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Memorial descritivo 2

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Apresentação do Tema
A ANEXAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS COMO DISCIPLINA ORDINÁRIA 
NOS ANOS INICIAIS E ENSINO FUNDAMENTAL.
	Temos presenciado nos dias atuais que a maioria dos cidadãos não sabem e nem conhecem o real motivo em que podem e devem ser utilizados os direitos humanos. Deparamos-nos com momentos únicos e isolados, aonde a população vê a atuação da organização de Direitos Humanos.
	A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma que: “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, dotados de razão e de consciência e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
	A origem do conceito de direitos humanos é na filosofia de direitos naturais que seriam atribuídos por Deus. Muitos filósofos dizem que não existem diferenças entre os direitos humanos e os direitos naturais, e John Locke foi o mais importante filósofo a desenvolver esta teoria.
	Podemos avaliar que após lermos o verdadeiro significado e razão para que existam os Direitos Humanos, constatamos que a população quase na sua totalidade não compreendem o motivo de sua atuação.
	É comum vermos sua atuação quando um meliante teve seus direitos desconsiderados e sua vida sendo colocada em risco de morte, mas os direitos humanos não servem e nem atuam somente neste momento. Um exemplo muito prático e objetivo são: direitos econômicos,  sociais e  culturais (exemplos: direitos ao trabalho, à educação, à saúde, à previdência social, à moradia, à distribuição de renda, entre outros, fundamentados no valor igualdade de oportunidades). Através dessas colocações podemos ampliar sua utilização no meio da sociedade.
	A proposta de anexação de direitos humanos como disciplina ordinária na educação é para que todos venham a ter conhecimento e entendimento sobre o que se é dito através da mídia, deixando para trás a falta de informação, passando para um estágio avançado de real discernimento sobre o assunto apresentado.
	Estaremos dando a conjuntura de uma progressividade na perspectiva do aprendizado, e fornecendo o regresso de uma estrutura curricular mais ampla e abrangente nos anos iniciais e ensino fundamental. Poderemos formar indivíduos capazes de pensar e ponderar, onde todos formarão uma opinião própria e clara através do conhecimento adquirido.
Rubem Alves traz uma visão diferente para se alcançar o aprendizado: 
Desaprender, voltar e ver com o olhar de uma criança; retroceder e retratar o seu interior, seu reflexo, assinando o que se faz. Um recomeçar a aprender, uma liberdade para um novo aprender. (ALVES, 2012)
Foi através desse pensamento que surgiu o desejo de anexar os direitos humanos como uma disciplina permanente no currículo escolar. Até mesmo porque muitos acreditam que a sua atuação só ocorra quando o indivíduo está tendo sua vida em risco de morte.
Precisamos aprender os princípios básicos da Declaração Universal Dos Direitos Do Homem. Nos artigos 5º, 8º e 9º podemos observar que o indivíduo tem total proteção pelos direitos humanos, só que não são apenas esses que fazem parte deles.
Os direitos humanos são padrões morais das quais uma ordem jurídica deveria se submeter quando signatária da referida carta da ONU. Enquanto, os direitos fundamentais são os direitos humanos efetivamente reconhecidos por uma ordem jurídica ou constitucional (HÖFFE, 2001, p.417).
Já a cultura de paz é uma proposta para que as relações humanas sejam permeadas pelo diálogo, pela tolerância, pela consciência da diversidade dos seres humanos e de suas culturas. A ONU definiu cultura de paz na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz , em 13 de setembro de 1999.
Vivemos em um mundo voltado cada dia mais ao consumismo, ao status, à imagem que deve ser gerada para a população em geral. A mídia dita à vida e o comportamento de milhares de pessoas, dessa forma podemos afirmar que há uma sociedade determinante quanto à forma vivemos.
Enfim, muitas são as situações que nos direcionam e, com isso, perdemos muitos dos nossos valores morais, éticos e culturais (lembrando que ocorre uma grande variação de acordo com a cultura regional), desconsiderando o direito do próximo e tomando atitudes que venham trazer uma transformação positiva na vida do indivíduo. Isso tudo vai contra os princípios de uma cultura de paz, a qual foi proposta pela ONU em 2013.
Atualmente o que se busca é a realização material, vivemos pautados apenas no consumismo como forma de garantia de direitos. Os indivíduos não refletem a realidade a qual vivem, onde os seus direitos essenciais são negados, vivemos um momento do individualismo. Onde se pensa no acesso de direitos para todos, e sim busca-se os direitos individuais.
Devemos nos tratar igualmente, visando o bem estar de todos. Saber que todos temos direitos diversos, somos livres para aceitar nossa religião, valores, cultura, crenças, sexualidade, times, etc. Cabe a nós mesmos pregarmos uma tolerância maior ao outro, pois se não partilhamos da mesma crença, por exemplo, então que pelo menos haja respeito para que cada um conviva bem.
Não devemos ser coniventes com as situações impostas de superioridade, devemos nos tratar igualitariamente, e com isso a convivência social terá uma melhora extremamente significativa.
Enquanto educadores, esses são os valores que devemos ir colocando nos nossos alunos, de forma gradativa, para fazê-los entender que somos todos seres humanos, independente da classe social em que estamos, somos todos iguais, desde o nascimento até a morte. Temos todo o direito de reivindicar e lutar pelos nossos direitos, mas sem que isso atinja de forma negativa o outro.
Trabalhar desde o pequeno o conceito de direito e paz veio se tornar essencial para a evolução do ser humano. Muitos foram os valores que se perderam ao longo dos anos, com a introdução da psicologia infantil nos meados dos anos XX, ocorreram várias perdas de valores, não discriminado o uso da psicologia, cuja mesma é de grande valia em sua atuação, da mesma forma que as pessoas não entendem e nem conhecem os direitos humanos, elas também não conhecem a ciência da psicologia.
Para ser capaz de ver o homem sob tantos e tão distintos aspectos a psicologia se vê na necessidade de complementar seu conhecimento com o saber de outras ciências e áreas do conhecimento. São inúmeros os fatores que rodeiam a sociedade, e devido a isso podemos notar que alguns perderam os conceitos genuínos. Crendo serem conhecedores de tudo, passam a agir por conta própria, ignorando o bem estar do próximo.
Definição Do Problema
Problema: Os direitos humanos são discorridos pelo cidadão como sendo de uso exclusivo para assuntos criminais.
	A preocupação com os direitos humanos está hoje refletida nos mandatos de quase todas as Organizações Internacionais. O respeito a esses direitos é percebido como indispensável para a busca dos ideais da paz e para a promoção do desenvolvimento. O Estado é, assim, responsável por manter progressos na realização dos direitos humanos mesmo em condições políticas e econômicas adversas, como a atual crise econômica, e não podem ser indiferentes a crises humanitárias que envolvam violações graves e sistemáticas às normas internacionais sobre o tema.
	O foco é abordar o problema da violência policial, problematizando a falta de conhecimento dos mecanismos de controle social das atividades policiais. Compreende-se que as atuações dos direitos humanos não atuam somente nesse aspecto, e sim em todas as áreas. Para quebrar com esse paradigma é necessário que todos tenham acesso com antecedência sobre os direitos humanos.
	O Estado coloca-se no papel de opressor, num lugar inatingível, que até mesmo as leis que regem nosso país não o atinge, essa filosofia surgiu através do pensamento de dois filósofos: Karl Marx e Max Weber.
	Oprimido e opressor, dominado e dominador. São definições que já foram tão usadas que parecem ter se tornado rótulos muito convenientes. Não sóna Política como na História. A culpa é de quem? De Marx? Ao contrário do que muitos pensam, Marx não foi um dos primeiros pensadores a falar de dominação. Antes dele houve pensadores, inclusive conservadores, que falam da dominação, muitos, aliás, defendendo a opressão. Quase contemporâneo de Marx, Max Weber desenvolveu quase uma tipologia das dominações (desde a dominação seguida de violência até a manipulação pelo carisma).
	Portanto, a função da educação aqui é essencial, através desse conceito vemos a real necessidade de termos Direitos Humanos como disciplina ordinária incluída na estrutura curricular dos anos inicias e ensino fundamental
Referências Bibliográfica
Cortella, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos/ Mario Sergio Cortella – 14ª ed. – São Paulo: Cortez, 2011.
Freire, Paulo. Política e Educação / Paulo Freire – 8ª Ed – revisada e ampliada – Indaiatuba, SP – Villa das Letras, 2007(Coleção Dizer a Palavra).
Freire, Paulo. Pedagogia do oprimido. – 17ª Ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1987.
Freire, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido / Paulo Freire. – notas: Ana Maria Araújo Freire. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
Bittar, Eduardo C.B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos: estudos filosóficos entre cosmopolitismo e responsabilidade social / Eduardo Carlos Bianca Bittar. – Barueri, SP: Manole, 2004.
Alves, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir/ Rubem Alves - 5º Ed. Campinas, São Paulo: Editora: Papirus. 2003.
SEVERINO, Antônio Joaquim.Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.
Pagliuca, José Carlos Gobbis. Direitos Humanos / José Carlos Gobbis Pagliuca. – 1ª Ed.- São Paulo: Rideel, 2010. (Coleção de Direito Rideel)

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