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aula 14.08.15 noite

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FACULDADES INTEGRADAS BARROS MELO 
DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL II - SOCIEDADES
PROFESSORA: MARIANA CLEMENTE
Peixinhos, 14/08/2014
(Noite)
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO
(Sociedade simples)
Sociedade em nome coletivo é aquela em que todos os sócios devem ser, necessariamente, pessoas físicas e respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, entretanto, poderão estipular limites de responsabilidade pelas obrigações sociais entre si, mas que não terão quaisquer eficácia perante credores. A administração da sociedade cabe exclusivamente aos sócios, sendo vedada a nomeação de terceiros para tal função. 
(portaldoempreendedor.gov.br, acesso em 10/08/2015)
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO
No que se refere ao objeto social, este tipo societário pode explorar atividade econômica, comercial ou civil, na qual perante terceiros, os sócios respondem solidária e ilimitadamente. 
O fato dos bens particulares dos sócios ficarem sujeitos a responder pelas dívidas da sociedade em decorrência da responsabilidade ser ilimitada, certamente é o ponto principal para a sua quase inexistência na prática do mercado nacional. 
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO
A firma ou razão social de sociedade em nome coletivo deve, caso não individualize todos os sócios, conter pelo menos o nome ou a firma de um com o aditamento por extenso ou abreviado da menção “& Companhia”, ou, “& Cia”.
O nome dos sócios para formar a composição da firma social, sendo expressamente vedado o uso de nome fantasia, exceto para identificar o estabelecimento.
Artigos – 1039 a 1044 do CC
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES
Sociedade em comandita simples é aquela constituída por sócios que possuem responsabilidade ilimitada e solidária pelas obrigações sociais e sócios que respondem apenas pela integralização de suas respectivas cotas, sendo estes denominados de comanditários e aqueles de comanditados.
A sociedade deve ser administrada por sócio comanditado. Na ausência de sócio que detenha a qualidade de comanditado, os sócios comanditários deverão nomear um administrador provisório, que não assumirá a condição de sócio, para realizar os atos de administração, durante o prazo de cento e oitenta dias. O sócio comanditário que praticar atos de gestão e fizer uso da firma social estará sujeito às responsabilidades de sócio comanditário, ou seja, solidária e ilimitadamente.
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES
As disposições legais referentes à responsabilidade dos sócios na sociedade em comandita simples têm a especial virtude de atender aos interesses tanto dos sócios como dos credores da empresa. Na sociedade em comandita simples os sócios-administradores – comanditados – respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais ao passo que os sócios-quotistas – comanditários – respondem até o limite do capital subscrito. (Guilherme, Douglas. 2015) 
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES
arts. 1.045 a 1.051 do CC
SOCIEDADE LIMITADA
A estrutura societária das sociedades limitadas sofreu mudanças significativas com a Lei n. 12.441/2011. A nova legislação, que entrou em vigor em 8 de janeiro de 2012, permite a esse tipo societário ser constituído por um único titular, seja ele pessoa natural ou jurídica, nacional ou estrangeira. 
A necessidade de um segundo sócio trazia obstáculos práticos que, por vezes, persistiam por anos. Não são raros os casos em que advogados ou administradores do negócio, que figuravam no quadro de sócios apenas para atender à exigência legal, faleciam durante a vigência da sociedade, obrigando o sócio remanescente a enfrentar um longo e burocrático processo de inventário onde as quotas detidas pelo falecido na sociedade seriam colacionadas.
SOCIEDADE LIMITADA
A sociedade limitada, com efeito, tornou-se o tipo societário mais utilizado em nosso país. Este fato se deve basicamente a dois fatores: 
primeiramente a limitação da responsabilidade ao capital não integralizado, apesar do desprestígio que o referido princípio sofre hodiernamente não deixa de ser uma proteção legal; 
segundo pelo mecanismo de funcionamento simplificado de seus órgãos societários principalmente em relação a sociedade anônima. (Vitale Junior, 2005, pág. 12)
SOCIEDADE LIMITADA
Entendemos que ainda continua supletiva a regra da limitada a que dispuser o contrato social, a sociedade limitada é uma sociedade contratual e os seus sócios poderão dispor livremente sobre o conteúdo do contrato social, salvo com relações às normas de ordem pública. Portanto, por estar inserida no direito privado, tudo aquilo que não for contrário à lei, ou seja, não for proibido, será permitido no seu contrato social. 
SOCIEDADE LIMITADA
O contrato social em sua formação seguirá os requisitos da sociedade simples (com sua inscrição sujeita ao registro civil). Deve se entender como requisitos a qualificação detalhada da empresa no preâmbulo do contrato social (vide art. 997 e incisos do CC), no entanto poderá o contrato social prever o auxílio, a subsidiariedade das normas das sociedades anônimas como complemento ao desenvolvimento da referida sociedade.
As cotas são indivisíveis, cabendo a cada sócio cotas iguais ou desiguais. Em relação a indivisibilidade, exceção se faz quanto a transferência, que pode ser feita total ou parcialmente se não houver cláusula restritiva no contrato.
SOCIEDADE LIMITADA
 ARTIGOS 1052 A 1086 CC
Sociedade Cooperativa
Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro. As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados.
 COOPERATIVA 
é uma organização de, pelo menos, vinte (20) pessoas físicas unidas pela cooperação e ajuda mútua, gerida de forma democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns e cujos aspectos legais e doutrinários são distintos de outras sociedades. Fundamenta-se na economia solidária e se propõe a obter um desempenho econômico e eficiente através da qualidade e da confiabilidade dos serviços que presta a seus próprios associados e a seus usuários. (X Congresso Nacional de Cooperativismo - OCB) 
Divisão das Cooperativas 
As Cooperativas se dividem em : 
a) singulares: 
que tem como objeto a prestação direta de 
serviços aos cooperados, os quais são no mínimo de 20 (vinte) pessoas físicas ; 
b) centrais ou federações: 
que objetivam organizar as cooperativas singulares, devendo ser composta pelo no mínimo de 3 (três) cooperativas singulares; 
Divisão das Cooperativas 
c) confederações:
que, também, devem organizar as cooperativas de uma forma mais ampla, com uma composição mínima de 3 (três) cooperativas centrais
Características das Cooperativas 
a) Adesão livre e voluntária.
Cada pessoa física tem plena liberdade de se associar a uma cooperativa e dela sair, sem qualquer tipo de coerção (CF, art. 5o., inciso XVIII). Isto não impede que as Cooperativas delimitem genericamente o ingresso de cooperados, seja por incapacidade técnica, seja por se tratar de uma cooperativa de classe.
b) Capital variável
Apesar da Cooperativa ter uma capital declarado, este sempre se apresenta variável, pois pode ser aumentado ou diminuído, segundo se admitem novos sócios ou se excluem sócios antigos. 
Características das Cooperativas 
c) Limitação do Capital. 
Os sócios das cooperativas jamais poderão subscrever ou adquirir quotas-partes superior ao capital limite, fixado em lei. 1/3 do total
d) Incessibilidade.
 As cotas dos sócios são intransferíveis a terceiros estranhos à sociedade. Somente a própria Cooperativa pode verificar se o futuro cooperado possui os requisitos estatutários.
Características das Cooperativas 
e) Singularidade do Voto ou Representação Pessoal. 
A representação do sócio é anotada pela pessoa, assim, seja qual for o número de cotas-partes de capital, o voto
será sempre um, representado por sua pessoa.
f) Quorum pessoal. 
As deliberações tomadas em Assembleias dependem de aprovação dos cooperados e não na proporção de suas quotas partes.
Características das Cooperativas 
g) Retorno das Sobras. 
Como a Cooperativa não visa lucros, em havendo sobras no fechamento do balanço anual, estas se destinam aos fundos previstos no estatuto e na lei, e o restante fica a disposição da Assembleia Geral, que decide livremente sobre a sua destinação. Contudo, se os cooperados decidirem pela distribuição das sobras, estas serão distribuídas proporcionalmente à participação de cada cooperado.
Características das Cooperativas 
h) Indivisibilidade dos fundos. 
Os fundos obrigatórios têm destinação legal e não podem de maneira alguma serem partilhados entre os cooperados, pois estes fundos têm aplicação de interesse coletivo.
i) Neutralidade Política e Indiscriminação Religiosa e Racial. 
Deve a Cooperativa tratar igualmente os seus cooperados, sem fazer qualquer distinções por motivos sociais, partidários, religiosos, raciais ou sexuais. Não podendo a Cooperativa, jamais, desenvolver atividades partidárias ou movimentos políticos. 
Denominação 
As Sociedades Cooperativas poderão adotar por objeto qualquer gênero de serviço, operação ou atividade, assegurando-lhes o direito exclusivo e exigindo-se-lhes a obrigação do uso da expressão “cooperativa” em sua denominação, conforme artigo 5o. da Lei 5.764/71.
Arquivados os documentos na Junta Comercial e feita a respectiva publicação, a cooperativa adquire personalidade jurídica, tornando-se apta a funcionar.
Responsabilidade dos Sócios 
Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.
É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua participação nas mesmas operações.
É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
ADMISSÃO, ELIMINAÇÃO E EXCLUSÃO DE COOPERADOS
 - O ingresso nas cooperativas é livre a todos, salvo por impossibilidade técnica.
 - A demissão do associado será unicamente a seu pedido.
 - A eliminação do associado é aplicada em virtude de infração legal ou estatutária, ou por fato especial previsto no estatuto.
EXCLUSÃO DE COOPERADOS
A exclusão do associado será feita:
(I) – por dissolução da pessoa jurídica;
(II) – por morte da pessoa física;
(III) – por incapacidade civil não suprida;
(IV) – por deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na cooperativa
FUSÃO, INCORPORAÇÃO E DESMEMBRAMENTO
FUSÃO:
duas ou mais cooperativas formam nova sociedade.
INCORPORAÇÃO:
uma sociedade cooperativa absorve o patrimônio, recebe os associados, assume as obrigações e se investe nos direitos de outra ou outras cooperativas.
DESMEMBRAMENTO:
as sociedades cooperativas poderão desmembrar-se em tantas quantas forem necessárias para atender aos interesses dos seus associados, podendo uma das novas entidades ser constituída como cooperativa central ou federação de cooperativas.
Administração da Cooperativa 
A sociedade cooperativa será administrada por uma diretoria ou conselho de administração ou ainda outros órgãos necessários à administração previstos no esta­tuto, composto exclusivamente de associados eleitos pela assembleia geral, com mandato nunca superior a quatro anos sendo obrigatória a renovação de, no míni­mo, 1/3 do conselho de administração.
RESUMO SOCIEDADES SIMPLES
Sociedade simples: 
toda sociedade antes da inscrição dos atos constitutivos. 
Sociedade em conta de participação: 
Há o sócio ostensivo que negocia com terceiros por sua conta e risco. Pode ser pessoas físicas ou jurídicas. 
Sociedade em nome coletivo: 
Os sócios respondem ilimitadamente e tem que ser composta por pessoas físicas. É a menos usada.
RESUMO SOCIEDADES SIMPLES
Sociedade em comandita simples: 
Sócios comanditados – respondem solidaria e ilimitadamente. 
Sócios Comanditários – respondem pelo limite do seu capital. 
Sociedade Limitada:
A mais comum e admite sociedade de um sócio – EIRELI. 
Cada sócio responde limitado a suas quotas. 
RESUMO SOCIEDADES SIMPLES
As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados.

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