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AULA FECUNDAÇÃO

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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
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EMBRIOLOGIA
É o estudo das etapas e dos mecanismos de formação do embrião, abrangendo o período que vai desde a segmentação da célula-ovo até o nascimento do novo indivíduo.
REVISÃO:
Gônadas
Gameta feminino
Gameta masculino
TERMOS IMPORTANTES:
Ovulação
Fecundação
Gametogênese
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Colo do Útero
Canal da vagina
Útero
Tuba Uterina
Ovário
Endométrio
Miométrio
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Fecundação
Terço distal
Terço médio
Terço proximal
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Gametogênese 
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Gametogênese 
Definição
Processo de produção de gametas
Homem – Gônadas masculinas (Testículos) - Espermatogênese
Mulher – Gônadas femininas (Ovários) - Ovogênese
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1) Aparelho reprodutor masculino
	b) Testículos (Visão interna)
Túbulos Seminíferos: Local onde ocorre a espermatogênese (formação de espermatozóides).	
Epidídimo
Túbulo Seminífero
ESPERMATOGÊNESE
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OVOGÊNESE
2) Aparelho reprodutor feminino
Ovários: Gônadas femininas
Produz óvulos (ovócito II)
Produz os hormônios estrógeno e progesterona.
Colo do Útero
Útero
Ovário
Endométrio
Miométrio
Hímen
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 EMBRIÃO FEMININO 
OVOGÔNIAS
OVOCITOS 1 (diplóteno até começo da puberdade) 
OVOCITOS 2 (óvulo)
OVULAÇÃO
MULHERES
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EMBRIÃO MASCULINO
ESPERMATOGÔNIAS
ESPERMATOZOÍDES
24 DIAS
HOMENS
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Fecundação
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Recapitulando...
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	Características gerais da fecundação:
Ocorre na ampola da tuba uterina
Consiste numa série de eventos moleculares coordenados
Inicia com a capacitação e aproximação dos gametas
Termina com a mistura dos cromossomas maternos e paternos na metáfase da 1ª mitose do zigoto
Dura em torno de 24 horas
350 milhões de espermatozóides no ejaculado humano normal: apenas UM se fundirá com o ovócito secundário para formar a célula capaz de originar um novo ser, o ZIGOTO!!!
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Etapas da fecundação:
1- Capacitação
2- Atração dos gametas
3- Travessia da corona radiata
4- Reconhecimento da Zona Pelúcida
5- Reação acrossomal
6- Penetração na Zona Pelúcida
7- Fusão das membranas dos gametas
8- Ativação do OVO 
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Capacitação
Dura em torno de 7 horas
Ocorre no trato reprodutor feminino
 São mudanças estruturais e funcionais que tornam o espermatozóide capaz de interagir com moléculas do envoltório do ovócito (zona pelúcida).
 Prepara o espermatozóide para sofrer a reação acrossomal somente no momento apropriado.
Espermatozóides que sofrem capacitação prematura são inviáveis
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Líquido seminal contém moléculas inibidoras da capacitação prematura, são elas:	
	- Colesterol e desmosterol 
	- FPP (Fertilization Promoting Peptide)
	- Glicodelina-S
	- Prostassomas (vesículas ricas em colesterol contendo Ca2+)
No pH vaginal se fundem à membrana do espermatozóide
liberando Ca2+ no citosol e
fornecendo colesterol à membrana
Colesterol: estabiliza a membrana,
protegendo-a da perda de íons
e da capacitação prematura
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 Vagina e colo uterino
 Por estímulo da inseminação são invadidos por 		leucócitos
liberam produtos oxidativos (ROS) 
(espécies reativas de oxigênio).
 Que têm efeito deletério sobre espermatozóides anormais 
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Muco cervical X capacitação
Ao serem inseminados, os espermatozóides migram do líquido seminal para o muco cervical.
O Muco Cervical:
 No período ovulatório: é altamente hidratado.
 É ambiente seletivo: serve de barreira a espermatozóides anormais.
 Apresenta elementos elástico-fibrosos:
 Removem moléculas ligadas não covalentemente à superfície do espermatozóide (adsorvidas).
 Auxiliam no direcionamento dos espermatozóides.
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Passagem do espermatozóide pelo ambiente uterino
Estrógenos presentes no sêmen
Induzem contrações do miométrio logo abaixo do endométrio
Contrações se iniciam na região cervical em ondas para o fundo do útero
Levando rapidamente os espermatozóides e muco hidratado para o fundo do útero
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Oviduto como ambiente 
regulatório
Os espermatozóides seguem preferencialmente para o istmo ipsilateral ao ovário com o folículo dominante.
Graças à comunicação vascular folículo-útero-tuba uterina, que leva hormônios diretamente do folículo dominante ao útero e oviduto, sem passagem pela circulação sistêmica, pela anastomose de vasos. 
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No istmo:
Os espermatozóides se prendem e desprendem do epitélio tubário levando à hiperativação.
	 isto retarda sua chegada até o ovócito, sendo 		que somente cerca de 200 espermatozóides 			alcançam a ampola da tuba.
Podendo ser um primeiro controle à polispermia.
Muitos espermatozóides ficam presos neste epitélio.
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Resultados da capacitação:
 maior mobilidade das proteínas de membrana.
 remoção de proteínas e carboidratos que impedem a interação com a zona pelúcida do ovócito.
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2. Atração dos gametas
 Quimiotaxia:
Ovócito e células foliculares secretam sinais químicos que guiam os espermatozóides capacitados para o ovócito.
Termotaxia:
A ampola que contém o ovócito fica 1°C mais aquecida que o restante do corpo. Esta temperatura mais elevada atrai os espermatozóides na direção do ovócito.
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O ovócito liberado na ovulação está rodeado por:
 ZONA PELÚCIDA: capa extracelular de glicoproteínas
 CORONA RADIATA (cumulus oophorus): células foliculares e matriz extracelular rica em ácido hialurônico
Corona radiata sofre expansão, facilitando a adesão do conjunto ovócito-zona pelúcida-corona radiata às fímbrias do infundíbulo.
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O grau de adesão às fímbrias é crítico!
Pode ser afetado por substâncias químicas:
 fumaça de cigarro aumenta esta adesão.
Isso pode explicar a mais alta incidência de gravidez ectópica em mulheres fumantes.
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Espermatozóides maduros, viáveis e com acrossoma intacto apresentam em sua membrana a proteína PH-20 que possui ação de hialuronidase.
Facilitando a penetração do espermatozóide na matriz extracelular da corona radiata rica em ácido hialurônico.
3. Travessia da corona radiata
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ZONA PELÚCIDA é composta de:
glicoproteínas sulfatadas
	ZP1, ZP2 e ZP3 
Funções:
Barreira espécie-específica.
Filtra substâncias.
Impede a polispermia.
Impede a implantação prematura.
Estabiliza as clivagens, permitindo a compactação do concepto inicial.
4. Reconhecimento da zona pelúcida
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Zona pelúcida
Células foliculares
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Ao encontrar a zona pelúcida:
 espermatozóide se liga a ZP3,
 disparando:
 - aumento da concentração de cálcio no citoplasma.
 - aumento do pH citoplasmático.
 levando à FUSÃO da membrana plasmática do 	espermatozóide com a membrana externa do 	acrossoma e conseqüente:
	EXOCITOSE DO CONTEÚDO ACROSSOMAL.
5. Reação acrossomal
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6. Penetração na zona pelúcida 
 Conteúdo acrossomal apresenta enzimas hidrolíticas
como acrosina, colagenase, fosfolipase C, proteinase ácida, entre outras...
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7. Fusão das membranas
Após a travessia da zona pelúcida o espermatozóide entra em contato com a membrana do ovócito = ADESÃO
INTEGRINA 
(do ovócito) 
+ 
DESINTEGRINA
(fertilina do espermatozóide)
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ETAPAS DA FECUNDAÇÃO
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8. Conseqüências da fecundação
1- ATIVAÇÃO METABÓLICA DO OVÓCITO:
 - aumento do cálcio intracelular ativa síntese lipídica.
 - aumento do pH intracelular ativa síntese protéica.
2- BLOQUEIOS À POLISPERMIA
3- RETOMADA DA 2ª DIVISÃO MEIÓTICA
4- FORMAÇÃO DOS PRONÚCLEOS MASCULINO E FEMININO
5- FUSÃO DOS PRONÚCLEOS
6- FORMAÇÃO DO FUSO MITÓTICO A PARTIR DO 	CENTRÍOLO DO ESPERMATOZÓIDE
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E OS OUTROS ESPERMATOZÓIDES???
É necessário impedir a entrada de outros espermatozóides.
Mas como?????
BLOQUEIOS À POLISPERMIA
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Bloqueios à polispermia 
Bloqueio rápido*: ocorre a despolarização da 					 membrana do ovócito
	é transitório: pois a membrana se repolariza em seguida.
A despolarização se dá pela entrada de íons sódio no ovo  mudando o potencial
de membrana.
 		
	Espermatozóides não aderem a membrana com 					potencial positivo.
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Bloqueio Lento ou Reação Cortical:
É a liberação do conteúdo dos grânulos corticais por exocitose induzida pelo aumento do cálcio intracelular – MEMBRANA DE FECUNDAÇÃO (bomba atômica)
Os grânulos corticais contêm enzimas hidrolíticas que:
 degradam açúcares da ZP3.
 modificam a ZP2.
	Isto impede a ligação de outros espermatozóides à zona pelúcida, bloqueando assim a polispermia, por se tratar de uma alteração química na composição da zona pelúcida, este bloqueio é dito permanente.
Bloqueios à polispermia 
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Retomada da 2ª divisão meiótica
 A penetração do espermatozóide estimula o ovócito a completar a segunda divisão meiótica, formando o ovócito maduro e o segundo corpo polar.
Formação dos Pronúcleos
 Os cromossomos maternos se descondensam, formando o pronúcleo feminino.
 No citoplasma do ovócito o núcleo espermatozóide se descondensa, formando o pronúcleo masculino.
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Fusão dos pronúcleos e formação do fuso mitótico
 Ocorre o crescimento dos pronúcleos pela replicação dos DNAs materno e paterno.
 Os pronúcleos se aproximam e se fundem, misturando dos cromossomos maternos e paternos.
 Os cromossomos do zigoto se arranjam num fuso mitótico na preparação para a primeira divisão mitótica da clivagem.
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Fusão dos pronúcleos masculino e feminino:
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Resultados da fecundação:
1) restaura o número diplóide normal de cromossomos. 	
2) determina o sexo do futuro embrião.
3) com a mistura dos cromossomos maternos e paternos: zigoto constitui célula geneticamente única.
4) ativação do ovo para que se inicie o processo de clivagem.
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A FORMAÇÃO DE GÊMEOS
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			Fases da fecundação / fertilização
	
 	1. Penetração na coroa radiada
 	2. Penetração na zona pelúcida
 	3. Fusão das membranas do ovócito / espermatozóide
	4. Término da segunda divisão meiótica do ovócito e formação 
		do pronúcleo
	5. Formação do pronúcleo do masculino
	6. Fusão dos pronúcleos para a formação do zigoto
		
	
REVISÃO

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