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N-2217 REV. A AGO / 98 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 6 páginas TINTA DE ADERÊNCIA DE CROMATO BÁSICO DE ZINCO E POLIVINILBUTIRAL Método Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 14 Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Pintura e Revestimentos Anticorrosivos Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-2217 REV. A AGO / 98 2 PÁGINA EM BRANCO N-2217 REV. A AGO / 98 3 PREFÁCIO Esta Norma PETROBRAS N-2217 REV. A AGO/98 é a Revalidação da Norma PETROBRAS N-2217 REV. Ø AGO/86, não tendo sido alterado o seu conteúdo. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa os métodos analíticos de laboratório utilizados na inspeção de tinta de aderência de cromato básico de zinco e polivinilbutiral, englobando a análise do pigmento, a determinação do teor de ácido fosfórico, a compatibilidade, avaliação da mistura e aplicação e presença de butanol. 1.2 As prescrições desta Norma se aplicam aos métodos analíticos de laboratório utilizados a partir da data de sua edição . 1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Mandatórios. 2 EXECUÇÃO 2.1 Análise do Pigmento 2.1.1 Separação Preliminar Pesar uma amostra de 2,000 g do pigmento centrifugado e transferir para um copo de 250 ml. Umedecer o pigmento com acetona e adicionar 25 ml de ácido sulfúrico a 1:4. Deixar em banho de vapor durante 1 hora, agitando ocasionalmente. Filtrar, lavar com ácido sulfúrico 1:4 isento de cromo e transferir o filtrado para um balão volumétrico de 250 ml. Diluir o filtrado até perfazer 250 ml e reservar para as determinações do zinco e do cromo. 2.1.2 Óxido de Zinco 2.1.2.1 Remover uma porção de 50,0 ml do balão volumétrico e transferir para um copo de 400 ml. Diluir a 150 ml com água destilada e adicionar 25 ml de uma solução de ácido tartárico a 25%. Neutralizar ao papel de tornassol, com hidróxido de amônio, e adicionar 25 ml de uma mistura preparada como descrito a seguir: 2.1.2.2 Adicionar 60 ml de hidróxido de amônio a 400 ml de ácido fórmico; dissolver 500 g de sulfato de amônio em aproximadamente 1 litro de água destilada; misturar as duas soluções e adicionar água destilada suficiente para perfazer 2 litros. N-2217 REV. A AGO / 98 4 2.1.2.3 Tomar o cuidado de ajustar a acidez ao pH apropriado para a precipitação quantitativa do zinco como sulfato. Passar um fluxo rápido de sulfeto de hidrogênio através da solução durante 30 minutos. Separar, por meio de filtragem, o sulfeto de zinco e lavá-lo com água destilada saturada com sulfeto de hidrogênio. Colocar o precipitado e o papel de filtro em um cadinho de porcelana tarado, secar o papel e depois carbonizar a baixa temperatura até o papel ser consumido. Incrementar o calor até 1000ºC e queimar durante 10 minutos. Deixar secar em dessecador e pesar como óxido de zinco. 2.1.3 Trióxido de Cromo Remover uma porção de 50,0 ml do balão volumétrico e transferir para um copo de 600 ml. Diluir a 300 ml com água destilada, adicionar 15 ml de ácido sulfúrico concentrado e 3 ml de ácido nítrico concentrado. Levar à ebulição; em seguida, adicionar 1 ml de uma solução de nitrato de prata a 2,5 % bem como 1 ml de permanganato de potássio 0,1 N. Adicionar lentamente 10 ml de persulfato de amônio a 20% recentemente preparado. A cor rosa do permanganato deve persistir depois de 10 minutos de ebulição, adicionando mais sulfato de amônio, se necessário, e mantendo a ebulição durante 10 minutos depois da última adição de persulfato de amônio. Em seguida, adicionar 5 ml de ácido clorídrico a 1:3 e manter a ebulição durante 10 minutos após o desaparecimento da cor do permanganato. Resfriar a 20ºC e adicionar solução normalizada de sulfato ferroso amoniacal (aproximadamente 0,1 N), até que seja adicionado um excesso de 5 ml, aproximadamente. Titular com solução de permanganato de potássio aproximadamente 0,1 N (que tenha sido normalizada com oxalato de sódio) até que um excesso de 5 ml tenha sido adicionado. Ajustar ao ponto final correto mediante a cuidadosa adição da solução de sulfato ferroso amoniacal normalizado. Multiplicar o volume da solução de permanganato de potássio usada pelo titulo do sulfato ferroso amoniacal equivalente a 1 ml da solução normalizada de permanganato. Subtrair o produto do total de sulfato ferroso usado e calcular o total do cromo CrO3 para determinar o equivalente do sulfato ferroso amoniacal. Tomar quantidade do sulfato ferroso amoniacal igual à que foi utilizada no ensaio, diluir em uma solução do mesmo volume e acidez, titular, como acima indicado, com a solução de permanganato e calcular pelos dados obtidos. 2.2 Determinação do Teor de Ácido Fosfórico 2.2.1 Reagentes 2.2.1.1 Hidróxido de Sódio Padrão Aproximado 2,0 N - Dissolver aproximadamente 80 g de hidróxido de sódio p.a. em um litro de água destiladaisenta de dióxido de carbono. Padronizar com ftalato de potássio, certificado pelo National Bureau of Standards, de acordo com as instruções fornecidas no Certificado de Análise. 2.2.1.2 Indicador de Fenolftaleína - Dissolver 1 g de fenolftaleína em pó em 50 ml de álcool etílico puro a 95% e diluir a solução resultante em 50 ml de água destilada. N-2217 REV. A AGO / 98 5 2.2.1.3 Procedimento - Transferir aproximadamente 15 g do componente do ácido (B) para um frasco de Erlenmeyer limpo, coberto e previamente tarado e pesar com precisão. Pipetar 5 ml da amostra em um frasco de Erlenmeyer de 500 ml e deixar drenar completamente a pipeta, durante 30 minutos. Adicionar 50 ml de água destilada. Adicionar 5 gotas de fenolftaleína e 10 gotas de púrpura de metila. Agitar cuidadosamente a solução púrpura. Titular essa solução com o hidróxido de sódio padrão até começar a aparecer uma coloração verde (ponto final do indicador púrpura de metila). Uma coloração cinza intermediária precede o aparecimento do verde e serve para alertar quanto à proximidade do ponto final. Anotar a leitura da bureta. Titular a solução verde com o hidróxido de sódio normal até o aparecimento de uma cor púrpura (ponto final da fenolftaleína). Anotar a leitura da bureta. Calcular a percentagem de H3PO4 pela fórmula: % ( ) ,9 ( ) H PO emmassa N A B G3 4 4 = + Onde: G = massa da amostra do componente ácido; N = normalidade do hidróxido de sódio; A = mililitros de hidróxido de sódio para atingir o ponto final do indicador púrpura de metila; B = mililitros de hidróxido de sódio para passar do ponto final do indicador púrpura de metila ao ponto final do indicador de fenolftaleína. Nessa determinação de resultado, normalmente o valor de B em ml deve ser maior ou menor que o valor de A até o limite de 0,5 ml. Se A não for igual a B + 0,5 (ml), estará indicada a presença de componentes ácidos outros que o ácido fosfórico. Nestes casos, o componente ácido deve ser analisado para determinação do ácido fosfórico por qualquer processo gravimétrico normal adequado. 2.3 Determinação de Compatibilidade A compatibilidade com diluente deve ser determinada em conformidade com o método 4203 do Fed. Test Method Std. n° 141. Usar 50 ml da tinta de aderência misturada e 50 ml de álcool etílico (AEHC) que esteja em conformidade com a Resolução 13/81 do CNP. O álcool etílico deve ser adicionado lentamente ao material sob agitação rápida. Devem ser feitas observações imediatamente após a mistura e também 30 minutos depois. 2.4 Ensaio de Mistura e Aplicação Adicionar lentamente 1 parte em volume do componente de ácido (B) a 4 partes em volume do componente de resina (A), agitando rapidamente durante a adição. Deixar descansar durante 24 horas em um recipiente fechado, feito de folha de flandres ou de aço. N-2217 REV. A AGO / 98 6 2.5 Presença de Butanol A presença de butanol deve ser comprovada mediante a destilação do componente de resina, na fração recolhida entre 117ºC e 119ºC. Este material deve apresentar índice de refração compreendido entre 1,395 e 1,398 a 25ºC. ___________
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