das despesas com pessoal:
Aplicação imediata: as restrições são aplicadas imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão.
Suspensão: na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos estados e municípios; e em caso de estado de defesa ou de sítio decretado na forma da constituição, enquanto perdurar a situação, serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas no artigo.
Duplicação: já em caso de crescimento real baixo ou negativo do PIB nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres, os prazos do artigo serão duplicados. Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do PIB inferior a 1%, no período correspondente aos quatro últimos trimestres.
Despesas com a Seguridade Social
Nenhum benefício ou serviço relativo à Seguridade Social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total.
A Seguridade Social compreende o benefício ou serviço de saúde, previdência e assistência social, inclusive os destinados aos servidores públicos e militares, ativos e inativos, e aos pensionistas.
É dispensado da compensação referida no art. 17 (dentre outros, o aumento permanente de receita e a redução permanente de despesa) o aumento de despesa decorrente de reajustamento de valor de benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real.
AULA 12 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – PARTE V
Dívida Pública
A dívida pública é a decorrência natural dos empréstimos. São consideradas fundamentais para o equilíbrio entre receitas e despesas, em virtude de seu potencial para causar danos às contas públicas. O assunto é tão importante que o art. 34 da CF/88 dispõe que a União não intervirá nos estados e nem no DF, exceto, entre outros motivos, para reorganizar as finanças da unidade da Federação que suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; ou deixar de entregar aos municípios receitas tributárias fixadas na Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei.
A dívida flutuante compreende:
Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
Os serviços da dívida a pagar (parcelas de amortização e juros da dívida fundada)
Os depósitos
Os débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita)
O papel-moeda ou moeda fiduciária
A dívida fundada compreende:
	Os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender o desequilíbrio orçamentário ou financeiro de obras e serviços públicos.
Integram a Dívida Pública Consolidada ou Fundada:
Amortização em prazo superior a 12 meses
A relativa à emissão de títulos de responsabilidade do BACEN e as operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receites tenham constado da LOA.
Para fins de aplicação dos limites ao endividamento, os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos.
A dívida pública mobiliária é aquela representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, dos Estados e dos Municípios. É uma especificação da dívida consolidada geral para que ocorra um maior controle.
Considera-se operação de credito o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
A concessão de garantia corresponde a compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.
O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.
A Resolução do Senado Federal 43/2001 acrescenta que a dívida consolidada líquida é a dívida pública consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.
Competências
Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações; bem como sobre moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.
Compete privativamente ao Senado Federal:
Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos estados, do DF, dos Territórios e dos municípios.
Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos estados, do DF e dos municípios.
Dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos estados, do DF e dos municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público Federal.
Dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno
Estabelecer limites e condições para o montante da dívida mobiliária dos estados, do DF e dos municípios
Limites de Endividamento
Os limites para a dívida pública, operações de credito e concessão de garantia serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem, constituindo, para cada um deles, limites máximos. Para fins de verificação do atendimento do limite, a apuração do montante da dívida consolidada será efetuada ao final de cada quadrimestre. Exceção se dá para os municípios com população inferior a 50 mil habitantes, que podem usufruir de regras especiais de aplicação das determinações constantes na LRF, entre as quais se inclui a apuração semestral dos limites da dívida consolidada. A mesma exceção ocorre na apuração das despesas com pessoal.
O limite para o montante da dívida mobiliária federal serão estabelecidos pelo Congresso Nacional, mediante projeto de lei encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo da União, enviado também 90 dias após a publicação da LRF.
As propostas também poderão ser apresentadas em termos de dívida líquida, evidenciando a forma e a metodologia de sua apuração.
Sempre que alterados os fundamentos das propostas enviadas ao Senado Federal ou Congresso Nacional, em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar solicitação de revisão dos limites.
As propostas enviadas e suas alterações conterão:
Demonstração de que os limites e condições guardam coerência com as normas estabelecidas na LRF e com os objetivos da política fiscal.
Estimativas de impacto da aplicação dos limites a cada uma das três esferas do governo.
Razões da eventual proposição de limites diferenciados por esfera de governo.
Metodologia de apuração dos resultados primário e nominal
Vale ressaltar que a LRF traz diversas regras sobre a dívida pública, porém, diferentemente das despesas com pessoal, não determina quais são os limites do endividamento, pois tais definições cabem ao Senado Federal.
Os limites em relação à Receita Corrente Líquida – TABELA PÁGINA 11
Recondução da Dívida aos Limites – Memento
Operações de Crédito 
O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e das condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas poreles controladas, direta e indiretamente. O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da operação e o atendimento das seguintes condições:
Existência de prévia e expressa autorização para contratação, no texto da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei específica
Inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos provenientes da operação, exceto no caso de operações por antecipação de receita.
Observância dos limites e condições fixados pelo Senado Federal
Autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação de crédito externo.
Atendimento da Regra do Ouro
Observância das demais restrições estabelecidas na LRF
Vale ressaltar que os contratos de operação de credito externo não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos.
A instituição financeira que contratar operação de crédito com ente da Federação, exceto quando relativa à dívida mobiliária ou à externa, deverá exigir comprovação de que a operação atenda às condições e limites estabelecidos.
A operação realizada com infração do disposto na LRF será considerada nula, procedendo-se ao seu cancelamento, mediante a devolução do principal, vedados o pagamento de juros e demais encargos financeiros. Se a devolução não for efetuada no exercício de ingresso dos recursos, será consignada reserva específica na lei orçamentária para o exercício seguinte.
Das operações de Crédito por Antecipação de Receita (ARO)
A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender as insuficiências de caixa.
Quadro página 17
As operações de crédito por ARO compõem a dívida flutuante; logo, não compõem a dívida fundada do ente, tampouco, entram nos limites ao endividamento público. As operações de crédito por ARO também não são computadas para efeito do que dispõe a regra do ouro, desde que liquidadas com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro a cada ano.
As AROs realizadas por estados ou municípios serão efetuadas mediante abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora em processo competitivo eletrônico promovido pelo Banco Central do Brasil, o qual manterá um sistema de acompanhamento e controle do saldo do crédito aberto e, no caso de inobservância dos limites, aplicará as sanções cabíveis à instituição credora.
Vedações – Memento
Quadro página 23
Banco Central do Brasil
O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem por missão de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. Não se confunde com o Banco do Brasil, que é uma instituição financeira constituída na forma de sociedade de economia mista.
Vedação – Memento
Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na LOA, as despesas do BACEN relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive destinados a benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos.
O resultado do BACEN, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subsequente à aprovação dos balanços semestrais. O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o BACEN e será consignado em dotação específica no orçamento. Assim, o Tesouro Nacional é beneficiário dos resultados positivos do BACEN, apurados após a constituição ou a reversão de reservas, bem como é devedor de eventuais resultados negativos na mesma instituição.
O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo BACEN serão demonstradas trimensalmente, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União. Os balanços trimestrais do BACEN conterão notas explicativas sobre os custos da renumeração das disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas cambiais e a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União.
Garantia e Contragarantia – Memento
Regra de Ouro
Art 167 – São vedados:
	III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas do capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
Essa norma, conhecida como “regra de ouro”, objetiva dificultar a contratação de empréstimos para financiar gastos correntes, evitando que o ente público tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal, juros ou custeio.
De acordo com esta regra, cada unidade governamental deve manter seu endividamento vinculado à realização de investimentos e não à manutenção da máquina administrativa e demais serviços. Não deve haver endividamento público para fins não relevantes. É necessário haver critério para a realização de operações de créditos.
Cont. Memento e página 33
AULA 13 –ESTÁGIOS DA RECEITA E DESPESA
Etapas da Receita e Despesa Orçamentária
Planejamento – Previsão em Receita e Fixação em Despesa
Execução – Receita (lançamento, arrecadação e recolhimento) e Despesa (empenho, liquidação e pagamento)
Controle e Avaliação
Estágios da Receita
Previsão
Lançamento 
Arrecadação
Recolhimento
Lembre-se: Nem todos os estágios ocorrem para todas as receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação de receitas que não passaram pelo lançamento, como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos. Outro exemplo seria a arrecadação de receitas que não foram previstas.
Mais detalhes dos estágios da Receita no Memento
Atenção – Arrecadação x Recolhimento
A arrecadação consiste na entrega do recurso ao agente ou banco arrecadador pelo contribuinte ou devedor.
Já o recolhimento consiste no depósito em conta do Tesouro, aberta especificamente para esse fim, pelos caixas ou bancos arrecadadores.
Exemplo com o IPTU
Previsão: previsão da receita do IPTU na lei orçamentária anual do município
Lançamento: verifica a ocorrência do fato gerador e o montante devido para cada contribuinte, pois é um imposto direto.
Arrecadação: o contribuinte realiza o pagamento junto aos agentes arrecadadores
Recolhimento: transferência dos valores arrecadados aos cofres municipais
Estágios da Despesa
Uma vez publicada a LOA, observadas as normas de execução orçamentária e de programação financeira da União, estabelecidas para o exercício, e lançadas as informações orçamentárias, fornecidas pela SIAFI, por intermédio da geração automática do documento Nota de Dotação, cria-se o crédito orçamentário e, a partir daí, tem-se o início da execução orçamentária propriamente dita.
Fixação (ou programação)
Empenho
Liquidação
Pagamento
Acrescento que há praticamente consenso que empenho, liquidação e pagamento são estágio da execução da despesa. Atualmente se encontra em aplicação a sistemática do pré-empenho antecedendo esses estágios constituindo uma reserva de dotação orçamentária, já que, após o recebimento do crédito orçamentário e antes do seu comprometimento para a realização da despesa, existe uma fase geralmente demorada de licitação obrigatória junto a fornecedores de bens e serviços que impõe a necessidade de se assegurar o crédito até o término do processo licitatório.
Mais detalhes sobre os Estágios da Despesa no Memento
O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.
O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a realizar, por força do compromisso assumido.
É vedada a realização da despesa sem prévio empenho
O que pode ser dispensada é a nota de empenho e nunca o empenho. A NE é a materialização do empenho. Na União, a NE é elaborada no SIAFI e impressa após o empenho da despesa. É emissão da nota de empenho que poderá ser dispensada em casos especiais previstos na legislação específica. Por exemplo,as NEs são dispensadas em despesas com sentenças judiciais, pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida etc.
Anulação de Empenho
No exercício financeiro: a importância correspondente será revertida à respectiva dotação orçamentária
Após o encerramento do exercício: considerar-se-á a receita orçamentária do ano em que se efetivar.
Enfoque Orçamentário e Enfoque Patrimonial
Art 35. Pertencem ao exercício financeiro:
As receitas nele arrecadadas
As despesas nele legalmente empenhadas
Receita e Despesa no Enfoque Patrimonial – Página 24
Mais detalhes no Memento
AULA 14 – RESTOS A PAGAR, DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES E SUPRIMENTO DE FUNDOS
Restos a Pagar
Se a despesa não for paga até término do exercício financeiro, no dia 31 de dezembro, o crédito poderá ser inscrito em “restos a pagar”, com o pagamento podendo realizar-se em exercício subsequente, caso se concluam estágios faltantes.
Concluindo:
São as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro. Podem ser:
Processados: empenhados, liquidados e não pagos.
Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos.
Mais detalhes no Memento
Os Restos a Pagar Não Processados terão validade de até 30 de junho do segundo ano subsequente ao da sua inscrição, com algumas exceções (PAC, saúde, educação).
Os Restos a Pagar Processados não podem ser canceladas, senão se caracteriza de enriquecimento ilícito
Despesas de Exercício Anteriores
São despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atende-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.
Poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, a despesa deve ser empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente à época do efetivo pagamento. Há a necessidade de nova autorização orçamentária. Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de despesa específico denominado “despesas de exercícios anteriores”. Assim, as Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias, pois seu pagamento ocorre à custa do orçamento vigente.
As dívidas de exercícios anteriores, que dependam de requerimento do favorecido, prescrevem em cinco anos, contados da data do ato ou fato que tiver dado origem ao respectivo direito.
Importante destacar que as despesas de exercícios anteriores não se confundem com restos a pagar, já que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.
Suprimento de Fundos
O processo tradicional da realização de despesas geralmente é demorado, principalmente quando se exige prévia licitação. No entanto, o administrador público vivencia situações que não podem se sujeitar ao processo normal, as quais exigem ações imediatas que demandam a utilização de recursos públicos. A finalidade do suprimento de fundos é exatamente atender a situações atípicas que exijam pronto pagamento em espécie, que não podem aguardar o processo normal, ou seja, é exceção à realização de processo licitatório.
A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento.
É vedada a realização da despesa sem prévio empenho.
O servidor que receber suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador de despesa, sem prejuízo das providencias administrativas para apuração das responsabilidades.
A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte.
A responsabilidade pela aplicação de suprimento de fundos, após a sua aprovação na respectiva prestação de contas, é da autoridade que o concedeu.
A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido como Cartão Corporativo, utilizando as contas de suprimento de fundos somente em caráter excepcional, em que comprovadamente não seja possível utilizar o cartão.
Leitura essencial na página 19 e 20
AULA 15 –PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
Compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de execução do orçamento do fluxo provável de recursos financeiros, assegurando a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente.
O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária financeira e patrimonial do Governo Federal. A STN do Ministério da Fazenda é o órgão responsável.
A programação financeira se realiza em três níveis distintos: 
Secretaria do Tesouro Nacional – STN
Subsecretarias de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOAs (ou equivalentes, os chamados órgãos setoriais de programação financeira – OSPF)
E as Unidades Gestoras Executoras (UGE)
Cotas Trimestrais na Lei 4.230/64
Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade fica autorizada a utilizar.
A fixação das cotas tem como objetivo:
Assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil, a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução de seu programa atual de trabalho
Manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.
Além dos créditos orçamentários previstos na LOA, a programação da despesa orçamentária levará em conta os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias. As cotas trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, observados os limites da dotação e o comportamento da execução orçamentária.
Esse mecanismo foi aperfeiçoado pela LRF, que determina a elaboração da programação financeira e do cronograma mensal de desembolso, no prazo de 30 dias após a publicação dos orçamentos. 
Decreto de Programação Orçamentária e Financeira
De acordo com art. 8 da LRF: Até 30 dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
A LRF traz metas de resultado fiscal, a busca do equilíbrio e a necessidade de transparência. Já a LDO completa os dispositivos legais, informando, entre ouros parâmetros, qual será a base contingenciável, as despesas que não são passíveis de contingenciamento, bem como o estabelecimento de demonstrativos das metas de resultado primário e sua periodicidade.
Objetivos – Memento
Necessidades de Financiamento do Setor Público – Página 07
Descentralização Orçamentária e Financeira
As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.
As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois não modificam o valor da programação, ou de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); tampouco alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.
Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão, tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralizaçãoexterna, também denominada destaque.
Movimentação de Recursos – Página 13 e 14
AULA 16 – SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
Principais são:
SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal: principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal. A Secretaria do Tesouro Nacional – STN do Ministério da Fazenda é o órgão responsável.
SIOP – Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal: é o resultado de iniciativa de integração dos sistemas (SIDOR e SIGPLAN) e processos de Planejamento e Orçamento Federais, que visa otimizar procedimentos, reduzir custos, integrando e oferecendo informações para a gestão pública. A responsabilidade é da Secretaria de Orçamento Federal – SOF do Ministério do Planejamento.
SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais: é um conjunto informatizado de ferramentas para operacionalizar internamente o funcionamento sistêmico das atividades inerentes ao Sistema de Serviços Gerais – SISG, quais sejam: gestão de materiais, edificações públicas, veículos oficiais, comunicações administrativas, licitações e contratos. Destaca-se o Subsistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores –SICAF. A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG é responsável pelo Sistema.
SIAPE – Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos: surgiu em 1989, a partir da necessidade do Governo Federal de saber o quanto era despendido com pagamento de pessoal. A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento é a gestora deste sistema e órgão Central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal – SIPEC
SIAPA – Sistema Integrado de Administração Patrimonial: consiste em uma ferramenta de apoio á administração do patrimônio imobiliário da União, dos seus imóveis dominiais e que tem como objetivos: identificar os imóveis dominiais da União e seus usuários; agilizar a cobrança e aprimoramento dos controles sobre os devedores omissos e fornecer dados para o encaminhamento dos processos para inscrição em dívida ativa da União e a competente execução judicial; estabelecer uma padronização nas atividades operacionais executadas pela GRPU – Gerências Regionais de Patrimônio da União; integrar os procedimentos da SPU – Secretaria do Patrimônio da União e GRPU e dispor à SPU informações que possam apoiar os esforços de combate à sonegação e à moralização no trato da coisa pública.
SIDOR já foi extinto
Considerações Iniciais – Memento
O SIAFI centraliza e uniformiza o processamento da execução orçamentária, recorrendo a técnicas de elaboração eletrônica de dados, com o envolvimento das unidades executoras e setoriais e resultando na integração dos procedimentos concernentes, essencialmente, à programação financeira, à contabilidade e à Administração Orçamentária.
Pelo SIAFI é que se faz o controle dos saldos e a transferência de recursos entre as unidades gestoras (UGs). A UG é uma unidade orçamentária ou administrativa investida do poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob descentralização.
No caso de pagamento de despesas entre unidades gestoras, o sistema efetua instantaneamente o crédito de recursos à Unidade Gestora favorecida e o débito à Unidade Gestora emitente, por meio de Ordem Bancárias – OB – intra-SIAFI. As OB emitidas para outros favorecidos que não são Unidades Gestoras on-line são consolidadas diariamente até o fechamento do SIAFI num arquivo magnético que é enviado ao Banco do Brasil para processamento e realização dos créditos aos respectivos favorecidos.
Unidade Gestora (UG), Unidade Orçamentária (UO) e Unidade Administrativa (UA)
UO = tem dotação diretamente na LOA
UA = não tem dotação consignada diretamente na LOA. Depende da UO, que descentraliza o crédito para a UA.
UG = é uma UO ou UA investida do poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob descentralização.
Logo, uma UG pode até ser uma UA, porém os termos não são equivalentes. Pelo SIAFI é que se faz o controle dos saldos e a transferência de recursos entre as UGs.
Principais Objetivos da SIAFI – MEMENTO
Documentos do SIAFI – MEMENTO
Sistema Contas a Receber – CPR – Página 14 e 15
Formas de Acesso
O SIAFI permite que as Unidades Gestoras – UG, na efetivação dos registros da execução orçamentária, financeira e patrimonial, obtenham acesso de forma on-line ou off-line. Cabe à Secretaria do Tesouro Nacional definir qual forma de acesso de cada UG, ouvindo o respectivo ministério ou órgão. A alteração da forma de acesso de cada UG, ouvindo o respectivo ministério ou órgão. A alteração da forma de acesso de determinada UG será efetuada pela STN, por solicitação do respectivo ministério ou órgão.
Detalhes no memento
Modalidades de Uso
Modalidade de uso total x Modalidade de uso parcial – Memento
É obrigatória a utilização do sistema na modalidade de uso total por parte dos órgãos e das entidades do Poder Executivo que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, ressalvadas as entidades de caráter financeiro.
Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário poderão, também, fazer uso do sistema na modalidade total.
Modalidade de consultas – Podem ser analítica ou Sintéticas – Página 19
Segurança – Páginas 20 e 21
Registros Contábeis – Páginas 25 a 27
NOVO SIAPI – Páginas 28, 29 e 30
SIOP – Páginas 31 a 39

Outros materiais