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AFYA 
CURSO DE MEDICINA - AFYA
NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Teste de Progresso Institucional - MEDICINA
Professor (es):
Período: 202401 Turma: Data:
TESTE DE PROGRESSO INSTITUCIONAL_MEDICINA_2024.1_21
MAIO2024_2° CHAMADA
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 11886 - CADERNO 001
1ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O fenótipo de Camila é típico da síndrome de Down e caracteriza-se geneticamente por uma
alteração cromossômica numérica, onde se tem a trissomia no cromossomo 21. Provavelmente
em decorrência da primiparidade em idade materna avançada.
2ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Doença aguda - Ao penetrar a pele do hospedeiro, o parasito causa prurido local, eritema e rash
papuloso, sintomas conhecidos como “coceira do solo” (ground itch). Após ganhar a corrente
sanguínea, a resposta aos antígenos é aumentada; entretanto, o parasito permanece por pouco
tempo nesse local, migrando para os pulmões e causando alterações clínicas advindas da
inflamação do tecido e de microtraumas. A larva migra pelos tecidos durante seu
desenvolvimento causando, em algumas oportunidades, náuseas, vômitos, irritação da faringe,
tosse, dispneia e rouquidão. Nessas situações, costumam ser observadas hipereosinofilia e
alterações na telerradiografia de tórax (infiltrado pulmonar fugaz e transitório) caracterizando uma
pneumonia eosinofílica - processo denominado Síndrome de Loeffler.
3ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Letra A - A principal HD é de Deficiência de vitamina B12; paciente com fatores de risco, como
dieta vegetariana e uso de metformina, além de apresentar no exame físico sinais de anemia
(hipocorada) e de neuropatia periférica (reflexo aquileu diminuído bilateral de forma simétrica).
Letra B – ansiedade não explicaria as alterações no exame físico.
Letra C – paciente possui sinais de anemia, porém história clínica e exame físico sugerem
deficiência de B12 e não de ferro (não menstrua há 4 meses devido uso de ACO contínuo)
Letra D – paciente sem histórico de infecção de TGI prévia, exame físico sem sinais de déficit
motor
Letra E – paciente sem déficit focal, e sem outras queixas neurológicas, caso com evolução
crônica.
4ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A primeira alternativa é falsa, pois o processo da Reforma Sanitária Brasileira e de implantação do
SUS foi marcado por um período onde o neoliberalismo se impunha, influenciando várias
instâncias da sociedade e, consequentemente, o contexto da saúde.
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5ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O tratamento inicial para queimaduras químicas é o mesmo, independentemente do pH do
produto químico!
A irrigação abundante com água morna é a etapa inicial mais apropriada no tratamento da maioria
das queimaduras cutâneas químicas. Ele dilui e remove o agente agressor da pele. A irrigação
deve ser continuada até que o pH do tecido afetado se torne neutro, o que pode levar várias horas
no caso de queimaduras alcalinas. As únicas exceções a esta regra são queimaduras causadas
por metais elementares (por exemplo, potássio, magnésio) e cal seca (cal sodada). Nestes
casos, adicionar água pode causar uma reação química que poderia piorar ainda mais a
queimadura.
A escarotomia de emergência é indicada se houver suspeita de comprometimento vascular (ou
seja, síndrome de compartimento), que é especialmente comum no caso de queimaduras
circunferenciais periféricas com a presença de escara. Como este paciente tem bom enchimento
capilar e pulsos da mão afetada, no entanto, o comprometimento vascular é muito improvável.
O desbridamento da ferida é realizado para promover a cicatrização da ferida e diminuir o risco de
infecção do tecido necrótico. Embora esse paciente possa precisar de desbridamento da ferida, o
agente agressor deve primeiro ser removido da pele para evitar a progressão da queimadura.
O óleo mineral é o tratamento de escolha para queimaduras na pele causadas por metais
elementares (por exemplo, lítio, potássio, sódio ou magnésio). Esses metais não podem ser
removidos por meio de irrigação com água, pois isso resulta em uma reação química que pioraria
a queimadura. Além de aplicar óleo mineral neste tipo de queimadura, as peças de metal
precisam ser removidas da pele (por exemplo, com uma pinça).
A sulfadiazina de prata é um antibiótico tópico que pode ser considerado em casos de
queimaduras graves e / ou generalizadas de espessura total. A ausência de escara na
queimadura desse paciente e o fato de ser sensível tornam mais provável que ele tenha uma
queimadura de espessura parcial. Embora ele ainda possa precisar de antibióticos
eventualmente, os antibióticos tópicos não seriam o próximo passo mais apropriado no
tratamento.
6ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Nesta questão, abordam-se os princípios da abordagem terapêutica do uso abusivo de
substâncias (drogas). A eficácia do tratamento depende da criação de um vínculo entre a pessoa
e os profissionais e serviços de saúde, a fim de propiciar o acompanhamento longitudinal, já que o
abuso é uma condição crônica com alto índice de recorrência. Por isso, todas as alternativas que
colocam a abstinência como condição sine qua non para o acompanhamento estão incorretas.
Deve-se primeiramente realizar o acolhimento e, em seguida, pactuar um plano de cuidados de
forma compartilhada com a pessoa, sendo a abstinência uma meta a ser buscada ao longo do
processo, não necessariamente de imediato. De forma paradoxal, esta abordagem atinge taxas
de abstinência a longo prazo maiores que os programas que priorizam a abstinência de forma
imediata e abrupta, pois nestas a taxa de abandono do tratamento é muito mais alta ao longo do
tempo. A alternativa que relaciona o acompanhamento dos pais com “infantilização” está
incorreta, pois o reforço da rede de apoio social (da qual a família é parte fundamental) é um dos
pontos centrais do plano de cuidados, e deve ser priorizada sempre. 
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7ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A descida testicular espontânea deve ocorrer por volta dos 6 meses de idade.
A correção cirúrgica do testículo não descido é recomendada em meninos de 4 a 6 meses de
idade, porque é improvável que ocorra descida espontânea depois disso. A cirurgia precoce
otimiza o crescimento testicular normal e maximiza o potencial de fertilidade. Idealmente, a
orquidopexia deve ser realizada antes de 1 ano
de idade. Como o lactente apresenta testículo palpável no canal inguinal, a orquidopexia é o
procedimento cirúrgico de escolha.
A orquiectomia para criptorquidia pode ser indicada se o testículo não descido for hipoplásico,
atrófico ou inviável. A orquiectomia também pode ser indicada para um testículo abdominal
(especialmente em meninos pós-púberes) para minimizar o risco de câncer testicular ou se os
vasos testiculares e os vasos deferentes forem muito curtos para realizar uma orquidopexia
escrotal, desde que a criança tenha um testículo contralateral normal. Este paciente tem testículo
com criptorquidia inguinal e não há razão para suspeitar de viabilidade prejudicada do testículo.
Como a ultrassonografia do abdome e da pelve em um paciente com testículo não descido
palpável, como é o caso aqui, raramente contribui para o diagnóstico e, portanto, não afetaria o
curso do tratamento, não é indicada neste paciente. Mesmo em pacientes com testículos não
palpáveis e não descidos, os exames de imagem não seriam indicados, pois não eliminam a
necessidade de cirurgia exploratória.
A descida espontânea de um testículo com criptorquidia raramente ocorre após os 6 meses de
idade. A criptorquidia não corrigida pode resultar em complicações como hérnia inguinal, torção
testicular, subfertilidade / infertilidade e câncer testicular. Quanto mais tarde a data da correção,
maior o risco de complicações.
A tranquilização para criptorquidia é indicada em meninos com menos de 3 meses de idade, uma
vez que a maioria dos testículos não descidos desce espontaneamente aos 3 meses de idade. A
descidapadrões de saúde (pré-natal adequado, ausência de intercorrências ou comorbidades).
Nasceu com peso normal, de um parto sem intercorrências. Trata-se, portanto, de uma criança
de baixo risco. A criança apresenta os marcos de desenvolvimento requeridos aos 6 meses de
idade: troca objetos de uma mão para a outra, sustenta bem a cabeça, rola com facilidade e fica
sentada apenas quando se apoia nas mãos. Observe-se que ela ainda não senta sem apoio, o
que pode ocorrer no máximo até os 9 meses de idade, quando será, exatamente, a próxima
consulta de puericultura desta criança, que, por ser de baixo risco, não necessita de um retorno
em 30 dias neste momento, podendo seguir o calendário padrão para crianças de baixo risco na
Atenção Primária à Saúde.
67ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A. A formulação lipossomal da anfotericina B é recomendada para casos com sinais de gravidade
e que apresentem insuficiência renal. B. O antimoniato é a escolha para uso ambulatorial nos
casos leves, mas pode piorar a insuficiência renal do paciente. C. A formulação de desoxicolato
pode piorar os níveis de ureia e creatinina, devido a sua nefrotoxicidade. D. Miltefosina não foi
aprovada para uso no Brasil. E. Droga utilizada para casos refratários ao tratamento, na suspeita
de resistência. Nega doenças e tratamentos anteriores.
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68ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Convulsão
Crises focais com consciência retida – Os sintomas de crises focais com consciência retida
(anteriormente chamadas de crises parciais simples) variam de um paciente para outro e
dependem inteiramente da parte do córtex que é interrompida no início da crise.
Uma convulsão que começa no córtex occipital pode resultar em luzes piscando, enquanto uma
convulsão que afeta o córtex motor resultará em movimentos bruscos rítmicos do rosto, braço ou
perna no lado do corpo oposto ao córtex envolvido (convulsão Jacksoniana). Uma convulsão que
começa no córtex parietal pode causar distorção da percepção espacial; uma convulsão que
começa no lobo frontal dominante pode causar dificuldades repentinas na fala.
Os sintomas que um paciente experimenta no início de uma convulsão às vezes são chamados
de aviso ou aura. Auras são ataques focais que afetam o cérebro o suficiente para causar
sintomas, mas não o suficiente para interferir na consciência.
Alguns pacientes podem ter auras breves e sutis que não são reconhecidas ou relatadas por
muitos meses antes de apresentarem uma convulsão mais prolongada ou que evolua para uma
convulsão tônico-clônica bilateral. Uma história de tais eventos aumenta a confiança diagnóstica
na convulsão em comparação com outros eventos paroxísticos e tem implicações para o
tratamento.
Ataques generalizados – os ataques tônico-clônicos generalizados (também chamados de
ataques de grande mal, grandes ataques motores ou convulsões) são o tipo mais comum de
ataques generalizados.
As crises tônico-clônicas generalizadas começam com uma perda abrupta de consciência, às
vezes associada a um grito ou som de asfixia. Todos os músculos dos braços e pernas, bem
como do peito e das costas, ficam rígidos. O paciente pode começar a parecer cianótico durante
essa fase tônica. Após aproximadamente um minuto, os músculos começam a se sacudir e se
contorcer por mais um a dois minutos. Durante essa fase clônica, a língua pode ser mordida e
expectoração com sangue e espuma pode ser vista saindo da boca. A
fase pós-ictal começa assim que os movimentos de contração terminam. O paciente inicialmente
está em um sono profundo, respirando profundamente, e então gradualmente acorda. A confusão
ou agitação pós-ictal é comum.
Em adultos com uma crise inicial, a maioria das crises generalizadas não provocadas
representam crises generalizadas secundariamente que evoluíram a partir de uma crise de início
focal. Como discutido acima, os sintomas da fase focal da crise podem ser sutis ou tão breves
que o paciente não tem nenhuma lembrança ou aviso antes de perder a consciência.
Outros subtipos de crises generalizadas são crises de ausência, mais frequentemente vistas na
infância em associação com síndromes de epilepsia generalizada e crises clônicas, mioclônicas,
tônicas e atônicas.
REFERÊNCIA:
SCHACHTER, Steven C; MDSection Editors: GARCIA, Paul; MD: EDLOW, Jonathan A; FACEP
Deputy Editor: DASHE, John F, MD, PhD. Evaliarion and management of the first seizure in
adulta. Contributor Disclosures. All topics are updated as new evidence becomes available and
our peer review process is complete. Literature review current through: Sep 2021. | This topic last
updated: Jul 14, 2021.
69ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Este recém-nascido apresenta icterícia, hepatoesplenomegalia leve, bilirrubina elevada e
reticulocitose, indicando processo hemolítico. Neste paciente, um teste de Coombs direto
demonstraria aglutinação fraca.
A doença hemolítica ABO do recém-nascido é uma causa relativamente comum de doença
hemolítica do recém-nascido e pode ocorrer mesmo durante a primeira gravidez. Os anticorpos
anti-A e anti-B são formados no início da vida, sem sensibilização prévia. Embora a maioria
desses anticorpos sejam anticorpos IgM que não podem passar pela placenta, alguns são
anticorpos IgG que podem entrar na circulação fetal durante a gravidez e podem resultar em
hemólise quando o bebê tem antígenos A ou B, como visto aqui. A apresentação clínica da
incompatibilidade ABO é geralmente leve, com hiperbilirrubinemia se desenvolvendo nas
primeiras 24 horas após o nascimento.
A falcização de hemácias indica anemia falciforme, para a qual esse paciente está sob risco,
dada a história familiar positiva. No entanto, a anemia falciforme geralmente não se torna
sintomática até os pacientes atingirem os 6 meses de idade, quando a produção de hemoglobina
F (HbF) diminui e a produção de hemoglobina S (HbS) começa.
Os anticorpos anti-D são característicos da incompatibilidade Rh. Esta complicação ocorre
tipicamente em mães Rh-negativas, que desenvolveram anticorpos anti-Rh a partir da exposição
a sangue Rh-positivo, por exemplo, por meio de uma gravidez anterior e / ou parto. O
rastreamento de anticorpos pré-natal de rotina e a profilaxia anti-D diminuem significativamente o
risco de doença hemolítica do feto e do recém-nascido devido à incompatibilidade de Rh. Embora
a mãe tenha desenvolvido anticorpos anti-D devido à exposição anterior a eritrócitos Rh-positivos
(como fica evidente por seu título de anticorpos anti-Rh positivo), seu filho é Rh-negativo e,
portanto, não corre risco. Em recém-nascidos afetados por incompatibilidade Rh, os achados
clínicos podem variar de anemia leve e icterícia a anemia acentuada em casos graves.
A atresia biliar pode se manifestar com icterícia e hepatomegalia nos primeiros dias a semanas
de vida. As características adicionais incluem fezes acólicas e urina escura, que não são vistas
aqui. Mais importante ainda, devido ao backup e reabsorção da bilirrubina conjugada, seria de
esperar hiperbilirrubinemia direta em vez de indireta.
A deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) nas hemácias é o mecanismo da
deficiência de G6PD. É mais comum em homens de ascendência africana, mediterrânea e
asiática. A deficiência grave de G6PD pode se manifestar com anemia, icterícia e esplenomegalia
em neonatos afetados. No entanto, os sintomas geralmente não ocorrem até o dia 2-3 após o
nascimento. A falta de uma história familiar de deficiência de G6PD e o momento da icterícia
tornam um outro diagnóstico mais provável.
70ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O NAAT do fluido vaginal é o teste de escolha no diagnóstico de Chlamydia trachomatis e
Neisseria gonorrhoeae. O NAAT fornece um resultado rápido, tem uma alta sensibilidade e pode
diferenciar entre a infecção por C. trachomatis e N. gonorrhoeae. Portanto, substituiu amplamente
testes como culturase coloração de Gram.
O esfregaço de Tzanck é usado no diagnóstico de infecções virais, como o vírus herpes simplex
(HSV) e o vírus varicela zoster (VZV). Fragmentos da base de uma lesão herpética geralmente
mostram células gigantes multinucleadas (células de Tzanck). Embora o herpes genital possa
apresentar corrimento vaginal, a ausência de lesões dolorosas “perfuradas” e úlcera excluem
esse diagnóstico.
A coloração de Gram de um esfregaço cervical é usada para detectar infecções bacterianas do
colo do útero. No entanto, tem uma sensibilidade relativamente baixa e não pode ser usado para
diagnosticar a infecção por Chlamydia trachomatis, que é um patógeno intracelular obrigatório e,
portanto, difícil de ser corado. O teste foi amplamente substituído por testes mais sensíveis e
específicos com a capacidade de diagnosticar a infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria
gonorrhoeae. Em hospitais com acesso limitado a recursos de diagnóstico (por exemplo, em
países em desenvolvimento), o teste ainda é utilizado para diagnosticar cervicite gonocócica.
A colposcopia é comumente usada para avaliar anormalidades cervicais encontradas em testes
de rastreamento de câncer, como o esfregaço de Papanicolau. Não é útil para diagnosticar o
patógeno causal em pacientes com cervicite.
O esfregaço de Papanicolau é usado na triagem de neoplasia intraepitelial cervical ou carcinoma
cervical. O câncer cervical avançado pode se apresentar com corrimento cervical anormal e
sangramento, como nesta paciente. No entanto, o início agudo dos sintomas e a ausência de uma
lesão visível no exame pélvico tornam a cervicite infecciosa mais provável. Um teste diferente é
mais apropriado para determinar o organismo causal. Se o teste para cervicite bacteriana for
negativo ou os sintomas persistirem após a terapia apropriada, o paciente deve ser avaliado para
uma possível malignidade subjacente.
71ª QUESTÃO
Resposta comentada:
I - O Verdadeiro Positivo é a situação em que o Teste Diagnóstico (medida no consultório) dá
positivo (PA alta) e o Padrão ouro (MRPA ou MAPA) mostra presença de doença (HAS). Então, a
Hipertensão sustentata (e não a Normotensão verdadeira) pode ser considerada um Verdadeiro
Positivo. A Normotensão verdadeira é um Verdadeiro Negativo. Portanto, a afirmativa I está
ERRADA.
II - O Falso Negativo é a situação em que o Teste Diagnóstico (medida no consultório) dá
negativo (PA normal) mas o Padrão ouro (MRPA ou MAPA) mostra presença de doença (HAS).
Então, a Hipertensão mascarada pode ser considerada um Falso Negativo. Portanto, a afirmativa
II está CORRETA.
III - O Falso Positivo é a situação em que o Teste Diagnóstico (medida no consultório) dá positivo
(PA alta) mas o Padrão ouro (MRPA ou MAPA) mostra ausência de doença (HAS). Então, a
Hipertensão do Jaleco Branco pode ser considerada um Falso Positivo. Portanto, a afirmativa III
está CORRETA.
72ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
- Na suspeita de meningite, após verificar a estabilização da criança, e ter realizado a coleta de
líquor, deve-se iniciar um tratamento empírico, já que, na maioria das vezes, não se sabe ainda o
agente etiológico. Um regime empírico apropriado deve incluir a cobertura para S. pneumoniae e
N. Meningitidis, as duas causas mais comuns de meningite bacteriana em lactentes e crianças.
Em crianças acima de 1 mês, deve-se iniciar ceftriaxona na dose de 100 mg/Kg/dia, até que se
confirme o patógeno e sua sensibilidade ao antibiograma. Como o gram mostrou diplococo gram
negativo, a sugestão é que seja Neisseria meningitidis, estando indicada a profilaxia com
rifampicina para os contactantes, no
Caso a criança precisasse ser intubada, o profissional de saúde também receberia a profilaxia. -
A criança com suspeita de meningite meningocócica não poderia ser internada em uma
enfermaria e sim em isolamento. A ampicilina é utilizada em associação a cefalosporina de
terceira geração no período neonatal. Para os contactantes a indicação é a profilaxia com
rifampicina por 2 dias. - O início precoce de antibioticoterapia é mandatório para que melhore o
prognóstico da criança, e deve ser feito tão logo se estabilize a criança e colha o líquor, quando
possível. O quadro não permite esperar que a cultura fique pronta. Quando a cultura e o
antibiograma estiverem disponíveis pode-se ajustar a antibioticoterapia para Penicilina G cristalina
no caso da meningite meningocócica. - Como no início do quadro não se tem a certeza do
patógeno deve-se iniciar tratamento com cefalosporina de terceira geração como já discutido
anteriormente. A profilaxia com rifampicina por 2 dias deve ser administrada a contactantes
familiares e da creche. - Fazer ceftriaxone para a criança enquanto sai o resultado da cultura do
líquor está certo, mas aos contactantes deve ser dada a rifampicina por 2 dias.
73ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Essa mulher tem esclerose múltipla e está sendo tratada com um potente glicocorticoide. Os
glicocorticoides influenciam o número de células imunes circulantes. Eles aumentam o número de
neutrófilos, mas têm um efeito oposto em outras populações de células do sistema imunológico.
Os glicocorticoides têm qualidades anti-inflamatórias e imunossupressoras, mediadas por efeitos
complexos nas células do sistema imunológico. Embora inibam a apoptose em neutrófilos, eles
promovem a apoptose em monócitos, linfócitos e eosinófilos. O sequestro de eosinófilos em
locais inflamatórios periféricos contribui ainda mais para a eosinopenia.
A linfocitose é mais comumente causada por uma resposta imune a infecções ou doenças ou, em
casos de leucemia, é devido ao aumento da proliferação. Embora a linfocitose tenha sido
associada ao uso de certos medicamentos (por exemplo, fenitoína), os glicocorticoides
mostraram induzir linfopenia transitória que se normaliza poucos dias após o início da terapia.
A granulocitopenia pode ser causada por várias condições, incluindo doenças hereditárias,
doenças da medula óssea e processos autoimunes. Embora vários medicamentos (por exemplo,
carbamazepina e drogas citotóxicas) possam induzir granulocitopenia grave (agranulocitose), os
glicocorticoides inibem a apoptose de neutrófilos e a migração para fora do revestimento endotelial
dos vasos, levando à leucocitose neutrofílica e um aumento geral na contagem de granulócitos.
A monocitose é, mais comumente, uma resposta a infecções, inflamações e doenças malignas.
O uso de alguns medicamentos foi associado à monocitose (por exemplo, olanzapina). No
entanto, os glicocorticoides levam a uma diminuição potencial na contagem de monócitos em vez
de aumentar.
A anemia pode ser causada por uma diminuição do número de glóbulos vermelhos (RBCs)
circulantes. Embora os glicocorticoides sejam conhecidos por afetar as populações de células
imunes (ou seja, WBCs), eles não têm efeito na produção ou degradação de RBCs. Em algumas
formas de anemia, por exemplo, anemia hemolítica autoimune, os glicocorticoides são mesmo o
tratamento de escolha.
74ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Correta: A realização de procedimento reconstrutores deve ser realizada em um segundo
momento com paciente em estabilidade hemodinâmica, ambiente estéril e avaliar a necessidade
ou não de enxerto nas áreas de queimadura por 3º grau.
Incorreta: A enxertia de pele, quando indicada, deve ser realizada no paciente estável
hemodinamicamente, no centro cirúrgico, após debridamento de tecidos desvitalizados e
presença de tecido de granulação nos locais de queimadura de 3º grau.
Incorreta: Houve quebra da barreira protetora da pele, sendo indicada antibiótico profilático. As
áreas de queimadura de segundo grau terão cicatrização por segunda intensão (re-epitelização),
enquanto para as de terceiro grau é necessário algum tipo de reconstrução, geralmente enxerto
de pele.
Incorreta: A expansão volêmica deve ser utilizada segundo a fórmula de Parkland, com a solução
de ringercom lactato, utilizando a princípio acessos venosos periféricos.
Incorreta: O uso dos enxertos deve ser indicado em áreas receptoras com exuberante tecido de
granulação, sem infecção ou necrose, pois o processo de pega do enxerto depende
exclusivamente da área receptor.
75ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Rapid expansion, which is thought to increase the risk for rupture, is defined as an increase in
maximal aortic diameter = 5 mm over a six-month period of time or > 10 mm over one year, using
the same radiographic method of measurement.
Rapid expansion — Earlier repair may benefit patients with well-documented rapid aneurysm
expansion (> 5 mm in six months or 10 mm per year) on serial imaging studies performed by the
same modality. Some data suggest that rapidly expanding AAAs are more likely to have
symptoms and have a higher risk of rupture. Rapid expansion may represent instability of the
aortic wall and may be a sign of impending aortic rupture.
O reparo anterior pode beneficiar pacientes com expansão rápida de aneurisma bem
documentada (> 5 mm em seis meses ou 10 mm por ano) em estudos de imagem seriados
realizados pela mesma modalidade. Alguns dados sugerem que os AAAs em rápida expansão
têm maior probabilidade de apresentar sintomas e maior risco de ruptura. A expansão rápida pode
representar instabilidade da parede aórtica e pode ser um sinal de ruptura aórtica iminente.
76ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A paciente tem baixa probabilidade para TVP, com isso a melhor escolha seria solicitar a
Dosagem do Dímero-D.
Indicado se a probabilidade pré-teste de TVP for classificada como improvável (escore de Wells
quando foi, não conseguiu ser
atendido. Estas informações sugerem que existem barreiras de acesso sócio-organizacionais, ou
seja, fatores sociais, culturais e de organização da equipe, que dificultam o acesso de
determinados usuários. Por isso, a afirmativa I está CORRETA.
O estereótipo (resultado da construção social) do homem como invulnerável, em oposição à
representação ainda prevalente da mulher como pessoa frágil, faz com que os homens evitem a
procura pelo serviço de saúde, identificada - muitas vezes de forma inconsciente - como "coisa
de mulher". Portanto, a afirmativa II está CORRETA.
Apesar de alguns avanços, os homens ainda têm dificuldade de aceitar sua própria fragilidade.
Desta forma, é necessário adotar uma comunicação com o paciente que o acolha e não o
culpabilize por seus problemas. Por isso, comunicar ao usuário que ele "está negligenciando sua
saúde" aumentará ainda mais a resistência que este homem tem de buscar assistência médica.
Assim, a afirmativa III está INCORRETA.
80ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os rotavírus constituem-se na principal causa de diarreia grave em menores de 2 anos de idade,
tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, sendo detectados, em
média, em 33% dos casos de diarreia que necessitam de tratamento hospitalar. Estima-se que
todas as crianças, aos 5 anos de idade, já tenham sido infectadas por esses agentes. A gravidade
do quadro clínico é maior durante a primeira infecção e decresce progressivamente a partir das
demais. O quadro clínico, quase sempre, tem início com vômitos, febre e eliminação de fezes
líquidas abundantes e o aparecimento dos sinais de desidratação, com duração, em média, de 5 a
7 dias. O fato de o paciente ter vacinação atrasada nos dá uma pista de se tratar de rotavírus,
pois a vacina deve ser dada no terceiro e quarto mês. Clostridium difficile: Causam importante
infecção nosocomial, uma vez que permanecem viáveis em objetos por períodos prolongados e
são registrados com frequência em mãos de profissionais de saúde que atuam em ambiente
hospitalar. Entamoeba histolytica: Afetam mais frequentemente escolares e adolescentes. A colite
amebiana disentérica apresenta início insidioso e caracteriza-se por evacuações com muco,
sangue, cólicas abdominais e tenesmo. E. coli enteropatogênica um importante agente causador
de diarreia na criança menor de 2 anos de idade e tem sido responsabilizada por surtos
epidêmicos em berçários, sendo essa infecção rara em crianças em aleitamento materno. Está
ainda relacionada a quadros de diarreia hospitalar grave, acarretando alta mortalidade em
lactentes jovens. Vibrio cholerae : Dentre os enteropatógenos, o Vibrio cholerae destaca-se por
sua associação a grandes epidemias de diarreia, acarretando, em curto período, centenas de
mortes.
81ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Logo após o trauma, inicia-se a ac ̧ão dos hormônios glucagon, glicocorticoides e epinefrina. O
eixo simpaticoadrenal ajuda a manter a pressão arterial e o fluxo sanguíneo, necessários para a
normalidade do sistema cardiovascular. 
Cortisol – Surge, após os traumatismos físicos, uma característica elevac ̧ão dos níveis
sanguíneos de cortisol, que é paralela ao aumento do hormônio corticotrófico (ACTH), atingindo
valores máximos entre quatro a doze horas. Quando a lesão é de pequena extensão,
especialmente nas operac ̧ões eletivas não complicadas, os níveis de cortisol voltam rapidamente
ao normal. Nos casos de lesões extensas e prolongadas, especialmente naquelas em que ocorre
a infecc ̧ão, os níveis sanguíneos e urinários de cortisol permanecem elevados por semanas ou
meses. Em doentes em uso prolongado de corticosteroides por doenc ̧as crônicas, não ocorre o
aumento sérico do cortisol do período pós-operatório. Esses pacientes frequentemente
apresentam problemas hemodinâmicos, caracterizados por hipotensão e choque. Nesses casos,
é imprescindível a administrac ̧ão de doses adequadas de cortisona nos períodos pré, trans e pós-
operatório. O cortisol mobiliza os aminoácidos do músculo esquelético e estimula a
gliconeogênese hepática. Ao mesmo tempo, ele inibe a captac ̧ão de aminoácidos e a síntese
proteica 
Catecolaminas – (adrenalina e noradrenalina) aumentam seus níveis sanguíneos de modo
significativo após o trauma. Após a operac ̧ões de grande porte, os níveis séricos elevam-se
acentuadamente, permanecendo assim por 12 a 24 horas, na dependência do tamanho do
trauma. Estimulam a glicólise hepática, a glicogenólise e a gliconeogênese e aumentam a
produc ̧ão de lactato a partir dos tecidos periféricos (músculo esquelético). Aumentam a liberac ̧ão
de aminoácidos pelo tecido muscular, aumentam a atividade metabólica, estimulam a lipólise e a
liberac ̧ão de ácidos graxos. Entre as atividades hormonais, as catecolaminas deprimem a
secrec ̧ão de insulina e estimulam a hipófise a produzir maior quantidade de ACTH. Do ponto de
vista hemodinâmico, elas provocam estimulac ̧ão cardíaca e a vasoconstricc ̧ão 
Glucagon – E ́ liberado pelas células alfa do pâncreas endócrino através de estímulos simpáticos e
pela hipoglicemia. A elevac ̧ão do glucagon persiste até que o doente se restabelec ̧a. Na fase
hipermetabólica do trauma, o glucagon exerce um potente efeito na glicogenólise e na
gliconeogênese hepática, sinalizando os hepatócitos para produzirem glicose a partir dos
estoques de glicogênio hepático e de outros precursores. Tem atividade lipolítica, estimulando a
liberac ̧ão de ácidos graxos livres e glicerol pelo tecido adiposo 
Insulina – Liberada pelas células beta do pâncreas, sua secrec ̧ão e ac ̧ões são inibidas na fase
correlaciona-se com a gravidade e a extensão do trauma. Como resultado, haverá insulinemia
desproporcionalmente baixa com relac ̧ão à glicemia. Existe um aumento da excrec ̧ão urinária,
sugerindo que mais insulina é perdida ou menos insulina é degradada pelos rins. Sua meia vida
está diminuída no período pós-traumático. 
82ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Trata-se de Hipertireoidismo manifesto. O exame físico em pacientes com hipertireoidismo
manifesto pode ser notável pela hiperatividade e fala rápida. Muitos pacientes apresentam o olhar
fixo (retração da pálpebra) e o retardo da pálpebra, representando hiperatividade simpática. A pele
é geralmente quente e úmida, e o cabelo pode ser fino e fino. A taquicardia é comum, o pulso é
irregularmente irregular em pacientes com fibrilação atrial, hipertensão sistólica pode estar
presente e o precórdio costuma ser hiperdinâmico [6]. Tremor, fraqueza muscular proximal e
hiperreflexia são outros achados frequentes. Exoftalmia, edema periorbital e conjuntival, limitação
dos movimentos oculares e dermopatia infiltrativa (mixedema pré-tibial) ocorrem apenas em
pacientes com doença de Graves. 
83ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Os mecanismos institucionalizados de controle social são representados pelos conselhos de
saúde e pelas conferências de saúde, envolvendo o governo, os trabalhadores da saúde e a
sociedade civil organizada, nas três esferas de governo.
Os conselhos de saúde têm caráter permanente, porém as conferências não, devendo ser
convocadas periodicamente.
84ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Paciente diabético com descontrole glicêmico, com níveis glicêmicos superiores a 300 mg/dl e
sintomas de hiperglicemia, deve ser tratado com insulinoterapia. Não há indicação de internação,
pois não há sinais de desidratação ou cetose. Como o paciente tem um IMC normal, deve-se
pensar na possibilidade de um diabetes autoimune, como o LADA, e prosseguir investigação.
85ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Quadro de obstrução intestinal em início súbito e de evolução rápida associado à obstrução do
anel inguinal externo fica muito sugestivo de hérnia encarcerada. No caso em questão, hérnia
inguinal.
Umahérnia é encarcerada quando os conteúdos da hérnia não podem ser reduzidos para dentro
da cavidade abdominal. O intestino e o omento, que passam através do estreito pertuito da hérnia,
podem se tornar encarcerados e edematosos, o que pode causar o aumento do edema e o
sequestro de fluidos no lúmen intestinal. Isso pode causar obstrução intestinal, comprometimento
do suprimento de sangue ao intestino e, consequentemente, estrangulamento. O reparo cirúrgico
urgente é indicado para as hérnias agudas encarceradas.[2] A abordagem cirúrgica ideal não é
conhecida,[2] mas uma abordagem laparoscópica pode ser considerada na ausência de
estrangulamento.[99]Às vezes, é possível reduzir uma hérnia encarcerada com o paciente
sedado, mas é preciso tomar cuidado para se evitar empurrar uma porção morta do intestino com
o saco herniário para dentro da cavidade peritoneal (hérnia em massa). O reparo com tela é
indicado se o intestino for viável, mas o reparo sem tela é indicado se o intestino for inviável ou se
a sua viabilidade for duvidosa.
Os pacientes devem ser submetidos ao reparo cirúrgico urgente para suspeita de hérnia inguinal
estrangulada, pois o intestino pode necrosar se a obstrução subjacente não for rapidamente
aliviada.[2][99] Frequentemente, é necessário realizar ressuscitação fluídica, intubação
nasogástrica e cateterismo uretral adequados. Na ausência de necrose ou contaminação, o
intestino pode ser reduzido e a hérnia reparada com uma tela.[2][99][100] Se o intestino não for
viável (gangrenoso) ou for constatada contaminação durante a cirurgia, geralmente a ressecção
do intestino é necessária, sendo feito um reparo da hérnia com tecido primário sem tela .[2][99]
Deve-se evitar o reparo com tela nesta situação por causa do risco de infecção da tela.
REFERÊNCIA:
BMJ Best Practice – Hérnia inguinal no adulto - Última revisão em 16 setembro de 2021.
86ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
De acordo com o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, do
Ministério da Saúde (2019 – Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasi
l_2_ed.pdf), a Neurite óptica pode ser causada pelo etambutol ou linezolida. Neste caso, deve-se
suspender a droga e substitui-la por outra. Quando ocorre, o dano é irreversível. Já a neuropatia
periférica pode ser tratada com AINEs ou aumento da dose de piridoxina, não requerendo
interrupção da droga. A hiperuricemia pode ser tratada com dieta hipopurínica e alopurinol,
também sem interrupção da droga. Os sintomas relatados nas outras alternativas também não
requerem interrupção do tratamento, podendo ser tratados com sintomáticos e orientações. 
87ª QUESTÃO
Resposta comentada:
De acordo com o score CURB-65, há dois fatores no caso clínico apresentado que pontuam
indicando a internação hospitalar do paciente, sendo FR > 30 ciclos/min e a medida da Ureia >
50mg/dl.
88ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A abordagem dos nódulos tireoidianos deve incluir TSH e ultrassonografia. Na supressão do TSH
está indicado a realização da cintilografia para avaliar se o nódulo é quente ou frio.
Exame de rastreamento inicial. Geralmente normal. Um nível de TSH suprimido (mais baixo que
o normal) sugere hipertireoidismo ou a possibilidade de um nódulo hiperfuncionante (quente). A
incidência de carcinoma em nódulos tireoidianos hiperfuncionantes é muito baixa. A faixa normal é
de 0.4 a 4.0 miliunidades internacionais/L.
A ultrassonografia da tireoide e o exame de Doppler definem as dimensões dos nódulos e os
componentes sólidos/císticos. Os elementos suspeitos incluem microcalcificações, uma forma
com o comprimento maior que a largura, hipervascularidade, hipoecogenicidade marcada ou
margens irregulares. Pode ser usada para orientar a biópsia com agulha fina. Também é usada
para avaliar os linfonodos cervicais antes da cirurgia em pessoas com câncer medular.
A biópsia com agulha fina de nódulos da tireoide 6 meses. Este paciente não apresenta sinais
de radiculopatia e apresenta sintomas há apenas 2 dias, portanto, glicocorticoides peridurais não
seriam indicados.
Embora abster-se de atividades extenuantes seja prudente em caso de distensão nas costas, o
repouso absoluto na cama é contraindicado, pois pode realmente levar ao descondicionamento e
piorar a dor. Estudos demonstraram que o repouso no leito está associado a um tempo de
recuperação mais longo em comparação com a atividade usual em pacientes com lombalgia
musculoesquelética aguda.
A ressonância magnética da coluna é indicada para pacientes com sinais de alerta de dor lombar
ou cujos sintomas não tenham desaparecido no período de tempo esperado (~ 6 semanas). A
história e o exame físico desse paciente são altamente sugestivos de lombalgia
musculoesquelética, sem sinais de alerta significativos. A história de uso de drogas IV deste
paciente levanta a preocupação de uma causa infecciosa(por exemplo, abcesso epidural), que
mereceria uma ressonância magnética. No entanto, ele não tem história de febre ou déficits
neurológicos, e os pacientes com etiologia infecciosa de dor nas costas costumam parecer mais
gravemente enfermos.
A radiografia lombar é indicada se houver suspeita de dano vertebral. Embora a fratura vertebral
também se apresente com dor lombar, geralmente ocorre em pacientes com risco de fratura (por
exemplo, > 50 anos de idade, osteoporose ou malignidade) e causa sensibilidade no ponto da
linha média no exame. Este paciente é jovem, não tem fatores de risco claros para fratura e não
apresenta sensibilidade na linha média, então o raio-X não seria indicado.
91ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A ativação do sistema nervoso simpático impacta fisiologicamente o organismo, objetivando a
rápida mobilização e disponibilização de energia para o corpo. Para tanto, constata-se o aumento
da frequência cardíaca e da força de contração do coração, aumentando o débito cardíaco; o
aumento da frequência respiratória, com maior volume corrente, fenômeno este que envolve a
broncodilatação a fim de aumentar a ventilação pulmonar (potencializa-se a hematose); a ativação
do sistema reticular ativador ascendente, o que resulta no maior estado de vigília e de percepção
sensorial; e alterações metabólicas que visam em promover uma hiperglicemia transitória, o que
é bioquimicamente possível graças a fenômenos tais como a lipólise e a glicogenólise.
92ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O paciente tem crescimento pôndero-estatural estável e dentro de parâmetros de normalidade,
observado de forma longitudinal. Quando falamos em curva de crescimento, estamos avaliando o
crescimento longitudinal e não transversal. A curva de crescimento, além de estável, está dentro
dos limites de normalidade tanto para peso quanto para altura, havendo boa relação entre ambos.
O ritmo de crescimento ponderal e estatural estão estáveis e dentro de limites de normalidade,
não podendo se evidenciar desproporção significativa. Quando falamos em curva de crescimento
estável e definimos a avaliação das medidas, não há necessidade da visualização para
interpretação.
93ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A formação do coração se inicia com o tubo cardíaco, que sofre uma curvatura para a direita.
94ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A. O quadro clínico é típico de pneumotórax hipertensivo à direita e a conduta imediata é a
descompressão torácica, a princípio por toracocentese. B. No pneumotórax hipertensivo, o desvio
da traqueia é contralateral e não há alteração na ausculta à esquerda. C. O tamponamento
cardíaco faz parte do diagnóstico diferencial, mas a ausculta pulmonar e cardíaca não sugerem
este diagnóstico. D. A obstrução de via aérea é uma causa importante de insuficiência respiratória
no trauma, mas o mecanismo do trauma e a capacidade de falar não sugerem este diagnóstico.
E. O quadro clínico apresentado é suficiente para se indicar o tratamento inicial, não sendo
necessário exame complementar. A radiografia deve ser solicitada, mas posteriormente.
95ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Aqueles com mutações BRCA - genes de suscetibilidade ao câncer de mama 1 e 2 (BRCA1 e
BRCA2 [BRCA]) portadores da mutação têm risco aumentado de desenvolver um segundo
câncer de mama. Variantes patogênicas em outros genes, incluindo proteína tumoral p53 (TP53),
homólogo de fosfatase e tensina (PTEN) e outros, também aumentam o risco de um segundo
câncer de mama. Portanto, embora a terapia conservadora da mama seja eficaz nessas
pacientes, elas podem optar por se submeter a mastectomia bilateral para reduzir o risco de um
segundo câncer de mama. 
A maioria das mulheres com câncer de mama ou de ovário tem câncer esporádico, e não
hereditário. Embora a maioria das mulheres com câncer de mama e / ou ovário hereditário
carregue uma variante patogênica (ou seja, mutação deletéria ou prejudicial) no gene de
suscetibilidade ao câncer de mama 1 (BRCA1) ou gene de suscetibilidade ao câncer de mama 2
(BRCA2), alguns cânceres de mama hereditários são devidos a outras síndromes hereditárias
raras, como as síndromes de Li-Fraumeni e Cowden, que estão associadas a variantes
patogênicas na proteína tumoral p53 (TP53) e genes supressores tumorais homólogos de
fosfatase e tensina (PTEN), respectivamente. Variantes patogênicas em outros genes também
conferem um risco elevado de câncer de mama e / ou ovário. 
REFERÊNCIA:
Overview of hereditary breast and ovarian cancer syndromes associated with genes other than
BRCA1/2 – UpToDate. Oct 2021. | This topic last updated: Oct 12, 2021. 
96ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A gravidez ou prenhez ectópica é quando a nidação ocorre fora da cavidade uterina. Geralmente,
a localização mais frequente é a tubária. A rotura ocorre com sangramento na cavidade
peritoneal, com quadro de irritação peritoneal, neste caso, ao exame ginecológico apresenta dor à
pressão do fundo de saco posterior (grito de Douglas) e à manipulação do corpo uterino.
97ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Trata-se de paciente em que os sintomas, epidemiologia e exames complementares permitem o
diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Na Classificação GOLD, o paciente se
encaixa no Grupo C, pois tem muitas exacerbações, mas sem muita dispneia ou alteração da
qualidade de vida no período fora das exacerbações. Neste caso, a recomendação do tratamento
inicial é do uso de LAMA, pois, além do efeito broncodilatador com melhora da dispneia ao
esforço, é o broncodilatador que melhor previne as exacerbações. Corticoide inalatório não está
indicado neste caso.
98ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos,
dentre outros, e agentes não infecciosos. A análise do líquor demonstra o aumento das proteínas
e consumo da glicose. O quadro tem evolução rápida e precisa de intervenção precoce com
antibioticoterapia venosa.
99ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Nesta questão, abordam-se os critérios de gravidade para asma definidos pelo III Consenso
Brasileiro no Manejo para asma, contidos no quadro 05, página 25 contidos na letra A (vide
abaixo). 
100ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A. A heparina em doses terapêuticas é o medicamento de escolha no tratamento da trombose
venosa profunda. Podem ser utilizadas, tanto a heparina não fracionada (HNF), por via
intravenosa, assim como a heparina de baixo peso molecular (HBPM), por via subcutânea. O RNI
ou INR (Relação Normatizada Internacional) deve ser verificado, diariamente, a partir do terceiro
dia e a heparina descontinuada apenas quando o INR (valores: 2 até 3) tenha sido obtido por dois
dias consecutivos; caso contrário, a heparina deve ser mantida até que esse objetivo tenha sido
alcançado. Na descontinuação do uso da heparina, deve ser mantida a varfarina em dose
ajustada. Na impossibilidade do uso da varfarina para o tratamento de manutenção, pode ser
utilizado a heparina de baixo peso molecular em doses terapêuticas (1mg/kg de peso 2 vezes ao
dia).
B. O uso clínico da varfarina é indicado quando o RNI do paciente está entre 2-3 durante 2 dias.
No caso em questão, não foi relatada essa quantificação para que justificasse o uso do
medicamento. C. O uso do plasma fresco é indicado em pacientes com efeito adverso ao uso de
anticoagulantes orais, em uso de heparina, ou que fazem interações medicamentosas que
possam provocar sinergismo, como anticoncepcionais orais, hipoglicemiantes orais ou anti-
inflamatórios. D. O uso de vitamina K é indicado em pacientes com efeito adverso ao uso de
anticoagulantes orais, em uso de varfarina. E. A dabigatrana é disponível no mercado brasileiro e
está em estudo clínico fase III; pode ser utilizado para tratamento de trombose venosa e
apresenta efeito similar a varfarina; não correspondeao fármaco de primeira escolha para o
tratamento.
101ª QUESTÃO
Resposta comentada:
São responsáveis pelo preenchimento e encaminhamento da CAT:
I - no caso de segurado empregado, a empresa empregadora;
II - no caso do empregado doméstico, o empregador doméstico;
III - para o segurado especial, o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical da
categoria, o médico assistente ou qualquer autoridade pública;
IV - no caso do trabalhador avulso, a empresa tomadora de serviço e, na falta dela, o sindicato da
categoria ou o órgão gestor de mão de obra;
V - no caso de segurado desempregado, nas situações em que a doença profissional ou do
trabalho manifestou-se ou foi diagnosticada após a demissão, podem formalizar o próprio
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou
qualquer autoridade pública.
102ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O octreotido intravenoso é usado no tratamento do sangramento por varizes esofágicas agudas,
pois reduz rapidamente a pressão portal e ajuda a atingir a hemostasia, permitindo assim a terapia
endoscópica de uma variz com sangramento. No entanto, devido à taquifilaxia, esse
medicamento não é adequado como agente profilático contra sangramento por varizes. 
Pontuação de Child-Pugh 
Uma escala de classificação de prognóstico para avaliar a gravidade da cirrose, com base em
marcadores laboratoriais específicos (por exemplo, bilirrubina, albumina, tempo de protrombina),
bem como ascite e encefalopatia 
Pode ser usado como um sistema de pontuação de prognóstico [31] 
Child-Pugh classe A: quase normal 
Child-Pugh classe B: taxa de sobrevivência de um ano de aprox. 80% 
Child-Pugh classe C: taxa de sobrevivência de um ano de aprox. 45% 
Em pacientes com cirrose descompensada, a sobrevida é baixa, a menos que recebam
transplante de fígado. 
103ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Entre os medicamentos que controlam a dor, estão os betabloqueadores, nitratos e bloqueadores
de canal de cálcio, e, dentre esses, apenas o betabloqueador melhora o prognóstico no pós-IAM.
Os antiplaquetários e heparina podem estar indicados nesse caso, porém não apresentam efeito
sobre a dor.
104ª QUESTÃO
Resposta comentada:
dT: Gestante sem nenhuma dose registrada: inicie o esquema vacinal o mais precocemente
possível com 3 doses, com intervalo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias. Hepatite B: PNI reforça a
importância de que a gestante receba a vacina contra a hepatite B após o primeiro trimestre de
gestação Tríplice Viral: As vacinas virais vivas que contêm os componentes do sarampo, da
rubéola, da caxumba não são recomendadas em situações normais. Febre Amarela: Na rotina do
serviço de vacinação, a gestante não deve receber a vacina contra febre amarela.
105ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Área: Ginecologia e Obstetrícia
Subárea: Obstetrícia/Assistência ao parto
Tema: Partograma
Neste caso, temos uma paciente primigesta, a termo, com dilatação completa do colo uterino e
apresentação cefálica não insinuada em –3 de DeLee, há 3 horas. Trata-se de uma desproporção
céfalo-pélvica típica, em que a contratilidade é eficaz para dilatar o colo uterino, mas a
apresentação não consegue penetrar na pelve materna.
REFERÊNCIAS:
CUNNINGHAN, F.G et al. Williams Obstetrics. 25th ed. New York: McGraw Hill, 2020.
MONTENEGRO, C.A.B & REZENDE-FILHO, J. Obstetrícia fundamental. 14a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
106ª QUESTÃO
Resposta comentada:
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Este homem sofreu trauma significativo e agora apresenta dor no quadrante superior esquerdo e
hematoma esplênico subcapsular na TC, indicando ruptura esplênica. No momento, ele está
hemodinamicamente estável (pressão arterial normal, sem taquicardia).
Este paciente tem uma lesão esplênica de baixo grau (grau I), que é definida como uma laceração
capsular penetrando menos de 1 cm no parênquima ou um hematoma subcapsular
comprometendo menos de 10% da área de superfície. Em um paciente hemodinamicamente
estável, as lesões esplênicas de grau I justificam o manejo conservador que consiste em
observação e ultrassonografias frequentes para monitorar quaisquer complicações adicionais que
possam se desenvolver.
A esplenectomia laparoscópica geralmente não é recomendada para o tratamento da lesão
esplênica. Pacientes com lesões esplênicas de alto grau (grau III-V, por exemplo, baço quebrado)
e / ou pacientes hemodinamicamente instáveis devem ser submetidos à esplenectomia aberta.
No entanto, a intervenção cirúrgica não é indicada para pacientes hemodinamicamente estáveis
com hematoma esplênico subcapsular, como visto neste caso.
Tanto a laparotomia exploratória quanto a esplenectomia são procedimentos indicados para
lesões esplênicas de alto grau, como baço fragmentado, laceração hilar (grau III-V) e / ou
pacientes hemodinamicamente instáveis. Este paciente apresenta apenas hematoma esplênico
subcapsular, que não requer cirurgia extensa.
Este paciente está hemodinamicamente estável e apresenta lesão esplênica de baixo grau (grau
I). No entanto, existe um risco significativo de que sua lesão esplênica possa progredir, levando à
ruptura e sangramento intra-abdominal. É importante que ele seja hospitalizado e monitorado de
perto.
Embora a embolização da artéria esplênica com bobina possa ser indicada em casos de lesão
esplênica de baixo grau, ela é reservada para pacientes com extravasamento de contraste ativo
na TC com contraste, que este paciente não possui.
107ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Infecção bacteriana causada pelo S. pyogenes, que cursa com febre alta, artralgia e mialgia,
língua em framboesa, petéquias no palato, e exantema difuso, descamativo e pruriginosa que
poupa região perioral.
108ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A vitamina B12 é ingerida ligada a proteínas e, no estômago, por ação da pepsina e do baixo pH, é
liberada, ligando-se a uma proteína conhecida como proteína do tipo R, a haptocorrina (secretada
pelas glândulas gástricas e também pelas glândulas salivares). As células oxínticas (ou parietais)
secretam uma glicoproteína denominada fator intrínseco (FI), que é essencial para o processo
absortivo da B12 que ocorre no íleo, onde os ileócitos têm um carregador específico que
reconhece essa vitamina complexada ao FI. No ambiente gástrico, a vitamina B12 apresenta
maior afinidade com a haptocorrina que com o FI. A haptocorrina protege a B12 da ação
proteolítica da pepsina e do pH ácido no lúmen gástrico. Segundo Aires (2018, p. 968), “a
secreção do fator intrínseco é a única função essencial do estômago”. A ausência de FI,
acompanhada de acloridria, induz o aparecimento da anemia perniciosa (ou megaloblástica), com
comprometimento da maturação das hemácias e alterações neurológicas. Acloridria com
ausência da secreção de HCl e de FI de origem cirúrgica pode ocorrer em pacientes
gastrectomizados ou que perderam grande parte da região oxíntica (do corpo) do estômago
(AIRES, 2018, p. 1020).
109ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os fatores mais importantes para a prevenção da infecção do sítio cirúrgico (ISC) são a
administração oportuna de antibióticos pré-operatórios eficazes e atenção cuidadosa a outras
medidas de controle perioperatório. O controle cuidadoso da infecção é essencial; as
intervenções incluem a higiene das mãos e o uso de luvas e outros dispositivos de barreira
(máscaras, gorros, aventais, cortinas e protetores de sapato) por todo o pessoal da sala de
cirurgia e nos cuidados pré-operatórios. A aplicação de anti-sépticos na pele é garantida para
reduzir a carga da flora cutânea. 
REFERÊNCIA:
Deverick J Anderson, Daniel J Sexton. Overview of control measures for prevention of surgical
site infection in adults - UPTODATE - Oct 2021. | This topic last updated: Jun 14, 2021. 
110ª QUESTÃO000118.860011.60fe57.fdcc9d.1455b8.22d85a.0c0a10.3cc1e Pgina 48 de 52
Resposta comentada:
Anemia Falciforme é uma doença hemolítica de caráter autossômico recessivo presente em
indivíduos homozigóticos para a hemoglobina S, ocorrendo uma mutação na posição 6 da
extremidade N - terminal do cromossomo 11, substituindo o ácido glutâmico por valina. A HbSS
em condições de hipóxia se polimeriza no formato de foice. A anemia nos pacientes ocorre pela
diminuição de hemoglobina devido ao aumento de hemólise no baço. As hemácias falciformes
contribuem para os processos inflamatórios, vaso-oclusão, aumento de coagulação, lesão
tecidual. Os processos infecciosos são críticos em crianças menores de 6 anos devido à
autoesplenectomia e sua susceptibilidade a infecções. A AF é a doença hereditária de maior
prevalência no país, afetando cerca de 0,1% a 0,3% da população negra, sendo observada
também em decorrência da alta taxa de miscigenação em parcela cada vez mais significativa da
população caucasiana brasileira. Estimativas indicam que 5% a 6% da população carrega o gene
da Hemoglobina S (HbS) e que a incidência fica em torno de 700 – 1000 novos casos por ano. O
hemograma é o primeiro passo do diagnóstico laboratorial, pois é possível visualizar as hemácias
falciformes presentes através do esfregaço sanguíneo. A heterozigose de HbS-Beta-Talassemia
apresenta VCM e CHCM baixos devido à diminuição nos níveis de hemoglobinas em razão da
fagocitação eritrocitária das células falciformes. Após a realização dos exames de triagem,
recomenda-se a realização de testes confirmatórios por meio da detecção de HbS e suas
associações nos exames de eletroforese de hemoglobina em acetato de celulose (eletroforese
alcalina), eletroforese de hemoglobina em agarose (eletroforese ácida) e dosagem de
hemoglobina fetal (HbF). Estes exames são feitos por grandes centros laboratoriais
especializados em biologia molecular, sendo a eletroforese de hemoglobina o exame padrão-ouro
para a confirmação do diagnóstico.
111ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A rinossinusite viral aguda geralmente se apresenta com secreção nasal aquosa, febre, dores de
cabeça e dor facial nos seios da face afetados e geralmente remite em 7 a 10 dias. No caso de
superinfecção bacteriana, a secreção geralmente torna-se mucopurulenta e / ou tem curso
superior a 10 dias. Este paciente provavelmente teve uma infecção viral primeiro, e agora está
apresentando uma rinossinusite bacteriana, que é mais comumente causada por Streptococcus
pneumoniae ou Haemophilus influenzae.
O ácido amoxicilina-clavulânico é um antibiótico penicilina combinado com um inibidor de ß-
lactamase usado para tratar várias infecções bacterianas, particularmente infecções do trato
respiratório. É considerado o tratamento de primeira linha para a rinossinusite bacteriana aguda e,
portanto, o tratamento adequado para esse paciente.
O raio-X dos seios da face geralmente não é recomendado na sinusite aguda porque não ajuda a
diferenciar as etiologias, e seus achados raramente influenciam a escolha do tratamento.
A tomografia computadorizada dos seios paranasais não é realizada rotineiramente na sinusite
aguda. Pode ser usado se complicações (por exemplo, osteomielite, celulite orbitária) ocorrerem,
para descartar diagnósticos diferenciais (por exemplo, neoplasias) ou no pré-operatório em
pacientes com sinusite crônica (por exemplo, desbridamento cirúrgico de tecido necrótico e / ou
remoção de obstruções anatômicas).
Loratadina é um antagonista H1 da histamina usado para tratar a rinite alérgica e a urticária. Não é
indicado para o tratamento da rinossinusite bacteriana aguda.
A anfotericina B é um agente antifúngico usado para tratar e prevenir infecções fúngicas graves,
como aspergilose, candidíase, coccidioidomicose, mucormicose e histoplasmose. A sinusite
fúngica (por exemplo, causada por espécies de Aspergillus) é rara e, geralmente, ocorre apenas
em pacientes imunocomprometidos. Embora o diabetes mellitus seja um fator de risco, não há
indicação de que seu diabetes esteja mal controlado, tornando esse diagnóstico improvável. Além
disso, a sinusite fúngica por Aspergillus geralmente é acompanhada por asma e outras
manifestações atópicas, que estão ausentes neste paciente. Um tratamento diferente é mais
apropriado neste momento.
112ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os sintomas apresentados, juntamente com alterações eletrocardiográficas
(supradesnivelamento difuso do segmento ST em todas as derivações) sugerem o diagnóstico de
pericardite viral.
113ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Esse caso tem todos os indicativos de tratar-se de uma LMC: caso crônico, arrastado, com
sintomas inespecíficos e condizentes com o quadro. Ao exame físico, apresenta esplenomegalia,
que também é característico, e o hemograma apresenta anemia, com leucocitose e desvio à
esquerda até blastos, com plaquetas normais. Por se tratar de uma doença crônica, não há a
necessidade de encaminhar o paciente para o pronto socorro, podendo ser encaminhado via
ambulatorial para um centro de referência em tratamento,
tomando o cuidado de não deixar o paciente se “perder” no caminho. Classicamente, a doença é
confirmada encontrando-se a translocação 9:22, o chamado cromossomo Filadélfia, na maioria
dos pacientes, apesar de uma pequena porcentagem apresentar uma forma variante, mas é
fundamental realizar esses exames para que se possa iniciar o tratamento preconizado para a
doença. Sem esse exame, não se pode fazer a liberação do tratamento com os inibidores de
tirosina quinase, que são feitos via oral.
114ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Todos os homens com idade maior que 45 anos, mesmo sem fatores de risco, devem realizar
teste ergométrico antes de iniciar atividades físicas moderadas ou vigorosas. Como o paciente é
assintomático e não apresenta doenças crônicas como HAS, não há necessidade de solicitação
de ecocardiograma. Lembrando que a prática esportiva deve ser encorajada como forma de
prevenir doenças e manter a funcionalidade do idoso. O encaminhamento para especialista
estaria indicado em caso de alteração sugestiva de cardiopatia isquêmica no teste ergométrico.
115ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Pacientes com DOPC e exacerbações frequentes, limitação grave do fluxo aéreo, e/ou com
necessidade de ventilação mecânica devem ter culturas colhidas e ampliar cobertura para gram
negativo (Pseudomonas aeruginosa).
116ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A raridade de outras etiologias para coreia torna a sua presença quase um sinônimo de FR,
mesmo na ausência de outros critérios ou da comprovação de estreptocócica prévia.
117ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 198, §1º, indica que as esferas responsáveis pelo
financiamento do SUS são a Seguridade Social, a União, os Estados, os Municípios e o Distrito
Federal. O princípio da descentralização e comando único indica que a responsabilidade da
gestão do SUS é dividida entre os três poderes, todavia, cada esfera do governo é autônoma e
soberana frente às decisões e organização das ações de saúde, desde que respeite os princípios
e diretrizes do SUS, sobretudo a participação popular. O processo de regionalização no âmbito do
SUS tem como propósito articular os serviços de saúde existente em determinada área
geográfica, definida a partir de aspectos epidemiológicos e sociais, com vistas a aprimorar a
regulação do SUS, ou seja, facilitar o acesso, controle, fiscalização, avaliação e auditorias dos
serviços.
118ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Cálculo de virulência deve ser realizado dividindo as formas graves 40/570 total de casos que é
igual a 0,07, ou seja, 7%.
119ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A diarreia aguda osmótica tem característica de ser explosiva e aquosa; está associada à
ingestão excessiva de magnésio; não apresenta sinaisde desidratação ou sepse. Por isso, a
conduta adequada seria tratar com sintomáticos, hidratar por via oral e suspender o uso do leite
de magnésio.
120ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O caso clínico apresenta indicadores epidemiológicos que sugerem o diagnóstico de pré-
eclâmpsia (primigesta jovem que apresenta hipertensão após 20 semanas de gestação), porém a
definição do diagnóstico de certeza, inclui o aparecimento da proteinúria. 
Algumas classificações dos quadros hipertensivos na gravidez denominam de hipertensão
gestacional todos os quadros hipertensivos que surgem na gravidez. 
O nível de PA distólica acima de 100 mmHg indica a abordagem farmacológica. 
000118.860011.60fe57.fdcc9d.1455b8.22d85a.0c0a10.3cc1e Pgina 52 de 52espontânea provavelmente ocorre neste momento, devido a um pico de hormônio
gonadotrópico (FSH e LH) por volta de 60-90 dias de vida. No entanto, é improvável que a descida
espontânea ocorra após os 6 meses de idade e, portanto, a garantia não é apropriada porque a
criptorquidia não corrigida está associada a subfertilidade / infertilidade, torção testicular, hérnia
inguinal e malignidade testicular.
8ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Quadro de pielonefrite, para confirmar solicitar sumário de urina e introduzir antibioticoterapia
empírica com Ciprofloxacina.
9ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Este paciente provavelmente sofre de obstrução biliar maligna, conforme indicado por sinais de
icterícia indolor, prurido e escoriações (como resultado de ácidos biliares séricos elevados), fezes
claras, hiperbilirrubinemia direta (conjugada) e ALP elevada. A massa solitária da cabeça do
pâncreas é provavelmente a culpada por obstruir os ductos biliar e pancreático e causar dilatação
subsequente. Como sinal de insuficiência pancreática endócrina, o paciente também apresenta
níveis elevados de glicose sérica.
CA 19-9 é um marcador tumoral elevado em doenças hepatobiliares não malignas, bem como em
vários tipos de câncer, mais importante ainda no adenocarcinoma pancreático. Outros achados
laboratoriais menos sensíveis e específicos que estão elevados no câncer de pâncreas incluem
antígeno carcinoembrionário (CEA) e, em alguns casos, níveis de lipase. Os marcadores
tumorais devem ser obtidos para fins de monitoramento da doença, e não para a confirmação do
diagnóstico. Níveis mais elevados de CA 19-9 na apresentação inicial estão associados a um pior
prognóstico.
Níveis elevados de glucagon no contexto de uma massa pancreática são encontrados em
pacientes com glucagonoma. Os pacientes geralmente apresentam hiperglicemia, eritema
necrolítico migratório, queilite angular e diarreia crônica. Embora um glucagonoma possa se
manifestar com sintomas que são muito semelhantes aos do adenocarcinoma pancreático (por
exemplo, perda de peso, diarreia, hiperglicemia, desconforto abdominal), este é um tumor
neuroendócrino raro do pâncreas e menos provável.
Os níveis de alfa-fetoproteína (AFP) são mais comumente elevados no carcinoma hepatocelular
(HCC), câncer de ovário e tumores de células germinativas mistos, mas os cânceres
pancreáticos produtores de AFP são muito raros e improváveis. Embora a obstrução biliar
maligna seja uma possível complicação do CHC, geralmente é um sinal tardio que, normalmente,
se apresenta com sinais de ascite e / ou cirrose, nenhum dos quais está presente neste paciente.
Também não explicaria os achados ultrassonográficos deste paciente.
A imunoglobulina M anti-HBc é um marcador sérico para hepatite B aguda. Embora este paciente
tenha icterícia e apresente fatores de risco para infecção por hepatite B (história de viagens,
múltiplos parceiros sexuais, sexo desprotegido), ele não tem outros sinais de hepatite viral aguda
como febre ou hepatomegalia sensível. Além disso, na hepatite viral, a icterícia não é colestática,
mas resulta de uma disfunção hepática aguda. Os pacientes apresentariam, portanto,
hiperbilirrubinemia mista, em vez de apenas bilirrubina direta elevada.
Anticorpos citoplasmáticos antineutrófilos perinucleares (p-ANCA) são frequentemente
encontrados em pacientes com colangite esclerosante primária (PSC). Embora a PSC também
possa se manifestar com colestase, essa condição não causa o sinal de ducto duplo visto nas
imagens. Em vez disso, se verificaria a formação de gotas dos ductos biliares extra-hepáticos e
intra-hepáticos. A icterícia neste paciente é melhor explicada pela massa da cabeça do pâncreas
detectada na ultrassonografia.
10ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O diagnóstico por imagem é mais utilizado nos casos de ITU complicada ou de repetição para
identificar anormalidades que predisponham à ITU. Ultrassom: útil para identificar presença de
cálculos que podem estar associados com os quadros agudos de ITU, bem como a repercussão
dos cálculos no trato urinário. O ultrassom é útil também na identificação de outras condições
associadas à ITU, como coleções, abscessos e rins
policísticos. Por definição, quadros recorrentes de ITU necessitam de comprovação
microbiológica através de urocultura (HAYLEN et al., 2010). Outras investigações, porém, não
são recomendadas de forma rotineira para a maioria dessas mulheres, devido à baixa custo-
efetividade e baixa utilidade diagnóstica. Apesar disso, sabe-se que a presença de anomalias
estruturais, corpos estranhos no trato urinário e urolitíase podem estar associados a quadros
recorrentes de ITU, e tais condições podem ser potencialmente detectadas e tratadas. Sendo
assim, investigação urológica utilizando exames de imagem e cistoscopia podem ser indicados
de maneira individualizada, se houver suspeita de alguma dessas condições (CHEW, 1999). A
urodinâmica não contribui na elucidação da causa da ITU de repetição. A Tomografia
computadorizada (TC) é raramente necessária, a não ser para descartar presença de abscesso
perinefrético e também em casos de investigação de rins policísticos que podem estar
associados com ITU.
11ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Sulfametoxazol-trimetroprima apresenta ação bacteriostática, não devendo ser administrado em
conjunto com antibióticos bactericidas. Levofloxacina, amoxicilina, ampicilina e ceftriaxona são
bactericidas. Sulfametoxazol-Trimetoprima é bacteriostático. Azitroicina tem efeito bacteriostático,
podendo também ter efeito bactericida.
12ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Esse é o tratamento indicado pelo protocolo do Ministério da Saúde.
13ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os ventrículos têm que ultrapassar a pressão na circulação pulmonar e sistêmica. B1 ocorre
encerrando a diástole e iniciando a sístole, o fechamento da mitral ocorre primeiro que da
tricúspide. A final da diástole ocorre o fechamento das atrioventriculares e a abertura das
semilunares sós ocorrerá na sístole após a contração isovolumétrica. Fechamento da aórtica e
pulmonar originam B2, sendo a B1 a bulha que coincide com pulso carotídeo e ictus cordis.
14ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O acetato de ulipristal é uma opção de contracepção de emergência eficaz se administrado dentro
de cinco dias após a relação sexual desprotegida. Estudos demonstraram que é até 99% eficaz
na prevenção da gravidez. Em pacientes que desejam engravidar em um futuro próximo, como
esta paciente, o acetato de ulipristal é uma escolha apropriada.
Os dispositivos intrauterinos contendo cobre têm se mostrado, de longe, a opção mais eficaz para
a anticoncepção de emergência, com uma taxa de sucesso de 99,9%. Como o DIU fornece
anticoncepção por até 12 anos, uma vez inserido, é uma boa opção para mulheres que precisam
de anticoncepção de emergência e não desejam engravidar em um futuro próximo. No entanto, se
uma mulher quiser engravidar em breve, por exemplo, como esta paciente (dentro de 6 meses),
outras opções eficazes de contracepção de emergência devem ser consideradas. Além disso, a
alergia a joias e ligas metálicas deste paciente pode indicar uma alergia ao cobre, caso em que
um DIU contendo cobre seria contraindicado. Outras contraindicações incluem gravidez
conhecida ou suspeita, lesões endometriais ou pré-cancerosas cervicais ou câncer, DSTs
sintomáticas nos últimos 3 meses e doença de Wilson.
Embora um dispositivo intrauterino com progesterona seja uma excelente opção para
contracepção de longo prazo, esta paciente requer contracepção de emergência. DIUs contendo
progestógeno estão sendo estudados para esta indicação, mas não são aprovados nem
recomendados para anticoncepção de emergência imediata.
O DMPA é amplamente utilizado para contracepção planejada, particularmente em mulheres que
não desejam tomar um contraceptivo diário,pois ele é administrado apenas uma vez a cada três
meses. No entanto, este agente não é usado para anticoncepção de emergência.
As pílulas anticoncepcionais orais combinadas são amplamente utilizadas na contracepção diária
planejada. Eles também podem ser usados para anticoncepção de emergência, embora sejam os
menos eficazes (~ 3,5% de taxa de falha) dos métodos amplamente disponíveis.
15ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Pelo US TV com imagem cística características de benignidade, o método mais indicado para
esta paciente é AOH.
16ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Glaucoma é um grupo de doenças oculares associadas à destruição aguda ou crônica do nervo
óptico, com ou sem aumento concomitante da pressão intraocular (PIO). Nos EUA, o glaucoma é
a segunda causa principal de cegueira em adultos após a degeneração macular relacionada à
idade (DMRI). Os dois tipos principais são glaucoma de ângulo aberto e glaucoma de ângulo
fechado. O glaucoma de ângulo aberto é responsável por 90% de todos os casos de glaucoma, é
lentamente progressivo e, inicialmente, costuma ser assintomático, mas leva à perda bilateral da
visão periférica ao longo do tempo. Com o tratamento apropriado que reduz a PIO (por exemplo,
prostaglandinas tópicas), a progressão pode ser interrompida antes que ocorram danos graves. O
glaucoma agudo de ângulo fechado, por outro lado, é caracterizado pelo início súbito de um olho
dolorido, vermelho e hipertenso, pupila em meia midríase em combinação com dor de cabeça
frontal, visão embaçada e halos aparecendo ao redor das luzes. O início imediato da terapia
médica (por exemplo, colírio hipotensores e acetazolamida IV) é crucial para diminuir rapidamente
a PIO e prevenir a perda de visão. O glaucoma crônico de ângulo fechado se manifesta e é
tratado de forma semelhante ao glaucoma de ângulo aberto.
Quando o medicamento e o laser falham, ou quando o paciente não pode aderir a eles, realiza-se
uma cirurgia para criar uma nova via de passagem para a drenagem do humor aquoso. A cirurgia
diminui a pressão intraocular, o que permite a filtragem do fluxo de saída do humor aquoso. Se o
paciente tiver doença cardiovascular ou pulmonar que proíba o uso de colírios, e doença de
evolução rápida, a intervenção cirúrgica poderá ser a escolha de primeira linha. As técnicas
cirúrgicas comuns são trabeculectomia ou shunt aquoso. As técnicas microcirúrgicas mais novas
de glaucoma são cada vez mais eficazes e estão ganhando popularidade.
17ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O espermograma é o mais importante exame para averiguar a capacidade reprodutiva dos
homens, pois avalia de uma só vez a quantidade e a qualidade do espermatozoide para fertilizar
um óvulo.
Análise microscópica
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18ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Este animal é mais facilmente identificado pela marcação em forma de violino em seu cefalotórax.
As aranhas marrons são endêmicas no Brasil. Elas produzem veneno composto de várias
enzimas, algumas das quais causam destruição local da integridade do tecido, levando à
degradação da pele, tecido adiposo, vasculatura e eventual morte do tecido. As picadas são
inicialmente indolores, mas formam uma bolha eritematosa e dolorosa ao longo de várias horas.
Morte progressiva do tecido e descoloração marmórea da pele são vistas nas primeiras 12 horas,
seguido por necrose do tecido e formação de escara no final da primeira semana. Os achados
sistêmicos incluem febre, mal-estar, náuseas e vômitos, podendo evoluir para insuficiência renal
e morte mais raramente.
19ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Podemos dizer que a avaliação primária, o famoso ABC no trauma torácico, é a parte mais
importante do atendimento. Neste momento, você deve estar interessado em identificar e tratar as
lesões com maior potencial de risco de morte imediata. Um dos grandes pontos do trauma
torácico é que a maioria das lesões são identificadas nesta primeira etapa de atendimento e seu
tratamento se dá por pequenos procedimentos, simples e rápidos de serem realizados. 
Na nova edição do ATLS, os autores nos mostram que muitos pacientes acabam vindo a óbito
após a sua chegada no pronto-socorro. Ou seja, são mortes preveníveis por um bom diagnóstico
e tratamento. Para garantir um bom prognóstico ao seu paciente, é crucial saber o passo a passo
proposto pelo ATLS. Seja o médico recém-formado ou com anos de experiência, o seguimento
correto do fluxo de atendimento garante maiores chances de sucesso com o seu paciente. 
Pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto e hemotórax maciço 
Nesta etapa da avaliação primária, você, como profissional, deverá se atentar às três principais
lesões potencialmente fatais ao paciente. Lembre-se sempre que a permeabilidade da via aérea,
por si só, não garante uma boa ventilação/perfusão ao paciente. Ao se tratar de pneumotórax, é
crucial entender que seu diagnóstico é clínico. Ou seja, você precisa saber identificar os principais
sinais e diferenciar quando é hipertensivo ou aberto. 
No pneumotórax hipertensivo, o paciente irá apresentar: dor torácica, taquipneia/dispneia,
murmúrio vesicular abolido e desvio de traqueia com possível evolução a um choque obstrutivo.
A cianose, no trauma torácico, é um sinal que se manifesta tardiamente e é muito difícil de ser
visualizada. Se o seu paciente apresentar esses sinais, você terá algumas opções de manejo: a
punção de alívio – se não obtiver sucesso, poderá tentar a técnica de toracostomia por dedo – e
posteriormente a drenagem torácica, mandatória como tratamento definitivo. 
20ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Observe que no traçado do estudo urodinâmico (cistometria – fase de enchimento) surge uma
contração detrusora não inibida (hiperatividade detrusora – Pressão Intravesical é praticamente
idêntica à pressão detrusora), e o medidor de pressão abdominal praticamente não se altera (linha
basal). Concomitante à contração não inibida visualiza-se uma pequena perda urinária (na linha
superior do traçado).
O tratamento de hiperatividade detrusora com perdas pode ser realizado com anticolinérgicos.
Um exemplo é a oxibutinina (bloqueador do tipo muscarínico).
Não se trata de uma manobra de valsalva nem esforço, devido à não alteração significativa da
pressão abdominal durante a fase de perda. Os procedimentos cirúrgicos (sling pubovaginal e
injeção endoscópica)
não são indicados nestes pacientes, podendo até piorar o quadro clínico. Não há indícios que
levam a fechar o diagnóstico de diabetes insipidus no traçado do exame porque o mesmo não
possui este tipo de aplicação (estudo fisiologia da micção), muito menos a indicação de
vasopressina.
21ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Para usuários com esquema incompleto de tétano, a indicação é completar o esquema com o
número de doses faltosas, não reiniciando o esquema vacinal; pessoa a partir de cinco anos de
idade vacinada, não administrar a vacina de febre amarela - considerar vacinada; a vacina de
HPV deve ser aplicada entre nove e quatorze anos em meninas, duas doses, com intervalo de
seis meses.
22ª QUESTÃO
Resposta comentada:
RN de 3 dias retorna com quadro de icterícia neonatal, tem risco para incompatibilidade Rh (mae
– e rn +) e o valor de BT através do normograma de Bhutani, encontra se em zona de alto risco,
pois está acima do percentil 95. Quando a bilirrubinemia é superior ao percentil 95 no nomograma
de Bhutani et al., é preferível indicar fototerapia de alta intensidade e na doença hemolítica por
incompatibilidade Rh, a BT deve ser determinada a cada 6 a 8 horas.
23ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Neste caso, temos o conflito entre princípios éticos: o princípio de beneficência e não
maleficência, ambos relacionados à proteção da vida da pessoa, de um lado; e o princípio da
autonomia, de outro. Uma vida sem autonomia não éuma vida com dignidade. Só é aceitável
desrespeitar a autonomia de alguém quando há risco iminente de vida para essa pessoa ou para
outrem. O risco iminente é um risco imediato, naquele momento, então se você tiver dúvida,
pense: é uma emergência? A cirurgia do paciente seria de emergência ou eletiva? Se for eletiva, o
risco de vida não é iminente e, portanto, não se pode desrespeitar a autonomia do usuário. Não há
justificativa para "Solicitar ao paciente que procure outro médico, com base na quebra de
confiança da relação médico-paciente", pois não está caracterizado no enunciado quebra de
confiança. Não há justificativa para "Denunciar o paciente à Comissão de Ética do hospital" ou
"solicitar que ela autorize a cirurgia, mesmo contra a vontade do paciente" ou "Notificar o(a)
assistente social do hospital, para que ela acione a Procuradoria de Saúde do Ministério Público, a
fim de possibilitar a intimação do usuário para realização do procedimento" pois em todas essas
ações, está implícita a quebra da autonomia da pessoa, o que, neste caso, não seria justificado
eticamente. (Questão adaptada do REVALIDA de 2016).
24ª QUESTÃO
Resposta comentada:
De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial de 2020 (em linha com as
diretrizes anteriores), quando o usuário apresentar alto risco cardiovascular (seja pela presença
de 3 ou mais fatores de risco, seja pela presença de Lesão de Órgão-Alvo - LOA), deve-se iniciar
a terapia farmacológica imediatamente após o diagnóstico (página 575, quadro 9.1). Em geral, o
diagnóstico de HAS não deve ser firmado com base nas medidas de PA de uma consulta, exceto
nos pacientes com LOA ou com a PA >=180/120 mmHg, quando pode-se fechar o diagnóstico
imediatamente, desde que as medidas sejam válidas. Nosso paciente teve AIT há 2 anos, o que o
coloca como portador de Doença Cerebrovascular (os pacientes com AIT têm risco de AVE
semelhante aos pacientes que já tiveram AVE - página 553). Por isso, o diagnóstico de HAS deve
ser feito imediatamente, e o tratamento farmacológico deve ser prescrito, juntamente com as
recomendações não-farmacológicas. Não há critérios para encaminhar o paciente para serviço de
urgência, pois não há nem Urgência nem Emergência Hipertensivas, devendo o tratamento ser
conduzido no serviço de APS.
25ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A história do paciente (fraqueza crônica, extremidades doloridas, febre) e os achados laboratoriais
(leucocitose acentuada, trombocitopenia e anemia) são sugestivos de leucemia linfoblástica
aguda (LLA).
A biópsia da medula óssea é o teste diagnóstico definitivo para leucemia. A coloração histológica
do aspirado demonstrando > 20% de linfoblastos seria necessária para confirmar o diagnóstico de
LLA. A imunocoloração fornecerá mais informações sobre as células neoplásicas, como a
presença de mieloperoxidase (MPO), desoxinucleotidil transferase terminal (TdT) e,
possivelmente, agregados citoplasmáticos positivos para ácido periódico de Schiff (PAS).
Finalmente, a prática contemporânea também incluirá o uso de citometria de fluxo para detectar
anormalidades cromossômicas (por exemplo, o cromossomo Filadélfia).
O teste monospot é usado para diagnosticar a mononucleose infecciosa. Os sintomas típicos
incluem fadiga, fraqueza, febre leve (> 1 semana), faringite e linfadenopatia cervical posterior
sensível. A mononucleose infecciosa comumente causa linfocitose (geralmente 10.000–20.000 /
mm3), testes de função hepática elevados e, raramente, trombocitopenia leve ou anemia. Embora
esse paciente apresente febre e cansaço, a ausência de faringite, linfocitose acentuada (50.000 /
mm3), além da considerável anemia e trombocitopenia, tornam esse diagnóstico menos provável.
Da mesma forma, o exame físico mostra linfonodos não doloridos; as infecções geralmente
levam a um aumento sensível dos gânglios linfáticos. Considerando essas características, é
improvável que o teste monospot informe o diagnóstico.
A hemocultura é o padrão ouro para o diagnóstico de infecção sistêmica ou bacteremia, que
também se manifestaria com febre prolongada, fraqueza / fadiga geral e contagem elevada de
leucócitos. Extremidades doloridas e linfadenopatia cervical não dolorosa não costumam estar
associadas à infecção sistêmica. Mais importante ainda, a leucocitose acentuada deve levantar
suspeita de malignidade. Embora a infecção deva ser descartada, a constelação de achados de
exames, leucócitos gravemente elevados e história de síndrome de Down tornam a leucemia um
diagnóstico mais provável.
A ecocardiografia é usada para diagnosticar endocardite infecciosa (EI), que também pode se
manifestar com febre baixa, fadiga, fraqueza, leucocitose e anemia. No entanto, a leucocitose
marcada deste paciente (50.000 / mm3), dor nas extremidades e linfadenopatia cervical não
sensível não são consistentes com EI.
Um esfregaço de sangue periférico é útil em pacientes com hemogramas completos anormais,
como este. Este paciente tem leucocitose e trombocitopenia; a notável elevação nos leucócitos
deve causar preocupação especial com a leucemia. Um esfregaço é facilmente adquirido e pode
fornecer informações valiosas que descartariam outras condições, portanto, provavelmente seria
solicitado para este paciente. No entanto, não é o padrão ouro para o diagnóstico de LLA.
26ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A representação gráfica correta é da imagem b, considerando o contexto familiar do caso em
questão.
O pai de Matheus é falecido.
A mãe de Rebecca é falecida.
A terceira geração, representada pelos filhos de Matheus e Rebeca, sendo o mais novo falecido
morto por atropelamento.
27ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A dispneia desse paciente, a diminuição dos sons respiratórios na base do pulmão esquerdo e a
opacificação homogênea na radiografia de tórax são causadas por uma perda de volume
pulmonar.
Dor intensa é uma sequela comum de procedimentos intratorácicos, intra-abdominais e de ossos
maiores e articulações. Aproximadamente 60% desses pacientes descrevem a dor como intensa,
25%, como moderada e 15%, como leve. Por outro lado, após cirurgias superficiais de cabeça e
pescoço, membros ou parede abdominal, menos de 15% dos pacientes caracterizam sua dor
como intensa. Os fatores responsáveis por essas diferenças incluem duração da cirurgia, grau de
trauma operatório, tipo de incisão e magnitude da retração
intraoperatória. O manejo cuidadoso dos tecidos, as cirurgias rápidas e um bom relaxamento
muscular ajudam a diminuir a intensidade da dor pós-operatória. Ainda não foram encontradas
medidas objetivas para a dor.
Pacientes que foram submetidos a cirurgia recentemente têm um risco aumentado de
desenvolver condições tromboembólicas venosas, como trombose venosa profunda e embolia
pulmonar, devido a vários fatores de risco, que incluem imobilização prolongada e dano endotelial.
A embolia pulmonar pode causar dispneia aguda, mas este paciente não tem outras
manifestações típicas desta condição, como dor no peito, tosse, distensão venosa jugular e
manifestações de trombose venosa profunda (por exemplo, eritema, edema e sensibilidade na
perna).
Não se recomenda repouso prolongado pós-operatório como medida melhora da dor pós-
operatória, as recomendações são que, mesmo com dor, o paciente deambule o mais
precocemente possível e que faça exercícios respiratórios para prevenir tais complicações.
28ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Mecanismos e fatores de risco - A causa mais comum de isquemia cerebral tardia após
HSA(hemorragia subaraquinóidea) é considerada vasoespasmo. A gravidade dos sintomas
depende da artéria afetada e do grau de circulação colateral. O vasoespasmo normalmente
começa não antes do dia 3 após a hemorragia, atingindo um pico nos dias 7 a 8. No entanto, o
vasoespasmo pode ocorrer mais cedo, mesmo no momento da admissão hospitalar.Acredita-se
que o vasospasmo seja produzido por substâncias espasmogênicas geradas durante a lise do
sangue subaracnóide. 
Os fatores de risco para vasoespasmo incluem a gravidade do sangramento e sua proximidade
aos principais vasos sanguíneos intracerebrais. A localização e a extensão do sangue na TC
podem ajudar a prever a probabilidade de complicação do vasoespasmo cerebral. Escalas de
graduação radiológica, incluindo as de Fisher e Claassen, são frequentemente usadas para
prever a probabilidade de vasoespasmo e isquemia cerebral. (Consulte "Escalas de classificação
de hemorragia subaracnóide".) 
Outros fatores que podem aumentar o risco de vasoespasmo incluem idade inferior a 50 anos e
hiperglicemia. A maioria dos estudos, mas não todos, descobriram que o grau clínico ruim (por
exemplo, Hunt e Hess grau 4 ou 5 ou pontuação na Escala de Coma de Glasgow 80% dos
casos. No entanto, essas pedras são radiopacas e poderiam ser detectadas no raio-x.
A esterase leucocitária positiva na urinálise indica piúria significativa, o que é sugestivo de
infecção do trato urinário. Embora vômitos, taquicardia e sensibilidade no ângulo costovertebral
sejam preocupantes para pielonefrite neste paciente, ele não tem febre ou calafrios, nem outros
sintomas locais de infecção do trato urinário inferior (por exemplo, disúria, urgência). As infecções
do trato urinário estão tipicamente associadas à urina alcalina e podem causar cálculos
radiopacos de estruvita e cálculos de staghorn.
Cálculos renais e ureterais comumente se manifestam com hematúria secundária à irritação ou
lesão epitelial, mas os glóbulos vermelhos não formariam cilindros de hemácias. Os modelos de
hemácias indicam uma origem glomerular de hemácias, sugerindo glomerulonefrite, isquemia
glomerular ou hipertensão maligna, nenhuma das quais está tipicamente associada à urolitíase.
Neste paciente, seria de esperar glóbulos vermelhos na urinálise, mas nenhum modelo de
hemácias.
Cristais de formato hexagonal são patognomônicos para cistinúria. Os cálculos de cistina na urina
são radiopacos, enquanto o cálculo deste paciente
apresentação desse paciente aos 53 anos, a cistinúria geralmente se manifesta com cálculos
recorrentes começando na infânciae está associada a uma história familiar. Os cristais de ácido
úrico desse paciente teriam aparecido como placas quadradas ou romboides.
36ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O gráfico apresenta a distribuição de casos de SRAG por influenza A/H1N1 para os anos de
2009, 2010 e 2011, cuja análise permite verificar se há ou não a ocorrência de uma epidemia. 
A curva epidêmica é geralmente assimétrica e tem 3 elementos: 
Curva ascendente: mostra o aumento da doença ou agravo e sua inclinação indica a
velocidade da disseminação da epidemia. 
Pico ou ponto máximo 
Curva descendente: indica o redução da epidemia, o grau de inclinação indica o
esgotamento da população suscetível. 
Portanto, o gráfico indica que o pico de casos confirmados aconteceu entre as semanas 29 e 33
em 2009, na semana 10 em 2010 e na semana 25 em 2011 
37ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Criança de 9 anos com infecção respiratória aguda (tosse e febre), associada a taquipneia,
ausculta pulmonar com MV diminuído e estertores crepitantes em bases dos HT. Apesar disso,
encontra-se em bom estado geral e saturação boa (96%). Os sinais e sintomas apontam para
pneumonia comunitária. Não há sinais de gravidade como desconforto respiratório (tiragem
subcostal), estridor em repouso, recusa de líquidos, convulsão, alteração sensória (sonolência
etc.) nem vômito incoercível. Por isso, a internação hospitalar não está indicada neste momento.
Não é necessário fazer radiografia de tórax, por isso, o tratamento deve ser iniciado
imediatamente, sendo a amoxicilina uma excelente opção terapêutica. A etiologia mais provável é
bacteriana e não viral.
38ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Uma concentração de HCO3- de 19 mEq / L com um hiato aniônico alto (18 mEq / L) indica uma
acidose metabólica de hiato aniônico alto (HAGMA). Usando a fórmula de inverno, a PaCO2
esperada para uma concentração de HCO3- de 19 mEq / L é de 34,5–38,5 mm Hg. Esse conjunto
de valores tem PaCO2 de 30 mm Hg (menor que o previsto), o que indica a presença de alcalose
respiratória concomitante. Como resultado desse distúrbio ácido-básico misto, o pH é normal. Na
fase inicial da toxicidade da aspirina, os pacientes desenvolvem alcalose respiratória devido à
estimulação direta do centro respiratório na medula oblonga. Na fase tardia da toxicidade da
aspirina, que ocorre várias horas após a ingestão, os pacientes desenvolvem um HAGMA devido
ao acúmulo de cetoácidos orgânicos, ácido lático e ácido salicílico. O ácido salicílico desacopla a
fosforilação oxidativa na mitocôndria, o que aumenta a conversão de acetil-CoA em cetoácidos e
a conversão de piruvato em lactato. O ácido salicílico também contribui diretamente para a
acidose metabólica (embora em menor grau).
A alcalemia com PaCO2 elevada (48 mm Hg) indica alcalose metabólica. A alcalose metabólica
pode ocorrer em pacientes com intoxicação por aspirina como resultado de vômitos intensos. No
entanto, esse paciente não vomitou após a ingestão de aspirina.
Este conjunto de achados de gasometria arterial é normal. É improvável que esse paciente, que
apresenta manifestações da fase tardia da toxicidade da aspirina, apresente gasometria arterial
normal.
Alcalemia com PaCO2 baixa (31 mm Hg), bicarbonato normal (26 mEq / L) e hiato aniônico
normal (11 mEq / L) indica uma alcalose respiratória não compensada. A alcalose respiratória se
desenvolve na fase inicial da toxicidade do salicilato. No entanto, várias horas após a ingestão de
salicilato, os pacientes também desenvolvem uma acidose metabólica de hiato aniônico alto que
resulta em um distúrbio ácido-básico misto.
Um pH normal (7,36) com PaCO2 alta (50 mm Hg), bicarbonato normal (27 mEq / L) e um gap
aniônico normal (10 mEq / L) indica uma acidose respiratória não compensada. É improvável que
esse paciente, que está hiperventilando, tenha acidose respiratória.
39ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Este paciente apresenta achados suspeitos de câncer de próstata, incluindo sintomas do trato
urinário inferior (noctúria e fluxo urinário fraco), um nódulo firme no exame retal digital e um nível
elevado de antígeno prostático específico.
A biópsia de próstata guiada por ultrassom transretal é indicada para confirmar ou descartar
câncer de próstata em pacientes com achados suspeitos no exame retal digital, níveis elevados
de PSA ou suspeita clínica de câncer de próstata. Este procedimento envolve 12 amostras de
próstata de diferentes áreas da próstata, guiadas por ultrassonografia transretal (TRUS) sob
anestesia local e antibióticos profiláticos.
Na maioria dos estados, o exame retal anual e o teste de antígeno específico da próstata (PSA)
são oferecidos a homens > 50 anos de idade e àqueles > 40 anos com fatores de risco adicionais
(ou seja, homens afro-americanos e / ou homens com positividade história familiar) para o rastreio
do cancro da próstata. Se o nível de PSA desse paciente fosse normal ( 75 g) devido à hiperplasia prostática benigna (BPH). Embora o exame de toque retal em
pacientes com HPB geralmente mostre uma próstata difusamente aumentada, a presença de um
nódulo firme seria incomum.
Como o câncer de próstata metastatiza com mais frequência para o osso, a radiografia da coluna
e a cintilografia com tecnécio-99m são indicadas para fins de estadiamento. Embora este paciente
tenha características de malignidade da próstata, o diagnóstico deve primeiro ser confirmado.
40ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A emergência hipertensiva é definida como pressão arterial (PA) bastante elevada associada a
disfunção nova ou progressiva dos órgãos-alvo. Embora o valor absoluto da PA não seja tão
importante quanto a presença de danos nos órgãos-alvo, a PA sistólica é geralmente >180 mmHg
e/ou a PA diastólica >120 mmHg. 
A chave para o diagnóstico de uma emergência hipertensiva é uma avaliação rápida, porém
completa. As principais áreas de foco devem ser os sistemas neurológico, cardiovascular e renal.
O tratamento da emergência deve ser iniciado ao mesmo em que se realiza uma avaliação
diagnóstica completa. 
História 
Deve-se identificar qualquer história de hipertensão e tratamento prévios (incluindo a adesão ao
tratamento). Deve-se também determinar a existência de história prévia ou vigente de
comprometimento neurológico, cardíaco ou renal. 
Os elementos clínicos que podem identificar o comprometimento de órgãos específicos incluem:
[14][29] 
 Comprometimento neurológico: por exemplo, visão turva, tontura, cefaleia, convulsões,
alteração do estado mental basal, disfagia, perda de sensibilidade, parestesia ou perda
do movimento
 Comprometimento cardíaco: por exemplo, dor torácica, dispneia, diaforese, ortopneia,
dispneia paroxística noturna, palpitações ou edema
 Comprometimento renal: por exemplo, diminuição no débito urinário.
 
Se a PA diastólica estiver acima de 140 mmHg, pode-se usar o nitroprusseto para se atingir uma
redução de 10% a 15% em 24 horas 
Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia
intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para
administração parenteral dos agentes terapêuticos 
BMJ Best Practice - Hipertensão Maligna. 
41ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Toda a equipe, inclusive a gerência, deve participar do processo deterritorialização, que não deve
ser pautado apenas nos limites cartográficos dos bairros, de forma estática, mas deve
compreender o território como espaço dinâmico, levando em conta a vida das pessoas, em
termos de suas organizações familiares, divisões em grupos e exposição a riscos e situações de
vulnerabilidade. Por isso, as afirmativas I e III estão corretas e a afirmativa II está errada.
42ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os sintomas apresentados preenchem critérios para episódio depressivo, e a primeira opção para
tratamento são os inibidores de recaptação de serotonina.
43ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) n. 1995/2012: 
“Art. 2º Nas decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram incapazes de
comunicar-se, ou de expressar de maneira livre e independente suas vontades, o médico levará
em consideração suas diretivas antecipadas de vontade. 
3º As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não
médico, inclusive sobre os desejos dos familiares.” 
Disponível em: http://old.cremerj.org.br/legislacao/detalhes.php?id=720&item=1. 
 
Pela descrição clínica, configura-se uma situação de terminalidade da vida, ou seja, uma
expectativa de vida limitada a 6 meses ou no máximo 1 ano. Neste caso, aplica-se a resolução
1995/2012 do CFM, sobre os princípios da Ortotanásia. Sendo a vontade da pessoa não ser
internada em UTI nem intubada, este desejo deve prevalecer e ser respeitado pela equipe,
mesmo que os familiares não aceitem. Por outro lado, estão descartadas medidas que
deliberadamente busquem abreviar ou interromper a vida, ou seja, a Eutanásia. Temos, portanto,
as afirmativas I e III incorretas e II e IV corretas. 
44ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Deve ser elaborado um plano de cuidados realista (o que exclui as visitas diárias, que fogem ao
escopo da APS - AD1), baseado no respeito às opiniões e desejos da paciente e sua família,
integrando todos os componentes da equipe multiprofissional.
45ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Utilização de máscara todo o tempo. Caso o paciente não tolere ficar por muito tempo, realizar
medidas de
higiene respiratória com mais frequência; trocar máscara sempre que esta estiver úmida ou
danificada;
O profissional deverá cumprir 14 dias de isolamento domiciliar.
46ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Método de Cálculo:
número de óbitos de mulheres por causas ligadas a gravidez, parto e puerpério
número de nascidos vivos de mães residentes. x 100.000
47ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A tiragem subcostal indica sinal de gravidade e maior risco e a necessidade de internação. Os
demais itens não indicam, por si, a necessidade de tratamento hospitalar.
48ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O achatamento da prega nasolabial direita seria esperado na paralisia do nervo facial central. O
núcleo motor facial possui duas regiões: uma que supre os músculos da testa e outra que supre o
resto do rosto. Os ramos do nervo facial que inervam a testa são ativados por ambos os
hemisférios cerebrais, enquanto os ramos que inervam a porção inferior da face são ativados
apenas pelo hemisfério cerebral contralateral. Como resultado, a testa é poupada de infarto
unilateral do giro pré-central, enquanto a face inferior contralateral fica paralisada.
O sabor do terço posterior da língua é fornecido pelo nervo glossofaríngeo e, portanto, não seria
prejudicado na paralisia do nervo facial central. A paralisia do nervo facial pode afetar a sensação
gustativa nos dois terços anteriores da língua, uma vez que essa região é inervada pelas fibras
parassimpáticas fornecidas pela corda do tímpano. No entanto, a paralisia do nervo facial central
causa déficits contralaterais, e uma lesão no giro pré-central, a localização do córtex motor
primário, não afeta o paladar.
A lacrimação do olho é modulada pelo nervo petroso maior, um ramo do nervo facial que
transporta fibras parassimpáticas e, portanto, pode ser prejudicado pela paralisia do nervo facial
periférico. A diminuição da lacrimação do olho esquerdo seria esperada na paralisia facial
periférica do lado esquerdo. No entanto, a paralisia do nervo facial central causa déficits
contralaterais, e uma lesão no giro pré-central, a localização do córtex motor primário, não afeta a
lacrimação.
A hiperacusia da orelha esquerda seria resultado da paralisia do músculo estapédio. O músculo
estapédio é fornecido pelo nervo ao estapédio, um ramo do nervo facial e, portanto, pode ser
prejudicado na paralisia do nervo facial. A hiperacusia da orelha esquerda seria esperada na
paralisia facial periférica do lado esquerdo. No entanto, como a paralisia do nervo facial central
causa lesões contralaterais, neste paciente, a hiperacusia da orelha direita seria esperada.
A incapacidade de levantar a sobrancelha direita é observada na paralisia do nervo facial
periférico ipsilateral, que é comumente causada por trauma (por exemplo, fraturas zigomáticas,
lacerações), infecção (por exemplo, vírus herpes simplex, vírus varicela-zóster), tumores (por
exemplo, neuromas, tumores da glândula parótida) ou idiopática (paralisia de Bell). Na paralisia do
nervo facial central, a queda da sobrancelha não seria esperada, uma vez que a testa é inervada
por fibras de ambos os hemisférios cerebrais.
49ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A síndrome de Klinefelter (SK) resulta de uma deficiência genética com cariótipo 47, XXY, que
pode levar ao hipogonadismo hipergonadotrófico, azoospermia e hipodesenvolvimento dos
caracteres sexuais secundários. O mecanismo exato que determina a deficiência androgênica
não é ainda totalmente conhecido, sendo variável o grau de disfunção das células de Leydig. É
uma doença de curso crônico, com sérias repercussões sobre o aparelho reprodutor masculino,
sendo importante causa de infertilidade. Apresentamos um homem de 33 anos de idade que
evoluiu com ginecomastia bilateral, progressiva e dolorosa e hipogonadismo hipergonadotrófico. A
presença de sinais e sintomas de deficiência de androgênios aliados à demonstração de cariótipo
47, XXY levaram ao diagnóstico de SK.
50ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Para a suspeita de endometriose a laparoscopia é padrão ouro, e a ressonância nuclear
magnética é de grande auxílio. Os tratamentos são variáveis e individuais dependendo do quadro
de cada paciente.
51ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Quanto maior o tempo para se instituir o tratamento a partir do início da dor, há maior possibilidade
de resistência e insucesso à terapêutica prescrita.
52ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
As pílulas anticoncepcionais são uma opção viável para a contracepção pós-parto. Em mulheres
que amamentam, pílulas anticoncepcionais só de progestógeno (minipílula) ou implantes só de
progestógeno devem ser recomendados, uma vez que os anticoncepcionais combinados
contendo estrogênio podem reduzir a produção de leite materno (por inibição da atividade da
prolactina) e entrar no leite. O estrogênio também deve ser evitado nas primeiras 3 semanas após
o parto por causa de sua associação com coagulopatia e um risco geralmente aumentado de
eventos tromboembólicos no período pós-parto inicial. A progestina previne a gravidez
aumentando a viscosidade do muco cervical e prejudicando o peristaltismo das trompas de
Falópio, levando à inibição da ascensão do esperma e à implantação do óvulo. Além disso, inibe a
maturação folicular e pode suprimir a ovulação. Um dispositivo intrauterino também é uma opção
razoável no período pós-parto, mas não em pacientes com infecção pélvica ativa.
Os espermicidas estão entre os métodos menos eficazes de contracepção. Eles são comumente
combinados com um diafragma ou tampa, mas geralmente são usados incorretamente.Além
disso, os espermicidas podem
causar queimação vaginal, irritação e reações alérgicas. Um método mais seguro deve ser
recomendado para prevenir gravidez indesejada e de curto intervalo nesta paciente.
Os dispositivos intrauterinos podem ser inseridos logo no pós-parto e fornecem anticoncepção de
longo prazo por 3–10 anos, dependendo do tipo. Embora possam ser facilmente removidos
quando a gravidez for desejada, essa paciente está atualmente em tratamento para endometrite,
uma contraindicação para um DIU. Nesses pacientes, a inserção de um DIU não é recomendada
até que a infecção tenha sido totalmente resolvida. Outras contraindicações incluem malignidade
genital, sangramento genital de causa desconhecida, doença trofoblástica gestacional, aborto
séptico, vaginite ativa ou doença inflamatória pélvica e certas anomalias uterinas.
Os anticoncepcionais orais combinados contendo estrogênio e progesterona são contraindicados
nesta paciente, uma vez que o estrogênio pode reduzir a produção de leite materno e entrar no
leite. Além disso, o estrogênio aumenta ainda mais o risco já existente de TEV no período pós-
parto inicial. Pode ser iniciado com segurança após 4–6 semanas após o parto, quando o risco de
TEV está diminuindo para o valor basal, a lactação está bem estabelecida e não há mais uma
relação estreita entre a quantidade de prolactina e a quantidade de leite produzida.
O estrogênio é contraindicado em mulheres que amamentam no período pós-parto porque pode
reduzir a produção de leite materno e entrar no leite. Além disso, o estrogênio aumenta ainda mais
o risco já existente de TVP no período pós-parto inicial. Um adesivo de estrogênio pode ser usado
com segurança após 3–6 semanas após o parto, quando o risco de TVP voltou ao valor basal e a
lactação está bem estabelecida. O patch é aplicado semanalmente por três semanas
consecutivas, seguido por uma semana sem patch, melhorando a adesão em comparação com o
combinado.
53ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A. A utilização do PTS como dispositivo de intervenção desafia a organização tradicional do
processo de trabalho em saúde, pois pressupõe a necessidade de maior articulação
interprofissional e a utilização das reuniões de equipe como um espaço coletivo sistemático de
encontro, reflexão, discussão, compartilhamento e corresponsabilização das ações com a
horizontalização dos poderes e conhecimentos. B. Na elaboração do PTS a equipe procura
compreender como o sujeito singular se coproduz diante da vida e da situação de adoecimento,
como opera os desejos e os interesses, assim como o trabalho, a cultura, a família e a rede
social. Atenção especial deve estar voltada para as potencialidades, as vitalidades do sujeito.
Uma função também importante nesse momento é produzir algum consenso operativo sobre,
afinal, quais os problemas relevantes, tanto do ponto de vista dos vários membros da equipe
quanto do ponto de vista do(s) usuário(s) em questão. C. Considerando que, faz parte do escopo
das atribuições da atenção básica o acompanhamento de pacientes portadores de doenças como
a tuberculose e demais condições de vulnerabilidade apresentadas pela paciente, e que esta não
manifesta nenhuma situação que necessite de atendimento de urgência, não se justifica a
referência para uma UPA. D. A internação constitui o último recurso na reabilitação de pessoas
com problemas relacionados às drogas, além disso, a Estratégia Saúde da Família pode contar
com retaguarda de outros dispositivos, a exemplo dos Centros de Atenção Psicossocial de Álcool
e Drogas (CAPS ad), para resolver problemas como os apresentados pela paciente em questão.
E. Na execução do PTS há a necessidade de maior articulação interprofissional e
corresponsabilização das ações com a horizontalização dos poderes e conhecimentos.
54ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A integralidade, de acordo com a Lei 8080, é entendida como conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos exigidos para cada caso em
todos os níveis de complexidade do sistema. A assistência deve ser fornecida visando atender
todas as necessidades do indivíduo. No caso em questão, a Universalidade do acesso foi
garantida pelo atendimento inicial na UPA, porém não foi garantida a assistência hospitalar.
55ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O último consenso da Sociedade Brasileira de Reumatologia para diagnóstico manejo e
tratamento da nefrite lúpica (2015) recomenda que, na impossibilidade de se realizar biópsia renal
nos casos com indicação precisa, pode ser feita a inferência da classe histopatológica e,
consequentemente, seu tratamento. O caso descrito é um clássico do lúpus sistêmico com
envolvimento renal: mulher negra, jovem, com manifestações cutâneo-articulares, um possível
derrame pleural, citopenia e o envolvimento renal marcado por hipertensão, edema, proteinúria e
elevação da creatinina. Pode-se inferir tratar-se de glomerulonefrite lúpica classe IV. O tratamento
de indução deve ser feito com pulsoterapia. Inicialmente, com metilprednisolona seguida de
ciclofosfamida. A fase de manutenção pode ser feita com azatioprina oral.
56ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Este paciente com abdome agudo apresenta dor abdominal, abdome rígido, sensibilidade de
rebote e leucocitose, todos sugestivos de peritonite. A radiografia abdominal mostra ar livre sob o
diafragma, indicando que a peritonite se deve a uma perfuração no estômago ou intestino. Dada a
história de uso de AINE e esteroides (fatores de risco para úlcera péptica ou DUP), o local mais
provável de perfuração é o estômago ou duodeno.
Uma laparotomia exploradora deve ser realizada em pacientes com perfuração do estômago ou
intestino. O estômago e o intestino são examinados cuidadosamente sob visão direta para
localizar e reparar a perfuração. A seguir, é realizada uma lavagem peritoneal para limpeza da
cavidade peritoneal.
Um paciente com estômago ou intestino perfurado precisará de uma lavagem peritoneal
terapêutica para tratar a peritonite. No entanto, isso só pode ser realizado no intra ou no pós-
operatório (por meio de lavagem peritoneal contínua), uma vez que a perfuração tenha sido
selada.
Se houver suspeita ou confirmação de DUP, a EGD é indicada para pacientes com mais de 50
anos com dispepsia de início recente e para pacientes de qualquer idade quando sintomas de
alarme sugestivos de malignidade ou doença estrutural estão presentes (por exemplo,
sangramento digestivo superior, anemia por deficiência de ferro perda de peso, disfagia ou
odinofagia). EGD não é indicado para perfuração do estômago ou intestino.
Em um paciente com abdome agudo, uma TC abdominal contrastada é comumente usada para
confirmar a suspeita de apendicite aguda, pancreatite aguda, diverticulite, isquemia mesentérica
aguda ou doença inflamatória intestinal complicada. Uma TC abdominal contrastada também
pode ser usada para confirmar a perfuração do estômago ou intestino se uma radiografia
abdominal não mostrar ar sob o diafragma.
Em um paciente com abdome agudo, a ultrassonografia abdominal é uma ferramenta diagnóstica
barata e prontamente disponível para avaliar rapidamente os órgãos, o trato biliar, o sangramento
potencial e a quantidade de fluido intraperitoneal. No entanto, os resultados do raio-x já indicam
um estômago ou intestino perfurado.
57ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A- Alternativa com a definição e os exemplos corretos.
58ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O carcinoma broncogênico é o tumor pulmonar maligno mais comum em pacientes com
asbestose e o segundo carcinoma mais comum em todo o mundo. Este paciente tem dois fatores
de risco importantes, a saber, história de tabagismo e história de exposição ao amianto. O
primeiro sintoma do carcinoma broncogênico geralmente é tosse, embora também possam
ocorrer hemoptise, dispneiae dor torácica. A asbestose é a principal causa de mesotelioma, que
raramente ocorre sem histórico de exposição ao amianto. No entanto, o carcinoma broncogênico
ainda é muito mais comum do que o mesotelioma, mesmo em pessoas com histórico de
exposição ao amianto.
A asbestose é o principal fator etiológico do mesotelioma, que raramente ocorre sem histórico de
exposição ao amianto. Embora o risco de mesotelioma seja acentuadamente aumentado neste
paciente, é mais provável que surja outra complicação.
A sarcoidose não está associada à asbestose, mas sim à exposição ao berílio.
A tuberculose ocorre com mais frequência em pacientes com silicose. O principal sintoma
manifesto na silicose é dispneia e tosse, como neste paciente. No entanto, a radiografia de tórax
normalmente mostraria calcificações em casca de ovo e opacidades em vidro fosco difusas
bilaterais, que estão ausentes aqui.
O risco de carcinoma da tireoide aumenta após a radiação no pescoço ou em pacientes com
síndrome MEN2. A asbestose não é um fator de risco conhecido para o carcinoma da tireoide.
59ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A instalação da menopausa já definida anteriormente como período de 12 meses sem
menstruações. Durante a fase da transição menopausal, os ciclos menstruais apresentam
variações na regularidade e nas características do fluxo. Inicialmente, pode ocorrer uma
tendência ao encurtamento gradativo da periodicidade, devido à maturação folicular acelerada e
ovulação precoce, o que pode ser seguido por uma fase lútea com baixa produção de
progesterona e instalação de ciclos próio ou polimenorréicos, com fluxo diminuído ou aumentado.
60ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Trata-se de um quadro de insuficiência renal crônica, sendo o paciente com hipertensão e
diabetes mellitus, que são os principais fatores para o desenvolvimento da perda da função renal.
Os valores de uremia e calemia estão elevados e o paciente está desenvolvendo encefalopatia
urêmica, devendo-se fazer tratamento dialítico de urgência.
61ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Poliartrite migratória, nódulos subcutâneos e febre após uma infecção do trato respiratório
superior são sugestivos de uma sequela imunomediada de uma doença infecciosa.
A febre reumática aguda (IRA) é uma complicação não supurativa que ocorre 2–4 semanas após
uma infecção não tratada com estreptococos beta-hemolíticos do grupo A (GAS), particularmente
faringite. Para diagnosticar a febre reumática, são necessários dois critérios principais ou um
principal mais dois critérios menores de Jones. Os principais critérios incluem artrite (poliartrite
migratória envolvendo principalmente as grandes articulações), cardite (pancardite, incluindo
valvulite), coreia de sidenham (envolvimento do SNC), nódulos subcutâneos e eritema marginado.
Os critérios menores são artralgia, febre, reagentes de fase aguda (VHS, CRP) e um intervalo PR
prolongado no ECG. Este paciente atende a 2 critérios principais e 3 critérios secundários, o que
significa que um diagnóstico de febre reumática pode ser feito.
A artrite séptica ocorre mais frequentemente em pacientes com implantes de próteses articulares
e doenças subjacentes (por exemplo, imunossupressão, diabetes mellitus), bem como após
intervenções nas articulações (por exemplo, cirurgia, injeções intra-articulares). Embora a artrite
séptica possa explicar a dor, o eritema, o inchaço e a restrição da amplitude de movimento desse
paciente, a condição geralmente é limitada a uma única articulação. A análise do líquido sinovial
também mostraria normalmente líquido amarelo ou verde com> 50.000 leucócitos / µl e = 75% de
leucócitos polimorfonucleares, bem como baixos níveis de glicose e uma cultura positiva.
ALL é a doença maligna mais comum em crianças e se manifesta com febre, fadiga,
sangramento (por exemplo, epistaxe) e dor óssea que pode mimetizar artralgia, como no paciente
aqui. Embora ocorra mais comumente entre 2–5 anos de idade, é possível em adolescentes. No
entanto, são esperados sintomas adicionais, incluindo sudorese noturna, palidez, dor abdominal
(devido à hepatomegalia e esplenomegalia), dores de cabeça e / ou linfadenopatia indolor. Além
disso, o inchaço da articulação e dos leucócitos na análise do líquido sinovial indicaria doença
articular como a causa da artralgia e não dor óssea.
O segundo estágio da doença de Lyme (3–10 semanas após a infecção por Borrelia burgdorferi
via picada de carrapato) é caracterizado por artralgia migratória e artrite, como neste paciente. No
entanto, outras descobertas, como sintomas neurológicos (por exemplo, paralisia de Bell) e
arritmias cardíacas estão frequentemente presentes e não são vistas neste paciente. Além disso,
em contraste com a análise do líquido sinovial nesta vinheta, a aspiração da articulação
geralmente mostra um líquido amarelo e turvo e uma contagem de leucócitos que costuma estar
muito elevada com > 50% de leucócitos polimorfonucleares.
A endocardite infecciosa (EI) poderia explicar os sintomas constitucionais desse paciente de
febre, mal-estar, artralgia e VHS elevada, mas, manifestações cardíacas (por exemplo, um novo
sopro cardíaco, sinais de insuficiência cardíaca progressiva) e outras manifestações
extracardíacas (por exemplo, hemorragia em estilhaço, Janeway lesões) também seriam
esperados. A artrite bacteriana devido à EI é rara, mas pode ocorrer como resultado de
bacteremia. No entanto, a análise do líquido sinovial geralmente mostra líquido amarelo ou verde
com > 50.000 leucócitos / µl e = 75% de leucócitos polimorfonucleares, bem como baixos níveis
de glicose e uma cultura positiva.
62ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Poliartrite crônica e aditiva em mulher, com sintomas sistêmicos e síndrome seca. A primeira
hipótese deve ser artrite reumatoide, e os primeiros exames a serem solicitados são rx das
articulações, vhs, pcr, fator reumatoide e anti-ccp.
63ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A. Trombólise IV com alterplase é benéfica em melhorar prognóstico funcional se realizada até 4
horas e meia do ictus. B. Utiliza-se stent retriever para procedimentos de trombectomia. C.
Trombectomia mecânica deve ser considerada para pacientes com AVE causado por oclusão de
artéria carótida intracraniana e porção M1 da artéria cerebral média. Não deve ser considerada
em caso de oclusão de artéria vertebral. D. O trombolítico de escolha é a alteplase. E. Os
procedimentos de reperfusão (trombólise e trombectomia mecânica) podem produzir injúria por
reperfusão, incluindo hemorragia e edema.
64ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Recomendações éticas para a interrupção da gravidez decorrente de estupro:
• Atendimento com equipe multidisciplinar, composta, no mínimo, por obstetra, anestesista,
enfermeiro, assistente social e/ou psicólogo;
• Orientação à mulher no sentido de tomar as providências policiais e judiciais cabíveis. Caso ela
não o faça, não pode lhe ser negado o direito de abortamento legal;
• Esclarecimento sobre as alternativas legais em relação ao destino da gestação e as
possibilidades de atenção nos serviços de saúde, que deve ser garantida independentemente da
opção da gestante.
65ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os fatores ambientais mais ligados ao desencadeamento de autoimunidade são agentes
infecciosos. Que podem desencadear autoagressão por possuírem antígenos com epítopos
semelhantes aos do hospedeiro ou por conterem produtos com efeito adjuvante, o qual desregula
a tolerância natural a autoantígenos. Reação cruzada de anticorpos antimicrobianos com
componentes teciduais é frequente em muitas infecções, embora produza lesões auto imunitárias
limitadas que desaparecem com a resolução do processo infeccioso; em pessoas geneticamente
suscetíveis, no entanto, pode causar autoagressão persistente. Exemplo dessa
66ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O enunciado descreve a consulta de puericultura de uma criança cuja gestação ocorreu dentro de
todos os

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