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DIREITO ADMINISTRATIVO INTENSIVO (LFG 2014) + RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

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Resumo Intensivo LFG 2014
Professora: Flávia Cristina
Leis que cai com frequência na prova:
CF – artigos 37 a 41 
Lei 9784/99 processo administrativo federal arts. 13, 53,54, 55
Lei 8666/93 licitações e contratos arts. 3, 17, 24, 25, 58
Lei 8112/90 estatuto jurídico dos servidores públicos civis da União art. 8 e seguintes. Tratam do tema forma de provimento de cargo publico. Art. 125 e 126 falam sobre a responsabilidade dos servidores de como podem ser processados.
8987/95 concessões e permissões de serviços públicos arts. 2 e 6, art. 35 e seguintes, falam das formas de extinção do contrato de permissão caducidade encampação 
Introdução 
O direito administrativo foi criado para regular, controlar e para orientar o poder executivo? 
R: Não e possível falar isso, por que essa função administrativa pode ser usada para qualquer um dos poderes. 
Conceito
E um conjunto harmônico de princípios jurídicos, que regem os órgãos os agentes e as atividades administrativas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelos estado.
Funções típicas e atípicas 
O Brasil está estruturado sobre três poderes, exercendo funções e atividades, sendo eles:
Legislativo: legislativa, função típica própria principal do legislativo é legislativa. Ela nasceu para legislar, sendo que às vezes ele exerce uma função atípica secundaria ou impropria. Ex: o legislativo fazendo julgamento o Caso do Collor. 
Executivo: administrativa, função para administrar, por isso que nossos ministros são administrativos cuidam de uma coisa pública. Ele tem como função principal administrativa, mas também exerce outro tipo de função. Ex: medida provisória e como ele legislasse exercendo uma função que não é a praia dele.
Judiciário: jurisdicional, sua função é jurisdicional, mas ele também exerce uma função atípica. Ex: ele celebra contratos administrativos fazendo licitação celebrando contratos administrativos, para o próprio funcionamento do judiciário.
PRINCÍPIOS 
Art.37 que estão implícitos LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência)
	Constituição Federal do Brasil 1988
	Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da união, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Princípio da supremacia do interesse publico sobre o particular
Este é outro princípio basilar da Administração Pública, onde se sobrepõe o interesse da coletividade sobre o interesse do particular, o que não significa que os direitos deste não serão respeitados.
Sempre que houver confronto entre os interesses, há de prevalecer o coletivo. É o que ocorre no caso de desapropriação por utilidade pública, por exemplo. Determinado imóvel deve ser disponibilizado para a construção de uma creche. O interesse do proprietário se conflita com o da coletividade que necessita dessa creche. Seguindo esse princípio e a lei, haverá sim a desapropriação, com a consequente indenização do particular (art. 5º, XXIV, CF/88).
Outro caso exemplar é da requisição administrativa, prevista no art. 5º, XXV da CF/88. Esse princípio deve ser seguido, tanto no momento da elaboração da lei, quanto no momento da execução da mesma, num caso concreto, sempre vinculando a autoridade administrativa. Havendo atuação que não atenda ao interesse público, haverá o vício de desvio de poder ou desvio de finalidade, que torna o ato nulo.
Por fim, ainda ressalto que o interesse público é indisponível. Assim, os poderes atribuídos à Administração Pública têm a característica de poder-dever, que não podem deixar de ser exercidos, sob pena de ser caracterizada a omissão.
Em um eventual conflito de interesse, de um lado interesse público e do outro particular vai prevalecer o público. 
INTERESSE PÚBLICO
A noção de interesse público pode ser divida como interesse público primário e interesse público secundário.
O interesse público é primário ou secundário? 
R: primário.
O interesse público primário é o verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, pois este alcança o interesse da coletividade e possui supremacia sobre o particular, já no que diz respeito ao interesse público secundário este visa o interesse patrimonial do Estado. Este interesse secundário, explica, por exemplo, a demora do Estado no pagamento dos precatórios uma vez que ele (Estado) está defendendo seu próprio interesse (art. 100, CF).
Princípio da indisponibilidade de interesse público
O interesse público e indisponível e irrenunciável, às vezes a situação não envolve um prejuízo financeiro para administração, mas mesmo assim o administrador não pode indispor do interesse público.
 Ex: meu funcionário fez algo errado, mas não trouxe prejuízo financeiro. Eu como superior hierárquico devo punir, porque não esta a minha disposição o interesse público, porque o interesse público quer que eu puna este funcionário.
Porque o interesse publico não esta a disposição do administrador público? Porque não e dele, logo ele não pode dispor de algo que não e dele e da coletividade.
Princípio da legalidade
Como o próprio nome sugere, esse princípio diz respeito à obediência à lei. Encontramos muitas variantes dele expressas na nossa Constituição. Aproveitando, vou relembrar alguns, para que fique bem clara a incidência desse princípio específico no Direito Administrativo, que é nosso foco atual.
Assim, o mais importante é o dito princípio genérico, que vale para todos. É encontrado no inc. II do art. 5º, que diz que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
Agora, o que nos interessa: no Direito Administrativo, esse princípio determina que, em qualquer atividade, a Administração Pública está estritamente vinculada à lei. Assim, se não houver previsão legal, nada pode ser feito. A diferença entre o princípio genérico e o específico do Direito Administrativo tem que ficar bem clara na hora da prova. Naquele, a pessoa pode fazer de tudo, exceto o que a lei proíbe. Neste, a Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza, estando engessada, na ausência de tal previsão. Seus atos têm que estar sempre pautados na legislação.
Repare na importância que a legislação tem na vida do Estado. É ela quem estabelece como um juiz deve conduzir um processo ou proferir uma sentença; ou então o trâmite de um projeto de lei no legislativo ou a fiscalização das contas presidenciais pelo TCU; ou ainda as regras para aquisição de materiais de consumo pelas repartições... tudo tem que estar normatizado, e cada um dos agentes públicos estará adstrito ao que a lei determina. Então, é expressão do princípio da legalidade a permissão para a prática de atos administrativos que sejam expressamente autorizados pela lei, ainda que mediante simples atribuição de competência, pois esta também advém da lei.
Princípio da impessoalidade
Ele tem duas formas de ser analisado:
Agente público: que norteia o administrador, diz que ele tem que ter uma conduta neutra Ex: não pode inaugurar um hospital dizendo na placa hospital feita pela Flavia , porque o administrador tem que ter uma conduta neutra . art. 37 paragrafo 1˚.
	Constituição Federal do Brasil 1988
	Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da união, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que pre-encham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Administrados: a impessoalidade determina que os administrados devam ser tratados da mesma forma igualdade de tratamento isonomia de forma impessoal de forma imparcialoportunidade iguais a todos. 
Se todos devem ser tratados iguais, toda discriminação em matéria de concurso publico é ilegal? 
R: não, às vezes e possível discriminar. Ex: concurso para salva vidas de uma piscina pública e não e possível aceitar deficiente físico. E preciso ter pertinência lógica entre o fator de discriminação e desempenho que espera naquele cargo.
Princípios da moralidade
Os romanos já diziam que “non omne quod licet honestum est” (nem tudo o que é legal é honesto).
Obedecendo a esse princípio, deve o administrador, além de seguir o que a lei determina, pautar sua conduta na moral comum, fazendo o que for melhor e mais útil ao interesse público. Tem que separar, além do bem do mal, legal do ilegal, justo do injusto, conveniente do inconveniente, também o honesto do desonesto. É a moral interna da instituição, que condiciona o exercício de qualquer dos poderes, mesmo o discricionário.
Ex: determinado prefeito, após ter sido derrotado no pleito municipal, às vésperas do encerramento do mandato, congela o Imposto Territorial Urbano, com a intenção de reduzir as receitas e inviabilizar a administração seguinte. Ainda que tenha agido conforme a lei, agiu com inobservância da moralidade administrativa.
Nossa Carta Magna faz menção em diversas oportunidades a esse princípio. Uma delas, prevista no art. 5º, LXXIII, trata da ação popular contra ato lesivo à moralidade administrativa. Em outra, o constituinte determinou a punição mais rigorosa da imoralidade qualificada pela improbidade (art. 37, § 4º). Há ainda o art. 14, § 9º, onde se visa proteger a probidade e moralidade no exercício de mandato, e o art. 85, V, que considera a improbidade administrativa como crime de responsabilidade.
Princípio da publicidade
A administração pública deve dar ampla divulgação das suas decisões. Ela deve divulgar o que faz porque a publicidade tem efeitos importantes.
Para que as pessoas possam dar cumprimento; 
Impugnar se sabe o que esta acontecendo; 
Dar divulgação que começa a contar os prazos;
 
OBS: Publicidade é diferente de publicação.
Existem exceções a essa publicações em que não pode se dar publicidade art. 5º CF, X, XXXII, LX.
Se violar a moral da pessoa, intimidade a vida privada; 
Buscar nos órgãos públicos informações de interesse seu pessoal, ressalvados os casos de sigilo; 
A lei poderá restringir a publicidade quando a defesa social e o interesse exigirem; 
Princípio da eficiência
Ser eficiente e fazer o melhor com os recursos disponíveis, fazer o melhor com o que tem, os recursos financeiros técnicos humanos. Ser eficiência e respeitar o binômio custo benefício, fazendo assim o melhor com que se tem. Este princípio não e só para prestação de serviços públicos, sendo para função administrativa como um todo. 
Ex: o prefeito asfalta uma rua que ninguém usa e que ninguém usar. Não foi imoral e nem foi ilegal , mas não foi eficiente, pois precisa usar bem cuidar bem dos interesses públicos.
Controle externo 
	Constituição Federal do Brasil 1988
	Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da união, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indiretas incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a união participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a município; 
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
§ 1º no caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo, as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso n acional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.
O controle externo ocorre quando outro Poder exerce controle sobre os atos administrativos praticados por outro Poder. Nas palavras de Hely Lopes Meirelles, “é o que se realiza por órgão estranho à Administração responsável pelo ato controlado”. Este mesmo autor utiliza como exemplo a apreciação das contas do Executivo e do Judiciário pelo Legislativo; a auditoria do Tribunal de Contas sobre a efetivação de determinada despesa do Executivo; a anulação de um ato do Executivo por decisão do Judiciário; a sustação de ato normativo do Executivo pelo Legislativo.
Ato vinculado 
E a margem de liberdade de atuação do agente. Ele não tem ato de liberdade de fazer o juízo de conveniência e oportunidade. Presentes os requisitos legais ele tem que ser praticado o ato , o ato ao agente público não e permitido fazer.
O ato pode ser anulado, não pode ser revogado, só pode ser anulado, e quem pode anular? A administração e o judiciário com efeitos ex tunc.
Ato discricionário 
Permite o agente fazer o juízo de conveniência e oportunidade este juízo tem que estar dentro de uma lei, não existe discricionariedade ilimitada. O agente publico não pode fazer o que esta na cabeça dele, tendo limite essa discricionariedade. Ex: prefeito deu autorização para fazer a quer mercê na rua, mas ele faz um juízo de valor falando que não quer fazer porque não gosta de pamonha, ele não pode fazer um juízo de acordo com que gosta ou não.
Diferença entre ATO VINCULADO de ATO DISCRICIONÁRIO
Ato Administrativo Vinculado: estabelece um único comportamento possível a ser tomado pelo administrativo diante de casos concretos.
O ato que deixar de atender a uma determinação legal será nulo, por desvinculação de seu tipo de padrão; a nulidadepoderá ser declarada pela administração ou pelo poder judiciário.
Ato Administrativo Discricionário: neste, o administrador também está subordinado à lei, no entanto, tem liberdade para atuar de forma que preserve o melhor interesse público, conforme opção do administrador. . Se for válido o judiciário não poderá reanalizar seu mérito, tendo em vista que o juízo de valor do juíz não pode substituir o do administrador, dada a independência dos poderes.
 
OBS: uma ato que violar proporcionalidade será anulado. 
Poderes da administração publica 
Esses poderes são prerrogativas colocadas à administração para que ela possa atua. A doutrina costuma chamar de poderes deveres porque ao mesmo tempo o administrador e a administração podem utilizar, eles deve utilizar. Ex: quando passa o farol vermelho o guarda tem poder de multar que ao mesmo tempo tem o dever de multa , por isso chamado de poderes deveres.
Poder vinculado – utilizado quando não e permitido fazer juízo de conveniência e oportunidade. Não se admite fazer poder de conveniência e oportunidade.
Poder discricionário- é permitido fazer jus o de conveniência e oportunidade.
Poder hierárquico – ele é utilizado para que ela possa se organizar, para que ela possa se estruturar e estabelecer relações de coordenação e subordinação do tipo: quem manda em quem; quem obedece quem. Desses efeitos ocorrem alguns efeitos e algumas consequências do poder hierárquico, logo o poder de dar ordens é fruto do poder hierárquico. O fato de o superior fiscalizar atuação de seus subordinados, é possível a delegação, mas e possível também quando não a subordinação. 
OBS: Avocar� é o movimento contrario de delegar. Passar para mim as delegações de alguém.
Poder disciplinar – e usado para punir/sancionar disciplinar os servidores. Alguns autores defendem que os particulares submetidos à disciplina da administração também.
Poder normativo ou regulamentar - poder expedido para ato normativo, decreto ordem de serviço resolução. Quem expede são pessoas, mas ao mesmo tempo em que são atos, tem jeito de norma.
Tem pessoas que pensam que são expressões diferentes. O poder regulamentar seria utilizado apenas para expedição de regulamentos decretos que são atos normativos mais importantes, o poder normativo seria expedição de ato normativo. 
Poder de policia – poder fala-se de policia administrativa, utilizado pela administração pública para limitar, condicionar, restringir, frenar, direitos de liberdade, de propriedade e o exercício de atividades dos particulares adequando-os ao interesse público, interesse coletivo. Limita direitos, mas não extingue direitos. É o mecanismo para frenar direitos individuais 
Atos concretos atos gerais 
Atos preventivos, fiscalizadores ou repressivos – Ex: preventivo, são autorizações para funcionamento para construir “pedir para evitar problema”. Ex²: fiscalizadores que fiscaliza expeça de padaria . 
Atributos do poder de policia:
Discricionariedade – em regra o poder de policia é discricionário.
 
Coercibilidade – os atos decorrentes do poder de policia, tem que ser impostos. Precisa de coerção ser impostos.
Auto executoriedade – os atos do poder de policia vão ser executados pela administração publica sem a necessidade da anuência da autorização do judiciário
Ex: Andando pela rua, passa um rapaz suspeito, a policia resolve abordá-lo, logo a polícia não irá precisar de autorização do judiciário para fazer a revista.
Ela precisa de lei autorizando, ou quando for urgente, Ex: vai fiscalizar carrinhos de cachorro quente e não tem lei permitindo a administração jogar fora o produto que está vencido. Ela poderá fazer porque é uma medida urgente.
Abuso de poder 
Também conhecido como abuso de autoridade.
As autoridades têm que agir sem abusos e como ela faz para atuar sem abusar sem abuso de autoridade?
 R: Ela precisa respeitar a lei, respeitar à moral, respeitar a finalidade para qual cada ato foi criado. 
Ele existe em duas espécies:
Excesso de poder – ocorre quando a autoridade competente atua mais além da competência. Ela se acha e vai além dos seus limites, se excedendo cometendo excesso de poder.
Desvio de poder ou de finalidade – a autoridade é competente, atua nos limites desta competência, não se excedendo, mas pratica o ato com finalidade diferente da prevista para aquele ato. Ex: fiz algo errado. Cheguei atrasado no serviço público, e eu trabalho e moro na no Centro de Vitória-ES, logo um superior me remove para outra cidade só porque cheguei atrasado, usando a remoção para me punir. Ela não tem essa finalidade diferente da prevista em lei, não pode ser usada para punir devendo ser usada para outra circunstancias.
Os atos administrativos têm alguns elementos:
Competência 
Motivo
Forma 
Finalidade
Objeto 
Quando a autoridade comete excesso de poder o elemento competência está viciado, quando ela comete abuso de poder na modalidade excesso de poder.
AULA 02
Professor: Mazza
Organização administrativa 
É o estudo da estrutura da Administração Pública, e quer dizer o conjunto de órgãos e entidades no exercício da função administrativa. (independentemente do poder ao qual pertençam).
O conceito de Administração Pública não tem nada a ver com tripartição dos poderes. Administração Pública é diferente de poder executivo.
Ex: Comissão de licitações do Senado, o senado e um órgão do legislativo, só que a licitação é do Poder Administrativo. 
Quando um órgão do senado faz uma licitação, ele esta fazendo uma função não típica do legislativo, por isso ele integra a administração publica. 
Ex: Comissão disciplinar do TJ, o servidor publico do TJ é acusado de praticar falta funcional. Vai ser aberta uma comissão processante, exercendo uma função administrativa, logo irá integrar a ‘ do Estado, Secretaria Cultura, Secretaria Educação , Delegacias . 
Entidade – II- a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica . unidade de atuação ( dotada de personalidade jurídica autônoma )ex: Autarquias , Fundações Públicas , Empresas Publicas , Sociedade de Economia Mista. 
OBS: Órgãos nunca têm personalidade jurídica, mas alguns podem ter capacidade processual (é uma possibilidade de ir para o judiciário tanto propor ação quanto responder ações) judiciais para atuar em juízo . Ex: Ministério Público, Defensoria Pública.
OBS: se um prejuízo for causado por agente público pertencente a Órgão, no exercício da função, a ação indenizatória nunca será contra o Órgão, mas contra a pessoa jurídica a que o órgão pertence. Ex: se o Ministro da Justiça causa um dano a ação É contra a União, porque ela e a pessoa jurídica a quem o Ministério da Justiça pertence.
 
Para que administração consiga cumprir suas competências existem duas técnicas:
Desconcentração – competência atribuída a órgão: 
Criação de um órgão. 
Estes órgãos recebem sem personalidade jurídica. 
Principio da subordinação hierárquica - são estruturados de uma forma vertical de forma que os órgãos superiores têm um poder de chefia contra os outros órgãos tendo hierarquia sobre os inferiores. 
Os conjuntos desses órgãos formam a chamada Administração Pública direta ou centralizada. É o conjunto de órgãos de desconcentrações.
Descentralização- atribuir competências a entidades:
Criar uma Autarquia e uma descentralização. 
Existe atribuição de personalidade jurídica autônoma 
As entidades são vinculadas, mas não subordinadas a ministérios 
Administração Pública indireta ou descentralizada 
Administração Pública Indireta 
É formada por entidades de dois tipos:
Pessoas Jurídicas de direito público
Criadas por lei especifica ( criadas sem necessidade de registro em cartório )
Autarquias e fundações públicas
Agencias Executivas 
Agencias Reguladoras
Associações Públicas 
Pessoas jurídicas de direto privado 
Autorizadas por lei especifica ( dependem de registro em cartório)
Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista 
Subsidiárias 
Fundações Governamentais de Direito Privado 
Consórcios Públicos de Direito Privado 
Quais diferenças entre empresas publicam e sociedade de Economia mista?
Empresa Pública
Todo o votante e estatal 
Forma organizacional e livre (quer dizer que Empresa Pública pode ser SA).
Ex: correios, Caixa Econômica Federal 
Sociedade de Economia Mista 
A maioria do capital votante e estatal, quer dizer que o Estado não tem todo direito a voto, porque ela sempre terá capital privado com público sendo esse capital minoritário. 
São sempre SA. Ex: Banco do Brasil, Petrobrás 
Agencias Reguladoras 
Ex: Anatel , Anael , ANP, ANAC
Poder normativo ao contrário das autarquias comuns elas tem poder normativo, que é a competência para criar regras de disciplina do respectivo setor. Uma autarquia comum não faz isso a agencia reguladora, a cria regra esta abaixo da lei, mas cria regras que regula o mercado especifico. ex: Anvisa. Proíbe venda de matérias de animal.
Se Agencia Federal e necessário nomeação do Presidente da República com aprovação do Senado .
Agencia Municipal e nomeação do Prefeito com a Câmara 
Natureza : elas são Autarquias com regime especial , regime especial e um conjunto formado por 2 características :
Dirigentes estáveis 
Tem mandatos fixos
Após encerramento do mandato o ex dirigente fica proibido de trabalhar no mercado regulado durante 4 meses . Característica da quarentena:
Remunerada 
Setorial 
Temporária 
Evitar a captura, e uma pratica de contratar ex agentes públicos para atuar contra interesses do Estado. 
Atos administrativos 
Atos jurídicos no exercício da função administrativa 
Ex: multas de transito, certidão, portarias concessões, licenças.
Fatos Administrativos 
“Ato” administrativo e diferente de “fato” 
Ato 
Voluntário 
Ex: multa de transito 
Fato 
Involuntário 
Ex: morte de servidor,
Ex: prescrição quase sempre tem prazo de 5 anos.
 
Questão: existe ação imprescritível no direito Administrativo? Sim são elas:
Ressarcimento do erário ex: ação regressiva contra o agente 
Atributos do ato 
São características especiais do ato administrativo sendo eles :
Presunção de legitimidade ou legalidade ou veracidade: quer dizer que, a te prova em contrario o ato e considerado valido para o direito, essa presunção (relativa ela admite prova em contrario) “juris tantum”. 
Inverte o ônus da prova porque não e o Agente Público que quando pratica o ato precisa provar que o ato e valido, porque só de ele praticar já se diz que o ato dele e valido verdadeiro, e o particular que tem que mostrar o defeito. 
Essa presunção tem um nome popular, chama-se fé pública.
Imperatividade: É atributo da maioria dos atos, quer dizer que o ato administrativo tem o poder de criar unilateralmente obrigações para terceiros. 
Ex: dirigindo carro na rua tem placa falando que pode dirigir 60 KM concorde ou não você tem que andar naquela velocidade . 
Decorre do poder extroverso que e a capacidade da administração criar obrigações para terceiros. 
Exigibilidade: atributo da maioria dos atos, e a possibilidade da administração sem recorrer ao judiciário aplicar sansões administrativos. 
Ex: fazer um lago no seu sitio, corta o curso da água e só para ele. 
(auto) executoriedade: atributo mais raro, atributo de alguns atos, permite a administração sem recorrer ao judiciário realizar a execução direta de seus atos.
Execução direta e colocar em pratica o conteúdo da ordem ex: guinchamento de carro parado em lugar proibido 
Ex: apreensão de mercadoria 
Ex: fechamento de restaurante pela vigilância sanitária 
Requisitos de validade 
São 5 
Sujeito / competência
Objeto
Forma
Motivo
Finalidade 
Extinção do ato 
Formas de retirada e aquilo que ocorre quando tem um ato X e depois a administração pratica ato Y e esse ato e praticado com único objetivo de extinguir ato X. 
As duas figuras de retirada do ato são:
Anulação – e também um ato administrativo, chamado de retirada 
Revogação – ato contrario ao interesse pública e uma forma de retirada do ato . 
	
	Anulação 
	Revogação 
	Motivo 
	Ilegalidade 
	Interesse publico conveniência e oportunidade 
	Competência 
	Adiministracao judiciário 
	So administração 
	Efeito 
	Anulacao retroage “ex tunc”
	Efeito não retroage “ex nunc” 
Licitação 
E procedimento para escolha de fornecedores para o estado.
Finalidades da licitação objetivas
Busca da melhor proposta, ou competitividade. 
Garantir a isonomia, dar iguais condições a todos que queiram contratar com estado. 
Promover o desenvolvimento nacional sustentável e conciliar o desenvolvimento do País com meio ambiente, buscar empresa com pratica de proteção ambiental . 
Objeto da licitação 
E o estudo de tudo que precisa ser licitado 
Compras 
Serviços (inclusive de publicidade)
Alienações 
Locações (quando estado vai firmar contrato de locação, não interessa se o estado vai ocupar a posição de locador ou locatário).
Concessões 
Permissões 
Questão : quem esta obrigado a realizar licitação ? 
Órgãos públicos da administração direta 
Entidades da administração indireta 
Fundos especiais ex: FGTS
Entidades paraestatais ( SESI , SENAI , SESC) integram o sistema S ou serviços sociais , elas não pertencem ao estado , porque elas pertencem aos sindicatos , licitam porque seus recursos provem de tributos . São os tributos: contribuições sócias 
As organizações sociais e Oscips (pertencem ao terceiro setor) conhecidas como ONGS tendo que licitar quando aplicam recursos repassados pelo estado 
Pregão
Lei 10520/02 tem uma lei própria 
Podendo ser utilizado por todas as entidades federativas.
No caso da União existe um decreto presidencial determinando o uso obrigatório do pregão nas licitações Federais, preferencialmente na modalidade eletrônica.
Quando se usa pregão:
Bens de serviços comuns, comuns não quer dizer simples são bens e serviços padronizados no mercado , como pregão e só julgado pelo preço todo mundo tem que estar mostrando o mesmo objeto. 
AULA ONLINE
Professora: Flávia
Bens públicos 
Conceito: art. 98 CC são públicos os bens do domínio nacional pertencentes as pessoas jurídicas de direito publico interno , todos os outros são particulares seja qual for a pessoa a que pertencerem .
Bem publico e aquele que pertence a pessoa jurídica de direito público, mas também pode ser aquele bem que esta afetado a prestação de um serviço público .
Afetação tem sinônimo de destinação, destinado a prestação de serviço público. Ex: um computador do INSS, e bem público pertence a pessoa jurídica de direito publico , vaso de planta também e , a concessionaria nova Dutra, e uma pessoa jurídica de direito privado que explora a empresa pública, um vaso que esta na porta da Dutra não.
Questão: Uma maquina da Dutra é bem publico? Primeiro posicionamento não e bem péblico, segundo posicionamento não pertence ao bem publico mais esta afetado a prestação do bem público e pessoa jurídica de direito privado mais esta afetado. 
Pessoas de direito publico: União Estado, autarquias, empresas reguladoras . 
Bem.
OBS: a OAB o primeiro posicionamento que é utilizado bem publico é o que pertence a pessoa de direito público.
Classificação de bens públicos:
Temos bens que pertencem a união art. 20 CF , 
Classificação quanto a destinação 
Uso comum do povo – CC ele tenta definir mais não consegue art. 99 do CC, e aquele de uso indiscriminado por qualquer um do povo. Todo mundo pode usar. Ex: rios, mares, estradas. Questão: o fato do bem de uso do povo impede o poder publico colocar restrição nesse bem? Pode restringir o uso desde que seja para todos. 
Ex: praças resolvem fechar a noite. 
Questão: o fato de ser de uso comum do povo impede o poder público de cobrar? Pode ser gratuito e oneroso não impedeque o poder publico cobre pelo uso do bem . 
Uso especial – são aqueles que vão servir como estabelecimento, para os entes públicos, afetados a prestação de serviço publico e bem de uso especial. CC II- tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federa, estadual territoriais ou Municipal , inclusive as de suas autarquias.
Bens dominicais – são os bens desafetados. Ex: município tem um terreno sem uso , e do município mais desafetado não tem destinação nenhuma III- os dominicais que constitui o patrimônio das pessoas jurídicas de direito publico como objeto de direito pessoal , ou real .
Porque temos que saber se o bem e publico ou não? Porque os bens públicos têm um regime jurídico diferente do privado. Ex: regime jurídico do direito privado normas e princípios que regem o direito privado. Se for bem publico ele tem regime diferente sento ele caracterizado por:
Imprescritibilidade 
Impenhorabilidade 
Inalienabilidade 
Imprescritível - Não e possível um bem publico ser usucapião. OBS o poder publico não perde por usucapião, mas o entes públicos podem adquirir por usucapião, nem os dominicais podem ser usucapido. Súmula 340 STF dês da vigência do código civil os bens dominicais como os demais bens publico s não podem ser adquiridos por usucapião
Impenhorabilidade – art. 100 CF, regime de precatórios os bens públicos são impenhoráveis por tanto a fazenda garante seus débitos através do precatório art. 100 CF os pagamento devidos pelas fazendas publicas federal, estaduais, distrital e municipais em virtude de sentença judiciaria far-se-á o exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e a conta dos créditos respectivos provida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais . Sumula 17 durante o período previsto no parágrafo do artigo 100 da constituição não incidem juros de mora.
Penhor não pode ser objeto de penhor hipoteca e anticrese
Inalienabilidade - ela e relativa e necessário desafeta o bem , o bem que será desafetado art. 17 lei de licitações 8666/93 alienação de bens da administração publica subordina a existência de interesse publico devidamente justificado será precedida de avalição e obedecera seguintes formas : 
I quando imóveis.
Interesse publica devidamente comprovado 
Avalição prévia 
Administração previa ou autorização fundada
Licitação na modalidade concorrência 
II quando bens moveis:
Interesse publico
Devidamente justificado 
Avaliação previa 
Licitação 
Responsabilidade Civil Extra Contratual do Estado 
Conceito: obrigação que o estado tem de indenizar o danos patrimoniais ou morais causados aos particulares por ato unilaterais lícitos ou ilícitos, comissivos ou omissivos de seus agentes no exercício de suas atribuições. 
Estes danos que serão indenizados podendo ser patrimonial ou moral, o dano moral pode ser indenizado que foi causado esses danos por ato lícitos ou ilícito não é só ato ilícito que do ensejo a indenização. Ex: estado construindo um encanamento e acaba estragando a casa de alguém. 
O estado indeniza quando faz e ou deixa de fazer trás prejuízo também, ações ou omissões atuando o estado através de seus agentes que tem que estar no exercício de suas atribuições.
Questão: policial estava no dia de folga lavando seu carro na frente de casa sem camisa (não estava a serviço nem com a farda) passou um cara mexeu com ele eles brigaram o policial pega arma do seu avo sai atira e mata o cara a família pode processar o estado ? Não porque ele agiu como uma pessoa comum não podendo ele ser responsabilizado. Não estando ele no exercício de suas atribuições. 
Como processar o estado no Brasil? Qual a teoria adotada para processar o estado duas correntes:
Teoria objetiva: e aquela em que não preciso comprovar a culpa o dolo, e necessário comprovar a ação o dano e o nexo.
Objetiva subjetiva : se for causada por uma ação se fosse omissão ou culpa administração deixou de fazer o que deveria ser feito seria subjetiva 
O estado esta sendo processado. 
Questão tem como estado se defender? depende das teorias do risco:
Risco administrativo- quer dizer que nesse País são admitidas excludentes de responsabilidade ou seja e possível ao estado se eximir de sua reponsabilidade. Sendo essas excludentes: culpa exclusiva da vitima, caso fortuito força maior, culpa de terceiros. Ex: fulano resolveu se matar e vai para uma estação de metro, que esta vazia bem sinalizada tudo normal, e ele se joga na frente do trem e morre e a família quer processar o Estado. O País que adota esse risco diz que culpa exclusiva da vitima. 
Questão: quando a culpa e concorrente o estado faz e a vitima também ? Ex surfista de trem. O Estado indeniza mais existe uma redução do valor. 
Risco integral – quer dizer que não são admitidas excludentes de responsabilidades, e como se o estado se tornasse um garantidor universal, ou seja, ele garante tudo. 
Ex: um particular vem em uma rua na contra mão em alta velocidade bate no carro do município ele ainda poderá processar o município. 
OBS: o Brasil adota a teoria do risco administrativo, no entanto, alguns autores defendem quando tiver atividade nuclear, danos ao meio ambiente o risco seria integral. 
Questão: vitima de bala perdida , qual das modalidades ela poderia escolher ? Responsabilidade objetivamente na modalidade do risco integral.
Responsabilidade através do agente: o estado pode se voltar contra seu agente, mas nesse caso a responsabilidade do agente e do tipo subjetiva, ou seja, o estado vai ter que comprovar que aquele agente agiu com culpa ou dolo.
Vai mover uma ação regressiva contra seu agente, foi negligente ou com dolo mesmo. Ex: mulher dona da casa processa o estado na modalidade objetiva o estado processa seu agente na modalidade subjetiva, tem que comprovar a culpa ou dolo desse agente . 
Questão: o Estado processa o agente , quando ele move ação de regresso ele e obrigado a denunciar a lide seu agente quando processado pela mulher ? Não e obrigatória, não e obrigado a denunciar a lide seu agente.
Art. 37 §6˚CF as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Responsabilidades das pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviços públicos .
Concessionarias: Dutra
Empresas públicas: sociedade de economia mista. 
Questão : estas concessionarias e empresas publicas de direito privado prestadores de serviço publico como respondem ? Respondem como empresa publica, mas durante um tempo tivemos um posicionamento diferente do STF, em 2005 o STF proferiu como decisão disse que as pessoas jurídicas de direito privado respondem de forma objetiva quando quem sofreu o prejuízo for usuário do serviço, e se não fosse usuário responderia subjetivamente. Ex: ônibus concessionaria de serviço publico que um carro bateu atrás. Ex: um ônibus atropela um monte de pessoa no ponto de ônibus ,e quem não for usuário . 
Devido a isso o STF voltou atrás no seu posicionamento dizendo que todos respondem de forma objetiva tantos usuários quando não usuários.
Questão : pode responsabilizar o estado por atos legislativos ? Tem uma lei e acho que essa lei me trouxe prejuízos pode responsabilizar o estado ? Em regra não, porque tem que ser um dano individualizado quando fala de uma lei e para todo mundo então em razão disso não caberia responsabilizar a lei que me trouxe prejuízo. Exceção: 
Quando lei declarada inconstitucional pelo STF
Lei de efeito concreto 
Questão: pode processar estado por ato jurisdicional que me tragam prejuízo , juiz tomou uma decisão e o ato trouxe prejuízo e possível fazer isso ? Em regra não, exceção art. 5˚, LXXV CF: o estado indenizará o condenado por erro judiciário,assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;
Intervenção do estado na propriedade 
Conceito: toda ação do estado que compulsoriamente restringe , ou retira direitos de propriedade .
Fundamentos razoes que levam o estado a intervir na sociedade :
Supremacia do interesse público sobre o particular
Pratica de uma ilegalidade. Ex: o particular fez alguma coisa errada e o estado vem intervir na sociedade , caso para fins de reforma agraria . 
Modalidades de intervenção do estado na propriedade:
Requisição administrativa 
Servidão administrativa 
Ocupação temporária 
Limitação administrativa 
Tombamento 
Desapropriação 
As cinco primeiras modalidades de intervenção restritiva elas não retiram a propriedade só restringem o uso, porque o dono do bem não perde o bem ele continua com o bem.
A desapropriação e conhecida como uma modalidade supressiva porque ela retira a propriedade do bem.
Diferença da desapropriação para o confisco a indenização na desapropriação e indenizável, no confisco não ha indenização.
 
Confisco art. 243 CF. As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de planta psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos , para cultivo de produtos alimentícios e medicamentos, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções prevista em lei . 
Paragrafo único todo e qualquer vêm de calor econômico apreendido em decorrência do trafico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e revertera em veneficio de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciadose no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização , controle , prevenção e repressão do crime de trafico dessas substancias 
	Requisição administrativa
	Servidão administrativa
	Ocupação temporária
	Limitação administrativa 
	Art. 5, XXV , moveis, imóveis serviços 
	So recai sobre bens imóveis decreto lei 3365/41 art.40
	Recai sobre bens imóveis 
	Recai sobre moveis , imóveis , atividades 
	Perigo público eminente 
	Existe interesse publico na execução de uma obra publica ou prestação de serviço público 
	Necessidade de realização de uma obra ou serviço público 
	Proteção a um interesse publico abstrato proteje algo que pode dar problema .ex: pessoa quando for construir precisa respeitar um recuo de 5 metros , prédios envolta do aeroporto 
	Indenização , pode existir mais precisa comprovar o dano e posterior 
	Indenização so ocorre no caso de comprovação de prejuízo , sendo previa e condicionada ao prejuízo 
	Em regra a indenização , depende da existência de prejuízo e sera posterior no entanto ela esta prevista no 36 do decreto lei 3365/41
	Em regra não cabe indenização 
	Caráter temporário passou situação de perigo devolve o bem 
	Tem caráter definitivo . ex: placa , fio 
	Natureza temporária .ex: acabou a obra desocupa 
	Natureza definitiva. Ex: não e todo dia que vou instituir uma limitação administrativa
	Determinado 
	determinado
	determinado
	Indeterminado 
	Ato administrativo
	Acordo ou sentença 
	
	
	
	Registro imóveis 
	
	
Tombamento 
Ele existe para proteger, de conservação, por ter um valor histórico paisagístico , valor arqueológico , cientifico ou cultural . 
O tombamento recai sobre o bens moveis e imóveis 
O tombamento não retira a propriedade e uma modalidade restritiva , o dono do bem tombado continua dono do bem tombado uma modalidade restritiva .
Em regra ele não da direito a indenização .
Ex: tombamento do cemitério da consolacao, casas antigas na avenida paulista .
Ele pode ser total ou parcial , tombou tudo ou parcialmente só um pedaço só o telhado só uma parte da casa .
Efeitos do tombamento:
Apos o registro o proprietário não pode mais destruir mutilar ou demolir o bem tombado 
O proprietário só poderá, pintar restaurar, reparar o bem, com autorização do bem publico 
Proprietário conservar
Poder publico pode tomar iniciativa de fazer obras de conservação sem autorização do proprietário 
No caso de alienação do bem o poder público tem direito de preferência 
O tombamento não impede o penhor a anticrese e a hipoteca 
Desapropriação 
Perda da propriedade com o pagamento de indenização, se não tiver indenização e o confisco .
Modalidades de desapropriação:
Utilidade pública: decreto lei 3365/42, todos os entes da federação podem desapropriar. Concessionaria de serviço publico ou ente delegado pelo poder publico podem realizar desapropriação desde que autorizado pelo contrato art. 3 decreto lei 3365/41. Todos os bens passiveis de desapropriação, indenização previa e em dinheiro. E desapropriação par realizar uma melhoria 
Necessidade pública: decreto lei 3365/41, todos os entes da federação poderão desapropriar. Concessionaria de serviço publico ou ente delegado pelo poder publico podem realizar desapropriação desde que autorizado pelo contrato art. 3 decreto lei 3365/41. Todo o bem passive de desapropriação, indenização previa e em dinheiro. Situação de maior urgência 
Interesse social: por interesse social para redução das desigualdades sociais lei 4132/62 . ex: poder publico desapropria uma área grande e constroem casas para pessoas comprarem . 
Descumprimento da função social da propriedade as propriedades imóveis tem uma função social a cumprir sendo elas:
Urbana – imóvel urbano, para não ser desapropriado tem que respeitar o plano diretor . 182,§ 1˚,2˚,4˚ ,III CF , quem pode fazer e o Município e DF , com indenização de títulos da divida publica resgatados em ate 10 anos 
Rural – imóvel rural , art. 186 CF, quem pode fazer essa desapropriação e a união , indo para reforma agraria sendo a indenização títulos da vida agraria , resgatáveis em ate 20 anos 
Institutos correlatos 
Confisco 
Desapropriação por zona: que e a desapropriação de área maior que a necessária maior que a obra ou serviço. Com objetivo:
Desapropriação porque futuramente vai utilizar
Desapropria com objetivo de revenda dessa área excedente porque ela sofreu uma supervalorização 
Direito de extensão: e o direito do expropriado quem perdeu a propriedade de exigir que se inclua na desapropriação área restante do bem que se tornou inútil ou de difícil utilização sem valor econômico. Ex: tenho terreno poder publico desapropria e deixa um metro quadrado no meio . inútil sem valor econômico , fala para o poder público desapropriar tudo.
Tredestinação ocorre quando: quando puder público da destinação diferente da prevista sendo ela de 2 tipos :
Lícita – disse que ia desapropriar para construir um hospital e construí uma escola. O proprietário não tem o que fazer. 
Ilícita – destinação não pública desapropriou para construir uma escola e vendeu para um partido politico. O proprietário pode exercer o direito de retrocessão.
Retrocessão: e o direito de preferencia do ex-proprietário de reaver o bem não utilizado ou o bem que foi objeto de Tredestinação ilícita.
Desapropriação indireta: direta e quando o poder publico move contra particular, indireta e quando o particular move ação de desapropriação porque ele cometeu um esbulho ele foi no terreno ocupou terreno esta construindo o hospital e não indenizou. E como se ele dissesse assim você poder publico me tirou a terra para construir um hospital eu quero pelo menos a indenização. 
OAB Resolução de Questões – Direito Administrativo
OAB RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
Aula nº01
01. Uma concessionária de serviço público, em virtude de sua completa inadequação na prestação do serviço, não consegue executar o contrato.
Nesse caso, segundo a Lei n. 8.987/95, poderá ser declarada, a critério do poder concedente, a extinção do contrato por
A) caducidade. 
B) encampação. 
C) anulação.
D) revogação.
02. (OAB – FGV – 2011.3) A autorização de uso de bem público por particularcaracteriza-se como ato administrativo
(A) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particular no caso de revogação pela administração.
(B) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente particular.
(C) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a administração pública, de forma a atender interesse eminentemente público.
(D) discricionário e unilateral, empregado para atender a interesse predominantemente público, formalizado após a realização de licitação.
03. (OAB – FGV – 2011.2) No que tange à chamada ação de improbidade administrativa, assinale a definição correta segundo a doutrina do Direito Administrativo.
(A) Trata-se de ação de natureza civil e penal, uma vez que a Lei 8.429/92 prevê sanções de ambas as naturezas.
(B) Trata-se de ação meramente administrativa, uma vez que a Lei 8.429/92 prevê apenas sanções de caráter administrativo.
(C) Trata-se de ação civil, muito embora as sanções previstas pela Lei 8.429/92 ultrapassem o âmbito da simples ação de ressarcimento e importem em penalidades de natureza penal e administrativa.
(D) Não se trata de uma ação judicial e sim de uma ação administrativa, com a previsão legal (Lei 8.429/92) de sanções penais e administrativas.
04. (OAB – FGV – 2011.2) Tendo o agente público atuado nesta qualidade e dado causa a dano a terceiro, por dolo ou culpa, vindo a administração a ser condenada, terá esta o direito de regresso.
A respeito da ação regressiva, é correto afirmar que
(A) em regra deve ser exercida, sob pena de afronta ao princípio da indisponibilidade.
(B) o prazo prescricional tem início a contar do fato que gerou a ação indenizatória contra a Administração.
(C) a prescrição será decenal, com base na regra geral da legislação civil.
(D) o prazo prescricional será o mesmo constante da esfera penal para o tipo criminal correspondente.
OAB Resolução de Questões – Direito Administrativo
05. Em âmbito federal, o direito de a Administração Pública anular atos administrativos eivados de vício de ilegalidade, dos quais decorram efeitos favoráveis para destinatários de boa-fé
(A) não se submete a prazo prescricional. 
(B) não se submete a prazo decadencial.
(C) prescreve em 10 (dez) anos, contados da data em que praticado o ato. 
(D) decai em 5 (cinco) anos, contados da data em que praticado o ato.
06. É correto afirmar que a desconcentração administrativa ocorre quando um ente político
(A) cria, mediante lei, órgãos internos em sua própria estrutura para organizar a gestão administrativa. 
(B) cria, por lei específica, uma nova pessoa jurídica de direito público para auxiliar a administração pública direta.
(C) autoriza a criação, por lei e por prazo indeterminado, de uma nova pessoa jurídica de direito privado para auxiliar a administração pública.
(D) contrata, mediante concessão de serviço público, por prazo determinado, uma pessoa jurídica de direito público ou privado para desempenhar uma atividade típica da administração pública.
07. Acerca do tombamento, como uma das formas de o Estado intervir na propriedade privada, os proprietários passam a ter obrigações negativas que estão relacionadas nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) Os proprietários são obrigados a colocar os seus imóveis tombados à disposição da Administração Pública para que possam ser utilizados como repartições públicas, quando da necessidade imperiosa de utilização, a fim de suprir a prestação de serviços pelo Estado de forma eficiente.
(B) Os proprietários são obrigados a suportar a fiscalização dos órgãos administrativos competentes.
(C) Os proprietários não podem destruir, demolir ou mutilar o bem imóvel e somente poderão restaurá-lo, repará-lo ou pintá-lo após a obtenção de autorização especial do órgão administrativo competente.
(D) Os proprietários não podem alienar os bens, ressalvada a possibilidade de transferência para uma entidade pública.
08. O poder de polícia, conferindo a possibilidade de o Estado limitar o exercício da liberdade ou das faculdades de proprietário, em prol do interesse público
(A) gera a possibilidade de cobrança, como contrapartida, de preço público. 
(B) se instrumentaliza sempre por meio de alvará de autorização.
(C) afasta a razoabilidade, para atingir os seus objetivos maiores, em prol da predominância do interesse público.
(D) deve ser exercido nos limites da lei, gerando a possibilidade de cobrança de taxa.
09. A assertiva “que os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário” encontra respaldo, essencialmente:
(A) no princípio da eficiência. (B) no principio da moralidade.
(C) no princípio da impessoalidade.
(D) no princípio da unidade da Administração Pública. 
(E) no princípio da razoabilidade.
OAB Resolução de Questões – Direito Administrativo
10. Concurso público para provimento de cargos de médico de determinado Hospital realiza concurso de provas e títulos pelo regime da Lei 8112/1990. Entre os requisitos do edital, havia previsão de que todos os candidatos deveriam submeter-se a prova prática com conteúdo específico de medicina legal. Contudo, os integrantes da banca disponibilizaram a um dos candidatos a metodologia que deveria ser utilizada na prova prática, em flagrante prejuízo aos demais candidatos. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
A) A banca examinadora violou o princípio da vinculação ao edital, uma vez que deveria se ater exclusivamente aos dispositivos legais previstos no edital do concurso.
B) A banca examinadora detém do poder discricionário no caso em tela.
C) Se houvesse o consentimento dos candidatos, poderia o ato da banca examinadora ser convalidado. D) As regras do concurso público podem ser alteradas livremente pela banca examinadora.
E) O silêncio dos candidatos, caso tivessem conhecimento, poderia legitimar o ato da banca examinadora.
OAB RESOLUÇÃO DE QUESTÕES Disciplina: Direito Administrativo 
Aula nº02
01. (OAB – FGV – IX Exame) Acerca dos serviços considerados como serviços públicos uti singuli, assinale a afirmativa correta.
A) Serviços em que não é possível identificar os usuários e, da mesma forma, não é possível a identificação da parcela do serviço utilizada por cada beneficiário.
B) Serviços singulares	e	essenciais	prestados	pela	Administração Pública
Direta e indireta.
C) Serviços em que é possível a identificação do usuário e da parcela do serviço utilizada por cada beneficiário.
D) Serviços que somente são prestados pela Administração Pública direta do Estado.
02. (OAB – FGV – IX Exame) De acordo com o Art. 2º, inciso XIII, da Lei n. 9.784/98, a Administração deve buscar a interpretação da norma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada a aplicação retroativa da nova interpretação.
Assinale a alternativa que indica o princípio consagrado por esse dispositivo, em sua parte final.
A) Legalidade. 
B) Eficiência. 
C) Moralidade.
D) Segurança das relações jurídicas.
03. Nos termos do Estatuto das Licitações, assinale a alternativa que apresente um motivo para rescisão do contrato administrativo.
(A) A supressão, por parte da Administração, de serviços no percentual de 20% (vinte por cento) do valor atualizado do contrato.
(B) Qualquer paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento.
(C) A suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por 100 dias.
(D) O atraso superior a 30 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento.
(E) A não-liberação, por parte da Administração, de área para execução de obra, no prazo contratual.
04. No que se refere à intervenção do Poder Público na propriedade privada, é correto afirmar que:
(A) após a Constituição Federal de 1988, a “Constituição cidadã”, e a dimensãodada por ela ao princípio da função social da propriedade, não há necessidade de o poder Público notificar o proprietário do bem objeto de estudos para sua preservação por motivos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, pois tal ato é discricionário do Poder Público, e o interesse público prevalece sobre o particular.
(B) baseado em sua competência constitucional, um Município pode desapropriar, para fins de reforma agrária, área rural situada em seus limites territoriais que não esteja cumprindo sua função social.
(C) com base no princípio federativo e no princípio da preponderância dos interesses, é possível Município desapropriar e limitar administrativamente bem do Estado, se provado o interesse local.
(D) é vedado ao Poder Público Municipal realizar desapropriação de imóvel urbano que não esteja cumprindo sua função social, com pagamento mediante títulos da dívida pública, sob pena de violação do inciso XXIV do artigo 5º da Constituição Federal.
(E) a lei estabelece o procedimento para a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, prevendo a justa e prévia indenização em dinheiro ao proprietário do bem desapropriado.
OAB Resolução de Questões – Direito Administrativo
05. No que tange à licitação, assinale a alternativa correta.
(A) O Município do Rio de Janeiro é competente para legislar sobre normas específicas de licitação, podendo, de acordo com a sua discricionariedade, dispensar o procedimento licitatório, em casos específicos, desde que eles estejam expressamente previstos, taxativamente, na norma municipal.
(B) Na inexigibilidade de licitação, sequer é viável a realização do certame. Na dispensa da licitação, ela poderia ser realizada, mas a critério do administrador, pois não é exigida.
(C) Os limites e valor de cada modalidade de licitação, previstos no Estatuto dos Contratos e Licitações, podem ser adequados aos interesses do Município, que, com base em sua competência constitucional, pode normatizar em sentido diverso do estabelecido na lei nacional.
(D) A licitação é dispensada quando há a realização de contrato de programa entre consórcio público e entidade de administração direta ou indireta, visando à prestação de serviço público de forma associada, na forma prevista no instrumento do consórcio público ou em convênio de cooperação.
(E) Na modalidade concurso, os princípios da impessoalidade e do julgamento objetivo ficam mitigados, pois prevalece a análise subjetiva dos trabalhos intelectuais apresentados. Por tal motivo, essa modalidade de licitação foi declarada inconstitucional pela Corte Maior.
06. O atributo pelo qual atos administrativos se impõem a terceiros, ainda que de forma contrária a sua concordância, é denominado:
(A) competência. 
(B) veracidade. 
(C) vinculação.
(D) imperatividade.
(E) autoexecutoriedade.
07. Sílvio, servidor público, durante uma diligência com carro oficial do Estado X para o qual trabalha, se envolve em acidente de trânsito, por sua culpa, atingindo o carro de João. Considerando a situação acima e a evolução do entendimento sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
A) João deverá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por demandar Sílvio, terá que comprovar a sua culpa, ao passo que o Estado responde independentemente dela.
B) João poderá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por demandar Sílvio, presumir-se-á sua culpa, ao passo que o Estado responde independentemente dela.
C) João poderá demandar apenas o Estado X, já que Sílvio estava em serviço quando da colisão e, por isso, a responsabilidade objetiva é do Estado, que terá direito de regresso contra Sílvio, em caso de culpa. 
D) João terá que demandar Sílvio e o Estado X, já que este último só responde caso comprovada a culpa de Sílvio, que, no entanto, será presumida por ser ele servidor do Estado (responsabilidade objetiva).
08. (OAB – FGV – 2011.2) A revogação representa uma das formas de extinção de um ato administrativo. Quanto a esse instituto, é correto afirmar que
(A) pode se dar tanto em relação a atos viciados de ilegalidade ou não, desde que praticados dentro de uma competência discricionária.
(B) produz efeitos retroativos, retirando o ato do mundo, de forma a nunca ter existido.
(C) apenas pode se dar em relação aos atos válidos, praticados dentro de uma competência discricionária, produzindo efeitos ex nunc.
(D) pode se dar em relação aos atos vinculados ou discricionários, produzindo ora efeito ex tunc, ora efeito ex nunc.
OAB Resolução de Questões – Direito Administrativo
09. (OAB – FGV – 2011.3)Durante competição esportiva (campeonato estadual de futebol), o clube “A” foi punido com a perda de um ponto em virtude de episódios de preconceito por parte de sua torcida. Com essa decisão de primeira instância da justiça desportiva, o clube “B” foi declarado campeão naquele ano. O clube “A” apresentou recurso contra a decisão de primeira instância. Antes mesmo do julgamento desse recurso, distribuiu ação ordinária perante a Justiça Estadual com o objetivo de reaver o ponto que lhe fora retirado pela Justiça arbitral. Diante de tal situação, é correto afirmar que
(A) como o direito brasileiro adotou o sistema de jurisdição una, tendo o Poder Judiciário o monopólio da apreciação, com força de coisa julgada, de lesão ou ameaça a direito, é cabível a apreciação judicial dessa matéria a qualquer tempo.
(B) as decisões da Justiça Desportiva são inquestionáveis na via judicial, uma vez que vige, no direito brasileiro, sistema pelo qual o Poder Judiciário somente pode decidir matérias para as quais não exista tribunal administrativo específico.
(C) como regra, o ordenamento vigente adota o Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição (art. 5º, XXXV, da CRFB); todavia, as decisões da Justiça Desportiva consubstanciam exceção a essa regra, já que são insindicáveis na via judicial.
(D) o Poder Judiciário pode rever decisões proferidas pela Justiça Desportiva; ainda assim, Exige-se, anteriormente ao ajuizamento da ação cabível, o esgotamento da instância administrativa, por se tratar de exceção prevista na Constituição.
10. O Município do Rio de Janeiro exigiu a demolição de prédio particular ameaçado de ruir. Tal ato:
(A) encontra fundamento no poder de polícia dos Entes Federados. (B) encontra fundamento no poder discricionário dos Entes Federados. (C) é abusivo por violar o direito de propriedade.
(D) é emulativo, por atentar ao domínio privado.
(E) configura auto-executoriedade indireta defesa em lei.
Gabarito AULA 01
01. A 02. B 03. C 04. A 05. D 06. A 07. A 08. D 09. C 10. A
Gabarito AULA 02
01. C 02. D 03. E 04. E 05. B 06. D 07. C 08. C 09. D 10. A
� Trazer de volta para si aquilo que delegou a outrém.
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