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Noções de Informática – TJ/AC 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Alexandre Lênin – Aula 10 
 
 
Prof. Lênin www.estrategiaconcursos.com.br 1/61 
AULA 10: Conceitos Diversos. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Educação à Distância 03 
2. Conceitos de tecnologias e ferramentas multimídia, de 
reprodução de áudio e vídeo. 
9 
3. Conceitos de acesso a distância a computadores (rede de 
computadores) 
12 
4. Questões comentadas 41 
5. Lista das questões comentadas na aula 56 
6. Gabaritos 61 
 
Prezados amigos, 
 
O tempo passa muito rápido, não é? Parece que foi ontem que 
começamos este curso. Hoje, estamos chegando ao final do curso. Não foi 
fácil, mas foi gratificante. Tantos bons comentários, sugestões, perguntas 
e elogios fazem a diferença. 
 
Minha principal dica é a tranquilidade. É muito mais fácil fazer uma boa 
prova quando estamos serenos. É, é fácil falar, sabemos. Mas é possível 
obter a calma por meio da segurança no que se fez (cada um fez o melhor 
que pôde) e utilizando-se de treinamento. Treine, faça provas simuladas 
em casa, na biblioteca, em outros concursos. Mas faça toda a simulação. 
Prepare-se para o dia, cuide da alimentação, faça uso do mesmo 
mecanismo de transporte. Antes da prova, vá ao local onde fará a prova, 
no horário marcado para verificar o trajeto, o local e o trânsito. Deixe uma 
margem de tempo no horário de chegada! Isso certamente ajuda, pois a 
agonia de ter de chegar no horário com algum imprevisto ocorrendo pode 
atrapalhar – e muito – a concentração. 
 
Aprenda a fazer escolhas na hora da prova. Primeiro, escolha a disciplina 
que acredita ter domínio. Não gaste tempo lamentando ou tentando 
resolver questões que não sabe ou que está com dúvidas. Marque a 
Noções de Informática – TJ/AC 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Alexandre Lênin – Aula 10 
 
 
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questão para depois e siga em frente. O bom de começar pelo que se 
sabe mais é ganhar confiança acertando muitas questões logo no início. 
Certamente a ansiedade diminui. 
 
Pausas! É importante fazer pausas. Não gaste todo o tempo fazendo a 
prova. É importante dar um tempo, ir ao banheiro, comer alguma coisa. 
Sem viajar demais, claro. Uma pequena pausa para recompor. Como 
professores, sabemos que a atenção em uma aula presencial dura até 50 
minutos. Depois, há uma tendência natural de dispersão. O cérebro cansa 
e procura distração. Por que não assumimos isto e fazemos uma pausa a 
cada hora? Uma balinha, doce ou chocolate (podem ser alimentos 
saudáveis também, claro) já ajuda a descansar a mente! O tempo gasto 
será pequeno e os benefícios podem ser grandes. Não se preocupe demais 
– nem exagere – com alguns minutos gastos com descanso. Podem ser 
valiosos para acertar mais algumas questões. 
Não perca muito tempo nas questões que são difíceis ou que tenha 
dúvidas. Concentre-se em marcar aquelas que sabe primeiro. É melhor 
garantir logo o que sabe e depois voltar para aumentar a pontuação. Ficar 
preso em uma parte da prova pode obrigá-lo a deixar questões que 
acertaria facilmente. 
 
No mais, o de sempre: boa alimentação, cuidar do sono, cuidar da família 
e da saúde. Preparar para uma prova requer mais do que estudo, requer 
uma organização de vida. 
 
O principal vem agora: CONFIANÇA e DEDICAÇÃO. Não desista, 
você conseguirá. 
 
Valeu, pessoal! 
 
Prof. Lênin (@alexandrelenin) 
 
Noções de Informática – TJ/AC 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Alexandre Lênin – Aula 10 
 
 
Prof. Lênin www.estrategiaconcursos.com.br 3/61 
1. Educação à distância 
 
Informática na Educação 
 
Introdução 
 As novidades na tecnologia trouxeram grande impacto nas ações 
cotidianas das pessoas, não ficando essa realidade longe no contexto da 
educação. Novas formas de aprendizado, disseminação de conhecimento 
e, especialmente, novas relações entre alunos e professores são algumas 
consequências dessa transformação dentro do ambiente educacional. 
 A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas 
práticas de comunicação e, conseqüentemente, educacionais. Na leitura, 
na forma de escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar 
na sala de aula ou como estratégia de divulgar a informação. 
 
Histórico, evolução e tendências 
 
Durante o período em que a sociedade viveu o paradigma artesanal, a 
Educação era baseada no mentoreado. O mentor era contratado para 
educar os membros da corte, de uma comunidade ou os filhos de uma 
família rica. Uma versão menos elitista era o professor particular, que 
educava um pequeno grupo de alunos, que podia arcar com os custos 
dessa Educação. No entanto, esse serviço era muito caro e poucos tinham 
acesso. Era uma solução adequada para uma sociedade praticamente 
agrícola. 
À medida que começam a surgir sistemas produtivos urbanos mais 
complexos, como a fábrica ou a empresa, há a necessidade de educar 
mais pessoas. O modelo adotado foi o da produção em massa, condizente 
com o novo paradigma que emergia – aplicação das ideias do Fordismo na 
Educação. 
A Educação no paradigma Fordista é baseada no “empurrar” a 
informação para o aluno. A escola pode ser vista como uma linha de 
montagem, em que o aluno é o produto que está sendo educado ou 
“montado” e os professores são os “montadores”, que adicionam 
informação ao produto. Além disso, existe a estrutura de controle do 
processo de “produção”, formada por diretores, supervisores que 
verificam se o “planejamento da produção”, traduzido em termos de 
métodos, currículo e disciplinas, está sendo cumprido. A Educação atual 
opera com base no racional, em que “se tudo for realizado de acordo com 
o plano, a linha de montagem deve produzir alunos capacitados”. Caso 
contrário, existem as ações corretoras, como a recuperação ou a 
repetência. 
 
A escola moderna está centrada no aluno, orientada à comunidade, 
enfatizando a colaboração e a comunicação. O modo de atuação no 
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ambiente de trabalho, agora requer colaboração e trabalho de equipe, ou 
seja, professores e alunos motivados e dispostos a compartilhar 
conhecimento e realizar ações inovadores. Com isso, a tecnologia pode 
ser utilizada como ferramenta catalizadora mesclando as relações entre 
professores e alunos. 
 
As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação 
desenvolvida nos dias atuais, criando novas formas de aprendizado, 
disseminação do conhecimento e, especialmente, novas relações entre 
professor e aluno. A revolução trazida pela rede mundial possibilita que a 
informação gerada em qualquer lugar esteja disponível rapidamente. A 
globalização do conhecimento e a simultaneidade da informação são 
ganhos inestimáveis para a humanidade. A Internet tem contribuído 
fortemente para uma total mudança nas práticas de comunicação e, 
consequentemente, educacionais. Na leitura, na forma de escrever, na 
pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou como 
estratégia de divulgar a informação. 
 
Na Era do Conhecimento, passou-se a utilizar sistemas eletrônicos e 
apresentações coloridas para tornar as aulas mais atrativas e, muitas 
vezes, deixa-se de lado a tradicional lousa e giz. Muitos trabalhos 
passaram a ser subsidiados pelas informações disponíveis na Web e, com 
isso, trouxeram benefícios e riscos, mudando-se as formas de aprender e 
de ensinar. 
 
Para o professor, a condução do processo de pesquisa também éindispensável quando para Internet toma-se o conceito de que tudo pode 
ser publicado e principalmente compartilhado. Neste contexto, o 
discernimento de fontes de informação e a análise de sua veracidade são 
outros papéis fundamentais desempenhados pelo professor. Só com essa 
participação é possível orientar o aluno para que ele não incorra em erros 
ou baseie-se em informações equivocadas. 
 
Ensino à Distância 
 
Em meio a uma grande e rápida transformação no que se diz respeito à 
tecnologia e necessidade de reter e compartilhar conhecimento de 
maneira rápida, prática e consistente, os sistemas educativos formais 
têm-se apresentado incapazes de atender demandas crescentes por 
formação e atualização de conhecimentos e práticas profissionais. 
 
O século XX encontrou na Educação a Distância (EAD) uma alternativa às 
exigências sociais e pedagógicas, contando com o apoio dos avanços das 
novas TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação). A EAD passa a 
ocupar uma posição instrumental estratégica para satisfazer as amplas e 
diversificadas necessidades de qualificação das pessoas adultas, 
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desempenhando um papel importante, permitindo o acesso e a 
disseminação da informação além de modificar significativamente os 
ambientes de aprendizagem. 
 
Educação a Distância: realiza-se por diferentes meios (correspondência 
postal ou eletrônica, rádio, televisão, telefone, fax, computador, internet, 
dentre outros), sendo um termo abrangente, mantém a relação de 
discussão de tempo e espaço (distanciamento físico) dentro o processo 
educacional, porém não é obrigatoriamente dentro do ambiente Internet. 
 
Os modelos de ensino a distância podem ser classificados como: 
 Modelos de primeira geração: ensino por correspondência, em 
que os manuais exercem a função comunicativa. 
 Modelos de segunda geração: utilizam os meios de comunicação 
de massa (rádio e TV) para transmissão da informação. Alguns 
modelos podem ser interativos, já que permitem aos alunos enviar 
perguntas através do telefone. 
 Modelos de terceira geração: A teleinformática e os ambientes 
virtuais de aprendizagem são recursos indispensáveis e permitem 
uma interação tanto assíncrona como sincrônica, através de 
ferramentas como correio eletrônico, foros de mão única ou de 
dupla via, Internet, videoconferências, entre outros. Embora o 
ensino a distância venha sofrendo alterações ao longo do tempo, os 
recursos impressos continuam sendo fundamentais. 
 
Instrumentação computacional do ensino 
No cenário dos modelos de Ensino a distância, apesar de a sociedade 
vivenciar uma revolução tecnológica, mesmo no que se diz respeito à 
educação, a mídia mais utilizada para as aulas ainda é a impressa, certa 
de 84,7% das instituições a utilizam, em seguida o e-learning (61,2%) e o 
CD-ROM (42,9%). 
As principais tecnologias e mídias utilizadas pela EAD são: 
 o meio impresso – livros, apostilas, porém com a característica 
didáticas bem definidas e o dialogismo, ou seja, o material deve 
conversar com o aluno, visto que este se encontra sozinho. 
 áudio e vídeo – atualmente CDs e DVDs 
 rádio e televisão: aulas transmitidas em modo aberto ou limitado. O 
rádio é extremamente vantajoso por apresentar custo baixo e 
flexibilidade. Já o meio televisivo é mais oneroso, porém com o 
processo de digitalização, é possível disponibilizar vídeos nesse formato 
de forma rápida e eficiente. 
 Teleconferência – permite interação entre professores e alunos, 
podendo estarem conectado de por meio de uma linha telefônica 
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(audioconferências), via satélite ou cabo (videoconferências), essa, 
embora cara, traz grande satisfação aos alunos e professores. 
 Conferência web – pode apresentar colaboração síncrona ou 
assíncrona, promovendo encontros virtuais entre dois ou mais 
participantes em locais diferentes, geograficamente distantes, podendo 
utilizar recursos como imagens, áudio, vídeo, compartilhamento de 
arquivos e tela do computador entre outros. 
 o computador com a interface www – baseando-se no conceito da 
Web 2.0, que não enfatiza a tecnologia e sim a nova forma de 
utilização da internet, tornado esta tecnologia uma ferramenta 
poderosa de compartilhamento de conhecimento e informações, 
podendo o usuário criar e modificar conteúdos web. 
 Portais Educativos - é uma porta organizacional para serviços 
educacionais, não limitando-se apenas em publicação de informações 
sobre educação, ou seja possibilitam acesso rápido e econômico ao 
conhecimento facilitando a construção e armazenamento do 
conhecimento produzido. 
 
Sistemas de Tutoria 
 A tutoria é parte indispensável para o sucesso de uma proposta de ensino 
a distância. Seu papel é facilitar o processo educativo do aluno. Um 
sistema de tutoria eficaz permite aproximar todos os sujeitos envolvidos 
na ação educativa, desde os professores pesquisadores até o aluno no 
pólo. Para tanto, o papel do tutor é imprescindível para a garantia dos 
canais necessários a fim de que haja comunicação entre todos os agentes 
envolvidos no curso. 
 
O sistema de tutoria pode apresentar como atores o professor 
pesquisador, formador e tutores da sede e dos pólos. O professor 
pesquisador é o responsável pela produção do material didático; o 
professor formador é responsável pela execução das aulas presenciais, 
acompanhamento da disciplina e orientação aos tutores; os tutores da 
sede são professores que realizam a tutoria a distância; e os tutores dos 
pólos são professores que buscam manter o aluno motivado e 
acompanhar de perto seu desempenho. 
 O papel principal do tutor é amparar os alunos em todos os momentos, 
sanando as dúvidas, orientando-os na resolução dos exercícios, 
estimulando a pesquisa e a leitura de livros e artigos. Também é sua 
função acompanhar o aluno durante toda a caminhada, de modo que ele 
não se sinta desamparado ou sozinho ao longo do processo de 
aprendizagem. 
 
 Tecnologias utilizadas na tutoria a distância 
 Para que esse auxílio à distância possa, de fato, acontecer, são utilizados 
diversos recursos tecnológicos, síncronos e assíncronos. Dentre os 
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principais podemos citar o Moodle, o msn e o skype, além do e-mail e do 
telefone. 
 O Moodle é uma plataforma de código aberto, livre e gratuito para 
aprendizagem à distância, em que é possível gerenciar todas as atividades 
dos alunos e professores. É uma ambiente de aprendizagem em que são 
apresentadas informações como cronograma das atividades presenciais, 
datas de provas, normas dos cursos, acesso à identificação de cada aluno 
e professor, fóruns gerais e de cada disciplina, informações sobre as 
disciplinas do curso, materiais disponibilizados. Pode ser utilizado sem 
nenhuma alteração nos ambientes Unix, Linux, Windows e Mac OS X. 
O Moodle permite criar três formatos de curso: social, semanal ou 
modular, sendo o social baseado nos recursos de interação entre os 
participantes e os dois últimos são estruturados podendo ser semanais ou 
em tópicos. 
Já o MSN e Skype são formas de comunicação e interação em tempo real, 
onde tutores e alunos podem trocar informações e conhecimento de 
maneira instantânea. 
O e-mail, embora tenha sido desenvolvido para troca de mensagens 
textuais atualmenteele vai além disso, hoje é possível trocar e 
encaminhar todos os arquivos, imagens, vídeos, o que facilita a troca de 
material na tutoria à distância. 
 
Sistema de autoria 
Os avanços tecnológicos em ambientes computacionais mostram algumas 
tendências para recursos altamente personalizáveis, oferecendo a seus 
usuários ambientes configuráveis, distribuídos e extremamente 
interativos. 
 
Algumas das características dessas tecnologias são encontradas em 
ambientes de autoria, que oferecem aos usuários recursos computacionais 
facilmente configuráveis para a elaboração personalizada de seus próprios 
trabalhos. 
O termo autoria é utilizado no processo de escrita de um hiperdocumento. 
Para desenvolver um trabalho de autoria são necessários ao menos um 
sistema de autoria, podendo este ser pintura, desenho, animação, figuras, 
tratamento de sons em áudio, edição de vídeos. 
Uma característica importante para um sistema de autoria é a 
interatividade, pode-se observar ainda, neste tipo de sistema, outras 
características como: 
 disponibilidade de um conjunto de funções de editoração; 
 disponibilidade de comandos para formatação na tela; 
 facilidade de edição com facilitadores para gráficos, vídeos e áudio; 
 estrutura para controlar versões; 
 controle de segurança e criptografia; 
 disponibilidade de busca e substituição; 
 controle de cores; 
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 facilidade de aprendizado; 
 visualização das informações, ou seja, possui mapas globais, locais, 
de contexto, trilhas e índices; 
 customização, ou seja, permite escolhas conforme necessidades dos 
usuários; 
 funções de editoração, possui funções copiar, mover, inserir, etc; 
 confiabilidade e estabilidade; 
 integração com a web. 
 
 Algumas ferramentas de autoria: 
 PowerPoint; 
 Toolbook; 
 Director; 
 Flash; 
 FrontPage; 
 Dreamweaver. 
 
Em um processo de autoria, princípios como quantidade de ligações no 
documento, evitando-se nós óbvios, o leiaute visual, evitar redundância 
de informações de telas anteriores e por fim, considerar também o 
espaçamento entre linhas e a quantidade de informações a serem 
incluídas em uma tela. 
 
Ambientes virtuais de aprendizagem 
 São sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao 
suporte de atividades mediadas pelas TICs. Permitem integrar múltiplas 
mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira 
organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de 
conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir 
determinados objetivos." 
 
Com os chamados Ambientes Digitais de Aprendizagem (Educação a 
distância na internet) a EaD ganhou a possibilidade de organizar de 
maneira mais controlada cursos, mescla de aulas presenciais e a distância, 
possibilidade de aulas apenas virtuais, integração com novas 
possibilidades de interação pela Internet, além da aproximação entre 
professores e alunos dentro do processo educativo. O número de 
ferramentas disponíveis para utilização também cresce a cada dia. São e-
mails, fóruns, conferências, bate-papos, arquivos de textos, wikis, blogs, 
dentre outros. 
Ressalta-se que, em todos estes ambientes, textos, imagens e vídeos 
podem circular de maneira a integrar mídias e potencializar o poder de 
educação através da comunicação. Além disso, a possibilidade de 
hiperlinks traz o aumento do raio de conhecimento possível de ser 
desenvolvido pelos alunos. Estes hiperlinks podem ser realizados tanto 
dentro do próprio ambiente digital de aprendizagem (entre textos 
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Teoria e questões comentadas 
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indicados ou entre discussões em fóruns diferentes, por exemplo), como 
também de dentro para fora e de fora para dentro (em casos de pesquisas 
alargadas de discussões internas, nos quais se pode trazer ou levar 
conteúdo desenvolvido para a discussão). Assim, pode-se diferenciar 
inclusive as nomenclaturas que são dadas à educação promovido a 
distância. 
 
Exemplos de ambientes virtuais de aprendizagem: 
 
 Moodle 
 iTutor 
 SOLAR 
 Sócrates 
 TelEduc 
 Amadeus 
 AVA AIED 
 
 
2. Conceitos de tecnologias e ferramentas multimídia, de 
reprodução de áudio e vídeo. 
 
Esse tipo de questão ainda é pouco explorado pela banca, mas vamos 
listar algumas dicas para a sua prova. 
 
**Audacity ® 
Trata-se de um editor de áudio digital livre e gratuito 
(http://audacity.sourceforge.net/download/), de código fonte aberto, 
muito fácil de se usar, cuja última versão é a 1.3.12 (beta). Como esta 
versão é um trabalho ainda em progresso que não contém documentação 
ou traduções completas, ela é recomendada apenas para usuários 
avançados do sistema. 
 
A versão 1.2.6, é a mais estável, completa e documentada deste 
programa, disponível tanto para o sistema operacional Mac OS X, quanto 
para o Windows e o Linux/Unix 
O que pode ser gravado? 
Noções de Informática – TJ/AC 
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O Audacity® é um excelente editor de áudio digital apesar de possuir 
algumas limitações. Basicamente, ele grava qualquer coisa que passar 
pelo microfone com uma captação muito boa. E o melhor de tudo é que 
para tal não é preciso nenhuma configuração especial ou abrir abas 
diferentes. Gravar sons no Audacity® é a tarefa mais fácil que se pode 
fazer no programa. 
Dentro das características do Audacity® estão as operações simples de 
edição e gravação de áudio, auxiliando o usuário final a capturar, cortar, 
montar e dar saída em arquivos sonoros. Com ele, podemos, por 
exemplo, criar um podcast. 
O que é um podcast? 
Simplificando, um podcast é uma gravação de áudio que pode ser 
disponibilizada na Web tanto para download quanto para streaming (isto 
é, para reprodução via Web, como no caso das rádios online). Se você 
fizer o download do podcast você poderá ouvi-lo em seu aparelho mp3 ou 
como preferir. 
Assim como as publicações de texto e imagem, o podcast também pode 
ser “assinado” via RSS (que são arquivos que utilizam uma 
tecnologia/linguagem especial que eliminam a necessidade do usuário 
acessar o website para obter seu conteúdo). 
A grande diferença entre um podcast e uma rádio comum é que nele 
cada usuário pode personalizar a sua programação. O novo meio permite 
que o ouvinte faça, escolha e ouça a programação, como e quando bem 
entender. 
O que é o YouTube™? 
O YouTube™ é um website público que permite aos seus usuários, uma 
vez cadastrados, carregarem e compartilharem vídeos em formato digital. 
Foi fundado em fevereiro de 2005 e já em 2006 foi considerado pela 
revista americana Time como a melhor invenção do ano por, entre outros 
motivos, "criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, 
se educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista". O 
YouTube™ é desde então o mais popular website do seu tipo devido à 
possibilidade de hospedar uma grande variedade de filmes, de videoclipes 
e de materiais caseiros. 
Noções de Informática – TJ/AC 
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E o que é broadcast/screencast? 
Broadcast é um termo da língua inglesa formado por duas palavras 
distintas, “broad” (largo, ou em larga escala) e “cast” (enviar,projetar, 
transmitir). Há algumas décadas, quando o rádio e a televisão chegavam 
no país, o termo foi traduzido como “radiodifusão”. Entretanto, como a 
transmissão de imagem e som não se dá mais exclusivamente por ondas 
de rádio e atingiu outros tipos de dispositivos eletrônicos, a palavra 
radiodifusão se tornou obsoleta para se referenciar o termo broadcast. 
Hoje, com a popularização de inúmeros meios de comunicação diferentes, 
poderíamos considerar que broadcast é o ato de transmitir algo, 
utilizando qualquer tipo de mídia, seja ela via ondas de rádio, satélite, 
cabos, fibras ópticas, linhas telefônicas, etc. Na Internet/Web, fazer 
broadcast é fazer essa transmissão — geralmente de vídeos e músicas — 
e, como estamos em uma fase em que todos querem compartilhar tudo o 
que gostam, com todos os outros, os serviços que oferecem meios para 
tornar isso possível estão cada vez mais populares e, por isso, o lugar 
mais provável onde hoje vemos a palavra “broadcast” é no YouTube™. 
Numa situação particular, os screencasts são broadcasts largamente 
utilizados em forma de video-tutoriais ou video-aulas, para ensinar 
iniciantes ou até usuários mais experientes o funcionamento de uma 
determinada coisa, por exemplo, um determinado software. Enquanto que 
os áudios que produzimos, uma vez publicados se tornaram podcasts, os 
vídeos que produzimos e publicamos aqui até agora são, na sua maioria, 
screencasts porque ensinaram algo, como utilizar o Audacity etc. 
Por fim, broadcasting ou screencasting é o ato de produzir broadcasts ou 
screencasts, assim como podcasting é o ato de produzir podcasts. 
 
 
**Camtasia Studio® 
O Camtasia Studio® é um aplicativo completo para a criação e edição de 
vídeos a partir do ambiente de trabalho do Windows. Com ele você pode 
criar diversos tipos de vídeos explicativos sem dificuldades, como tutoriais 
de programas, apresentações e atividades comuns no computador. Ou 
seja, o Camtasia é um software próprio para a produção de screencasts, 
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em particular. 
O programa não se limita em apenas gravar, com ele também é possível 
editar as gravações. Mixar, cortar e dividir são algumas das ações que 
podem ser aplicadas. Além disso, nos vídeos em que haja mais de um 
capítulo, por exemplo, é possível adicionar telas gráficas com textos 
ilustrativos para indicar o início ou a transição entre eles. Já na parte de 
áudio, você pode facilmente adicionar uma efeito sonoro de fundo para 
dar aquele toque especial na apresentação. 
 
 
3. Introdução às Redes de Computadores 
O que é uma rede de computadores, senão um grupo de computadores 
conectados entre si? Uma rede de computadores é a conexão de dois ou 
mais computadores para permitir o compartilhamento de recursos e troca 
de informações entre as máquinas. 
A seguir temos algumas definições obtidas da literatura especializada 
sobre esse assunto: 
 
“Um conjunto de computadores autônomos 
interconectados por uma única tecnologia. Dois 
computadores estão interconectados quando podem trocar 
informações.” (TANENBAUM, 2003). 
 
“Sistema computadorizado que usa equipamentos de 
comunicação para conectar dois ou mais computadores e seus 
recursos.” (CAPRON e JOHNSON, 2004). 
 
“Uma rede de computadores liga dois ou mais 
computadores de forma a possibilitar a troca de dados e o 
compartilhamento de recursos” (MEYER et al., 2000). 
 
As redes de computadores podem ser divididas em duas partes 
principais: parte física e lógica. 
 
A parte física indica a organização e disposição espacial do hardware da 
rede, organização essa conhecida como topologia física. 
 
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A parte lógica abrange as regras que permitem que os componentes de 
hardware trabalhem adequadamente quando interligados; é a topologia 
lógica. 
 
Classificação das Redes Quanto à Extensão 
(Por Escala ou Abrangência) 
Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificação quanto 
à abrangência da rede. 
 
Redes pessoais ou PAN (Personal Area Network) 
São redes voltadas à ligação de equipamentos para uma única pessoa. 
Exemplos são redes sem fio que conectam um computador a um mouse, 
uma impressora e um PDA. O termo PAN é um termo novo, que surgiu 
muito em função das novas tecnologias sem fio, como o bluetooth, que 
permitem a ligação de vários equipamentos que estejam separados por 
poucos metros. Por isso, não devemos estranhar nem considerar errada 
uma classificação que não inclua uma PAN entre outros tipos de rede. 
 
 
Figura. Exemplo de uma Rede PAN 
Redes locais ou LAN (Local Area Network) 
São redes privadas restritas a um edifício, uma sala ou campus com até 
alguns poucos quilômetros de extensão. Apesar de a distância entre os 
equipamentos não ser rígida, ela define as características que distinguem 
uma LAN de redes mais extensas, como tamanho, tecnologia de 
transmissão e topologia. 
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Devido ao tamanho reduzido, as LANs possuem baixo tempo de atraso 
(retardo). Além disso, o pior tempo de transmissão em uma LAN é 
previamente conhecido. As LANs tradicionais conectam-se a velocidades 
de 10 a 1000 Mbps e as mais modernas podem alcançar taxas de 10Gbps. 
Essas taxas indicam a velocidade máxima com a qual os dados transitam 
na rede. 
 
Redes Metropolitanas ou MAN (Metropolitan Area Network) 
As MANs são redes que abrangem uma cidade. Normalmente são 
compostas por agrupamentos de LANs, ou seja, há varias redes menores 
interligadas, como ilustrado a seguir: 
 
Figura – Três filiais se conectando através de uma MAN 
 
 
 
Redes Remotas, Extensas, Geograficamente Distribuídas ou WAN 
(Wide Area Network) 
Esses termos são equivalentes e se referem a redes que abrangem uma 
grande área geográfica, como um país ou um continente. Devido à grande 
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extensão, possuem taxa de transmissão menor, maior retardo e maior 
índice de erros de transmissão. 
 
 
Figura – A Internet é um exemplo de uma WAN 
 
 
Modelo OSI 
O modelo OSI é a base para quase todos os protocolos de dados atuais. 
Como um modelo de referência, esse modelo fornece uma lista extensiva 
de funções e serviços que podem ocorrer em cada camada. Ele também 
descreve a interação de cada camada com as camadas diretamente acima 
e abaixo dela. 
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Consiste em um modelo de sete camadas, com cada uma representando 
um conjunto de regras específicas. Para que você memorize os nomes das 
camadas do modelo OSI, aqui vai uma dica: lembre-se da palavra 
FERTSAA , com as iniciais de cada camada, que são: F->Física, E-
>Enlace, R->Rede, T->Transporte, S->Sessão, A->Apresentação, A-
>Aplicação  (este símbolo é para lembrá-lo de que a camada de 
aplicação está mais próxima do usuário final). Fácil, não é mesmo? 
O quadro seguinte destaca as principais características de cada camada. 
 
Camada Nome Observações7 Aplicação Camada de nível mais alto, fornece 
serviços ao USUÁRIO ! Essa é, portanto, a 
camada mais próxima do usuário final. 
Contém os protocolos e funções que as 
aplicações dos usuários necessitam para 
executar tarefas de comunicações (enviar 
e-mail, acessar páginas, transferir 
arquivos, entre outras). 
6 Apresentação É a tradutora da rede, sendo responsável 
por determinar o formato utilizado para 
transmitir dados entre os computadores da 
rede. Se necessário, pode realizar 
conversão de um tipo de representação de 
dados para um formato comum. Um 
exemplo seria a compressão de dados ou 
criptografia. 
5 Sessão Estabelece, gerencia e termina sessões 
(momentos ininterruptos de transação) 
entre a máquina de origem e a de destino. 
4 Transporte Camada intermediária, faz a ligação entre 
as camadas do nível de aplicação (5, 6 e 7) 
com as do nível físico (1, 2 e 3). 
Responsável pela comunicação fim-a-fim, 
ou seja, controlam a saída das informações 
(na origem) e a chegada delas (no 
destino). 
 
 
3 Rede Serve para indicar a rota que o pacote vai 
seguir da origem ao destino (decide como 
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rotear pacotes entre os nós conectados por 
meio de uma rede). 
A determinação da rota que os pacotes vão 
seguir para atingir o destino é baseada em 
fatores como condições de tráfego da rede 
e prioridades. 
A camada de rede também fornece um 
mecanismo de endereçamento uniforme de 
forma que duas redes possam ser 
interconectadas. 
Converte o endereço lógico em endereço 
físico para que os pacotes possam chegar 
corretamente ao destino. 
2 Enlace 
(vínculo) de 
dados 
Essa camada organiza os sinais brutos 
(zeros e uns) transferidos pela rede em 
unidades lógicas chamadas quadros 
(frames), identifica suas origens e destinos 
(endereços MAC) e corrige possíveis erros 
ocorridos durante a transmissão pelos 
meios físicos. 
O endereço MAC (endereço físico de 48 
bits, que é gravado na memória ROM dos 
dispositivos de rede) é interpretado por 
equipamentos nessa camada. 
1 Física Responsável pela transmissão das 
informações em sua forma bruta: sinais 
elétricos ou luminosos (ou seja, essa 
camada transmite os sinais ou bits entre as 
estações). 
É a camada mais baixa do modelo OSI 
(mais próxima da transmissão dos sinais). 
Trata das especificações de hardware e 
demais dispositivos de rede, incluindo 
cabos, conectores físicos, hubs, etc. e 
transmite fluxo de bits desestruturados por 
um meio. 
Tabela. Modelo OSI de sete camadas 
 
Para a prova, é importante que você memorize os nomes das camadas, 
bem como o papel de cada uma delas no contexto do modelo. 
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Alguns Equipamentos que Compõem uma Rede 
É imprescindível que você entenda os componentes básicos que compõem 
a construção de uma rede, bem como a tarefa que cada um executa. São 
eles: 
 
Placa de Rede (Adaptador de Rede ou Interface de Rede) 
As placas de rede (NIC - Network Interface Card) constituem a interface 
física entre o computador e o cabo da rede e são instalados em um slot de 
expansão em cada computador e servidor da rede. 
Ela – a placa de rede – permite que os hosts (servidores, estações de 
trabalho) se conectem à rede e, por isso, é considerada um componente 
chave da rede. É um equipamento existente em todos os computadores 
ligados na rede, possui um endereço próprio, que lhe é dado quando 
fabricada. 
Esse endereço é chamado Endereço MAC, mas pode ser citado como 
endereço Físico (não é possível modificá-lo, ele vem armazenado numa 
memória ROM na placa de rede). Não há duas placas de rede com o mesmo 
endereço MAC (é como se fosse um Chassi da placa de rede). 
Ao selecionar uma placa de rede, leve em conta os três seguintes fatores: 
1. Verificar se há drivers disponíveis para a placa que irá funcionar 
com o sistema operacional que você está utilizando. 
2. A placa deve ser compatível com o tipo de meio de transmissão (por 
exemplo, cabo de par trançado, coaxial ou de fibra óptica) e 
topologia (por exemplo Ethernet) que você escolheu. 
3. A placa deve ser compatível com o tipo de barramento (por 
exemplo, PCI) do computador no qual será instalada. 
De tempos em tempos, você pode precisar instalar uma placa de rede. A 
seguir, algumas situações que podem exigir que você faça isso: 
 Adicionar uma placa de rede a um PC que não tenha uma; 
 Substituir uma placa de rede inadequada ou danificada; 
 Fazer a atualização de uma placa de rede de 10 Mbps para uma 
placa de rede de 10/100/1000 Mbps. 
 
Os computadores laptop e os computadores notebook estão tornando-se 
cada vez mais populares, da mesma forma que os computadores Pockets 
PCs e outros dispositivos pequenos de computação. 
As informações descritas na seção anterior também se aplicam aos 
laptops. A principal diferença é que os componentes em um laptop são 
menores - os slots de expansão tornam-se slots PCMCIA, onde as placas 
de rede, os modems, os discos rígidos e outros dispositivos úteis, 
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geralmente do tamanho de um cartão de crédito, podem ser inseridos nos 
slots PCMCIA que se encontram ao longo do perímetro, como indicado na 
figura. 
 
A tabela seguinte destaca resumidamente os principais equipamentos 
utilizados para a interconexão de redes. Vamos lá!! 
 
Equipamento Função principal 
Repeater 
(Repetidor) 
 Equipamento cuja função é realizar a amplificação1 ou a 
regeneração2 dos sinais de uma rede (via cabo ou wi-
fi), quando se alcança a distância máxima efetiva do 
meio de transmissão e o sinal já sofre uma atenuação 
(enfraquecimento) muito grande. 
 O repetidor NÃO desempenha qualquer função no fluxo 
de dados e pertence à Camada 1 (chamada de Camada 
Física) do modelo OSI. 
Figura. Repetidor 
Hub  Equipamento concentrador de conexões (guarde 
isso!) que permite a ligação física de cabos 
provenientes de vários micros. 
 Recebe sinais elétricos de um computador e os 
 
1
 Amplifica todas as ondas eletromagnéticas de entrada, inclusive os ruídos indesejáveis. 
2
 Retira os dados do sinal de transmissão. Em seguida, constrói e retransmite o sinal no outro segmento de mídia. O 
novo sinal é uma duplicata exata do sinal original, reforçado pela sua força original. 
Cartão PCMCIA para notebooks 
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transmite a TODAS as portas por difusão (os sinais 
serão enviados a todas as demais máquinas – 
broadcast). Adequado para redes pequenas e/ou 
domésticas. 
 É um equipamento da Camada 1 (Camada Física) do 
modelo OSI. 
 
Figura. Hub 
Switch  Também chamado de comutador, é um dispositivo 
que externamente é semelhante ao hub, mas 
internamente possui a capacidade de chaveamento ou 
comutação (switching), ou seja, consegue enviar um 
pacote (ou quadro, se preferir) apenas ao destinatário 
correspondente. 
 Nota: o switch PODE usar broadcast (só usa quando 
precisa!). 
 Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do modelo 
OSI. 
Bridge(Ponte) 
 A ponte é um repetidor inteligente, pois faz controle de 
fluxo de dados. Ela analisa os pacotes recebidos e 
verifica qual o seu destino. Se o destino for o trecho 
atual da rede, ela não replica o pacote nos demais 
trechos, diminuindo a colisão e aumentando a 
segurança. 
 Com a ponte é possível segmentar uma rede em 
"áreas" diferentes, com o objetivo de reduzir tráfego. 
Essas áreas são chamadas domínios de colisão. 
 Também, a ponte é capaz de traduzir os sinais entre 
duas tecnologias de redes locais diferentes. Ela interliga 
segmentos de rede de arquiteturas diferentes e permite 
que eles se comuniquem normalmente (ex.: pode ser 
instalada ENTRE um segmento de rede Ethernet e um 
segmento Token Ring). 
 Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do modelo 
OSI. 
Access 
point 
(Ponto de 
 É o equipamento central para onde todos os sinais de 
uma rede Wi-Fi do tipo infraestrutura serão mandados. 
O Access Point, por sua vez, retransmitirá os sinais 
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acesso) para a rede, criando uma espécie de “área de 
cobertura” para os computadores. 
 É um equipamento da Camada 2 (Camada de Enlace) 
do modelo OSI. 
 
Figura. Ponto de acesso ao centro 
Router 
(Roteador) 
 Equipamento responsável pelo encaminhamento e 
roteamento de pacotes de comunicação em uma rede 
ou entre redes. Tipicamente, uma instituição, ao se 
conectar à Internet, deverá adquirir um roteador para 
conectar sua LAN (Local Area Network – Rede de Área 
Local) ao ponto da Internet. 
 O roteador é um equipamento mais "inteligente" do que 
o switch, pois, além de poder desempenhar a mesma 
função deste, também tem a capacidade de escolher a 
melhor rota que determinado pacote de dados deve 
seguir para chegar a seu destino. 
 Na Internet, os roteadores trocam entre si tabelas de 
roteamento e informações sobre distância, permitindo a 
escolha do melhor caminho entre a origem e o destino 
da conexão. 
 É um equipamento da Camada 3 (Camada de Rede) do 
modelo OSI. 
 
 
Gateway 
 Dispositivo usado para interconectar duas redes 
totalmente distintas. 
 Geralmente utilizado para conectar WANs a LANs. 
 Atua nas camadas mais altas do modelo OSI (da 
Camada de Transporte até a Camada de Aplicação). 
 
Transmissão de Dados 
Quando falamos em transmissão, estamos falando do envio de sinais de 
um ponto a outro. Sinais podem ser analógicos, como os sinais de rádio e 
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tv, ou digitais, como os de computadores. Sinais digitais, que são os que 
nos interessam, são transmitidos por sinais elétricos que assumem valores 
de tensão positivos ou negativos, representando os nossos velhos 
conhecidos 0 e 1. 
 
Vejamos algumas características de transmissão de dados. 
 
**Formas de utilização do meio físico: 
Quanto às formas de utilização da ligação, temos a seguinte classificação: 
 
- Simplex 
A transmissão ocorre somente em um sentido, ou seja, somente do 
transmissor para o receptor. Exemplo: televisão ou rádio. 
 
Transmissor Receptor
 
Figura- Comunicação simplex 
 
 
- Half Duplex 
A transmissão ocorre em dois sentidos, mas não simultaneamente. O 
melhor exemplo dessa situação são rádios do tipo walk-talkie. Dois rádios 
desses podem se comunicar entre si, enviando e recebendo sinais, mas 
somente um de cada vez. 
 
Trans/Rec Trans/Rec
 
Figura - Comunicação half-duplex 
 
- Full Duplex 
A transmissão ocorre em dois sentidos simultaneamente. Exemplo: redes 
telefônicas. 
 
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Trans/Rec Trans/Rec
 
Figura - Comunicação full-duplex 
 
**Tipos de ligação: 
Quando pensamos em termos de redes de computadores, devemos 
primeiramente pensar em termos de como os nós são ligados. Uma 
classificação é a seguinte: 
 
- ligação ponto-a-ponto: cada extremidade da ligação contém um e 
somente um nó, como no exemplo abaixo: 
 
Figura - Ligação ponto-a-ponto-Liga apenas duas máquinas 
 
- ligação multiponto: cada extremidade da ligação pode conter mais de 
um nó, como no exemplo ilustrado a seguir. 
 
 
Figura- Ligação multiponto – várias máquinas são ligadas por um mesmo 
canal de comunicação 
 
**Modos de transmissão: 
Existem dois modos de transmissão de dados: síncrono e assíncrono. 
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 Assíncrono - Nesse modo não há o estabelecimento de sincronia entre 
o transmissor e o receptor. Dessa forma, o transmissor deve avisar que 
vai iniciar uma transmissão enviando um bit, chamado de Start Bit. 
Quando termina a transmissão, o transmissor envia um bit de parada, 
o Stop Bit. 
 Síncrono - Nesse modo, a rede funciona baseada em um sinal de 
sincronização (sinal de clock). Como transmissores e receptores estão 
sincronizados ao clock da rede, a transmissão pode ser feita sem 
intervalos, sem que seja preciso indicar quando começa e quando 
termina a transmissão. 
 
**Problemas na transmissão de dados 
Podem ocorrer alguns problemas durante um processo de transmissão de 
dados. 
 Atenuação - À medida que um sinal “caminha” pelo canal de 
transmissão ele vai perdendo potência. Chamamos de atenuação essa 
perda de potência. A atenuação de um sinal pode ser resolvida 
utilizando equipamentos repetidores ou amplificadores de sinal, que 
cumprem o papel de reestabelecer o nível do sinal no caminho entre o 
transmissor e o receptor. 
 
 Ruído - Ruído é qualquer interferência sofrida pelo sinal que possa 
causar sua distorção ou perda, implicando em falha na recepção. 
 
 Retardo - Também chamado de atraso, é a diferença entre o 
momento em que o sinal foi transmitido e o momento em que foi 
recebido. 
 
Meios Físicos de Transmissão 
São os meios responsáveis pelo transporte dos sinais que representam os 
dados em uma rede. Eles transportam um fluxo bruto de bits de uma 
máquina para outra. Cada meio tem suas características de performance, 
custo, retardo e facilidade de instalação e manutenção. 
 
**Meios de transmissão guiados 
Os meios de transmissão guiados abrangem os cabos e fios. 
 
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Cabo Coaxial 
No passado esse era o tipo de cabo mais utilizado. Atualmente, por causa 
de suas desvantagens, está cada vez mais caindo em desuso, sendo, 
portanto, só recomendado para redes pequenas. 
Entre essas desvantagens está o problema de mau contato nos conectores 
utilizados, a difícil manipulação do cabo (como ele é rígido, dificulta a 
instalação em ambientes comerciais, por exemplo, passá-lo através de 
conduítes) e o problema da topologia. 
A topologia mais utilizada com esse cabo é a topologia linear (também 
chamada topologia em barramento) que faz com que a rede inteira saia 
do ar caso haja o rompimento ou mau contato de algum trecho do 
cabeamento da rede. Como a rede inteira cai, fica difícil determinar o 
ponto exato em que está o problema, muito embora existamno mercado 
instrumentos digitais próprios para a detecção desse tipo de problema. 
 
• Cabo Coaxial Fino (10Base2) 
Esse é o tipo de cabo coaxial mais utilizado. É chamado "fino" porque sua 
bitola é menor que o cabo coaxial grosso, que veremos a seguir. É 
também chamado "Thin Ethernet" ou 10Base2. Nesta nomenclatura, "10" 
significa taxa de transferência de 10 Mbps e "2" a extensão máxima de 
cada segmento da rede, neste caso 200 m (na verdade o tamanho real é 
menor). 
 
Cabo coaxial fino 
 
• Cabo Coaxial Grosso (10Base5) 
Esse tipo de cabo coaxial é pouco utilizado. É também chamado "Thick 
Ethernet" ou 10Base5. Analogamente ao 10Base2, 10Base5 significa 10 
Mbps de taxa de transferência e que cada segmento da rede pode ter até 
500 metros de comprimento. É conectado à placa de rede através de um 
transceiver. 
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Cabo coaxial grosso. 
 
Cabos de Par Trançado 
Esse é o tipo de cabo mais utilizado atualmente. Existem basicamente dois 
tipos de cabo par trançado: sem blindagem (UTP, Unshielded Twisted 
Pair) e com blindagem (STP, Shielded Twisted Pair). A diferença óbvia é a 
existência de uma malha (blindagem) no cabo com blindagem, que ajuda 
a diminuir a interferência eletromagnética (EMI) e/ou interferência de 
frequência de rádio (RFI) e, com isso, aumentar a taxa de transferência 
obtida na prática. 
 
Par Trançado sem Blindagem (UTP) Par Trançado com Blindagem (STP) 
 
O par trançado, ao contrário do cabo coaxial, só permite a conexão de 2 
pontos da rede. Por este motivo é obrigatória a utilização de um 
dispositivo concentrador (hub ou switch), o que dá uma maior flexibilidade 
e segurança à rede. 
Você deve ter sempre em mente a existência da interferência 
eletromagnética em cabos UTP, principalmente se o cabo tiver de passar 
por fortes campos eletromagnéticos, especialmente motores e quadros de 
luz. 
É muito problemático passar cabos UTP muito próximos a geladeiras, 
condicionadores de ar e quadros de luz. O campo eletromagnético 
impedirá um correto funcionamento daquele trecho da rede. Se a rede for 
ser instalada em um parque industrial - onde a interferência é inevitável - 
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outro tipo de cabo deve ser escolhido para a instalação da rede, como o 
próprio cabo coaxial ou a fibra ótica. 
Ao comprar um cabo par trançado, é importante notar qual a sua 
categoria: cat1, cat2, cat3, cat4, cat5, cat5e, cat6. Existem várias 
padronizações relativas aos cabos UTP, sendo comumente utilizado o 
Padrão de categorias EIA (Eletrical Industries Association). Via de regra, 
quanto maior a categoria do cabo, maior a velocidade com que ele pode 
transportar dados. As redes atuais utilizam em sua maioria cabos cat5 e 
cat5e que suportam redes de 10Mbps, 100Mbps ou 1Gbps. 
Normalmente, existem conectores apropriados para cada tipo de cabo. No 
caso dos cabos de par trançado, o conector utilizado é chamado de RJ-45. 
 
 
Conector RJ-45 
 
O RJ-45 é similar ao conector de linha telefônica, só que maior, com mais 
contatos. A propósito, o conector de linha telefônica se chama RJ-11. O 
RJ-45 é o conector apropriado para conectar um cabo de par trançado a 
placas e outros equipamentos de rede. 
 
Cabo Ethernet Par Trançado Direto x Cruzado 
Ao utilizar cabo de par trançado para sistemas Ethernet (10 Base-T ou 
100 Base-TX, por exemplo), você pode ter que utilizar um Cabo Direto 
(Straight-Pinning) ou um Cabo Cruzado (Cross-over). 
 O Cabo Direto é utilizado toda vez que você fizer a ligação de um 
computador para um Hub ou Switch. Neste caso você deve utilizar 
um cabo conectorizado pino a pino nas duas pontas, obedecendo a 
codificação de cores 568A ou 568B, conforme a escolhida por você 
(todas as conexões deverão seguir o mesmo padrão). 
 O Cabo Cruzado é utilizado toda vez que você fizer a interligação 
Hub-Switch, Hub-Hub ou Switch-Switch (deve haver apenas um 
cabo cruzado entre os equipamentos). 
 
Nota: A única exceção é na conexão direta de dois micros usando uma 
configuração chamada cross-over, utilizada para montar uma rede com 
apenas esses dois micros. 
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Em redes de grande porte, os cabos UTP/STP provenientes dos diversos 
pontos de rede (caixas conectoras junto aos micros) são conectados a 
blocos de distribuição fixos em estruturas metálicas. Este conjunto é 
denominado Patch Panel. A ligação dos blocos de distribuição citados aos 
hubs e/ou switches se dá através de patch cords. A utilização de Patch 
Panels confere melhor organização, maior flexibilidade e 
consequentemente, facilita a manutenção. 
 
Cabos de Fibra Ótica 
A primeira coisa a notar em um cabo de fibra óptica é que eles não 
conduzem sinais elétricos, mas pulsos de luz. 
Em uma extremidade do cabo, há um transmissor que emite pulsos de 
luz. Os pulsos trafegam pelo cabo até chegar ao receptor, onde são 
convertidos para sinais elétricos. Essas transmissões são unidirecionais. 
Na transmissão de pulsos de luz, um pulso indica um bit 1 e a ausência de 
pulso indica um bit 0. 
Uma característica importante dos cabos de fibra óptica é que os pulsos 
podem se propagar por muitos quilômetros sem sofrer praticamente 
nenhuma perda. 
Fisicamente os cabos de fibra óptica são parecidos com os cabos coaxiais. 
São compostos por um núcleo de vidro envolvido por um revestimento 
também de vidro. Esse revestimento é responsável por não deixar a luz 
sair do núcleo. Externamente a isso, há uma camada de plástico 
protetora. 
 
 
Figura - Fibra Óptica 
 
Há dois tipos principais de fibras: multimodo e modo único (ou 
monomodo). A fibra multimodo tem o diâmetro maior permitindo o 
tráfego de vários pulsos, que vão ricocheteando no núcleo em ângulos 
diferentes. 
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A fibra modo único tem o diâmetro menor permitindo a propagação do 
pulso somente em linha reta. Essas fibras são mais caras que as 
multimodo, mas são muito utilizadas em longas distâncias. Têm 
capacidade de transmitir dados a 50Gbps por 100Km sem necessitar de 
amplificação. 
Outras características da fibra óptica: 
• Baixa atenuação. Só necessita de repetidores a cada 50Km (O cobre 
necessita a 5Km). 
• Imunidade a interferências eletromagnéticas. 
• Dimensões e peso reduzidos. Suas dimensões reduzidas possibilitam 
expandir a estrutura de cabeamento sem que seja necessário aumentar 
os dutos de passagem dos cabos já existentes. Mil pares trançados com 
1Km de comprimento pesam oito toneladas. Duas fibras ópticas pesam 
100Kg e têm a mesma capacidade de transmissão. 
• A transmissão é mais segura por não permitir (ou dificultar muito) a 
interceptação, aumentando a segurança contra escutas. 
 
Meios não guiados – Transmissão sem fio 
Os meios de transmissão de dados não guiados são os que envolvem o 
chamado espectro eletromagnético, permitindo o tráfego de dados sem 
fios. 
As características das transmissões feitas por espectros eletromagnéticos 
variam em função da frequência utilizada. Numa escala crescentede 
frequência, temos as ondas de rádio, as micro-ondas e o infravermelho. 
Ondas de rádio são omnidirecionais, viajam em todas as direções, o que 
significa que não é necessário um alinhamento perfeito entre transmissor 
e receptor. De forma distinta, as micro-ondas trafegam praticamente em 
linha reta. 
As ondas de infravermelho por sua vez são muito utilizadas em 
comunicações de curta distância, como em controle remotos, celulares e 
PDAs, por exemplo. Também podem ser utilizadas em redes locais sem 
fio. 
Ondas de infravermelho não atravessam objetos sólidos. Essa 
característica é por um lado limitante, entretanto pode ser aproveitada 
para aplicações que exijam mais segurança. Uma transmissão de dados 
por ondas de rádio pode ser facilmente interceptada em uma sala ao lado, 
o que não ocorre em uma transmissão que utilize ondas infravermelhas. 
A próxima frequência na escala do espectro eletromagnético é a luz 
visível. Temos então, em sequência: ondas de rádio, micro-ondas, 
infravermelho e luz visível (depois temos ultravioleta, raios x etc.). É 
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muito interessante observarmos o seguinte: partindo das ondas de rádio, 
quanto mais nos aproximamos da frequência da luz visível, mais o 
comportamento das ondas se assemelha ao da luz visível. Por exemplo, as 
ondas de rádio podem se propagar através de objetos sólidos, mas as 
ondas de infravermelho, assim como a luz visível, não podem. As ondas 
de rádio são omnidirecionais, as de infravermelho são mais direcionais, tal 
qual a luz visível. 
 
A transmissão em uma rede no padrão IEEE 802.11 é feita através de 
ondas eletromagnéticas, que se propagam pelo ar e podem cobrir áreas 
na casa das centenas de metros. Os principais padrões da família IEEE 
802.11 (Wi-Fi) são: 
Padrão Frequência Velocidade Observação 
802.11b 2,4 GHz 11 Mbps O padrão mais 
antigo 
802.11g 2,4 GHz 
(compatível com 
802.11b) 
54 Mbps Atualmente, é o 
mais usado. 
802.11a 5 GHz 54 Mbps Pouco usado no 
Brasil. Devido à 
diferença de 
frequência, 
equipamentos 
desse padrão não 
conseguem se 
comunicar com os 
outros padrões 
citados. 
802.11n Utiliza tecnologia 
MIMO (multiple 
in/multiple out), 
frequências de 2,4 
GHz e 5 GHz 
(compatível portanto 
com 802.11b e 
802.11g e 
teoricamente com 
802.11a) 
300 Mbps Padrão recente e 
que está fazendo 
grande sucesso. 
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Projetando o Layout - Topologia da Rede 
A forma com que os cabos são conectados - a que genericamente 
chamamos topologia da rede - influenciará em diversos pontos 
considerados críticos, como flexibilidade, velocidade e segurança. 
A topologia refere-se ao layout, forma como as máquinas/cabos estarão 
dispostos na rede e como as informações irão trafegar nesse ambiente. 
 
Topologia de Rede em Barramento 
Na topologia de rede em barramento (também chamada de topologia em 
barra ou linear), os computadores estão dispostos fisicamente de maneira 
que existe um meio de comunicação central por onde todos os dados da 
rede de computadores passam (todas as estações compartilham um 
mesmo cabo). 
Este meio é chamado de barra ou bus, sendo que todos os computadores 
estão ligados apenas a ele. 
Lembre-se: como um único cabo pode ser conectado a vários computadores 
simultaneamente, esta estrutura é possível de ser montada com cabos 
coaxiais e conectores BNC APENAS (esqueça a conexão Barra física com 
cabos UTP). 
Então, essa topologia utiliza cabo coaxial, que deverá possuir um 
terminador resistivo de 50 ohms em cada ponta, conforme ilustra a figura 
a seguir. O tamanho máximo do trecho da rede está limitado ao limite do 
cabo, 185 metros no caso do cabo coaxial fino. Este limite, entretanto, 
pode ser aumentado através de um periférico chamado repetidor, que na 
verdade é um amplificador de sinais. 
 
Figura -Topologia Linear 
Para pequenas redes em escritórios ou mesmo em casa, a topologia linear 
usando cabo coaxial pode ser utilizada (se bem que, hoje em dia, não é 
tão comum encontrar mais esse tipo de rede!). 
Dentre as principais características da rede barramento cita-se: 
 A rede funciona por difusão (broadcast), ou seja, uma mensagem 
enviada por um computador acaba, eletricamente, chegando a todos 
os computadores da rede. A mensagem em si é descartada por 
todos os computadores, com exceção daquele que possui o 
endereço idêntico ao endereço existente na mensagem. 
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É simples entender isso: quando um computador quer falar com 
outro qualquer, ele envia um sinal elétrico para o fio central da 
rede... Esse sinal elétrico (que é, na verdade, a comunicação a ser 
efetuada, é sentido por todas as placas de rede dos computadores). 
Ou seja, como o caminho central é um fio, ele irá transmitir a 
eletricidade a todos os que estiverem em contato com ele. 
 Baixo custo de implantação e manutenção, devido aos 
equipamentos necessários (basicamente placas de rede e cabos). 
 Mesmo se uma das estações falhar, a rede continua 
funcionando normalmente, pois os computadores (na verdade, as 
placas de rede, ou interfaces de rede) se comportam de forma 
passiva, ou seja, o sinal elétrico é APENAS RECEBIDO pela placa em 
cada computador, e NÃO retransmitido por esta. 
Essa também é fácil de entender: como as placas de rede dos 
computadores ligados na rede em barramento funcionam recebendo 
as mensagens mas não retransmitindo-as, essas placas de rede 
podem até estar sem funcionar, mas a rede continuará funcionando 
(demais placas de rede). 
Se as placas de rede funcionassem retransmitindo, seriam sempre 
necessárias! Ou seja, a falha de uma delas seria a morte para a 
rede, que delas necessitaria sempre por causa das retransmissões! 
 Quanto mais computadores estiverem ligados à rede, pior 
será o desempenho (velocidade) da mesma (devido à grande 
quantidade de colisões). 
 Como todas as estações compartilham um mesmo cabo, 
somente uma transação pode ser efetuada por vez, isto é, 
não há como mais de um micro transmitir dados por vez. 
Quando mais de uma estação tenta utilizar o cabo, há uma colisão 
de dados. Quando isto ocorre, a placa de rede espera um período 
aleatório de tempo até tentar transmitir o dado novamente. Caso 
ocorra uma nova colisão a placa de rede espera mais um pouco, até 
conseguir um espaço de tempo para conseguir transmitir o seu 
pacote de dados para a estação receptora. 
 Sobrecarga de tráfego. Quanto mais estações forem conectadas 
ao cabo, mais lenta será a rede, já que haverá um maior número de 
colisões (lembre-se que sempre em que há uma colisão o micro tem 
de esperar até conseguir que o cabo esteja livre para uso), o que 
pode levar à diminuição ou à inviabilização da continuidade da 
comunicação. 
 Outro grande problema na utilização da topologia linear é a 
instabilidade. Como você pode observar na figura anterior, os 
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terminadores resistivos são conectados às extremidades do cabo e 
são indispensáveis. Caso o cabo se desconecte em algum ponto 
(qualquer que seja ele),a rede "sai do ar", pois o cabo perderá a 
sua correta impedância (não haverá mais contato com o terminador 
resistivo), impedindo que comunicações sejam efetuadas - em 
outras palavras, a rede pára de funcionar. Como o cabo coaxial é 
vítima de problemas constantes de mau-contato, a rede pode deixar 
de funcionar sem mais nem menos, principalmente em ambientes 
de trabalho tumultuados. Voltamos a enfatizar: basta que um dos 
conectores do cabo se solte para que todos os micros deixem de se 
comunicar com a rede. 
 E, por fim, outro sério problema em relação a esse tipo de rede é a 
segurança. Na transmissão de um pacote de dados - por exemplo, 
um pacote de dados do servidor de arquivos para uma determinada 
estação de trabalho -, todas as estações recebem esse pacote. No 
pacote, além dos dados, há um campo de identificação de endereço, 
contendo o número de nó3 de destino. Desta forma, somente a 
placa de rede da estação de destino captura o pacote de dados do 
cabo, pois está a ela endereçada. 
Se na rede você tiver duas placas com o mesmo número de nó, as 
duas captarão os pacotes destinados àquele número de nó. É 
impossível você em uma rede ter mais de uma placa com o mesmo 
número de nó, a não ser que uma placa tenha esse número alterado 
propositalmente por algum hacker com a intenção de ler pacotes de 
dados alheios. Apesar desse tipo de "pirataria" ser rara, já que 
demanda de um extremo conhecimento técnico, não é impossível de 
acontecer. Portanto, em redes onde segurança seja uma meta 
importante, a topologia linear não deve ser utilizada. 
 
Topologia em Anel 
Na topologia em anel, as estações de trabalho formam um laço fechado 
(todos os computadores são ligados um ao outro diretamente–ligação 
ponto a ponto), conforme ilustra a próxima figura. Os dados circulam no 
anel, passando de máquina em máquina, até retornar à sua origem. Todos 
os computadores estão ligados apenas a este anel (ring). 
 
 
3
 Número de nó (node number) é um valor gravado na placa de rede de fábrica (é o número de série da placa). Teoricamente não existe 
no mundo duas placas de rede com o mesmo número de nó. 
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Figura - Topologia em Anel 
 
Essa forma de ligação de computadores em rede NÃO é muito comum. As 
redes Anel são normalmente implementações lógicas, não físicas, ou seja: 
não é comum encontrar essas redes organizadas REALMENTE em anel, 
mas na sua maioria apenas funcionando assim (ou seja, é comum as 
redes serem, por exemplo, fisicamente estrela e logicamente anel – os 
micros ACHAM que estão em anel). 
O padrão mais conhecido de topologia em anel é o Token Ring (IEEE 
802.5) da IBM. No caso do Token Ring, um pacote (token) fica circulando 
no anel, pegando dados das máquinas e distribuindo para o destino. 
Somente um dado pode ser transmitido por vez neste pacote. Pelo fato de 
cada computador ter igual acesso a uma ficha (token), nenhum 
computador pode monopolizar a rede. 
Quanto à topologia em anel, as principais características que podemos 
apontar são: 
 Se um dos computadores falhar, toda a rede estará sujeita a 
falhar porque as placas de rede (interfaces de rede) dos 
computadores funcionam como repetidores, ou seja, elas têm a 
função de receber o sinal elétrico e retransmiti-lo aos demais 
(possuem um comportamento ATIVO). 
 Em outras palavras, quando uma estação (micro) recebe uma 
mensagem, ele verifica se ela (a mensagem) é direcionada para ele 
(o micro), se sim, a mensagem será assimilada (copiada para 
dentro do micro). Depois disso (sendo assimilada ou não) a 
mensagem é retransmitida para continuar circulando no Anel. 
 A mensagem enviada por um dos computadores atravessa o 
anel todo, ou seja, quando um emissor envia um sinal, esse sinal 
passa por todos os computadores até o destinatário, que o copia e 
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depois o reenvia, para que atravesse o restante do anel, em direção 
ao emissor. 
 Apresenta um desempenho estável (velocidade constante), mesmo 
quando a quantidade de computadores ligados à rede é grande. 
As redes Anel, podem, teoricamente, permitir o tráfego de dados 
nas duas direções, mas normalmente são unidirecionais. E também 
não é comum encontrar redes anel físicas (ou seja, redes que 
apresentam realmente uma ligação em anel). Ao invés disso, é mais 
comum encontrar a topologia Anel lógica, ou seja, os micros 
“acham” que estão funcionando em anel. 
 
Topologia em Estrela 
Esta é a topologia mais recomendada atualmente. Nela, todas as estações 
são conectadas a um periférico concentrador (hub ou switch), como ilustra 
a figura seguinte. Se uma rede está funcionando realmente como estrela, 
dois ou mais computadores podem transmitir seus sinais ao mesmo tempo 
(o que não acontece nas redes barra e anel). 
 
 
Figura - Topologia em Estrela 
 
As principais características a respeito da topologia em estrela que 
devemos conhecer são: 
 Admite trabalhar em difusão, embora esse não seja seu modo 
cotidiano de trabalho. Ou seja, mesmo que na maioria das vezes 
não atue desta forma, as redes em estrela podem enviar sinais a 
todas as estações (broadcast – difusão). 
 Todas as mensagens passam pelo Nó Central (Núcleo da rede). 
 Uma falha numa estação (Micro) NÃO afeta a rede, pois as 
interfaces de rede também funcionam de forma PASSIVA. Ao 
contrário da topologia linear em que a rede inteira parava quando 
um trecho do cabo se rompia, na topologia em estrela apenas a 
estação conectada pelo cabo pára. 
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 Uma falha no nó central faz a rede parar de funcionar, o que, 
por sinal, também é bastante óbvio! O funcionamento da topologia 
em estrela depende do periférico concentrador utilizado. Se o 
hub/switch central falhar, pára toda a rede. 
 Facilidade na implantação e manutenção: é fácil ampliar, 
melhorar, instalar e detectar defeitos em uma rede fisicamente em 
estrela. 
Neste caso, temos a grande vantagem de podermos aumentar o 
tamanho da rede sem a necessidade de pará-la. Na topologia linear, 
quando queremos aumentar o tamanho do cabo necessariamente 
devemos parar a rede, já que este procedimento envolve a remoção 
do terminador resistivo. 
 A topologia em estrela é a mais fácil de todas as topologias para 
diagnosticar problemas de rede. 
 Custa mais fazer a interconexão de cabos numa rede ligada em 
estrela, pois todos os cabos de rede têm de ser puxados para um 
ponto central, requisitando mais cabos do que outras topologias de 
rede. 
As redes fisicamente ligadas em estrela utilizam cabos de par trançado, 
conectores RJ-45 (ou fibras ópticas) e Hubs ou Switches no centro da 
rede. Há muitas tecnologias de redes de computadores que usam conexão 
física em estrela, embora funcionem como barra ou anel. 
A grande maioria das redes atuais, mesmo as que funcionam de outras 
maneiras (Anel ou Barramento) são implementadas fisicamente em 
estrela, o que torna os processos de manutenção e expansão muito mais 
simplificados. 
 
Endereço IP 
IP: protocolo que gerencia os endereços da Internet. Foi elaborado como 
um protocolo com baixo overhead, já que somente fornece as funções 
necessárias para enviar um pacotede uma origem a um destino 
por um sistema de redes. O protocolo não foi elaborado para rastrear e 
gerenciar o fluxo dos pacotes. Estas funções são realizadas por outros 
protocolos de outras camadas. Também cabe destacar que esse protocolo 
não é confiável. Mas o que significa isso? O significado de não confiável 
é simplesmente que o IP não possui a capacidade de gerenciar e 
recuperar pacotes não entregues ou corrompidos. Guardem isso!! 
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Fonte: Curso Cisco CCNA Exploration (2010) 
Atualmente, utilizamos um sistema de endereçamento conhecido como 
Ipv4 (IP versão 4). Esse sistema utiliza endereços de 32 bits e os divide 
em classes de acordo com a necessidade de números IP que uma 
organização tenha. 
Vamos ver como isso funciona de uma forma resumida. 
Por exemplo, existem somente 128 endereços de classe A disponíveis na 
Internet. Todavia, cada um desses endereços pode mapear 16 milhões de 
hosts na sua rede interna. 
Na classe B, existem 16.384 endereços disponíveis, cada um com 
capacidade para abrigar 64 mil hosts. 
A classe C possui mais de dois milhões de endereços de rede disponíveis, 
mas cada um com capacidade para apenas 256 hosts. 
 
O esquema a seguir evidencia as características das classes de endereços 
IP. Os bits dos endereços reservados ao endereçamento da rede estão 
representados pela letra X. Os bits dos endereços reservados ao 
endereçamento dos hosts dessas redes estão representados pela letra Y: 
Classe A - 0xxxxxxx.yyyyyyyy.yyyyyyyy.yyyyyyyy 
Classe B - 10xxxxxx.xxxxxxxx.yyyyyyyy.yyyyyyyy 
Classe C - 110xxxxx.xxxxxxxx.xxxxxxxx.yyyyyyyy 
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Alguns endereços têm características peculiares. Um endereço que 
termine com 0, refere-se à própria rede. Por exemplo, um endereço de 
classe C 200.232.100.0, refere-se à rede que contém os hosts 
200.232.100.1, 200.232.100.2 etc. 
Endereços que terminem com 255 são reservados para o envio de pacotes 
para todos os hosts que pertençam à rede. No exemplo anterior, o 
endereço 200.232.100.255 não pode ser utilizado por um host, pois serve 
para enviar pacotes para todos os hosts da rede. 
Endereços que iniciem com o número 127 são chamados de endereços de 
loopback. Eles referem-se ao próprio host. São muito utilizados por 
desenvolvedores de páginas web quando querem testar as aplicações em 
seus próprios computadores. 
Endereços IP podem ser atribuídos a um host dinamicamente ou 
estaticamente. Um IP estático é configurado manualmente nas 
propriedades de cada host (computador). 
A outra forma de atribuir um endereço IP a um host é fazê-lo de forma 
dinâmica. Para isso é necessário que haja um servidor DHCP (Dynamic 
Host Configuration Protocol – Protocolo de Configuração Dinâmica de 
Host) na rede. Esse servidor é o responsável por distribuir endereços IP 
(dentro de uma margem de endereços previamente configurada) cada vez 
que um host solicita. 
 
Classe 1º octeto Objetivo Exemplo 
A 1 a 126 Grandes redes. 100.1.240.28 
B 128 a 191 Médias redes. 157.100.5.195 
C 192 a 223 Pequenas redes. 205.35.4.120 
D 224 a 239 Multicasting. 
E 240 a 254 Reservado para 
uso futuro. 
 
 
O endereço IP (padrão IPv6) possui 128 bits. 
O endereço IP (padrão IPv4) possui 32 bits. 
• TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol): 
protocolos que constituem a base de comunicação na Internet. 
• TCP (Transmission Control Protocol – Protocolo de Controle 
de Transmissão): gerencia o transporte de pacotes através da 
Internet. É confiável, orientado à conexão e faz controle de fluxo. 
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• UDP (User Datagram Protocol - Protocolo de Datagrama de 
Usuário): protocolo da série TCP/IP utilizado quando se necessita 
transportar dados rapidamente entre estações TCP/IP. O uso do UDP 
não determina o estabelecimento de uma sessão entre a máquina 
de origem e a máquina destino, não garante a entrega de pacotes 
nem verifica se a sequência dos pacotes entregues é a correta. É 
não confiável e não orientado à conexão. 
 
 
 
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4. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (FCC/2008/Polícia Civil de São Paulo/Investigador) Um 
endereço IP (Internet Protocol) é formado por um conjunto de 
a) 04 octetos 
b) 08 octetos 
c) 16 octetos 
d) 32 octetos 
e) 64 octetos 
Resolução 
Em uma rede TCP/IP, cada placa de rede existente, em cada computador, 
é identificada por um número, chamado endereço IP. Esse endereço IP 
consiste em conjuntos de 8 bits, chamados por isso de octetos. O 
padrão mais utilizado atualmente é o IPV4, onde trabalharemos 
com 4 conjuntos de 8 bits (4 octetos). 
 
O endereço IP (padrão IPV4) possui 32 bits. 
 
Os octetos, quando representados, são separados por pontos. Veja abaixo 
dois exemplos de endereço IP: 
0 0 0 0 1 0 1 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 0 0 0 1 
1 1 0 0 10 0 0 . 1 1 1 1 1 1 1 1 . 1 0 0 0 1 1 1 0 . 0 0 0 0 1 0 1 0 
 
Na verdade, a forma mais usual de representação do endereço IP é em 
números decimais. Esta notação divide o endereço IP em quatro grupos 
de 8 bits (octeto) e representa o valor decimal de cada octeto binário, 
separando-os por um ponto. 
Dessa forma, podemos transformar os endereços acima nos endereços 
seguintes, respectivamente: 
 
10.0.0.1 
200.255.142.10 
 
Disso tudo, concluímos que o menor octeto possível é o 00000000, que é 
igual a 0 em decimal, e que o maior octeto possível é 11111111, que é 
igual a 255 em decimal. Ou seja, cada octeto pode ir de 0 a 255. 
 
Complementando, um computador pode receber seu endereço IP (e 
outros parâmetros) de duas maneiras: 
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 Fixo: quando é configurado manualmente para isso (por seu 
administrador); 
 Dinâmico: quando recebe esses parâmetros automaticamente de 
um servidor apropriado (chamado servidor DHCP). 
 
A figura seguinte ilustra um exemplo de endereço IP, o 131.108.122.204. 
 
 
GABARITO: letra A. 
 
2. (FCC/2008/TCE-SP) A Internet é uma rede mundial de 
telecomunicações que conecta milhões de computadores em todo o 
mundo. Nesse sentido, considere: 
I. Nela, as redes podem operar estando ou não conectadas com outras 
redes e a operação não é dependente de nenhuma entidade de controle 
centralizado. 
II. Qualquer computador conectado à Internet pode se comunicar 
gratuitamente com outro também conectado à Internet e usufruir os 
serviços por ela prestado, tais como e-mail, Web, VoIP e transmissão 
de conteúdos de áudio. 
III. A comunicação entre as redes locais e a Internet utiliza o protocolo 
NAT (Network Address Translation), que trata da tradução de 
endereços IPs não roteáveis em um (ou mais) endereço roteável. 
Está correto o que consta em: 
a) I, II e III; 
b) I e II, apenas; 
c) I e III, apenas; 
d) II e III, apenas; 
e) III, apenas. 
Resolução 
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