Aula 03 História da Arte e da Arquitetura I

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Arquitetura e Urbanismo 
Segundo semestre de 2015 
Arquitetura e Urbanismo 
Aula 03 
Arquitetura e Urbanismo 
Aula 01 UNIDADE 1: INTRODUÇÃO CONCEITUAL 
As primeiras ideias de Cidade 
Arquitetura e Urbanismo 
Aula 03 
ENTENDER AS DETERMINANTES ECONÔMICAS, SOCIAIS, POLÍTICAS E 
CULTURAIS QUE ATÉ HOJE CONSTROEM E TRANSFORMAM A CIDADE 
URBANISMO 
ENTENDER O QUE É A CIDADE 
UNIDADE 1: INTRODUÇÃO CONCEITUAL 
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REVOLUÇÃO AGRÍCOLA 
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OS GRUPOS HUMANOS ADQUIRIRAM LENTAMENTE UM 
CONTROLE SOBRE A NATUREZA, MUITO LIMITADO DE INÍCIO, 
MAS DESTINADO A CRESCER COM A CONQUISTA DE TÉCNICAS 
MAIS EVOLUÍDAS. 
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Inicio dos processos racionais de 
agricultura, estimulando uma 
variedade de técnicas para expandir o 
terreno cultivável e torná‐lo apto a 
receber diversas espécies botânicas. 
Cada sociedade se adaptava a uma 
diversa gama de padrões, como clima, 
morfologia dos lugares, hidrologia, 
características dos solos, exigências 
de plantas domesticas, dimensão da 
população, presença de animais 
adaptáveis ao trabalho agrícola, 
avanço tecnológico e etc. 
O HOMEM FOI DE HABITANTE DA PAISAGEM 
A CONSTRUTOR DA PRÓPRIA PAISAGEM 
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A CIDADE 
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A CIDADE 
-> MOSTRAM MUDANÇAS BEM MAIS PROFUNDAS DA 
COMPOSIÇÃO E DAS ATIVIDADES DA CLASSE DOMINANTE, 
QUE INFLUEM SOBRE TODA A SOCIEDADE 
GERAM A REVOLUÇÃO URBANA 
 
QUE OCORRE ENTRE O MEDITERRÂNEO E O GOLFO PÉRSICO 
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A CIDADE 
REVOLUÇÃO URBANA 
ALGUMAS SOCIEDADES NEOLÍTICAS CONHECEDORAS DOS: 
CEREAIS CULTIVÁVEIS, TRABALHO DOS 
METAIS, A RODA, O CARRO PUXADO 
PELOS BOIS, O BURRO DE CARGA, AS 
EMBARCAÇÕES A REMO OU A VELA E 
ETC. 
ENCONTRAM UM AMBIENTE CAPAZ DE 
PRODUZIR, COM UM TRABALHO 
ORGANIZADO EM COMUM, RECURSOS 
MUITO MAIS ABUNDANTES. 
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A CIDADE 
REVOLUÇÃO URBANA 
O CULTIVO DE CEREAIS E ÁRVORES FRUTÍFERAS NOS RICOS TERRENOS 
ÚMIDOS PROPORCIONA COLHEITAS EXCEPCIONAIS, E PODE SER 
AMPLIADO MELHORANDO E IRRIGANDO TERRENOS CADA VEZ 
MAIORES. 
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FOI A PRIMEIRA REGIÃO EM QUE 
O DESENVOLVIMENTO DA 
AGRICULTURA MODIFICOU DE 
MODO PERMANENTE A 
PAISAGEM. 
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Cidade de Mari (hoje Tell 
Hariri), 2-3.000 anos a. C., Foi 
uma das primeiras cidades a 
desenvolver a viticultura, 
produção e comércio de vinho, 
na região mediterrânea e no 
Golfo Pérsico. 
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Técnicas de irrigação 
- CORTE DE BARRAGENS P/ ESPALHAR VASTAS EXTENSÕES DE ÁGUA DO RIO (RICO EM 
HÚMUS); 
- DESENVOLVENDO SOFISTICADAS TÉCNICAS DE IRRIGAÇÃO, BEM DESENVOLVIDAS E 
MANTIDAS; 
- A EXPANSÃO DAS SUPERFÍCIES ARÁVEIS E DAS TÉCNICAS DE IRRIGAÇÃO ESTIMULARAM A 
APARECIMENTO DE DIVERSOS CAMPOS AGRÍCOLAS, COM ALDEIAS E PEQUENAS CIDADES; 
- TÉCNICA POSTERIORMENTE ADOTADA NOS ARREDORES DO RIO NILO; e 
- DESENVOLVEU-SE TAMBÉM TÉCNICAS PARA O ACUMULO DE ÁGUA NAS ÉPOCAS DE 
CHEIAS, LIBERADA DURANTE OS MESES DE SECA ATRAVÉS DE CANALIZAÇÕES COM 
ANTEPAROS MÓVEIS. 
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Técnicas de irrigação 
A TÉCNICA DE IRRIGAÇÃO EXIGIU UM 
CONTROLE TOTAL E PLANEJADO DO 
TERRITÓRIO E DE SEU REGIME HÍDRICO, 
FAVORECENDO O NASCIMENTO DA GRANDE 
CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA. 
CANAIS TAMBÉM USADOS P/ O 
TRANSPORTE DE PESSOAS E 
MERCADORIAS 
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Técnicas de irrigação 
OS PERSONAGENS SÃO REPRESENTADOS EM VIDA, CONCENTRADOS EM UMA DE SUAS 
PRINCIPAIS TAREFAS: O CONTROLE DA ABERTURA DOS DUTOS QUE CARREGAVAM AS 
SUBSTANCIAS NUTRITIVAS PARA IRRIGAR E FECUNDAR OS CAMPOS. 
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A DIVERSIDADE DE ESTADOS INDEPENDENTES 
GERA UM CONFLITO PELA POSSE DE MAIS 
PLANÍCIES IRRIGADAS PELOS RIOS. 
TAIS CONFLITOS LIMITAM O 
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. 
PRIMEIRO FUNDADOR DE UM IMPÉRIO ESTÁVEL: 
SARGÃO ACAD 
SEGUNDO: HAMURABI DA BABILÔNIA 
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Cidade de URUK 
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Cidade de UR – Lar de 
Abraão, patriarca dos 
Hebreus. É desta cidade que 
surge a história do 
Apocalipse, depois 
reproduzida no TORA e no 
Antigo Testamento. 
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Cidade de UR 
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CIDADES SUMERIANAS 
INÍCIO DO II MILÊNIO a.C 
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CIDADES SUMERIANAS 
MEDEM CERCA DE 100 HECTARES; ABRIGAM 
DEZENAS DE MILHARES DE HABITANTES; 
CIRCUNDADAS POR UM MURO E UM FOSSO 
(DEFESA); PAISAGEM MODIFICADA (PELOS 
CANAIS E VEGETAÇÃO) 
FORMADOS POR: SANTUÁRIO; TORRE 
OBSERVATÓRIO (ZIGURAT); LABORATÓRIOS; 
ARMAZÉNS; LOJAS ONDE VIVEM E 
TRABALHAM DIVERSAS CATEGORIAS DE 
ESPECIALISTAS. 
INÍCIO DO II MILÊNIO a.C 
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1) FUNDAÇÃO DE NOVAS CIDADES RESIDENCIAIS - ONDE A ESTRUTURA 
DOMINANTE NÃO É O TEMPLO, MAS O PALÁCIO DO REI: A CIDADEPALÁCIO 
SARGÃO II 
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A CIDADE PALÁCIO SARGÃO II 
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A CIDADE PALÁCIO SARGÃO II 
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CIDADES SUMERIANAS 
DIVISÃO DOS TERRENOS 
CIDADE -> DIVIDIDO EM PROPRIEDADES 
INDIVIDUAIS ENTRE OS CIDADÃOS 
CAMPO -> ADMINISTRADO EM COMUM 
POR CONTA DAS DIVINDADES (CERCA DE 
20) 
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CIDADES SUMERIANAS 
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Capital de Hamurabi – BABILÔNIA – 2.000 a.C 
2) AMPLIAÇÃO DE ALGUMAS CIDADES 
QUE SE TORNAM CAPITAIS DE UM 
IMPÉRIO (CONCENTRAÇÃO DE PODER 
POLÍTICO E TRÁFICOS COMERCIAIS) 
NÍNIVE, BABILÔNIA SÃO AS PRIMEIRAS 
SUPERCIDADES QUE SE CONSOLIDAM 
Interior da cidade de 
Nínive - Palácio 
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Capital de Hamurabi – BABILÔNIA – 2.000 a.C 
Nínive – vista aérea 
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Capital de Hamurabi – BABILÔNIA – 2.000 a.C 
BABILÔNIA – GRANDE RETÂNGULO DE 
2.500 x 1.500M - DIVIDIDA PELO EUFRATES 
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Capital de Hamurabi – BABILÔNIA – 2.000 a.C 
SUPERFÍCIE 400 HECTARES CONTIDA ENTRE MUROS 
TODA A CIDADE, INCLUINDO OS TEMPLOS E PALÁCIOS, PARECE TRAÇADA COM 
REGULARIDADE GEOMÉTRICA; 
AS RUAS SÃO RETAS E DE LARGURA CONSTANTE; 
OS MUROS SE RECORTAM EM ÂNGULOS RETOS. 
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Capital de Hamurabi – BABILÔNIA – 2.000 a.C 
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Aula 03 UNIDADE 1: INTRODUÇÃO CONCEITUALCapital de Hamurabi – BABILÔNIA – 2.000 a.C 
- Se configura em seis montes de terra artificiais, terraços arborizados apoiados em colunas de 25 a 
100 metros de altura; 
- Construído por Nabucodonor p/ evitar a depressão de sua esposa persa Amitis por deixar sua 
terra natal; 
- Árvores, flores tropicais e alamedas com altas palmeiras; 
- Irrigação? Por meio de poços? Água do Eufrates? (muito distante do rio); 
-Tais questões deixam a dúvida em relação a veracidade do jardim. 
Também não possui vestígio arqueológico. 
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Capital de Hamurabi – BABILÔNIA – 2.000 a.C 
Portão de entrada da cidade 
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Os jardins suspensos da Babilônia 
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Processo de irrigação 
A irrigação era feita 
através de um sistema de 
roldanas e baldes que 
retiravam água do 
Eufrates e depositavam 
em um reservatório no 
alto da estrutura; 
posteriormente 
liberavam a água 
através de comportas 
internas que atuavam 
como ‘pequenos rios’ 
irrigando o jardim em 
níveis. Todo o sistema era 
controlado pelos escravos. 
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Agradeço a presença de tod@s. 
 
Bom dia! 
pauloreishistoriador@gmail.com