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Edmilson dos Santos Silva
Direito UNIVERSO/SG
Das Obrigações
O Direito é o ordenamento das relações sociais, Só existe direito porque há sociedade. Sem entrar no mérito da dimensão do direito na vida do homem, onde ele não conseguiria viver só, e dessa maneira não teria com quem se relacionar para ter relação jurídica, quando relaciona-se com outro homem realizando múltiplos contratos para viver em sociedade. 
Evolução
Nos séculos passados vários autores consideravam a teoria geral das obrigações imutáveis, tal qual o direito natural (cf. Weill e Terrá, 1975:9). Diziam que o direito, tinha na parte das Obrigações, e repetia-se com ênfase, a imutabilidade, pois as suas regras eram verdades universais e eternas, como as regras da geometria e da matemática (cf. Planiol e Ripert, 1937:60). Vindo do direito Romano a Teoria das OBRIGAÇÕES sofreu profunda evolução. Na idade média esta teoria derivava de costumes Germânicos que imperou por toda Europa. Com a influência do Renascimento e até da igreja que pesava decisivamente dos princípios de ordem moral, a influência da palavra dada nos contratos que preparavam terreno para o séc. XVI, surgiu a regra da força obrigatória, na época de Napoleão essa influência da legislação Francesa inspirada no código de 1916, preso às inspirações filosóficas, ainda hoje causa choque perante o intervencionismo do direito privado. Passamos pelo projeto de 1975 que resultou no código de 2002, que sob o manto social encontrou um meio termo ou ainda busca pelo espírito liberal do código, que dá confiança ao indivíduo numa disciplina coletiva suprindo às suas necessidades modernas de produção. 
Conceito
Na definição das Institutas de Justiniano: Obligatio Est Juris Vinculum, Quo Necessitate Adstringimur Alicujus Solvendae Rei, Secundum Mostrae Civitates Jura (Liv. 3º, III, XIII) (A obrigação é um vínculo jurídico que nos obriga a pagar alguma coisa, ou seja, a fazer ou deixar de fazer alguma coisa). As obrigações são, no geral, apreciáveis em dinheiro e na definição acima está ligada a todo o tipo de obrigação jurídica.
Clóvis Beviláqua (1977: 14) assim define: "Obrigação é a relação transitória de Direito, que nos constrange a das, fazer ou não fazer alguma coisa, em regra economicamente apreciável, em proveito de alguém que, por ato nosso ou de alguém conosco juridicamente..."
O objeto da obrigação traduz-se numa atividade do devedor em prol do credor. Essa atividade é a prestação.
Estrutura
Estrutura-se pelo vínculo entre dois sujeitos, para que um deles satisfaça, em proveito do outro, determinada prestação.
A existência de pelo menos dois sujeitos é essencial ao conceito de obrigação. A possibilidade de existir o chamado contrato consigo mesmo não desnatura a bipolaridade de conceito de obrigação, pois continuam a existir no instituto dois sujeitos na estrutura da obrigação. Na obrigação não existe um poder imediato sobre a coisa. É a prestação, que em sentido amplo constitui-se numa conduta do devedor; a prestação ou seja a atividade do devedor em prol do credor que se constitui no objeto imediato da obrigação. Também há no objeto mediato na prestação que é material ou imaterial sobre o qual incide a prestação.
Há portanto uma distinção entre o objeto mediato e imediato na obrigação, distinção que não possui maior utilidade prática.
	
Bibliografia:
Teoria Geral da Obrigações
Silvio de Salvo Venosa

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