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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
ARIANNE TEIXEIRA DOS SANTOS
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL- UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL
Xique-Xique-BA
2014
ARIANNE TEIXEIRA DOS SANTOS
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL- UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Gestão financeira e orçamento empresarial e Direito empresarial
Prof. Joenice Leandro Diniz e Jossan Bastitute 
Xique-Xique-Ba
2014
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO...............................................................................................3
1.GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL.......................4
1.1 CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA..................................................4
1.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA..................................4 e 5
1.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO........................................5
1.4 RISCO E RETORNO.................................................................................5
1.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO...................................................6
1.6 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO...............6
2. NOÇÕES DE ATUÁRIA............................................................................6
2.1 CONCEITOS DE ATUARIA..............................................................6 e 7
2.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL...................................................................8
3. DIREITO EMPRESARIAL........................................................................8
3.1 SOCIEDADE EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES.................9
3.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAS............................................................................................10
4 CONCLUSÃO.............................................................................................13
5 REFERÊNCIAS.........................................................................................14
INTRODUÇÃO
Sabe-se que uma instituição para ter uma melhor condução financeira é necessário uma gerencia capaz de compreender o funcionamento, das finanças para a busca de vantagens ou benefícios eficazes em prol da mesma. Diante de tais aspectos encontra-se subsidio para entender a gestão financeira e orçamento empresarial, noções de atuaria e direito empresarial unido a contabilidade na busca da vantagem competitiva negocial. 
1.Gestão financeira e Orçamento empresarial
Gestão financeira é a forma pela qual a empresa estabelece, antecipadamente, as ações necessárias e o modo de agir para alcançar seus objetivos e metas estratégicas. Podemos definir planejamento como a tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes da ação ser necessária. Planejar significa traçar as linhas gerais das coisas que devem ser feitas e dos métodos de fazê-los, a fim de atingir certos objetivos.
O orçamento é instrumento integrante do processo de planejamento e controle operacionais de qualquer empresa, independente do porte ou da atividade econômica. Em geral, as empresas procuram planejar e controlar suas atividades operacionais através da técnica orçamentaria. As tarefas são formalizadas e sistematizadas para que possam ser executadas normalmente, durante o processo de implementação. 
Portanto, o orçamento fundamenta-se na elaboração de um plano geral de ação da empresa, de acordo com os objetivos, as metas e politicas de ação a curto e longo prazo. O sistema orçamentário fornece à direção as instruções para a execução de planos, enquanto avaliação e o controle permitem a comparação dos valores realizados pela empresa, aos projetados para o período. 
1.1 Conceito de Gestão financeira 
É um conjunto de atividades administrativas que envolvem as bases da administração, planejamento, analise e controle, como o objetivo de maximizar os resultados econômicos e ou financeiros gerados pelas operações empresarias.
Entre as funções da atividade, estão a integração das ações de obtenção, operação e controle dos recursos financeiros; determinação das necessidades dos recursos financeiros; planejamento e inventario dos recursos disponíveis; captação de recursos externos de forma eficiente (em relação aos custos, prazos, condições fiscais e demais condições); e aplicação e equilíbrio adequados na perspectiva da eficiência e rentabilidade. 
As finanças estão relacionadas ao gerenciamento de uma organização e de suas áreas distintas, no que tange a utilização de informações e dados relevantes financeiros, sempre tendo como objetivo a maximização da organização, através da tomada de decisão eficaz ( SANTOS, Bazoli, p.1,2009)
Gestão financeira e fluxo de caixa
O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio de geração do lucro liquido proveniente das atividades operacionais, mas nem sempre ocorre uma adequada gestão financeira na empresa.
Uma gestão correta permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem analises e colaboram com o planejamento para otimizar resultados. A gestão financeira abrange muitos aspectos dentro da empresa, tudo necessita de certo calculo financeiro.
O fluxo de caixa de acordo com Hoji (2003, p.79) é um esquema que representa as entradas e saídas de caixas ao longo do tempo. Em um fluxo de caixa deve existir pelo menos uma entrada e uma saída (ou vice-versa).
Para Cavalcante (2004) o fluxo de caixa se constitui um instrumento de controle cujo objetivo é auxiliar o gestor na tomada de decisões sobre a situação financeira da empresa, isto é, consiste em um relatório gerencial informativo de toda a movimentação de dinheiro (as entradas e as saídas), tendo em vista determinado período, que pode ser uma semana, um mês, ou mesmo, um dia.
Resumidamente, Zdanowicz (2000) afirma que o fluxo de caixa é um instrumento mais preciso e útil para levantamento financeiro, a curto e longo prazo.
O conceito de fluxo de caixa, conforme Sá (2008, p.11) é o método de captura e registro dos fatos e valores que provoquem alterações no saldo de caixa e sua apresentação em relatórios estruturados, de forma a permitir sua compreensão e analise. 
Percebe-se então, que o fluxo de caixa, juntamente com os outros instrumentos de analise financeira, como por exemplo, relatórios, balanço patrimonial, entre outros, torna-se uma excelente ferramenta de apoio a tomada de decisão.
Assim como, possibilita ao administrador financeiro a antecipação de fatos ou situações desfavoráveis, com isso, terá melhores chances de planejar e promover as medidas plausíveis no intuito de eliminar ou amenizar os impactos negativos gerados pelas deficiências financeira da empresa. 
Principais decisões de investimento 
As decisões de investimentos dizem respeito aos comprometimentos de recursos necessários para a organização obter, em um momento futuro, algum tipo de retorno. Sejam ativos circulantes ou permanentes, sejam em ativos financeiro ou em outras empresas, é fundamental decidir que projetos receberão recursos, em que quantidade e quais são os retornos esperados tendo em vista os objetivos traçados pela empresa e os meios necessários para atingi-los.
Risco e Retorno
O risco e o retorno associados a qualquer tipo de investimento são as duas faces da mesma moeda, quanto mais apetite por rentabilidade elevadas tiver, maior será o nível de risco que terá de aceitar.
Alguns fatores que vão interferir na determinação do nível de risco incluem: a volatilidade, o conhecimento dos diferentes tipos de risco, a compreensão do funcionamento de uma pirâmide de risco e a percepção de como o riscoafeta o retorno. Isto vai permitir que seja capaz de tomar decisões de investimento prudentes se comparará os dos fatores um com outro.
Por essa razão quando for investir procure sempre analisar o retorno e os risco conjuntamente. A analise apenas do retorno pode leva-lo a realizar investimentos com risco superior a que estará disposto a correr. E desconfie sempre de investimentos que prometam retornos milagrosos ou muito fora da realidade do mercado, pois os riscos inerentes podem ser muitos altos. Em alguns casos podem ser mesmo uma fraude. 
Principais tipos de orçamento
O objetivo de controle orçamentário é coordenar, controlar e avaliar as operações da empresa, para sua realização elementos básicos como previsão, orçamento e controle são fundamentais, sendo que o orçamento é o pilar dessa estrutura.
Os principais tipos de orçamento são: orçamentos globais e parciais, orçamentos a curto prazo, orçamentos periódicos e contínuos e orçamentos flexíveis ou variáveis. Todos possuem características diferentes, mas visam o mesmo objetivo que é atingir os resultados esperados.
Pontos Positivos de orçamento para a gestão
Orçamentos são uma parcela significativo da maioria dos sistemas de controle da administração. Quando administrado sabiamente, um orçamento.
Impulsiona o planejamento e a implementação estratégica de planos
Proporciona uma estrutura para a avaliação do desempenho
Motiva administradores e funcionários 
Promove a coordenação e a comunicação entre subunidade dentro da empresa
2. Noções de atuária
Nos primórdios da civilização já se podia observar a ideia de uma garantia mútua, coletiva e social de indivíduos. Nos anos 4500 AC o papiro. “Les Tailleurs de Pierre de la Basse_Egipte” registrou uma “caixa” com o objetivo de socorrer vitimas de certos infortúnios, como entre os operários que construíram o primeiro grande templo dos judeus em Jerusalém na Idade Média e, ainda, o monopólio da caridade assumida pela igreja com os soldados pós-guerra.
No período de 753 a 510 AC, ou seja, no Império Romano, já se notava a preocupação em registrar os nascimentos e as mortes ocorridas entre os habitantes de uma regiões, e foi Domituis UIpiames, prefeito de Roma, que deu os primeiros passos para o desenvolvimento do “seguro de vida”, pois considerado o maior economista de sua época, interessa-se pelo assunto e estudou documentos sobre ‘nascimentos’ e “mortes”, sendo que suas observações concorreram para o progresso da atuaria, dai o titulo de “o primeiro atuário da Historia”.
No século XVII na Inglaterra e Holanda, instituições mercantis se comprometeriam, mediante recebimento de uma quantia única em dinheiro, o pagar a determinadas pessoas, pensões vitalícias, em cumprimento das disposições testamentárias ou de natureza semelhante, das quais desejavam se livrar os constantes devedores.
As quantias únicas, consideradas equivalentes aos compromissos assumidos pela instituição mercantil, eram determinadas por meio empírico, sem nenhum fundamento cientifico, insuficientes a responsabilidade a que se destinavam, pois a operação não raramente resultado no bancarrota do respectivo “segurador”, com prejuízos irrecuperáveis para os benefícios das pensões contratados, na maioria por viúvas e órfãos.
A mesmo tempo, os próprios governos realizaram operações desta espécie, onde empenhavam-se em vender ao seus súditos títulos públicos que asseguravam ao tomador a percepção de uma renda vitalícia. 
Logo, a correta determinação da importância em dinheiro a ser cobrada em contraprestação dessa obrigação a prazo incerto, naturalmente lhes interessava de perto, e acabaram encarregando seus melhores matemáticos de estudar o problema e encontrar a solução.
A base matemática necessária havia sido estabelecida no mesmo século por Pascal e Fermat, na França, idealizadores do calculo da probabilidade. De Witt, na Holanda, Grantt e Halley, na Inglaterra, estudaram o problema levando em conta as leis da probabilidade e a longevidade humana, deduzida está dos registros de nascimentos o obtidos. 
De Witt recomendou elevação substancial no preço da venda dos referidos títulos públicos, o que não agradou ao governo da Holanda que suprimiu seu relatório durante dois séculos. Por outro lado, o relatório completo de Halley, matemático e astrônomo descobridor do cometa que leva seu nome, publicado em 1693, receberam ampla publicidade e tornou-se a pedra angular da nova ciência, posteriormente chamada de “matemática atuarial”. 
Embora não haja consenso e alguns autores acreditam as primeiras tabuas foram construídas na Roma Antiga, os primeiros esforços para construção de uma Tabua de Mortaliade com alguém rigor técnico foram empreendidos pelo cientista inglês John Graunt. Ao longo de sua vida, ele esforçou-se para obtenção de dados referentes a mortalidade de pessoas, mas faleceu sem concluir seu trabalho.
Outro inglês, Edmund Halley em 1693, pode ser considerado o primeiro a concluir uma tabua de mortalidade sobre princípios científicos. Esta tabua foi construída com dados da cidade polonesa de Brestaw (atual Wroclaw),que apresentava pouca influencia migratória. Em homenagem a cidade a tabua recebeu o nome de Breslaw Table. 
Diante dessa afirmativa, a matemática atuarial se desenvolveu principalmente à medida que matemáticos, economistas e filósofos se interessaram pelo assunto. Entre 1700 e 1900 ocorreu a construção de várias tabuas de mortalidade, como também o desenvolvimento das comutações ferramenta fundamental utilizada no calculo atuarial.Foi ainda nesse período que empresas seguradoras passaram oferecer programas de seguro de vida e que também aconteceu o 1º Congresso Internacional.
2.1 Conceito de Atuária 
 Atuariais ou atuária qualifica o campo do conhecimento que avalia os riscos e expectativas financeiras e econômicas, sobretudo na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais clássicas são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa forte manipulação de dados, numa conjuntura empresarial. Logo, atuária é uma área de conhecimento multidisplinar, onde a autoridade de julgamentos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entrosamento dos arquétipos atuariais mais simples.
De acordo com estudiosos essa ciência surgiu há cerca de 150 anos na Inglaterra, analisando necessariamente a mortalidade da população. A partir de então, ela voltava-se para o cálculo da expectativa de vida, com interesse nos assuntos de aposentadoria e pensão fazendo assim, a área de seguros expandirem a abrangência do estudo atuarial, e a inserção cada vez mais freqüente das empresas de seguro e pensão no mercado financeiro, fez com que a ciência atuarial se especializasse cada vez mais em campos econômicos e financeiros. Assim, as empresas seguradoras passaram a oferecer programas de seguro de vida e outras especializações, o que gerou cada vez maior necessidade do desenvolvimento das ciências atuariais.
 A atuária vem sendo observada em duas partes relevantes: o vida e o não-vida. O vida trata das questões de longo prazo, como aposentadoria, pensões, seguros de vida e saúde. O não-vida está mais relacionado a características de curto prazo, que temos como exemplos os seguros de automóveis e responsabilidade civil.
Já o profissional dessa área é o que faz os cálculos de um plano privado de saúde, de previdência ou algum tipo de seguro. E em previdências ele é responsável por desenhar planos apresentados através de notas técnicas atuarias elaboração avaliação atuarial e projetar o custeio.
2.2 Previdência no Brasil
Os sistemas nacionais de proteção social não são ilhas econômicas, demográficas, sócias ou fiscais. Muitos países redistribuem entre 5% e 30% de seu Produto Interno Bruto (PIB) através de sistemas nacionais de transferências sociais abastecidos por receitas gerais, impostos sobre folha de pagamento ou contribuições da previdência social. Os mecanismos de redistribuição dessa ordem precisam ser sensíveis ao ambienteeconômico e fiscais em que operam. Eles são obviamente influenciados pela economia e pelos orçamentos públicos sobre os quais eles, por sua vez, têm um impacto significativo. Além disso, sistemas de transferência social ou previdência social são influenciados pela estrutura demográfica e desenvolvimento da sociedade, que servem bem como realidades fiscais. O trabalho atuarial significativo, que em si é apenas uma ferramenta nacional de governança financeira fiscal e social, deve estar plenamente ciente dos ambientes econômicos, demográficos e ficais nos quais operamos sistemas nacionais de previdência social, o que nem sempre tem sido o caso.
3. Direito empresarial
Direito Empresarial ou ainda Direito Comercial  são nomes dados a um mesmo ramo das ciências jurídicas, constituindo uma subdivisão do chamado Direito Privado. Tal divisão irá cuidar da atividade empresarial e de seu executante, o empresário, estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras importantes na condução harmônica da atividade com os interesses do coletivo.
O principal documento do direito empresarial no Brasil é o Código Civil, que prevê as disposições importantes para empresários e empresas, em uma parte dedicada especialmente à matéria o Livro II, "do Direito de Empresa" que se estende do artigo 966 ao 1195.
Como mencionado, o principal ator dentro do direito empresarial é o empresário, e este possui uma definição específica no mesmo artigo 966:
"Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços
3.1 Sociedade empresarias e sociedades simples
Com a entrada em vigor do novo Código Civil (Lei 10.406/2002) em 11.01.2.003, desapareceram, juntamente com o anterior de 1916, as sociedades civis e comerciais, eliminando-se também com elas a necessidade de distingui-las através do objeto social (civil ou comercial).
Em substituição, o novo Código Civil criou as figuras das sociedades simples a serem registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e as empresárias, para registro na Junta Comercial. (Código Civil, art. 1.150).
Estas não se distinguirão mais pelo objeto, já que ambas podem contribuir, com bens e serviços, para o exercício da atividade econômica (Código Civil, art. 981), com a ressalva de que as sociedades empresárias deverão exercer essa atividade econômica de forma organizada (Código Civil, art. 982).
Sendo assim, as sociedades, doravante, se distinguirão pela maneira com que vierem exercer a atividade econômica – de forma organizada ou não.
Empresárias serão, então, aquelas que exercerem a atividade econômica organizada, através da empresa (forma organizada - organismo), nos termos do art. 982 combinado com o caput do art. 966 do Código Civil. Essa atividade será exercida, então, através dessa forma organizada ou desse organismo, e não diretamente pelos sócios, observando-se um distanciamento com notória aparência entre eles e a atividade. O que ocorre de forma corriqueira nas sociedades de grande porte. Exemplo: sociedades, que prestam serviços médicos através de hospitais, ou, ainda, aquelas que o fazem através das fábricas e indústrias de grande porte.
Já as simples, são as demais. Aquelas em que a atividade econômica é exercida, ordinariamente, pelos próprios sócios, surgindo daí uma vinculação entre eles e a atividade. São sociedades de menor porte em que não se percebe a atuação da empresa, desse organismo que os deixaria distanciados de sua atividade. Exemplos: escritórios de contabilidade,  de representação, de corretagem de seguros, clínicas médicas, pequeno comércio, pequena indústria, artesãos, todos, enfim, que se encontrarem vinculados diretamente à sua atividade econômica. Essas são, em princípio, as sociedades simples.
Dessa forma, não faz sentido o entendimento de que as sociedades simples seriam tão somente aquelas cuja atividade venha a corresponder ao exercício de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, com fundamento no parágrafo único do art. 966 do Código Civil.
Esse entendimento não pode prevalecer por vários motivos. Primeiro, porque o Código não enumera atividades e referido parágrafo se refere a empresário (pessoa física) e não, à sociedade (ente coletivo). Segundo, porque se assim o quisesse, ao legislador teria sido mais fácil enumerar as atividades que caracterizariam as sociedades simples. Não o fez. Terceiro, porque o Código jamais enumerou atividades, nem mesmo o antigo Código Comercial de 1.850, que se esquivou de enumerar os atos de Comércio. Não seria, então, o novo Código Civil, na atualidade, que iria fazê-lo. Quarto, porque procedendo assim, estaria o Código diferenciando as sociedades pela natureza da atividade, o que ele próprio não mais admite.
Há de se concluir, portanto, que a distinção entre elas se dá pela forma com que se exerce a atividade econômica.
As sociedades simples podem, então, dedicar-se a quaisquer atividades relativas a bens e serviços, podendo constituir-se como sociedade simples ou simples limitada (Código Civil, art. 983). E só com o registro no órgão próprio, Registro Civil das Pessoas Jurídicas, serão assim consideradas, livrando-se, então, das exigências estabelecidas para as sociedades empresárias. (Código Civil, art. 1.150).
3.2 Obrigações dos empresários e sociedades empresariais 
Os empresários individuais e as sociedades empresárias, têm, basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas atividades sejam legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos constitutivos na Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios e; c) dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimonial e de resultado econômico da empresa.
Para que possamos entender, da melhor maneira, o que representa cada ato acima descrito, temos que entender primeiramente o que é a Junta Comercial, que neste, são “órgãos existentes nos Estados e Distrito Federal, com jurisdição no respectivo território, e sede na capital”[1], e são comandadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC).
Estes são subordinados a toda estrutura administrativa, oferecida pelos Estados, com exceção do Distrito Federal, que é subordinada ao DNRC; são competências das Juntas todo tipo de arquivamento e autenticação dos instrumentos de escrituração que possuem a empresa.
Já no tocante à escrituração dos livros empresarias, nos dispõe o artigo 1.179, “O empresário e a sociedade anônima empresária, são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico”.
Mais que uma obrigação legal, a escrituração é instrumento essencial para o bom desenvolvimento da atividade empresária.
A contabilidade é o cérebro, trocando em miúdos, da atividade negocial, pois da contabilidade “diz quase tudo da vida empresarial, do desempenho da atividade, de seu passado, de seu estado atual e de sua possibilidade ou necessidades futuras”. 
Partindo, agora, para o último item das obrigações empresariais, temos o balanço patrimonial, uma tradução numérica da universidade jurídica do empresário ou da sociedade empresária, são as relações jurídicas ativas (credor) e passivas (devedor).
Assim, já podemos destrinchar cada uma das obrigações inerentes ao empresário individual e as sociedades empresarias.
CONCLUSÃO
Sendo assim, verifica-se que a utilização do orçamento é imprescindível para o alcance da eficiência na gestão empresarial. Entende-se assim que o orçamento faz parte de um sistema de planejamento, coordenação e controle, o qual possibilita ao gestor o acesso às informações que serão base para a tomada de decisões mais precisa e eficaz. Portanto, é possível afirmar que através do uso de orçamentos os administradores norteiam suas atividades e decisões, planejam, organizam, controlam e analisam a desempenho da empresa, além de identificare sanar eventuais desvios que ocorram no processo, a fim de proporcionar um melhor desempenho da gestão na busca pelo sucesso organizacional.
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do capital de giro. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
CAVALCANTE, José Carlos. Fluxo de caixa. Disponível em: <www.scribd.com/doc/42654/Fluxo-de-Caixa>. Acesso em: 22/maio/2011.
CAVALCANTE, José Carlos; CURADO, Ricardo Simões. Gestão financeira. São Paulo: SEBRAE, 2004. Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/saiba_mais/financas/gestao_financeira>.
Acesso em: 22/maio/2011.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2004.
GRODISKI, Henrique Ronne. A importância do planejamento e controle financeiro para o desempenho empresarial. Artigonal: 2008. Disponível em: <http://www.artigonal.com/gestao-artigos/a-importancia-do-planejamento-e-controle-financeiro-para-o-desempenho-empresarial-386410.html>. Acesso em: 23/maio/2011.
HOJI, Masakazu. Administração financeira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SÁ, Carlos Alexandre. Fluxo de caixa: a visão da tesouraria e da controladoria. São Paulo: Atlas, 2008.
SOARES, Ulisses Batista. Fluxo de Caixa. Artigo On Line: 2008. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/fluxo-de-caixa/26610/>. Acesso em: 23/maio/2011.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiro. 8 ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.
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WELSCH, Glenn. A Orçamento empresarial. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 1983
ZDANOWICZ, Jose Eduardo. Planejamento Financeiro e orçamento 4.ed. Porto Alegre, Sagra Luzzatto, 2003.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de geração de emprego, trabalho e renda: a quem se destinam os recursos do PROGER. Disponível em: http://ww.mte.gov.br/proger/aquem.asp. Acesso em 20 amio 2009

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