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Aula 00 (Demonstrativa)
Administração Financeira e Orçamentária p/ TRE-PB (Analista Judiciário - Área
Administrativa)
Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento
00000000000 - DEMO
 Administração Financeira e Orçamentária p/ TRE-PB 
Analista Judiciário ʹ Área Administrativa 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 
 
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AULA 0 ± ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: 
PPA, LDO E LOA 
APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA 
SAIU O EDITAL DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DA PARAÍBA. 
É HORA DE REALIZAR O SEU SONHO! 
 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a 
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os 
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe 
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
Observação importante II: todo o conteúdo do edital estará de forma 
completa nos arquivos de textos escritos, como sempre ocorreu em todos os 
meus cursos no Estratégia Concursos. A ideia das videoaulas é possibilitar um 
melhor aprendizado para aqueles estudantes que têm mais facilidade em 
aprender com os vídeos e/ou querem ter mais uma opção para o aprendizado. 
 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA.............................................................. 1 
1. PLANO PLURIANUAL NA CF/1988 .......................................................... 14 
2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA CF/1988 ................................. 21 
3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL ................................................................. 26 
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC ................................ 33 
MEMENTO 0 .......................................................................................... 69 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ...................................... 72 
GABARITO ............................................................................................. 92 
 
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Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
É com enorme satisfação que iniciamos este Curso de Administração 
Financeira e Orçamentária para Analista Judiciário - Área 
Administrativa do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba ± Teoria e 
Questões Comentadas. 
 
 
Novos desafios! Uma espetacular equipe de professores! 
Tudo voltado para a sua almejada aprovação! 
 
 
E já começo falando do nosso curso: 
x Conteúdo atualizadíssimo de Administração Financeira e 
Orçamentária/Orçamento Público; 
x Teoria aliada a muita prática por meio de questões comentadas; 
x Fórum de dúvidas; 
x Para os que assim desejarem, contato direto com o professor por e-mail: 
sergiomendes@estrategiaconcursos.com.br; 
x Resumos (mementos) ao final de cada aula; 
x Curso voltado exclusivamente para o concurso do TRE/PB. 
x Ainda tem o meu blog: www.portaldoorcamento.com.br 
 
Com esse enfoque começo este curso e cada vez mais motivado em transmitir 
conhecimentos a estudantes das mais diversas regiões deste país! Sei que 
muitas vezes as aulas virtuais são as únicas formas de acesso ao ensino de 
excelência que o aluno dispõe. Outros optam por este tão efetivo método de 
ensino porque conhecem a capacidade do material elaborado pelos Professores 
do Estratégia. Porém, mais importante ainda que um professor motivado são 
estudantes motivados! O aluno é sempre o centro do processo e é ele capaz de 
fazer a diferença. A razão de ser da existência do professor é o aluno. 
 
Voltando à aula demonstrativa, esta tem o intuito de apresentar ao estudante 
como será a metodologia de nosso curso, bem como o conhecimento do perfil 
do professor. Já adianto que gosto de elaborar as aulas buscando sempre a 
aproximação com o aluno, para que você que está lendo consiga imaginar que 
o professor está próximo, falando com você. 
 
Vou começar com minha breve apresentação: sou Analista Legislativo da 
Câmara dos Deputados, em Brasília-DF. Fui Técnico Legislativo do Senado 
Federal, na área de Processo Legislativo, atuando no acompanhamento dos 
trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do 
Congresso Nacional. Fui Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério 
do Planejamento, Orçamento e Gestão, lotado na Secretaria de Orçamento 
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Federal (SOF), bem como instrutor da Escola Nacional de Administração 
Pública (ENAP) e das Semanas de Administração Orçamentária, Financeira e de 
Contratações Públicas da Escola de Administração Fazendária (ESAF). 
Especializei-me em Planejamento e Orçamento pela ENAP e sou pós-graduado 
em Orçamento Público pelo Instituto Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas 
da União (ISC/TCU). Fiz meu primeiro concurso público nacional aos 17 anos, 
ingressando na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e me 
graduei pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), concluindo meu 
bacharelado em Ciências Militares com ênfase em Intendência (Logística e 
Administração). Sou servidor público desde 2001 e professor das disciplinas 
Administração Financeira e Orçamentária (AFO), Direito Financeiro e 
Planejamento e Orçamento Governamental. 
 
Fui aprovado e nomeado em grandes concursos das principais bancas 
examinadoras: ESAF (Ministério do Planejamento - 2008), FGV (Senado 
Federal - 2012) e CESPE (Câmara dos Deputados - 2012). 
 
Mas também fui reprovado em outros grandes concursos, como ESAF (CGU ± 
2008), FGV (ICMS/RJ ± 2008) e FCC (Câmara dos Deputados ± 2007). 
 
É essa ampla experiência em concursos que quero trazer para você. 
 
Estude com o curso de um dos autores adotados pelas principais bancas 
examinadoras! Veja a prova discursiva da ANTT sobre o tema Estágios da 
Receita Pública (nosso concurso é da FCC, mas o CESPE é referência para 
todas as bancas): 
 
 
 
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O Professor Vinícius Nascimento será o responsável pelo nosso fórum de 
dúvidas. Nosso objetivo é fazer um acompanhamento ainda mais próximo do 
aluno. Enquanto me dedicarei às videoaulas e as aulas escritas, o fato de 
termos um professor qualificado apenas para o fórum faz com que tenhamos a 
possibilidade de haver um acompanhamento permanente, com respostas 
elaboradas com rapidez e qualidade, o que é bem mais difícil quando o mesmo 
professor atua em todas as frentes. 
 
Passo a palavra ao Prof. Vinícius: 
 
Meus amigos concurseiros de todo o Brasil, é com muito orgulho e satisfação 
que faço minha apresentação! 
 
Meu nome é Vinícius Nascimento, sou natural de Brasília/DF, mas atualmente 
estou residindo na linda e quente capital de Roraima (para quem não conhece, 
a cidade é planejada, com boa qualidade de vida e de uma riqueza cultural 
ímpar, sem falar na possibilidade de curtir férias no Caribe,fazer a excursão 
para o Monte Roraima, cachoeiras, trilhas e etc.). 
 
Sou servidor administrativo da Polícia Federal, formado em Gestão Pública pela 
Universidade do Sul de Santa Catarina, pós-graduando em Contabilidade 
Pública e Planejamento e Orçamento Público, e graduando em Ciências 
Contábeis pela Universidade Federal de Roraima. 
 
Fui aprovado nos concursos da CAESB (2005), Escola de Sargento das Armas ± 
Exército Brasileiro (Turma de 2006/2007), Tribunal Regional do Trabalho 11ª 
Região (2012), Ministério Público da União (2013), Tribunal de Justiça de 
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Roraima, Universidade Federal de Roraima (2014) e Polícia Federal (2014). Fui 
militar do Exército por quase 8 anos, quando então fui nomeado para a UFRR e 
dois meses depois para a Polícia Federal. 
 
Minha experiência como docente iniciou em 2012 em diversos cursos 
preparatórios aqui na cidade de Boa Vista, alguns destes preparatórios 
presentes em todo o país. 
 
Foi com muito orgulho que aceitei a difícil, porém nobre missão de trabalhar 
junto com o Prof. Sérgio Mendes na disciplina de AFO. Teremos um contato 
mais próximo no fórum de dúvidas, o qual todos os dias estarei presente, 
auxiliando vocês nessa disciplina que cada vez mais vem fazendo parte dos 
editais de concurso público. É isso, espero vocês no nosso fórum!!! 
 
É com você prof. Sérgio Mendes! 
 
Quer estar bem preparado para o concurso do TRE/PB? 
 
Este é o conteúdo do nosso edital 2015: 
 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA: Orçamento público. 
Conceitos e princípios orçamentários. Ciclo Orçamentário. Elaboração da 
proposta. Estudo e aprovação. Execução. Avaliação. Orçamentoprograma: 
fundamentos e técnicas. Títulos I, IV, V e VI da Lei Federal nº 4.320/1964. 
Orçamento na Constituição Federal de 1988. Plano Plurianual. Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. Lei Orçamentária Anual. Créditos orçamentários iniciais e 
adicionais. Estágios da despesa orçamentária. Lei Complementar nº 101/2000 
(Lei de Responsabilidade Fiscal). Disposições preliminares. Planejamento. 
Despesa Pública. Transparência, controle e fiscalização. Disposições finais e 
transitórias. 
 
Buscando ser o mais completo e objetivo possível, serão 12 aulas (0 a 11), 
desenvolvidas da seguinte forma: 
 
AULA CONTEÚDO 
Aula 0 
PDF + videoaula 
Orçamento na Constituição Federal de 1988. Plano Plurianual. 
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Lei Orçamentária Anual. A LOA 
na Lei 4320/1964. 
Aula 1 
PDF + videoaula 
Ciclo Orçamentário. Elaboração da proposta. Estudo e 
aprovação. Execução. Avaliação. Orçamento na Constituição 
Federal (o Ciclo). O Ciclo na Lei 4320/1964. 
Aula 2 
PDF + videoaula 
Orçamento público. Conceitos e princípios orçamentários. 
Princípios na Lei 4320/1964. Orçamento na Constituição Federal 
(os Princípios). 
Aula 3 Créditos orçamentários iniciais e adicionais. Lei nº 4.320/64: 
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PDF + videoaula Dos Créditos Adicionais. Orçamento na Constituição Federal (os 
Créditos e as Vedações). 
Aula 4 
PDF + videoaula 
Orçamento público. Conceitos. Orçamentoprograma: 
fundamentos e técnicas. Lei 4320/1964. 
Aula 5 
PDF + videoaula 
Lei nº 4.320/64: Da receita; Da Despesa (classificações). 
Aula 6 
PDF + videoaula 
Lei nº 4.320/64: Da execução do Orçamento. Estágios da 
despesa orçamentária. 
Aula 7 
PDF + videoaula 
Lei 4320/1964: Restos a Pagar. Despesas de Exercícios 
Anteriores. 
Aula 8 
PDF + videoaula 
Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade 
Fiscal). Disposições preliminares. Planejamento. 
Aula 9 
PDF + videoaula 
Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade 
Fiscal). Planejamento (cont). Despesa Pública. 
Aula 10 
PDF + videoaula 
Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade 
Fiscal). Transparência, controle e fiscalização. Disposições finais 
e transitórias. 
Aula 11 
PDF + videoaula 
Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade 
Fiscal). Despesa Pública. (Despesas com Pessoal). 
 
As aulas serão focadas exclusivamente no edital para o TRE/PB e tenho 
certeza que com esforço e dedicação alcançará seu objetivo. Mesmo assim, 
gostaria de dar uma recomendação: estude com afinco nossas aulas que nossa 
matéria está caindo de forma impressionante nos concursos. Não será uma 
matéria que você aproveitará só para essa batalha, pois te habilitará para 
novos voos caso opte por outros horizontes que podem ser tão interessantes 
em diversos concursos pelo Brasil. 
 
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Questões FCC e 
de outras bancas 
para a fixação do 
conteúdo 
A utilização apenas de questões FCC não é muito 
produtiva no estudo da Administração Financeira e 
Orçamentária/Orçamento Público. Como a FCC 
trabalha com 5 alternativas, fica difícil usá-la para a 
fixação dos conteúdos. Além disso, as alternativas 
muitas vezes versam sobre diferentes temas, o que 
impossibilita de colocá-las no meio de texto. 
 
Proponho o seguinte. 
 
No corpo do texto, utilizaremos as questões do CESPE 
para a fixação do conteúdo. 
 
No fim de cada aula, colocarei dezenas de questões 
comentadas da FCC (inclusive recentes questões 
de 2015). Todas elas também serão comentadas. 
Assim, quando você terminar a aula e for resolver as 
questões, estará bem preparado. 
 
Você não será prejudicado em nada, pois em vez de 
ter apenas questões da FCC, utilizaremos também 
outras para fixação, o que nos possibilita ter um 
grande número de questões em todas as aulas. 
 
E se você preferir vá direto para as questões FCC. 
 
Entretanto, aconselho a ler as questões de todas as 
bancas. 
 
9RFr�HVWDUi�³DILDGR´�SDUD�D�SURYD� 
 
Agora eu que pergunto? Em que degrau você está? 
 
 
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Não tenho dúvidas que se está lendo esta aula, está no mínimo no degrau 
³&RPR� HX� IDoR´� RX� QR� ³(X YRX� WHQWDU� ID]HU´�� 5HSDUH� TXH� Mi� p� D� PHWDGH� GD�
escada! E talvez já seja a metade mais difícil! 
 
Como motivação, separei algumas frases: 
 
"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos." 
(W.A Peterson) 
 
"A única coisa que se coloca entre um homem e o que ele quer na vida é 
normalmente meramente a vontade de tentar e a fé para acreditar que aquilo 
p�SRVVtYHO´���5LFKDUG�0��'HYRV� 
 
"Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre 
suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o 
que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer." 
(Papa João XXIII) 
 
"Duas coisas que aprendi são que você é tão poderoso e forte quanto você se 
permite ser, e que a parte mais difícil de qualquer empreendimentoé dar o 
primeiro passo, tomar a primeira decisão." (Robyn Davidson) 
 
"Entusiasmo é a inspiração de qualquer coisa importante. Sem ele, nenhum 
homem deve ser temido; e com ele, nenhum homem deve ser desprezado." 
(Christian Nevell Bovee) 
 
"Grandes resultados requerem grandes ambições." (Heráclito) 
 
 
Conheça meus outros cursos atualmente no site! 
 
Acesse: 
http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/sergio-mendes-3000/ 
 
 
Mas antes, vamos compreender o que nossa matéria estuda? 
 
O estudo de AFO/Orçamento Público está relacionado ao estudo do Direito 
Financeiro. 
 
O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que disciplina a atividade 
financeira do estado. Assim, abrange a receita pública (obtenção de recursos), 
o crédito público (criação de recursos), o orçamento público (gestão de 
recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos). 
 
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No estudo dos ramos do Direito, o Direito Financeiro pertence ao Direito 
Público, sendo um ramo cientificamente autônomo em relação aos demais 
ramos. A própria Constituição Federal, consoante o inciso I do art. 24, 
assegura tal autonomia: 
³$UW�� ���� &RPSHWH� j� 8QLmR�� DRV� (VWDGRV� H� DR� 'LVWULWR� )HGHral legislar 
concorrentemente sobre: 
I ± direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
II ± orçamento; 
������´ 
 
O estudo de AFO engloba o Direito Financeiro com um enfoque administrativo. 
Dessa forma, pode-se definir a Administração Financeira e Orçamentária como 
a disciplina que estuda a atividade financeira do estado e sua aplicação na 
Administração Pública, bem como os atos que potencialmente poderão afetar o 
patrimônio do Estado. O estudo de AFO visa assegurar a execução das funções 
do Estado, contribuindo para aprimorar o planejamento, a organização, a 
direção, o controle e a tomada de decisões dos gestores públicos em cada uma 
dessas fases. 
 
Por ter sido Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério do 
Planejamento e no Senado Federal ter atuado no acompanhamento dos 
trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do 
Congresso Nacional, tentarei aliar a teoria a exemplos práticos, para facilitar a 
compreensão do conteúdo. Mas saiba que de alguma forma todos nós já temos 
uma noção intuitiva do que seja orçamento, chave de nossa matéria. Por 
exemplo, sua renda familiar mensal (receita) deve ser igual ou superior aos 
seus gastos no mesmo período (despesas). Caso isso não ocorra, você terá 
que financiar seus gastos de outra forma, normalmente por meio de 
empréstimos (operações de crédito), vendendo algum bem (alienação de bens) 
ou utilizando suas possíveis economias (reservas). 
 
A diferença é que o Orçamento Público segue diversas regras, 
consubstanciadas na legislação que rege nossa matéria. Ao contrário da 
administração de uma família, o gestor público não é o dono do que ele 
administra, que pertence ao povo. Logo, apesar de existir uma parcela de 
discricionariedade, ele fica limitado a seguir princípios e regras gerais para 
elaborar instrumentos de planejamento e orçamento, realizar receitas e 
executar despesas públicas, gerar endividamento, pagar pessoal, realizar 
transferências etc. 
 
Alguns conceitos de Orçamento público: 
 
Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder 
Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a 
execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e 
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outros fins adotados pela política econômica ou geral do País, assim como a 
arrecadação das receitas já criadas em lei. 
 
Consoante Giacomoni, de acordo com o modelo de integração entre 
planejamento e orçamento, o orçamento anual constitui-se em instrumento, de 
curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio 
prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais 
em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos 
e as políticas básicas. 
 
De acordo com Abrúcio e Loureiro�� ³R� RUoDPHQWR� p� XP� Lnstrumento 
fundamental de governo, seu principal documento de políticas públicas. 
Através dele os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os 
recursos extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos 
sociais, conforme seu peso ou força política. Portanto, nas decisões 
orçamentárias os problemas centrais de uma ordem democrática como 
representação e accountability estão presentes. (...) A Constituição de 1988 
trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organiza o processo 
orçamentário brasileiro. Ela não só introduziu o processo de planejamento no 
ciclo orçamentário, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou 
R�3RGHU�/HJLVODWLYR´� 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este é um dos volumes do Projeto de Lei 
Orçamentária Anual, fotografado no 
momento em que foi recebido no 
Congresso Nacional. 
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Agora vamos estudar a matéria desta nossa aula inaugural! 
 
Nesta aula estudaremos os instrumentos de planejamento e orçamento da 
Constituição Federal. O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) são as leis que 
regulam o planejamento e o orçamento dos entes públicos federal, estaduais e 
municipais. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, 
porém integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural das 
ações governamentais. 
 
1D� VHomR� GHQRPLQDGD� ³'RV� 2UoDPHQWRV´� QD� &RQstituição Federal de 1988 
(CF/1988) tem-se essa integração, por meio da definição dos instrumentos de 
planejamento PPA, LDO e LOA, os quais são de iniciativa do Poder Executivo. 
 
Segundo o art. 165 da CF/1988: 
³$UW�������/HLV�GH�LQLFLDWLYD�GR�3RGHU�([HFXWLvo estabelecerão: 
I ± o plano plurianual; 
II ± as diretrizes orçamentárias; 
III ± RV�RUoDPHQWRV�DQXDLV´� 
 
A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na 
Administração Pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento por 
meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O 
PPA, assim como a LDO, é uma inovação da CF/1988. Antes do PPA e da 
CF/1988, existiam outros instrumentos de planejamento estratégico, como o 
Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com três anos de duração, o 
qual não se confunde com o PPA, que possui quatro anos de duração. 
 
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal 
que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas 
da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
 
A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (PPA) e o 
planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter 
conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs,as quais 
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos 
estratégicos existentes antes da CF/1988. 
 
A LOA é um instrumento que expressa a alocação de recursos públicos, sendo 
operacionalizada por meio de diversas ações. É o orçamento propriamente 
dito. 
 
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Antes da atual Carta Magna, existiam outros 
instrumentos de planejamento, mas eles não têm 
relação com o Plano Plurianual. O PPA é inovação da 
atual Constituição! O PPA substituiu os Orçamentos 
Plurianuais de Investimentos, estendendo-lhes a vigência 
em um exercício financeiro. 
 
De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao plano 
plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos 
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na 
forma do regimento comum. Ou seja, devem ser analisados e votados pelo 
Parlamento. 
 
 
1) (CESPE ± Agente Administrativo - CADE ± 2014) O papel 
desempenhado pela lei de diretrizes orçamentárias é de fundamental 
importância para a integração entre o plano plurianual e o orçamento 
anual. 
 
A LDO surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando ser o elo 
entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual, médio prazo, quatro anos) 
e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual, curto prazo, 1 ano). 
Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o 
plano estratégico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as 
diretrizes dos planejamentos estratégicos existentes antes da CF/1988. 
Resposta: Certa 
 
2) (CESPE ± Agente Administrativo ± Polícia Federal ± 2014) A LDO 
orienta a elaboração da LOA e auxilia na coerência entre o PPA e a 
LOA. 
 
A LDO surgiu almejando ser o elo entre o PPA e a LOA. Sua relevância reside 
no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano plurianual e as 
LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos 
planejamentos estratégicos existentes antes da CF/1988. 
Resposta: Certa 
 
3) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) Uma notável 
modificação introduzida pela CF no processo orçamentário foi a 
integração entre plano e orçamento, por meio da criação do plano 
plurianual (PPA) e da lei de diretrizes orçamentárias (LDO). 
 
A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na 
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Administração Pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento por 
meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O 
PPA, assim como a LDO, é uma inovação da CF/1988. 
Resposta: Certa 
 
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1. PLANO PLURIANUAL NA CF/1988 
 
1.1 Entendendo o Conceito 
 
O Plano Plurianual ± PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal 
que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata, 
em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro 
anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, 
exclusão ou alteração de programas. 
 
Segundo o § 1º do art. 165 da CF/1988: 
³†� �ž� $� OHL� TXH� LQVWLWXLU� R� SODQR� SOXULDQXDO� HVWDEHOHFHUi�� GH� IRUPD�
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal 
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
SURJUDPDV�GH�GXUDomR�FRQWLQXDGD´� 
 
O PPA deve ser elaborado de forma regionalizada. Um grande desafio do 
planejamento é promover, de maneira integrada, oportunidades de 
investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, 
levando a um desenvolvimento mais equilibrado entre as diversas regiões do 
País. O desenvolvimento do Brasil tem sido territorialmente desigual. As 
diversas regiões brasileiras não possuem as mesmas condições para fazer 
frente às transformações socioeconômicas em curso, especialmente aquelas 
associadas ao processo de inserção do País na economia mundial. Tais 
mudanças são estruturais e demandam um amplo horizonte de tempo e 
perseverança para se concretizarem, motivo pelo qual devem ser tratadas na 
perspectiva do planejamento de longo prazo. O papel do Plano Plurianual nesse 
contexto é o de implementar o necessário elo entre o planejamento de longo 
prazo e os orçamentos anuais. O planejamento de longo prazo encontra, 
assim, nos sucessivos planos plurianuais (médio prazo), as condições para sua 
materialização. Com isso, o planejamento constitui-se em instrumento de 
coordenação e busca de sinergias entre as ações do Governo Federal e os 
demais entes federados e entre a esfera pública e a iniciativa privada. 
 
As diretrizes são normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o 
caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos quatros anos. 
 
Os objetivos correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo 
Governo Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão 
estabelecida se concretize. O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo 
as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de 
iniciativas, com desdobramento no território. 
 
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As metas são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza 
quantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso. 
Quando qualitativa, a meta também deverá ser passível de avaliação. Cada 
objetivo deverá ter uma ou mais metas associadas. 
 
As despesas de capital são aquelas que contribuem, diretamente, para a 
formação ou aquisição de um bem de capital, como, por exemplo, a 
pavimentação de uma rodovia. O teUPR� ³H� RXWUDV� GHODV� GHFRUUHQWHV´� VH�
relaciona às despesas correntes que esta mesma despesa de capital irá gerar 
após sua realização. Despesas correntes são as que não contribuem, 
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as 
despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc. Neste 
mesmo exemplo, após a pavimentação da rodovia, ocorrerão diversos gastos 
com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital 
pavimentação da rodovia. Assim, tanto a pavimentação da rodovia (despesa de 
capital) quanto o custeio com sua manutenção (despesa corrente relacionada à 
de capital) deverão estar previstos no Plano Plurianual. 
 
Os programas de duração continuada são aqueles cuja duração se estenda 
pelos exercícios financeiros seguintes. Se o programa é de duração continuada, 
deve constar do PPA. Logo, as ações cuja execução esteja restrita a um único 
exercício financeiro estão dispensadas de serem discriminadasno PPA do 
Governo Federal, porque não se caracterizam como de duração continuada. 
 
Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988: 
³†��ž�1HQKXP�LQYHVWLPHQWR�FXMD�H[HFXomR�XOWUDSDVVH�XP�H[HUFtFLR� ILQDQFHLUR�
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que 
autorize a inclusão, sRE�SHQD�GH�FULPH�GH�UHVSRQVDELOLGDGH´� 
 
Atenção: investimento, na linguagem do dia a dia, refere-se normalmente a 
uma aplicação ou aquisição que proporciona algum retorno financeiro. 
Exemplo: ações na bolsa de valores. Na linguagem orçamentária, 
portanto em todo o nosso conteúdo, é diferente: investimentos são 
despesas com softwares e com o planejamento e a execução de obras, 
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização 
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente. Exemplo: construção de um prédio público. 
 
Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e estarão em vigor enquanto 
não for editada a lei complementar prevista na CF/1988, a qual deve versar 
sobre o tema. 
 
Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo 
exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no 
primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser 
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encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do 
encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. A devolução ao 
Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão 
legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado. 
 
O PPA não se confunde 
com o mandato do chefe 
do Executivo. 
O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra 
em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência 
até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia 
é manter a continuidade dos programas. Repare que um 
chefe do executivo (presidente, por exemplo) pode 
governar durante todo o seu primeiro PPA, desde que 
seja reeleito. Porém, como vimos, será o mesmo 
governante em mandatos diferentes. 
 
Em nosso estudo, a referência é a CF/1988, por isso sempre tratamos dos 
instrumentos de planejamento e orçamento na esfera federal. No entanto, 
assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também 
têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs. 
 
 Plano Plurianual 
Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas 
(DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras 
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro 
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que 
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 
Assim como a LDO, é inovação da CF/1988. 
 
O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à 
concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores 
estabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, são divididos em 
Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado. 
 
 
 
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 PRINCIPAIS CONCEITOS 
Programas temáticos: retratam no PPA a agenda de governo organizada pelos 
Temas das Políticas Públicas e orienta a ação governamental. Sua abrangência deve 
ser a necessária para representar os desafios e organizar a gestão, o 
monitoramento, a avaliação, as transversalidades, as multissetorialidades e a 
territorialidade. O programa temático se desdobra em objetivos e iniciativas. 
x Objetivos: expressam o que deve ser feito, refletindo as situações a serem 
alteradas pela implementação de um conjunto de iniciativas, com 
desdobramento no território. 
x Iniciativas: declaram as entregas à sociedade de bens e serviços, 
resultantes da coordenação de ações orçamentárias e outras: ações 
institucionais e normativas, bem como da pactuação entre entes federados, 
entre Estado e sociedade e da integração de políticas públicas. 
Programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado: são instrumentos do 
plano que classificam um conjunto de ações destinadas ao apoio, à gestão e à 
manutenção da atuação governamental, bem como as ações não tratadas nos 
programas temáticos por meio de suas iniciativas. 
O PPA 2012-2015 terá como diretrizes (art. 4° da Lei 12.593/2012): 
I - a garantia dos direitos humanos com redução das desigualdades sociais, 
regionais, étnico-raciais e de gênero; 
II - a ampliação da participação social; 
III - a promoção da sustentabilidade ambiental; 
IV - a valorização da diversidade cultural e da identidade nacional; 
V - a excelência na gestão para garantir o provimento de bens e serviços à 
sociedade; 
VI - a garantia da soberania nacional; 
VII - o aumento da eficiência dos gastos públicos; 
VIII - o crescimento econômico sustentável; e 
IX - o estímulo e a valorização da educação, da ciência e da tecnologia. 
 
 
4) (CESPE ± Agente Administrativo ± MDIC ± 2014) Uma obra cuja 
execução esteja limitada a um exercício financeiro poderá ser iniciada 
sem a sua prévia inclusão no plano plurianual. 
 
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Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá 
ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a 
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988). 
Logo, os investimentos cuja execução esteja restrita a um único exercício 
financeiro estão dispensados de serem discriminadas no PPA. 
Resposta: Certa 
 
5) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± TRT/10 - 2013) A 
fim de reduzir as desigualdades socioeconômicas entre as cinco 
regiões geográficas brasileiras, o PPA deve ser apresentado de forma 
regionalizada, necessariamente segundo o padrão tradicional de 
divisão regional: Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
 
Entretanto, a CF/1988 não determina que deva ser adotada necessariamente 
a tradicional divisão em cinco regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste 
e Sul). 
Resposta: Errada 
 
6) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) 
Considere que os Poderes Executivo e Judiciário tenham firmado 
convênio para expandir a presença da justiça no interior do país, em 
resposta ao aumento da criminalidade, ficando o Poder Executivo 
responsável pela construção de novas edificações para o 
funcionamento conjunto de órgãos do Poder Judiciário e da defensoria 
pública. Nessa situação, apesar de o convênio ter sido firmado durante 
a vigência de um PPA que não previa essas despesas, cuja duração 
seriasuperior a um exercício financeiro, não é necessária a alteração 
imediata do PPA, bastando a inclusão desse novo item de gasto na LOA 
em vigência. 
 
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá 
ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que 
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, 
da CF/1988). 
 
Assim, no caso em tela, tem-se como opção não proceder à alteração imediata 
do PPA, desde que haja a edição de lei específica autorizando a inclusão 
no plano plurianual. Não basta incluir apenas na LOA, por se tratar de uma 
despesa que ultrapassa um exercício financeiro. 
Resposta: Errada 
 
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7) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± TRT/10 - 2013) 
Dada a realização, no Brasil, de eventos como a Copa do Mundo da 
FIFA Brasil 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, cogitou-se a imediata 
necessidade de investimentos com execução superior a único exercício 
financeiro. Assim, para que projetos relativos a esses eventos possam 
ser imediatamente iniciados, é suficiente a alteração da LOA vigente 
mediante cláusula que preveja inclusão desses investimentos nas leis 
orçamentárias posteriores. 
 
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá 
ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que 
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, 
da CF/1988). 
 
Assim, para que projetos relativos aos eventos mencionados possam ser 
imediatamente iniciados, é necessária a alteração do PPA vigente ou de uma 
lei que autorize a inclusão. Não basta incluir apenas na LOA, por se tratar 
de uma despesa que ultrapassa um exercício financeiro. 
Resposta: Errada 
 
8) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em 
Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) No PPA, os 
objetivos e as metas da administração para as despesas de capital 
devem ser apresentados de forma regionalizada. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
Resposta: Certa 
 
1.2 Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais 
 
A Constituição Federal, em seu art. 165, determina que: 
³†��ž�2V�SODQRV�H�SURJUDPDV�QDFLRQDLV�� UHJLRQDLV� H� VHWRULDLV� SUHYLVWRV�QHVWD�
Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e 
DSUHFLDGRV�SHOR�&RQJUHVVR�1DFLRQDO´� 
 
O PPA é adotado como referência para os demais planos e programas 
nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição Federal. A 
regionalização prevista na CF/1988 considera, na formulação, na 
apresentação, na implantação e na avaliação do Plano Plurianual, as diferenças 
e desigualdades existentes no território brasileiro. 
 
O significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais de 
desenvolvimento não é o mesmo dos programas da estrutura programática, 
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(estudado em Classificações da Despesa Pública). Os programas nacionais, 
regionais e setoriais muitas vezes têm duração superior ao PPA, porque são de 
longo prazo, como o Plano Nacional de Educação (10 anos). 
 
No âmbito municipal, há também um instrumento de planejamento 
denominado de plano diretor. De acordo com o art. 40 do Estatuto das Cidades 
(Lei 10.257/2001), o plano diretor, aprovado por lei municipal, é o 
instrumento básico de política de desenvolvimento e expansão urbana e deve 
englobar todo o território do município e ser revisto, pelo menos, a cada 10 
anos. É parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o 
plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as 
diretrizes e as prioridades nele contidas. Ou seja, no caso do plano diretor, ele 
é referência para PPAs, LDOs e LOAs municipais. 
 
 
9) (CESPE ± Agente Administrativo ± Polícia Federal ± 2014) Na CF, é 
prevista, para áreas específicas, a elaboração de planos nacionais de 
desenvolvimento, que, por sua importância, seguem uma dinâmica 
própria, independentemente de adequação ao PPA. 
 
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta 
Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e 
apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, § 4º, da CF/1988). 
Resposta: Errada 
 
10) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativo ± TJ/CE ± 2014) Os 
planos e programas regionais e setoriais previstos na Constituição 
Federal são elaborados em consonância com a LDO. 
 
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta 
Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e 
apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, § 4º, da CF/1988). 
Resposta: Errada 
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2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA CF/1988 
 
2.1 Entendendo o Conceito 
 
A LDO também surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando 
ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento 
operacional (Lei Orçamentária Anual). Sua relevância reside no fato de ter 
conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais 
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos 
estratégicos existentes antes da CF/1988. 
 
Segundo o § 2º do art. 165 da CF/1988: 
³†��ž�$� OHL�GH�GLUHWUL]HV�RUoDPHQWiULDV�FRPSUHHQGHUi�DV�PHWDV�H�SULRULGDGHV�
da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária 
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais GH�IRPHQWR´� 
 
 
 
 
 
SEGUNDO A CF, A LDO: 
Compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal. 
Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. 
Orientará a elaboração da LOA. 
Disporá sobre as alterações na legislação tributária. 
Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
 
Parte da doutrina afirma que a vigência da LDO é de um ano. Todavia, a LDO 
extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada até o 
encerramento do primeiro período legislativo e orienta a elaboração da LOA no 
segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem 
executadas ao longo do exercício financeiro subsequente. Por exemplo, a 
LDO elaborada em 2015 terá vigência já em 2015 para que oriente a 
elaboração da LOA e também durante todo o ano de 2016, quando ocorrerá a 
execução orçamentária. 
 
O prazo para encaminhamento da LDO ao Legislativo é de oito meses e meio 
antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao 
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Executivo deve ser realizada até o encerramento do primeiro período da sessão 
legislativa (17 de julho). A sessão legislativa não será interrompida sem a 
aprovação da LDO. 
 
Vimos que as diretrizes orçamentárias fixadas pela LDO têm diversos 
objetivos, entre eles as metas e prioridades da Administração Pública. 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades 
da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária 
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
 
 Vamos agora destrinchar esse parágrafo: 
 
Definição das metas e prioridades da Administração Pública Federal: as 
disposições que constarão do orçamento devem ser comparadas com as metas 
e prioridades da Administração Pública. Assim, pode-se verificar se as metas e 
prioridades podem ser concretizadas a partir da alocação de recursos na LOA. 
 
Orientação à elaboração da lei orçamentária anual: reforça a ideia que a 
LDO é um plano prévio à Lei Orçamentária, assim como o Plano Plurianual é 
um plano prévio à LDO. É o termo mais genérico, pois inclui também as metas 
e prioridades da Administração Pública, as alterações na legislação tributária e 
a política de aplicação das agências oficiais de fomento. 
 
Disposição sobre as alterações na legislação tributária: os tributos têm 
diversas funções. A mais conhecida é a função fiscal, aquela voltada para 
arrecadação. No entanto, outra importante função é a reguladora, em que o 
governo interfere diretamente na economia por meio dos tributos, 
incentivando ou desestimulando comportamentos para alcançar os objetivos do 
Estado. Assim, verifica-se a importância das alterações na legislação tributária 
e se justifica sua presença na LDO, pois permite a elaboração da LOA com as 
estimativas mais precisas dos recursos e, ainda, informa aos agentes 
econômicos as possíveis modificações, a fim de que não ocorram mudanças 
bruscas fora de suas expectativas. A CF/1988 determina que a lei de diretrizes 
orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO não 
pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser 
feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis 
sejam aprovadas antes da LDO. 
 
Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento: objetiva o controle dos gastos das agências que 
fomentam o desenvolvimento do País. Sua presença na LDO justifica-se pela 
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repercussão econômica que ocasionam. Exemplos: Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Caixa 
Econômica Federal (CEF), Banco da Amazônia (BASA), Agência de Fomento do 
Paraná (AFPR) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM). 
 
2.2 Art. 169, § 1º, da CF/1988 
 
O parágrafo primeiro do art. 169 poderia ser estudado tanto dentro do estudo 
da LDO, quanto dentro do estudo da LOA. Vamos estudá-lo aqui mesmo no 
tópico LDO: 
 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites 
estabelecidos em lei complementar. 
 
A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF decorre, dentre outros dispositivos 
constitucionais, também do art. 169 da CF/1988, o qual dispõe que a despesa 
com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios (ou seja, de todos os entes) não poderá exceder os limites 
estabelecidos em lei complementar. Tal lei complementar é a própria LRF. 
 
Assim, todos os entes estão sujeitos aos limites de despesas com pessoal 
previstos em lei complementar. 
 
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, 
a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de 
carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer 
título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, 
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só 
poderão ser feitas: 
 
Tal parágrafR�SRGH�VHU�UHVXPLGR�GD�VHJXLQWH�IRUPD��³os aumentos de despesas 
com pessoal, independentemente da forma ou do órgão, só poderão ser 
feitos�´� 
 
I ± se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às 
projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; 
II ± se houver autorização específica na lei de diretrizes 
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista. 
 
O inciso I determina que para aumentar as despesas com pessoal deve haver 
dotação na LOA suficiente para atender as despesas já existentes e ainda aos 
novos acréscimos. Isso deve ser prévio, ou seja, antes de efetivamente ser 
colocado em prática o aumento. 
 
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O inciso II determina que para aumentar as despesas com pessoal deve haver 
autorização específica na LDO. Entretanto, para apenas esse inciso II, há 
uma ressalva: as empresas públicas e as sociedades de economia mista não 
exigem autorização específica na LDO para aumentar suas despesas com 
pessoal. 
 
 
 
STF sobre o art. 169, § 1º, da CF/1988 
A ausência de dotação orçamentária 
prévia em legislação específica não 
autoriza a declaração de 
inconstitucionalidade da lei, 
impedindo tão somente a sua 
aplicação naquele exercício financeiro. 
 
Explicando a decisão do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer hipótese 
do § 1º do art. 169 da CF/1988) subordinado à existência de dotação 
orçamentária suficiente e de autorização específica na lei de diretrizes 
orçamentárias não está sujeita à aferição de constitucionalidade por meio de 
controle abstrato. Mesmo que estivesse sujeita ao crivo do controle abstrato, a 
inobservância das restrições constitucionais relativas à autorização 
orçamentária não induziria à inconstitucionalidade da lei, impedindo apenas a 
sua execução no exercício financeiro respectivo. Exemplo: caso uma lei 
conceda um aumento a servidores sem dotação suficiente na LOA ou sem 
autorização na LDO, ela não será declarada inconstitucional. A única restrição é 
que ela não poderá ser aplicada naquele exercício financeiro. Caso no exercício 
seguinte exista dotação na LOA e autorização na LDO, a lei que concedeu o 
aumento poderá ser aplicada. 
 
 
11) (CESPE ±Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) A 
vigência das diretrizes orçamentárias é restrita ao exercício financeiro 
correspondente à lei orçamentária anual a que elas se refiram. 
 
Parte da doutrina afirma que a vigência da LDO é de um ano. Todavia, a LDO 
extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada até o 
encerramento do primeiro período legislativo e orienta a elaboração da LOA no 
segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem 
executadas ao longo do exercício financeiro subsequente. Por exemplo, a LDO 
elaborada em 2013 terá vigência já em 2013 para que oriente a elaboração da 
LOA e também durantetodo o ano de 2014, quando ocorrerá a execução 
orçamentária. 
Resposta: Errada 
 
12) (CESPE ± Analista Administrativo ± ANTAQ ± 2014) A existência de 
dotação orçamentária prévia para se atender às projeções de despesa 
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de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes é condição necessária e 
suficiente para a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da 
administração pública direta. 
 
A existência de dotação orçamentária prévia para se atender às projeções de 
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes é condição necessária 
para a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração 
pública direta (art. 169, § 1º, I, da CF/1988). 
Entretanto, não é suficiente, pois ainda é necessária autorização específica 
na lei de diretrizes orçamentárias. Apenas as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista estão dispensadas da autorização na LDO (art. 
169, § 1º, II, da CF/1988). 
Resposta: Errada 
 
13) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativo ± TJ/CE ± 2014) A lei 
de diretrizes orçamentárias (LDO) compreende as metas e prioridades 
da administração pública federal para as despesas correntes, 
excluindo-se as despesas de capital. 
 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária 
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 
2º, da CF/1988). 
Resposta: Errada 
 
14) (CESPE ± Analista ± Serviços Técnicos e Administrativos± TCDF ± 
2014) A aprovação de ato de empresa pública que, em decorrência da 
alteração da estrutura de carreiras de seu quadro de pessoal, resulte 
em aumento de despesas depende de autorização específica para tal 
na lei de diretrizes orçamentárias. 
 
No art. 169 da CF/1988: 
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a 
criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, 
bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos 
órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações 
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: 
(...) 
II ± se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, 
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. 
 
Resposta: Errada 
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3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
 
A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a 
arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um 
ano. A LOA é o orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito. 
 
Os recursos são escassos e as necessidades da sociedade são ilimitadas. 
Logo, são necessárias escolhas no momento da elaboração dos instrumentos 
de planejamento e orçamento e naturalmente alguns setores serão mais 
beneficiados, de acordo com as ideias dominantes dos governantes daquele 
momento. Entretanto, as despesas executadas pelos diversos órgãos públicos 
não podem ser desviadas do que está autorizado na LOA, tampouco podem 
conflitar com o interesse público. 
 
A LOA deve conter apenas matérias atinentes à previsão das receitas e à 
fixação das despesas, sendo liberadas, em caráter de exceção, as autorizações 
para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação 
de receita orçamentária. Trata-se do princípio orçamentário constitucional da 
exclusividade. 
 
A finalidade da LOA é a concretização dos objetivos e metas estabelecidos no 
PPA. É o cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonância com o 
que foi estabelecido na LDO. Portanto, orientada pelas diretrizes, objetivos e 
metas do PPA, compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e 
prioridades estabelecidas na LDO. 
 
Quanto à vigência, a Lei Orçamentária Anual federal, conhecida ainda como 
Orçamento Geral da União (OGU), também segue o ADCT. O projeto da Lei 
Orçamentária anual deverá ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antes 
do término do exercício financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo até 
o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua 
elaboração. 
 
Segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o 
orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de 
investimento das empresas (ou investimentos das estatais): 
³†��ž�$�OHL�RUoDPHQWiULD�DQXDO�FRPSUHHQGHUi� 
I ± o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e 
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público; 
II ± o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
III ± o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos 
a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e 
IXQGDo}HV�LQVWLWXtGRV�H�PDQWLGRV�SHOR�3RGHU�3~EOLFR´� 
 
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Cabe ressaltar que, até a década de 1980, o que havia era um convívio 
simultâneo com três orçamentos distintos: o orçamento fiscal, o orçamento 
monetário e o orçamento das estatais. Não ocorria nenhuma consolidação 
entre eles. 
 
O orçamento fiscal era sempre equilibrado e era aprovado pelo Legislativo. O 
orçamento monetário e o das empresas estatais eram deficitários, sem 
controle e, além do mais, não eram votados. Como o déficit público e os 
subsídios mais importantes estavam no orçamento monetário, o Legislativo 
encontrava-se, praticamente, alijado das decisões mais relevantes em relação 
à política fiscal e monetária do País. O orçamento monetário era elaborado 
pelo Banco Central e aprovado pelo executivo por decreto, sem o Congresso. 
 
 
Pela CF/1988, a LOA compreende o orçamento 
fiscal, da seguridade social e de investimentos 
das estatais. Não existe mais o orçamento 
monetário, tampouco orçamentos paralelos. 
 
O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo 
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, 
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e 
creditícia (art. 165, § 6º, da CF/1988). 
 
Segundo o § 7º do art. 165 da CF/1988, os orçamentos fiscais e de 
investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão 
entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério 
populacional. 
 
 
O Orçamento da Seguridade Social não tem a função de reduzir 
desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. 
 
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa 
dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
 
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Orçamento da Seguridade social = saúde, 
previdência e assistência social. 
 
A Educação faz parte do Orçamento Fiscal! 
 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. Quanto à previdência social, fundada na 
ideia de solidariedade social, deve ser organizada sob a forma de um regime 
geral, sendo este de caráter contributivo e filiação obrigatória. Já a 
assistência social apresenta característica de universalidade, visto que será 
prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à 
seguridade social. 
 
Segundo o art. 195 da CF/1988, a proposta de orçamento da seguridade social 
será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, 
previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades 
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a 
gestão de seus recursos. 
No entanto, as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios 
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não 
integrando o orçamento da União. 
 
 
O orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos que possuem 
receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência, 
assistência e saúde) e não apenas àqueles diretamente relacionados à seguridade 
social, como os hospitais que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS). 
Por exemplo, o Ministério do Planejamento possui despesas de assistência médica 
relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da 
seguridade social. 
 
A CF/1988 veda o início de programas ou projetos não incluídos na LOA. 
Também veda a utilização, sem autorização legislativa específica, de 
recursos do orçamento fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou 
cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que 
compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da 
seguridade social. Ainda, proíbe a consignação de crédito com finalidade 
imprecisa ou com dotação ilimitada. 
 
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15) (CESPE ± Agente Administrativo ± Polícia Federal ± 2014) No 
Brasil, a LOA é, de fato, composta por três orçamentos: o fiscal, o da 
seguridade social e o de investimento das empresas estatais. 
 
Segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o 
orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de 
investimento das empresas (ou investimentos das estatais). 
Resposta: Certa 
 
16) (CESPE ±Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) Se 
determinada empresa for criada em decorrência de acordo 
internacional do Brasil com outros dois países vizinhos, sendo o capital 
social com direito a voto distribuído em parcelas iguais entre os 
integrantes do acordo, e se essa empresa desejar realizar obra de 
qualquer natureza, o respectivo projeto deverá ser incluído no 
orçamento de investimento das empresas estatais. 
 
A lei orçamentária anual deve compreender, entre outros, o orçamento de 
investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha 
a maioria do capital social com direito a voto. 
Resposta: Errada 
 
17) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativo ± TJ/CE ± 2014) A 
LDO tem a função constitucional de reduzir desigualdades inter-
regionais. 
 
Segundo o § 7º do art. 165 da CF/1988, os orçamentos fiscais e de 
investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão 
entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério 
populacional. 
Resposta: Errada 
 
18) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativo ± TJ/CE ± 2014) A 
LDO federal compreende o orçamento das empresas estatais nas quais 
a União detém a maioria do capital social com direito a voto. 
 
A LOA federal compreende o orçamento das empresas estatais nas quais a 
União detém a maioria do capital social com direito a voto. 
Resposta: Errada 
 
 
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A Lei Orçamentária Anual na Lei 4320/1964 
 
Há vários dispositivos sobre a LOA na Lei 4.320/1964. 
 
De acordo com o art. 2º, que explicita vários princípios orçamentários, a Lei do 
Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a 
evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do 
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. 
 
Deve integrar a LOA, obrigatoriamente, segundo os §§ 1º e 2º também do 
art. 2º da referida Lei: 
_ Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo. 
_ Quadro demonstrativo da receita e da despesa segundo as categorias 
econômicas; 
_ Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação. 
_ Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração. 
 
Acompanharão a Lei de Orçamento: 
_ Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos 
especiais. 
_ Quadros demonstrativos da despesa. 
_ Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em 
termos de realização de obras e de prestação de serviços. 
 
De acordo com o art. 4º, a Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas 
próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por 
intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º. 
 
Complementando o tema, segundo o art. 22, a proposta orçamentária que o 
Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos 
nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios, compor-se-á: 
_ Mensagem: conterá exposição circunstanciada da situação econômico-
-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, 
saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros 
exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do 
Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao 
orçamento de capital. 
_ Projeto de Lei de Orçamento. 
_ Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em colunas 
distintas e para fins de comparação. 
_Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações 
globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo 
das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação 
econômica, financeira, social e administrativa. 
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Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, 
descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva 
legislação. 
 
Os arts. 23 a 26 tratam das previsões plurienais. As receitas e despesasde 
capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, 
aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo um triênio. 
O referido quadro será anualmente reajustado, acrescentando-se-lhe as 
previsões de mais um ano, de modo a assegurar a projeção contínua dos 
períodos. 
 
O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital abrangerá: 
_ As despesas e, como couber, também as receitas previstas em planos 
especiais aprovados em lei e destinados a atender a regiões ou a setores da 
Administração ou da economia. 
_ As despesas à conta de fundos especiais e, como couber, as receitas que os 
constituam. 
_ Em anexos, as despesas de capital das entidades referidas no Título X desta 
lei, com indicação das respectivas receitas, para as quais forem previstas 
transferências de capital. 
 
Os programas constantes do citado Quadro, sempre que possível, serão 
correlacionados a metas objetivas em termos de realização de obras e de 
prestação de serviços. Consideram-se metas os resultados que se pretende 
obter com a realização de cada programa. 
 
A proposta orçamentária conterá o programa anual atualizado dos 
investimentos, as inversões financeiras e as transferências previstos no Quadro 
de Recursos e de Aplicação de Capital. 
 
 
19) (CESPE ± Consultor de Orçamentos ± Câmara dos Deputados ± 
2014) Entre as partes que compõem a lei orçamentária anual (LOA), 
está o sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções de 
governo. 
 
Deve integrar a LOA, obrigatoriamente, segundo os §§ 1º e 2º do art. 2º da 
Lei 4320/1964: 
_ Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo. 
_ Quadro demonstrativo da receita e da despesa segundo as categorias 
econômicas; 
_ Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação. 
_ Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração. 
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Resposta: Certa 
 
20) (CESPE ± Administrador ± Polícia Federal ± 2014) Os quadros que 
contêm os planos de aplicação dos fundos especiais não integram a lei 
orçamentária anual. 
 
Acompanharão a Lei de Orçamento: 
_ Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos 
especiais. 
_ Quadros demonstrativos da despesa. 
_ Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em 
termos de realização de obras e de prestação de serviços. 
 
Os quadros mencionados devem apenas acompanhar a LOA, sem, no entanto, 
integrá-la. 
Resposta: Certa 
 
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC 
 
21) (FCC ± Analista do Tesouro Estadual ± SEFAZ/PI ± 2015) As metas 
da Administração pública para as despesas relativas aos programas de 
duração continuada e as disposições sobre alterações na legislação 
tributária são, respectivamente, conteúdos atinentes 
(A) ao Plano Plurianual e à Lei Orçamentária Anual. 
(B) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e ao Plano Plurianual. 
(C) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
(D) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual. 
(E) à Lei Orçamentária Anual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, 
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da 
CF/1988). 
 
Resposta: Letra C 
 
22) (FCC ± Auditor de Controle Externo ± Área Jurídica -TCM/GO ± 
2015) De acordo com a Constituição Federal, a atribuição para 
I. estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas 
da administração pública federal para as despesas de capital e outras 
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
continuada, bem como 
II. fixar as metas e prioridades da administração pública federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente, orientar a elaboração da lei orçamentária anual, dispor 
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento 
São, respectivamente, da 
(A) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da 
II. Lei que institui o Plano Plurianual. 
(B) I. Lei que estabelece Orçamento Anual e da 
II. Lei que institui o Plano Plurianual. 
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(C) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da 
II. Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
(D) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da 
II. Lei que estabelece Orçamento Anual. 
(E) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da 
II. Lei que estabelece Orçamento Anual. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, 
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da 
CF/1988). 
 
Resposta: Letra C 
 
23) (FCC ± Analista do Tesouro Estadual ± SEFAZ/PI ± 2015) Acerca 
do processo de Planejamento-Orçamento, consubstanciado nos 
instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei 
Orçamentária Anual, considere: 
I. O Plano Plurianual, no âmbito estadual, é lei de iniciativa da 
Secretaria de Planejamento e Orçamento. 
II. A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e 
despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias, entre outros, orientará a 
elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento. 
IV. Na lei do Plano Plurianual, incluem-se as autorizações para 
abertura de créditos adicionais das despesas de capital e outras delas 
decorrentes. 
V. Os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento nas 
empresas estatais, no âmbito municipal, são de iniciativa da Câmara 
Municipal. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II, e V. 
(B) II, III e V. 
(C) I, III e IV. 
(D) I e IV. 
(E) II e III. 
 
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