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DIREITO TRABALHO I - 1 A 16 AULA - 4º SEMESTRE

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CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE – 2015.2 
 
DIREITO TRABALHO I 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 
jonasfs.juridico@gmail.com 
DIREITO TRABALHO 2015 
 
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Caso Concreto Aula 1 
Questão 1 O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou 
convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas 
Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu que, para os integrantes da categoria 
profissional representada pelo sindicato profissional, a hora noturna, assim considerada 
aquela compreendida entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do outro dia, teria adicional de 
50% (cinquenta por cento) sobre a hora diurna. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo 
de vigência de 1(um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto 
apresentado, esclareça se esta norma coletiva poderia ser caracterizada como fonte material 
do direito do trabalho? Justifique. 
Não. É uma fonte formal autônoma, estabelecida entre empregados e empregadores, 
através da convenção coletiva. 
 
Questão 2 - (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real 
diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de 
emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer 
estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: 
a) da irrenunciabilidade; 
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; 
c) da primazia da realidade; 
d) da prevalência do legislado sobre o negociado; 
e) da condição mais benéfica; 
 
Caso Concreto Aula 2 
Questão 1 Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado no Posto de 
combustíveis na cidade de Petrolina, três vezes por semana cozinhando salgados. O dono do 
Posto de combustíveis pactuou que Bruna receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por 
dia de trabalho e que o horário em que ela estaria prestando serviços seria das 8:00h às 
12:00h. O tomador de serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as 
ordens e executa o serviço. Analisando o caso concreto apresentado, responda aos 
questionamentos abaixo; 
a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários para a 
configuração da relação de emprego? Fundamente. 
Sim, pois estão previstos os requisitos nos art. 2° e 3°, caput da CLT, quais sejam: 
subordinação, habitualidade, onerosidade, pessoalidade e trabalho prestado por pessoa 
física. 
 
b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta situação concreta 
apresentada? 
Princípio da primazia da realidade, pois observando os fatos narrados conclui-se, 
claramente, que se verificam os requisitos caracterizados na relação de emprego. 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE – 2015.2 
 
DIREITO TRABALHO I 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 
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DIREITO TRABALHO 2015 
 
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Questão 2 (CESPE) A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de emprego 
basicamente pela presença, no tocante à relação de emprego, do requisito da: 
a) prestação de trabalho por pessoa física; 
b) prestação de trabalho por pessoa jurídica; 
c) autonomia na prestação de serviços; 
d) subordinação na prestação de serviços; 
e) onerosidade; 
 
Caso Concreto Aula 3: 
Questão 1 Kariana e Mariana residem no Pensionato de Ester, local em que dormem e 
realizam as suas refeições, já que Gabriela, proprietária do pensionato, contratou Abigail para 
exercer as funções de cozinheira. Jaqueline e vários colegas alugaram uma casa e contrataram 
Helena, responsável pela limpeza casa, além de cozinhar para os estudantes moradores. 
Analisando a situação concreta apresentada responda aos seguintes questionamentos: 
a) Abigail e Helena possuem relação de emprego com o Pensionato e os alunos da residência 
respectivamente? Justifique. 
Sim, pois estão presentes os seguintes requisitos: 
 Habitualidade: Frequência de três vezes por semana em um determinado horário 
 Onerosidade; Remuneração regular 
 Relação de subordinação 
 Personalíssima 
 
b) Se positiva a opção "a" esclareça se Abigail ou Helena possuem vínculo de emprego 
doméstico? Em caso positivo, a empregada doméstica possui direito a estabilidade pela 
gravidez? Justifique. 
Ambas possuem direito a estabilidade, pois tanto as empregadas domésticas como as 
empregadas regidas pela CLT, têm direito da garantia de emprego decorrente da gestação, 
por força do artigo 10 Inc. 2º, alínea A do ADCT da CF/88 e artigo 4A da lei 5859 dos 
empregados domésticos. 
 
Questão 2 Paulo é trabalhador urbano, Pedro é trabalho rural e Mario é empregado 
doméstico. De acordo com a Constituição Federal Brasileira os três têm direito: 
a) a remuneração do trabalho noturno superior a do trabalho diurno; 
b) ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
c) ao pagamento de horas extras com adicional de no mínimo 50% (cinquenta por cento); 
d) a licença paternidade nos termos da lei; 
e) aos depósitos compulsórios do FGTS; 
 
Caso Concreto Aula 4: 
Questão 1 A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a 
empresa Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, figurava 
no polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo território nacional. Há uma dúvida 
acerca da responsabilidade da sucessora Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
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DIREITO TRABALHO I 
 
 
 
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Analisando a situação concreta apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e 
com base na legislação vigente, esclareça se há ou não responsabilidade da sucessora? 
A sucessão trabalhista não se caracteriza quando ocorre venda de bens da empresa falida, 
visto que o artigo 1 inciso 2 da lei 11.101/2005 estabelece tal impossibilidade. 
 
Questão 2 (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B 
formando-se a empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados: 
a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de 
trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos de 
trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
c) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos 
contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os antigos 
contratos de trabalho, devendo ser elaborados novos contratos, dispensada a experiência. 
e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de 
trabalho, exclusivamente para efeitos presentes e futuros. 
 
Caso Concreto Aula 5 
Questão 1 Joana foi contratada para prestar serviços no âmbito residencial da Sra. Marta Rosa 
três vezes por semana. Suas atribuições eram a limpeza da residência e o preparo de comida 
para a família. Esta prestação de serviços perdurou por aproximadamente dois anos. Joana 
resolveu que retornaria para o Ceará sua terra natal e com isso informou que não retornaria 
para o trabalho. A Carteira de Trabalho de Joana nunca foi assinada, tendo em vista que a 
tomadora de serviços informou que não haviam elementos suficientes para a caracterizaçãodo vínculo doméstico. Analisando a lei e o entendimento jurisprudencial sobre o tema informe 
se procede ou não a argumentação da Sra. Marta? Fundamente. 
Procede sim, tendo em vista da caracterização do vínculo de emprego doméstico lei 5859, 
utiliza a expressão continuidade e com isso alguns tribunais vem se posicionando que seria 
necessário a prestação de serviços de mais de três vezes por semana. O TRT - RJ aprovou a 
súmula 19 e este vem sendo o entendimento predominante do TST 
 
Questão 2 Conforme jurisprudência predominante no Tribunal Superior do Trabalho, quanto 
ao contrato de trabalho marque a opção incorreta: 
a) reconhecida a nulidade do contrato de trabalho do empregado público, por violação da 
exigência prevista no artigo 37, II, combinado com o parágrafo 2, da Constituição Federal, 
celebrado ele antes da vigência da exigência da regra legal determinando o depósito do FGTS 
quando mantido o direito ao salário, nessa hipótese de nulidade, aplica-se dita regra aquele 
contrato. 
b) desvirtuada a finalidade de estágio de estudante, celebrado na vigência da Constituição 
Federal de 1988, reconhece-se o vínculo de emprego com a autoridade da Administração 
Pública Indireta que o contratou. 
c) a prestação de serviços subordinados por policial militar para empresa privada lhe assegura 
o reconhecimento do vínculo de emprego com esta empregadora, independentemente de 
eventual cabimento de penalidade administrativa. 
 
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d) Não é possível o reconhecimento do vínculo de emprego de apontador do jogo do bicho, 
tendo em vista a ilicitude do objeto. 
 
Caso Concreto Aula 6 
Questão 1 Antônio foi contratado por experiência pelo prazo de 30(trinta) dias. Findo o prazo 
o empregador resolveu extinguir o contrato de trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antônio 
pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então 
prorrogou por mais 30(trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, 
Antônio foi comunicado que seu contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa. 
Desesperado, pediu ao empregador uma nova oportunidade e informou que estava com sua 
mãe muito doente e o dinheiro do salário seria utilizado para custear os medicamentos. 
Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 90 (noventa) dias e com isso conseguiu 
uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação de 
serviços, o empregador extinguiu o contrato de trabalho e efetuou o pagamento das verbas 
trabalhistas considerando que a extinção contratual a termo. Pergunta-se: Agiu corretamente 
o empregador? Fundamente. 
Não, pois o contrato de trabalho por tempo indeterminado só tera a direito a uma 
renovação, conforme art. 451 da CLT. No caso concreto a segunda renovação o contrato se 
transformou em indeterminado. 
 
Questão 2 No contrato de trabalho temporário, o contrato entre a empresa de trabalho 
temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, NÃO 
a) possui prazo mínimo, mas não poderá exceder seis meses, em qualquer hipótese, 
convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo 
indeterminado. 
b) possui prazo mínimo e nem máximo para ser celebrado devendo observar a demanda que 
gerou a contratação extraordinária. 
c) poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério 
do Trabalho e Previdência Social. 
d) poderá exceder de sessenta dias, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério 
do Trabalho e Previdência Social. 
e) possui prazo mínimo, mas não poderá exceder trinta dias, em qualquer hipótese, 
convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado 
 
Caso Concreto Aula 7 
Questão 1 (FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a 
empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado 
entre as respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na atividade-meio 
da tomadora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal 
dos serviços, emitindo ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante 
dessa situação hipotética apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal 
Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se 
existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte 
Ltda.? 
Muito embora a terceirização seja na atividade de meio da tomadora (consonante com a 
súmula 331 III), exercendo ela o controle da jornada de trabalho e dirigindo a prestação de 
 
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serviços, inclusive emitindo ordens diretas ao trabalhador, caracteriza-se uma terceirização 
ilícita, gerando vínculo com o tomador do serviço. 
 
Questão 2 FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito público 
em relação às atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma: 
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste evidenciada a 
sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na 
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço 
como empregadora. 
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme entendimento 
consolidado no Supremo Tribunal Federal. 
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, considerando 
que, na responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria da Responsabilidade Objetiva. 
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não houve qualquer 
vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador responder de forma exclusiva 
pelos créditos oriundos do contrato de trabalho. 
 
Caso Concreto Aula 8 
Questão 1 A empresa Loja Veste Bem comercializa confecções no varejo e criou um cartão de 
crédito próprio para propiciar aos seus clientes o pagamento parcelado das compras efetuadas 
exclusivamente nas suas lojas, mediante parcelamento. Aos empregados da empresa é 
oferecido este cartão de crédito, para pagamento parcelado nas mesmas condições oferecidas 
aos clientes em geral. No contrato individual de trabalho, consta cláusula específica, 
autorizando a empresa a descontar o valor das compras efetuadas com o cartão VESTE BEM 
nos salários dos empregados, sem limite de desconto. Considerando a legislação em vigor e o 
entendimento pacífico do TST, esclareça se o procedimento da empresa é correto quanto ao 
desconto? 
A Prática é lícita, pois de acordo com a Súmula 342 do TST “ Descontos salariais efetuados 
pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado 
em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência 
privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus 
trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 
da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato 
jurídico.” 
 
Questão 2 (FCC 2012) Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras "Good Luck" 
exercendo a função de auxiliar administrativo no departamentoda tesouraria. A empregadora, 
além de pagar o salário mensal de Valdo, oferece, ainda, para o seu empregado curso de inglês 
completo, compreendendo nesta utilidade a matrícula, as mensalidades, os livros e materiais 
didáticos, bem como o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno. 
Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, no caso específico de Valdo, 
a) as utilidades oferecidas pela empresa possuem natureza salarial, integrando a sua 
remuneração para todos os efeitos. 
 
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b) as utilidades oferecidas pela empresa não possuem natureza salarial, não integrando a 
sua remuneração. 
c) somente o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno não possui 
natureza salarial, não integrando a sua remuneração. 
d) o curso de inglês, compreendendo a matrícula, as mensalidades e os livros e materiais 
didáticos, constituirão salário utilidade se forem oferecidos pelo prazo mínimo de 2 anos 
consecutivos. 
e) o curso de inglês, excluindo-se os livros e materiais didáticos, constituirá salário utilidade se 
for oferecido pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos. 
 
Caso Concreto Aula 9 
Questão 1 FCC 2011 ADAPTADA - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas da empresa 
"Dourada". Todas as empregadas realizam viagens de trabalho. Magali recebe diária de viagem 
que excede em 52% o valor de seu salário. Kátia recebe diária de viagem que excede em 33% o 
valor de seu salário e Cíntia recebe diária de viagem que excede em 61% o valor de seu salário. 
Com base nos dados apresentados esclareça com base na legislação em vigor e no 
entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, quais as empregadas que terão as 
diárias de viagem incorporadas em seu salário? 
Magali e Cintia terão as diárias incorporadas ao salário pelo valor total, baseado no artigo 
457 da CLT e Súmula 101. 
 
Questão 2 Assinale a opção correta com referência a salário e remuneração: 
a) Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base de 30%, em razão do risco 
de sua atividade, devendo o respectivo adicional incidir sobre o salário-base (errada súmula 
191, TST) 
b) Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e, como tal, pode ser 
alterado a qualquer tempo pelo empregador (errado Art. 7, CF) 
c) As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial (errado nem toda gratificação tem 
natureza salarial) 
d) As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os fins legais. 
Caso o empregado tenha prestado labor extraordinário por mais de um ano e o empregador 
queira suprimir do salário a remuneração correspondente, terá de indenizar o obreiro no 
valor correspondente a um mês das horas suprimidas para cada um ano ou fração igual ou 
superior a seis meses de prestação de serviço. Correta - súmula 291, TST 
 
CASO CONCRETO Aula 10: 
Questão 1 O empregado João prestou serviços para a empresa Alfa na unidade fabril do 
município de São Paulo por cinco anos, ingressando como ajudante geral. Após seis meses de 
sua admissão, passou a exercer as funções de operador de empilhadeira, embora continuasse 
registrado como auxiliar de produção. Mário ingressou na empresa Alfa um ano antes de João, 
trabalhando na unidade fabril do município de Osasco, que pertence à mesma região 
metropolitana de São Paulo. João sempre recebeu salário superior aquele percebido por 
Mário. Inconformado com esta situação, Mário ingressou com ação trabalhista objetivando 
equiparação salarial e nomeou com paradigma João. Em sua defesa, a empresa suscitou que 
João obteve aumento salarial através de decisão judicial em decorrência de vantagem pessoal 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
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e comprova através de documentos as alegações. Conforme previsão legal e entendimento 
sumulado do TST, no caso em análise, encontram-se presentes os requisitos para a 
equiparação salarial entre Mário e João, devendo haver a condenação da empresa Alfa por 
diferenças salariais? 
Não, pois de acordo com a súmula 6, VI, TST, estando presentes os pressupostos do art. 461 
da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão 
judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese 
jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior. 
 
Questão 2 Carlos Manoel Pereira Nunes foi chamado pelo seu chefe Renato de Almeida para 
substituí-lo durante as suas férias. Satisfeito, Carlos aceitou o convite e, para sua surpresa, 
recebeu, ao final do mês de substituição, o salário no valor equivalente ao do seu chefe, no 
importe de R$ 20.000,00. Pouco tempo depois, Renato teve que se ausentar do país por dois 
meses, a fim de representar a empresa numa feira de negócios. Nessa oportunidade, convidou 
Carlos mais uma vez para substituí-lo, o que foi prontamente aceito. Findo os dois meses, 
Carlos retornou à sua função habitual, mas o seu chefe Renato não mais retornou. No dia 
seguinte, o presidente da empresa chamou Carlos ao seu escritório e o convidou para assumir 
definitivamente a função de chefe, uma vez que Renato havia pedido demissão. Carlos 
imediatamente aceitou a oferta e já naquele instante iniciou sua nova atividade. Entretanto, 
ao final do mês, Carlos se viu surpreendido com o salário de R$ 10.000,00, metade do que era 
pago ao chefe anterior. Inconformado, foi ao presidente reclamar, mas não foi atendido. 
Sentindo-se lesado no seu direito, Carlos decidiu ajuizar ação trabalhista, postulando 
equiparação salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a receber salário igual ao que 
Renato percebia. Com base na situação acima descrita, é correto afirmar que Carlos 
a) faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que passou a exercer as mesmas tarefas 
e na mesma função de chefia que o seu antecessor. 
b) faz jus à equiparação salarial, uma vez que, quando substituiu Renato nas suas férias e 
durante sua viagem a trabalho, recebeu salário igual ao seu, devendo a mesma regra ser 
observada na hipótese de substituição definitiva. 
c) não faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que a substituição definitiva não 
gera direito a salário igual ao do antecessor, além de ser impossível a equiparação salarial 
que não se relacione a situação pretérita. Correta - súmula 259, TST 
d) não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato apenas eventualmente, não se 
caracterizando a substituição definitiva geradora do direito ao igual salário para igual tarefa. 
 
CASO CONCRETO Aula 11: 
Questão 1 (TRT 21R 2012) João Felix exerceu, durante 05 (cinco) anos, uma função 
comissionada no Banco Brasileiro S/A. Afastou-se do cargo efetivo e da função comissionada 
para exercer o cargo de presidente do sindicato dos bancários. Durante o período de 08 (oito) 
anos, em que esteve afastado do emprego, por causa do exercício de dois mandatos sindicais, 
recebeu remuneração paga pelo Banco, na qual estava incluída a gratificação de função 
comissionada, por força de previsão em acordo coletivo de trabalho. Ao término do segundo 
mandato sindical, João Felix retornou ao serviço no Banco, que o reverteu para o cargo de 
carreira, com perda da função comissionada. João Felix requereu judicialmente a incorporação 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
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DIREITO TRABALHO ICENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
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da gratificação de função comissionada suprimida. De acordo com a jurisprudência pacificada 
do TST, há fundamento jurídico para a pretensão de João Felix? 
Sim, pois de acordo com a súmula 372 - TST, João Felix exerceu função comissionada por 13 
anos, portanto ocorreu a estabilidade financeira, não sendo permitida a suspensão dos 
valores referentes a função comissionada, salvo por justo motivo. 
 
Questão 2 Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é correto afirmar que 
a) é considerada alteração unilateral vedada em lei a determinação ao empregador para que o 
empregado com mais de dez anos na função reverta ao cargo efetivo (pode reverter, mas sem 
reduzir o salário) 
b) o empregador pode, sem a anuência do empregado exercente de cargo de confiança, 
transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar do contrato, 
independentemente de real necessidade do serviço. 
c) o empregador pode, sem a anuência do empregado cujo contrato tenha como condição, 
implícita ou explícita, transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da que 
resultar do contrato, no caso de real necessidade do serviço. Correta - súmula 43, TST 
d) o adicional de 25% é devido nas transferências provisórias e definitivas (só nas provisórias) 
 
CASO CONCRETO Aula 12: 
Questão 1 Onofre Ribeiro foi contratado pela Indústria de Madeiras Florestal Ltda. e tem 
direito a plano de saúde AMIU. Após exames médicos ficou comprovado a existência de hérnia 
de disco e em razão de tal fato, Onofre Ribeiro foi submetido a uma cirurgia. O empregado 
sofreu complicações após o procedimento cirúrgico realizado e em razão deste fato está 
afastado do trabalho há aproximadamente dois meses. Após o décimo quinto dia, Onofre foi 
encaminhado para recebimento de auxílio doença e em razão de tal fato teve seu contrato de 
trabalho suspenso. Pergunta-se: com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior 
do Trabalho é devido a Onofre Ribeiro a manutenção do plano de saúde durante a percepção 
do auxílio doença? 
Sim, de acordo com a súmula 440, TST 
 
Questão 2 FCC/2011 - Marta, Maria e Gabriela são irmãs, residem na cidade de Cuiabá - MT e 
trabalham na empresa X. Tendo em vista que a avó das empregadas reside na cidade de 
Campinas - SP, viajaram de avião para a cidade paulista o filho de Marta, o esposo de Maria e o 
irmão delas Diogo. Ocorreu um acidente aéreo com o mencionado avião, não havendo 
sobreviventes. Neste caso, 
a) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias 
consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho. 
b) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias 
consecutivos, hipótese de suspensão do contrato de trabalho. 
c) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias 
consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho. Correta - artigo 473 - I, CLT 
d) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até cinco dias 
consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho. 
e) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até três dias 
consecutivos, hipótese de suspensão do contrato de trabalho. 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE – 2015.2 
 
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CASO CONCRETO Aula 13: 
Questão 1 João Cuiabano é empregado de uma empresa que presta serviços de informática e 
tecnologia para uma rede de supermercados que funciona 24 horas, todos os dias. Por essa 
razão, a empresa onde João Trabalha faz uma escala de plantões. A escala de trabalho de João 
Cuiabano é de 12X36. O empregado foi questionar junto ao empregador sobre o recebimento 
dos feriados trabalhados, em dobro, bem como o adicional de 50% (cinquenta por cento) 
sobre as horas excedentes a oitava diária. O empregador esclareceu que nada era devido, 
tendo em vista que João Cuiabano trabalhava em regime de 12X36. Analisando o caso 
concreto e com base no entendimento Sumulado pelo TST sobre a matéria, informe se o 
empregado tem direito ou não a sua pretensão? 
Sim, pois de acordo com súmula 444, TST, que estabelece ser válido o regime de 12 x 
36horas, ajustado mediante convenção coletiva de trabalho, não sendo devido o adicional de 
50% em função das horas excedentes a 8a hora. Porém, no caso de labor em feriados, o 
empregado tem direito a receber pelo dia de trabalho de forma dobrada. 
 
Questão 2 TRT 2011 - Analise as seguintes proposições: 
I. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4° consolidado, o tempo 
necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, 
desde que gaste para tanto dez minutos ou mais. E (mais de 10 minutos - súmula 429) 
II. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou 
convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou 
conclusão de serviços inadiáveis, casos em que a remuneração da hora excedente não será 
inferior à da hora normal, desde que respeitado o limite máximo de duas horas prorrogadas 
por dia, por período não superior a 60 (sessenta) dias. E (45 minutos) 
Ill. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial, após cada período de doze meses 
de vigência do contrato de trabalho, terá direito às férias na mesma proporção dos demais 
empregados, ainda que com mais de 7 (sete) faltas injustificadas. E (férias na mesma 
proporção não vale para tempo parcial - art. 59A, CLT) 
IV. Todo o empregado, independentemente de contratado em regime de tempo parcial ou 
não, pode converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono 
pecuniário, desde que o requeira até quinze dias antes do término do período aquisitivo. E 
(não vale para tempo parcial - art. 59A, CLT) 
Responda: 
a) Todas as assertivas estão corretas. 
b) Todas as assertivas estão erradas. 
c) Somente as assertivas I e lI estão corretas. 
d) Somente as assertivas Ill e IV estão corretas. 
e) Somente as assertivas Il e IV estão corretas. 
 
CASO CONCRETO Aula 14: 
Questão 1 Paulo José foi admitido para trabalhar na Empresa XYZ Ltda. na função de 
atendente no período de 01/03/2010 até 04/04/2012. Seu horário de trabalho era das 8:00h 
às 17:00h de segunda à sexta-feira e das 8:00h às 12:00h nos sábados. De segunda-feira até 
sexta-feira, Paulo José usufruía de intervalo para refeição e descanso de apenas 20 (vinte) 
minutos diariamente. Após o término do contrato de trabalho, Paulo José, ingressou com ação 
 
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trabalhista, objetivando o pagamento do intervalo intrajornada em sua integralidade. 
Pergunta-se: com base no entendimento sumulado pelo TST, Paulo José terá êxito em sua 
pretensão? 
Sim, de acordo com a súmula 437, o intervalo mínimo de descanso para a refeição é de 1 
hora, portanto Paulo José deverá ganhar horas extras de 60 minutos diários acrescidos de 
50% (art. 71, CLT). OBS: Advogados e Petroleiros tem adicional de 100%). 
 
Questão 2 FCC 2012 - Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria da 
empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do 
enormeterreno em que a referida empresa está localizada. Este tempo de deslocamento do 
empregado entre a portaria da empresa e o local de trabalho 
a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que se o empregado 
atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que se encontra disponível. 
b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a jornada de trabalho 
somente se inicia com a chegada efetiva do empregado no local de trabalho. 
c) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 5 minutos 
diários. 
d) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 10 
minutos diários. Correta - súmula 429 
e) só será considerado tempo à disposição do em- pregador, se houver previsão em Convenção 
Coletiva de Trabalho, em razão das peculiaridades existentes em cada categoria. 
 
CASO CONCRETO Aula 15: 
Questão 1 Fábio, empregado da empresa Transportar Ltda., firmou, com seu empregador, 
acordo escrito de compensação em que ficou estabelecido o horário das 08:00h às 17:48h de 
segunda à sexta-feira, sempre com intervalo de 1(uma) hora para refeição e descanso, 
perfazendo quarenta e quatro horas semanais. Ocorre, todavia, que Fábio regularmente 
ultrapassa seu horário de trabalho e em média labora até às 20:00h. O empregado foi 
questionar com seu empregador sobre o pagamento de horas extras e este lhe informou que 
nada era devido, tendo em vista o acordo de compensação firmado entre as partes. Pergunta-
se: com base no entendimento Sumulado pelo TST este acordo de compensação é válido? 
Não (súmula 85 - IV), pois horas extras habituais não poderão ser compensadas (apenas as 
extraordinárias). Ganhará 50% de adicional sobre os 48 minutos (das 17:00 as 17:48) e 2:12 
horas (das 17:48 as 20:00 horas) adicionais e mais 50%. 
 
Questão 2 Maria, Joana e Diana são empregadas da empresa ÁGUA, atuando as três na função 
de auxiliar administrativo. Todas as empregadas foram contratadas para trabalhar em jornada 
de trabalho de 6 (seis) horas diárias. Ocorre, todavia, que Maria e Joana ultrapassam 
regularmente a jornada de trabalho pactuada e em média trabalham 7 horas por dia. Neste 
caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho e com o entendimento Sumulado 
pelo Tribunal Superior do Trabalho, será obrigatório um intervalo intrajornada de : 
a) 15 (quinze) minutos diários para todas as empregadas. 
b) 1 (uma) hora diária para Maria somente. 
c) 15 (quinze) minutos diários para Maria e Diana e 1(uma) hora para Joana. 
 
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d) 1 (uma) hora diária para Maria e Joana e 15 (quinze) minutos para Diana. Correta - 
súmula 437 
 
CASO CONCRETO Aula 16: 
Questão 1 Júlio Cesar foi admitido para trabalhar como garçom no Restaurante Paraíso da 
Comida Ltda. e foi pactuado que receberia somente gorjetas. Em média, Júlio Cesar, recebia o 
valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais). Ocorre, todavia, que o Júlio Cesar soube por 
um colega que o salário de sua categoria profissional é R$ 700,00 (setecentos) reais e que tem 
direito a receber mensalmente o pagamento salarial, além das gorjetas recebidas. O 
empregado foi conversar com seu empregador que afirmou que nada lhe era devido, posto 
que recebia um valor superior ao mínimo previsto em sua categoria profissional. Analise o caso 
concreto e fundamente com base na Lei se Júlio Cesar tem direito ou não a sua pretensão? 
Sim, tem direito a pretensão, pois é necessário a onerosidade para caracterização do vínculo 
do trabalhador. Neste caso a remuneração de Júlio Cesar deverá ser de R$ 2.200,00 de 
salário. 
 
Questão 2 Marcos foi contratado para o cargo de escriturário de um banco privado. Iniciada 
sua atividade, Marcos percebeu que o gerente lhe estava repassando tarefas alheias à sua 
função. A rigor, conforme constava do quadro de carreira da empresa devidamente registrado 
no Ministério do Trabalho e Emprego, as atribuições que lhe estavam sendo exigidas deveriam 
ser destinadas ao cargo de tesoureiro, cujo nível e cuja remuneração eram bem superiores. 
Esta situação perdurou por dois anos, ao fim dos quais Marcos decidiu ajuizar uma ação 
trabalhista em face do seu empregador. Nela, postulou uma obrigação de fazer – o seu 
reenquadramento para a função de tesoureiro e o pagamento das diferenças salariais do 
período. Diante desta situação jurídica, é correto afirmar que: 
a) o pedido está inepto, uma vez que este é um caso típico de equiparação salarial e não houve 
indicação de paradigma. 
b) o pedido deve ser julgado improcedente, uma vez que a determinação das atividades, para 
as quais o empregado está obrigado, encontra-se dentro do jus variandi do empregador. 
c) o pedido deve ser julgado procedente, se for demonstrado, pelo empregado, que as suas 
atividades correspondiam, de fato, àquelas previstas abstratamente na norma interna da 
empresa para o cargo de tesoureiro. 
d) o pedido deve ser julgado procedente em parte, uma vez que só a partir da decisão judicial 
que determine o reenquadramento é que o empregado fará jus ao aumento salarial.

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