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Aula_Salário e Remuneração

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AULA Nº 7 
Objetivos específicos: 1) Diferenciar o salário da remuneração, apresentando seus respectivos conceitos e características; 2)Diferenciar gorjeta espontânea e compulsória, espécies de salário, bem como 13º salário, abordando sua finalidade e efeitos práticos; 3)Conhecer os aspectos de proteção ao salário; a necessidade de remunerar igualmente os trabalhadores que exercem funções idênticas, desde que preenchidos os requisitos da lei.
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO (2004.2: 1ª aula: 1. Salário 1.1. remuneração; 1.2. gorjetas; 1.3. conceito; 1.4. características; 1.5. requisitos essenciais; 1.6. classificação dos sistemas salariais; 1.7. composição e forma de pagamento; 1.8. espécies salariais; 1.9. salário complessivo; 1.10. 13º salário. 2ª aula: 1 – Proteção ao salário: 1.1. participação dos lucros; 1.2. equiparação salarial; 1.3. requisitos da equiparação; 1.4. identidade de funções; 1.5. trabalho de igual valor, mesma localidade e simultaneidade na prestação de serviços; 1.6. existência de quadro organizado de carreira; 1.7. exceções; 1.8. desvio de função; 1.9 reenquadramento e isonomia salarial.)
Conceito e distinções
Parcelas integrantes da remuneração, gratificação, prêmios, comissões, percentagens, abonos, diárias, ajudas de custo, adicionais, gorjetas
Meios e formas de pagamento de salário, salário-utilidade, conceito, configuração, tipos, valor pecuniário
Salário mínimo, salário profissional e piso salarial
Critérios de fixação e normas de proteção salarial, irredutibilidade, integralidade e intangibilidade salarial
Salário igual para trabalho de igual valor, requisitos da equiparação salarial, desvio de função e reenquadramento
Da participação dos lucros e nos resultados
DESENVOLVIMENTO:
Conceito e distinções
Denominação: 
Vencimento: professores, magistrados (subsídios pela CF) e funcionários
honorários: profissionais liberais
soldo: militares
ordenado: prepondera o trabalho intelectual sobre o físico
salário: prepondera o esforço físico
proventos: de aposentadoria
Nossa lei usa o termo remuneração (art. 457 CLT), que se constitui num conjunto de vantagens
Salário deriva do latim (salarium) que vem do “sal”
Art, 457 CLT:
Da Remuneração (artigos 457 a 467)
 * Pagamentos de salários e férias por meio de cheque: Portaria n. 3.281, de 7-12-1984.
ART.457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
* Vide art. 7º, VII, da CF de 1988.
 * Diz o art. 2 da Lei n. 1.999, de 1º-10-1953: "A presente Lei não poderá dar motivo à redução ou alteração de salário ou de abono já pago nem será causa para restituição de contribuições recolhidas às instituições de Seguridade Social.
 * Vide Enunciados 63, 148 e 264 do TST.
§ 1º Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
* Vide Enunciados 84, 101 e 226 do TST.
§ 2º Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados.
CONCEITO: 
A CLT não define remuneração ou salário, apenas anuncia os elementos que o integram
Remuneração é o conjunto de retribuições recebidas habitualmente pelo empregado pela prestação de serviços, seja em dinheiro ou utilidades, provenientes do empregador ou de terceiros, mas decorrentes do contrato de trabalho, de modo a satisfazer suas necessidades básicas e de sua família.
O art. 458 CLT admite o pagamento do salário em utilidade
Art. 458 CLT:
ART.458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
 * Art. 458 com redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967.
 * Vide art. 81.
 * Vide art. 7º, X, da CF de 1988.
 * Sobre Imposto de Renda e o Programa de Alimentação do Trabalhador: Lei n. 6.321, de 14-4-1976, e seu regulamento, aprovado pelo Decreto n. 5, de 14-1-1991.
 * Vide Enunciado 258 do TST.
 * Adesão ao Programa de Alimentação do Trabalhador: Portaria Interministerial n. 1, de 29-1-1992.
§ 1º Os valores atribuídos às prestações in natura deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário mínimo (artigos 81 e 82).
§ 2º Para efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: Lei nº 10.243, de 19/06/2001 
 I - vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;
II - educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
III - transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;
IV - assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
V - seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI - previdência privada;
VII - (Vetado)
§ 3º A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual. § 3º acrescido pela Lei nº 8.860, de 24/03/1994 
 § 4º Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-ocupantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família.§ 4º Lei 8.860, de24/03/94 
- Instrução normativa nº 8 admite a diária de viagem acima de 50% como natureza não salarial, se ocorrer prestação de contas
Salário é a importância paga pelo empregador ao obreiro em virtude de sua contraprestação dos serviços (e não por terceiros como no caso das gorjetas), da disponibilidade do trabalhador, das interrupções contratuais ou demais hipóteses previstas em lei
Elementos da remuneração: habitualidade, periodicidade, quantificação, essenciabilidade e reciprocidade
REMUNERAÇÃO = SALÁRIO + GORJETAS
Parcelas integrantes da remuneração: 
Abonos
- Consiste num adiantamento em dinheiro, numa antecipação salarial ou num valor a mais que é concedido ao empregado (não se incorpora ao salário)
Adicionais
Tem o sentido de alguma coisa que se acrescenta. No Direito do Trabalho decorre da prestação de serviço em condições mais gravosas. Pode ser dividido em: ADICIONAL DE HORAS EXTRAS, NOTURNO, DE INSALUBRIDADE, DE PERICULOSIDADE, DE TRANSFERÊNCIA
b.1) Adicional de horas extras: (En.24; 45; 115; 172; 347;; 340;; 226; 264;291; 191 TST)
É devido pelo trabalho extraordinário à razão de pelo menos de 50% sobre a hora normal (art. 7º XVI CF)
Advogado não inferior a 100% (§ 2º art. 20 Lei 8906/94)
Se as horas são pagas com habitualidade, integram os cálculos de outras verbas, como indenização (En. 24 TST)
Tem natureza salarial e não indenizatória
A gratificação por tempo de serviço integrará as horas extras (En. 226 TST)
As horas extras não se incorporam ao salário, se houver supressão das horas extras o empregado tem direito a uma indenização de 1 mês das horas suprimidas por ano ou fração igual ou superior a 6 meses (En. 291 TST)
O adicional de horas extras é calculado sobre a hora normal (§ 1º art. 59 CLT)Art. 59 CLT:
CAPÍTULO II - Da Duração do Trabalho (artigos 57 a 75)
 * Vide, sobre horas extras, os Enunciados 45, 113, 166, 199, 226, 232, e 253 do TST.
SEÇÃO II - Da Jornada de Trabalho (artigos 58 a 65)
 ** Sobre a redução da jornada normal ou do número de dias de trabalho vide art. 2º da Lei n. 4.923, de 23/12/1965.
ART.59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
 * Vide Enunciados 63, 109, 110, 115, 118, 172, 253, 264, 287 e 291 do TST e Súmulas 222 e 226 do TFR.
§ 1º Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) superior à da hora normal.
 * Alteração ditada pela Constituição de 88 (art. 7º, XVI).
 * Vide Enunciados 226 e 264 do TST.
§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
 * § 2º com redação dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 24/08/2001 (DOU de 27/08/2001 - em vigor desde a publicação).
* O texto anterior dizia:
 "§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de cento e vinte dias, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias."
 * Vide Enunciado 85 do TST.
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
 * § 3º acrescido pela Lei nº 9.601, de 21/01/1998 (DOU de 22/01/1998, em vigor desde a publicação).
 § 4º Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras.
 * § 4º acrescido pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 24/08/2001 (DOU de 27/08/2001 - em vigor desde a publicação).
O adicional de insalubridade é calculado sobre o salário mínimo (art. 192 CLT), portanto base distinta do de hora extra
b.2) Adicional noturno
Trabalhador urbano: período entre 22 e 5 horas (20% sobre a hora diurna, art. 73 CLT)
Trabalhador rural (lavoura): entre 21 e 5 horas (25 %, parágrafo único, art. 7º Lei 5889/73
Trabalhador rural (pecuária): entre 20 e 4 horas
Advogado: entre 20 e 5 horas (§ 3º art. 20 Lei 8906/94)
Se o adicional for pago com habitualidade, integra o salário para todos os efeitos (En. 60 TST)
O regime de revezamento não exclui o adicional (art. 73 CLT derrogado pelo inciso III art. 157 CF/46:)
O vigia noturno também tem direito (En. 140 TST)
Art. 73 CLT:
ART.73 - Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
 * Art. 73 com redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 28/08/1946.
 * Vide art. 7º, IX e XVI, da CF de 1988.
 * Vide Parecer nº 182, de 21/06/1989 (DOU de 29/06/1989, p. 10569).
 * Estabelecimentos bancários: Decreto-lei nº 546, de 18/04/1969.
 * Vide Enunciados 60, 140 e 265 do TST e Súmulas 213, 214 e 313 do STF; art. 7, parágrafo único, da Lei n. 5.889, de 08/06/1973 (Rural).
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
 * § 1º com redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 28/08/1946.
 * Estabelecimentos bancários: Decreto-lei nº 546, de 18/04/1969.
 * Inaplicabilidade nos trabalhos com petróleo: Enunciado 112 do TST.
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.
 * § 2º com redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 28/08/1946.
 * Vide art. 7 da Lei n. 5.889, de 8-6-1973 (Rural).
 * Estabelecimentos bancários: Decreto-lei n. 546, de 18-4-1969.
§ 3º O acréscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem.
 * § 3º com redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 28/08/1946.
 * Estabelecimentos bancários: Decreto-lei n. 546, de 18-4-1969.
§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.
 * § 4º com redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 28/08/1946.
 * Vide Decreto-lei nº 546, de 18/04/1969.
§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo.
 * § 5º com redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 28/08/1946.
 * Estabelecimentos bancários: Decreto-lei nº 546, de 18/04/1969.
b.3) Adicional de insalubridade
Tem natureza salarial e não indenizatória. Visa remunerar o trabalho em condições insalubres. (ver súm 17 e 228 TST, base de cálculos)
Integrará a remuneração para o cálculo de outras verbas, se for pago com habitualidade
Fornecimento de aparelho de proteção fornecido pelo empregador não exclui o pagamento
Art. 192 CLT:
CAPÍTULO V - Da Segurança e da Medicina do Trabalho (artigos 154 a 223)
 * A CF de 1988, em seu art. 7º, elenca os direitos dos trabalhadores. Entre estes: redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança (inc. XXII) e adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei (inc. XXIII) e seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa (inc. XXVIII).
 * Vide arts. 3º e 4 da Lei n. 6.514, de 22/12/1977, que alterou a redação deste Capítulo.
 * Segurança e Medicina do trabalho: Portarias ns. 3.214, de 8/06/1978, e 1, de 08/01/1982. Cadastro de Fabricantes de equipamentos de Proteção Individual: Portaria n. 3, de 15/02/1982, da SSMT. Segurança e Medicina do Trabalho em instalações nucleares: Portaria n. 1, de 08/01/1982, da SSMT. Mecanismo de funcionamento da Declaração de Instalações da empresa: Instrução Normativa n. 1, de 17/05/1983. Exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho: Lei n. 7.410, de 27/11/1985, regulamentada pelo Decreto n. 92.530, de 09/04/1986. Atividades de Técnicos de Segurança: Portaria n. 3.275, de 21/09/1989 (DOU de 22/09/1989). Modelo de Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho Portaria n. 10, de 01/07/1993, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Norma Técnica sobre Distúrbio Osteomusculares Relacionados ao Trabalho - DORT: Ordem de Serviço n. 606, de 05/08/1988 (DOU de 19/08/1998).
SEÇÃO XIII - Das Atividades Insalubres ou Perigosas (artigos 189 a 197)
 * Vide, sobre adicional de periculosidade, os Enunciados 39, 70, 132, 191, e 361 do TST e Súmula 212 do STF.
 * Vide, sobre adicional de insalubridade, os Enunciados 17, 47, 80, 137, 139, 228, 248 e 292 do TST e Súmulas 194 e 460 do STF.
ART.192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarentapor cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
 * Art. 192 com redação dada pela Lei nº 6.514, de 22/12/1977.
b.4) Adicional de periculosidade
É devido ao empregado que presta serviço em contato permanente com elementos inflamáveis ou explosivos; energia elétrica(lei 7369/85), radiações ionizantes (Portaria3393/87)
O permanente tem sido entendido como diário
O adicional será de 30% sobre o salário básico (En. 191 TST)
Os que operam bomba de gasolina têm direito (En. 39 STS)
Adicional de periculosidade no setor de energia elétrica foi criado em 1985 pela Lei 7369 e regulamentada pelo Decreto 93.412/86
Art. 193 CLT:
ART.193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
 * Art. 193 com redação dada pela Lei nº 6.514, de 22/12/1977.
 * * Adicional de periculosidade para empregados do setor de energia elétrica: Lei n. 7.369, de 20-9-1985.
 * A Portaria n. 3.393, de 17-12-1987 (DOU de 23-12-1987, p. 22431), elenca as atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias radioativas que asseguram ao empregado o adicional de periculosidade de que trata este § 1º do art. 193 da CLT.
 * Adicional de periculosidade para os trabalhadores que exercem suas atividades em contato permanente com explosivos: Lei n. 5.880, de 24-5-1973.
§ 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
 * § 1º com redação dada pela Lei nº 6.514, de 22/12/1977.
 * Vide art. 7º, XXIII, da CF de 1988.
§ 2º O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
 * § 2º com redação dada pela Lei nº 6.514, de 22/12/1977.
b.5) Adicional de transferência
O percentual é de 25%, para transferência provisória
Art. 469 CLT:
ART.469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
 * Vide Enunciados 29 e 43 do TST.
§ 1º Não estão compreendidos na proibição deste artigo os empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.
 * § 1º com redação dada pela Lei nº 6.203, de 17/04/1975.
 § 2º É lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.
 § 3º Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.
 * § 3º com redação dada pela Lei nº 6.203, de 17/04/1975.
 *"Cabe observar o fato de que, anteriormente à expedição da Lei n. 6.203, o dispositivo acima reproduzido (referindo-se ao § 3º do art. 469, grifo nosso) constituía o "caput" do art. 470 da CLT, não tendo o legislador, na oportunidade de sua reprodução, atentado para a necessidade de substituir a expressão 'do artigo anterior' pela 'deste artigo ou outra semelhante" (Parecer 152/88 da Sec. de Adm. Pública, DOU de 28-6-1988, p. 11835).
Ajuda de custo
É a importância paga ao trabalhador com o objetivo de proporcionar condições para a execução do serviço (não se trata de contra prestação de serviço)
Não integram o salário (§2º art. 457 CLT)
§ 2º art. 457 CLT
§ 2º Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
 * § 2º com redação dada pela Lei nº 1.999, de 01/10/1953.
Diárias
Pagamento feito ao empregado para indenizar despesas com o deslocamento, hospedagem ou pousada e alimentação e sua manutenção quando precisa viajar para executar as determinações do empregador
Diária próprias (indenizatórias) e impróprias (compensatórias), as segundas com caráter retributivo, portanto salário
A instrução normativa nº 8 /91 (Secretário Nacional do Trabalho): acima de 50% se se prestar conta não terá natureza salarial
Gorjetas
Gorja de garganta, no sentido de dar de beber (com significado de propina)
A gorjeta compõe a remuneração, mas paga por terceiro
No Brasil adota-se o sistema facultativo, paga-se gorjeta se quiser (geralmente 10%)
Não integra o salário mínimo (art. 76 CLT) que deve ser paga diretamente pelo empregador
Integram a remuneração (En. 290 TST) e o En. 354 TST informa que não servirá de base para o cálculo do aviso prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado
§ 3º art. 457 CLT:
§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados.
 * § 3º acrescentado pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967.
Gratificação
A gratificação na CLT tem a finalidade retributiva (de modo a remunerar pelo trabalho prestado) e integra o salário (§1º art. 457 CLT)
Tem origem de liberalidade pelo empregador
Gratificação de Natal ou 13º salário (no caso este é compulsório)
As gratificações de produtividade e de tempo de serviço, pagas semestralmente, não repercutem no repouso semanal remunerado (En. 225 TST)
Ver En. 253; 203; 226 TST
Gratificação de função (cargos de confiança) (ex. §2º art. 224 CLT bancário)
§ 1º 457 CLT:
§ 1º Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
 * § 1º com redação dada pela Lei nº 1.999, de 01/10/1953.
 * Vide Enunciados 78, 79, 84, 94, 101 e 226 do TST.
§ 2º art. 224 ; § único art. 62 CLT; En. 109; 240 TST
Prêmios
Os prêmios decorrem da produtividade do trabalhador (fatores de ordem pessoal), como a produção e assiduidade
Seria uma espécie de salário vinculado a certa condição
Havendo pagamento com habitualidade terá natureza salarial
Não pode ser a única forma de pagamento de salário
STF Súm. 209 salário produção (prêmio) se pago com habitualidade não pode ser suprimido unilateralmente
Comissões e percentagens
É modalidade de salário estipulada para os empregados do comércio, bancários (que vendem papeis do banco), representantes comerciais também recebem por comissões
Percentagem é espécie de comissão; comissão é por unidade vendida e porcentagem é um percentual sobre as vendas
§ 1º art. 457:
§ 1º Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
§2º art. 142
§ 2º Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base a média da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.
art. 466
ART.466 - O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação a que se referem.
vendedores pracistas ou viajantes (Lei 3207/57)
deve-se garantir como fixo pelo menos 1 salário mínimo (art. 78 CLT)
§ único art. 78 CLT (mesma coisa encontra-se na Lei 8716/93)
parágrafo único. Quando o salário mínimo mensal do empregado à comissão ou que tenha direito à percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o salário mínimo, vedado qualquer desconto em mês subseqüente a título de compensação.
 * Parágrafo único foiacrescentado pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967.
 * Vide art. 7º, VII, da CF de 1988.
- En. 340 ; 93; TST
Meios e formas de pagamento de salário, salário-utilidade, conceito, configuração, tipos, valor pecuniário
os salários podem ser estipulados com base no TEMPO, NA PRODUÇÃO, NA TEREFA E NO LUCRO
Divide-se também em variável, fixo e misto
Salário por unidade de tempo: hora, dia, semana, quinzena, mês
- Salário por unidade de obra: visa um resultado (alínea g do art. 483) ART.483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
- Salário por tarefa: é uma forma mista entre unidade de tempo e de obra (§ 2º art. 142 § 2º Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base a média da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.)
- Salário em dinheiro: o salário deve ser pago em dinheiro (art. 463 CLT ART.463 - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País.
 * Pagamento do salário em cheque: Portaria n. 3.281, de 7-12-1984.
Parágrafo único. O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito.
O dec. Lei 857/69 proíbe o pagamento em ouro, moda estrangeira ou outra forma que restrinja a moeda nacional
A obrigação a ser cumprida no estrangeiro pode ser feita em moeda estrangeira
Salário-utilidade ou in natura
É uma prestação fornecida gratuitamente ao empregado
Irá decorrer do contrato ou costume
Para caracterizar deve haver habitualidade e gratuidade
Se a utilidade é fornecida PARA a prestação do serviço não tem natureza salarial; se for PELA prestação tem natureza salarial
O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) lei 6321/76 não é salário (a refeição é cobrada do empregado, é um favor fiscal)
Vale-transporte não é salário utilidade (alínea a do art. 2º lei 7418/85)
70% do salário pode ser pago em utilidades (§ único art. 82 CLT)
ART.458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
 * Art. 458 com redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967.
 * Vide art. 81.
 * Vide art. 7º, X, da CF de 1988.
 * Sobre Imposto de Renda e o Programa de Alimentação do Trabalhador: Lei n. 6.321, de 14-4-1976, e seu regulamento, aprovado pelo Decreto n. 5, de 14-1-1991.
 * Vide Enunciado 258 do TST.
 * Adesão ao Programa de Alimentação do Trabalhador: Portaria Interministerial n. 1, de 29-1-1992.
§ 1º Os valores atribuídos às prestações in natura deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário mínimo (artigos 81 e 82).
 * § 1º com redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967.
 § 2º Para efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:
 * § 2º, "caput", com redação dada pela Lei nº 10.243, de 19/06/2001 (DOU de 20/06/2001 - em vigor desde a publicação).
 I - vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;
 * Inciso I acrescido pela Lei nº 10.243, de 19/06/2001 (DOU de 20/06/2001 - em vigor desde a publicação).
 II - educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
 * Inciso II acrescido pela Lei nº 10.243, de 19/06/2001 (DOU de 20/06/2001 - em vigor desde a publicação).
 III - transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;
 * Inciso III acrescido pela Lei nº 10.243, de 19/06/2001 (DOU de 20/06/2001 - em vigor desde a publicação).
 IV - assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
 * Inciso IV acrescido pela Lei nº 10.243, de 19/06/2001 (DOU de 20/06/2001 - em vigor desde a publicação).
 V - seguros de vida e de acidentes pessoais;
 * Inciso V acrescido pela Lei nº 10.243, de 19/06/2001 (DOU de 20/06/2001 - em vigor desde a publicação).
 VI - previdência privada;
 * Inciso VI acrescido pela Lei nº 10.243, de 19/06/2001 (DOU de 20/06/2001 - em vigor desde a publicação).
 VII - (Vetado)
 * Inciso VII acrescido pela Lei nº 10.243, de 19/06/2001 (DOU de 20/06/2001 - em vigor desde a publicação).
 § 3º A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.
 * § 3º acrescido pela Lei nº 8.860, de 24/03/1994 (DOU de 25/03/1994, em vigor na data da publicação).
 § 4º Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-ocupantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família.
§ 4º acrescido pela Lei nº 8.860, de 24/03/1994 (DOU de 25/03/1994, em vigor na data da publicação).
- ART.82 - Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário mínimo, o salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm-P, em que Sd representa o salário em dinheiro, Sm o salário mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na região.
 * Vide arts. 1º e 2º da Lei nº 3.030, de 19/12/1956.
 * Vide Enunciado 258 do TST.
Parágrafo único. O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do salário mínimo fixado para a região, zona ou subzona.
Salário mínimo, salário profissional e piso salarial
Arts. 76 a 83 CLT
Inciso IV do ar. 7º CF/88
É nacionalmente unificado
Salário mínimo: dia 1/30; hora 1/220 do salário mínimo
Salário profissional (V, art. 7º CF/88) deve ser fixado em lei
Os Estados podem fixar o piso salarial previsto no V da art. 7º CF/88 aos empregados que não tenham salário fixado em lei federal, convenção ou acordo coletivo 
Critérios de fixação e normas de proteção salarial, irredutibilidade, integralidade e intangibilidade salarial
Critério de fixação ver art. 81 CLT
Regras de proteção: 
irredutibilidade: (art. 7º VI CF/88) é a regra mas não veda no caso de negociação coletiva, revogado o art. 503 CLT que permite redução unilateral
impenhorabilidade (art. 649 CPC) salvo no caso pensão alimentícia inalterabilidade prejudicial por ato unilateral do empregador
intangibilidade: não pode sofrer descontos (os descontos legais podem tais como, imposto de renda, faltas injustificadas, contribuições previdenciárias, etc.)
Salário igual para trabalho de igual valor, requisitos da equiparação salarial, desvio de função e reenquadramento
art. 7º XXX CF/88
art. 5º CLT
ART.5 - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual sem distinção de sexo.
 * Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (CF de 1988, art. 7º, XXX).
 * Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência (CF de 1988, art. 7º, XXXI).
art. 461 CLT:
ART.461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.
 * Art. 461 com redação dada pela Lei nº 1.723, de 08/11/1952.
 * Vide art. 7º, XXX e XXXI, da CF; Enunciado 135 do TST.
 * Não servirão de paradigma para aplicação do disposto no art. 461, e seus parágrafos, daCLT os empregados de empresas concessionárias de serviços públicos federais, estaduais ou municipais (Dec.-lei n. 855, de 11-9-1969, arts. 1 e 2).
 
 § 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos.
 * § 1º com redação dada pela Lei nº 1.723, de 08/11/1952.
 § 2º Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critérios de antigüidade e merecimento.
 * § 2º com redação dada pela Lei nº 1.723, de 08/11/1952.
 * Vide Enunciados 6º e 19 do TST e Súmula 90 do TFR.
 *"O fato do salário maior do paradigma resultar de sentença judicial não impede a equiparação. Os §§ 2º e 4º do art. 461 da CLT por excepcionarem o direito, não comportam interpretação ampliativa" (Proc. TST-E-RR 1.037/78 - Ac. TP - 336/80 - Jur. Trab., vol. VI, TST, pág. 17).
§ 3º No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas alternadamente por merecimento e por antigüidade, dentro de cada categoria profissional.
 * § 3º com redação dada pela Lei nº 1.723, de 08/11/1952.
 § 4º O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.
 * § 4º com redação dada pela Lei nº 5.798, de 31/08/1972.
Vide art. 7º, XXXI, da CF de 1988.
- Súm. 202 STF; En. 135,68; 111; 127; 120 TST
Da participação dos lucros e nos resultados
Participação nos lucros não é remuneração (art. 7º XI CF/88)
Art. 7º XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
 * Inciso XI regulamentado pela Lei nº 10.101, de 19/12/2000 (DOU de 20/12/2000 - em vigor desde a publicação).
LEI 10.101 DE 19/12/2000 - DOU 20/12/2000
Dispõe sobre a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa e dá outras providências.
ART.2 - A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum acordo:
 I - comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria;
 II - convenção ou acordo coletivo.
 § 1º Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto à fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas, inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes ao cumprimento do acordado, periodicidade da distribuição, período de vigência e prazos para revisão do acordo, podendo ser considerados, entre outros, os seguintes critérios e condições:
 I - índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa;
 II - programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente.
 § 2º O instrumento de acordo celebrado será arquivado na entidade sindical dos trabalhadores.
 § 3º Não se equipara a empresa, para os fins desta Lei:
 I - a pessoa física;
 II - a entidade sem fins lucrativos que, cumulativamente:
 a) não distribua resultados, a qualquer título, ainda que indiretamente, a dirigentes, administradores ou empresas vinculadas;
 b) aplique integralmente os seus recursos em sua atividade institucional e no País;
 c) destine o seu patrimônio a entidade congênere ou ao poder público, em caso de encerramento de suas atividades;
 d) mantenha escrituração contábil capaz de comprovar a observância dos demais requisitos deste inciso, e das normas fiscais, comerciais e de direito econômico que lhe sejam aplicáveis.
ART.3 - A participação de que trata o art. 2 não substitui ou complementa a remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade.
 § 1º Para efeito de apuração do lucro real, a pessoa jurídica poderá deduzir como despesa operacional as participações atribuídas aos empregados nos lucros ou resultados, nos termos da presente Lei, dentro do próprio exercício de sua constituição.
 § 2º É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa em periodicidade inferior a um semestre civil, ou mais de duas vezes no mesmo ano civil.
 § 3º Todos os pagamentos efetuados em decorrência de planos de participação nos lucros ou resultados, mantidos espontaneamente pela empresa, poderão ser compensados com as obrigações decorrentes de acordos ou convenções coletivas de trabalho atinentes à participação nos lucros ou resultados.
 § 4º A periodicidade semestral mínima referida no § 2º poderá ser alterada pelo Poder Executivo, até 31 de dezembro de 2000, em função de eventuais impactos nas receitas tributárias.
 § 5º As participações de que trata este artigo serão tributadas na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, como antecipação do imposto de renda devido na declaração de rendimentos da pessoa física, competindo à pessoa jurídica a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto.
ART.6 - Fica autorizado, a partir de 9 de novembro de 1997, o trabalho aos domingos no comércio varejista em geral, observado o art. 30, inciso I, da Constituição.
 Parágrafo único. O repouso semanal remunerado deverá coincidir, pelo menos uma vez no período máximo de quatro semanas, com o domingo, respeitadas as demais normas de proteção ao trabalho e outras previstas em acordo ou convenção coletiva.

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