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CAPÍTULO 16: ONDAS - I CAPÍTULO 16: ONDAS - I CAPÍTULO 16: ONDAS - I O que é uma onda? CAPÍTULO 16: ONDAS - I O que é uma onda? CAPÍTULO 16: ONDAS - I O que é uma onda? CAPÍTULO 16: ONDAS - I CAPÍTULO 16: ONDAS - I CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-2 Tipos de Ondas CAPÍTULO 16: ONDAS - I Ondas Longitudinais: 16-3 Ondas Transversais e Longitudinais CAPÍTULO 16: ONDAS - I Ondas Transversais: 16-3 Ondas Transversais e Longitudinais CAPÍTULO 16: ONDAS - I Ondas Mistas: 16-3 Ondas Transversais e Longitudinais CAPÍTULO 16: ONDAS - I fv T v Velocidade da onda: 16-4 Comprimento de Onda e Frequência CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-4 Comprimento de Onda e Frequência CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-4 Comprimento de Onda e Frequência CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-4 Comprimento de Onda e Frequência CAPÍTULO 16: ONDAS - I CAPÍTULO 16: ONDAS - I CAPÍTULO 16: ONDAS - I kxsenyxy m)( mínima )]([),( vtxksenytxy m aaa v CAPÍTULO 16: ONDAS - I 11 )0,( kxsenyxy m )]([)0,( 11 xksenyxy m )]([)( 11 xksenykxseny mm )()( 11 kkxsenykxseny mm 2k 2 k ● Sabemos que: )]([),( vtxksenytxy m ● Para x = x1 e t = 0, tem-se: ● Para x = x1 + e t = 0, tem-se: v ● No entanto: )0,()0,( 11 xyxy (número de onda) 16-4 Comprimento de Onda e Frequência CAPÍTULO 16: ONDAS - I T kv 2 ● Então: )]([),( vtxksenytxy m ● Pode ser escrita, como: ● Mas: v ● Desse modo, tem-se: )(),( kvtkxsenytxy m T kv 2 kv (função de onda senoidal) 16-4 Comprimento de Onda e Frequência CAPÍTULO 16: ONDAS - I O que é constante de fase )(),( tkxsenytxy m )(),( tkxsenytxy m 16-4 Comprimento de Onda e Frequência CAPÍTULO 16: ONDAS - I CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-5 A Velocidade de uma Onda Progressiva )(),( tkxsenytxy m ● Sabemos que: ● Como o ponto A, que pertence à forma da onda, tem sempre o mesmo valor y, temos: constantekx t ● Para determinar a velocidade v da onda derivamos essa equação em relação ao tempo, obtendo: 0 dx k dt dx dt k 2 2 Tv v f T (velocidade da onda) CAPÍTULO 16: ONDAS - I Exemplo 16-2: Uma onda que se propaga em uma corda é descrita pela equação ( , ) 0,00327 (72,1 2,72 )y x t sen x t onde as constantes numéricas estão em unidades do SI (0,00327m, 72,1 rad/m e 2,72 rad/s). a) Qual é a amplitude da onda? CAPÍTULO 16: ONDAS - I Exemplo 16-2: Uma onda que se propaga em uma corda é descrita pela equação ( , ) 0,00327 (72,1 2,72 )y x t sen x t onde as constantes numéricas estão em unidades do SI (0,00327m, 72,1 rad/m e 2,72 rad/s). b) Quais são o comprimento de onda, o período e a frequência da onda? CAPÍTULO 16: ONDAS - I Exemplo 16-2: Uma onda que se propaga em uma corda é descrita pela equação ( , ) 0,00327 (72,1 2,72 )y x t sen x t onde as constantes numéricas estão em unidades do SI (0,00327m, 72,1 rad/m e 2,72 rad/s). c) Qual é a velocidade da onda? CAPÍTULO 16: ONDAS - I Exemplo 16-2: Uma onda que se propaga em uma corda é descrita pela equação ( , ) 0,00327 (72,1 2,72 )y x t sen x t onde as constantes numéricas estão em unidades do SI (0,00327m, 72,1 rad/m e 2,72 rad/s). d) Qual é o deslocamento y para x = 22,5 cm e t = 18,9 s ? Exemplo 16-3: No Exemplo 16-2d mostramos que em t = 18,9 s o deslocamento transversal y do elemento da corda situado em x = 22,5cm é 1,92 mm. a) Qual é a velocidade transversal u desse elemento da corda nesse instante t ? (Essa velocidade, associada à oscilação transversal de um elemento da corda, é uma velocidade na direção y que varia com o tempo e não deve ser confundida com v, a velocidade constante com a qual forma da onda se propaga na direção x.) CAPÍTULO 16: ONDAS - I Exemplo 16-3: No Exemplo 16-2d mostramos que em t = 18,9 s o deslocamento transversal y do elemento da corda situado em x = 22,5cm é 1,92 mm. b) Qual é a aceleração transversal ay do mesmo elemento nesse instante? CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-6 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-6 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-6 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-6 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-6 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-6 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-6 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-6 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-7 Energia e Potência de uma Onda Progressiva em uma Corda ● Energia Cinética: Quando produzimos uma onda em uma corda esticada fornecemos energia para que a corda se mova. Quando a onda se afasta de nós transporta essa energia como energia cinética e como energia potencial elástica. Vamos examinar essas duas formas, uma de cada vez. Um elemento da corda de massa dm, oscilando transversalmente em um movimento harmônico simples enquanto a onda passa por ele, possui energia cinética associada a sua velocidade transversal u. Quando o elemento está passando pela posição y = 0, sua energia cinética é máxima. Quando o elemento está na posição extrema y = ym, sua energia cinética é nula. CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-7 Energia e Potência de uma Onda Progressiva em uma Corda ● Energia Potencial Elástica: Para produzir uma onda senoidal em uma corda inicialmente reta a onda deve necessariamente deformar a corda. Quando um elemento da corda de comprimento dx oscila transversalmente seu comprimento aumenta e diminui periodicamente para assumir a forma da onda senoidal. Como no caso de uma mola, a energia potencial elástica está associada a essas variações de comprimento. Quando o elemento da corda está na posição y = ym a energia potencial elástica é nula. Por outro lado, quando o elemento está passando pela posição y = 0 possui energia potencial elástica máxima. CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-7 Energia e Potência de uma Onda Progressiva em uma Corda ● A Taxa de Transmissão de Energia: 21 2 dK dm u cosm y u y kx t t A energia cinética dK associada a um elemento da corda de massa dm é dada por: Para determinar u derivamos a função de onda em relação ao tempo, mantendo x constante: Usando essa relação e fazendo dm = µdx, tem-se: 2 2 m 1 dx - y cos 2 dK kx t Dividindo essa equação por dt obtemos a taxa com a qual a energia cinética passa por um elemento da corda e, portanto, a taxa com a qual a energia cinética é transferida pela onda: 2 2 m 1 dx - y cos 2 dt dK kx t dt CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-7 Energia e Potência de uma Onda Progressiva em uma Corda ● A Taxa de Transmissão de Energia: Como a razão dx/dt é a velocidade v da onda, temos: 2 2 2m 1 y cos 2 dK v kx t dt 2 2 m 1 dx - y cos 2 dt dK kx t dt A taxa média com a qual a energia cinética é transportada é: 2 2 2m 1 y cos 2 medmed dK v kx t dt 2 2 m 1 y 4med dK v dt CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-7 Energia e Potência de uma Onda Progressiva em uma Corda ● A Taxa de Transmissão de Energia: A energia potencial elástica também é transportada pela onda, com a mesma taxa média.Não vamos apresentar a demonstração, mas apenas lembrar que em um sistema oscilatório, como um pêndulo ou um sistema massa-mola, a energia cinética média e a energia potencial média são iguais. A potência média, que é a taxa média com a qual as duas formas de energia são transmitidas pela onda, é, portanto: 2 2 m 1 y 2 medP v 2med med dK P dt CAPÍTULO 16: ONDAS - I Exemplo 16-5: Uma corda tem uma massa específica µ = 525 g/m e uma tensão = 45 N. Uma onda senoidal de frequência f = 120 Hz e amplitude ym = 8,5 mm é produzida na corda. Com que taxa média a onda transporta energia? CAPÍTULO 16: ONDAS - I Equação de onda linear: Mostre que a equação satisfaz a equação de onda linear )(),( tkxsenytxy m 2 2 2 2 2 1 . y y x v t CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-9 O Princípio da Superposição de Ondas CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-9 O Princípio da Superposição de Ondas CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-9 O Princípio da Superposição de Ondas CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-9 O Princípio da Superposição de Ondas 1 2'( , ) ( , ) ( , )y x t y x t y x t CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-10 Interferência de Ondas Fontes em fase e em oposição de fase ● Fontes em fase: fontes que vibram sincronizadamente e que quando uma produz uma crista a outra também produz uma crista; ● Fontes em oposição de fase: fontes que vibram sincronizadamente e que quando uma produz crista a outra produz vale. F1 F2 F1 F2 CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-10 Interferência de Ondas Exemplos de Defasamento () 0 2 0 o ou 1 2 180 o ou 2 2 360 o ou 3 2 540 o ou ITC ITD ITC ITD Ondas em fase Ondas em fase Ondas em oposição de fase Ondas em oposição de fase CAPÍTULO 16: ONDAS - I Suponha que uma das ondas que se propagam em uma corda é dada por Essas ondas têm a mesma frequência angular (e, portanto, a mesma frequência f), o mesmo número de onda k (e, portanto, o mesmo comprimento de onda ) e a mesma amplitude ym. Ambas se propagam no sentido positivo do eixo x, com a mesma velocidade. Elas diferem apenas de um ângulo constante , a constante de fase. Dizemos que essas ondas estão defasadas de ou que sua diferença de fase é . 16-10 Interferência de Ondas 1( , ) ( )my x t y sen kx t e que uma outra, deslocada em relação à primeira, é dada por 2( , ) ( ).my x t y sen kx t Segundo o princípio de superposição, a onda resultante é a soma algébrica da duas ondas e tem um deslocamento 1 2'( , ) ( , ) ( , )y x t y x t y x t '( , ) ( ) ( )m my x t y sen kx t y sen kx t CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-10 Interferência de Ondas 1 1 2 cos 2 2 sen sen sen '( , ) ( ) ( )m my x t y sen kx t y sen kx t A soma dos senos de dois ângulos e obedece à identidade Aplicando esta relação, temos: 1 1 '( , ) 2 cos . 2 2 my x t y sen kx t Deslocamento Amplitude Termo oscilatório CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-10 Interferência de Ondas 1 1 '( , ) 2 cos 2 2 my x t y sen kx t CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-12 Ondas Estacionárias CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-12 Ondas Estacionárias CAPÍTULO 16: ONDAS - I Para analisar um onda estacionária, representamos as duas ondas pelas equações 1( , ) ( )my x t y sen kx t 2( , ) ( ).my x t y sen kx t 16-12 Ondas Estacionárias 1 1 2 cos 2 2 sen sen sen '( , ) ( ) ( )m my x t y sen kx t y sen kx t A soma dos senos de dois ângulos e obedece à identidade Aplicando esta relação, temos: De acordo com o princípio de superposição, a onda resultante é dada por '( , ) 2 cos .my x t y sen kx t CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-12 Ondas Estacionárias '( , ) 2 cosmy x t y sen kx t O fator 2ymsen(kx) poder ser visto como a amplitude da oscilação do elemento da onda estacionária localizado na posição x. Entretanto, como uma amplitude é sempre positiva e sen(kx) pode ser negativo, tomamos o valor absoluto de 2ymsen(kx) como a amplitude em x. Em uma onda senoidal progressiva a amplitude da onda é a mesma para todos os elementos da corda. Isso não é verdade para uma onda estacionária, na qual a amplitude varia com a posição. Para a onda estacionária, a amplitude é zero para valores de kx tais que que sen(kx) = 0. Esses valores são: , para n = 0,1,2,...kx n Fazendo k = 2/ nesta equação e reagrupando os termos, obtemos as posições dos nós: , para n = 0,1,2,... 2 x n CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-13 Ondas Estacionárias e Ressonância CORDAS VIBRANTES 1L 1 2 2L 2 2 3L 3 2 1 L 1 2 2 L 2 2 3 L 3 2 (1º harmônico – som fundamental) (2º harmônico) (3º harmônico) CAPÍTULO 16: ONDAS - I nL n 2 n L n 2 Conseqüentemente o enésimo modo de vibração será dado por: CORDAS VIBRANTES nv f n 2L v f n e a freqüência do enésimo harmônico será: nf 2 n v L DICA: n é igual ao número de ventres 16-13 Ondas Estacionárias e Ressonância CAPÍTULO 16: ONDAS - I 16-13 Ondas Estacionárias e Ressonância Exemplo 16-8: A figura mostra a oscilação ressonante de uma corda de massa m = 2,5 g e comprimento L = 0,8 m sob uma tensão = 325,0 N. Qual é o comprimento de onda das ondas transversais responsáveis pela onda estacionária mostrada na figura e qual é o número harmônico n? Qual é a frequência f das ondas transversais e das oscilações dos elementos da corda? Qual é o módulo máximo da velocidade um do elemento da corda que oscila no ponto de coordenada x = 0,18 m ? Para que deslocamento do elemento a velocidade transversal é máxima? CAPÍTULO 16: ONDAS - I CAPÍTULO 16: ONDAS - I Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia por medo das picadas das abelhas. (Anônimo) Um abraço !
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