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Educaçao a Distancia

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Prezado (a) aluno (a)
Seja bem-vindo à UNOPAR. É com muita satisfação que convidamos você a participar desta webaula que tem por objetivo apresentar um pouco do fascinante mundo da Educação a Distância (EaD) e também da nossa Universidade. A UNOPAR é referência nacional e internacional nesta modalidade de ensino e tem mais de 35 anos de experiência em Ensino Superior, portanto você pode ter certeza de que seu aprendizado está respaldado por uma equipe de profissionais altamente qualificada.
Vamos começar contando uma rápida história sobre a história da Educação a Distância.
Breve histórico da EaD
As práticas relacionadas ao ensino a distância são muito mais antigas do que imaginamos. Leia a seguir um breve relato da evolução desta modalidade de ensino.
O surgimento do Ensino a Distância no Brasil, segundo a Maia e Mattar (2007), deu-se em 1891, quando a primeira seção de classificados do Jornal do Brasil registrava um anúncio que oferecia um curso de profissionalização por correspondência para datilógrafo. A implantação das Escolas Internacionais (representantes de organizações norte-americanas) em 1904 é considerada um marco histórico na EaD brasileira. Estas escolas eram constituídas por organizações privadas que ofereciam, através de anúncios, cursos pagos por correspondência de espanhol.
Em 1941, o Instituto Universal Brasileiro (IUB) começou suas atividades, trabalhando com métodos parecidos com o Instituto Monitor, iniciação profissional em áreas técnicas, sem exigência de escolaridade anterior, e por correspondência. Em 1947 uma parceira entre o Senac e o Sesc, com a colaboração de emissoras de rádio associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram repassados às emissoras que programavam as emissões das aulas nos rádio-postos, três vezes por semana. Nos dias alternados, os alunos estudavam pelas apostilas e corrigiam exercícios, com o auxílio dos monitores. Essa experiência durou até 1961 (MAIA; MATTAR, 2007).
Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho, iniciou o programa de educação supletiva à distância para 1º e 2º grau no modelo de teleducação (telecurso), sistema que utilizava livros, vídeos e transmissão por TV, além de disponibilizar salas pelo país para que os alunos pudessem assistir às transmissões, aos vídeos e ao material de apoio disponibilizado. Segundo Maia e Mattar (2007), calcula-se que mais de 4 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo Telecurso.
Ainda de acordo Maia e Mattar (2007) devido a estes fatores, em 2002, o Ministério da Educação criou uma Comissão Assessora de Especialista em Educação à Distância, esclarecendo às instituições as principais diretrizes para o desenvolvimento da EaD no Brasil, com o uso intensivo de ambientes virtuais e com mediação entre os agentes, realizada por interações em mídia digital.
A EaD no Brasil está se consolidando principalmente no ensino superior, muitas são as modalidades adotadas pelas instituições de ensino superior - IES. O contingente de alunos interessados tem aumentado a cada ano. Dados da Secretaria Especial de Educação à Distância do Ministério da Educação mostram um aumento crescente no número de alunos matriculados em cursos de graduação, pós-graduação e extensão em várias universidades do país.
Até 2004, havia 166 instituições autorizadas pelo MEC a oferecer cursos à distância. Esse número teve um aumento de 30,7% no ano seguinte, subindo para 217. O número de alunos matriculados teve um ritmo mais acelerado de crescimento, atingindo 309.957 matriculados em 2004.  Segundo dados divulgados na versão 2007 do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abraed) entre os anos de 2005 e 2006 o número de alunos matriculados em cursos a distância em instituições autorizadas pelo sistema de ensino cresceu 54%. Em 2005, 504.204 alunos estavam matriculados, número que passou para 778.458 em 2006 (ABED, 2007).
O que é Educação a Distância
A educação a distância, processo de ensino-aprendizagem  no qual professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente, mas podem estar conectados e interligados por tecnologias de comunicação, vem passando por processo de amplo crescimento, assumindo importante papel social, especialmente no Brasil (MORAN, 2005).
É interessante ressaltar que, por tratar-se de um país em desenvolvimento, com alto índice de pessoas que não possuem acesso à educação e cuja população apresenta baixos níveis de formação superior, o Brasil apresenta alto potencial e grande demanda por esta modalidade de ensino.
Preti (1996) afirma que esta modalidade de educação é eficaz para atender não somente à população que, embora não o seja legalmente, na prática é excluída do ensino presencial, como também a todos os cidadãos que em algum momento de sua vida ativa necessitam de formações distintas ou pretendem ter acesso a uma educação continuada e permanente.
Já Moran (2005) ressalta que embora a educação à distância possa ser realizada nos mesmos níveis que o ensino regular, como o ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação, pode-se afirmar que o uso da mesma é mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.
Algumas das principais alterações na prática da educação a distância podem ser atribuídas ao desenvolvimento tecnológico, e à mudança na própria concepção da educação. Segundo Moran (2005) as tecnologias interativas vêm evidenciando na educação a distância o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo. Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também sofreu alterações. As possibilidades de interação de conhecimentos são ampliadas, configurando um intercâmbio de saberes que provavelmente não seria possível em situações de ensino tradicionais.
Além disso, a educação a distância promoveu uma alteração no próprio conceito de curso e de aula. As mudanças comportamentais impostas pela modernidade exigiram que o tempo e o espaço da aula passassem a ser cada vez mais flexíveis.
Para Moran (2005, p.2) o papel do professor neste processo "vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento". Esta atuação é enriquecida com outras possibilidades de interação, de forma que o professor pode receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula.  Desta forma, professores e alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio.
Como o desenvolvimento tecnológico, especialmente no âmbito das comunicações, é intenso e avança em alta velocidade, as possibilidades educacionais que se abrem são imensas. A Internet oportunizou a transmissão de som e imagem em tempo real, sendo que cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, muitos cursos podem ser realizados com som e imagem, permitindo a realização de aulas à distância com possibilidade de interação on-line (ao vivo) e aulas presenciais com interação à distância.
O professor José Manuel Moran, já citado anteriormente neste texto, é um dos mais respeitados profissionais da área de EaD no Brasil. Ele é autor de muitos artigos e livros sobre o tema. Por meio do link abaixo leia a conceituação do Prof. Moran sobre o que é Educação a Distância.
Agora é importante apresentar sobre o desenvolvimento da Educação a Distância na Unopar, descrever um poucoda nossa experiência, fazendo com que você compreenda também que são os principais agentes que fazem a educação acontecer.
A EaD na Unopar
A Universidade Norte do Paraná, buscando novos desafios que oportunizem e incentivem o desenvolvimento do homem e do seu meio, numa atitude inovadora e baseando-se em pesquisas sobre o que existe de mais eficiente e moderno no ensino a distância, criou o Sistema de Ensino Presencial Conectado:um sistema ousado que, unindo tecnologia e educação, permite ao aluno de qualquer lugar do Brasil assistir aulas ao vivo, interagindo com o professor sempre que necessário, deixando de lado o antigo conceito de educação a distância realizada por meio de apostilas.
Cumprindo seu objetivo de propor ações de transformação social e amparada pela Constituição da República Federativa do Brasil, especificamente as disposições contidas dos artigos 205 a 214, bem como pelos artigos 53 e 80 da LDB, no uso de sua autonomia universitária, a Unopar reformulou seu Plano de Desenvolvimento Institucional, propondo a criação do Sistema de Ensino Presencial Conectado como modalidade de ensino a distância. Esse novo sistema educacional, aberto, ágil, flexível e comprometido com a qualidade do ensino, foi regulamentado pela Resolução CONSEPE/UNOPAR nº 161/2002 como uma proposta concreta para ampliar o acesso à educação.
A Unopar iniciou suas atividades na área de Educação à Distância a partir de 2003, tornando-se referência na área. Atualmente conta com 14 cursos de graduação, e 11 cursos de pós-graduação lato sensu, atendendo 120 mil alunos de todos os Estados brasileiros.  Como diferencial a instituição vem buscando oferecer cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com o uso de um mixde tecnologias, interação grupal e diferentes formas de avaliação.
Para que todo o seu percurso de aprendizado aconteça da melhor forma possível, existe uma equipe de profissionais de várias áreas que trabalham em conjunto. A seguir apresentamos a você alguns desses profissionais.
O professor especialista
Para Almeida (2003) o professor na educação a distância provoca o aluno a descobrir novos significados para si mesmo ao incentivá-lo com problemáticas que fazem sentido naquele contexto, despertando o prazer da escrita, da leitura e da comunicação.
Segundo Maia e Matar (2007), o professor deixou de ser uma entidade individual para se tornar uma entidade coletiva. Nesse sentido, o professor da EaD, pode ser considerado uma equipe que inclui um técnico, um artista gráfico, um tutor e um monitor, sendo considerado mais do que um professor, e sim uma instituição que ensina a distância. Preti (1996) reforça que o trabalho cooperativo será a base deste novo educador e da consolidação de trabalhos e experiências em EaD, só sendo possível se toda equipe envolvida no processo estiver aberta ao diálogo e disposta a construir caminhos, reconhecendo as falhas e desvios.
No contexto dos cursos da Unopar o professor especialista tem como funções: preparar e desenvolver os conteúdos da disciplina de forma articulada, elaborar e redigir o material escrito disponibilizado aos alunos, planejar e ministrar a teleaula e elaborar e acompanhar as aulas-atividades. Compete ainda ao professor especialista a orientação dos tutores eletrônicos, como também o acompanhamento das atividades a serem realizadas pelos alunos, sob apoio do tutor de sala no momento da aula atividade.
O tutor eletrônico
O tutor eletrônico é previamente capacitado para atuação no Sistema de Ensino Presencial Conectado da Unopar para que possa conhecer a estrutura do curso nos âmbitos acadêmico, pedagógico e administrativo. Desenvolve um papel fundamental no processo, favorecendo a manutenção de um ambiente de aprendizagem que atenda aos interesses e expectativas dos alunos.
Alem disso é o mediador entre professor e alunos, utilizando uma comunicação clara, precisa e objetiva. Sua ação visa superar as dificuldades enfrentadas pela distância, esclarecendo dúvidas quanto ao conteúdo das disciplinas, buscando soluções junto à equipe pedagógica e ao professor especialista. Tem como função também acompanhar e avaliar a aprendizagem dos alunos, orientar o lançamento das atividades do aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem e corrigir as atividades inseridas. É neste ambiente virtual que o tutor eletrônico realiza uma importante função que é manter contato constante com os alunos através da troca de mensagens eletrônicas. Essa função é destacada por Maia e Matar (2007) que citam que o tutor também é responsável pelo contato inicial por meio de mensagens de boas vindas; incentivar a interação de alunos que não se expõem com facilidade e, sendo considerada uma das funções mais importantes, fornecer um feedback rápido e constante aos seus alunos.
Moore e Kearsley (2007) destacam o que o instrutor (tutor), tem uma compreensão verdadeiramente íntima com um grupo de alunos, seu desempenho e de suas experiências no curso. Portanto, o instrutor (tutor) é considerado os olhos e os ouvidos de todo o sistema.
O tutor da sala
Por estar próximo ao aluno nos pólos conveniados da Unopar o tutor da sala deve responsabilizar-se pelo assessoramento ao aluno, auxiliando na organização e estímulo dos processos de avaliação, orientando e promovendo a integração entre os profissionais, zelando pela mediação no processo de ensino e aprendizagem e encaminhando dúvidas, sugestões e comentários.
Preti (1996) afirma que na tutoria presencial o aluno, individualmente ou em grupo, se encontrará com seu tutor muito mais para discutir e avaliar seu processo de aprendizagem, para apresentar o resultado de suas leituras, atividades e trabalhos propostos do que somente para tirar dúvidas. É necessário que o tutor estimule e fomente a organização dos estudantes em pequenos grupos para estudarem e desenvolverem atividades solicitadas. Esta atitude irá motivar muito mais o estudante, facilitando a compreensão dos conteúdos e superando as dificuldades.
Dentro deste contexto, ao estruturar os cursos da Unopar, foram estabelecidas as seguintes funções e responsabilidades principais dos tutores de sala:
Realizar o acompanhamento da aprendizagem dos alunos, prestando esclarecimento sobre dúvidas e procedimentos na realização das atividades e apresentação de trabalhos, sob a coordenação do tutor eletrônico responsável pela sala;
Acompanhar os estudos dos alunos e a execução das atividades solicitadas pelos professores especialistas, em todo o seu processo até o lançamento no Portfólio;
Estimular a responsabilidade e o comprometimento do aluno em todas as atividades do Curso;
Acompanhar o Chat realizado nas teleaulas, enviando informações técnicas e pedagógicas, ocorridas durante a exibição, bem como as dúvidas, respostas, comentários e solicitações dos alunos.
Aluno
Quando a discussão é sobre alunos a distância a primeira questão que se coloca são as características que eles devem ter para iniciar e terminar todo o percurso do seu curso com sucesso.
Quem é o Estudante a Distância?
Estudos mostram que há uma preocupação constante em tornar a EAD cada vez mais centrada no aluno. De acordo com Belloni (2006 p. 39) "seja do ponto de vista dos paradigmas econômicos, seja desde a perspectiva das grandes definições" Para saber quem é o aluno da educação a distância é necessário analisar algumas características que lhes são peculiares. Segundo Belloni (2006):
As características fundamentais da sociedade contemporânea que mais têm impacto na educação são, pois, maior complexidade, mais tecnologia, compressão das relações de espaço e tempo. Trabalho mais responsabilizado, mais precário, com maior mobilidade, exigindo um trabalhador multicompetente, multiqualificado, capaz de gerir situações de grupo, de se adaptar a situações novas, sempre pronto a aprender. Em suma, um trabalhador mais informado e autônomo.
Hoje em dia as pessoas procuram cada vez mais sua autonomia e a auto- aprendizagem é uma das características que mais se destacam noperfil dessas pessoas. O profissional atual precisa ser versátil e estar sempre ligado a novas tendências aprimorando seu aprendizado em prol do seu trabalho e até mesmo da sua realização pessoal. Trindade, apud Belloni (1992, p. 32), define aprendizagem autônoma como um processo de ensino e aprendizagem centrada no "aprendente", e diz ainda que o professor deva assumir-se como recurso deste "aprendente".
Seria muito bom se esse fosse o perfil de todos os estudantes da educação a distância. Palloff e Pratt (2004), dizem que esse ideal de aluno está longe de fazer parte da grande maioria das pessoas que procuram esse tipo de ensino. De acordo com Renner (1995) muitos estudantes a distância tendem a realizar uma aprendizagem passiva "digerindo pacotes de informações e regurgitando os conhecimentos assimilados no momento de avaliação".
Belloni (2006) diz que a clientela potencial da educação está se modificando rapidamente tendendo a aumentar em número e a se diversificar em termos de demandas especificas de globalização e localização. Gilbert, apud Palloff e Pratt (2004) diz que:
O aluno on-line "típico" é geralmente descrito como alguém que tem mais de 25 anos, está empregado, preocupado com o bem-estar social da comunidade, com alguma educação superior em andamento, podendo ser tanto do sexo masculino quanto do feminino.
O aluno on-line "típico" é geralmente descrito como alguém que tem mais de 25 anos, está empregado, preocupado com o bem-estar social da comunidade, com alguma educação superior em andamento, podendo ser tanto do sexo masculino quanto do feminino.
Os jovens e as crianças aprendem com a finalidade de estocar conhecimentos. Considerando o público adulto, Knowles (1995), usando os princípios básicos da andragogia, entendendo também o modelo de curso adotado, e considerando as necessidades individuais de cada indivíduo cita os princípios desta ciência dizendo que eles permitem elaborar processos efetivos para a aprendizagem: necessidade de saber do estudante; autoconceito do estudante; experiência anterior do estudante; prontidão para aprender; orientação para aprender; motivação para aprender.
Pesquisas, porém, mostram que não há uma faixa etária definida para os cursos a distância. Palloff e Pratt (2004 p. 23) citam uma pesquisa publicada pelo National Center for Education Statistics (2002) que mostra que:
Em 31 de dezembro de 1999, 65% das pessoas com menos de 18 anos haviam ingressado em um curso on-line, o que indica a popularidade crescente dos cursos virtuais de ensino médio. Cinqüenta e sete por cento dos alunos universitários considerados tradicionais, com idade entre 19 e 23 anos, também ingressaram em tais cursos. Cinqüenta e seis por cento das pessoas com idade entre 24 e 29 anos matricularam-se, e o índice de pessoas com mais de 30 anos que fizeram o mesmo foi de 63%. As estatísticas confirmam que o número de homens e mulheres e bastante semelhante. Com exceção dos grupos indígenas e dos nativos do Alaska (dos quais apenas 45% ingressaram em cursos on-line), cerca de 60% de pessoas de todas as raças participam de tais cursos.
Entende-se que o aumento da procura por cursos a distância se dá pelas facilidades que esse tipo de ensino pode oferecer. Com o uso da Internethouve uma facilitação maior visto que agora inexistem barreiras na comunicação entre o aluno e seu professor.
Podemos concluir que a questão da aprendizagem autônoma é entendida como a responsabilidade do aluno sobre sua própria aprendizagem, como a necessidade do aluno saber o suficiente sobre a disciplina para definir objetivos realísticos, monitorar progressos, refletir sobre o que entendeu, reconsiderar idéias e procurar orientação de seus colegas e professores e atividades práticas para treino dessas habilidades. Alunos ativos, respondem a indicações e orientação, refletem quando solicitados, seguem as instruções do curso, mas, não internalizam suas atividades, confiam em outros para guiar e monitorar suas aprendizagens. Podemos afirmar que ao contrário do aluno ativo, o aluno passivo, é aquele que deixa a responsabilidade por selecionar os objetivos do curso a outros, espera absorver informação, freqüentemente falha em identificar conexões entre idéias, não raro esquece o que aprendeu, evita refletir, e somente pode lembrar as informações que reencontra regularmente.

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