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Resumo: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)
O Supremo Tribunal Federal é um órgão previsto no art.92, І,da Constituição Federal, que se impõe na estrutura constitucional do Poder Judiciário como Tribunal de Superposição. Ou seja, significa que ele representa o ápice, o topo da estrutura do Poder Judiciário, é o órgão máximo e articula-se tanto com a Justiça Comum, quanto com a Justiça Especial. 
Ele atua como guardião da Constituição Federal, isto é,o STF é o órgão que sustenta ,preserva e garante a Constituição, por expressa delegação do Poder Constituinte.
O Supremo Tribunal Federal tem sede na capital federal (Brasília) e jurisdição em todo o território nacional. Foi criado com o surgimento da República.
O Tribunal é composto por onze ministros, nomeados pelo presidente da República, após aprovação por votação secreta posterior à argüição pública, pela maioria absoluta dos membros do Senado. Sendo nomeado pelo o Presidente, ele se torna vitalício. O ocupante ficará no cargo até a sua aposentadoria compulsória, quando atingir os setenta anos de idade ou, excepcionalmente, se destituídos do cargo no caso de impeachment (art. 52, II, CR). Dentre os ministros há um presidente, eleito, nos termos do regimento interno, diretamente pelos pares para exercer um mandato de dois anos, sendo vedada a reeleição. Por tradição, são eleitos presidente e vice-presidente do Tribunal os ministros mais antigos que ainda não tenham ocupado tais cargos.
Os integrantes do Supremo Tribunal Federal gozam das mesmas garantias dadas a todos os membros da magistratura, os chamados predicamentos da magistratura e estão sujeitos às mesmas vedações. Assim, lhes são garantidas a vitaliciedade, adquirida desde que ingressam no Tribunal, a partir de quando a perda do cargo dependerá de sentença judicial transitada em julgado ou de impeachment; a inamovibilidade, condição que no Supremo não tem a mesma importância quanto no primeiro grau de jurisdição vez que os ministros somente atuam naquela Corte e em nenhum outro lugar; e a irredutibilidade de subsídio.
Observa-se um elevado grau de liberdade no processo de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Sendo-lhes imposto pela a Constituição apenas algumas restrições tais como:
o escolhido deve ser brasileiro nato,em razão do que estabelece o art.12 § 3°,IV,da Constituição Federal.Estão excluídos ,portanto,os estrangeiros e os brasileiros naturalizados;
o escolhido deve ser cidadão ,quer dizer,precisa estar no pleno gozo dos seus direito políticos.Não pode,portanto,estar incurso nas hipóteses do art.15 da Constituição Federal,que trata da perda e suspensão dos direitos políticos;
o escolhido deve ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade;
o escolhido deve ter notável saber jurídico e reputação ilibada;
Diverge a doutrina sobre a necessidade de ser escolhido bacharel em Direito.
Alexandre de Moraes, invocando outros eminentes escritores, é taxativo em dispensar a obrigatoriedade do bacharelado ,ao contrário do que afirma Michel Temer,utilizando-se do seguinte fato ocorrido:
Em 1893, o médico Cândido Barata Ribeiro, chegou a exercer as funções por aproximadamente um ano, até que o Senado Federal rejeitou o seu nome. A alegação foi a falta de notório saber jurídico, já que o escolhido não era bacharel em Direito.
O Supremo Tribunal Federal tem sua competência descrita na Constituição Federal. Tem o Supremo:
Originária – Art.102, І.
Recursal – Art.102, ІІ.
Extraordinária –Art.102, ІІІ.
Além disso, competência para editar súmulas vinculantes-art. 103-A da Constituição Federal.

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