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N-15 REV. C OUT / 2002 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 5 páginas e Índice de Revisões ARMAZENAGEM, MISTURA E APLICAÇÃO DE TINTAS DE ALUMÍNIO, FENÓLICA E ALQUÍDICA Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 14 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Pintura e Revestimentos Anticorrosivos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-15 REV. C OUT / 2002 2 PREFÁCIO Esta Norma PETROBRAS N-15 REV. C OUT/2002 é a Revalidação da norma PETROBRAS N-15 REV. B NOV/97, não tendo sido alterado o seu conteúdo. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa o procedimento para armazenagem, mistura e aplicação das tintas de alumínio, cujos veículo e pigmento são fornecidos separadamente. 1.2 Esta Norma se aplica a trabalhos de armazenagem, mistura e aplicação de tintas de alumínio, fenólica e alquídica a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 2 DOCUMENTO COMPLEMENTAR O documento relacionado a seguir é citado no texto e contém prescrições válidas para a presente Norma. PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tinta. 3 DEFINIÇÕES Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 e 3.2. 3.1 Tinta de Alumínio Fenólica Tinta obtida pela mistura de verniz fenólico, com a quantidade exata de pigmento de alumínio em pasta, conforme instruções do fabricante. 3.2 Tinta Alumínio Alquídica Tinta obtida pela mistura de verniz alquídico, com a quantidade exata de pigmento de alumínio em pasta conforme as instruções do fabricante. 4 ARMAZENAMENTO 4.1 Deve ser evitada a armazenagem de pigmento de alumínio em pasta em locais sujeitos a temperatura elevada, dado que o calor (especialmente na presença de umidade), acelera a tendência do material a perder as suas propriedades de folheamento (“leafing”), e pode causar a separação do pigmento se o material for submetido à agitação. O fabricante deve especificar a temperatura máxima de armazenagem. N-15 REV. C OUT / 2002 3 4.2 No caso de incêndio no local da armazenagem do pigmento de alumínio, não se deve usar água ou líquido de qualquer espécie, a fim de evitar a formação de hidrogênio. Não se deve usar aparelhagem contra incêndio que venha a provocar a formação de poeira de alumínio, que pode ser explosiva. Deve ser usada areia limpa, cobrindo totalmente a parte em combustão. 5 MISTURA DA TINTA 5.1 A mistura dos componentes, quer se trate de base fenólica ou alquídica, deve obedecer à proporção de 1 kg da pasta de alumínio para 4,16 L do verniz. 5.2 As alternativas oferecidas pela TABELA 1 desta Norma, têm por base as capacidades dos recipientes de embalagem do verniz que podem ser encontrados no mercado. TABELA 1 - QUANTIDADES A MISTURAR Verniz (L) Pasta de Alumínio (kg) Tinta de Alumínio Misturada (L) 0,9 0,220 1,050 1,0 0,240 1,160 3,6 0,870 4,200 5,0 1,200 5,800 10,0 2,400 11,600 18,0 4,320 20,900 20,0 4,800 23,200 5.3 A quantidade da pasta a ser adicionada ao verniz deve ser pesada. 5.4 A mistura dos componentes deve ser efetuada no local da pintura ou suas proximidades, imediatamente antes da aplicação. 5.5 O equipamento necessário consiste de uma balança, 2 recipientes de tamanho adequado, 1 mexedor e 1 peneira. 5.6 Após avaliar o número de litros de tinta necessários para a pintura a ser executada no dia, recorre-se à TABELA 1 desta Norma e divide-se o volume avaliado pelo valor constante da terceira coluna (tinta da alumínio misturada) que corresponda à capacidade de embalagem do verniz disponível. A seguir, pega-se a correspondente quantidade de pasta necessária para a obtenção da tinta. Coloca-se em um recipiente adequado a quantidade pesada da pasta de alumínio e em outro o volume correspondente de verniz. Adiciona-se inicialmente 10 % do verniz à pasta de alumínio, e depois mais 10 %, mexendo continuamente no intervalo das adições. Em seguida adicionar o restante do verniz à razão de 20 % a cada adição, mexendo sempre. Quando todo o verniz estiver incorporado na mistura, despeja-se a tinta várias vezes de um recipiente para o outro, para homogeneizar e, finalmente, passa-se pela peneira. N-15 REV. C OUT / 2002 4 Notas: 1) Deve-se mexer a tinta de vez em quando durante o uso, porém deve-se evitar o excesso de agitação, que tende a destruir as qualidades de folheamento do pigmento, produzindo um acabamento acinzentado. 2) No caso de aplicação por meio de pulverização, a tinta no tanque do pulverizador não deve ser agitada com ar, a fim de evitar o espessamento do veículo e a conseqüente redução do folheamento do pigmento. 5.7 Não se deve misturar quantidade de tinta maior do queaquela que for calculada para aplicação do mesmo dia. Nota: Tinta do dia anterior pode eventualmente ser adicionada à tinta recém-manipulada, desde que a proporção não exceda 10 % da tinta nova. [Prática Recomendada] 5.8 Para aplicação a trincha, normalmente não é necessário diluir a tinta. No caso de ser necessária a diluição, devem ser obedecidos os itens dispostos na norma PETROBRAS N-13. O diluidor a ser empregado depende do tipo de veículo usado. A quantidade máxima de diluidor admitida é de 125 mL por litro de tinta de alumínio. 6 APLICAÇÃO DA TINTA 6.1 Generalidade A superfície a ser pintada deve estar limpa, seca e a uma temperatura superior a 2 °C. A temperatura do ar deve ser maior que 5 °C. Não aplicar a tinta em exposição atmosférica quando o dia for chuvoso ou se houver expectativa de geadas antes da secagem completa da tinta. Aplicar a tinta de modo a produzir uma película seca de espessura mínima de 0,025 mm ou seja de modo a cobrir áreas de 11 m2 a 13 m2 por litro da tinta não diluída. Deixar secar a tinta durante 24 horas, no mínimo, com tempo bom, antes de repintar. 6.2 Aplicação a Pincel Aplicar a tinta usando um pincel ou trincha de cerdas longas, exercendo pouca pressão. As pinceladas devem ser dadas no sentido da parte não pintada e sempre na mesma direção. A tinta de alumínio espalha-se rapidamente e por igual. A passada final deve ser completada com rapidez, para que os flocos de alumínio tomem a posição horizontal antes que a película se assente. Não se deve repassar, a fim de não prejudicar o folheamento e, conseqüentemente, a aparência do acabamento. Sempre que possível, pintar com pinceladas verticais. 6.3 Aplicação a Pistola A tinta de alumínio é facilmente pulverizável. Pode-se empregar o procedimento comum, com as seguintes modificações para melhores resultados. Usar pressões baixas, com grande volume de ar. A pressão de saída muito alta resulta normalmente em perdas excessivas. Pulverizar de preferência em largura de 30 cm. A tinta no tanque não deve ser agitada com jato de ar, pois o resultado seria o engrossamento do veículo e conseqüente redução do folheamento do pigmento. Agitar manualmente o material, sem excesso. Se a aparência da pintura seca for esbranquiçada ou poeirenta, isto indica que é demasiado fina, se for enrugada, trata-se de película demasiado espessa. N-15 REV. C OUT / 2002 5 6.4 Pintura a Rolo Pode ser feita da maneira convencional, sendo a aplicação mais rápida do que a aplicação com pincel e eliminando quase por completo as “junções”. _____________ N-15 REV. C OUT / 2002 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A e B Não existe índice de revisões. REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração Revalidação _____________
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