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Atualidades do Mercado Financeiro

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www.acasadoconcurseiro.com.br
SUMÁRIO
EDITAL CESGRANRIO – 10 DEZEMBRO 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
NOTÍCIAS DO MERCADO FINANCEIRO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.ESPECIAL EIKE BATISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2. SECRETÁRIO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA DIZ QUE DESESTATIZAÇÃO VAI TORNAR IRB-BRASIL 
MAIS COMPETITIVO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3. A PARTIR DE AMANHÃ, BANCOS REDUZEM PARA R$ 1 MIL VALOR MÍNIMO DE TED . . . . . . . . . 16
4. GARANTIA DE FGC PASSA DE 70 MIL PARA 250 MIL REAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5. BC QUER EVITAR USO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA SOCORRER BANCOS EM CRISE. . . . . . . . . 17
6. BOVESPA TEM PROJETO PARA INCLUIR PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS NO MERCADO DE 
CAPITAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
7. BANCO CENTRAL DECRETA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO BANCO BVA. . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
8. CADASTRO POSITIVO PODE PREVENIR ENDIVIDAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
9. BC ANUNCIA PROGRAMA DE LEILÕES DE CÂMBIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
10. BB SEGURIDADE – AQUISIÇÃO DE AÇÕES DE EMISSÃO DO IRB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
11. CMN REGULAMENTA INSTRUMENTO DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS PELOS BANCOS . . . . . . . . 22
12. TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO GANHA PRAZO MÍNIMO DE RESGATE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
13. A OMISSÃO DO BANCO CENTRAL DIANTE DAS DENÚNCIAS DE FALCATRUAS BANCÁRIAS . . . . 23
14. ESCLARECIMENTO SOBRE REPORTAGEM DA REVISTA ÉPOCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
15. SUSEP APROVA TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE ACIONÁRIO DO IRB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
16. CNSP APROVA COMERCIALIZAÇÃO DE SEGUROS POR MEIOS REMOTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
17. GOVERNO PADRONIZA REGRAS PARA VENDA DE GARANTIA ESTENDIDA DE PRODUTOS . . . . . 30
18. BANCO DO BRASIL JÁ OFERECE ÀS EMPRESAS LIBERAÇÃO DE CRÉDITO VIA SMARTPHONE. . . 30
19. PRESIDENTE DO BC COMPÕE A DIREÇÃO DO BIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
20. JUROS SOBEM SINALIZANDO NOVA ALTA DA SELIC EM JANEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
21. PIB CORROBORA VISÃO NEGATIVA SOBRE O BRASIL E DERRUBA BOVESPA . . . . . . . . . . . . . . . . 32
 
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22. CMN APROVA O ESTATUTO E O REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DO COOPERATIVISMO 
DE CRÉDITO – FGCOOP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
VIDEOTECA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
1. RETROSPECTIVA 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2. INFLAÇÃO 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3. LIQUIDAÇÃO BANCO RURAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4. ENTREVISTA: ALDEMIR BENDINE, PRESIDENTE DO BB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
5. MERCADO DE RESSEGUROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
6. TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
7. MICROSSEGURO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
QUESTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
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EDITAL CESGRANRIO – 10 DE DEZEMBRO DE 2013
Sistema financeiro nacional. Dinâmica do mercado. Mercado bancário
QUANTIDADE DE QUESTÕES DA PROVA: 5 de 70 sendo peso de 1,0 ponto
TOTAL DE PONTOS DA PROVA: 5 de um total de 100.
ATENÇÃO: Considerar-se-á a legislação vigente até a data da publicação do Edital de Abertura 
das Inscrições. (10 de Dezembro de 2013) 
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Atualidades do Mercado Financeiro
NOTÍCIAS DO MERCADO FINANCEIRO
1. Especial Eike Batista 
 • Fontes: Isto é e Globo.com
 • Relevância: 5
Imprensa estrangeira destaca "triste história" de Eike Batista
Bloomberg afirmou que a recuperação judicial da petroleira é o fim de um processo de 16 
meses de declínio
Os veículos de comunicação internacionais destacaram o pedido de recuperação judicial da 
OGX como um teste para o mercado da América Latina e como o maior processo desse tipo 
na região. A agência de notícias Bloomberg afirmou que a recuperação judicial da petroleira 
culmina com o fim de um processo de 16 meses de declínio que levaram US$ 30 bilhões da 
fortuna pessoal de Eike Batista. “Você precisa entregar e ele (Eike) não fez isso”, disse um 
investidor à agência.
A Bloomberg explicou trajetória do empresário como um empreendedor que aproveitou 
o apetite dos investidores na década passada por commodities e lançou seis empresas para 
captar esse fluxo de capitais. Porém, quando Eike perdeu a confiança do mercado, tentou 
vender partes dessas empresas para se salvar. O fim do processo foi a tentativa de recuperação 
e a mudança da sede da EBX de um prédio de 23 andares para escritórios menores no Rio.
O inglês Financial Times reportou a visão de responsáveis por fundos de investimentos nos 
Estados Unidos, que chamaram o processo de “uma história triste”. Na opinião de outro 
investidor, o mercado já entendeu que a derrocada é pontual e focada somente na empresa de 
Eike Batista e que não irá respingar em outras companhias da região.
O The New York Times narrou a trajetória de Eike como alguém famoso por seus planos de 
construir um império de empresas de energia, minérios e logística, mas que nenhum desses 
empreendimentos conseguiu se tornar lucrativo. O jornal americano classificou a recuperação 
judicial da OGX como o maior calote da história na América Latina.
As publicações ainda deram destaque para o fato de fundos de investimento americanos como 
o Pimco – o maior do mundo de investimento em títulos de dívida –, a Pacific Investment 
Management e o BlackRock são sócios de Eike na petroleira.
A endividada petroleira OGX, do empresário Eike Batista, pediu recuperação judicial na 4ª Vara 
Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro nesta quarta-feira. A empresa 
 
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declarou passivo consolidado de R$ 11,2 bilhões no pedido de recuperação judicial, segundo a 
fonte, que pediu para não ser identificada.
A revista Forbes, que já teve Eike Batista no topo do seu ranking, ocupando a sétima posição, 
afirmou que ele estava sofrendo e sofrendo ações pelos acionistas minoritários da OGX, que 
está sendo acusada de divulgar dados falsos sobre as suas empresas, que estariam sofrendo 
investigação juntamente com a Comissão de valores Imobiliários (CVM). “Sua fortuna pessoal 
foi dizimada pela queda espetacular nos preços das ações de suas empresas, passando de US$ 
30 bilhões para menos de US$ 1 bilhão”, completa a publicação.
Entenda o 'calote' dapetrolífera de Eike
O empresário Eike Batista entrou nesta quarta-feira com pedido de recuperação judicial de sua 
petroleira, a OGX. Cnsiderada pelo próprio Eike como um de seus projetos “a prova de idiotas”, 
a companhia agora vai ganhar uma “trégua” de até 180 dias para se mostrar capaz de resolver 
os problemas ou terá que decretar falência.
Com o anúncio do não pagamento das parcelas de juros remuneratórios no valor aproximado 
de US$ 45 milhões no final de setembro, a saída para a OGX passou a ser a recuperação judicial. 
O pedido deveria ser realizado até o último dia do mês de outubro.
Com o anúncio do calote no pagamento dos juros, as ações da petroleira passaram o mês de 
outubro sendo negociadas pelos menores valores desde que passaram a fazer parte da Bolsa 
de Valores de São Paulo (Bovespa). Nesta quarta, as ações da empresa caíram mais 26,09% 
e fecharam a R$ 0,17 - 99,26% menos que a cotação máxima que os papéis já atingiram (R$ 
23,28).
Em setembro, quando o fim da empresa já parecia iminente, o empresário ainda se recusava 
a assumir a culpa pelo fracasso da OGX. Em entrevista ao The Wall Street Journal, ele afirmou 
que foi enganado por seus ex-executivos, o qual costumava a chamar de "Dream Team" (time 
dos sonhos), e disse ainda que seu mapa astral não o favorecia durante o anúncio de que a 
OGX não conseguiria produzir o que havia prometido e que até mesmo seus investidores o 
abandonaram muito rápido. Apesar da crise, dono do grupo EBX disse que voltará a ganhar 
dinheiro com suas empresas.
Recuperação judicial
Eike não admitiu que tinha conhecimento que seus campos não teriam a produção anunciada 
na prospecção de investidores de 2008 a 2010 – de cerca de 40 mil barris por dia – e afirmou 
que foi enganado pelos executivos, que apresentaram relatórios de progresso nas operações a 
fim de que ele os pagasse bônus. Segundo ele, por ser dono de uma grande empresa ele não 
tinha o conhecimento técnico para analisar o que era repassado a ele nos relatórios.
Otimista, o empresário reiterou que suas empresas eram realmente "à prova de idiotas", pois 
conseguiu vender o controle acionário de diversas delas, mesmo em um momento de "mercado 
louco".
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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Vantagens da recuperação judicial
A vantagem da recuperação judicial é que ela faz com que todos os processos de execução 
contra a empresa fiquem parados pelo prazo legal de seis meses e que a mesma continue 
produzindo e, nesse período, tente se reerguer.
De acordo com informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), as operações da OGX 
continuam mesmo com a iminente recuperação judicial. “O pedido de recuperação judicial só 
culmina na resolução dos contratos quando houver inadimplemento absoluto do concessionário 
nos termos da cláusula”.
Início da queda
Em 2012, a derrocada da empresa transpareceu quando a OGX rebaixou a projeção de produção 
de barris diários nos blocos de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. O campo, 
que deverá interromper suas operações no ano que vem, era o único produtor de petróleo da 
empresa. Inicialmente, a companhia previa reservas de até 110 milhões de barris no local, mas 
até maio deste ano só tinha produzido 10 mil.
No ano de 2013, Eike perdeu a colocação que tinha na Forbes (passou da 8º para a centésima 
posição no ranking dos mais ricos) e amargou um prejuízo de R$ 1,2 bilhão na OGX, 135% 
maior na comparação com o ano anterior. Ele começou então a vender parte das operações 
da petroleira. Segundo a agência de notícias Bloomberg, Batista, depois da crise, deixou de ser 
bilionário e agora teria menos de US$ 500 milhões líquidos (R$ 1,1 bilhão), segundo estimativa 
da publicação.
Em crise, a OGX não produziu nenhum barril de petróleo em agosto nem em setembro. Segundo 
informações da Reuters, nos dois últimos meses, toda a produção da companhia, de 13,2 mil 
barris de óleo equivalente (BOE) por dia, ficou restrita ao campo de Gavião Real, na Bacia do 
Parnaíba, no Maranhão, mas apenas de gás natural. Não houve produção no campo de Tubarão 
Azul, na bacia de Campos, o único da OGX em atividade no mar. A produção de petróleo estava 
parada devido a danos nas bombas centrífugas submersas, de acordo com comunicado da 
empresa.
A queda da OGX deve levar para baixou outras empresas “irmãs” do grupo EBX. Pelo menos a 
A construtora de navios OSX, muito dependente das demandas geradas pelas plataformas da 
OGX, deve sofrer em conjunto após o pedido de recuperação judicial da petroleira.
 
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Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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2. Secretário do Ministério da Fazenda diz que desestatização vai tornar IRB-
Brasil mais competitivo
 • Fonte: Agência estado.Com, em 05 de Fevereiro de 2013
 • Relevância: 5
Brasília – O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, se reuniu hoje (5) 
com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campelo para discutir a privatização 
do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB-Brasil Resseguros), maior resseguradora da América 
Latina, que deve ocorrer ainda este ano.
O governo decidiu desestatizar a IRB-Brasil para tornar a empresa mais competitiva 
mundialmente. “O IRB, depois do processo de desestatização, terá flexibilidade necessária 
para competir em condições de igualdade com grandes grupos mundiais. O IRB tem grande 
potencial de expansão dos negócios, tendo em vista a realidade econômica do Brasil, com obras 
de infraestrutura, a necessidade de seguros e resseguros se desencadeará”, disse Barbosa.
A transformação do IRB em empresa privada deve ocorrer por meio de um aumento de capital 
dos atuais sócios privados, diluindo a participação do governo, que deverá se tornar sócio 
minoritário. “Nós temos capacidade de ter um grande ressegurador de escala de capacidade de 
competição internacional, baseado no Brasil, tendo participação da União, mas não majoritária, 
e participação do capital privado, dos principais grupos nacionais”, explicou o secretário 
executivo.
Para que o processo de privatização ocorra, o governo precisa do parecer favorável dos órgãos 
de controle: TCU, Banco Central, Superintendência de Seguros Privados (Susep) e Conselho 
Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo o governo, com a privatização, o capital do IRB, que atualmente é de cerca de R$ 15 
bilhões, pode ser ampliado para R$ 50 bilhões, para estar entre as dez maiores resseguradoras 
do mundo a longo prazo. “O importante é que ele [IRB] seja livre para buscar capital e 
ressegurar”, disse Barbosa.
 
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O edital com as condições para a desestatização da empresa foi lançado pelo Banco Nacional 
do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e publicado no dia 23 de janeiro no Diário 
Oficial da União. Na próxima semana, o ministro do TCU se reunirá com técnicos do BNDES. A 
previsão é que o parecer do TCU seja divulgado até 15 de março.
3. A partir de amanhã, bancos reduzem para R$ 1 mil valor mínimo de TED
 • Fonte: Agência Brasil, em 21 de Março de 2013
 • Relevância: 5
Brasília – A partir de amanhã (22), o valor mínimo para a realização de uma Transferência 
Eletrônica Disponível (TED) cai de R$ 2 mil para R$ 1 mil, informou hoje (21) a Federação 
Brasileira de Bancos (Febraban).
De acordo com Febraban, os “clientes pessoas físicas e jurídicas terão acesso ampliado a um 
meio prático, ágil e seguro de realizar transferências de recursos entre bancos diferentes”.
A TED faz com que o crédito entre na conta do destinatário no mesmo dia em que a transferência 
é solicitada. Em outras formas de movimentação financeira, como o Documento de Crédito 
(DOC), é preciso aguardar pelo menos um dia para a conclusão da operação.Segundo a Febraban, os bancos estabelecem um valor mínimo para esse tipo de transferência 
para evitar que a TED gere uma demanda em excesso e sobrecarregue os sistemas de pagamento 
e de compensação das transações financeiras. De acordo com a federação, investimentos em 
tecnologia na rede de comunicações entre os bancos permitiram a redução sucessiva desses 
limites nos últimos anos: de R$ 5 mil para R$ 3 mil em 2010, para R$ 2 mil em novembro de 
2012 e, agora, para R$ 1 mil.
Para transferências interbancárias abaixo de R$ 1 mil, os clientes podem recorrer aos DOCs, 
que têm valor limitado a R$ 5 mil por transação.
A Febraban informou ainda que as tarifas cobradas para a realização de TED variam de banco 
para banco, conforme a política comercial de cada um. Os preços das tarifas podem ser 
consultados no Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros da Febraban.
4. Garantia de FGC passa de 70 mil para 250 mil reais
 • Fonte: EXAME.Com, em 30 de Abril de 2013
 • Relevância: 5
São Paulo – O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) elevou, nesta terça-feira, seu limite de 
cobertura de 70 mil para 250 mil reais para cadernetas de poupança, depósitos à vista ou 
a prazo e outros títulos. É o caso de CDBs e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A cobertura 
também foi estendida às Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), antes excluída da lista de 
produtos cobertos.
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 17
Isso significa que, de agora em diante, quem tem dinheiro em conta corrente, caderneta de 
poupança, CDBs, LCIs ou LCAs de qualquer instituição financeira tem uma quantia muito maior 
garantida caso o banco passe por problemas financeiros.
Em outras palavras, se o banco quebrar, o FGC garante todo o dinheiro depositado nesses 
produtos financeiros em um limite de até 250 mil reais por CPF, por instituição financeira. 
Antes, se tivesse 200 mil reais aplicado em um CDB e o banco fosse à lona, o investidor só 
receberia de volta 70 mil reais.
Outra novidade implementada nesta tarde é que, antes, dependentes e beneficiários de contas 
conjuntas tinham direito à cobertura de 70 mil reais cada um (por CPF). Agora, contas conjuntas 
têm cobertura de 250 mil reais, independentemente de haver ou não dependentes, e a quantia 
deve ser dividida entre os titulares.
Em nota divulgada à imprensa nesta tarde, o Conselho de Administração do FGC informou 
que “As modificações do Regulamento, as quais, entre outras, alteram o valor da garantia 
ordinária do FGC para R$ 250 mil, passarão a ser aplicadas a partir das futuras Intervenções ou 
Liquidações Extrajudiciais que porventura forem decretadas pelo Banco Central do Brasil”.
Isto é, quem investiu em bancos como Cruzeiro do Sul e BVA continuará com cobertura apenas 
até 70 mil reais.
Para especialistas em finanças pessoais, a novidade é muito boa para o investidor e também 
para os bancos médios. “Vejo essa decisão com bons olhos. É uma medida para trazer mais 
segurança e tranquilidade para o investidor”, observa o professor William Eid, coordenador do 
Centro de Estudos em Finanças da FGV.
A cobertura do FGC é válida para instituições financeiras de qualquer porte, mas para os bancos 
médios, trata-se da principal garantia dos clientes investidores.
Esses bancos são mais suscetíveis aos soluços do mercado que os bancos grandes, e por isso 
mesmo seus títulos (CDBs e LCIs, por exemplo) são mais rentáveis para o investidor. Com o 
aumento da cobertura do FGC, será mais fácil para esses bancos atrair investidores.
Rentabilidades mais interessantes que aquelas oferecidas pelos bancões
Os bancos médios atualmente dispõem de uma ampla gama de produtos para os pequenos 
investidores, como CDBs que pagam 100% do CDI com possibilidade de resgate diário ou que 
pagam mais de 100% do CDI caso o dinheiro permaneça investido por mais tempo. O CDI é uma 
taxa de juro que se aproxima da taxa básica da economia, a Selic.
5. BC quer evitar uso de recursos públicos para socorrer bancos em crise
 • Fonte: EXAME.Com, em 06 de Maio de 2013
 • Relevância: 3
Brasília – O Banco Central (BC) quer que o dinheiro público seja o último recurso usado para 
manter a estabilidade do sistema financeiro em casos de quebra de bancos importantes para 
o setor. Para isso, o BC está elaborando um anteprojeto de lei, em discussão no Seminário 
 
www.acasadoconcurseiro.com.br18
Internacional sobre Regimes de Resolução no Sistema Financeiro Brasileiro hoje (6) e amanhã 
(7).
A proposta ainda será discutida com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a 
Superintendência de Seguros Privados (Susep) e o Ministério da Fazenda para, então, ser 
enviada ao Congresso Nacional.
Segundo o chefe de gabinete da Diretoria de Organização do Sistema Financeiro, Maurício 
Moura, a proposta prevê que os recursos para o salvamento das instituições financeiras devem 
vir, em primeiro lugar, dos acionistas dos bancos. Casos esses recursos são sejam suficientes, o 
dinheiro pode vir de títulos de dívida subordinada (usada para reforçar o capital dos bancos) 
convertidos em ações. “O anteprojeto não veta a utilização de recursos públicos, mas será 
sempre a última alternativa”, disse.
Moura explicou que as regras previstas no anteprojeto serão válidas apenas para instituições 
que podem gerar problemas sistêmicos para o setor. Ou seja, grandes instituições financeiras 
ou aquelas que tenham “interconectividade” relevante com outros bancos. Também está nessa 
lista algum banco que preste serviço não oferecido por outras instituições.
Segundo ele, a proposta também prevê que a liquidação de ativos dos bancos quebrados seja 
feita de forma mais rápida do que ocorre atualmente. “O credor terá acesso mais rápido aos 
seus recursos.”
Moura acrescentou que permanecem as regras atuais de intervenção do BC e liquidação 
extrajudicial de instituições financeiras com problemas financeiros, mantendo a 
indisponibilidade de bens de controladores e administradores. Também serão mantidos os 
inquéritos administrativos e a participação do Ministério Público para apurar responsabilidades.
De acordo com Moura, a ideia é adequar a regulação brasileira ao padrão internacional, 
aprovado pelos países do G20 (que representa as maiores economias do mundo).
Segundo o presidente do BC, Alexandre Tombini, há quase uma década a instituição vem 
estudando a possibilidade de reformulação ampla da lei de resolução bancária brasileira, com 
o objetivo de criar um arcabouço legal mais moderno e alinhado ao contexto econômico e 
financeiro atual. De acordo com ele, em 2009, já havia um anteprojeto praticamente pronto, 
mas o BC decidiu recuar para acompanhar e participar da discussão internacional gerada pela 
crise financeira de 2008. A ideia foi incorporar “lições aprendidas” com a crise internacional.
De acordo com Tombini, também foram incorporadas lições do dia a dia vivenciadas nos últimos 
dois anos no Brasil, principalmente em relação ao processo conduzido pelo BC para mitigar 
vulnerabilidades identificadas no sistema financeiro do país. “Considero que esse processo foi 
bem-sucedido, com início, meio e fim”.
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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6. Bovespa tem projeto para incluir pequenas e médias empresas no 
mercado de capitais
 • Fonte: Agência Estado, em 06 de Junho de 2013
 • Relevância: 3
Brasília – A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) apresentou hoje (6) um projeto 
para aumentar o acesso das pequenas e médias empresas ao mercado de capitais. O projeto, 
apresentado ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo diretor-presidente da Bovespa, 
Edmir Pinto, tem envolvimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Nacional 
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A proposta aindaserá avaliada pela equipe 
econômica.
Ao explicar o projeto, Edmir Pinto disse que a ideia é instituir uma política fiscal que dê 
incentivos a todos os investidores que comprarem papéis (títulos e ações) de pequenas e 
médias empresas. "Não será só para pessoas físicas. O incentivo será por meio da isenção do 
Imposto de Renda sobre ganhos de capital. O projeto é transformar o Brasil em um grande 
mercado para essas empresas”, resumiu.
O projeto da Bovespa destina-se a empresas com faturamento anual de até R$ 500 milhões, 
mas esse valor poderá ser modificado pelo governo, explicou Pinto. Segundo ele, já foram 
identificadas potencialmente 15 mil empresas com faturamento anual entre R$ 40 milhões e 
R$ 400 milhões por ano que poderão participar da abertura de capital, caso a proposta seja 
aprovada pelo governo.
“O ministro Mantega foi muito receptivo. Gostou do projeto, já que é um grande incentivador 
do crescimento da pequenas e médias empresas. O projeto é grandioso. Visitamos vários países 
para ver como isso é feito”, disse o presidente da Bovespa.
Edmir Pinto acredita que, com os incentivos, é possível trazer os futuros compradores 
desses papéis para o mercado de capitais. “O potencial é extraordinário, mas precisamos ter 
um comprador para esse tipo de papel. Os papéis de pequenas e médias empresas trarão 
obviamente rentabilidade alguns anos depois. As empresas precisam do dinheiro para 
financiamento e expansão, para, depois, dar dividendos”, concluiu.
7. Banco Central decreta liquidação extrajudicial do Banco BVA
 • Fonte: Agência Estado, em 19 de Junho de 2013
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Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Banco Central (BC) decretou, hoje (19), a liquidação extrajudicial no Banco BVA S.A., 
que estava sob intervenção desde 19 de outubro de 2012. Ela foi assinada pelo presidente do 
BC, Alexandre Tombini.
 
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O documento diz que foi confirmado o “comprometimento da situação econômico-financeira 
da entidade e a grave violação das normas que disciplinam sua atividade, atestando a existência 
de passivo a descoberto e a inviabilidade de normalização dos negócios da empresa”.
Em nota, o BC avaliou que a situação de insolvência da instituição se manteve inalterada, o 
que indicava “a impossibilidade de normalização dos negócios da instituição por seus próprios 
meios". A nota diz ainda que "até o momento não foram apresentadas quaisquer propostas de 
solução de mercado, fato esse que embasou a anterior decisão de prorrogar o regime".
O Banco Central informou ainda que está adotando as “medidas cabíveis para apuração 
de responsabilidade, nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema 
financeiro”. O resultado das apurações poderá levar à “aplicação de medidas punitivas de 
caráter administrativo e ao encaminhamento de comunicação às autoridades competentes, 
observadas as disposições legais aplicáveis”.
O Banco BVA, com sede na cidade do Rio de Janeiro, detinha 0,17% dos ativos do sistema 
financeiro e 0,24% dos depósitos. Os bens dos controladores e dos ex-administradores da 
instituição permanecem indisponíveis conforme prevê a legislação.
8. Cadastro positivo pode prevenir endividamento
 • Fonte: Agência Brasil, em 01 de Agosto de 2013
 • Relevância: 4
Brasília – O cadastro positivo, banco de dados de bons pagadores, vai contribuir para a queda 
da inadimplência e para previnir o superendividamento, no médio prazo. A avaliação é da 
Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
A partir de hoje (1º), as instituições financeiras, com a autorização dos clientes, começam a 
repassar as informações para os bancos de dados.
Para a Febraban, com o cadastro positivo, haverá melhores condições de concessão de 
crédito, com prazos mais longos, mais agilidade na liberação do financiamento, parcelas mais 
adequadas ao perfil dos clientes. “Uma vez que permitirá avaliar não só o histórico de crédito 
como também os valores tomados pelo cliente no mercado”, diz em nota.
Segundo a Febraban, o cadastro positivo “tende a diminuir a chamada assimetria de 
informações”, ou seja, o tomador sabe mais sobre sua capacidade de pagamento do que quem 
empresta. De acordo com a Febraban, essa assimetria dificulta a contratação de empréstimo, 
“fazendo com que os bons pagadores paguem pelo risco representado pelos maus pagadores”.
A Febraban diz ainda que “a experiência internacional mostra que são necessários de três a 
quatro anos para se observar os primeiros impactos do novo cadastro no crédito concedido”.
“A adesão ao novo cadastro é voluntária. Os clientes que não aderirem continuarão com o 
mesmo relacionamento com o sistema financeiro”, lembra a Febraban.
Para a federação, “ao possibilitar históricos de crédito a partir do crediário em lojas de varejo 
e de pagamentos de obrigações com serviços públicos como, por exemplo, contas de energia 
elétrica, o cadastro torna-se um importante fator de inclusão financeira facilitando o acesso a 
serviços e ao crédito bancário de pessoas que ainda não têm relacionamento com instituições 
bancárias, mas que tem bom histórico de crédito fora do sistema financeiro”.
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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9. BC anuncia programa de leilões de câmbio
 • Fonte: Site BACEN, em 22 de Agosto de 2013
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Com o objetivo de prover “hedge” (proteção) cambial aos agentes econômicos e liquidez ao 
mercado de câmbio, o Banco Central do Brasil comunica que iniciará, a partir desta sexta-
feira, 23/8, programa de leilões de swap cambial e de venda de dólares com compromisso de 
recompra. Esse programa se estenderá, pelo menos, até 31 de dezembro de 2013.
Os leilões de swap ocorrerão todas as segundas, terças, quartas e quintas-feiras, quando serão 
ofertados US$ 500 milhões por dia. Às sextas-feiras, será oferecida ao mercado, por meio de 
leilão de venda com compromisso de recompra, linha de crédito no valor de US$ 1 bilhão.
Se julgar apropriado, o Banco Central do Brasil realizará operações adicionais.
10. BB Seguridade - Aquisição de ações de emissão do IRB
 • Fonte: Site BB, em 27 de Agosto de 2013
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O Banco do Brasil S.A. (“Banco do Brasil”) e a BB Seguridade Participações S.A. (“BB Seguridade”), 
em conformidade com o § 4º do artigo 157, da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976; com 
a Instrução CVM n.º 358, de 03 de janeiro de 2002; com as Resoluções n.º 3/2011 e 3/2013 do 
Conselho Nacional de Desestatização (“CND”), respectivamente de 07.04.2011 e 16.01.2013; 
e em complemento ao Fato Relevante divulgado pelas duas Companhias em 24.05.2013, e aos 
Fatos Relevantes publicados pelo Banco do Brasil em 15.10.2009 e 26.11.2012, comunicam 
que: 
1. Em Assembleia Geral Extraordinária (“AGE”) realizada em 20.08.2013, os acionistas do IRB-
Brasil Resseguros S.A. (“IRB”) deliberaram pela homologação do aumento do capital social 
do IRB, que havia sido objeto de aprovação pela AGE realizada em 07.06.2013. 
2. A realização da AGE para a homologação do aumento do capital social do IRB era condição 
precedente para o pagamento, pela BB Seguros Participações S.A. (“BB Seguros”), 
subsidiária integral da BB Seguridade, do montante de R$ 547.408.917,00, referente à 
aquisição de 212.421 ações ordinárias de emissão do IRB detidas pela União. 
3. Satisfeitas as condições precedentes, a BB Seguros efetivou, nesta data, o pagamento à 
União, passando a deter 20,5% do capital social do IRB. 
4. A aquisição de participação acionária no IRB foi aprovada pelo Conselho Administrativo da 
Defesa Econômica – Cade, sendo que a eficácia dos atos acima mencionados estará sujeita 
à aprovação do Tribunal de Contas da União – TCU, e posterior homologação do aumento 
de capital pela Superintendência de Seguros Privados – Susep. 
5. Fatos adicionais,julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado.
 
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11. CMN regulamenta instrumento de captação de recursos pelos bancos
 • Fonte: Agência Estado, em 09 de Setembro de 2013
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Brasília – Os bancos terão novo instrumento de captação de recursos de longo prazo. O 
Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou as condições de emissão dos certificados 
de Operações Estruturadas (COE), também chamados de notas estruturadas, por bancos 
múltiplos, comerciais, de investimento e pela Caixa Econômica Federal.
O COE será um instrumento emitido pelas instituições financeiras, que vão pegar os recursos 
dos clientes investidores e fazer aplicações que possibilitem retorno financeiro depois de um 
prazo determinado.
Segundo comunicado do Banco Central (BC), o objetivo da criação desse instrumento 
é disciplinar operações que já existem no mercado, que “combinam características de 
investimento com rentabilidades típicas de instrumentos financeiros derivativos [cujo nome 
vem do fato de o preço derivar de outro ativo negociado no mercado financeiro]”.
A diferença do que já existe é que, agora, essas operações deixarão de ser negociadas de forma 
dispersa e passarão a ser definidas no certificado. Com a regulamentação, os bancos não 
poderão mais estruturar essas operações de forma pulverizada. Será necessário emitir o COE.
Com um único papel, a tarefa de supervisão e monitoramento do Banco Central fica mais fácil. 
Para a instituição, o COE também trará mais segurança e transparência para os investidores.
De acordo com o BC, serão dois tipos de COE. Um deles garante de volta ao investidor, pelo 
menos, o valor nominal investido. No outro tipo, não há proteção do valor investido e, assim 
como ocorre no mercado de ações, o investidor pode sair da operação sem ganhos.
Segundo o BC, no exterior, existe outro tipo de nota estruturada em que o investidor pode ser 
chamado pelo banco para ampliar o valor investido. Isso não poderá ser feito no Brasil.
Para o Banco Central, o COE deve atrair investidores institucionais, que fazem gestão de 
recursos de terceiros, como fundos de pensão e entidades de previdência privada. Para que 
seja feita oferta pública de COE, levando à pulverização do instrumento no mercado, ainda será 
necessária regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com o BC, haverá mercado secundário de COE, ou seja, os papéis poderão trocar de 
mãos.
Esses certificados foram criados pela Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010. A resolução do 
CMN que regulamenta o COE só entra em vigor em 120 dias. Segundo o Banco Central, esse 
prazo é necessário para que as operações possam ser iniciadas com segurança.
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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12. Título de capitalização ganha prazo mínimo de resgate
 • Fonte: Site SUSEP, em 10 de Setembro de 2013
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Norma foi publicada no DOU desta terça-feira (10/9)
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou no Diário Oficial da União (DOU) 
desta terça-feira (10/9), a Circular 475, que fixa prazo mínimo de carência para resgate dos 
títulos de capitalização. A norma diz respeito aos títulos de capitalização que prevejam cessão 
integral do direito de resgate e dos títulos da modalidade Incentivo.
Segundo a Circular, esses títulos cujos prazos de resgate sejam inferiores a 60 dias estão, 
automaticamente, adaptados ao prazo de carência de 60 dias contados do início de vigência 
do título. A norma diz ainda que os títulos de capitalização com cessão integral do direito de 
resgate, aprovados em conformidade com a Circular Susep 365/2008, estão, automaticamente, 
adaptados ao porcentual de 100% de resgate. Essa outra circular estabelece as normas para 
elaboração, operação e comercialização de títulos de capitalização.
13. A omissão do Banco Central diante das denúncias de falcatruas bancárias
 • Fonte: Revista Época, em 13 de Setembro de 2013
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O Banco Central, na gestão de Alexandre Tombini, foi omisso diante das denúncias de falcatruas 
em liquidações bancárias
As autoridades costumam reagir a escândalos como se estivessem brincando de batata quente: 
tentam livrar-se do problema e passá-lo à mão alheia. Foi o que fez o Banco Central quando 
foram descobertos desvios na intervenção do Banco Cruzeiro do Sul. O caso enxovalhou o Fundo 
Garantidor de Créditos (FGC), que se orgulhava de ter boa reputação no mercado financeiro. 
Criado pelos bancos em 1995, para evitar prejuízos a correntistas de instituições quebradas, 
o FGC adquiriu outras funções com o passar do tempo. Agora, quando um banco balança, ele 
entra em campo para emprestar dinheiro. Se não é suficiente, trata de arranjar um comprador. 
Poderes tão amplos lhe conferiram credenciais para assumir a gestão de bancos falidos. A 
primeira vez em que isso aconteceu foi junho do ano passado, quando o Banco Cruzeiro do Sul 
entrou em colapso. O BC interveio e nomeou o FGC como administrador. Celso Antunes, então 
diretor executivo do FGC, cargo equivalente ao presidente, assumiu o comando. Uma vez no 
Cruzeiro do Sul, Antunes contratou uma microempresa de um antigo sócio seu para prestar 
serviços multimilionários à massa falida. O negócio, revelado por ÉPOCA em agosto, resultou 
na demissão de Antunes e de outro diretor do FGC, José Lattaro.
>> Banco Central responde a reportagem de ÉPOCA
Quando o escândalo estourou, o BC se disse surpreso, afastou os envolvidos e abriu uma 
investigação. Caso encerrado? Não. Aparecem agora provas de que a cúpula do BC conhecia 
 
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há pelo menos 17 meses e em detalhes o esquema montado pelos diretores do FGC nas 
liquidações bancárias. Subordinados diretos do presidente do BC, Alexandre Tombini, os 
diretores de Organização do Sistema Financeiro, Sidnei Marques, e de Fiscalização, Anthero 
Meirelles, foram informados oficialmente e por duas vezes das atividades de Antunes e Lattaro. 
Uma correspondência da cúpula do FGC enviada à dupla relatou o curso das negociações para 
contratação da empresa vinculada a Antunes. Outra carta enviada à área de liquidações do BC 
detalha as gestões de Antunes e Lattaro e aponta a possibilidade de essas operações serem 
enquadradas na Lei de Crime do Colarinho Branco, como gestão temerária, e de incorrerem em 
violação de sigilo bancário.
>> O novo escândalo na bancarrota do Banco Cruzeiro do Sul 
>> Cai diretor executivo do FGC, Celso Antunes
Toda a cadeia de comando da área de liquidações do BC acompanhou as negociações conduzidas 
por Antunes e Lattaro. Pior: a troca de cartas ocorreu três meses antes de o BC decretar a 
intervenção no Cruzeiro do Sul e de nomear Antunes como administrador. Se o BC sabia das 
intenções de Antunes e de seus colegas, por que o nomeou para essa função? Se não enxergou 
conflito de interesses no fato de Antunes gerir um banco em nome do fundo e de contratar 
um ex-sócio sem qualificação para fazer um negocião, por que ele foi desligado depois? Se 
sabia do caso em março de 2012, por que só tomou providências em maio deste ano? Dois 
diretores do BC esconderam as denúncias de Tombini ou ele as ignorou? “O presidente não 
tinha conhecimento. O presidente e os diretores têm alçadas diferentes”, afirma o procurador-
geral do BC, Isaac Ferreira.
>> BC decreta liquidação extrajudicial dos bancos Cruzeiro do Sul e 
Prosper
A liquidação de um pequeno banco carioca, o Morada, pode trazer esclarecimentos tão valiosos 
quanto os de Ferreira. Se não explica as razões que levaram o BC a fechar os olhos para as 
intenções dos diretores do FGC, ao menos mostra como isso ocorreu. Dedicado à exploração de 
crédito consignado, o Morada entrou em crise no início de 2011. Para se manter vivo, recorria a 
empréstimos do FGC. Em 28 deabril, abriu no vermelho. O BC interveio e nomeou como gestor 
Sidney Ferreira, que atuara nas crises do Banco Nacional e do Banerj. Cinco meses depois, 
Sidney passou a ser assediado pelos diretores do FGC. Lattaro levou a Sidney dois empresários 
interessados em prestar serviços ao Morada. José Marcelo Brandão tinha uma empresa 
chamada M7 Cobranças Ltda. Carlos Cesarini apresentou-se como proprietário de uma certa 
Interbank Soluções Tecnologia e Serviços. Por que eles eram ciceroneados pelo FGC? “A M7 
foi contratada pelo FGC para prestar serviços de gestão das carteiras (do Morada) logo após a 
liquidação”, diz o presidente do Conselho de Administração do FGC, Antonio Carlos Bueno. A 
resposta de Cesarini envolve o BC: “No Banco Morada, a pedido do Banco Central, o FGC faria 
uma gestão no resto da carteira que tinha lá”.
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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>> FGC diz que mantém "interlocução com os Liquidantes"
No primeiro encontro, Brandão e Cesarini sugeriram ao liquidante Sidney que os contratasse 
para administrar os créditos consignados do Morada. Esse encontro e os subsequentes foram 
todos registrados por Sidney. Em outubro, os empresários tiveram mais dois encontros com ele. 
Depois, a conversa de Lattaro, Brandão e Cesarini mudou de rumo. Em vez de prestar serviços 
ao Morada, eles queriam que o FGC comprasse os ativos do banco e, depois, os contratasse 
para administrá-los. Uma proposta chegou a ser enviada formalmente a Sidney por e-mail em 
19 de outubro de 2011. Uma semana depois, o FGC informou, também por e-mail, ter desistido 
da compra.
Em meio a idas e vindas, o FGC e os empresários voltaram a falar em prestação de serviços. 
Sidney recebeu, então, um contrato que ele deveria firmar com o FGC. Em 19 de dezembro, 
Lattaro, Brandão e Cesarini finalmente explicitaram seus planos: o Morada cederia os ativos ao 
FGC, que contrataria Brandão para fazer as cobranças e Cesarini para processar dados. Seriam 
remunerados com 3,5% do valor das prestações pagas mensalmente pelos devedores dos 
créditos consignados. Seguiu-se uma discussão de valores. Sidney alegou que os 3,5% eram mais 
do que o lucro que o Morada tinha com as operações. Por isso, o rombo do banco aumentaria, 
em vez de encolher. O trio reclamou que ele não entendera os termos da operação. Sidney 
impôs outros obstáculos. Entre eles, exigiu um portfólio da M7 Cobranças e da Interbank, 
provando que elas tinham experiência nesse tipo de trabalho.
>> Quebrado com lucro: Cruzeiro do Sul tem saldo positivo de R$ 318 mi 
Como Sidney relutava em assinar o contrato, os diretores do FGC levaram o caso a Brasília. 
Em 3 de fevereiro, Antunes enviou um e-mail ao chefe do Departamento de Liquidações do 
BC, Dawilson Sacramento. Nele, pede a Sacramento que “oriente” o liquidante a “permitir o 
início dos trabalhos (...); liberar o acesso irrestrito às informações; prestar todas as informações 
necessárias”. Dias depois, Antunes reuniu-se com Sidney para lhe dar um ultimato. Teria uma 
semana para assinar o contrato. Caso contrário, o FGC desistiria do negócio. A semana se 
passou, e Sidney nada fez, apesar de cobrado pelo adjunto de Sacramento.
Em vez de assinar o papel, Sidney mandou ao FGC uma carta de seis páginas, em que relata em 
detalhes suas reuniões com os empresários e representantes do FGC. Elas foram acompanhadas 
por autoridades do Departamento de Liquidações, enviadas de Brasília, ou pelos chefes dessa 
área no Rio de Janeiro. A carta de Sidney vai além. Diz que o contrato não encontra respaldo no 
estatuto do FGC, que Antunes e Lattaro não tinham alçada para assinar esse tipo de documento 
e que a transferência de dados dos créditos consignados para a M7 Cobranças nos termos 
exigidos por Antunes e pelo atual diretor executivo do FGC, Fabio Mentone, configuraria 
quebra de sigilo bancário. Sidney passa, então, a apontar irregularidades graves. Ele relata 
que a M7 Cobranças é uma microempresa com R$ 1.000 de capital. Funciona na casa do 
próprio dono, que não tem empregados, telefone nem cartão de visita. Sidney diz que, se a 
contratasse, incorreria em crime de gestão temerária, descrito na Lei do Colarinho Branco. A 
situação da Interbank não é melhor. Cesarini, que se apresentava como dono, não aparecia 
como sócio no registro da empresa na Junta Comercial. Em lugar dele, estavam seu filho e, 
surpreendentemente, Antunes, do FGC. A empresa que estava registrada em nome de Cesarini 
era a Interbank Consultoria em Informática, considerada inapta pela Junta Comercial. Esse tipo 
 
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de punição ocorre quando não há declaração de Imposto de Renda. Com as seis páginas da 
correspondência, Sidney enviou também um pequeno dossiê embasando suas afirmações.
A carta foi respondida no dia seguinte, 1º de março. A réplica não foi assinada por Antunes, 
mas pelo chefe dele, Antonio Carlos Bueno. Por que Bueno responde a denúncias feitas contra 
Antunes? Não está claro. O destinatário também não é Sidney. Em vez dele, aparecem os 
diretores do BC Sidnei Marques e Anthero Meirelles. Bueno deixa claro que anexou a denúncia 
de Sidney às três páginas que escreveu à dupla do BC. Por que os dois diretores? “Para deixá-
los cientes das dificuldades que vínhamos encontrando, decorrentes da quebra do Morada, e 
de seus efeitos sobre o sistema financeiro”, diz Bueno, por meio de sua assessoria. No texto, 
Bueno espinafra Sidney, responde às denúncias, defende Antunes e afirma: “Não mais daremos 
continuidade junto àquele Banco ao trabalho idealizado”. Trata-se de uma ameaça? “O FGC 
nunca fez nem faria ameaças a ninguém”, afirma Bueno.
O lance seguinte foi dado por Sidney. Em 6 de março do ano passado, ele enviou uma tréplica 
à Gerência de Liquidações do Rio de Janeiro. Os diretores do BC Sidnei Marques e Anthero 
Meirelles são mencionados mais uma vez no texto. Cinco dias depois de enviar esse documento, 
ele foi demitido. No ato de sua exoneração, assinado pelo diretor Sidnei Marques, consta que 
foi “dispensado, a pedido”. Questionado, Marques deu outra explicação: “O Departamento de 
Liquidações me comunicou várias razões para a substituição”, diz. Em e-mail a ÉPOCA, ele as 
enumera: “Retenção de recursos de terceiros, falta de providências para entrega das carteiras 
cedidas antes da liquidação, falta de formação do quadro de credores”. Já que não foi a pedido, 
a demissão de Sidney tem relação com as denúncias que ele fez? O BC afirma que não. E que 
providências os diretores Marques e Meirelles tomaram a respeito dos alertas? Nada. “Tendo 
sido comunicado pelo FGC de que aquela entidade não mais conduziria qualquer trabalho de 
gestão das carteiras de crédito, nada haveria (sic) de providência a ser tomada”, afirma Marques. 
“Não havia providências a ser tomadas pela Diretoria de Fiscalização”, disse Meirelles.
Outro funcionário aposentado do BC foi designado para a liquidação do Morada, no lugar 
de Sidney Ferreira. Para assumir o cargo, Osmar Brasil teve de deixar a liquidação de uma 
administradora de consórcio carioca, a Libra, onde teve uma experiência pouco usual. Os sócios 
da Libra apresentaram à Polícia Federal uma queixa-crime contra ele. Nela, Brasil é acusado de 
peculato, adulteração de documentos e formação de quadrilha. É comum que os liquidados 
se revoltem contra os liquidantes. Curiosa foi a reação de Brasil: ele também apresentou uma 
queixa-crime. Só que, na dele, os delitos são atribuídos a seus subordinados na Libra.
Na gestão de Brasil, Cesarini e Brandão finalmente assumiram os serviços de processamento 
de dados e cobrança do Morada. Não foram contratados diretamente pelo banco. Recorreram 
a uma triangulação. Seus serviços foram pagos pelos bancos que tinham negócios com a IMS 
Tecnologia e Serviços, sucessora da M7 Cobranças. De acordo com um funcionário recrutado 
paratrabalhar na liquidação do Morada, a IMS recebeu R$ 25 milhões pelos serviços prestados. 
Cesarini não confirma o valor. A mesma IMS recebeu R$ 70 milhões pelos serviços prestados 
no Banco Cruzeiro do Sul. É um resultado espetacular, para uma empresa que, um ano e meio 
antes, tinha R$ 1.000 de capital. O BC informou que esse contrato já foi encerrado. Agora 
liquidante do Banco Rural, Brasil não atendeu os telefonemas para comentar o assunto nem 
respondeu aos e-mails com questões referentes ao Morada e ao Libra.
Integrantes da equipe que participou da liquidação do Morada relataram que as gestões do FGC 
para a contratação da M7 Cobranças e da Interbank foram acompanhadas por toda a cadeia 
de comando do Departamento de Liquidações do BC. Os nomes dos funcionários subalternos 
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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que não constam das correspondências foram preservados nesta reportagem. O mesmo 
benefício não se pôde dar aos diretores Sidnei Marques, Anthero Meirelles – ou ao presidente 
Alexandre Tombini. A carta enviada por Bueno a Marques e Meirelles, com a denúncia de 
Sidney anexada, exige explicações. O mesmo ocorre com as explicações dadas em carta por 
Sidney a seus chefes. Esses dois documentos provam que o BC mentiu ao afirmar, há um mês, 
que desconhecia irregularidades envolvendo a IMS. Por quê? Funcionários públicos como os do 
BC são obrigados a tomar providências quando informados de irregularidades. Nada fizeram. 
O BC diz que Tombini não sabia de nada e que não tinha razão funcional para fazê-lo. É crível 
que, numa diretoria de oito membros, dois tenham sido informados de irregularidades que 
poderiam constituir crime e, em vez de dar ciência ao chefe, tenham silenciado? Não há uma 
boa saída para a direção do Banco Central.
14. Esclarecimento sobre reportagem da Revista Época
 • Fonte: Site BACEN, em 14 de Setembro de 2013
 • Relevância: 5 
Em relação à matéria “Ele diz que não sabia”, publicada na edição deste final de semana da 
Revista Época, o Banco Central do Brasil (BC) repele, rejeita e repudia, veementemente, todas 
as ilações e afirmações mentirosas e vazias nelas contidas, relativas a eventual falta de lisura na 
condução de regimes especiais decretados pela autarquia.
O jornalista Felipe Patury, que assina a matéria, fez o primeiro contato (por telefone) com a 
Assessoria de Imprensa do BC na última segunda-feira (9), ocasião em que foi solicitado que 
ele adiantasse a pauta e enviasse os questionamentos a respeito. Apenas na última quinta-
feira (12), às 15:40, o BC recebeu um total de 34 perguntas, dirigidas a 7 de seus servidores 
(os nomes dos que não foram citados na matéria serão também preservados). Rigorosamente, 
todas as perguntas foram tempestiva e integralmente respondidas, mesmo diante do exíguo 
prazo estrategicamente fixado pelo jornalista para dificultar o envio das respostas em tempo 
hábil pelo Banco Central.
A quase totalidade das respostas fornecidas pelos sete servidores do BC foi sumariamente 
desprezada pelo jornalista na sua matéria. Além disso, para que nenhuma dúvida restasse 
quanto à atuação do BC, o diretor da área de liquidações, Sidnei Corrêa Marques, após o 
envio de resposta a todas às 34 perguntas, concedeu, na última sexta-feira (13), às 13:15, 
uma entrevista ao jornalista de 30 minutos, ocasião em que todos os pontos, dúvidas e 
questionamentos levantados foram novamente esclarecidos.
O Banco Central entende que a decretação de regimes especiais, sobretudo em casos em que 
se apuraram fraudes, como foi o do Banco Morada e do Banco Cruzeiro do Sul, impacta de 
maneira contundente a vida de banqueiros e ex-administradores responsáveis pela má gestão 
de instituições financeiras liquidadas e pelos danos aos credores e à estabilidade financeira. 
Assim, não é nenhuma surpresa para o BC que essas pessoas que viram seus interesses 
contrariados e seus atos ilícitos desnudados e comunicados às autoridades competentes, se 
insurjam e tentem denegrir a reputação do órgão regulador e supervisor do sistema financeiro.
É, entretanto, lamentável, que um profissional de um órgão de imprensa de reconhecida 
referência se deixe pautar por esses interesses escusos.
 
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Especificamente em relação a algumas afirmações irresponsáveis veiculadas na matéria, o BC 
esclarece:
1. A cúpula do BC jamais tomou conhecimento da existência de qualquer “esquema montado 
pelos diretores do FGC nas liquidações bancárias” e, se tivesse tomado, não hesitaria em 
prontamente agir para coibir eventuais práticas ilícitas e punir os responsáveis;
2. Os diretores de Organização do Sistema Financeiro e de Fiscalização do BC não foram 
informados de quaisquer “atividades” ilícitas ou não de dirigentes do FGC;
3. Ao contrário do que afirma o jornalista, as correspondências que o BC recebeu comunicavam 
que o FGC não mais conduziria a gestão das carteiras de crédito cedidas do Banco Morada. 
Além disso, as empresas M7 Cobranças e Interbank não foram contratadas pela referida 
instituição financeira. Assim, a nomeação do FGC no âmbito do RAET do Banco Cruzeiro do 
Sul não tem qualquer relação com aquelas correspondências. Ademais, no caso de RAET, 
a presença de uma pessoa jurídica com especialização financeira é relevante, pois, nesse 
regime, a instituição financeira continua operando normalmente, havendo necessidade de 
se realizarem operações de liquidez com a instituição financeira em curto período, o que só 
é possível com a conjugação dos papéis de administrador de regime especial e de provedor 
de assistência financeira;
4. É inverídica e descabida a afirmação de que “dois diretores do BC esconderam as 
denúncias” do presidente, pois, como respondido ao jornalista, nenhuma irregularidade foi 
comunicada àqueles dirigentes que demandasse a adoção de qualquer providência, pois 
as empresas não foram contratadas e o FGC afirmou que não mais daria continuidade ao 
trabalho de gestão das carteiras;
5. Igualmente não é verdadeira a ilação de que “a demissão de Sidney tem relação com as 
denúncias que ele fez”, pois, como veiculado na própria matéria, o diretor da área de 
liquidações do BC declinou, pelo menos, quatro motivos da dispensa do liquidante. Cabe 
ainda ressaltar que, mesmo após a dispensa do liquidante Sidney Ramos Ferreira, as 
empresas M7 Cobranças e Interbank não foram contratadas pelo novo liquidante, como 
dito ao jornalista nas respostas do BC;
6. É uma aleivosia intolerável a afirmação de que “o BC mentiu ao afirmar, há um mês, que 
desconhecia irregularidades envolvendo a IMS”. Quando procurado pelo jornalista no mês 
de agosto, o BC efetivamente não tinha conhecimento de que a empresa IMS prestava 
serviço ao Banco Cruzeiro do Sul, por pelo menos duas razões: primeiramente, porque a 
contratação de empresas pelas instituições financeiras liquidadas compete exclusivamente 
ao liquidante, não sendo o BC comunicado prévia ou posteriormente; além disso, porque 
a única informação que chegara ao BC dizia respeito às empresas M7 e Interbank, que não 
foram contratadas nem pelo Banco Morada nem pelo Banco Cruzeiro do Sul. Ademais, 
não cabe ao BC saber se determinada empresa é sucessora de outra. E tão logo tomou 
conhecimento de possíveis irregularidades na gestão do RAET e da liquidação do Banco 
Cruzeiro do Sul, o BC deu início a um procedimento de investigação, que se encontra em 
curso.
Por fim, uma vez que o jornalista optou por não dar acesso aos leitores da revista a todas as 
informações devidamente prestadas pelo BC, a autarquia publica abaixo a íntegra da mensagem 
a ele enviada e das respostas às 34 indagações. (Acesse as respostas direto no site do BACEN ou 
clicando aqui)
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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15.Susep aprova transferência de controle acionário do IRB
 • Fonte: Site SUSEP, em 16 de Setembro de 2013
 • Relevância: 5
Empresa foi incluída no Programa Nacional de Desestatização – PND por meio do Decreto n° 
2.423/1997
A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) aprovou a transferência do controle acionário 
do IRB Brasil Resseguros S/A, no âmbito do processo de desestatização, transferindo-o da 
União para um Bloco de Controle, celebrado via acordo de acionistas, formado pela União (por 
meio do Ministério da Fazenda), BB Seguros Participações, Bradesco Auto RE Companhia de 
Seguros, Itaú Seguros, Itaú Vida e Previdência e Fundo de Investimento em Participações Caixa 
- Barcelona. 
O IRB foi incluído no Programa Nacional de Desestatização – PND por meio do Decreto 
n° 2.423/1997, sendo o procedimento amparado pela Lei nº 9.491/1997, regulamentada 
pelo Decreto nº 2.594/1998, tendo as Resoluções CND nº 3/2011 e 3/2013, estabelecido as 
condições gerais e as etapas do modelo de desestatização adotado.
16. CNSP aprova comercialização de seguros por meios remotos
 • Fonte: Site SUSEP, em 29 de Setembro de 2013
 • Relevância: 4
Resolução, elaborada pela Susep, permite uso da internet, celular e outros meios eletrônicos
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou a Resolução 294, que permite a 
comercialização de produtos relacionados aos planos de seguros e de previdência complementar 
aberta por meios remotos. A proposta, elaborada pela Superintendência de Seguros Privados 
(Susep), autoriza às companhias a emissão de bilhetes, apólices e certificados individuais, 
além troca de informações e transferência de dados, através da internet, telefonia (incluindo 
aparelhos celulares), televisão a cabo ou digital, sistemas de comunicação via satélite etc.
A utilização dos meios remotos deverá garantir ao contratante a possibilidade de impressão 
do documento e o fornecimento, quando solicitado, de sua versão física. A solicitação também 
poderá ser realizada pelo meio remoto. A emissão das apólices e certificados individuais 
observará os procedimentos efetuados sob hierarquia da Infraestrutura de Chaves Públicas 
Brasileiras (ICP-Brasil) ou outra Autoridade Pública Raiz cuja infraestrutura seja equivalente à 
PKI (Public Key Intrastructure), com identificação de data e hora do envio.
Na contratação por apólice ou por certificado, a proposta poderá ser formalizada por meio 
de login e senha ou certificado digital, necessariamente pré-cadastrados pelo proponente/
representante legal em ambiente seguro.
 
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17. Governo padroniza regras para venda de garantia estendida de produtos
 • Fonte: Agência Estado, em 24 de Outubro de 2013
 • Relevância: 3
Brasília – As lojas não poderão mais fazer venda casada da garantia estendida de produtos, 
decidiu hoje (24) o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O órgão, vinculado ao 
Ministério da Fazenda, regulamentou as regras para o oferecimento do serviço, que funciona 
como um seguro adicional usado principalmente no comércio de eletrodomésticos.
O conselho também exigiu que o comércio ponha à disposição um representante das 
seguradoras para explicar aos clientes a garantia estendida no ato da venda. O cliente terá 
ainda uma semana para desistir do serviço e fazer o cancelamento sem custos. Além disso, as 
lojas estão proibidas de vincular descontos nos produtos à aquisição desse tipo de garantia.
Caso descumpram as regras, as seguradoras que oferecem a garantia estendida pagarão multa 
que variará de R$ 10 mil a R$ 500 mil. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados 
(Susep), as medidas valerão a partir da publicação no Diário Oficial da União, que deve ocorrer 
na próxima semana, mas as seguradoras terão até 180 dias para se adaptar às novas normas.
A garantia estendida representa um seguro que o comprador contrata no momento da compra 
de bens duráveis que permite consertos e até a troca do produto em prazo maior que a 
garantia oferecida pelo fabricante. Atualmente, o serviço é oferecido não apenas no comércio 
tradicional, mas também nas páginas das lojas na internet.
18. Banco do Brasil já oferece às empresas liberação de crédito via 
smartphone
 • Fonte: Site BB, em 30 de Outubro de 2013
 • Relevância: 3 
Novidade permite que os empresários consultem, simulem e liberem crédito diretamente em 
seu telefone celular
O Banco do Brasil lançou mais uma novidade para as micro e pequenas empresas acessarem 
crédito de forma rápida e prática. A partir de agora, os clientes pessoas jurídicas podem realizar 
transações de liberação de crédito por meio de dispositivos móveis do tipo smartphone que 
utilizam os sistemas operacionais iOS (iPhone), Android ou RIM (BlackBerry).
A funcionalidade está disponível para as principais linhas de capital de giro e de antecipação 
de recebíveis. Além de liberar os recursos, o empresário pode consultar seus limites e simular 
empréstimos pelo seu celular.
Com a inédita facilidade implantada pelo BB, os clientes têm à disposição o acesso ao crédito 
por mais um canal de autoatendimento, além dos computadores pessoais e tablets com acesso 
ao Gerenciador Financeiro (solução de internet banking para empresas) e da rede de agências. 
Para as operações de capital de giro, também é possível liberar crédito por meio dos mais de 40 
mil caixas eletrônicos do BB espalhados pelo país.
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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Para o vice-presidente de Tecnologia do Banco do Brasil, Geraldo Afonso Dezena da Silva, 
o lançamento da novidade está em linha com o objetivo do Banco em disponibilizar aos 
seus clientes produtos financeiros com alto grau de tecnologia e inovação. “Além disso, a 
possibilidade de liberar crédito pelo celular torna o mobile banking pessoa jurídica do BB uma 
solução mais completa”, diz o executivo.
“A funcionalidade agrega mais comodidade, mobilidade e conveniência às empresas, ampliando 
o acesso ao crédito”, explica o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas do BB, 
Osmar Dias. Segundo Osmar Dias, o empresário pode realizar suas transações bancárias de 
qualquer lugar, sem precisar se dirigir a uma agência tradicional, o que permite mais tempo 
para se dedicar integralmente para desenvolver seu empreendimento. 
FOCO NOS CANAIS ELETRÔNICOS
O Banco do Brasil tem atuado para ampliar as soluções que visam elevar a utilização de canais 
eletrônicos pelos seus clientes pessoas jurídicas. 
O Gerenciador Financeiro é a solução de internet banking mais utilizada pelas empresas que 
mantêm relacionamento com o BB, respondendo por mais de 50% do total de transações 
realizadas, seguido pelos caixas eletrônicos com 11,6% das operações. A quantidade de 
transações bancárias realizadas pelos clientes por meio de smartphones aumentou mais de 
100% nos últimos 12 meses, totalizando 650 mil operações mensais.
19. Presidente do BC compõe a direção do BIS
 • Fonte: Site BACEN, em 02 de Dezembro de 2013
 • Relevância: 4 
O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, passou a integrar o conselho de 
diretores (Board of Directors) do Banco de Compensações Internacionais (Bank for International 
Settlements, BIS), com sede em Basileia, na Suíça (http://www.bis.org/about/board.htm). A 
nomeação foi feita pelos 21 membros do Board do BIS em 11 de novembro durante a última 
reunião bimestral do órgão.
Além de Tombini, o conselho de diretores é atualmente composto pelos presidentes dos Bancos 
Centrais dos Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Japão, Suécia, China, Itália, Bélgica, 
Alemanha, Índia e México.
Considerado o Banco Central dos Bancos Centrais, o BIS tem entre suas atribuições promover 
discussões e facilitar a colaboração entre os bancos centrais, dar suporte ao diálogo com outras 
autoridadesresponsáveis pela promoção da estabilidade financeira, conduzir pesquisas sobre 
políticas de interesse dos bancos centrais, além de ser a primeira contraparte para os bancos 
centrais em suas transações financeiras.
Atualmente, Tombini também é co-presidente do Regional Consultative Group Americas – 
RCGA do Financial Stability Board – FSB (Grupo Consultivo Regional das Américas do Comitê de 
Estabilidade Financeira) e presidente da Junta de Governo do Centro de Estudos Monetários 
Latino-Americanos (Cemla)
 
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20. Juros sobem sinalizando nova alta da Selic em janeiro
 • Fonte: Agência Estado, em 02 de Dezembro de 2013
 • Relevância: 4 
Alta desta segunda-feira faz crescerem as chances de uma elevação de 0,5 ponto porcentual da 
Selic no próximo mês.
SÃO PAULO – Os juros futuros continuam renovando as máximas da sessão, nesta segunda-
feira, 2, acompanhando a alta dos yields dos Treasuries e em meio a uma agenda cheia no 
mercado interno. Segundo um operador ouvido pelo Broadcast, serviço em tempo real da 
Agência Estado, investidores estrangeiros começaram a entrar mais fortemente no mercado 
brasileiro na tarde de hoje, após o ferido de Ação de Graças na semana passada nos EUA. Com a 
alta de hoje, crescem as chances de uma elevação de 0,5 ponto porcentual da Selic em janeiro, 
apesar de um aperto menor, de 0,25 ponto, não estar descartado.
Embora o reajuste de 4% concedido pelo governo para a gasolina ter ficado abaixo do esperado 
pela maioria dos analistas, fontes do mercado explicam que a falta de clareza sobre a nova 
política de preços dos combustíveis afeta as expectativas de inflação e impulsiona os juros 
futuros. Por volta das 14h25, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro 
de 2015 estava em 10,74%, ante 10,67% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 
apontava 12,39%, ante 12,20% no último dia da semana passada.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje que o nível de utilização da capacidade 
instalada (NUCI) da indústria ficou estável em 82,1 em outubro ante setembro. O faturamento 
real caiu 1,2%, considerando dados dessazonalizados. Na comparação com outubro do ano 
passado, houve um aumento de 2,0% no faturamento real.
Enquanto isso, dados positivos nos EUA deram força à divisa norte-americana. No horário 
citado acima o dólar à vista no balcão avançava para R$ 2,3510, um ganho de 0,64%. No 
mercado futuro, o dólar para janeiro registrava valorização de 0,79%, a R$ 2,3710. No mercado 
de ações, a Bovespa segue pressionada pela forte queda dos papéis da Petrobras. O Ibovespa 
perdia 1,54%, a 51.675,54 pontos. A Vale também caía, mesmo com a realização de um evento 
na Bolsa de Nova York onde estão sendo anunciados diversos investimentos. O papel ON da 
mineradora recuava 1,78%, enquanto o PN perdia 0,85%.
O presidente do Conselho de Administração da Vale, Dan Conrado, disse há pouco que a 
companhia irá manter a sua política de pagamento de dividendos e realizará o pagamento 
mínimo em 2014. O presidente da companhia, Murilo Ferreira, disse há pouco, também durante 
a apresentação, que a companhia manterá a sua estratégia de austeridade e simplicidade em 
seus negócios. "Somos flexíveis para contemplar os diversos cenários e opções", destacou o 
executivo.
21. PIB corrobora visão negativa sobre o Brasil e derruba Bovespa
 • Fonte: Agência Estado, em 03 de Dezembro de 2013 
 • Relevância: 3
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
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Economia encolheu 0,5% no terceiro trimestre; pessimismo entre investidores também fica 
evidente com a alta do dólar ante o real
SÃO PAULO – Mais do que a contração da atividade brasileira no terceiro trimestre, o resultado 
do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta terça-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), com queda de 0,5% ante o trimestre imediatamente anterior, 
corrobora a visão negativa dos investidores com relação aos fundamentos da economia 
brasileira.
A Bolsa de Valores de São Paulo abriu em baixa e marcava recuo de 1,02% por volta das 10h45, 
aos 50.709 pontos, com queda em todas as ações que compõem o Ibovespa. Na segunda-feira, 
2, a Bovespa já havia fechado em baixa, de 2,36%, aos 51.245 pontos. Petrobras, que perdeu 
mais de 10% ontem, chegou a abrir em alta, mas passou a cair novamente tanto nas ações ON 
quanto nas PN.
O pessimismo fica evidente ainda com a alta do dólar ante o real, mesmo com a moeda norte-
americana perdendo valor ante o euro, iene e divisas ligadas a commodities. A alta só não é 
maior pela cautela com indicadores programados para o restante da semana no exterior - que 
podem complicar o quadro.
Os investidores ainda avaliam os impactos do resultado do PIB, mas ficou também evidente que 
os números vieram fracos e piores do que o esperado. O setor agropecuário foi o responsável 
por puxar o porcentual para baixo, enquanto indústria e serviços ficaram de lado. Chama 
atenção ainda a queda de 2,2% da Formação Bruta de Capital Fixo
22. CMN aprova o estatuto e o regulamento do Fundo Garantidor do 
Cooperativismo de Crédito – FGCoop
 • Fonte: Site BACEN em 05 de Novembro de 2013
 • Relevância: 5
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de 
contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito 
(FGCoop), bem como aprova seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução 
nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo terá como instituições associadas todas as cooperativas 
singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de 
Crédito Cooperativo (SNCC).
De acordo com seu estatuto, o FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos 
de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o 
limite de R$250 mil reais por pessoa, bem como contratar operações de assistência, de suporte 
financeiro e de liquidez com essas instituições.
A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo será de 0,0125% dos 
saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo 
Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as 
letras de crédito do agronegócio, entre outros.
Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, 
pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a 
permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou 
filiadas a sistemas, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.
 
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VIDEOTECA
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1. Retrospectiva 2013
Fonte: Estadão
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2. Inflação 2013
Fonte: Globo.com
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3. Liquidação Banco Rural
Fonte: Globo.com
Duração: 2 minutos
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4. Entrevista: Aldemir Bendine, presidente do 
BB
Fonte: Isto É Dinheiro
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5. Mercado de Resseguros
Fonte: UOLEconomia
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6. Título de Capitalização
Fonte: Folha Invest
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7. Microsseguro
Fonte: Isto É Dinheiro
Duração: 4 minutos
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Questões
OBS.: Como a disciplina é a primeira vez 
cobrada em um concurso elaborado pela 
CESGRANRIO, não existe histórico de 
questões anteriores, por esse motivo iremos 
estudar com base nas questões elaboradas 
pelo professor Edgar Abreu, como revisão 
de estudos.
1. (FCC – BB – 2013) Presente no ambiente 
regulatório dos negócios bancários, tem 
merecido destaque para contribuir com a 
redução da taxa de juros:
a) restrição à entrada de novos bancos 
estrangeiros no País.
b) limitação de empréstimos para 
aquisição de veículos novos.
c) atuação conjunta do Banco do Brasil 
com o Banco Central no crédito 
consignado.
d) determinação para financiamentos 
bancários sem garantia.
e) portabilidade do crédito
2. (FCC – BB – 2013) O Banco Central do 
Brasil decretou, em setembro de 2012, a 
liquidação extrajudicial do Banco
a) Nacional.
b) Econômico.
c) Santos.
d) Cruzeiro do Sul.
e) Crefisul.
3. (FCC – BB – 2013) Com o objetivo de 
diminuir o déficit habitacional, mediante a 
construção de novas moradias populares 
com financiamento acessível, o Governo 
Federal criou
a) a Carta de Crédito SBPE.
b) o Programa Minha Casa Minha Vida.
c) o Consórcio Imobiliário para Todos.
d) o BB Crédito Imóvel Próprio.
e) a Letra Hipotecária.
4. (FCC – BB – 2013) No atual debate que se 
dá pelos meios de comunicação sobre a 
questão do controle da inflação, entre as 
medidas cogitadas, encontra-se a
a) desoneração de tributos incidentes 
sobre o lucro das empresas estatais.
b) redução do teto da meta anual da 
inflação estipulada pelo Ministério do 
Planejamento.
c) restrição dos investimentos 
estrangeiros diretos.
d) antecipação de reajuste de tarifas de 
transporte público.
e) elevação da taxa básica de juros
5. (FCC – BB – 2013) Ao final de 2012, o 
Banco Central do Brasil divulgou, por meio 
da diretoria de fiscalização, que vai passar 
a monitorar a conduta das instituições 
financeiras para além dos temas de liquidez 
e solvência. O objetivo será fazer a chamada 
supervisão de conduta, com a missão de 
verificar se as instituições estão seguindo 
as regras atualmente existentes para uma 
série de assuntos, que incluem
a) restrição ao funcionamento de 
entidades controladas por capital 
estrangeiro.
b) popularização do investimento 
individual em títulos públicos.
c) determinação de áreas de atuação 
segregadas para bancos oficiais e 
privados.
d) monitoramento do relacionamento 
com correspondentes bancários.
e) incentivos fiscais para abertura de 
novas agências
 
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6. (FCC – BB – 2013) Investimentos em 
infraestrutura são necessários para suportar 
a dinâmica do crescimento econômico do 
País. Atualmente, dentre as entidades do 
Sistema Financeiro Nacional, na concessão 
de financiamentos de projetos de longo 
prazo, constata-se atuação com destaque
a) dos Bancos comerciais.
b) do Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (BNDES).
c) das Companhias Hipotecárias.
d) das Cooperativas Centrais de Crédito.
e) das Sociedades de Crédito, 
Financiamento e Investimento.
7. (FCC – BB – 2013) Visando à obtenção 
de economia de custos operacionais e à 
ampliação do atendimento a clientes, a 
tendência entre as instituições financeiras 
públicas federais é
a) unificar as contas correntes bancárias.
b) analisar e definir conjuntamente os 
limites individuais de crédito.
c) compartilhar a rede de caixas 
eletrônicos e o acesso a determinados 
serviços em suas agências.
d) determinar um limite de crédito 
consolidado para os portadores dos 
cartões de crédito emitidos por elas.
e) formalizar um acordo de não 
concorrência entre essas instituições.
8. (CASA – 2014) Nos últimos anos, o BACEN 
vem liquidando vários bancos de tamanho 
médio e pequeno. A maioria dos casos 
são justificados pela má administração da 
Instituição ou corrupção. Entre os bancos 
abaixo, assinale aquele que não faz parte da 
lista de bancos liquidados pelo BACEN.
a) Banco Rural
b) Banco Cruzeiro do Sul
c) Banco Prósper
d) Banco BVA
e) Banco Panamericano
9. (CASA – 2014) Ao final de Abril de 2013, o 
valor garantido pelo FGC como cobertura 
para caso de inadimplência sofreu um 
acréscimo, passando de R$ 70.000,00 para:
a) R$ 80.000,00
b) R$ 100.000,00
c) R$ 150.000,00
d) R$ 250.000,00
e) R$ 20.000.000,00
10. (CASA – 2014) Com a publicação da 
Resolução CMN 4.222, um novo título de 
crédito passou a ser coberto pelo FGC. O 
título em questão é:
a) Letra do Tesouro Nacional – LTN 
b) Letra Financeira do Tesouro – LFT 
c) Letra do Crédito do Agronegócio – LCA 
d) Letra do Crédito Imobiliário – LCI 
e) Letra Hipotecária – LH 
11. (CASA 2014) Recentemente o Banco Central 
liquidou mais um banco, o Rural. Afetado 
pelo escândalo do mensalão e desvios de 
conduta, não foi possível a sua salvação 
perante o Sistema Financeiro Nacional. 
Considerando as alterações provocadas 
pela nova legislação do FGC, estabelecidas 
pela resolução CMN 4.222, e que um casal, 
com regime de casamento de comunhão 
parcial de bens, tenha uma conta corrente 
conjunta e que na data da liquidação o saldo 
dessa era de R$ 800.000,00. Sendo assim, o 
valor creditado pelo FGC será:
a) Creditado de forma conjunta no valor 
de R$ 250.000,00
b) Creditado de forma conjunta no valor 
de R$ 500.000,00
c) Creditado de forma individual no valor 
de R$ 250.000,00 para cada um dos 
titulares
d) Creditado de forma individual no valor 
de R$ 125.000,00 para cada um dos 
titulares
e) Creditado de forma individual no valor 
de R$ 70.000,00 para cada um dos 
titulares
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Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu
12. (CASA 2014) No início de 2013 a Febraban, 
ampliou o acesso a TED para os clientes 
pessoas físicas e jurídicas a terem acesso 
ampliado a um meio prático, ágil e seguro 
de realizar transferências de recursos entre 
bancos diferente, reduzindo o valor mínimo 
da TED para:
a) R$ 1.000,00
b) R$ 2.000,00
c) R$ 3.000,00
d) R$ 4.000,00
e) R$ 5.000,00
13. (CASA 2014) O IRB, depois desse processo, 
terá flexibilidade necessária para competir 
em condições de igualdade com grandes 
grupos mundiais. O IRB tem grande 
potencial de expansão dos negócios, tendo 
em vista a realidade econômica do Brasil, 
com obras de infraestrutura, a necessidade 
de seguros e resseguros. (Secretário 
executivo do Ministério da Fazenda, Nelson 
Barbosa, em Fevereiro de 2013). O processo 
no qual se refere o secretário da fazenda é
a) Abertura de Capital do IRB na bolsa de 
valores
b) Desestatização do IRB
c) Injeção de recursos da União com o 
objetivo de aumentar o capital do IRB
d) Emissão de Debêntures pelo IRB, com o 
objetivo de captar recursos no mercado 
de capitais.
e) Empréstimo realizado junto ao BNDES 
que irá garantir maior caixa ao IRB, 
aumentando a sua competitividade.
14. (CASA 2014) O Conselho Nacional de 
Seguros Privados (CNSP) aprovou a 
Resolução 294, que permite uma nova 
forma de comercialização de produtos 
relacionados aos planos de seguros e de 
previdência complementar aberta, essa 
maneira nova de comercialização se dá 
através:
a) Convênio com empresas lojas de 
varejos
b) Agências das empresas de correios e 
telégrafos.
c) Maneiras remotas, como internet, 
celular e etc.
d) Casado com as operações de crédito
e) Convênios com jornais, revistas e etc, 
que possibilitará o proponente adquirir 
o seguro através de seu meio de 
comunicação preferido.
15. (CASA 2014) Recentemente o presidente do 
Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, 
passou a integrar o conselho de um banco 
internacional muito importante, conhecido 
como Banco Central dos Bancos Centrais, 
esse banco é:
a) Bank for International Settlements – BIS

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