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DISCIPLINA: BASES CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Turma 3 e 4º Semestre
TURNO: Diurno/Noturno
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 horas/aula
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas-aula
Prof. Ivan Carneiro Castanheiro
ivancarneiro@mpsp.mp.br 
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1
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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2
1. O Direito Administrativo e o regime jurídico-administrativo.
1.1. Origem, evolução histórica e conceito do Direito Administrativo. 
1.2. Relações do Direito Administrativo com outros ramos do Direito. 
1.3. Princípios constitucionais do Direito Administrativo. 
1.4. Fontes de Direito Administrativo. 
1.5. Interpretação do Direito Administrativo.
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3
2. Administração Pública.
2.1. Estado, Governo e Administração Pública. 
2.2. Função administrativa do Estado. 
2.3. Organização administrativa brasileira. 
2.3.1. Órgãos e competências públicas. 
2.3.2. Desconcentração e descentralização.
Prof. Ivan Carneiro
4
2.3.3. Estrutura administrativa: administração direta e indireta. 
2.3.4. Figuras da administração indireta e entidades paralelas.
Prof. Ivan Carneiro
5
2.3.5. Servidores públicos.
2.3.5.1. Regime constitucional dos servidores públicos. 
2.3.5.2. Cargo, emprego e função. 
2.3.5.3. Direitos e deveres. 
2.3.5.4. Responsabilidade civil, penal e administrativa.
Prof. Ivan Carneiro
6
2.4. Poderes da Administração Pública.
Prof. Ivan Carneiro
7
3. Ato administrativo.
3.1. Conceito de ato administrativo. 
3.2. Perfeição, validade e eficácia. 
3.3. Requisitos do ato administrativo. 
3.4. Elementos do ato administrativo.
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8
3.5. Pressupostos do ato administrativo. 
3.6. Atributos do ato administrativo. 
3.7. Classificação dos atos administrativos. 
3.8. Vícios do ato administrativo. 
3.9. Extinção: revogação, invalidação, convalidação.
Prof. Ivan Carneiro
9
4. Licitação.
4.1. Conceito e princípios da licitação. 
4.2. Objeto licitável, a dispensa e a inexigibilidade. 
4.3. Modalidades da licitação. 
4.4. Procedimento: etapas internas e externas, fases da licitação. 
4.5. Anulação e revogação da licitação.
Prof. Ivan Carneiro
10
5. Contrato administrativo.
5.1. Conceito de contrato administrativo. 
5.2. Características e formalidades do contrato administrativo. 
5.3. Modalidades de contrato administrativo. 
5.4. Rescisão.
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11
Bibliografia Básica: UNIP
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Curso de Direito administrativo. 34ª ed. São Paulo: Malheiros, 2008. 
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 25ª ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
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12
Bibliografia Complementar: UNIP
CRETELLA JUNIOR, José. Curso de direito administrativo. 18ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 
FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Curso de direito administrativo. 9ª ed. São Paulo: Malheiros, 2008. 
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 12ª ed. São Paulo: RT, 2008.
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13
COMPLEMENTO DE BIBLIOGRAFIA - Professor
MARTINS JÚNIOR, W. P. Probidade administrativa. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional administrativo. São Paulo: Atlas, 2002. 
PAZZAGLINI FILHO, M. et al. Improbidade administrativa: aspectos jurídicos da defesa do patrimônio público. 4. ed. São Paulo: Atlas 
REMÉDIO, José Antônio. Direito Administrativo. São Paulo: Verbatim, 2.012
ROSA, Márcio Fernando Elias. Direito Administrativo - Partes I (v. 19) e Parte II (v. 20) - Sinopses Jurídicas - 13ª Ed. 2012 (vol. 19)
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14
Início do detalhamento do conteúdo programático
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CONCEITO DE DIREITO PÚBLICO
conjunto de leis, criadas para regularem os interesses de ordem coletiva, ou, em outros termos, principalmente, organizar e disciplinar a organização das instituições políticas de um país, as relações dos poderes públicos entre si, e destes com os particulares como membros de uma coletividade, e na defesa do interesse público (DE PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico, RJ: Forense, 2001, verbete Direito Público)
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16
Direito Público e Direito Privado
desde Roma, em dois ramos, quais sejam, o privado e o público. O Direito Público regularia as relações jurídicas em que predomina o interesse do Estado, ao ponto que o Direito Privado disciplinaria as relações jurídicas em que predomina o interesse dos particulares. O critério do interesse é que dividiria, assim, o Direito em dois ramos (GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo, 7ª edição, SP: Saraiva, 2002. P.1)
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A norma de Direito Público, pois, tende sempre a regular um interesse, direto ou indireto, do próprio Estado, em que tem vigência, seja para impor um princípio de caráter político e soberano, seja para administrar os negócios públicos, seja para defender a sociedade, que se indica o próprio alicerce do poder público” DE PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico, RJ: Forense, 2001, verbete Direito Público)
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18
José CRETELLA JR informa que o direito constitui-se em uma unidade desdobrável em dois campos que se comunicam entre si, apesar de informados por princípios distintos (os princípios de direito público e os princípios de direito privado), cuja divisão é para fins didáticos
Mediatamente, o direito público pode produzir efeitos sobre os interesses do particular e, da mesma forma, o direito privado pode agir sobre o próprio Estado (CRETELLA JR, José. Direito Administrativo Brasileiro, 2ª edição, RJ: Forense, 2000. Pp 3-4)
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19
O Direito Privado, por sua vez, cuida com predominância dos interesses individuais, de modo a assegurar a coexistência social e a fruição de seus bens (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 24ª edição, SP: Malheiros, 1999, pp. 31-32)
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Predominância do Direito Público
As relações de direito privado aconteceriam no sentido horizontal.Já no direito público temos a verticalidade que impõe ao Poder Público uma posição de superioridade frente aos particulares em função da manutenção do interesse público (CRETELLA JR., Manual....Pp. 3-4.)
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21
Conceitos de Direito Administrativo
“... em seu sentido mais amplo, compreende toda a área das atividades públicas que se enquadra na organização e no funcionamento dos órgãos de execução dos serviços estatais”. (BRANDÃO CAVALCANTI, Themístocles. Tratado de Direito Administrativo, vol I, 4ª edição, Rio de Janeiro/São Paulo: Freitas Bastos, 1949/50)
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22
“... o conjunto de normas e princípios que regem a atividade do Estado, a relação deste com os particulares, assim como o atuar recíproco dos cidadãos, e de que o direito administrativo é um dos ramos do direito público interno...” (BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Administrativo, 5ª edição, São Paulo: Saraiva, 2001) 
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23
Segundo o critério da Administração Pública, diferentes autores dizem, cada um à sua maneira, que o Direito Administrativo é o conjunto de princípios que regem a Administração Pública. São eles: ZANOBINI, CINO VITA, LAUBADÈRE, GABINO FRAGA, OTTO MAYER, Rui CIRNE LIMA, Fernando Andrade de OLIVEIRA, Hely Lopes MEIRELLES, dentre outros. (Fransco Mafra - http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=258 – 04/08/13)
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ZANOBINI: Conceituava o direito administrativo como: “a parte do direito que tem por fim a organização, os meios, a forma da atividade da administração pública e as conseqüentes relações jurídicas entre ela e os outros indivíduos”
Já OTTO MAYER resumia: “o direito administrativo é o direito público próprio à administração”. CINO VITTA também entendia em poucas palavras que o direito administrativo era o:“o ordenamento jurídico da administração pública”.
 (Francisco Mafra)
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Diogo de Figueiredo Moreira Neto
Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que estuda os princípios, preceitos e institutos que regem as atividades jurídicas do Estado e de seus delegados, as relações de subordinação e de coordenação delas derivadas e os instrumentos garantidores da limitação e do controle de sua legalidade, legitimidade e moralidade, ao atuar concreta, direta e imediatamente, na prossecução dos interesses públicos, excluídas as atividades de criação da norma legal e de sua aplicação judiciária contenciosa” (Curso de Direito Administrativo, 12ª ed., ver., ampl. Atual., RJ: Forense, 2002. P. 47)
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Direito Administrativo – Conceito Hely Lopes Meirelles
“...conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”. (MEIRELLES, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro, 24ª edição atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio Balestero Aleixo e José Emmanuel Burle Filho, SP: Malheiros, 1999, Pp. 34-35)
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Direito Público Interno e Direito Público Externo
Hely Lopes MEIRELLES aponta a divisão do Direito em dois grandes ramos, o Público e o Privado. O Direito Público, ainda, pode ser dividido em Interno e Externo.
O Direito Público Interno tem como objeto regular os interesses estatais e sociais. Os interesses individuais só são aqui tratados reflexamente.
O Direito Público Externo tem como objetivo reger as relações entre os Estados soberanos e as atividades individuais internacionalmente. (
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ORIGENS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
FARIA indica o nascimento do direito administrativo na França, por volta de 1819. A Revolução Francesa de 1789 foi preponderante para o mesmo devido à sua luta contra o absolutismo. As funções estatais até então acumuladas nas mãos do monarca foram divididas pelos revolucionários que puseram em prática a teoria da tripartição dos Poderes, idealizada por Montesquieu (FARIA, Edimur Ferreira de. Curso de Direito Administrativo Positivo, 3ª edição. Belo Horizonte: Del Rey, 2000) 
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Relações do Direito Administrativo com outros ramos do Direito e das Ciências Sociais
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DA e Direito Constitucional
Possuem muito em comum. 
Direito Constitucional trata da estrutura estatal e da instituição política do governo. O Direito Administrativo tem como objetivo regular a organização interna dos órgãos da Administração Pública, seu pessoal, serviços e funcionamento que satisfaça as finalidades constitucionalmente determinadas (Francisco Mafra)
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Enquanto O Direito Constitucional dá os lineamentos gerais do Estado, institui os seus principais órgãos e define os direitos e as garantias fundamentais dos indivíduos, o Direito Administrativo disciplina os serviços públicos e as relações entre a Administração e os cidadãos de acordo com os princípios constitucionais MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 24ª edição, atualizada, SP: Malheiros, 1999. p.35)
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32
DA e Direito Tributário e Financeiro
Direito Tributário nasce da necessidade de se fornecer recursos para o funcionamento da máquina administrativa e de se criar mecanismos que protejam os cidadãos da ânsia arrecadadora do Poder Público.
O direito tributário estabelece limites à atividade tributária estatal e protege o cidadão contra qualquer modelo desregrado e confiscatório que porventura venha a ser criado
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Direito Financeiro, por sua vez, surge no mundo do direito para disciplinar os gastos do que é arrecadado pela Administração com os tributos. Ele cuida da disciplina das receitas e das despesas do Estado, que compõem a função administrativa. (BASTOS (2001:60-61)
Ambas as atividades de realização de receitas e efetivação de despesas são eminentemente ADMINISTRATIVAS, já ensinava MEIRELLES
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DA e DIREITO PENAL
O Direito Administrativo é distinto do Direito Penal. A lei penal, como nos casos de crimes contra a Administração Pública, subordina a definição do delito à conceituação de atos e fatos administrativos. Também a Administração Pública possui prerrogativas de Direito Penal, como nos casos de caracterização de infrações que dependem das normas penais em branco.
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35
DA e DIREITO PROCESSUAL
A relação do Direito Administrativo com o Direito Processual é bastante próxima. Nos aspectos dos processos civil e penal a relação se dá na própria regulamentação das respectivas jurisdições. Nos processos administrativos são utilizados princípios característicos de processo comum (CIVIL) (Francisco Mafra)
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O sistema das normas que regulam o funcionamento dos tribunais perante o direito administrativo tem autonomia bastante explícita pelos caracteres da função judicial. As semelhanças seriam respeito nas normas organizadoras dos serviços (secretarias) judiciais e estatuto de seu pessoal (CAETANO, Marcelo. Manual de Direito Administrativo, 3ª edição, Coimbra: Coimbra Ed., 1951, p. 29-20)
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37
DA E DIREITO ELEITORAL
Direito Eleitoral.
As relações do Direito Administrativo com o Direito Eleitoral se dão em virtude da proximidade do primeiro com diferentes pontos da organização da votação e apuração dos pleitos, no próprio funcionamento dos partidos políticos, na disciplina da propaganda partidária, dentre outros. MEIRELLES admite que toda a parte formal dos atos eleitorais é regida pelo Direito Administrativo (1999:37)
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DA e DIREITO DO TRABALHO
O Direito do Trabalho muito se aproxima do Direito Administrativo em razão do fato das relações dos empregadores com os empregados passaram do setor privado para o domínio público em virtude de sua regulamentação e fiscalização pelo Estado. Hoje em dia, especialmente, há lei que permite a contratação pelo Poder Público de empregados públicos sem deixar de existirem os servidores ocupantes de cargos públicos. (Francisco Mafra)
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DA e DIREITO MUNICIPAL
Com o Direito Municipal o Direito Administrativo se relacionam por operarem em um mesmo setor da organização governamental. A afirmação crescente do primeiro se deu em razão do desenvolvimento das funções locais de cada município. O que há na verdade entre os dois ramos do direito é uma verdadeira simbiose (Meirelles – 1999, p. 37)
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40
DA e DIREITO CIVIL
As relações entre o Direitos Civil e o Direito Administrativo são muito próximas, principalmente no que se refere aos contratos e obrigações do Poder Público com os particulares. Isto sem se falar também nos bens públicos, nas pessoas públicas e na responsabilidade civil do Estado, todos tratados pelo Código Civil. (CRETELLA JR. Manual ..., p.6.)
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41
DA e DIREITO INTERNACIONAL
BRANDÃO CAVALCANTI lembra que nos tratados e convenções sobre polícia preventiva, repressiva e sanitária, nas atribuições administrativas dos cônsules e agentes diplomático, na naturalização, expulsão de estrangeiros e demais relações administrativas com nações estrangeiras, os princípios de direito internacional devem ser respeitados OTTO MAYER, Droit Adm.allemand., IV, p.380. apud BRANDÃO CAVALCANTI, (1949/50:32)
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42
EVOLUÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
“...as normas específicas para as atividades da Administração começam a emergir depois da Revolução Francesa em alguns Estados da Europa continental e com mais impulso na França, que instituiu conjunto amplo e complexo de órgãos administrativos, disciplinou a posição dos mesmos, a situação dos funcionários, os meios de ação administrativa; disciplinou a atuação do Conselho de Estado e dos juízos administrativos inferiores. Circunstâncias, portanto, bem propícias à formação do direito administrativo.” (Medauar,Odete. “O Direito Administrativo em Evolução” São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1992. p. 24)
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43
Normas administrativas esparsas: onde existe Estado há função administrativa. Característica:
jus civile
Idade Média: Monarquia (Rei - servos ou vassalos; a vontade do monarca era a lei)
Estado de Polícia (direito ilimitado de administrar)
Tribunais e Conselhos de Estado - falta de independência (Tânia Mara - http://www.webestudante.com.br/we/index.php?view=article&catid=63%3Adir-administrativo&id=20%3Adireito-administrativo-evolucao-historica&format=pdf&option=com_content&Itemid=91) 
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44
Estado Moderno: Estado de Direito (princípios da legalidade e da separação de poderes)
Como ramo autônomo: fins do século XVIII e início século XIX (princípios informadores
próprios)
Estado do Bem-estar:
Direito Público: Disciplina o Estado-poder
Bem-estar coletivo
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45
Doutrina sobre a evolução do Direito Administrativo
Sob o aspecto doutrinário, o direito administrativo, na primeira fase, sofreu influência da doutrina francesa e paralelamente se inspirou nos esquemas do direito privado. 
Na segunda fase, já abandonando gradativamente o apego aos métodos de direito privado e à escola exegética, foi assumindo caráter científico, com sistematização própria, embora com influência alienígena, especialmente do direito alemão. Nessa fase, o direito italiano conseguiu uma harmonia entre as duas tendências opostas verificadas no direito francês e no direito alemão; o primeiro apegou-se excessivamente ao caso concreto tal como estudado pela jurisprudência; e o segundo pecou pela excessiva abstração e distanciamento da realidade. 
Prof. Ivan Carneiro
46
Evolução do Direito Adm no Brasil
Período imperial: foi criada a cadeira de Direito Administrativo nos cursos jurídicos, instalada, em 1856, na Faculdade de Direito de São Paulo
Período Republicano: suprime-se o Poder Moderador e a jurisdição administrativa antes atribuída ao Conselho de Estado. Deste modo, o Direito Administrativo começa a se afastar dos moldes do direito privado
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47
instituiu-se, inclusive, um Tribunal de Direito Administrativo na esfera federal. Assim, o Estado deixa a sua posição de guardião da ordem pública e passa a atuar no campo da saúde, higiene, educação, economia, assistência e previdência social
Prof. Ivan Carneiro
48
Crescimento da Máquina Administrativa para atender às demandas
criação de novas pessoas jurídicas públicas, quer as de capacidade específica para execução de serviços públicos (autarquias), quer as de capacidade genérica (territórios); paralelamente, aumenta o quadro de funcionários públicos necessários para o atendimento das novas tarefas assumidas pelo Estado
Prof. Ivan Carneiro
49
De início, a atividade da Administração Pública abrangia apenas a segurança interna e defesa contra o inimigo externo, além de alguns serviços públicos essenciais. 
Hoje, compreende toda a matéria atinente à intervenção administrativa no domínio econômico e social
Prof. Ivan Carneiro
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