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Psicopatologia Forense 2015

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Psicopatologia 
Forense
Profa. Dra. Sabrina Martins Barroso
smb.uftm@gmail.com
Material instrucional integrante do curso de 
Psicopatologia Forense vinculado à Renova Cursos
Sabrina Martins Barroso
 Psicóloga pela UFSJ (CRP 04/22.252)
 Especialista em Desenvolvimento Humano (UFMG)
 Mestre em Psicologia (UFMG)
 Doutora em Saúde Pública (UFMG)
 Professora de Avaliação Psicológica e Neuropsicologia da Universidade 
Federal do Triângulo Mineiro
 Membro associado do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP)
 Professor convidado para disciplinas em cursos de especialização na 
área de avaliação psicológica
 Autora e Organizadora de Livros sobre Avaliação Psicológica e Saúde 
Mental
Plano de Aula
 Parte I: Conceitos em Psicologia Jurídica e Psicopatologia
 Definição de Psicologia
 Definição de Psicologia Jurídica e suas Subáreas
 Fundamentos da Perícia Psicológica Forense
 Definição de Psicopatologia
 Transtornos de Personalidade
 Personalidade Borderline
 Esquizofrenias e Paranoias
 Parte II: Psicopatologia
 Imputabilidade, semi-imputabilidade, inimputabilidade e periculosidade
 Reflexões sobre o normal e o patológico
 Transtornos Mentais Orgânicos
 Transtornos Mentais Relacionados a Substâncias Psicoativas
 Transtornos Psicóticos e Esquizofrênicos
 Transtornos de Ansiedade, Dissociativos e Somatoformes
 Parte III: Psicopatologias associadas a Crimes
 Personalidade Criminosa
 Antissocial, Psicopatias e Sociopatias
 Serial Killers
 Crimes Sexuais
 Parte IV: Avaliação Psicológica Forense
Parte I:
Conceitos em Psicologia 
Jurídica e Psicopatologia
Etimologia (grego):
Psykhé
Logos
Alma
Estudo
(Serbena & Raffaelli, 2003)
Psicologia: ciência que estuda o comportamento 
humano, seus processos cognitivos, emocionais, 
relacionais e psicológicos.
Entre as várias áreas de atuação da ψ
PSICOLOGIA JURÍDICA
Aplicação do saber psicológico às questões relacionadas 
ao saber do Direito.
PSICOLOGIA FORENSE
Psicologia aplicada no âmbito de um processo ou 
procedimento em andamento no Foro.
PSICOLOGIA CRIMINAL
Estuda as condições psíquicas do criminoso e o 
modo pelo qual ocorre a ação criminosa.
PSICOLOGIA JUDICIÁRIA
Prática psicológica realizada a mando e a serviço 
da justiça (perícia).
(Leal, 2008)
PSICOLOGIA JURÍDICA: ÁREAS DE ATUAÇÃO (Leal, 2008)
Infância e Juventude: adoção, risco, abrigo, infratores.
Direito da Família: separação, disputa, guarda, visitas.
Direito Civil: interdições, indenizações, dano psíquico.
Direito Penal: perícia, insanidade mental e crime.
Trabalho: acidente de trabalho, indenizações.
Testemunho: estudo do testemunho, falsas memórias.
Penitenciária: penas alternativas, intervenção ao recluso. 
Policial e das Forças Armadas: seleção e formação policial.
Mediação: mediador em direito penal e família.
Direitos Humanos: defesa e promoção dos direitos.
Proteção a Testemunhas: atendimento psicológico.
Formação/atendimento aos Juízes e Promotores: seleção.
Vitimologia: avaliação e atendimento a vítimas de 
violência.
Autópsia Psicológica: avaliação por informação de 3ºs.
Conceitos em Psicologia Jurídica 
e Psicopatologia
PSICOLOGIA PENITENCIÁRIA (Huss, 2011)
Não atua diretamente como perito em processos, mas atua em 
instituições correcionais (prisões e cadeias).
PSICOLOGIA POLICIAL (Huss, 2011)
Traçar perfil criminal, adequação para avaliações de 
responsabilidade, negociação de reféns. 
PSICOLOGIA CRIMINAL (Leal, 2008)
Estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual 
ocorre a ação criminosa.
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA (De Leo et al., 2000)
Envolve traçar perfil criminológico, estudo vitimológico, 
psicologia do testemunho.
Conceitos em Psicologia Jurídica
e Psicopatologia
Ambos são treinados para auxiliar os indivíduos com doença 
mental e dificuldades emocionais em geral e na tomada de 
decisões que envolvam esses indivíduos
• Diagnóstico psicológico
• Tratamento não 
farmacológico
• Diagnóstico nosológico
• Tratamento 
farmacológico
PSICOLOGIA FORENSE PSIQUIATRIA FORENSE
(Huss, 2011)
Fundamentos da Perícia 
Psicológica Forense
Fundamentos da Perícia 
Psicológica Forense
PERITO
ASSISTENTE TÉCNICO
PSICÓLOGO AUTÔNOMO -
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
PARA FINS JURÍDICOS
Juiz
Partes
Partes
PERITO
Etimologia (latim):
Peritia Destreza, habilidade
É o exame de situações ou fatos relacionados a
coisas e pessoas, praticado por especialista na
matéria que lhe é submetida, com o objetivo de
elucidar determinados aspectos técnicos (em geral
especificados por meio de quesitos pré-definidos ou
já estudados).
(Brandimiller, 1996)
PERITO
• Fornecer prova
• Indicar formas de elucidar o problema
• Determinado pelo juiz (requisição formal)
• Seu parecer não constitui verdade soberana, podendo 
ser contestado
• Áreas: cível, criminal e trabalhista
• Resultado apresentado por um laudo
(Lago, 2013)
[Vídeo Bones 5ª Temporada – ep 08]
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 145 Código de Processo Civil (CPC):
• Quando a prova do fato depender de conhecimento 
técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, 
segundo disposto no art. 421.
• §1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de 
nível universitário, devidamente inscritos no órgão de 
classe competente (...)
(Lago, 2013)
BASES PARA SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO PERICIAL
OBSERVAÇÕES
• Prazos:
• Nomeação do perito é feita pelo juiz e o 
profissional tem 5 dias para dar sua resposta.
• Se aceitar: carta de aceite, com honorário e 
data da primeira entrevista – cerca de 30 dias 
após o aceite.
• Se não aceitar: ofício de recusa com 
justificativa.
• Nomeação do perito: 5 dias para indicação de 
assistentes técnicos e apresentação de quesitos.
• Laudo: Prazo estipulado pelo juiz (cerca de 30 
dias).
(Lago, 2013)
O profissional pode 
solicitar alteração de 
prazos
• Parecer deve ser entregue até 10 dias após a 
entrega do laudo.
OBSERVAÇÕES
• Pode apenas ignorar a convocação???
• Pode levar a pena de 6 meses de reclusão
• Escusa por “motivo legítimo”
• Falta de conhecimento técnico
• Perícia que comprovadamente impliquem em risco à 
vida do perito ou seus familiares
• Demasiado ocupado com outras perícias ou atividades 
comerciais/profissionais
• Sigilo profissional (relação terapêutica)
(Lago, 2013)
OBSERVAÇÕES
• Vedada a participação:
• Parte na ação
• Depoimento como testemunha
• Advogado ou parte for cônjuge ou parente próximo (2º 
grau)
• Amigo íntimo de uma das partes ou advogados
• Interesse na causa
(Lago, 2013)
ASSISTENTE TÉCNICO
O assistente técnico é um psicólogo autônomo,
contratado por uma das partes, cujo conhecimento
específico sobre a matéria deve ser empregado com a
função de complementar e/ou argumentar acerca do
estudo psicológico desenvolvido pelo perito no
processo judicial.
É, portanto, um assessor da parte, devendo estar
habilitado para orientar e esclarecer sobre as
questões psicológicas que dizem respeito ao conflito,
bem como questionar inconsistências observadas na
atuação do perito.
(Amendola, 2014)
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 421 CPC:
• §1º Incumbe às partes, dentro de cinco dias, contados 
da intimação do despacho de nomeação do perito:
• I – indicar o assistente técnico;
• II – apresentar quesitos.
(Lago, 2013)
OBSERVAÇÕES
• Contratado pelas partes
• Não é obrigatória sua indicação
• Elabora os quesitos
• Não pode estar presente durante os procedimentos do 
psicólogo perito (Resolução CFP 08/2010)
• “Fiscal” do trabalho doperito
• Crítica o trabalho do perito apresentado por um 
parecer, que deve ser entregue até 10 dias após a 
entrega do laudo
(Lago, 2013)
Pergunta – Perito x 
Assistente Técnico
Resumindo:
(Lago, 2013)
Perito Assistente Técnico
Solicitante:
De confiança do juiz, 
sujeito a impedimento 
e suspeição.
De confiança da parte, 
não-sujeito a 
impedimento e 
suspeição.
Objetivo:
Auxilia o juiz em suas 
decisões.
Auxilia a parte naquilo 
que acha certo.
Atividade:
Examina, verifica e 
comprova os fatos de 
uma determinada 
questão.
Analisa os 
procedimentos e os 
achados do perito.
Documento: Elabora um laudo.
Redige um parecer 
crítico.
Pergunta – Pertito – Laudo
Assistente – Parecer
E se não tiver perito?
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA FINS JURÍDICOS
Psicólogo contratado por uma das partes, sem haver
nomeação de perito. Caso haja solicitação de perícia
psicológica, o psicólogo pode se tornar um assistente
técnico.
Ao final de seu trabalho elabora-se um
relatório/laudo psicológico, pois é resultado de seu
trabalho avaliativo.
(Lago, 2013)
O trabalho do psicólogo nesse 
contexto consiste em quê?
 Diferenciar o puramente criminológico 
do psicopatológico
 Distinguir o “normal” do “patológico”
[Vídeo - Ormie_the_Pig]
PSICOPATOLOGIA
Etimologia (grego):
Psykhé
Pathos
Logos
Alma
Doença
Estudo
Conjunto de conhecimentos referentes ao
adoecimento mental do ser humano. Esforça-se por
ser sistemático, descritivo, elucidativo e
desmistificante. Visa ser científico, não incluindo
critérios de valor, nem dogmas ou verdades a priori.
(Dalgalarrondo, 2008)
Parte II:
Psicopatologia
Pergunta: Quando alguém 
pode/precisa responder por 
seus atos (criminais)?
Imputabilidade
Imputar:
• Significa atribuir a um sujeito como causa e a uma 
ação/fenômeno como efeito.
Imputabilidade:
• É uma qualidade que tem em si uma ação ou um 
fenômeno qualquer que o torna atribuível àquela causa
(Peres & Filho, 2002)
A imputação, ou imputabilidade, estabelece 
uma relação causal entre um sujeito e uma 
ação, no caso, uma ação delituosa.
Inimputabilidade
• Quando a capacidade de imputação for nula, isto quer 
dizer que o agente era, à época do delito, incapaz de 
determinar-se de acordo com esse entendimento.
Quem pode ser inimputável?
• Aquele que por anomalia psíquica e/ou retardo mental 
não pode responder por si judicialmente (Código Penal 
Brasileiro, Artigo 26, 1940).
• Os menores de 18 (Art. 104 do Estatuto da Criança e do 
Adolescente, Lei nº 8.069, 1990).
(Androvandi et al., 2007)
Semi-Imputabilidade
• São aqueles que, sem ter o discernimento ou 
autocontrole abolidos, tem-los reduzidos ou prejudicados 
por doença ou transtorno mental no momento do ato 
ilícito.
• Ex: Caso babá em Ouro Branco – MG
• Pessoas com transtornos mentais ou retardo mental 
(Código Penal Brasileiro, Artigo 26, 1940).
• Não impede a culpabilização, mas a pena pode ser 
reduzida de um a dois terços.
Babá - inimputável Pai – semi-imputável
Periculosidade
Doente mental é sempre inimputável? 
O que fazer?
• Art. 76. A aplicação da medida de segurança pressupõe:
• I — a prática do fato previsto como crime;
• II — a periculosidade do agente.
(Peres & Filho, 2002)
Sim
Periculosidade
• Art. 77. Quando a periculosidade não é presumida por 
lei, deve ser reconhecido como perigoso o indivíduo, se a 
sua personalidade e antecedentes, bem como os motivos 
e circunstâncias do crime autorizam a suposição que 
venha ou torne a delinquir.
• Art. 78. Presumem-se perigosos:
• I — aqueles que, nos termos do art. 22, são isentos de 
pena;
• II — os referidos no parágrafo único do artigo 22.
(Código Penal Brasileiro, 1940)
Periculosidade
• Art. 91. O agente isento de pena, nos termos do artigo 
22, é internado em manicômio judiciário.
• § 1. A duração da internação é, no mínimo:
• I — de seis anos, se a lei comina ao crime pena de 
reclusão não inferior, no mínimo, a 12 anos;
• II — de três anos, se a lei comina ao crime pena de 
reclusão não inferior, no mínimo, a oito anos;
• III — de dois anos, se a pena privativa de liberdade, 
cominada ao crime, é, no mínimo, de um ano;
• IV — de um ano nos outros casos.
(Código Penal Brasileiro, 1940)
Periculosidade
• § 2. Na hipótese do nº IV (pena menor que 1 ano), o juiz 
pode submeter o indivíduo apenas a liberdade vigiada.
• § 4. Cessa a internação por despacho do juiz, após 
perícia médica, ouvidos o Ministério Público e o diretor 
do estabelecimento.
• § 5. Durante um ano depois de cessada a internação, o 
indivíduo fica submetido a liberdade vigiada, devendo 
ser de novo internado se seu procedimento revela que 
persiste a periculosidade. Em caso contrário, encontra-se 
extinta a medida de segurança.
(Código Penal Brasileiro, 1940)
O que é ?
Ouvir algo que outros não ouvem?
Falar com mortos?
Casar com sua mãe/irmã?
Comer os restos mortais dos seus parentes?
Matar um filho/irmão se os presságios não 
forem bons ou faltar dinheiro?
Matar para ter ganhos pessoais?
Falar sozinhos?
Dar nome aos filhos após 2 meses?
Mutilar-se?
Critérios de Normalidade
(Dalgalarrondo, 2008)
1
Normal é o que não está doente
Falho
Definição negativa, isto é, normalidade é 
definida pelo que ela não é.
“A SAÚDE É O SILÊNCIO DOS ÓRGÃOS”.
NORMAIS SÃO AQUELES LIVRES DE QUALQUER TRANTORNO MENTAL
(Dalgalarrondo, 2008)
Falha
Utópica
Baseada em determinantes sujeitos a 
variações de tempo e determinações 
sociais mutáveis, doutrinas, 
moralismos e totalitarismos
Ex: Frenologia
Mãe geladeira
e....
ESTABELECE UMA NORMALIDADE IDEAL, 
CONSTITUÍDA E REFERENDADA PELA CULTURA.
2 Normal é o que a cultura julga ser normal (ideal)
Zoológicos humanos foram 
atrações populares até 
meados do século 20
(Dalgalarrondo, 2008)
Nem tudo que é frequente é saudável 
nem tudo o que é raro é patológico
É O QUE SE OBSERVA COM MAIS FREQUÊNCIA
3 Normal é o que o mais frequente (estatística)
(Dalgalarrondo, 2008)
Falha
Utópica
Poucas pessoas (ou ninguém) seria normal
É O COMPLETO BEM-ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL
4
Normal é o bem-estar
(Dalgalarrondo, 2008)
Baixa precisão
Carrega juízo de valor
Controverso
PATOLÓGICO É AQUELE QUE TRAZ SOFRIMENTO 
PARA SI PRÓPRIO E PARA OS OUTROS (PSIQUIATRIA)
5
Normal é o que funciona bem (funcional)
EX: O alienista
Seu ex-namorado
(Dalgalarrondo, 2008)
Baseado em teorias contraditórias entre si
Sujeito a controvérsias
Depende de consenso cultural
CONSIDERA OS ASPECTOS DINÂMICOS DO DESENVOLVIMENTO 
PSICOSSOCIAL (PSIQUIATRIA INFANTIL E GERIÁTRICA)
6 Normal é o que se desenvolve bem (como processo)
(Dalgalarrondo, 2008)
Falho
Extremamente subjetivo
Controverso
MARCO DIVISÓRIO É A PERCEPÇÃO INDIVIDUAL DA 
PRÓPRIA NORMALIDADE
7 Normal é de acordo com a percepção pessoal
(Dalgalarrondo, 2008)
Sujeito a INÚMERAS controvérsias
NORMALIDADE É A CAPACIDADE DE FAZER ESCOLHAS
E SE RESPONSABILIZAR PELAS MESMAS. 
A DOENÇA É A IMPOSSIBILIDADE DE ESCOLHER
8 Normal é a liberdade
(Dalgalarrondo, 2008)
Restrito para situações específicas
Viável apenas se consensual
Controverso
Mutável
DEFINE-SE A PRIORI O QUE É NORMAL E PATOLÓGICO E 
PROCURA-SE TRABALHÁ-LOS OPERACIONALMENTE. 
CRITÉRIOS ASSUMIDAMENTE ARBITRÁRIOS, 
COM FINALIDADES PRAGMÁTICAS
9 Normal é operacionalmente definido
Pesquisa Escala de 
Personalidade prof. Sérgio
www.geapap.com.br
Normal
Controle Social
Pode viver
em sociedade
Precisade controle 
ou tratamento
Transtornos Mentais
• Orgânicos
• Relacionados a Substâncias Psicoativas
• Esquizotípicos
• Psicóticos
• de Ansiedade
• Dissociativos 
• Somatoformes
• Personalidade
• Psicopatias
Transtornos Mentais Orgânicos
 Transtornos mentais que possuem uma etiologia
demonstrável de doença ou lesão cerebral.
 São constituídos pelas demências, transtornos
relacionados a algum tipo de lesão ou disfunção
cerebral, delirium e síndrome amnéstica (ambos
não induzidos pelo álcool ou por substâncias
psicoativas).
 Estudos epidemiológicos não confirmam que
pacientes com lesão cerebral importante cometem
mais crimes do que a população geral.
(Reis et al., 2013)
Síndrome Orbitofrontal
Dick é um senhor pacato. De uns anos para cá, porém, 
sua personalidade mudou drasticamente. 
"Dick sempre foi bom de piadas e histórias. 
Mas, depois da doença (coagulo), perdeu a 
noção do que pode magoar as pessoas. Passou a 
ser inconveniente e não liga a mínima pra 
isso.", diz Lynn Lingham, mulher de Dick.
"Um dos efeitos colaterais da minha doença é 
que eu simplesmente não consigo me 
preocupar com nada. Nem com a minha 
mulher, que eu amo tanto. O que de certa 
forma até que é bom", comenta Dick Lingham”.
Exemplo de caso Orbitofrontal
Lembram disso? Funeral Eduardo Campos (2014)
Síndrome Dorsolateral
• Se prendem a detalhes 
• Dão valor emocional a 
estímulos neutros
• Respostas bizarras em testes 
que avaliam estimativa
• Déficit em tarefas de 
sequência motora
• Déficit em inibir estímulo –
controle mental
• Capacidade de abstração 
diminuída
• Dissociação verbal-manual, 
dizem uma sequência 
enquanto executam outra
Exemplo de caso Dorsolateral
Após almoçar com sua esposa e mãe,
Charles Whitman escreveu uma carta
de despedida, onde pediu a autópsia
de seu cérebro, pois acreditava que
algo estivesse errado lá.
Ele afirmou estar sofrendo com
ideias bizarras e instigantes e que o
atendimento psiquiátrico não estava
ajudando.
Todos os relatos dizem que Whitman
era uma boa pessoa, entretanto em
01/08/66, ele matou a esposa e a
mãe (s/e para que não sofressem as
consequências).
02/08/66 Whitman foi ao campus de sua
universidade, espancou a recepcionista até a
morte e baleou 4 pessoas a caminho da torre de
observação da universidade, levou água, comida
e 6 armas.
As 11:30 chegou à torre, abriu fogo contra as
pessoas no Campus e nas ruas próximas (até
300m).
13:24 a polícia conseguiu detê-lo (atirando).
Whitman matou 16 pessoas (fora a esposa e a
mãe) e feriu outras 31.
Exemplo de caso Dorsolateral
Transtornos Mentais 
Relacionados a Substâncias 
Psicoativas
Transtornos Mentais 
Substâncias Psicoativas
 Compreende numerosos transtornos 
que diferem entre si seja:
 pela gravidade variável 
 pela sintomatologia diversa
 mas têm em comum o fato de serem todos 
atribuídos ao uso de uma ou de várias 
substâncias psicoativas, prescritas ou não 
por um médico
Consequências do uso indevido de substâncias 
psicoativas:
 Durante a intoxicação:
 Maior risco de acidentes pessoais
 Criminalidade
 Violência familiar
 Suicídios
 Cronicamente: 
 Desnutrição 
 Predisposição a infecções; 
 Piora da qualidade do sono, alimentação, 
cuidados pessoais e higiene; 
 Causa direta e indireta de diversas doenças 
clínicas e psiquiátrica; 
 Abandono e perda de emprego; 
 Abandono familiar.
 Durante a abstinência: 
 Complicações físicas e psíquicas; 
 Criminalidade e suicídio
Substâncias Psicoativas
Classificação das drogas:
Estimulantes
• Anfetaminas
• Cocaína
• Cafeína
• Nicotina
Depressoras
• Álcool
• Sedativos
• Benzodiazepínicos
• Opioides
• Solventes ou 
inalantes
Perturbadoras
• Maconha
• LSD
• Ecstasy
• Anticolinérgicos 
naturais e 
sintéticos
(Chalout, 1971)
ALERTA!!!! ALERTA!!!! ALERTA!!!! 
 Pesquisas indicam que o uso de drogas precede 
atos infracionais (Martins & Pillon, 2010) e aumentam 
o risco da criminalidade (Valença & Moraes, 2006).
 Uso nocivo e crônico do álcool aumenta 
significativamente a violência e criminalidade. 
(Almeida, Pasa e Scheffer, 2009)
 Curitiba: 130 processos de homicídio (1990-1995) 
– 53,6% das vítimas e 58,9% dos autores dos 
crimes estavam sob o efeito de bebidas alcoólicas 
na ocorrência criminal. (Galduróz & Caetano, 
2004)
[Vídeo - Estuprador da enteada]
Transtornos Psicóticos e Esquizofrênicos
Esquizofrenia
Etimologia: Esquizo
Phrenia
Divisão
Mente
(Silva, 2006)
Transtornos psicóticos mais graves (grupo 4A), que 
alteram a habilidade da pessoa em pensar claramente, 
fazer bom julgamento, responder adequadamente 
emocionalmente, comunicar-se efetivamente, entender 
a realidade e se comportar adequadamente.
 Os 4 As:
 Autismo (perda de interesse em pessoas e no
ambiente);
 Ambivalência (sentimentos opostos, como
ódio e amor, expressos ao mesmo tempo);
 Afeto embotado (manifestado por uma
expressão facial suave e imperturbável);
 Perda de associação (no qual a pessoa
encadeia pensamentos sem uma lógica
evidente, frequentemente misturando
palavras sem sentido).
(DSM 5, 2014) 
Outros Sintomas:
• Alucinações e delírios
• Fala desorganizada e incoerente
• Pensamento confuso
• Comportamento estranho e possivelmente perigoso
• Movimentos lentificados ou atípicos
• Perda de interesse na higiene pessoal
• Perda do interesse em atividades
• Problemas escolares ou no trabalho e nos 
relacionamentos
• Maneira fria e distante com a incapacidade de 
expressar emoção
• Variação do humor ou outros sintomas do humor, como 
depressão ou mania
[Vídeo – Torre do celular]
Transtornos de Ansiedade, 
Dissociativos e Somatoformes
Transtornos Ansiedade
(OMS, 1997)
• Transtornos Fóbico-Ansiosos
• Agorafobia/Fobia Social/Fobia Específica
• Transtorno do Pânico
• Transtorno de Ansiedade Generalizada
• Transtorno Obsessivo-Compulsivo
• Reação Aguda ao Estresse
• Estado de Estresse Pós-Traumático
• Transtorno de Adaptação
Transtornos Ansiosos e Criminalidade
(Disposti, 2011)
• Devido ao grau de ansiedade e à dificuldade de 
controle desses tipos de condições psicopatológicas, 
sujeitos com quadros clínicos semelhantes podem 
infringir leis.
• Ex: Estresse Pós-Traumático
• Trauma: Tentativa de Assalto à Mão Armada
• Situação: Avista (de repente) um mendigo no portão 
da garagem de madrugada, os sintomas emergem 
fortemente, e apresenta uma resposta automática 
de atirar o carro contra o mendigo (sem evidências 
de que haveria uma nova tentativa de assalto).
[Vídeo – Um dia de fúria]
Transtornos Dissociativos
Transtornos ligados à perda de função psicológica
• A característica central dos transtornos dissociativos é 
o distúrbio das funções normalmente integradas de 
consciência, memória, identidade ou percepção do 
ambiente. Tais distúrbios podem ser súbitos ou 
graduais, transitórios ou crônicos.
(OMS, 1997)
Transtornos Dissociativos e Criminalidade
(Negro Júnior, Palladino-Negro, Louza, 1999)
• Ex.: Dissociação de identidade
• Formação de identidade má (cindida de uma 
identidade boa).
• Amnésia Dissociativa
• Fuga Dissociativa
• Estupor Dissociativo
• Transtorno de Transe e Possessão
• Transtornos Dissociativos Motores
• Convulsões Dissociativas
• Anestesia e perda Sensorial Dissociativas
• Transtorno Dissociativo Misto [de Conversão]
Transtornos Somatoformes
Etimologia:
Sôma
(Grego)
Formis
(Latim)
Corpo físico, cadáver
Que toma a forma de, aparência de
Significado literal: aquilo que toma a forma corpórea
(Tófoli & Andrade, 2007)
• Transtornode Somatização
• Transtorno Somatoforme Indiferenciado
• Transtorno Hipocondríaco
• Transtorno Neurovegetativo Somatoforme
• Transtorno Doloroso Somatoforme Persistente
Transtornos de Personalidade
Transtornos ligados ao modo de ser
• Trata-se de distúrbios graves da constituição
caracterológica e das tendências comportamentais do
indivíduo, não diretamente imputáveis a uma
doença, lesão ou outra afecção cerebral ou a um
outro transtorno psiquiátrico.
• Estes distúrbios compreendem habitualmente vários
elementos da personalidade, acompanham-se em
geral de angústia pessoal e desorganização social;
aparecem habitualmente durante a infância ou a
adolescência e persistem de modo duradouro na
idade adulta.
(OMS, 1997)
Transtornos de Personalidade
• Personalidade Paranóica
• Personalidade Esquizóide
• Personalidade com instabilidade emocional (Borderline)
• Personalidade Dissocial (Antissocial)
• Personalidade Histriônica
• Personalidade Anancástica (Obsessivo-Compulsiva)
• Personalidade Ansiosa (Esquiva)
• Personalidade Dependente
• DSM-V
• Personalidade Narcisista
• Personalidade Esquizotípica
(OMS, 1997)
(APA, 2014)
Transtorno de Personalidade com 
Instabilidade Emocional (Borderline)
 Transtorno de personalidade caracterizado por
tendência nítida a agir de modo imprevisível sem
considerar as consequências (em pelo menos 2 áreas);
 Humor imprevisível e caprichoso;
 Tendência a acessos de cólera e uma incapacidade de
controlar os comportamentos impulsivos;
 Tendência a adotar comportamento briguento e a
entrar em conflito com os outros, particularmente
quando os atos impulsivos são contrariados ou
censurados.
 Surge no início da vida adulta
(OMS, 1997; APA, 2014)
 Dois tipos podem ser distintos:
 O tipo impulsivo, caracterizado principalmente
por instabilidade emocional e falta de controle
dos impulsos;
 O tipo “borderline”, caracterizado pela
instabilidade emocional e perturbações da
autoimagem, do estabelecimento de projetos e
das preferências pessoais, por uma sensação
crônica de vacuidade, por relações interpessoais
intensas e instáveis e por uma tendência a adotar
um comportamento autodestrutivo,
compreendendo tentativas de suicídio e gestos
suicidas.
(OMS, 1997)
 Embora geralmente possuam uma autoimagem de
malvados, podem, por vezes, ter o sentimento de não
existirem em absoluto.
 Esses indivíduos podem apresentar pior desempenho em
situações de trabalho ou escolares não estruturados.
 Criminalidade:
 Abuso de drogas
 Crimes sexuais
 Infrações de trânsito
 Crimes passionais
(APA, 2014)
Transtornos Esquizotípicos
Perturbação cuja duração mínima é de 6 meses e 
inclui no mínimo 1 mês de:
 Delírios
 Alucinações
 Discurso desorganizado
 Comportamento amplamente desorganizado ou 
catatônico 
(APA, 2014)
 Sintomas Positivos
Delírios
Alucinações
Fala desorganizada (ex., descarrilhamento
frequente ou incoerência)
Comportamento totalmente desorganizado ou 
catatônico
 Sintomas Negativos
Avolição (perda do querer)
Alogia (perda da lógica)
Embotamento afetivo
(APA, 2014)
ESQUIZOFRENIA
 Tipo Paranoide
 Tipo Desorganizado
 Tipo Catatônico
 Tipo Indiferenciado
 Tipo Residual
TRANSTORNO DELIRANTE
 Tipo Erotomaníaco
 Tipo Grandioso
 Tipo Ciumento
 Tipo Persecutório
 Tipo Somático
(APA, 2014)
Psicopatologias Criminosas
Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Sociopatia
Existe um padrão de personalidade 
criminoso?
Existe uma doença/transtorno que 
leva alguém a cometer um crime?
Personalidade Criminosa
Pinatel (1963, 1981):
 Criminologia clínica: estudar fatores que conduzem ao
ato delinquente e identificar traços psicológicos
subjacentes a este.
 Defende que não há nos criminosos em geral tipos
psicopatológicos classificáveis dentro das categorias
psiquiátricas tradicionais.
 Há conjugações de traços de personalidade agrupados,
que ajudam a identificar fatores associados ao
comportamento delinquente.
 Traços da Personalidade Criminosa:
 Agressividade
 Egocentrismo
 Labilidade
 indiferença afetiva
Comunidade científica atual questiona-se se 
existe uma personalidade criminosa!?!!!!
(Pinatel, 1963, 1981)
Personalidade Antissocial
 Caracterizado por um desprezo pelas obrigações
sociais e falta de empatia com os outros.
 O comportamento não é facilmente modificado
pelas experiências adversas, inclusive pelas
punições.
 Existe uma baixa tolerância à frustração e um
baixo limiar de descarga da agressividade,
inclusive da violência.
 Existe uma tendência a culpar os outros ou a
fornecer racionalizações plausíveis para explicar
um comportamento que leva o sujeito a entrar
em conflito com a sociedade.
(OMS, 1997)
 A característica essencial do Transtorno da
Personalidade Antissocial é um padrão invasivo
de desrespeito e violação dos direitos dos outros,
com uso de mentira e engodo, que inicia na
infância ou começo da adolescência e continua na
idade adulta.
(APA, 2014)
 Dependendo das 
características este 
padrão também é 
conhecido como 
psicopatia, sociopatia ou 
transtorno da 
personalidade dissocial. 
 Para receber este 
diagnóstico, o indivíduo 
deve ter pelo menos 18 
anos (Critério B) e ter 
tido uma história de 
alguns sintomas 
de Transtorno da 
Conduta antes dos 15 
anos (Critério C).
(APA, 2014)
 Envolve um padrão de comportamento repetitivo e 
persistente, com violação dos direitos básicos dos 
outros, de normas ou regras sociais importantes e 
adequadas à idade. 
 Os comportamentos específicos característicos 
do Transtorno da Conduta ajustam-se a uma dentre 
quatro categorias: 
1. agressão a pessoas e animais
2. destruição de propriedade
3. defraudação ou furto
4. séria violação de regras.
(APA, 2014)
Transtorno de Conduta
James Bulger – 2,5 anos
Jon Venables – 10 anos
Robert Thompson – 10 anos
[Vídeo – Jon Venables]
 “Ele disse que estava perto do Parque Goodison com Thompson e não no 
Shopping. Eu acreditei nele. Ele era convincente. Mas Thompson disse a 
um policial que ambos estiveram no Shopping. O confrontei com esse fato 
e depois de um momento de silêncio ele disse: Bem, certo, nós 
estávamos no shopping mas nunca pegamos o menino. Ele então se 
levantou chorando e abraçou sua mãe.” Diz Laurence na entrevista.
Advogado: Lawrence Lee 
• CID-10 são sinônimos (Dissocial)– como gradações
• DSM diferencia entre Transtorno 
Antissocial/Sociopatia e Psicopatia
• Alguns autores (especialmente ingleses) 
diferenciam
 Transtorno de Conduta surge na infância
 O padrão de comportamento antissocial TENDE a 
persistir na idade adulta, tornando-se PERSONALIDADE
ANTISSOCIAL/SOCIOPATIA ou PSICOPATIA. 
 Os indivíduos com Transtorno da Personalidade 
Antissocial não se conformam às normas pertinentes 
a um comportamento dentro de parâmetros legais 
(Critério A1). 
 Eles podem realizar repetidos atos que constituem 
motivo de detenção (quer sejam presos ou não), tais 
como destruir propriedade alheia, importunar os 
outros, roubar ou dedicar-se à contravenção.
(APA, 2014)
 Frequentemente enganam ou manipulam os outros,
a fim de obter vantagens pessoais ou prazer (por
ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) (Critério
A2).
 Podem mentir repetidamente, usar nomes falsos,
ludibriar ou fingir. Um padrão de impulsividade pode
ser manifestado por um fracasso em planejar o
futuro (Critério A3).
 As decisões são tomadas sem considerar as
consequências para si mesmo ou para outros, o quepode levar a mudanças súbitas de empregos, de
residência ou de relacionamentos.
(APA, 2014)
 Tendem a ser irritáveis ou agressivos, podendo entrar
em lutas corporais ou cometer atos de agressão física
(inclusive espancamento do cônjuge ou dos filhos)
(Critério A4).
 Podem exibir desrespeito imprudente pela segurança
própria ou alheia (Critério A5). Por ex: dirigir
intoxicado, comportamento sexual de risco,
negligenciar um filho, etc.
 Tendem a ser consistente e extremamente
irresponsáveis (Critério A6).
 Demonstram pouco remorso pelas consequências de
seus atos (Critério A7).
(APA, 2014)
 Eles podem mostrar-se indiferentes ou oferecer uma
racionalização superficial para terem ferido,
maltratado ou roubado alguém (por ex., "a vida é
injusta", "perdedores merecem perder" ou "isto iria
acontecer de qualquer modo“, “ele mereceu”).
 O comportamento antissocial não deve ocorrer
exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou
de um Episódio Maníaco (Critério D).
(APA, 2014)
Sociopatia
 As características da psicopatia listadas 
por Cleckley (1941/1976)
1) Charme superficial e boa inteligência;
2) Ausência de delírios e outros sinais de 
pensamento irracional;
3) Ausência de nervosismo e 
manifestações psiconeuróticas;
4) Não-confiabilidade;
5) Tendência à mentira;
6) Falta de remorso ou vergonha;
7) Comportamento antissocial 
inadequadamente motivado;
(Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009)
 Psicopatia
8) Juízo empobrecido e falha em 
aprender com a experiência;
9) Egocentrismo patológico e 
incapacidade para amar;
10) Pobreza generalizada em 
termos de reações afetivas;
11) Perda específica de insight;
12) Falta de reciprocidade nas 
relações interpessoais;
13) Comportamento fantasioso e 
não-convidativo sob influência 
de álcool e às vezes sem tal 
influência; 
(Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009)
Sai do comportamento delinquente para características 
de personalidade.
Antissocial = Categórico Psicopata = Dimensional
14) Ameaças de suicídio 
raramente levadas a cabo;
15) Vida sexual impessoal, trivial 
e pobremente integrada;
16) Falha em seguir um plano de 
vida.
(Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009)
Robert Hare – autor da Escala Hare 
de Psicopatia
 “Um psicopata ama alguém da 
mesma forma como eu, digamos, 
amo meu carro — e não da forma 
como eu amo minha mulher. Usa o 
termo amor, mas não o sente da 
maneira como nós entendemos. Em 
geral, é um sentimento de posse, 
de propriedade”
Escala de Psicopatia de Stone
[Vídeo – Pedrinho matador]
Serial Killers (Assassinos em Série)
 Indivíduos que cometem uma série de homicídios
com características em comum, durante um
período determinado de tempo.
 Raramente, o serial killer conhece sua vítima. As
vítimas parecem ser escolhidas sem nenhuma
razão aparente.
 A vítima representa um símbolo. 
 Na verdade o crime é a gratificação, pelo poder e 
controle exercido sobre a vítima. 
(Casoy, 2004)
[Vídeo – Ted Bund]
 Os serial killers são divididos em 4 tipos: 
VISIONÁRIO: completamente insano, psicótico. Ouve
vozes dentro de sua cabeça e as obedece. Pode
também sofrer alucinações ou ter visões.
MISSIONÁRIO: socialmente não demonstra ser um psicótico,
mas internamente tem a necessidade de livrar o mundo do
que julga imoral ou indigno. Este tipo escolhe um certo
grupo para matar, como prostitutas, homossexuais, etc.
EMOTIVOS: matam por pura diversão. Dos quatro tipos, é o
que realmente tem prazer em matar e utiliza requintes
sádicos e cruéis.
LIBERTINOS: são os assassinos sexuais. Matam por “tesão”.
Seu prazer será diretamente proporcional ao sofrimento da
vítima sob tortura e a ação de torturar, mutilar e matar lhe
traz prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte deste
grupo.
(Casoy, 2004)
 Seis fases do ciclo do serial killer:
1. FASE ÁUREA: onde o assassino começa a perder a
compreensão da realidade;
2. FASE DA PESCA: quando o assassino procura a sua
vítima ideal;
3. FASE GALANTEADORA: quando o assassino seduz ou
engana sua vítima;
4. FASE DA CAPTURA: quando a vítima cai na armadilha;
5. FASE DO ASSASSINATO OU TOTEM: auge da emoção
para o assassino;
6. FASE DA DEPRESSÃO: que ocorre depois do
assassinato.
(Casoy, 2004)
Assassinos em Massa e Terroristas
 Assassino em Massa é a denominação empregada
para qualificar aquele que mata quatro ou mais
vítimas num mesmo local, envolvidas em um único
episódio criminoso.
 Terrorismo emprego do terror contra um
determinado público, cuja meta é induzir (e não
compelir nem dissuadir) num outro público (que
pode, mas não precisa, coincidir com o primeiro) um
determinado comportamento cujo resultado
esperado é alterar a relação de forças em favor do
ator que emprega o terrorismo, permitindo-lhe no
futuro alcançar seu objetivo político – qualquer que
este seja.
(Alvarez, 2005; Spadano, 2004)
11/09 – Jornal Charlie Hebdo
Crimes Sexuais
 Abusadores sexuais
 Molestador Situacional
 Criança não é o objeto central
 Molestador Preferencial
 Criança é o objeto central
(Serafim et al., 2009)
 PEDOFILIA
 Não necessariamente são criminosos (nunca realizam 
o ato).
 Pedófilo Abusador: atitudes mais sutis e discretas no 
abuso sexual, geralmente se utilizando de carícias, 
visto que em muitas situações a vítima não se vê 
violentada.
 Pedófilo Molestador: mais invasivo, menos discreto 
e geralmente consuma o ato sexual contra a criança.
 Principais abusadores são pais, avós, irmãos e 
vizinhos
(Burghes, 2011)
 ESTUPRO
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência
ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a
praticar ou permitir que com ele se pratique outro
ato libidinoso
 VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro
ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou
outro meio que impeça ou dificulte a livre
manifestação de vontade da vítima.
(Código Penal Brasileiro, 1940)
 ASSÉDIO SEXUAL
 Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de
obter vantagem ou favorecimento sexual,
prevalecendo-se o agente da sua condição de
superior hierárquico ou ascendência inerentes ao
exercício de emprego, cargo ou função.
 ESTUPRO DE VULNERÁVEL
 Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar
outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze)
anos
 § 1o Incorre na mesma pena quem pratica as
ações descritas no caput com alguém que, por
enfermidade ou deficiência mental, não tem o
necessário discernimento para a prática do ato
(...) não pode oferecer resistência.
(Código Penal Brasileiro, 1940)
 CORRUPÇÃO DE MENORES
 Art. 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a 
satisfazer a lascívia de outrem.
 Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou 
adolescente
 Art. 218-A. Praticar, na presença de alguém menor de
14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção
carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer
lascívia própria ou de outrem.
 Favorecimento da prostituição ou outra forma de 
exploração sexual de vulnerável
 Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou
outra forma de exploração sexual alguém menor de 18
(dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência
mental, não tem o necessário discernimento para a
prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a
abandone.
(Código Penal Brasileiro, 1940)
 Lenocínio e do Tráfico de Pessoa para Fim de Prostituição ou 
Outra Forma de Exploração Sexual 
 Art. 227 - Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem.
 Art. 228. Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma
de exploração sexual, facilitá-la, impedirou dificultar que
alguém a abandone.
 Art. 229. Manter, por conta própria ou de terceiro,
estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não,
intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente.
 Art. 230 - Tirar proveito da prostituição alheia, participando
diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou
em parte, por quem a exerça.
 Art. 231. Promover ou facilitar a entrada, no território nacional,
de alguém que nele venha a exercer a prostituição ou outra
forma de exploração sexual, ou a saída de alguém que vá exercê-
la no estrangeiro.
 Ultraje Público ao Pudor
 Ato obsceno
 Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou 
aberto ou exposto ao público.
(Código Penal Brasileiro, 1940)
[Vídeo – Idoso beija vizinha]
[Vídeo – Preso no Guamá]
Só por curiosidade: Alguém aqui 
está contra a lei???
 Ultraje Público ao Pudor
Escrito ou objeto obsceno
Art. 234 - Fazer, importar, exportar, 
adquirir ou ter sob sua guarda, para fim 
de comércio, de distribuição ou de 
exposição pública, escrito, desenho, 
pintura, estampa ou qualquer objeto 
obsceno.
(Código Penal Brasileiro, 1940)
Parte IV: 
Avaliação Psicológica Forense
Como?
 Entrevista Clínica
 Observação do comportamento
 Escalas (poucas e com falhas psicométricas)
 Testes (poucos e com falhas psicométricas)
Escalas e Testes
 Imputabilidade – Testes cognitivos básicos 
(MEEM, Teste de Inteligência Geral, Teste de 
Flexibilidade Mental, Funções Executivas)
 Escalas de checagem de humor (Depressão, 
Ansiedade, Impulsividade)
BDI, PHQ-9, BAI
 Testes de Personalidade (BFP, IFP, CPS, 
Rorschach, Zulliger, DFH, HTP)
Mini-Exame do Estado Mental
Exame do estado mental 
(alterações das funções psicológicas)
Exame do Estado Mental
ENTREVISTA CLÍNICA
Aparência:
Modo de andar, 
postura, roupas, 
adornos, higiene 
pessoal, cabelos 
(alinhados ou 
não), atitude 
(amigável/hostil), 
humor, modulação 
afetiva, etc.
Comportamento:
Psicomotor: 
normal, acelerada 
ou retardada.
Movimentos 
estereotipados, 
maneirismos, 
negativismo, 
ecopraxia e 
flexibilidade 
cérea.
Atitude frente ao 
examinador:
Reservado, 
envergonhado, 
reticente, aberto, 
hostil, bajulador, 
sedutor, amigável, 
cooperativo, 
irônico, defensivo, 
ambivalente, etc.
(Cordioli et al., 2014)
Aspectos do Paciente na Entrevista Inicial
Comunicação:
Características da 
fala (quantidade, 
velocidade e 
qualidade).
Normalmente 
responsivo, 
loquaz, taciturno, 
prolixo, volúvel, 
não espontâneo.
Coerência:
Coerência da 
história e 
respostas 
apresentadas, das 
razões atribuídas e 
das explicações. 
Coerência entre o 
sentimento 
manifesto e o 
assunto abordado.
(Cordioli et al., 2014)
Sentimentos 
despertados:
Impressão geral 
transmitida pelo 
paciente: tristeza, 
pena, irritação, 
desejo de ajudar. 
São pistas para a 
psicopatologia 
subjacente.
Funções Psicofisiológicas
Sono/Vigília:
Insônia inicial, terminal, ou no meio da noite; hipersonia; 
sonambulismo; terror noturno; apnéia do sono; alterações do ciclo 
sono-vigília, diminuição da necessidade de sono.
(Cordioli et al., 2014)
Apetite:
Aumento ou diminuição, com ou sem alteração no peso (considerar 
variações maiores que 5% do peso usual).
Sexualidade:
Diminuição ou aumento do desejo ou da excitação (depressão e 
mania); incapacidade de atingir o orgasmo; parafilias; ejaculação 
precoce, retardada, vaginismo.
Alterações súbitas de hábitos:
Alterações em padrões de sono, alimentação, apetite ou humor 
que tenham sido observados sem explicação externa aparente.
Funções Psicológicas Básicas
Exame do Estado Mental
Atenção
Sensopercepção
Consciência
Orientação
Memória
Pensamento
Linguagem
Inteligência
Conduta
Afetos e humor
Juízo crítico
(Cordioli et al., 2014)
[Vídeo – Percepo Legendado]
PERSONALIDADE
Exemplo de testes 
psicométricos
Bateria Fatorial de Personalidade
Inventário Fatorial de Personalidade
Escalas Comrey de Personalidade
Escala DASS 21
Escala de Impulsividade
Essa é a versão desaconselhada
Escala Stone de Índice de Maldade (Stone, 1993)
1. Matam em defesa própria e não tem tendências psicopatas (pessoas normais);
2. Amantes ciumentos sem tendências psicopatas (também pessoas normais);
3. Cúmplices de assassinos: personalidade distorcida e com problemas anti-sociais;
4. Matou em auto-defesa, mas provocou a vítima de forma extrema;
5. Pessoas desesperadas com traumas que matam parentes abusivos ou outras pessoas 
para sustentar vícios. Sem tendências psicopatas e mostram remorso genuíno;
6. Pessoas impetuosas que matam em acessos de fúria, sem tendências psicopatas;
7. Narcisista psicótico, não-psicopata, que mata as pessoas próximas por um motivo 
(seja lá qual for);
8. Pessoas que matam em acessos de fúria;
9. Amantes ciumentos psicopatas;
10. Matadores de pessoas que estavam “em seu caminho” ou testemunhas. Ou seja, 
egocêntricos, mas não psicopatas;
11. Psicopatas assassinos de pessoas “em seu caminho”;
12. Psicopatas megalomaníacos que mataram quando ameaçados;
13. Pessoas com problemas de personalidades cheios de ódio em crise;
14. Psicopatas egoístas que montam esquemas;
15. Psicopatas à sangue frio ou assassinos múltiplos;
16. Psicopatas cometendo vários atos criminosos;
17. Assassinos sexualmente pervertidos, torturadores-matadores (o estupro é o principal 
motivo, não a tortura);
18. Torturadores-matadores onde o principal motivo é o assassinato;
19. Psicopatas que fazem terrorismo, subjugação de vítimas (tortura), intimidação e 
estupro (sem assassinato);
20. Torturadores-matadores onde a tortura é o principal motivo, mas em personalidades 
psicóticas;
21. Psicopatas que torturam até o limite, mas sem nunca terem cometido um 
assassinato;
22. Psicopatas que torturam, onde a tortura é o principal motivo (e matam).
Exemplo de testes 
projetivos
Lâmina alterada – relação com o pai
Essa é a versão desaconselhada
http://www.hypeness.com.br/2013/09/serie-de-fotos-mostra-desenhos-de-criancas-retratando-o-abusos-que-sofreram/
Contato:
Laboratório de Avaliação das Diferenças 
Individuais: www.uftm.edu.br/ladi
smb.uftm@gmail.com
Lista de vídeos utilizados na apresentação
 Bones (Lance Sweets)– 5ª temporada – ep 08
 Ormie_the_Pig_Wants_a_Cookie
 ESTUPRADOR DISSE QUE VÍTIMA DE 9 ANOS ERA COMO UMA 
FILHA PARA ELE - MS URGENTE BAND
 O Maior Picareta do Brasil - Marcelo Nascimento da Rocha –
YouTube
 Pastor é Preso - Pedofilia - Tubarão - SC - Unisul Tv – 2011
 Pedófilo é preso no Guamá
 Pedrinho Matador (Completo)
 September 11th Video Tribute
 TED BUNDY - MENTES DIABÓLICAS #9
 Tem gente que enfia cada coisa... Furico li furico la!!!
 TESTE DE PERCEPO LEGENDADO
 Torre de celular
 Um dia de furia Hamburger - YouTube
Referências
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violência em homens e mulheres. Psicologia: Reflexão e Crítica, 
22(2), 252-260.
 Alvarez, F. V., & Gussi, E H. B. (2005). A imputabilidade dos serial 
killers. Intertem@s, 9(9), s/p.
 Amendola, M. F. Mesa: “Laudos, Pareceres Psicológicos e a 
Participação do Assistente Técnico”. Texto apresentado no 7º 
Encontro de Psicólogos Jurídicos do Tribunal de Justiça do Estado do 
Rio de Janeiro. Serviço de Apoio aos Psicólogos do Corregedoria 
Geral de Justiça, novembro de 2006. Disponível em 
www.canalpsi.psc.br/artigos/artigo09.htm. Acessadosegunda-feira, 
17 de Março de 114.
 American Psychiatric Association (2002). DSM-IV-TR: Manual 
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