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Política Nacional 
de Atenção 
Integral à Saúde 
da Criança 
(PNAISC)
Profª Ma. Vanessa Rizzato
Créditos: Profª Ma. Carolina Guerra da Mota e Silva
S
Professor Carlitos 
Singolani Professora 
Espec. Naiara Scarin
•Os direitos da criança são resultados de lutas dos movimentos internacionais 
de direitos humanos. 
•A Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), adotada pelas Nações 
Unidas (1989), constitui-se como um dos tratados mais endossados pela 
comunidade internacional da história da humanidade, sendo o Brasil seu 
signatário.
•Uma das bases para a elaboração da Declaração Mundial acerca da 
Sobrevivência, Proteção e Desenvolvimento da Criança assinada em 1990 por 
159 países.
•Viabilizar, até o ano 2000, os meios necessários ao cumprimento de 26 metas 
estabelecidas, sendo 19 na área da Saúde.
Contextos Demográfico, Social e Econômico
População
Nascem, a cada ano, cerca de 2,5 milhões de crianças e, de acordo com o Censo de 2021, o Brasil 
tem cerca de 70,4 milhões de crianças de zero a 9 anos e adolescentes.
Ren
daA desigualdade socioeconômica e o acesso inadequado à água e ao saneamento ainda é significativa e tem 
impacto na saúde da criança. Esse índice é ainda maior nas famílias em situação de vulnerabilidade social.
Urbaniza
çãoA urbanização gera desafios, como a exposição à 
violência e a falta de espaços seguros e 
adequados para brincadeiras e atividades.
Políticas 
PúblicasPrecisamos de políticas públicas integradas para garantir 
o bem-estar da criança e assegurar o direito à saúde e à 
qualidade de vida.
1973 Programa Nacional de Imunização
1981 Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno
1984 Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC)
1990 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
1994 Programa de Saúde da Família
1995 Projeto Redução da Mortalidade Infantil
1997 Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância (AIDPI)
2000 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
2004 Pacto pela redução da Mortalidade Materna e Neonatal
2005 Saúde Integrada da Criança e a Redução da Mortalidade Infantil
2006 Pacto pela Vida
2009 Compromisso Mais Nordeste e Mais Amazônia Legal pela Cidadania
2011 Rede de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança
2015 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Contexto Histórico
Políticas e Programas de Saúde Voltados à 
Criança Brasileira
Programa de 
Imunização:
Criado em 1973, é um dos principais programas de saúde voltados à 
criança, garantindo a proteção contra diversas doenças infecciosas.
Programa Saúde da 
Família :
Criado em 1994, é um programa de atenção básica que realiza 
atenção integral à saúde da criança e de toda família, incluindo 
prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.
Estratégia Amamenta e 
Alimenta Brasil:
Lançada em 2012 com o objetivo de qualificar os 
profissionais da atenção básica a incentivar a promoção do 
aleitamento materno e da alimentação saudável para 
crianças menores de dois anos.
Situação de Saúde da Criança 
Brasileira Causas de Mortalidade
As principais causas de mortalidade infantil no Brasil são as doenças 
do aparelho respiratório, doenças infecciosas e parasitárias, anomalias 
congênitas, entre outras.
Doenças 
CrônicasCada vez mais, as doenças crônicas impactam a saúde infantil, tendo 
como principais fatores de risco a alimentação inadequada e o 
sedentarismo. 
Acesso à Água e 
SaneamentoMais de 3 milhões de crianças brasileiras não têm acesso adequado ao 
saneamento básico, sendo as mais vulneráveis às doenças como diarreia, 
dengue, zika e outras doenças infecciosas.
Atenção Integral à Saúde da Criança
A atenção integral à saúde da criança deve 
contemplar ações de proteção, promoção, 
prevenção, diagnóstico, tratamento, e recuperação 
da saúde, com foco nas necessidades específicas da 
criança e em seu desenvolvimento integral.
POLÍTICA NACIONAL DE 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA 
CRIANÇA - PNAISCPORTARIA Nº 1.130, DE 5 DE AGOSTO DE 2015
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) é um 
conjunto de diretrizes e ações que buscam garantir os cuidados essenciais à 
saúde da criança brasileira, desde sua concepção até os nove anos de idade.
O PNAISC visa garantir a atenção integral à saúde da criança, promovendo a 
prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado de doenças.
Utiliza o mesmo conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera: 
“Criança” – pessoa na faixa etária de zero a 9 anos 
“Primeira infância” – pessoa de zero a 5 anos.
Definição de Criança e Primeira Infância para a 
Pnaisc
Objetivos
Redução da Mortalidade Infantil e a 
Morbimortalidade
• Promover e proteger a saúde da criança e o 
aleitamento materno;
• Cuidados integrais e integrados;
• Da gestação aos 9 (nove) anos de vida, com 
especial atenção à primeira infância e às populações 
de maior vulnerabilidade;
• Redução da morbimortalidade e um ambiente 
facilitador à vida com condições dignas de 
existência e pleno desenvolvimento.
1.Direito à vida e à saúde 
2. Prioridade absoluta da criança 
3. Acesso universal à saúde 
4. Integralidade do cuidado 
5. Equidade em saúde 
6. Ambiente facilitador à vida 
7. Humanização da atenção 
8. Gestão participativa e controle 
social 
Princípios
Diretrizes
1.Gestão interfederativa das ações de saúde da criança; 
2. Organização das ações e dos serviços na rede de atenção;
3. Promoção da Saúde; 
4. Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família; 
5. Qualificação da força de trabalho do SUS; 
6. Planejamento e desenvolvimento de ações; 
7. Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento; 
8. Monitoramento e avaliação; 
9. Intersetorialidade;
1. Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao 
recém-nascido;
2. Aleitamento materno e alimentação complementar saudável;
3. Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral;
4. Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças 
crônicas;
5. Atenção integral a crianças em situação de violências, prevenção de acidentes e 
promoção da cultura de paz;
6. Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de 
vulnerabilidade;
7. Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.
EIXOS 
ESTRATÉGICOS
EIXOS 
ESTRATÉGICO
SConsiste na melhoria do acesso, cobertura, qualidade e humanização da atenção 
obstétrica e neonatal, integrando as ações do pré-natal e acompanhamento da criança 
na Atenção Básica com aquelas desenvolvidas nas maternidades, conformando-se uma 
rede articulada de atenção.
1. Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao 
nascimento e ao recém-nascido;
GESTAÇÃO: Atenção humanizada e qualificada à gestação, garantido o 
acompanhamento pré-natal.
PARTO E NASCIMENTO: Ações integradas para garantir um parto seguro e 
respeitoso.
RECÉM NASCIDO: Atenção especializada e humanizada aos recém-nascidos e 
suas famílias.
EIXOS 
ESTRATÉGICO
S
2. Aleitamento materno e alimentação complementar saudável;
ALEITAMENTO: Promoção, incentivo e apoio do aleitamento materno.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR: Promoção da alimentação 
diversificada e saudável para o desenvolvimento infantil.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR EM SITUAÇÕES: Guia para 
lidar com situações de restrições alimentares ou necessidades específicas.
EIXOS 
ESTRATÉGICO
S
3. Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento 
integral;
CRESCIMENTO: Promoção do acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento integral infantil
ACOMPANHAMENTO: Realização de ações de monitoramento do 
desenvolvimento infantil.
INTERVENÇÃO PRECOCE: Implementação de estratégias de intervenção precoce 
nos casos de risco e vulnerabilidade social.
EIXOS 
ESTRATÉGICO
S
4.Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na 
infância e com doenças crônicas;
AGRAVOS PERMANETES: Diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças 
prevalentes na infância como pneumonia,diarreia e desnutrição.
DOENÇAS CRÔNICAS: Ações específicas de atenção integral à saúde de crianças 
com doenças crônicas.
ATENÇÃO HOSPITALAR AMBULATORIAL: Garantia de atenção qualificada e 
humanizada hospitalar e ambulatorial.
EIXOS 
ESTRATÉGICO
S
5. Atenção integral a crianças em situação de violências, 
prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz;
VIOLÊNCIAS: Atenção especializada a crianças em situação de violência.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES: Desenvolvimento de estratégias e ações de 
prevenção de acidentes.
PROMOÇÃO DA CULTURA DA PAZ: Ações que visam a promoção da 
cultura de paz nas famílias e escolas.
EIXOS 
ESTRATÉGICO
S
6. Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações 
específicas e de vulnerabilidade;
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA: Atenção integral e acesso garantido a 
serviços de reabilitação.
CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE: Desenvolvimento de 
ações específicas para crianças em situações de vulnerabilidade social.
SAÚDE DO ESCOLAR: Ações que visam a promoção da saúde do escolar, com 
ações de vigilância e capacitação dos profissionais de saúde.
EIXOS 
ESTRATÉGICO
S
7. Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e 
materno.
VIGILÂNCIA: Realização de ações de vigilância incluindo a investigação e 
notificação de óbitos infantis e fetais.
PREVENÇÃO: Desenvolvimento ações de prevenção de agravos à saúde e 
atenção qualificada em casos de gravidade.
 REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL: Implementação de políticas 
para promover a redução da mortalidade infantil no país.
 Atenção à Saúde de Crianças Indígenas
Atenção à Saúde de Crianças em Situação de Rua
Atenção à Saúde de Crianças de Famílias Privadas de 
Liberdade
Atenção à Saúde de Crianças Negras, Quilombolas, do 
Campo e Residentes nas Águas e nas Florestas
• Prevenção: A atenção básica deve oferecer ações de prevenção e promoção da saúde para crianças e 
adolescentes.
• Consulta: As consultas de puericultura são fundamentais para a avaliação das condições de saúde da 
criança e para orientar as famílias.
• Imunização: O calendário vacinal deve ser rigorosamente cumprido para proteger a saúde da criança.
• Acolhimento: Acolher a criança e a família com empatia e solidariedade é essencial para a qualidade da 
assistência.
ATENÇÃO 
BÁSICA
PROGRAMAS 
NACIONAISPrograma Nacional de Imunização: O PNI oferece vacinas de forma gratuita para prevenir 
diversas doenças.
Programa Saúde na Escola: O PSE busca promover a saúde dos escolares por meio do acesso a 
serviços de saúde, prevenção de doenças e promoção da segurança alimentar. 
Rede Cegonha: A Rede de Atenção Materna, Neonatal e Infantil busca garantir assistência de 
qualidade no pré-natal, parto e pós-parto, além de prevenir a mortalidade materna e infantil.
Atenção à Saúde Bucal: A saúde bucal da criança é fundamental para sua qualidade de vida. 
Por isso, existe um programa específico para esse fim.
REDES 
TEMÁTICAS
Rede 
CegonhaPortaria n.º 1.459, de 24 de junho de 2011.
Garantir o acesso oportuno, com resolutividade e qualificação da assistência, 
com a implementação de um novo modelo de atenção à gestação, ao parto e ao 
nascimento e à criança, visando promover a saúde neste ciclo da vida e reduzir a 
morbimortalidade materna, fetal e infantil, com ênfase no componente neonatal.
Fortalecer a integração entre as ações de saúde da mulher e da criança até os 2 
anos, momento da vida de grande vulnerabilidade e maior necessidade de 
proteção, colocada como prioridade para as políticas públicas de saúde.
ATENÇÃO À PESSOA COM 
DEFICIÊNCIARede de Cuidados da Pessoa com Deficiência: 
A rede busca garantir atenção integral à saúde e 
oferta de reabilitação às crianças com 
deficiência, assim como a inclusão social.
Atenção à Saúde Auditiva: Essa rede visa 
prevenir, identificar e tratar a deficiência auditiva 
na infância. As ações incluem diagnóstico 
precoce, intervenções cirúrgicas e 
fonoaudiológicas e inclusão social.
Atenção à Saúde Visual: A rede visa prevenir e 
tratar as doenças oculares que podem afetar a 
infância, além de garantir a inclusão social das 
crianças com deficiência visual.
Atenção Primária: A atenção primária deve promover a saúde mental infantil por 
meio de ações preventivas, como atividades em grupos e aconselhamento.
Internação: Quando a internação se faz necessária, a atenção e o carinho devem ser 
mantidos pelos profissionais da saúde, que devem promover ambiente adequado e 
humanizado.
 
Rede de Atenção 
Psicossocial
Centro de Atenção Psicossocial: O CAPS visa atender crianças e adolescentes com 
transtornos mentais graves, em situação de risco ou com necessidade de atendimento 
especializado.
Gestão e 
Financiamento
Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde é responsável por definir a 
Política e as diretrizes para a atenção integral à 
saúde da criança.
Secretarias de Saúde dos 
Estados e do DF
São responsáveis por articular, implementar e 
avaliar a atenção à saúde da criança nos seus 
respectivos territórios.
Secretarias de Saúde dos 
Municípios
São responsáveis por articular, implementar e 
avaliar a atenção à saúde da criança nos seus 
respectivos territórios.
O financiamento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança é feito com 
recursos do SUS, nos termos da Lei Orçamentária Anual e do Plano Plurianual de 
Investimentos.
Implementação
Capacitação dos profissionais 
de saúde
A capacitação e atualização dos 
profissionais de saúde é 
fundamental para a 
implementação bem-sucedida da 
Política.
Participação da família e da 
comunidade
A participação ativa das famílias 
e da comunidade é um 
componente essencial na 
implementação da Política 
Nacional de Atenção Integral à 
Saúde da Criança.
Obrigada!
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as 
possibilidades para a sua própria produção ou a sua 
construção” 
(Paulo Freire).

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