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Os Primórdios da Administração
O homem compreendeu, desde cedo, que é um animal social, ou seja, sua preservação
Individual e felicidade estavam condicionadas ao convívio com o outro,
. A história está recheada de fatos que comprovam a existência
grupos organizados de pessoas em torno de um objetivo: proteger-se contra
ataques inimigos, contra as intempéries do tempo, lazer, convívio social, conseguir
Alimento (caça, pesca, etc.). Podemos afirmar, por isso, que os princípios
da convivência social organizada são atávicos ao ser humano.
Além da convivência social, o trabalho em grupos organizados parece ser
algo inerente à natureza humana, e a história nos mostra inúmeros exemplos
de competência dos nossos antepassados na organização do trabalho e na realização
de grandes obras, exemplos que indicam ter havido planos formais,
organizações de trabalho, liderança e sistemas de avaliação, prática eficiente
de funções administrativas que se transformaram em ricos legados à humanidade,
alguns dos quais, até hoje defendidos e utilizados pelos grandes teóricos
da administração
Antecedentes históricos da Administração
Cronologia dos principais eventos dos primórdios da Administração
Principais influências ao Pensamento Administrativo
Principais contribuições à formação do conhecimento administrativo, desde a época das
primeiras organizações até a Revolução Industrial
Demonstrar que muitas dessas contribuições continuam funcionando nas organizações da
atualidade.
Conhecer as características da Abordagem Clássica e suas contribuições para a Administração
Apresentar e discutir sobre os principais teóricos da escola clássica da administração.
 Origem Histórica da Administração
Historicamente, a Administração é recente. Ela é um produto típico do século
XX. Na verdade, a Administração tem pouco mais de cem anos e constitui o resultado
histórico e integrado da contribuição cumulativa de vários precursores, filósofos,
físicos, economistas, estadistas e empresários que, no decorrer dos tempos,
foram, cada qual em seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando
suas obras e teorias. Por isso, a moderna Administração utiliza conceitos e princípios
empregados nas Ciências Matemáticas (inclusive a Estatística), nas Ciências
Humanas (como Psicologia, Sociologia, Biologia, Educação etc.)
A Administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos humanos. Nas
sociedades primitivas, as expedições para a caça de grandes animais eram empreendimentos
coletivos precedidos de decisões de planejamento, divisão do trabalho e logística. Era
preciso antecipar a rota das migrações da caça, definir o local onde os caçadores acampariam,
preparar víveres e armas. Essas expedições, embriões de empresas, tinham líderes, que,
eram os protótipos dos gerentes de hoje.
ato de “administrar”, por si só, está intimamente relacionado à cooperação
humana, desde sua existência.
 A história da Administração iniciou-se num tempo muito remoto, mais precisamente
no ano 5000 a.C., na Suméria, quando os antigos sumerianos procuravam
melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando
assim a arte de administrar.
CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS EVENTOS DOS primórdios da administração 
4.000 a.C. Egípcios Necessidade de Planejar, Organizar e Controlar
2.600 a.C. Egípcios Descentralização da organização
2.000 a.C. Egípcios
Necessidade de ordens escritas. Uso de consultorias.
1.800 a.C. Hamurabi (Babilônia) Uso de controle escrito e documental.
1.491 a.C. Hebreus Conceito de Organização. Princípio escolar.
600 a.C. Nabucodonosor (Babilônia) Controle de produção. Incentivos salariais.
500 a.C. Mencius (China) Necessidade de Sistemas e padrões
400 a.C.Sócrates (Grécia)
Platão (Grécia)
Universidade da administração
Enunciado do princípio da especialização.
175 a.C. Cato (Roma) Uso de descrição de funções
284 Dioclécio (Roma) Delegação da autoridade
1436 Arsenal de Veneza Contabilidade de custos, inventários, padronização
1525 Niccoló Machiavelli (Itália) Princípio do consenso, lideranças, táticas políticas
1767 Sir James Stuart
Teoria da fonte de autoridade, automação, especialização
1776 Adam Smith
Princípio de especialização dos operários, conceito
de controle
1799 Eli Whitney
Método científico, controle de qualidade, amplitude
de comando
1800 Mathew Boulton
Padronização da produção, especializações, métodos
de trabalho
1810 Robert Owen
Práticas de RH, Treinamento para operários, casas
para operários
1832 Charles babbage
Abordagem científica, divisão do trabalho, estudo
do tempo
1856 Daniel C. McCallum Organograma, administração em ferrovias
1886 Henry Matcalfe Arte e Ciência da administração
1900 Frederick W. Taylor Princípios da administração científica
Fonte: Chiavenato (2006)
 Egito Ptolomeu
Depois, no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema econômico planejado
que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática
e organizada.
 Hebreus 
Os hebreus, através da Bíblia, demonstraram princípios básicos de administração.
O êxodo de Moisés, por exemplo, é uma grande demonstração de competência
gerencial, pois foi utilizado como política de descentralização de decisões
com as primeiras ideias de núcleos organizacionais. Os 10 Mandamentos,
por sua vez, trazem regras de conduta e comportamento que preservam a possibilitam
a vida e a solidariedade do grupo. A época é século XIV antes de Cristo. Liderados por Moisés, 
cerca de 600.000 hebreus
saíram do Egito e estão indo em direção à Terra Prometida já faz algum tempo. Ontem, houve
uma batalha contra os amalequitas. Moisés está muito cansado, porque teve que ficar o tempo
todo em cima de uma colina, segurando o cajado no alto, para que os hebreus vencessem
a batalha. Ainda bem que Aarão e Hur estavam lá para ajudá-lo, segurando seus braços.
 Babilônios
Os babilônios deixaram à humanidade poderoso legado com o Código
Hamurábi (governador da Babilônia - 2000 a 1700 a.C.) Tratava-se de um texto
de leis orientadoras do povo no princípio do trabalho; criaram o princípio
 Romanos
Dos romanos, herdamos os princípios do sistema semi-industrial de produção,
o sistema de manufatura armamentista, a produção de cerâmica para o
mercado mundial, a indústria têxtil para exportação, a criação do sistema rodoviário
para distribuição de bens. Destacaram-se como grandes administradores,
tendo relevante papel nas áreas de direito, administração e estratégias de guerra.
 
 Igreja Católica
 O Império Romano e a Igreja Católica são exemplos de administração e competência
desse povo. O Estado romano regulava todos os aspectos da vida econômica:
determinava as tarefas comerciais, armazenagem, regulava corporações e
usava estes rendimentos para a guerra. Era um Estado autoritário e partia de dois 
conceitos fundamentais: disciplina e funcionalidade; por isso, a grande contribuição
romana está afeta às leis, à ação governamental, manifesta no conceito
de ordem. O código do direito romano ainda é modelo para todas as civilizações
 
 Gregos
Os gregos, cuja grande contribuição à humanidade se deu nas artes, na literatura,
na dramaturgia, na língua e na filosofia, copiaram modelos de administração,
direito e disciplina dos romanos. Isso porque sua filosofia de vida
era ser contra a atividade econômica, considerada indigna para o ideal grego
de homem. Assim comoo trabalho manual (suar, cansar-se era impróprio de
um nobre grego!), o comércio era inconcebível para a aristocracia e os filósofos
gregos.
Democracia: administração participativa e direta.
 
 China
A China foi sempre uma nação de homens sábios e proporcionou ao mundo
grandes lições de administração. A Constituição CHOW WU KING (fundador
da dinastia CHOW), escrita entre 1122 e 1116 a.C. pelo seu fundador, foi um
exemplo de competência administrativa. Continha a relação de todo o quadro de 
pessoal do mais alto escalão até o mais baixo serviçal que trabalhava para o
Império, com nome, função e descrição detalhada de tarefas, deveres e responsabilidades
de cada um. Chow escreveu: A arte da guerra de Sun Tzu, obra que
tem inspirado a administração ao longo dos séculos. Mencius, 129 a.C. deixou
sua contribuição através da elaboração de modelos de administração (processos)
e seleção científica de trabalhadores (habilidade, traços de personalidade,
conhecimento, experiência).
 Influência dos filósofos
Desde os tempos da Antiguidade, a administração recebeu influência da
filosofia. Antes de Cristo, o filósofo grego Sócrates (470 a.C. 399 a.C.), em sua
discussão com Nicomaquis, expõe o seu ponto de vista sobre a administração:
“Sobre qualquer coisa que um homem possa presidir, ele será, se souber do
que precisa e se for capaz de provê-lo, um bom presidente, quer tenha a direção
de um coro, uma família, uma cidade ou um exército. Não é também uma
tarefa punir os maus e honrar os bons? Portanto, Nicomaquis, não desprezeis
homens hábeis em administrar seus haveres...”
 Aristóteles, também filósofo grego, discípulo de Platão, do qual bastante
divergiu, deu enorme impulso à Filosofia, principalmente à Cosmologia,
Metafísica, Ciências Naturais, abrindo as perspectivas do conhecimento humano
na sua época. Foi o criador da Lógica.
Aristóteles, também filósofo grego, discípulo de Platão, do qual bastante
divergiu, deu enorme impulso à Filosofia, principalmente à Cosmologia,
Metafísica, Ciências Naturais, abrindo as perspectivas do conhecimento humano
na sua época. Foi o criador da Lógica. acidental ou acessório. 
Antecipou-se ao princípio conhecido em Administração
como “princípio da prevalência do principal sobre o acessório”.
René Descartes (1596-1650), um filósofo, matemático e físico francês, considerado
o fundador da filosofia moderna, criou as coordenadas cartesianas e
deu impulso à Matemática e à Geometria da época. 
Influência da Igreja Católica
Através dos séculos, as normas administrativas e os princípios de organização
pública foram-se transferindo das instituições dos Estados para as instituições
da nascente Igreja Católica e para as organizações militares.
A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal
mais eficiente da civilização ocidental.
A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal
mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando 
provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais
e administrativas, espalhando-se por todo o mundo e exercendo
influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis.
De qualquer forma, a estrutura da organização eclesiástica serviu de modelo
para muitas organizações que, ávidas de experiências bem-sucedidas, passaram
a incorporar uma infinidade de princípios e normas administrativas utilizadas
na Igreja Católica.
 Influência do Exército
As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros
medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos
modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas
administrativas comuns a todas as empresas da atualidade.
As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros
medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos
modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas
administrativas comuns a todas as empresas da atualidade.
No início do século XIX, Karl von Clausewitz (1780-1831), general
prussiano, escreveu um Tratado sobre a Guerra e os Princípios de Guerra,
sugerindo como administrar os exércitos em períodos de guerra. Foi o grande
inspirador de muitos teóricos da Administração, que posteriormente se basearam
na organização e estratégia militares para adaptá-las à organização e estratégia
industriais. Clausewitz considerava a disciplina como um requisito básico
para uma boa organização.
O administrador deve aceitar a incerteza e planejar de maneira a poder
minimizar essa incerteza.
 Influência dos Economistas Liberais
A partir do século XVII desenvolveu-se uma variedade de teorias econômicas
centradas na explicação dos fenômenos empresariais (microeconômicos)
e baseados em dados empíricos. Ao término do século XVIII, os economistas
clássicos liberais conseguem aceitação de suas teorias.
O princípio da especialização e o princípio da divisão do trabalho aparecem
 em referências em
seu livro Da Riqueza das Nações. Adam Smith reforçou bastante a importância
do planejamento e da organização dentro das funções da Administração.
A acumulação crescente de capitais gerou profundos
desequilíbrios pela dificuldade de assegurar imobilizações com renda
compatível para o funcionamento do sistema.
 
 Influências dos Pioneiros e Empreendedores
O Século XIX assistiu uma grande introdução de inovações e mudanças do
cenário empresarial. A visão e a liderança dos Pioneiros e Empreendedores tais
como Rockfeller, Swift, Duke, Westinghouse, Daimler e Benz e outros representaram
um exemplo de inovação e de desenvolvimento de novos negócios para
tantos outros empreendedores da época.
O mundo estava mudando, e as empresas também. As condições para o aparecimento
da teoria administrativa estavam se consolidando.
Todos esses fatores iriam completar as condições
propícias para a busca de bases científicas para a melhoria da prática empresarial
e o surgimento da teoria administrativa.
 Adam Smith
(1723-1790), é o fundador da economia clássica, cuja ideia central
é a competição. Embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os
mercados em que vigora a competição funcionam espontaneamente, de modo
a garantir (Smith chamava de a mão de obra invisível que governa o mercado)
a alocação mais eficiente dos recursos de produção, sem que haja excessos de
lucros. Por essa razão, o papel econômico do governo é a intervenção na economia
quando o mercado não existe, ou quando não ocorre competição livre.
Adam Smith reforçou bastante a importância
do planejamento e da organização dentro das funções da Administração.
 
 James Mill
 (1773-1836), outro economista liberal, sugeria em seu livro
Elementos de Economia Política, publicado em 1826, uma série de medidas
relacionadas com os estudos de tempos e movimentos como meio de obter incremento
da produção nas industrias da época.
 David Ricardo
(1772-1823), um economista inglês, que publicou seu livro
Princípios de Economia Política e Tributação, no qual aborda trabalho, capital,
salário, renda, produção, preços e mercados.
 O liberalismo econômico corresponde ao período de desenvolvimento da
economia capitalista baseada no individualismo e no jogo das leis econômicas
naturais e na livre concorrência. A acumulação crescente de capitais gerou profundos
desequilíbrios pela dificuldade de assegurar imobilizações com renda
compatível para o funcionamento do sistema.
Influências dos Pioneiros e Empreendedores
O Século XIX assistiu uma grande introdução de inovaçõese mudanças do
cenário empresarial. A visão e a liderança dos Pioneiros e Empreendedores tais
como Rockfeller, Swift, Duke, Westinghouse, Daimler e Benz e outros representaram
um exemplo de inovação e de desenvolvimento de novos negócios para
tantos outros empreendedores da época. As condições para o aparecimento
da teoria administrativa estavam se consolidando.
Todos esses fatores iriam completar as condições
propícias para a busca de bases científicas para a melhoria da prática empresarial
e o surgimento da teoria administrativa.
 Influência da Revolução Industrial
Teve seu início na Inglaterra, quando, em 1776, James Watt criou um mecanismo
que permitiria a máquinas, trens e navios potencializarem seus recursos,
por meio do vapor produzido, o qual movimentava as engrenagens e,
então, poderia ser aplicada nas mais diversas finalidades.
 Em consequência desta revolução, os problemas administrativos
também cresceram na mesma proporção em que as indústrias se agigantavam.
1780 a 1860
→ A matéria-prima básica da indústria era o ferro, e a fonte de energia, o carvão.
1860 a 1914
→ A matéria-prima básica era o aço, e a fonte de energia passou a ser a eletricidade
e os derivados do petróleo.

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