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Exercícios de Revisão Fisiopatologia – Distúrbios Hemodinâmicos

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Universidade Luterana do Brasil 
Curso de Farmácia
Disciplina: Fisiopatologia 
Profa. Angélica Heilmann Steffen
Exercícios de Revisão Fisiopatologia – Distúrbios Hemodinâmicos 
Aluno: Larissa Daitx Raupp 
Defina edema.
É o acúmulo de liquido nos espaços intersticiais e nas cavidades orgânicas com a finalidade de diluir o agente inflamatório no local.
Quais são as causas comuns de aumento da permeabilidade vascular que leva ao edema?
A causa mais comum é a inflamação, pela ação dos mediadores (histamina, fragmentos de complemento, leucotrienos). 
O que é edema oncótico?
A pressão oncótica do plasma é sustentada pela albumina, e sua baixa concentração causa este tipo de edema. 
Qual a diferença entre transudato e exsudato?
Transudato é o baixo conteúdo de proteínas e densidade < 1020 g/mL. Indica que a permeabilidade vascular está preservada.
Exsudato é rico em proteínas e densidade >1020 g/mL. Indica processo inflamatório e permeabilidade vascular.
Qual a patogênese da ascite na cirrose?
Desenvolve-se devido à hipoalbumina, hipertensão portal (impedimento do fluxo do sangue), impedimento da drenagem da linfa e aumento da retenção de sódio e água nos rins.
O que é infarto? Qual sua causa e consequências?
É a necrose que se dá após interrupção do fluxo sanguíneo. 
No infarto branco/anêmico/isquêmico, a causa é sempre arterial (oclusão trombo-embólica, compressiva). Os órgãos mais comumente lesados são os rins, o baço, o coração e o cérebro. 
O infarto vermelho/hemorrágico é ocasionado por hipóxia (diminuição da oxigenação no sangue arterial ou nos tecidos) letal local, em área com circulação preferencialmente do tipo dupla ou colateral. Tanto a oclusão arterial como a venosa podem causar infartos vermelhos.
Defina reperfusão. Há uma relação entre o tipo de tecido do órgão e sua resistência com o tempo de falta completa de circulação? 
É a tentativa de restabelecer a circulação comprometida e, assim, evitar a instalação de um infarto ou diminuí-lo. Certos tecidos resistem por mais tempo à falta completa de circulação, como por exemplo o tecido ósseo, que resiste de 24 a 48 horas, e o tecido nervoso, que resiste no máximo 1h:30min.
Qual o destino dos infartos?
Depende do tecido ou órgão afetado.
- Infarto cardíaco: os miócitos são substituídos por tecido fibroso.
- Infarto cerebral: tecido afetado torna-se liquefeito e é reabsorvido. O espaço vazio é preenchido por líquido. 
- Infarto renal: substituídos por tecido fibroso.
- Infarto hepático: os hepatócitos podem regenerar. 
Qual a diferença entre aterosclerose e arteriosclerose? 
Aterosclerose: caracterizada por lesões na íntima denominada ateromas ou placas ateromatosas (fibrogordurosas). Pode causar isquemia e infarto. 
Arteriosclerose: processo de perda de elasticidade (artéria fica mais rígida). Acontece nas paredes arteriais.
Quais são as causas mais comuns de lesão do endotélio?
As causas mais comuns são agressão direta de bactérias e fungos, presença de leucócitos ativados em inflamações, traumatismos e invasão vascular por neoplasias malignas (aterosclerose). 
Defina trombose e escreva a respeito dos três tipos de alterações envolvidas.
É a formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
- Alterações da parede vascular ou cardíaca: vista na maioria das tromboses arteriais e cardíacas, e em algumas venosas. Acontece por lesão endotelial ou endocardíaca, provocando exposição do colágeno subendotelial, com consequente adesão plaquetária e desencadeamento do processo de “coagulação”. 
- Alterações reológicas ou hemodinâmicas: por estase, o sangue fica mais viscoso e o fluxo sanguíneo é alterado (diminui, causa trauma e pode coagular). 
- Alterações sanguíneas (hipercoagulabilidade): ocorre aumento no número de plaquetas, gerando coágulos e tromboses.
 Quais são os possíveis destinos do trombo?
- Organização: transforma o trombo em tecido de granulação.
- Canalização: ocorre calcificação do trombo (permanecem firmes na parede vascular).
- Colonização bacteriana: trombo pode ser invadido por bactérias.
- Embolização: fragmentação ou descolamento do trombo.
- Amolecimento puriforme: o trombo é invadido por neutrófilos que promovem digestão enzimática, transformando o trombo em um saco com conteúdo puriforme.
- Lise: ação da plasmina sobre alguns fatores da coagulação, digerindo o trombo.
Quais são os fatores que determinam se as consequências de uma trombose são mais agressivas do que outras?
As consequências dependem do tipo de trombo, sua localização, tipo anatômico da circulação e a vulnerabilidade dos tecidos à hipóxia. 
Defina embolia e diga quais são os principais tipos.
Embolia é o deslocamento de fragmentos de trombos, placas ateroscleróticas e outras estruturas, com alojamento em vasos mais distais.
- Embolia direta: êmbolos se deslocam no sentido do fluxo sanguíneo. 
- Embolia cruzada: o êmbolo passa da circulação arterial para a venosa ou vice-versa, sem atravessar a rede capilar.
- Embolia retrograda: êmbolos se deslocam no sentido contrário ao do fluxo sanguíneo. 
O que é choque e qual é a sua classificação? 
Choque é a falência provocada por uma insuficiência circulatória. Pode ser classificado em cardiogênico (insuficiência cardíaca), hipovolêmico (perda de líquido) e anafilático.
Quais são as causas e consequências dos choques?
- Choque cardiogênico: é causado por falência cardíaca. Sua consequência pode ser o infarto, pericardite e tamponamento cardíaco.
- Choque hipovolêmico: pode ser causado por hemorragia e outra perdas de líquidos como vômitos intensos, cólera e forte diarreia. Pode ocorrer lesão isquêmica e falência do coração.
- Choque anafilático: é uma reação alérgica extrema, podendo ser causado por qualquer coisa à qual a pessoa tenha uma alergia (alimentos, picadas de insetos, antibióticos como a penicilina, medicamentos em geral). Pode causar dificuldade respiratória, choque circulatório e óbito. 
Em relação à hemorragia, como esta pode ser classificada?
Ela pode ser classificada: quanto ao mecanismo de formação (rexe ou ruptura de vasos, diabrose ou digestão/erosão de vasos, diapedese ou diátese hemorrágica), morfologia (petéquias, púrpuras, sufusões, hematoma ou bossa sanguínea, apoplexia) e quanto à intensidade (grave, moderada, leve).
Quanto à morfologia da hemorragia, qual a diferença entre petéquias e purpuras? 
- Petéquias: mancha roxa ou hemorragia puntiforme, com 1 a 2mm de diâmetro, esparsas.
- Púrpuras: até 1cm de diâmetro, podendo ser também um agrupamento de petéquias. Este termo é também utilizado para descrever um quadro hemorrágico generalizado, geralmente associado às diáteses hemorrágicas (síndromes com tendência à hemorragia por deficiência na coagulação).
Qual a resolução da hemorragia? 
Quando a hemorragia não é fatal, após a hemostasia, pode ocorrer absorção do coágulo (nas hemorragias menores) ou organização e fibrose (nas hemorragias mais amplas). Pode ocorrer também formação de aderências, encistamento, calcificação, ossificação, colonização bacteriana e supuração.
J.C., 18 anos, feminino, dá entrada na emergência de um hospital após sofrer acidente automobilístico. Durante o atendimento no local do acidente, foi identificado pelo profissional de enfermagem fratura exposta no membro inferior direito, otorragia e hematomas na região orbital. Apresenta palidez, cianose de extremidades e pele fria. Sinais vitais: PA 80/40, frequência cardíaca 153b/min, saturação 86%, temperatura 35ºC.
Qual/quais as disfunções presentes neste caso?
É observado trauma (vasos, tecidos e musculatura rompidos), hematomas, hemorragia e circulação comprometida (a cianose é causada pela falta de oxigenação). 
Quais problemas podem agravar se o caso não for atendido imediatamente? 
A paciente pode vir a ter hipotermia, embolia, parada cardiorrespiratória, infecção por microrganismos na fratura exposta, hemorragia e choque.

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