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1 Planejamento e Controle de Operações • Em um sistema produtivo ao serem definidas suas metas e estratégias, se faz necessário formular planos para atingi-las, administrar os recursos humanos e físicos com base nestes planos, direcionar a ação dos recursos humanos sobre os físicos e acompanhar esta ação permitindo a correção de prováveis desvios. – Como departamento de apoio, o PCP é responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos de forma a atender da melhor maneira possível os planos estabelecidos a níveis estratégico, tático e operacional. 1 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção Engenharia de Produto •lista de materiais •desenhos Engenharia de Processo •roteiros de fabricação •leadtimes Marketing •plano de vendas •pedidos firmes Manutenção •plano de manutenção Compras •entradas e saídas de materiais Planejamento Estratégico da Produção Planejamento Mestre da produção Programação da Produção •ordens de compra •ordens de fabricação •ordens de montagem Acompanhamento da Produção Recursos Humanos •programa de treinamento Finanças •plano de investimentos •Fluxo de caixa 2 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 2 Planejamento e Controle de Produção Planejamento Estratégico da Produção Plano de Produção Planejamento-Mestre da Produção Plano-Mestre de Produção Programação da Produção •Administração dos Estoques •Seqüenciamento •Emissão e Liberação de Ordens Ordens de Montagem Ordens de Fabricação Ordens de Compras Fabricação e Montagem Departamento de Compras Pedido de Compras EstoquesFornecedores Departamento de Marketing Previsão de Vendas Pedidos em Carteira Ac om pa nh am en to e C on tro le d a P ro du çã o Av al ia çã o de D es em pe nh o Clientes 3 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • Planejamento Estratégico da Produção: Consiste em estabelecer um plano de produção para determinado período (longo prazo) segundo as estimativas de vendas e a disponibilidade de recursos financeiros e produtivos. – A estimativa de vendas serve para prever os tipos e quantidades de produtos que espera-se vender no horizonte de planejamento estabelecido. – A capacidade de produção é o fator físico limitante do processo produtivo, e pode ser incrementada ou reduzida, desde que planejada a tempo, pela adição de recursos financeiros. 4 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 3 Planejamento e Controle de Produção • Plano de Produção: O plano de produção trabalha com informações agregadas de vendas e produção, normalmente com o agrupamento de produtos em famílias afins. – Os produtos são medidos em valores financeiros; – Os períodos de planejamento são de meses ou trimestres, abrangendo um, ou mais anos, para frente; – A nível tático, o plano de produção servirá de base para desenvolver o planejamento mestre da produção, onde as informações serão desmembradas; – Há necessidade de desenvolver uma dinâmica de replanejamento que seja empregada sempre que uma variável importante do plano se alterar substancialmente 5 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • Há uma série de informações necessárias para a elaboração de um plano: – Recursos = Equipamentos, instalações, força de trabalho, taxa de produção. – Previsão da demanda = Demanda prevista para as famílias de itens. – Políticas alternativas = Sub-contratações, turno extras, postergar a produção, estoques, etc. – Dados de custos = Produção normal, armazenagem, sub-contratações, turno extra, etc. 6 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 4 Planejamento e Controle de Produção • Ao traçarmos os rumos estratégicos da produção, decidindo em cima das variáveis que influenciam na taxa de demanda e de produção, nós temos três grupos de alternativas básicas que poderão ser seguidas: – 1. Manter uma taxa de produção constante; – 2. Manter uma taxa de produção casada com a demanda; – 3. Variar a taxa de produção em patamares. 7 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção 1- Manter uma taxa de produção constante; U n id ad es Tempo Demanda Produção -I +I 8 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 5 Planejamento e Controle de Produção 2. Manter uma taxa de produção casada com a demanda; U n id ad es Tempo Demanda Produção 9 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção 3. Variar a taxa de produção em patamares. Volume (unidades) Tempo Demanda Capacidade da Planta Capacidade de Excesso 10 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 6 Planejamento e Controle de Produção • Os passos básicos para gerar um plano de produção são os seguintes: – 1. Agrupar os produtos em famílias afins; – 2. Estabelecer o horizonte e os períodos de tempo a serem incluídos no plano; – 3. Determinar a previsão da demanda destas famílias para os períodos, no horizonte de planejamento; – 4. Determinar a capacidade de produção pretendida por período, para cada alternativa disponível (turno normal, turno extra, sub- contratações, etc.); 11 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção – 5. Definir as políticas de produção e estoques que balizarão o plano (por exemplo: manter um estoque de segurança de 10% da demanda, não atrasar entregas, ou buscar estabilidade para a mão-de- obra para pelo menos 6 meses, etc.); – 6. Determinar os custos de cada alternativa de produção disponível; – 7. Desenvolver planos de produção alternativos e calcular os custos decorrentes; – 8. Analisar as restrições de capacidade produtiva; – 9. Eleger o plano mais viável estrategicamente. 12 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 7 Planejamento e Controle de Produção • Desenvolver um plano de produção de uma família de produtos, para os próximos dois anos com períodos trimestrais. Os dados de estoques, previsão de demanda e custos são os seguintes: Período 1 trim. 2 trim. 3 trim. 4 trim. 5 trim. 6 trim. 7 trim. 8 trim. Total Demanda 200 200 200 300 400 300 200 200 2000 Estoque inicial = 50 Custos: Produtivos: Turno normal = $4 por unid. Turno extra = $6 por unid. Subcontratação = $10 por unid. De estocagem: $2 por unid. por trim. sobre o estoque médio De atraso na entrega: $20 por unid. por trim. 13 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • Na primeira alternativa a ser analisada, vamos supor que a estratégia adotada seja de manter a capacidade produtiva constante de 250 unidades (2000/8 = 250) por trimestre, e utilizar os estoques para absorver as variações da demanda. Nesta primeira alternativa de plano vamos admitir atrasos e transferências de entregas para os períodos seguintes. 14 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 8 Planejamento e Controle de Produção Período 1 trim. 2 trim. 3 trim. 4 trim. 5 trim. 6 trim. 7 trim. 8 trim. Total Demanda 200 200 200 300 400 300 200 200 2000 Produção: Normal 250 250 250 250 250 250 250 250 2000 T. extra Subcontr. Prod - Dem 50 50 50 (50) (150) (50) 50 50 0 Estoques: Inicial 50 100 150 200 150 0 0 0 Final 100 150 200 150 0 0 0 50 Médio 75 125 175 175 75 0 0 25 650 Atrasos 0 0 0 0 0 50 0 0 50 Custos $ Produção: Normal 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 8000 T. extra Subcontr. Estoques 150 250 350 350 150 0 0 50 1300 Atrasos 0 0 0 0 0 1000 0 0 1000Total $ 1150 1250 1350 1350 1150 2000 1000 1050 10300 15 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • Na segunda alternativa vamos admitir a introdução de turnos extras de até 40 unidades por trimestre, um ritmo de produção normal de 230 unidades e a possibilidade de atrasar e entregar pedidos nos períodos seguintes. • Para uma terceira alternativa, vamos supor que o ritmo de produção normal seja de 200 unidades por trimestre, e que até 40 unidades por trimestre possa ser obtida com turnos extras e o restante sub-contratado de terceiros em lotes de 25 unidades. Não se aceitam atrasos na entrega. 16 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 9 Planejamento e Controle de Produção Período 1 trim. 2 trim. 3 trim. 4 trim. 5 trim. 6 trim. 7 trim. 8 trim. Total Demanda 200 200 200 300 400 300 200 200 2000 Produção: Normal 230 230 230 230 230 230 230 230 1840 T. extra 20 40 40 40 140 Subcontr. Prod - Dem 30 30 50 (30) (130) (30) 30 30 (20) Estoques: Inicial 50 80 110 160 130 0 0 0 Final 80 110 160 130 0 0 0 30 Médio 65 95 135 145 65 0 0 15 520 Atrasos 0 0 0 0 0 30 0 0 30 Custos $ Produção: Normal 920 920 920 920 920 920 920 920 7360 T. extra 0 0 120 240 240 240 0 0 840 Subcontr. Estoques 130 190 270 290 130 0 0 30 1040 Atrasos 0 0 0 0 0 600 0 0 600 Total $ 1050 1110 1310 1450 1290 1760 920 950 9840 17 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção Período 1 trim. 2 trim. 3 trim. 4 trim. 5 trim. 6 trim. 7 trim. 8 trim. Total Demanda 200 200 200 300 400 300 200 200 2000 Produção: Normal 200 200 200 200 200 200 200 200 1600 T. extra 0 0 0 40 40 40 0 0 120 Subcontr. 0 0 0 25 150 75 0 0 250 Prod - Dem 0 0 0 (35) (10) 15 0 0 (30) Estoques: Inicial 50 50 50 50 15 5 20 20 Final 50 50 50 15 5 20 20 20 Médio 50 50 50 32,5 10 12,5 20 20 245 Atrasos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Custos $ Produção: Normal 800 800 800 800 800 800 800 800 6400 T. extra 0 0 0 240 240 240 0 0 720 Subcontr. 0 0 0 250 1500 750 0 0 2500 Estoques 100 100 100 65 20 25 40 40 490 Atrasos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total $ 900 900 900 1355 2560 1815 840 840 10110 18 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 10 Planejamento e Controle de Produção • Como forma de facilitar a comparação e visualização das alternativas pode-se empregar gráficos com as principais variáveis, como demanda, estoques, produção ou custos. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 1° Trim. 2° Trim. 3° Trim. 4° Trim. 5° Trim. 6° Trim. 7° Trim. 8° Trim. Un ida de s Estoque Médio Alter.1 Estoque Médio Alter.2 Estoque Médio Alter.3 19 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • Planejamento-Mestre da Produção: Consiste em estabelecer um plano-mestre de produção (PMP) de produtos finais, detalhado no médio prazo, período a período, a partir do plano de produção, com base nas previsões de vendas de médio prazo ou dos pedidos firmes já confirmados. – Onde o plano de produção considera famílias de produtos, o PMP especifica itens finais que fazem parte destas famílias. – A partir do estabelecimento do PMP, o sistema produtivo passa a assumir compromissos de fabricação e montagem dos bens ou serviços. 20 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 11 Planejamento e Controle de Produção • Programação da Produção: Com base no PMP e nos registros de controle de estoques, a Programação da Produção estabelece no curto prazo quanto e quando comprar, fabricar ou montar de cada item necessário à composição dos produtos finais. – Para tanto, são emitidas ordens de compra para os itens comprados, ordens de fabricação para os itens fabricados internamente, e ordens de montagem para as sub-montagens intermediárias e montagem final dos produtos definidos no PMP. 21 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • Acompanhamento da Produção: Através da coleta e análise dos dados, busca garantir que o programa de produção emitido seja executado a contento. – Quanto mais rápido os problemas forem identificados, mais efetivas serão as medidas corretivas visando o cumprimento do programa de produção. – Os sistemas puxados de produção, baseados na filosofia Just-in-Time, simplificam em muito a necessidade de acompanhamento da produção pelo PCP, visto que os mesmos são auto reguláveis e projetados para apontar de forma imediata quaisquer problemas que ocorram. 22 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 12 Planejamento e Controle de Produção • O PMP diferencia-se do plano de produção sob dois aspectos: o nível de agregação dos produtos e a unidade de tempo analisada. – Onde o plano de produção estratégico tratava de famílias de produtos, o PMP, já voltado para a operacionalização da produção, tratará de produtos individuais. – Da mesma forma, onde o plano de produção empregava meses, trimestres e anos, o PMP empregará uma unidade de planejamento mais curta, normalmente semanas, ou no máximo meses para produtos com ciclos produtivos longos. – Na elaboração do PMP estão envolvidas todas as áreas que têm um contato mais direto com a manufatura. 23 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção PMP final Planejamento-Mestre da Produção Programação da Produção Longo Prazo Médio Prazo Curto Prazo PMP inicial viável Plano de Produção não sim 24 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 13 Planejamento e Controle de Produção Plano agregado de produção Programa Mestre de Produção Planejamento de materiais Listas de materiais Pedidos de mudanças de engenharia Pedidos firmes Previsão de demanda Transações de estoque Arquivo de registros de estoque 25 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • Para facilitar o tratamento das informações e, na maioria dos casos, informatizar o sistema de cálculo das operações referentes à elaboração do PMP, empregamos um arquivo com as informações detalhadas por item que será planejado. Neste arquivo constam informações sobre a demanda prevista e real, os estoques em mãos e projetados e a necessidade prevista de produção do item. Julho Agosto 1 2 3 4 1 2 3 4 Demanda prevista 50 50 50 50 60 60 60 60 Demanda confirmada 55 40 10 5 0 0 0 0 Disponível 100 45 95 45 95 35 75 15 55 PMP 100 100 100 100 26 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 14 Planejamento e Controle de Produção Julho Agosto 1 2 3 4 1 2 3 4 Demanda prevista 50 50 50 50 60 60 60 60 Demanda confirmada 55 40 10 5 0 0 0 0 Recebimentos Programados 100 Estoques Projetados 5 50 100 50 100 140 80 120 60 PMP 100 100 100 100 Julho Agosto 1 2 3 4 1 2 3 4 Demanda prevista 10 10 10 10 10 10 10 10 Demanda confirmada 9 5 3 1 0 0 0 0 Recebimentos Programados 0 0 0 0 0 0 0 0 Estoques Projetados 2 2 2 2 2 2 2 2 2 PMP 10 10 10 10 10 10 10 10 Disponibilidade de entrega 3 5 7 9 10 10 10 10 PMP com estoque mínimo de 50 PMP para itens sob encomenda 27 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • A determinação dos intervalos de tempo que compõem o PMP dependerá da velocidade de fabricação do produto incluído no plano e da possibilidade prática de alterar o plano. – Normalmente trabalham-se com intervalos de semanas. Raramente empregam-se dias, mesmo que os produtos sejam fabricados em ritmos rápidos, pois a velocidade de coleta e análise dos dados inviabiliza a operacionalização diária do PMP. – Não há necessidade de se usar o mesmo intervalo de tempo para todoo plano. Pode-se começar com semanas, e, a medida em que se afastar da parte firme do plano, passar a usar meses e depois trimestres. 28 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 15 Planejamento e Controle de Produção • O planejamento-mestre da produção desmembra o PMP em dois níveis de horizontes de tempo, com objetivos diferenciados: – No nível firme, o PMP serve de base para a programação da produção e a ocupação dos recursos produtivos, – No nível sujeito a alterações, o PMP serve para o planejamento da capacidade de produção e as negociações com os diversos setores envolvidos na elaboração do plano. Tempo De ma nd a Demanda Real Demanda Prevista PMP Firme PMP Flexível 29 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção Plano Mestre de Produção Longo Prazo Médio Prazo Curto Prazo Plano de Produção Programação da Produção Ordens de Compras Ordens de Fabricação Ordens de Montagem Administração de estoques Sequenciamento Emissão de ordens 30 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 16 Planejamento e Controle de Produção Processo Processo Processo PAMP Programação da Produção Empurrar a produção Processo Processo Processo PAMP Programação da Produção Puxar a produção OC OF OF OM OM 31 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • Atividades da programação da produção no sistema de empurrar: – A administração de estoques está encarregada de planejar e controlar os estoques definindo os tamanhos dos lotes, a forma de reposição e os estoques de segurança do sistema. – O sequenciamento busca gerar um programa de produção/operação que utilize inteligentemente os recursos disponíveis, promovendo produtos com qualidade e custos baixos. – A emissão e liberação de ordens implementa o programa de produção, emitindo a documentação necessária para o início das operações (compra, fabricação e montagem) e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis. 32 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 17 Planejamento e Controle de Produção • A emissão das ordens pode ser feita diretamente no momento em que está se desmembrando, ou “explodindo”, o PMP, ou ainda, pode-se empregar o PMP para setar os parâmetros do modelo de controle de estoques, e deixar a cargo do mesmo a determinação do momento de se emitir as ordens. • Já no sistema de puxar a produção as atividades de programação da produção (administração de estoques, sequenciamento e emissão de ordens) são operacionalizadas pelo emprego do sistema kanban. 33 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Planejamento e Controle de Produção • As empresas trabalham com estoques de diferentes tipos que necessitam ser administrados. Visam: – Garantir a independência entre etapas produtivas; – Permitir uma produção constante; – Possibilitar o uso de lotes econômicos; – Reduzir os leadtimes produtivos; – Como fator de segurança; – Para obter vantagens de preço. • Como os estoques não agregam valor aos produtos, quanto menor o nível de estoques com que um sistema produtivo conseguir trabalhar, mais eficiente este sistema será. 34 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 18 Sequenciamento Processo Contínuo • Como os processos contínuos se propõem a produção de poucos itens, normalmente um por instalação, não existem problemas de sequenciamento quanto a ordem de execução das atividades. – Os problemas de programação se resumem à definição da velocidade que será dada ao sistema produtivo para atender a determinada demanda estabelecida no PMP. – Caso mais de um produto seja produzido na mesma instalação, procura-se atender o PMP com lotes únicos de cada item, devido ao alto custo dos setups dos equipamentos produtivos. 35 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Sequenciamento Processo em Massa • O trabalho da programação da produção nos processos repetitivos em massa consiste em buscar um ritmo equilibrado entre os vários postos de trabalho, principalmente nas linhas de montagem, conhecido como "balanceamento" de linha, de forma a atender economicamente uma taxa de demanda, expressa em termos de "tempo de ciclo" de trabalho. – Em outras palavras, o balanceamento da linha busca definir conjuntos de atividades que serão executados por homens e máquinas de forma a garantir um tempo de processamento aproximadamente igual (tempo de ciclo) entre os postos de trabalho. 36 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 19 Sequenciamento Processo em Massa • Admitindo-se que um produto é montado em uma linha que trabalha 480 minutos por dia (8 horas) a partir de seis operações sequenciais, com os seguintes tempos unitários: Operação 1 Operação 2 Operação 3 Operação 4 Operação 5 Operação 6 0,8min. 1,0 min. 0,5 min. 1,0 min. 0,5 min. 0,7 min. CP= TP TC CP = Capacidade de produção por dia; TP = Tempo disponível para a produção por dia; TC = Tempo de ciclo em minutos por unidade; D = Demanda esperada por dia. CP eriorinf , 480 106 6 minutos por dia 4,5 minutos por unidade 106 unidades por dia TC TP D 37 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Sequenciamento Processo em Massa • Admitindo-se que um produto é montado em uma linha que trabalha 480 minutos por dia (8 horas) a partir de seis operações seqüenciais, com os seguintes tempos unitários: Operação 1 Operação 2 Operação 3 Operação 4 Operação 5 Operação 6 0,8min. 1,0 min. 0,5 min. 1,0 min. 0,5 min. 0,7 min. CP eriorinf , 480 106 6 minutos por dia 4,5 minutos por unidade 106 unidades por dia CP eriorsup 480 480 minutos por dia 1,0 minuto por unidade unidades por dia TC 480 240 2 0 minutos por dia unidades por dia minutos por unidade, 38 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 20 Sequenciamento Processo em Massa N t TC minimo Nmínimo = Número mínimo de postos de trabalho; t = Tempo de cada operação. Nminimo 4 5 2 25 , , minutos por unidade 2,0 minutos por unidade postos Posto 1 = operação 1 + operação 2 = 0,8 + 1,0 = 1,8 minutos; Posto 2 = operação 3 + operação 4 = 0,5 + 1,0 = 1,5 minutos; Posto 3 = operação 5 + operação 6 = 0,5 + 0,7 = 1,2 minutos. I N TC eficiencia 1 tempo livre Ieficiencia 1 2 0 18 2 0 15 2 0 1 2 3 2 0 0 75 75% , , , , , , , , ou 39 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Sequenciamento Processo em Lotes • A questão do sequenciamento em processos repetitivos em lotes pode ser analisada sob dois aspectos: a escolha da ordem a ser processada dentre uma lista de ordens (decisão 1) e a escolha do recurso a ser usado dentre uma lista de recursos disponíveis (decisão 2). Ordem 1 Ordem 2 Ordem n Fila de Espera Regras para escolha da ordem Ordem Escolhida Regras para escolha do recurso Recurso 1 Recurso 2 Recurso m Grupo de Recursos Recurso Escolhido Decisão 1 Decisão 2 40 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 21 Sequenciamento Processo em Lotes • O gráfico de Gantt é um instrumento para a visualização de um programa de produção, auxiliando na análise de diferentes alternativas de seqüenciamento deste programa. O gráfico de Gantt pode ser empregado de diferentes formas, sendo que uma das mais comuns consiste em listar as ordens programadas no eixo vertical e o tempo no eixo horizontal. 41 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Regras de Sequenciamento • As regras de seqüenciamento são heurísticas usadas para selecionar,a partir de informações sobre os lotes ou sobre o estado do sistema produtivo, qual dos lotes esperando na fila de um grupo de recursos terá prioridade de processamento, bem como qual recurso deste grupo será carregado com esta ordem. – Geralmente, as informações mais importantes estão relacionadas com o tempo de processamento (leadtime) e com a data de entrega, que podem ser estabelecidos tendo por base as informações dos produtos finais ou dos lotes individualmente. – Soluções otimizadas empregam a Pesquisa Operacional. 42 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 22 Regras de Sequenciamento • As regras de sequenciamento podem ser classificadas segundo várias óticas: – Regras estáticas e regras dinâmicas; – Regras locais versus regras globais; – Regras de prioridades simples, combinação de regras de prioridades simples, regras com índices ponderados e regras heurísticas sofisticadas. - Não existem regras de sequenciamento que sejam eficientes em todas as situações. Geralmente, a eficiência de um sequenciamento é medida em termos de três fatores: o leadtime médio, o atraso médio, e o estoque em processo médio. Porém nada substitui um bom planejamento mestre da produção e a utilização equilibrada dos recursos produtivos 43 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Regras de Sequenciamento Sigla Especificação Definição PEPS Primeira que entra primeira que sai Os lotes serão processados de acordo com sua chegada no recurso. MTP Menor tempo de processamento Os lotes serão processados de acordo com os menores tempos de processamento no recurso. MDE Menor data de entrega Os lotes serão processados de acordo com as menores datas de entrega. IPI Índice de prioridade Os lotes serão processados de acordo com o valor da prioridade atribuída ao cliente ou ao produto. ICR Índice crítico Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de: data de entrega - data atual tempo de processamento/ IFO Índice de folga Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de: data de entrega - tempo de processamento restante numero de operacoes restante IFA Índice de falta Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de: quantidade em estoque / taxa de demanda 44 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 23 Regras de Sequenciamento • Regra de Johnson minimiza o leadtime total de um conjunto de ordens processadas em dois recursos sucessivos: – Selecionar o menor tempo entre todos os tempos de processamento da lista de ordens a serem programadas nas máquinas A e B, no caso de empate escolha qualquer um; – Se o tempo escolhido for na máquina A, programe esta ordem no início. Se o tempo escolhido for na máquina B, programe esta ordem para o final. – Elimine a ordem escolhida da lista de ordens a serem programadas e retorne ao passo 1 até programar todas as ordens. 45 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Regras de Seqüenciamento • Cinco ordens de fabricação precisam ser estampadas na máquina A e, em seguida, usinadas na máquina B. Os tempos de processamento (incluindo os setups), as datas de entrega (em número de horas a partir da programação) e as prioridades atribuídas a cada ordem são apresentados na tabela abaixo. Ordens Processamento (horas) Entrega (horas) Prioridade Máquina A Máquina B OF1 5 5 15 4 OF2 8 6 20 1 OF3 4 5 13 3 OF4 2 4 10 2 OF5 4 3 9 5 Regras Seqüências PEPS OF1-OF2-OF3-OF4-OF5 MTP OF4-OF5-OF3-OF1-OF2 MDE OF5-OF4-OF3-OF1-OF2 IPI OF2-OF4-OF3-OF1-OF5 ICR OF5-OF2-OF3-OF1-OF4 IFO OF5-OF3-OF4-OF1-OF2 Johnson OF4-OF3-OF1-OF2-OF5 46 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 24 Regras de Sequenciamento Maq.A Maq.B Horas2 6 9 15 20 2910 23 OF4 OF3 OF1 OF2 OF4 OF5 OF3 OF1 OF5 OF2 OF4 OF5OF2Maq.A Maq.B Horas2 166 23 OF3 OF1 OF4 OF5OF3 OF1 OF2 19 282511 Johnson Regras Leadtime Total (h) Leadtime Médio (h) Atraso Médio (h) Tempo de Espera Médio (h) PEPS 31 31/5 = 6,2 (0+0+11+18+22)/5 = 10,2 (0+0+2+5+5)/5 = 2,4 MTP 29 29/5 = 5,8 (0+0+2+5+9)/5 = 3,2 (0+0+0+0+0)/5 = 0 MDE 29 29/5 = 5,8 (0+1+3+6+9)/5 = 3,8 (0+1+1+1+0)/5 = 0,6 IPI 31 31/5 = 6,2 (0+8+10+13+22)/5 = 10,6 (0+4+4+4+5)/5 = 4,2 ICR 32 32/5 = 6,4 (0+0+10+13+22)/5 = 9,0 (0+0+2+2+5)/5 = 1,8 IFO 29 29/5 = 5,8 (0+0+7+7+9)/5 = 4,6 (0+0+3+2+0)/5 = 1,0 Johnson 28 28/5 = 5,6 (0+0+1+5+19)/5 = 5,0 (0+0+0+0+2)/5 = 0,4 MTP 47 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Regras de Sequenciamento • Algumas características importantes com relação as regras empregadas: – Simplicidade: As regras devem ser simples e rápidas de entender e aplicar; – Transparência: A lógica por trás das regras deve estar clara, caso contrário o usuário não verá sentido em aplicá-la; – Interatividade: Devem facilitar a comunicação entre os agentes do processo produtivo. – Gerar prioridades palpáveis: As regras aplicadas devem gerar prioridades de fácil interpretação. – Facilitar o processo de avaliação: As regras de sequenciamento devem promover, simultaneamente à programação, a avaliação de desempenho de utilização dos recursos produtivos. 48 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 25 Controle da Produção • O objetivo do acompanhamento e controle da produção é fornecer uma ligação entre o planejamento e a execução das atividades operacionais, identificando os desvios, sua magnitude e fornecendo subsídios para que os responsáveis pelas ações corretivas possam agir. – Apesar de teoricamente os recursos necessários para a execução dos planos de produção terem sido planejados e programados pelo PCP, na prática, infelizmente, a ocorrência de desvios entre o programa de produção liberado e o executado é a situação mais comum. – Quanto mais rápido os problemas forem identificados, ou seja, quanto mais eficiente forem as ações do acompanhamento e controle da produção, menores serão os desvios a serem corrigidos, menor o tempo e as despesas com ações corretivas. 49 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Controle da Produção • A questão da velocidade com que deve se obter o feedback das informações está associada ao tipo de processo produtivo. – Em processos contínuos, ou de produção em massa, o feedback das informações deve ser rápido, com coleta de dados em tempo real e acompanhamento on-line, pois em pouco tempo, dado a alta velocidade produtiva, os desvios serão grandes. – No outro extremo, nos processos por projeto, o feedback das informações produtivas podem ser semanais ou maiores, visto que os ritmos de alterações nas tarefas produtivas são desta magnitude. – Entre estes dois extremos, nós temos os processos repetitivos em lotes, em que a frequência de coleta das informações deve ser compatível com a velocidade de produção dos lotes. 50 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 26 Controle da Produção • Cabe ressaltar que, a não ser que os desvios sejam muito significativos, os replanejamentos devem ser evitados, sendo empregados como último recurso pelo PCP, pois sempre vale a pena exercer esforços para fazer validar os programas preestabelecidos. – Mudanças nos planos implicam em alterações em todo o fluxo produtivo, com reflexo por toda a empresa. Desta forma, podemos dizer que um sistema de acompanhamento e controle da produção eficiente é reflexo da elaboração pelo PCP de um programa de produção válido, baseado em um PMP real, e sustentado por recursos equacionados estrategicamente no Plano de Produção. – Um programa de produção deve ser realístico. 51 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Controle da Produção • Uma questão importante quanto a validade do programa de produção diz respeito à exatidão e a amplitude dos dados empregados para compor os planos produtivos. –Engenharia, Marketing, Compras e o próprio PCP devem fornecer dados realísticos e exatos com relação a tempos padrões, demandas, leadtimes internos e externos, níveis de estoques, etc. – As variações na tolerância dos dados devem ser definidas, permitindo que desvios maiores do que as mesmas gerem relatórios de exceção por parte do acompanhamento e controle da produção, direcionando a atenção dos tomadores de decisão para aquelas ações que se façam necessárias. 52 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 27 Controle da Produção • Apesar da existência de computadores cada vez mais potentes e de softwares sofisticados, a essência do acompanhamento e controle da produção pelo PCP, diz respeito ao emprego de pessoas qualificadas para a identificação das exceções, planos de produção consistentes, e ambiente produtivo organizado e previsível. – A máxima de que não devemos informatizar o "caos" é uma realidade, a simples geração de dados não garante controles eficientes. 53 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Controle da Produção • As responsabilidades pelo cumprimento do programa de produção e pelo acompanhamento do mesmo. – Em sistemas convencionais o PCP têm responsabilidade direta e exclusiva pela identificação dos problemas que acarretem desvios com relação ao planejado, cabendo aos setores produtivos apenas "esperar" novas instruções que corrijam estes desvios. – Em sistemas modernos, baseados na administração participativa dentro da filosofia JIT/TQC, esta responsabilidade é uma atividade conjunta entre o PCP e os participantes do processo produtivo. 54 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 28 Controle da Produção • O programa emitido é acompanhado e controlado pelo PCP através das seguintes funções: – Coleta e registro de dados sobre o estágio das atividades programadas; – Comparação entre o programado e o executado; – Identificação dos desvios; – Busca de ações corretivas; – Emissão de novas diretrizes com base nas ações corretivas; – Fornecimento de informações produtivas aos demais setores da empresa; – Preparação de relatórios de análise de desempenho do sistema produtivo. 55 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Controle da Produção • O TQC define um processo como a reunião organizada de seis fatores, ou causas, conhecidos como os "6M" no sentido de gerar uma saída ou um efeito. Máquina Mão-de-Obra Medida Matéria-Prima Método Meio Ambiente Custo Qualidade Entrega Serviços Causas Efeito Processo Itens de Verificação Saída Itens de ControleDiagrama de Ishikawa 56 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 29 Controle da Produção • O desempenho de um processo pode ser avaliado através de seus "itens de controle", os quais podem ser definidos como índices numéricos relacionados com as quatro dimensões da qualidade (custo, qualidade, entrega e serviços) analisadas em cima do efeito do processo ou produto. – Por exemplo, o leadtime de um lote, o custo produtivo deste lote, o atendimento do prazo de entrega, etc. 57 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Controle da Produção • Por sua vez, olhando para dentro do processo, ou seja, para suas causas, podemos relacionar os itens de controle com os chamados "itens de verificação" das causas, que são também índices numéricos estabelecidos sobre as causas que influem em determinado item de controle. – Por exemplo, para o índice de controle do custo produtivo de um lote nós temos os índices de verificação sobre o custo da mão-de-obra, o custo de materiais, o custo de depreciação dos equipamentos, o custo de programação da produção, etc. 58 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 30 Controle da Produção • Podemos dizer que um problema ocorre em um processo quando um índice de controle deste processo está fora do padrão esperado. – Logo, a idéia geral no TQC é de que para mantermos um processo sobre controle, devemos estabelecer itens de controle sobre seu efeito, e itens de verificação sobre suas causas, de maneira que sempre que um problema ocorra, ou seja, o índice de controle esteja fora do padrão, o processo seja analisado e identificado, através de seus índices de verificação, quais as causas que geraram este problema. – Estas causas devem ser atacadas e bloqueadas para evitar que problemas futuros desta natureza tornem a ocorrer. 59 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Controle da Produção • O PCP deve manter itens de controle relacionados ao desempenho do processo produtivo quanto à qualidade, custo, entrega e serviços do programa de produção emitido. – Sempre que ocorra um problema, ou seja um item de controle fora do padrão, como por exemplo atraso no prazo de entrega de um lote, este possa ser identificado e solucionado através da análise dos seus itens de verificação sobre o processo, como por exemplo prazo de entrega da matéria-prima ou tempo de setup da máquina, isolando assim suas causas fundamentais. 60 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 31 Controle da Produção • O ciclo PDCA para controle de processos é o método de gerenciamento da qualidade proposto pelo TQC. – Este método gerencial é composto de quatro etapas básicas sequenciais, formando um ciclo fechado, que são: planejar (Plan), executar (Do), verificar (Check) e agir corretivamente (Action). – A proposta do TQC é de que cada pessoa na empresa, dentro das sua atribuição funcional, empregue o ciclo PDCA para gerenciar suas funções, garantindo o atendimento dos padrões. – O PCP, como co-responsável pela eficiência no atendimento do programa de produção, deve atuar e apoiar os participantes da cadeia produtiva no gerenciamento do ciclo PDCA. 61 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Controle da Produção A P DC 1 2 3 4 5 6 Definir as metas sobre os itens de controle Definir o método para alcançar as metas Educar e treinar segundo o método Realizar o trabalho e coletar dados Verificar os resultados Agir corretivamente 62 CEFET-RJ Unidade Itaguaí 32 Controle da Produção • Cada vez que um problema é identificado e solucionado, o sistema produtivo passa para um patamar superior de qualidade, – Os problemas são vistos como oportunidades para melhorar o processo. • O ciclo PDCA pode também ser usado para induzir melhoramentos, ou seja melhorar as diretrizes de controle. – Neste caso, na etapa inicial do ciclo planeja-se uma meta a ser alcançada e um plano de ação para se atingir esta meta, Executa-se a ação segundo a nova diretriz e verifica-se se foi efetiva no atendimento da meta. Em caso afirmativo, padroniza-se esta nova sistemática de ação, em caso de não atendimento da meta, volta-se a etapa inicial e planeja-se novo método. 63 CEFET-RJ Unidade Itaguaí Controle da Produção • O desempenho de um processo deve ser avaliado através de seus itens de controle que, por sua vez, devem estar relacionados com as quatro dimensões que a qualidade assume sobre o efeito deste processo. – No acompanhamento e controle da produção, o PCP incorpora a função de verificar como está o desempenho, ou a qualidade, do atendimento do programa de produção projetado para o período, sendo este então o "processo" a ser acompanhado e avaliado. Desta forma, os itens de controle, ou as medidas de desempenho, devem estar relacionadas com o custo, qualidade, entrega e serviços do programa de produção em andamento. 64 CEFET-RJ Unidade Itaguaí
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