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Relação professor-aluno Psicologia da Educação Ana Flávia Alves da Silva Ana Paula Souza Maris Jéssika Mata do Nascimento Larissa Ferreira Mota Lucas Eduardo Dias Mendes Marcia Santos de Lima Thays Chagas Sanqueta Yohanna Gouveia Alunos Introdução As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise dos relacionamentos entre professor-aluno envolve interesses e intenções, sendo esta interação o expoente das conseqüências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da espécie humana. Segundo Vygotsky A relação professor-aluno não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o professor um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem. Segundo Vygotsky Assim, Vygotsky conceituou o desenvolvimento intelectual de cada pessoa em dois níveis: um real e um potencial. O real é aquele já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria porque já tem um conhecimento consolidado. O potencial é quando a criança ainda não aprendeu tal assunto, mas está próximo de aprender, e isso se dará principalmente com a ajuda de outras pessoas. Segundo Vygotsky Cabe ao professor ver seus alunos sob outra perspectiva, bem como o trabalho conjunto entre colegas, que favorece também a ação do outro na ZDP (zona de desenvolvimento proximal). Vygotsky acreditava que a noção de ZDP já se fazia presente no bom senso do professor quando este elaborava suas aulas. O professor seria o suporte, ou "andaime", para que a aprendizagem do educando a um conhecimento novo seja satisfatória. Para isso, o professor tem que interferir na ZDP do aluno, utilizando alguma metodologia, e para Vygotsky, essa se dava através da linguagem. Segundo Piaget Para Piaget a aprendizagem do estudante será significativa quando esse for um sujeito ativo. Isso se dará quando a criança receber informações relativas ao objeto de estudo para organizar suas atividades e agir sobre elas. Segundo Piaget O modelo tradicional de intervenção do professor consiste em explicar como resolver os problemas e dizer “está certo” ou “está errado”. Isso está contra a teoria da psicologia genética de Piaget, que coloca a importância da observação do professor sobre o aluno. Uma observação criteriosa, para ver o momento de desenvolvimento que a criança está vivendo, assim saber que atividade cognitiva aquele aluno estará apto a investigar. Segundo Piaget Coloca-se também a importância da espontaneidade da criança. Muitas vezes o professor se mostra tão preocupado em ensinar que não têm paciência suficiente para esperar que as crianças aprendam. Dificilmente aguardam as respostas dos alunos, e perdem a oportunidade de acompanhar a estrutura de raciocínio espontânea de seus alunos. Por isso Piaget fixa tanto essa idéia da espontaneidade do aluno; porém, essa espontaneidade muitas vezes é distorcida em sua interpretação. Segundo Piaget Piaget coloca que essa relação tem que ser baseada no diálogo mais fecundo, onde os “erros” dos estudantes passam a ser vistos como integrantes do processo de aprendizagem. Isso se dá porque à medida que o aluno “erra” o professor consegue ver o que já se está sabendo e o que ainda deve ser ensinado. Piaget ainda reforça que o aprender não se reduz à memorização, mas sim ao raciocínio lógico, compreensão e reflexão. Segundo Wallon O desenvolvimento do indivíduo está ancorado em quatro pilares: afetividade, conhecimento, motricidade e a pessoa. Essas estruturas se interagem e para executar um bom trabalho, o educador precisa considerar todos esses fatores. Isto é, não basta trabalhar com o conhecimento somente, é preciso compreender que o desenvolvimento do sujeito envolve além da cognição os outros aspectos apontados. Relação Professor-Aluno A relação mantida ou esperada entre o professor e o aluno é foco de muitas reflexões na área da educação. Ao longo do processo histórico, muitas foram as abordagens sobre o tema e tais abordagens variam de acordo com o tipo de escola. Esta entendida aqui não somente como a instituição de ensino, mas também como autores que compartilham de uma mesma teoria sobre o assunto. Relação Professor-Aluno Por exemplo, a Escola Tradicional - como é denominada o método de educar adotado antigamente - pregava o professor como autoridade máxima e o aluno não deviam questionar suas ordens e nem seus ensinamentos. A hierarquia era rígida e essa inflexão era mantida também na forma pela qual o professor e o aluno deveriam se relacionar. Relação Professor-Aluno A Escola Nova representada no Brasil por Anísio Teixeira, que se inspirou em Jonh Dewy e sua teoria progressista, defendia uma relação totalmente diferenciada. O ideal desses autores era a valorização da autonomia do aluno e o professor atuaria mais como um orientador e não como alguém que impõe o que deve ser estudado. A autonomia do aluno em relação aos professores era privilegiada. Interação Professor-Aluno No processo de construção do conhecimento, o valor pedagógico da interação humana é evidente, pois é por meio dela que o conhecimento vai se construindo. O professor, na sua relação com o aluno, estimula e ativa o interesse do aluno e orienta o seu esforço individual para aprender. Interação Professor-Aluno O professor deve exercer duas funções para que isso aconteça: Função incentivadora e energizante. Função orientadora. A importância do diálogo A relação professor-aluno não se torna unilateral, pois necessita que a mesma proporcione a construção coletiva do conhecimento na qual esteja baseada no diálogo. O aluno só exerce sua atividade mental sobre o objeto quando observa, compara, classifica, ordena, seria,localiza no tempo e no espaço, analisa, sintetiza, propõe, comprova hipóteses, deduz, avalia e julga. A importância do diálogo Nessa relação de construção de conhecimento o professor fala, mas também ouve, ou seja, dialoga com o aluno e permite que este aja e opere mentalmente sobre os objetos. Autoridade x Autoritarismo A autoridade do professor é um fato, pois ela é inerente a sua própria função docente. A autoridade é um valor, pois que é garantia da liberdade. A autoridade do professor nada tem a ver com policialismo; tem sim a ver com a conquista de uma disciplina de vida que não se aprende em manuais e simna própria escalada dos obstáculos naturais. Autoridade x Autoritarismo A autoridade amiga que estimula, incentiva, orienta, reforça, mostra falhas. Diferentemente está o autoritarismo, que pensa tudo saber e nada mais quereraprender, quer tudo falar e nada ouvir. O Bom professor e sua prática Maria Isabel Cunha realizou uma pesquisa, onde questionou aos alunos de diversos níveis de ensino, quem seriam considerados por eles como bons professores. Caracterizou os dados em características da aula, das habilidades dos professores e dos procedimentos de ensino. O Bom professor e sua prática Organização: Os bons professores têm como característica explicitar aos alunos o objetivo do estudo que vão realizar. Explicar de onde vem o conteúdo: Os alunos ficavam interessados quando os professores explicavam como o conhecimento foi produzido historicamente. O Bom professor e sua prática Capacidade de relacionar o conteúdo com outras áreas do saber: O conhecimento é apresentado como um todo, dentro de um contexto maior. Roteiro da aula: Os docentes escreviam no quadro o roteiro da aula passo a passo, o que ajudava na organização e compreensão lógica do conteúdo. O Bom professor e sua prática Capacidade de formularem perguntas: Os professores questionavam aos alunos e estabeleciam um diálogo e suscitavam a participação. Linguagem acessível: Capacidade de tonar próximo o conteúdo utilizando linguagem clara, esclarecendo os conceitos, fazendo comparações. O Bom professor e sua prática Uso de palavras de reforço: Utilizavam elogios e estímulos verbais. Quando as respostas do alunos são corretas, o professor diz: - Bonito, certíssimo, vejam como vocês sabem... Ou então quando a resposta correta não vem o professor diz: - Não faz mal que vocês não estejam lembrados hoje, sei que na próxima vez vocês saberão... O Bom professor e sua prática Conhecimento do professor: Os professores demonstravam conhecer muito bem a matéria e acima de tudo demonstravam gostar da disciplina. Variação de estímulos: Variavam metodologias: atividades individuais e em grupo, dinâmicas, músicas, filmes. O Bom professor e sua prática Movimento no espaço: Os professores se movimentavam pela sala, olhavam a todos, buscavam interação. Senso de humor: Os professores buscavam descontrair um pouco as aulas, interagir e brincar de vez em quando, favorecendo um clima agradável e próximo. Escritores da Liberdade Uma professora tenta combater um sistema deficiente e fazer com que a sala de aula faça a diferença na vida de seus alunos, criados em meio à violência e à agressividade. Por meio de diários, os adolescentes escrevem suas histórias e têm a chance de ter uma voz própria. Escritores da Liberdade Referências http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_professor-aluno http://www.ufrgs.br/psicoeduc/wiki/index.php/Rela%C3%A7%C3%A3o_professor-aluno_** http://educador.brasilescola.com/orientacoes/relacao-professoraluno.htm http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Rela%C3%A7%C3%A3o-Professor-Aluno/202730.html https://www.youtube.com/watch?v=zG29DEttmQg CUNHA, M. I. O Bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995. WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições, 1971. VYGOTSKY, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. São Paulo: Ícone, 2001.
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